sábado, 17 de julho de 2021

.: Entrevista: Carol Peixinho revela o porquê de ter participado do "No Limite"


Na última prova do reality show, Carol Peixinho chamou a atenção do público pela velocidade em que conseguiu comer as larvas de besouro e as baratas de madagascar. Nesta entrevista, ela revela tudo o que passou no programa e os bastidores. Foto: Globo/Sergio Zalis


A soteropolitana se destacou na Prova da Comida, mas não conseguiu escapar do Portal de Eliminação
A pouca estatura pode até ter atrapalhado o desempenho de Carol Peixinho em algumas provas, mas se tem uma coisa que a baiana soube fazer bem foi superar os seus limites e qualquer outro obstáculo dentro do jogo. Sentindo-se ameaçada desde a saída de Kaysar na última semana, Peixinho tentou alianças, traçou estratégias de defesa e lutou muito pela imunidade, principalmente na Prova da Comida. Mas não teve escapatória. Após receber os quatro votos da ex-tribo Carcará, Carol deixou o "No Limite" no último episódio.
 
O tão aguardado menu de pratos exóticos não assustou a publicitária e digital influencer. Carol Peixinho chamou a atenção do público pela velocidade em que conseguiu comer as larvas de besouro e as baratas de madagascar. "O olho de cabra foi o mais difícil de mastigar porque era bem duro. Mas ele era o mais tranquilo das opções. A barata foi pior. Ela tinha um casco muito duro. E viva! Eu fui sem nem pensar: enfiei as baratonas na boca e mastiguei. Uma delas começou a subir pelo meu braço (risos)", relembra ela.
 
Carol também se destacou no acampamento. A soteropolitana prezava sempre por manter um clima leve e alto-astral nos momentos de convivência, mas após a união das tribos na Jandaia, o jogo virou e Peixinho sabia que estava na mira. "Todos da Carcará eram grandes adversários para mim. Eles formaram uma tribo muito unida no jogo - estão certíssimos! Era nítido que eles não votariam entre si. Paula, Elana, Zulu e Viegas são competidores bem fortes e eu sabia que, com a junção, todos nós seríamos alvos", revela. O último episódio de "No Limite" vai na próxima terça-feira, dia 20, após "Império", com apresentação de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no ‘Survivor’, um formato original de sucesso. 
 
 
Por que você topou participar do "No Limite" e como avalia a experiência?
Carol Peixinho - Eu gosto de reality show, né? (risos) Topei encarar esse desafio para descobrir como eu iria me comportar, o que eu iria aprender e testar meus limites. E também pelo prêmio, né? Ninguém quer passar perrengue à toa. A experiência foi a melhor possível e só levo momentos de felicidade. Conheci pessoas incríveis, aprendi muito sobre resiliência e acordei todos os dias querendo muito estar lá. Eu amei, faria tudo de novo.

 
Como você avalia a sua tribo, a Calango?
Carol Peixinho - A minha tribo é good vibes, né? Eu ouvi muita gente falando que o Calango não tem sangue no olho, que a gente é mole. Não, gente. Calango tem muito sangue no olho, tem resiliência, Calango se diverte no perrengue, Calango se doa. É uma tribo que foi para vencer sim, mas que antes de qualquer coisa, está ligada ao amor e a união. Eu caí na tribo certa.
 

Quem foi o seu maior aliado?
Carol Peixinho - André, com certeza. Ele é um cara muito calmo. A gente tem essa resiliência, essa forma de pensar, de olhar pro outro, de ouvir. Pelo olhar a gente ja sabia a decisão que o outro ia tomar. Os participantes foram saindo e ficamos cada dia mais parceiros. Ele foi meu aliado até o final e é um grande amigo aqui fora. Ganhei esse irmão no jogo.
 

E seu maior adversário?
Carol Peixinho - Todos da Carcará eram grandes adversários para mim. Eles formaram uma tribo muito unida no jogo - estão certíssimos! Era nítido que eles não votariam entre si. Paula, Elana, Zulu e Viegas são competidores bem fortes e eu sabia que, com a junção, todos nós seríamos alvos.
 

Quando você entrou no reality, tinha vontade de participar da prova da comida? Ou estava torcendo para que não tivesse nessa edição?
Carol Peixinho - Eu não aceitaria sair do "No Limite" sem participar da prova mais marcante, a mais clássica do programa. Eu estava preparada para comer qualquer coisa. Fui com sangue no olho e sou uma mulher sem frescuras. Foi incrível. Eu comi tudo, era a primeira a acabar. O olho de cabra foi o mais difícil de mastigar porque era bem duro. Mas ele era o mais tranquilo das opções. A barata foi pior. Ela tinha um casco muito duro. E viva! Eu fui sem nem pensar: enfiei as baratonas na boca e mastiguei. Uma delas começou a subir pelo meu braço (risos).
 

Para quem fica a sua torcida?
Carol Peixinho - Com certeza para o André, meu parceiro. Ele é competitivo, mas ao mesmo tempo tem resiliência. É um cara que ouve, que fala com todo mundo com respeito. Eu torço muito para que ele ganhe, ele merece.

.: Sucesso de "Dez por Dez": temporada prorrogada por mais dez dias


Obra de Neil LaBute, com dez atores em dez monólogos de dez minutos cada, retrata a complexidade da natureza humana e pode ser vista, gratuitamente, no site do Teatro Unimed, até 21 de julho. Adaptação feita pelos Irmãos Leme é protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus.

O Teatro Unimed anuncia que a temporada do espetáculo "Dez por Dez" será prorrogada por mais dez dias, podendo ser visto gratuitamente por todo o Brasil até a quarta-feira, 21 de julho de 2021, no site do Teatro Unimed (www.teatrounimed.com.br). 

"Dez por Dez" é uma coleção de monólogos originais escritos pelo roteirista, cineasta e dramaturgo Neil LaBute (de filmes como "Na Companhia de Homens", "Enfermeira Betty" e "Morte no Funeral"). Com adaptação dos Irmãos Leme - Guilherme Leme Garcia e Gustavo Leme -, as dez histórias de dez minutos cada reúnem um time de dez atores que dão vida a personagens homens e mulheres nas faixas dos 20, 30, 40, 50 e 60 anos de idade. O elenco brasileiro é formado por Angela Vieira e Leopoldo Pacheco (60 anos), Denise Fraga e Eucir de Souza (50 anos), Pathy Dejesus e Bruno Mazzeo (40 anos), Chandelly Braz e Ícaro Silva (30 anos) e Luisa Arraes e Johnny Massaro (20 anos).

A estética original foi totalmente mantida: planos sequência com câmera parada, em fotografia minimalista em preto e branco, onde o contraste, o foco, a diversidade de tons e a luz compõem todos os desenhos de imagem, lembrando o trabalho de fotógrafos como Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau, Peter Lindbergh e Sebastião Salgado, com os personagens em primeiro plano, em ambientes simples e, ao mesmo tempo, sofisticados. Assim, o trabalho foi realizado integralmente no icônico Edifício Santos-Augusta, em São Paulo, assinado por Isay Weinfeld, onde funcionam, além do Teatro Unimed, o Perseu Coffee House, o restaurante Casimiro e a sede de empresas, como a Way Model (todos estes espaços também serviram como locação).

Neil LaBute escreveu "Dez por Dez" ("Ten by Ten") como conteúdo exclusivo para o Audience Channel (DirecTV). Logo, a obra chamou a atenção de críticos, artistas e público por suas originalidade, pureza e força. Em março de 2020, em plena pandemia, a obra voltou a ser vista via Actor’s Studio (que, desde 2013, em sua unidade de St. Louis, Estados Unidos, tem homenageado LaBute com um festival anual de novos talentos do teatro). Ressaltando a importância do formato série com monólogos curtos e dinâmicos neste momento por que passa o mundo, LaBute declarou: "Enquanto todos nós esperamos em casa pelo vírus acalmar, eu decidi liberar essas histórias íntimas para a comunidade artística nacional como conteúdo para desfrutar e inspirar, enquanto coletivamente descobrimos como navegar nas águas em constante mudança de hoje e voltar a criar novos materiais juntos e individualmente”.

 Dono de texto ágil, engenhoso e sarcástico, LaBute busca, neste trabalho, retratar a complexidade da natureza humana, por meio de personagens que representam um retrato da sociedade atual, contando histórias, muitas vezes pessoais, sobre amor e luxúria. Tudo, claro, devidamente adaptado à realidade brasileira pela dupla criativa formada pelos irmãos Guilherme Leme Garcia (ator, diretor) e Gustavo Leme (cineasta e um dos principais diretores de filmes publicitários do Brasil). 

Guilherme já havia montado um dos sucessos de Neil LaBute ("A Forma das Coisas") e sempre foi um entusiasta de sua obra. Gustavo logo se encantou pelo projeto Dez por Dez, com formato dinâmico, moderno e belo conteúdo dramatúrgico. Assim, a dupla assumiu o desafio de transferir para a realidade brasileira o cenário social da versão original, bem marcado pela cultura norte-americana, mantendo a estética e a sofisticação concebidas por LaBute, utilizando grandes atores brasileiros. O próprio elenco também fez algumas colaborações na versão brasileira.

Com personagens fortes e temas instigantes, Neil LaBute tem se firmado como um dos mais importantes e implacáveis dramaturgos contemporâneos, além de roteirista e diretor de cinema. Esta sua obra e este grande elenco abrem a programação 2021 do Teatro Unimed, dando continuidade ao projeto Teatro Unimed Em Casa, que estreou com grande sucesso em outubro de 2020, com Luis Miranda e o espetáculo Madame Sheila, visto por mais de 80 mil pessoas, em 40 países.

 “Como parte de um sistema de cooperativismo médico, nossa missão de cuidar das pessoas deve ir além. Trabalhamos para que nossos clientes possam viver da melhor forma possível, desfrutando também da arte, da cultura e do lazer. O Teatro Unimed foi uma das poucas casas de arte e cultura que se manteve ativa durante a pandemia, conservando empregos no setor, levando diversão e saúde mental à população, e mais: tornando a cultura mais acessível, disponibilizando conteúdos de forma online para todos. Esperamos que, em breve, mais pessoas tenham a oportunidade de conhecê-lo, admirar sua beleza, propósito e estrutura, além de prestigiar nossos artistas pessoalmente”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Central Nacional Unimed.

“Além de ser como um templo para a liberdade de expressão, um teatro deve servir para dar às pessoas mais acesso à cultura e ao entretenimento, com respeito à diversidade e ao ambiente que nos cerca. Isto é o que mais nos estimula a produzir o Teatro Unimed Em Casa”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.

Com consciência e cuidado, a produção adotou uma série de rigorosas providências para as filmagens de "Dez por Dez". Todos os profissionais envolvidos com as gravações foram submetidos a contínuos testes realizados pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado (www.altadiagnosticos.com.br), além do protocolo de praxe: higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.

 Assim como na versão norte-americana de 2020 e no espetáculo "Madame Sheila", exibido no site do Teatro Unimed no ano passado, o projeto "Dez por Dez" também tem caráter beneficente. Paralelamente à exibição gratuita dos monólogos, o público é convidado a colaborar, através de doações ao Fundo Marlene Colé, em prol dos trabalhadores do teatro em situação de insegurança alimentar devido aos efeitos da pandemia. O Teatro Unimed se firma como um espaço efervescente de criação e ajuda humanitária. www.fundomarlenecole.com.br


Elenco e sinopses

#1 - Mulher de 60 anos: Angela Vieira - Mulher conta sobre um momento do seu passado, em que viveu uma relação que se resumiu a único beijo e a marcou para o resto da sua vida.

#2 - Homem de 20 anos: Johnny Massaro - Garoto profundamente incomodado com a iminência da calvície vai revelando aos poucos um profundo amor por sua mãe, acreditando ser ela a única mulher que o aceitará careca.

#3 - Mulher de 50 anos: Denise Fraga - Mulher relata uma sequência de eventos trágicos em sua vida e revela, explicitamente, o desejo pelo suicídio. No final, ela provoca o espectador, pedindo sua ajuda para fazê-la desistir desse desejo.

#4 - Homem de 30 anos: Ícaro Silva - Homem conta sobre uma viagem de avião, em que fica incomodado com sua vizinha de poltrona. Quando dorme durante o voo, sonha que eles vivem uma relação amorosa conflituosa e bizarra.

#5 - Mulher de 40 anos: Pathy Dejesus - Mulher conta sobre seu casamento, em que era frequentemente espancada e abusada emocionalmente por seu marido. Ela foge de casa e acaba se relacionando com outra mulher, encontrando, assim, um novo casamento e, ao mesmo tempo, um esconderijo.

#6 - Homem de 40 anos: Bruno Mazzeo - Homem conta como o futebol faz parte fundamental de sua vida. Ele tem um filho que joga no time da escola e, acompanhando um de seus jogos, ele se envolve em uma séria briga com outro pai. Aos poucos, entendemos que ele já está morto enquanto relata a história. Bela reflexão sobre a violência nos esportes.

#7 - Mulher de 30 anos: Chandelly Braz - Jovem fala sobre um acidente de trânsito em que uma amiga morreu enviando uma mensagem para o namorado. Aos poucos, revela que eles viviam um triângulo amoroso na época do acidente.

#8 - Homem de 50 anos: Eucir de Souza - Homem discorre sobre o orgulho de estar casado há 30 anos. Ele não se conforma com casais que se separam e famílias não-tradicionais. Aos poucos, revela-se um homofóbico radical.

#9 - Mulher de 20 anos: Luisa Arraes - Menina traída pelo namorado passa a ter várias relações afetivas sem sentido, como forma de vingança.

#10 - Homem de 60 anos: Leopoldo Pacheco - Homem expõe seu incômodo e resistência a mudanças de hábitos e costumes na sociedade. Aos poucos, vai se revelando um racista conservador e intolerante com imigrantes.


Neil LaBute
Nascido em Detroit, EUA, em 1963, chamou atenção como autor, roteirista, produtor e diretor do filme Na Companhia de Homens (1997, com Aaron Eckhart), premiado no Sundance Film Festival, no Independent Spirit Awards e no New York Film Critics Circle. Foi responsável pelo roteiro e direção de filmes como "Seus Amigos, Seus Vizinhos" (1998, com, Nastassya Kinski e Ben Stiller), "Possessão" (2002, com Gwyneth Paltrow e Jeremy Northam), "Arte, Amor e Ilusão" (2003, com Paul Rudd e Rachel Weisz, baseado na sua própria peça "The Shape of Things"), "O Sacrifício" (2006, com Nicolas Cage) e "Encontro Selvagem" (2015, com Matthew Broderick). Dirigiu os filmes "Enfermeira Betty" (2000, com Renée Zellweger, Morgan Freeman e Chris Rock), "O Vizinho" (2008, com Samuel L. Jackson e Kerry Washington) e a versão americana de "Morte no Funeral" (2010, com Peter Dinklage, Zoë Saldaña, Tracy Morgan e Danny Glover). LaBute também criou algumas séries de TV, como "Billy & Billie" (2015) e "Van Helsing" (2016).


Guilherme Leme Garcia
Em 40 anos de carreira artística, realizou como ator, diretor e produtor mais de 50 espetáculos teatrais, muitos deles premiados. Na televisão, atuou em mais de 20 séries, novelas e longas-metragens nacionais. Realizou também, por muitos anos, trabalhos e pesquisas na área das artes visuais. Seus recentes musicais "Romeu e Julieta" ao som de Marisa Monte e Merlin e Arthur ao som de Raul Seixas veem sendo aclamados pela critica e pelo público e recebendo diversos prêmios.


Gustavo Leme
Cineasta, formado pela UCLA (University of California Los Angeles), é um dos principais diretores de comerciais do Brasil, colecionando prêmios em diversos festivais pelo mundo. Já dirigiu mais de 700 comerciais para marcas como Volkswagen, Vivo, Tim, Itaú, Skol, entre outras. Junto com seu irmão Guilherme Leme, formam a dupla Irmãos Leme, voltada à direção e ao desenvolvimento de projetos audiovisuais de entretenimento. É diretor e sócio da Delicatessen Filmes, produtora de comerciais e entretenimento, que atua no mercado brasileiro há 14 anos.


Ficha técnica
Autor: 
Neil LaBute
Direção: Irmãos Leme
Elenco: Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus
Adaptação: Guilherme Leme Garcia, Gustavo Leme e elenco
Tradução: Tonia Schubert
Fotografia: Felipe Hermini
Direção de Arte: Thais Junqueira
Assistente de Câmera: Rafael Farinas
Som Direto: Pablo Aranda
Logger: Rodrigo Belati
Gaffers: Sérgio Bronzo e Bronzinho
Visagismo: Cris Malta
Identidade Visual: Tommy Kenny
Masterização & Sound Design: Zema
Finalizador: Diego Nascimento
Pós-Produção: Quanta Post
Assistente de direção e produção: Giovanna Parra
Direção de produção: Clarice Philigret
Idealização: Gustavo Leme
Realização: Dueto Produções


Teatro Unimed
Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg, Carlos Martins e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical "Lazarus", de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019, e "Madame Sheila", com Luis Miranda, que deu início, em 2020, ao projeto Teatro Unimed Em Casa, sendo visto online por mais de 80 mil pessoas em 40 países. 

Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffee House é a porta de entrada do Santos Augusta. 

Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini.

Serviço
Espetáculo: "Dez por Dez"
Local:
Teatro Unimed em Casa (online)
Endereço: www.teatrounimed.com.br
Quando: toda a obra poderá ser vista no site do Teatro Unimed até 21 de julho de 2021.
Classificação: variável de acordo com cada episódio
Ingressos: gratuitos
Duração: 10 minutos
https://www.facebook.com/TeatroUnimed
https://www.instagram.com/teatrounimed/

 


.: "Vitorianas Macabras": a voz feminina em 13 contos de gelar a espinha


Para enaltecer as mulheres ilustres que prestaram uma contribuição formidável à literatura - e reparar a injustiça histórica que por séculos reverenciou apenas os homens -, a DarkSide® Books e a Macabra Filmes orgulhosamente apresentam a antologia "Vitorianas Macabras"

Organizada em parceria com Marcia Heloisa - doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense (UFF), também responsável pela tradução e já conhecida pelos darksiders por seu exímio trabalho com Bram Stoker e Edgar Allan Poe, na linha "Medo Clássico" -, a coletânea apresenta 13 histórias escritas por autoras que, assim como nós, foram cativadas pelo medo e por tudo aquilo que é sobrenatural. Da mesma editora, "Crimes Vitorianos Macabros", já em pré-venda. 


O que disseram sobre o livro
"Vitorianas Macabras comprova que o sangue é cor-de-rosa. Os contos aqui reunidos oferecem uma oportunidade única de descobrir que as histórias de medo sempre foram coisa de mulher." - Gabriela Amaral, diretora de "O Animal Cordial" e "A Sombra do Pai".


.: Museu da Língua Portuguesa será reinaugurado com novas experiências


O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, vai reinaugurar no dia 31 de julho. Espaço reabre ao público reconstruído após incêndio. Conteúdo renovado vai combinar experiências audiovisuais inéditas e instalações marcantes.

O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, será reinaugurado no próximo dia 31 de julho, reconstruído após o incêndio que o atingiu em dezembro de 2015. Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma, instalado na cidade com o maior número de falantes de português no mundo, São Paulo, na histórica Estação da Luz, o Museu celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura. Por meio de experiências interativas, conteúdo audiovisual e ambientes imersivos, o visitante é conduzido a um mergulho na história e na diversidade do idioma falado por 261 milhões de pessoas em todo o mundo. A cerimônia oficial de inauguração, no dia 31, terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do Museu.

A posterior abertura ao público se dará sob as restrições determinadas pelas medidas de combate à covid-19. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pela internet, com dia e hora marcados, e a capacidade de público está restrita a 40 pessoas a cada 45 minutos. Os visitantes receberão chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas.

A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster a EDP; como patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú Unibanco e Sabesp; e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O ID Brasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela sua gestão.


Conteúdo revisto e ampliado
O conteúdo do Museu foi atualizado. Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes, que marcaram o público em seus 10 anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão "Línguas do Mundo", que destaca 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; "Falares", que traz os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e "Nós da Língua Portuguesa", que apresenta a língua portuguesa no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Continuam no acervo as principais experiências, como a instalação "Palavras Cruzadas", que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil; e a "Praça da Língua", espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada, em um espetáculo imersivo de som e luz. 

Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa. São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader. Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros.

Já a exposição temporária de reabertura do Museu, "Língua Solta", traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa. O Museu foi concebido também com recursos de acessibilidade física e de conteúdo.


Novo terraço e reforço de segurança contra incêndio
Um dos principais prédios históricos de São Paulo, marco do desenvolvimento da cidade e querido por toda a população, a Estação da Luz tem uma importância simbólica única: foi uma das portas de entrada para milhares de imigrantes que chegavam ao Brasil. Era lá que eles, depois de desembarcarem dos navios em Santos, tinham o primeiro contato com a língua portuguesa.

Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, que envolveu obras de restauro e reconstrução, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original - assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 - e ganhou aperfeiçoamentos. No térreo, o museu abre-se à estação, reforçando sua comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais foram introduzidos e o museu ganhou mais salas para suas instalações. E no terceiro piso haverá um terraço com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio. Este espaço homenageará o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu este ano. A nova versão foi concebida por Pedro Mendes da Rocha e desenvolvida nas etapas de pré-executivo e projeto executivo pela Metrópole Arquitetura, sob coordenação de Ana Paula Pontes e Anna Helena Villela.

A reconstrução também incorpora melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio. No caso do Museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foi uma recomendação dos bombeiros acatada para trazer mais segurança para o projeto.

O Museu e a Estação da Luz obtiveram o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) conjunto, que garante a segurança para todos os usuários da Estação. É a primeira vez que a Estação da Luz obtém o AVCB, graças ao esforço conjunto do Museu e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Todas as etapas foram aprovadas e acompanhadas de perto pelos três órgãos do patrimônio histórico: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão de âmbito estadual; e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).


Sustentabilidade: foco no selo LEED e madeira recuperada
O museu também será reaberto com certificação ambiental. As diretrizes de sustentabilidade pautaram toda a obra, e o Museu obteve o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) - um dos mais importantes do mundo na área de construções sustentáveis - na categoria Silver. Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu; a gestão de resíduos durante as obras; e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição) em todo o Museu.

Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação das esquadrias foram utilizados do próprio material já existente no edifício, com a reutilização de madeira da cobertura original, datada de 1946. Já na construção da nova cobertura, foram empregadas 89 toneladas (67 m³) de madeira certificada proveniente da Amazônia.

Mais de 300 esquadrias foram restauradas ou refeitas, num trabalho que deu nova vida a madeiras com mais de 70 anos, datadas de 1946. Na marcenaria instalada no primeiro andar do edifício, o material parcialmente carbonizado (peroba do campo rosa e amarela) foi restaurado e reutilizado na obra. O desafio foi recuperar o prédio, dentro das técnicas atuais de restauro, preservando todos os seus aspectos históricos - os restauradores utilizaram modelos registrados no início do século 20, época da construção da Estação da Luz; em 1946, quando o edifício também foi atingido por um incêndio; e pequenas modificações feitas em 2006 para a utilização do prédio como museu.

Os recursos necessários para a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa foram de R﹩ 85,8 milhões - a maior parte do valor é proveniente de parceria com a iniciativa privada via lei federal de incentivo à cultura e indenização do seguro contra incêndio.


Cerca de 4 milhões de visitantes em dez anos
Em quase dez anos de funcionamento - de março de 2006 a dezembro de 2015 -, o Museu recebeu cerca de 4 milhões de visitantes e promoveu mais 30 exposições temporárias. Entre os homenageados com exposições estiveram escritores como Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Fernando Pessoa, além do cantor e compositor Cazuza. O Museu foi atingido por um incêndio em 21 de dezembro de 2015.

Durante a reconstrução, o Museu continuou em contato com o público por meio de atividades culturais e educativas, como as realizadas no Dia Internacional da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, desde 2017, e a mostra itinerante "A Língua Portuguesa em Nós", apresentada em 2018 em países lusófonos da África, em Portugal e no Brasil. Em 2020 e 2021, o Dia Internacional da Língua Portuguesa foi realizado de forma virtual, com série de eventos online que reuniram artistas de vários países de língua portuguesa.


Exposição temporária (1º andar)
O primeiro andar do Museu é dedicado às exposições temporárias. A mostra "Língua Solta", que traz os diversos desdobramentos da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a reinauguração do espaço. São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos.

Os visitantes terão contato com o embaralhamento proposto pelos curadores, conectando a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de religião e de sobrevivência - sempre atravessados pela língua portuguesa. Cartazes de rua, cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se misturam a obras de artistas como Mira Schendel, Leonilson, Rosângela Rennó e Jac Leirner, entre outros.


Exposição de longa duração (2º e 3º andares)
2º andar - Viagens da Língua. Experiências:

Línguas do mundo
Em uma das novas experiências do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º andar, cada um com áudios em um idioma. São saudações, poemas, trechos de textos e canções em gravações feitas por falantes de português, espanhol, italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, guarani-mbyá, yanomami e basco. As línguas foram escolhidas entre as 7 mil existentes no mundo segundo os critérios de seus laços com o Brasil - principalmente pela imigração - ou por representarem diferentes regiões do mundo e suas famílias linguísticas.

Laços de família
O tema das várias línguas do mundo e sua organização em famílias segue pela parede do corredor da Rua da Língua. Um diagrama animado desenvolve-se para mostrar a evolução da família indo-europeia, da qual o português faz parte, e o parentesco entre grupos linguísticos.

Rua da Língua
A instalação que se estende por toda a Grande Galeria - mimetizando a linha do trem da Estação da Luz alguns andares abaixo - teve seu conteúdo todo renovado. Para convidar o visitante a refletir sobre a linguagem na vida urbana contemporânea, as telas "se transformam" em paredes, murais, outdoors. Como nas ruas das cidades, ali surgem a poesia-relâmpago dos fragmentos verbais eruditos e populares: expressões, provérbios, pichações, poemas, propaganda, inscrições anônimas da grande cidade, em desenhos surpreendentes.

São criações de artistas como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Guto Lacaz, Felipe Grinaldi, Fábio Moraes, GG (Susto), Mana Bernardes e Coletivo Bijari, a partir da consultoria especializada de José Miguel Wisnik e Antonio Risério, com roteirização de Wisnik e Leandro Lima. A experiência tem trilha sonora original de Alê Siqueira e Cid Campos.

Beco das palavras
Uma das experiências que se mantiveram no Museu, com tecnologia renovada. Nas mesas interativas, o público deve formar palavras, descobrindo, de forma lúdica, a origem das palavras da língua portuguesa e os mecanismos secretos com que nossa língua pode sempre se renovar. A consultoria é do linguista Mário Viaro, com roteirização de Marcelo Tas.

Palavras cruzadas
Um dos principais espaços expositivos do Museu desde sua inauguração, também teve sua tecnologia multimídia renovada. Oito totens interativos com recursos audiovisuais e painel explicativo expõem as influências das principais línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil. A navegação pode ser feita por palavra, descobrindo sua forma e pronúncia na língua de origem, ou por povos, investigando sua cultura, tradições e sua chegada no Brasil.


O português do Brasil
Estudar o português do Brasil é também estudar a história da formação do país e de seu povo. Esta Linha do Tempo passeia por diferentes períodos históricos - desde o Império Romano e Mundo Árabe, passando pelas Grandes Navegações, influências indígenas e africanas até questões atuais - através da combinação de diferentes recursos expográficos, como vitrines com objetos, textos, depoimentos de especialistas, mapas animados, vídeos históricos e obras literárias.


Nós da língua
A instalação "Nós da Língua Portuguesa", novidade na exposição e que amplia a presença da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Museu, tem duplo objetivo. De uma parte, mostrar a presença estabelecida da língua portuguesa no mundo: o idioma é falado hoje em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. De outra, mapear suas novas movimentações.

Foi concebida a partir de textos e consultoria de especialistas e escritores como o angolano José Eduardo Agualusa e o moçambicano Mia Couto. "Ao mesmo tempo que ia sendo instrumento de dominação colonial, a língua portuguesa era já o avesso disso: componente fundamental na criação de identidades culturais autónomas, no Brasil, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau", diz o texto assinado pelos dois escritores.

Na instalação audiovisual, os pontos em comum e a diversidade que marcam a língua portuguesa no mundo são reveladas através de três eixos: o intercâmbio entre os povos com o mesmo idioma; a ruptura dos colonizados com a língua dos colonizadores; e a invenção, com as trocas que enriquecem a língua até hoje. O visitante navega pelos diferentes rostos e sotaques; imagens históricas; conflitos; paisagens; culturas e formas de comunicação que compõem as identidades dos países.


3º andar - O que quer e o que pode essa língua. Experiências:

Falares
"Falares" é como a língua se expressa nas falas do Brasil, nos territórios, nos corpos - nas gírias, na fala dos mais velhos, na linguagem das ruas, nas rezas, nas brincadeiras das crianças. Uma das novas experiências audiovisuais do Museu - com consultoria de Marcelino Freire e Roberta Estrela D'Alva, roteiro e direção de Tatiana Lohman -, forma o mosaico de um Brasil diverso.

Nove grandes telas verticais - que retratam anônimos e famosos, como a cartunista Laerte - formam uma espécie de "bosque" de falares, mostrando a diversidade do português brasileiro, suas variações geográficas e socioculturais. O visitante passeia por entre as telas, percebendo diferentes aspectos da língua portuguesa viva. Os depoimentos se desenvolvem em loop, com alguma conexão entre palavras, expressões e assuntos. Uma estação multimídia permite aos visitantes aprofundar a pesquisa sobre variação linguística, com o acervo de falares do país, depoimentos sobre a língua e explicações de especialistas.

O que pode a língua
No auditório, o público é convidado a mergulhar em um filme poético sobre o desenvolvimento da linguagem e seu poder criador, concebido e dirigido por Carlos Nader.

Praça da Língua
Uma das experiências originais do Museu, a Praça da Língua, espécie de ‘planetário do idioma’, mantém parte do seu conteúdo, homenageando a língua portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo imersivo de som e luz.

Concebida por José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, traz um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos em língua portuguesa - de Carlos Drummond de Andrade a Dorival Caymmi, passando por Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues e Lamartine Babo -, interpretados por nomes como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele.


.: Espetáculo teatral conta a história de menina que sonha em ser astronauta


A peça "ASTRONAUT(A)" da Cia Mar fala de modo lúdico sobre temas urgentes como ciência, machismo, luto e empoderamento. Foto: Fellipe Oliveira


A Cia Mar estará em cartaz de modo online e gratuito com o espetáculo "ASTRONAUT(A)" entre os dias 17 e 26 de julho de junho e 4 de julho (sábados e domingos e uma segunda-feira) no Facebook e YouTube da Casa de Cultura Vila Guilherme (neste sábado, dia 17), no Facebook e YouTube da Casa de Cultura Hip Hop Zona Leste (domingo, dia 18), e nas páginas do Facebook da Casa de Cultura São Rafael, M´Boi Mirim e Tremembé (dias 24, 25 e 26 de julho, respectivamente) sempre às 16h. 

A peça conta a história de Ana, uma menina que tem o sonho de se tornar astronauta e viajar para o espaço. A trama aborda temáticas como a astronomia, o machismo, o luto e o empoderamento. A apresentação tem classificação livre, duração de 60 minutos e conta com intérprete de Libras. Logo após as exibições do final de semana haverá um bate-papo com o elenco e a direção do projeto.

Dirigido por Lucas França e com dramaturgia de Regi Ferreira, o espetáculo gira em torno do drama que Ana vive entre as conversas com a extraterreste Xhépi e sua irmã Jennifer dentro de casa e o bullying que sofre na escola pelo garoto Pedro Juliano, que a ridiculariza por ser uma garota com o sonho de ser astronauta.

Com assuntos sensíveis e urgentes para toda a sociedade, buscar o diálogo com as crianças é a estratégia principal da dramaturgia. “Só vamos entender mesmo como lidar com esses temas quando começarmos a ouvir o que cada criança e adolescente tem a dizer, é a ideia de uma relação de troca, uma relação sem hierarquias”, afirma a Ferreira. A ideia de que existem assuntos que não podem ser discutidos com crianças e adolescentes é rechaçada pela autora. “Os adultos, muitas vezes, têm mais dificuldades para dialogar sobre esses temas do que as próprias crianças e adolescentes e somos nós, “gente grande” que devemos aprender a dialogar de verdade com eles”, comenta.

Além das atrizes Jéssica Policastri e Beatriz Barros e da diretora musical Lua Oliveira, que são as fundadoras da Cia Mar, o elenco conta com a participação das atrizes Nathalia Ernesto e Amanda Chaptiska e da musicista Sandra Valenzuela. O projeto do espetáculo "ASTRONAUT(A)" da Cia Mar foi contemplado pelo ProAC 6/2019 - Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos para o público Infanto-Juvenil.


Cia. Mar
É uma companhia de teatro e contação de histórias que se formou dentro do setor educativo de um grande centro cultural de São Paulo. Jéssica Policastri, atriz e bacharel em letras, Beatriz Barros, atriz e cientista social e Luana Oliveira, musicista e bacharel em percussão, uniram suas diferentes áreas do conhecimento para formar o grupo que pretende discutir questões de grande impacto político e social. Além de projetos em teatro como o espetáculo “ASTRONAUT(A)”, a companhia faz apresentações e cursos de contação de histórias. Em 2019, a Cia foi vencedora na categoria “Revelação” do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem.      


Sinopse:
Ana é uma menina diferente, conversa com as estrelas todas as noites e tem um sonho: Tornar-se ASTRONAUT(A) e um dia quem sabe, morar no espaço! No entanto, descobre que isso não será tarefa fácil, pois é preciso enfrentar as piadas entre os colegas de escola que ao descobrirem seu sonho, revelam o seu maior obstáculo: É possível uma menina se tornar astronauta? Só meninos podem ir para o espaço? A jovem acredita que pode ser o que quiser e vivencia coisas mirabolantes entre o real e o imaginário.

Serviço:
"ASTRONAUT(A)" - Cia. Mar (+bate-papo com elenco e direção após apresentações dos finais de semana)
Data: e
ntre os dias 17 e 26 de julho - sábado/domingo e uma segunda-feira, sendo:
Casa de Cultura Vila Guilherme - Casarão

17 de julho - 16h - Via Facebook e YouTube
Casa de Cultura Hip Hop Leste CT

18 de julho - 16h - Via Facebook e YouTube
Casa de Cultura São Rafael

24 de julho - 16h - Via Facebook
Casa de Cultura M'Boi Mirim

25 de julho - 16h - Via Facebook
Casa de Cultura do Tremembé

26 de julho - 16h - Via Facebook
Horário: 16h
Onde: Canal do YouTube da Cia. Mar - https://www.youtube.com/channel/UCdE-_wDkOI3UFSwG3X6MI2Q


Classificação
livre
Duração: 60 minutos
Online e gratuito
*Intérprete de Libras


Ficha técnica:
"ASTRONAUT(A)"
Realização:
Cia Mar
Idealização: Lucas França e Regi Ferreira
Direção: Lucas França
Direção musical: Lua Oliveira
Dramaturgia: Regi Ferreira
Atrizes: Amanda Chaptiska, Beatriz Barros, Jéssica Policastri e Nathalia Ernesto
Musicistas: Lua Oliveira e Sandra Valenzuela
Visualidade (cenário, figurinos e adereços): Eliseu Weide
Assistentes de visualidade: Bruno Maldegan e Vagner Cavalcante
Designer de luz: Kleber Montanheiro
Operação de luz e fotos: Fellipe Oliveira
Produção fonográfica: Produtora Urbana
Designer gráfico: Henrique Ribeiro
Assessoria de imprensa: BMG Comunicação
Libras: Little Brown Mouse
Produção: Movicena Produções
Assistente de produção: Luciana Venâncio


Versão Audiovisual:
Produção:
Virginia de Ferrante e Cesar Barbosa
Direção: Virginia de Ferrante
Direção de fotografia e câmera: Diego Garc
Câmera: Elisa Ratts
Logger: Marina Duarte
Som direto: Julio Abreu
Montagem: Virginia de Ferrante
Pós-produção de som: Bia Wolf


sexta-feira, 16 de julho de 2021

.: "Biblioteca Gaiman", coletânea em edição de luxo de Neil Gaiman


Artes de Shane Oakley, Michael Zulli, P. Craig Russell e John Bolton. Coletânea exclusiva em edição de luxo traz cinco quadrinhos do escritor britânico, sendo dois inéditos no país.


Ele escreve contos, romances, roteiros, histórias que já renderam inúmeras adaptações para o cinema e a TV, mas foi com os quadrinhos - mais especificamente com a multipremiada série "Sandman", nos anos 1980 - que Neil Gaiman carimbou sua ascensão ao estrelato. Em homenagem ao gênero que o consagrou, a editora Intrínseca lança um projeto inédito e exclusivo: a "Biblioteca Gaiman".

Em edição de luxo com capa dura e fitilho, a coletânea tem ilustração de capa assinada pelo artista Shiko, prefácio da ilustradora e colorista Cris Peter, que já trabalhou para a DC Comics e a Marvel Comics, projeto gráfico do designer Antonio Rhoden e tradução de Stephanie Fernandes.

O primeiro volume da coleção traz cinco graphic novels, duas delas inéditas no Brasil, "As Noivas Proibidas dos Demônios Desfigurados da Mansão Secreta na Noite do Desejo Sinistro" e "A Verdade sobre o Desaparecimento da Srta. Finch". A primeira história tem arte de Shane Oakley e abre a coletânea. Originalmente, o conto gótico foi publicado em 2006 e premiado com o Locus, ganhando a adaptação para os quadrinhos em 2017. A obra aborda de forma satírica o desafio de um autor em escrever um enredo de fantasia.  Com arte de Michael Zulli, um dos ilustradores de "Sandman", a outra HQ inédita traz um circo com seres diabólicos e o misterioso desaparecimento de uma mulher que não se chama srta. Finch. 

Criaturas da noite conta com duas histórias mágicas sobre seres que não são o que parecem, ambas ilustradas também por Michael Zulli. Na primeira delas, "O Sacrifício", um escritor de meia-idade que mora com a família no interior da Inglaterra adota um gato preto, que aparece noite após noite com inexplicáveis ferimentos. Já em "A Filha das Corujas", uma órfã amaldiçoada e condenada a viver em isolamento guarda um grande segredo. 

Conto publicado em 1992, "Mistérios Divinos" foi adaptado para os quadrinhos uma década depois pelo premiado ilustrador e roteirista P. Craig Russell, responsável também pela adaptação de diversas obras do escritor britânico, como "Deuses Americanos", "Coraline" e "O Livro do Cemitério". A aventura de anjos na Cidade de Prata e a interseção entre o mundano e o divino, tão característicos das histórias de Neil Gaiman, dão a tônica da trama.

Por fim, em "Arlequim Apaixonado", a parceria com o ilustrador John Bolton, que ganha uma minibiografia nas últimas páginas escrita pelo próprio Gaiman, subverte a história de amor do Arlequim e da Colombina em uma versão ao mesmo tempo sanguinolenta e poética.

"Biblioteca Gaiman" não é apenas um livro de colecionador obrigatório para fãs, mas uma excelente porta de entrada para novos leitores interessados na genialidade e no mundo fantástico do escritor, trazendo um verdadeiro resgate histórico e um mergulho na bibliografia de Neil Gaiman.
 

“A mente de Gaiman é um oceano obscuro e insondável, e sempre que mergulhamos nela, o mundo real desaparece, substituído por outro muito mais terrível e belo, no qual nos afogamos com alegria.” — The New York Times
 

Sobre o autor
Neil Gaiman é considerado um dos maiores escritores vivos. Tem mais de 20 livros publicados e já foi agraciado com diversos prêmios, incluindo o Hugo, o Bram Stoker e a Newbery Medal. Começou a carreira como jornalista, mas logo ingressou no mundo dos quadrinhos, com a aclamada série "Sandman", e, depois, conquistou a ficção adulta e a literatura infantojuvenil, publicando obras memoráveis, como "Deuses Americanos" e "Coraline".

Alguns de seus livros foram adaptados para o cinema e para a tevê, e a série da Netflix inspirada em "Sandman" tem estreia prevista para 2021. Pela Intrínseca, publicou também "Mitologia Nórdica", "Alerta de Risco", "O Oceano no Fim do Caminho", "Faça Boa Arte", "A Verdade é Uma Caverna nas Montanhas Negras", "Lugar Nenhum", "Os Filhos de Anansi" e "João & Maria". Foto: Beowulf Sheehan.

Ficha técnica
Tradução: Stephanie Fernandes
Páginas: 288
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/3ekeHen

.: Virginie Boutaud e Aline Rochedo Pachamama: unidas pela música


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

A cantora da banda Metrô, Virginie Boutaud, está lançando uma canção em parceria com a historiadora
Aline Rochedo Pachamama, que há cinco anos faz um trabalho de reparação histórica da identidade dos povos indígenas da região de Visconde de Mauá e Resende, na Serra da Mantiqueira. "Abya Yala" foi composta em idioma Puri e em português, como homenagem aos povos originários brasileiros.

A letra foi elaborada por Aline e a melodia foi feita por Virginie. E a parceria nasceu quase que por acaso. Aline conheceu Virginie durante um evento. Um pouco depois, Virginie teve a inspiração para fazer a melodia e decidiu perguntar para Aline se ela poderia escrever a letra no idioma Puri, originário da Serra da Mantiqueira.

Aline se inspirou na "Mãe Terra" como ponto de partida. "Abya yala" significa "terra em florescimento, terra que pulsa". E foi esse sentido que ela quis dar para a mensagem da canção. Os vocais foram feitos por Virginie, Aline e mais Kelia Danbes Ducasse. Ruben Jacobina atuou na produção e tocou violão, além de coletar a percussão de povos indígenas para a gravação. Daniel Roland  fez a percussão e Thiago Queiroz toca flauta

“Foi algo muito gratificante ouvir o resultado final. A letra acabou se unindo perfeitamente com a melodia. Senti que havíamos criado algo muito positivo e especial”, destacou Virginie. A renda obtida com a canção vai ajudar o Projeto Inhã Uchô, um espaço de aprendizado multi étnico de memória do povo Puri da Serra da Mantiqueira e dos povos originários do Brasil.

“É um trabalho que considero fundamental, pois não podemos perder nossas referências. É uma forma de ajudar a preservar e mostrar para as gerações futuras a verdadeira cultura dessas etnias. Sou muito grata a Virginie por essa iniciativa”, comentou Aline. A canção pode ser comprada por meio da plataforma Bandcamp, no endereço https://virginieboutaud.bandcamp.com/track/abya-yala.

Quem quiser conhecer melhor o trabalho de Aline pode visitar o canal da Editora Pachamama no youtube e o seu perfil no facebook (Aline Rochedo Pachamama | Facebook ). Virginie também está com seu perfil no facebook (https://www.facebook.com/VirginieBoutaudmetro/ ).


"Abya Yala" (letra)

Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala
Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala

Voz da Terra a escutar
Oh Oh
Uchô Puri. Inhan namã ( Terra Puri, Mãe e Filha)

Mulher, mbl’êma Tschore (A mulher é a floresta)
Oh Oh
Mehtl’on, Dieh schuteh Poteh ( Força, você é boa luz)

Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala
Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala Abya Yala

Opeh (Sol)
Caminho é o Sol
Oh Oh
Poteh, tsatê dieh ( Irmã/ Irmão iluminado)
Mulher, mbl’êma Tschore (A mulher é a floresta)
Oh Oh

Mehtl’on, Dieh schuteh Poteh ( Força, você é boa luz)
Abya Yala

"Abya Yala" - Virginie Boutaud e Aline Rochedo Pachamama




.: "Dama da Noite", baseado em conto de Caio Fernando Abreu, online


Com Luiz Fernando Almeida, a  adaptação "filme-teatro" do espetáculo "Dama da Noite", baseado no conto homônimo do escritor Caio Fernando Abreu, feita para a internet fica em cartaz no Sympla, de 16 a 18 de julho, sexta e sábado às 20h, e domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 10. O link de exibição será enviado uma hora antes, via e-mail, aos participantes. Os ingressos estao a venda no Sympla https://www.sympla.com.br/produtor/luizfernandoalmeida

A fala da personagem ecoa e traz consigo a força de milhares de outros corpos, almas, pessoas que se encontram na mesma situação niilista, se sentindo 'por fora do movimento da vida', como diz a mesma personagem. É o eco-reflexo de uma multidão que aprisiona seus sentimentos e suas angústias por se encontrarem em um mundo que ainda não aprendeu a respeitá-los.

Com atuação de Luiz Fernando Almeida e direção  no teatro de André Leahun. Há dez anos em cartaz, já teve diversas temporadas em São Paulo e circulou por cidades como Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Rio Branco, Santos, Ribeirão Preto, Araçatuba, Catanduva, Mogi das Cruzes. Participou de eventos como Festival Mix Brasil da Diversidade, Festival de Teatro de Curitiba (FRINGE), Virada Cultural, Corpo SubCorpo (SESC SP), Legítima Diferença (SESC SP), entre outros. Espetáculo foi indicado nas categorias Melhor Ator, Diretor, Figurino, Cenografia, Trilha Sonora e Espetáculo Independente no prêmio Aplauso Brasil 2014 .

A peça também ganhou o audiovisual e virou um curta metragem produzido e estrelado por Luiz Fernando Almeida com direção de Dino Menezes. O filme já foi exibido em diversos festivais e mostras nacionais e internacionais. A versão online conta com a colaboração de Matheus Lipari (direção de arte), André Cajaiba (iluminação), Jhullia Marques (visagismo), Sander Newton (filmagem e edição), Ricardo Vasconcellos (produção executiva), Raphael Xavier (técnico de transmissão).


.: "A(G)ORA - O Ontem Que Me Fez Ser o Hoje" comemora 20 anos de teatro


A Cia. Provisório-Definitivo estreia no dia 16 de julho, seu décimo quarto projeto: "A(G)ORA - O Ontem que me Fez Ser o Hoje - 20 anos de Caminhos e Descaminhos de Artistas e Uma Companhia de Teatro Provisória e Definitiva". O experimento cênico será apresentado em três partes (uma em cada dia) de 16 a 25 de julho, sempre às sextas, sábados e domingos às 20h.


Em caráter de experimento online, o grupo que completa 20 anos apresenta um espetáculo performático lançando um olhar para essa trajetória e para as transformações dos artistas que integram o projeto, em meio às transformações do país nos últimos vinte anos. Com três partes, apresentadas em três dias diferentes e sem seguir uma ordem e nem contar um mesmo enredo, o experimento traz diversas cenas, esquetes, fragmentos e propostas a partir de reflexões dos artistas criadores do projeto: Paula Arruda e Pedro Guilherme, presentes no grupo desde 2001 e Flávia Couto, artista criadora convidada para participar dessa reflexão. 

As cenas, ou pequenas peças, que compõem o espetáculo como um todo, foram criadas a partir de 3 motes: quem eu era/sou como pessoa em 2001, 2011 e 2021? Qual era/é meu propósito de vida em 2001, 2011, 2021? E como era/é o mundo e o Brasil em 2001, 2011, 2021?  

Cada artista respondeu cada uma dessas perguntas com três cenas representando cada ano, isso gerou uma quantidade de 27 cenas, que foram peneiradas para se chegar nas 15 cenas que serão apresentadas nos três dias. A quantidade de cenas em cada dia varia, uma vez que existem cenas de dois minutos e outras de trinta. Assim, o espetáculo é formado de vários textos com autorias dos três participantes do projeto. Também é variada a direção, uma vez que cada artista é responsável pela proposição da sua própria cena. 

Maria Fernanda Vomero, faz a provocação cênica do espetáculo e elabora reflexões e apontamentos a partir de um olhar de fora do processo de criação. Um projeto que foi idealizado por Pedro Guilherme a partir de uma prática acadêmica chamada desmontagem. Utilizada usualmente de forma mais didática para falar sobre o processo de montagem de um espetáculo já montado, o mecanismo foi pensado para abrir a discussão sobre a trajetória de um fazer e estar no mundo. Era fundamental que fosse falado sobre um grupo de teatro sem ser algo somente para pessoas que fazem teatro, ou mais ainda, que conhecem o grupo. A aposta é que mesmo quem nunca ouviu falar do grupo e dos artistas se identifique, uma vez que se almeja uma reflexão sobre a existência, escolhas e caminhos.

Esse experimento faz parte do projeto “Cia. Provisório-Definitivo 20 anos” que já teve em uma de suas ações no começo do ano a apresentação do solo autobiográfico de Pedro Guilherme intitulado “O Desejo do Outro”, com direção da Aline Filócomo e terá ainda outras ações ao longo do ano de 2021.   


Ficha técnica
Idealização e concepção:
Pedro Guilherme. Texto direção e atuação: Flávia Couto, Paula Arruda e Pedro Guilherme. Provocação cênica: Maria Fernanda Vomero. Trilha sonora: Barbara Frazão. Arte gráfica: Maurício Pereira. Operação de vídeo e som: Shay Soares. Produção executiva: Pedro Guilherme. Realização: Cia. Provisório-Definitivo.

Serviço
"A(G)ORA - O Ontem que me Fez Ser o Hoje - 20 anos de Caminhos e Descaminhos de Artistas e Uma Companhia de Teatro Provisória e Definitiva". 
De 16 a 25 de julho. Sextas, sábados e domingos às 20h.
Sympla - Plataforma Zoom.
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Gratuito.

Links de acesso a retirada de ingressos/transmissão:

Dia 16 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-viagens--bagagens__1265814 

Dia 17 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-cartografias-sentimentais__1266541 

Dia 18 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-lugares-e-olhares__1266551 

Dia 23 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-viagens-e-bagagens__1266567 

Dia 24 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-cartografias-sentimentais__1266575 

Dia 25 de julho: https://www.sympla.com.br/agora---o-ontem-que-me-fez-ser-o-hoje--parte-lugares-e-olhares__1266580

.: Grátis: Performa Teatro comemora 20 anos com Trilogia da Pós-Verdade


Esse ano, o Núcleo Performa, realizador de importantes e significativas montagens teatrais, completa 20 anos de existência. As comemorações iniciam com a Mostra de quatro obras. Estreia, online, nesta sexta-feira, dia 16 de julho, às 20h. É um Núcleo de Pesquisa e Criação Cênica, fundado por Matteo Bonfitto, que desenvolve experimentações que agregam artistas de diversas linguagens, assim como profissionais de várias áreas.

Cada projeto envolve colaboradores específicos e abre espaço para a invenção de novos procedimentos criativos. Nesse sentido, ao invés de se propor como um grupo de pessoas que “pensam, sentem e trabalham da mesma forma”, no Performa busca-se explorar, em cada projeto, múltiplas diversidades: sociais, culturais e até artísticas.A realização da Mostra envolve quatro dos 18 trabalhos do Núcleo: “Silêncio”; “Descartes”, “Palavras Corrompidas” e “Fim de Partida”.

Em função da pandemia de covid-19 e do distanciamento social, os projetos originais presenciais sofreram uma transformação importante em termos criativos e artísticos. Com exceção de “Fim de Partida” - criação mais recente que estreou em setembro de 2019 no SESC Ipiranga em São Paulo, ensaiada em Paris e dirigida por Yoshi Oida, um colaborador de Peter Brook e um dos atores mais importantes do mundo - que será exibido em forma de espetáculo filmado e editado, os outros três trabalhos serão exibidos em suas versões cinematográficas, processo esse que gerou uma transformação significativa nos materiais originais.

“Tais trabalhos não foram simplesmente transpostos de uma linguagem teatral para a linguagem cinematográfica, mas tiveram suas narrativas lapidadas e destiladas a mfim de potencializá-las enquanto experimentação artística audiovisual. Percebemos, assim, essas recriacões como uma ampliação de horizontes no trabalho do próprio Núcleo”, explica Matteo Bonfitto.

De fato, em função desse processo uma nova aba será criada no site do Performa Teatro: o Performa Filme. A partir das recriações mencionadas, “Silêncio” passou a ser “Silêncio: uma Desmontagem Cinematográfica”; “Descartes” passou a ser “Descartes”: Thriller Performativo” e “Palavras Corrompidas” passou a ser “Palavras Corrompidas: Manifesto Afásico”.


Ficha técnbica atual

“Silêncio: Uma Desmontagem Cinematográfica" (2021)
Elenco:
Suia Legaspe, Matteo Bonfitto, Daniele Santos e Rodrigo Pocidônio.
Roteiro: Matteo Bonfitto e Daniele Santos.
Direção de fotografia: Clauss Lehmann.
Direção: Louise Belmonte.
Produção: Edinho Rodrigues (Brancalyone Produções)


“Descartes: Thriller Performativo” (2021)
Atuação:
Matteo Bonfitto.
Roteiro: Matteo Bonfitto e Daniele Santos.
Direção de fotografia: Clauss Lehmann.
Direção: Louise Belmonte.
Assistência de produção: Suia Legaspe e Rodrigo Pocidônio.
Produção: Edinho Rodrigues (Brancalyone Produções)


“Palavras Corrompidas: Manifesto Afásico” (2021)
Solo inspirado na obra de Hugo Von Hofmannsthal - “Carta de Lorde Chandos”
Atuação:
Matteo Bonfitto.
Roteiro: Matteo Bonfitto e Daniele Santos.
Direção de fotografia: Clauss Lehmann.
Direção: Louise Belmonte.
Assistência de produção: Suia Legaspe e Rodrigo Pocidônio.
Produção: Edinho Rodrigues (Brancalyone Produções)


“Fim de Partida” (2019)
Texto:
Samuel Beckett
Direção: Yoshi Oida e Matteo Bonfitto
Elenco: Matteo Bonfitto, Rodrigo Pocidônio, Suia Legaspe e Ary França.
Cenografia e figurino: Telumi Hellen
Iluminação: Camila Jordão
Video: Lucas Reitano
Produção: Edinho Rodrigues (Brancalyone Produções)
“Fim de Partida” estreou no SESC Ipiranga, fez temporada no Cúpula do Theatro Municipal de São Paulo, e participou do Festival Internacional de Teatro de La Havana, Cuba.
Matteo Bonfitto foi indicado por esse trabalho ao Prêmio Shell de ‘Melhor Ator’.


Serviço

Dias 16 e 17 de julho às 20h - “Silêncio: Uma Desmontagem Cinematográfica"Duração: 25 minutos.

Dias 23 e 24 de julho às 20h - “Descartes: Thriller Performativo”Duração: 20 minutos.

Dias 30 e 31 de julho às 20h - “Palavras Corrompidas: Manifesto AfásicoDuração: 20 minutos.

Dias 6  e 7 de agosto às 20h - “Fim de Partida”Duração: 70 minutos.


Ingressos gratuitos através da plataforma Sympla.
https://www.sympla.com.br/produtor/mostraperforma20anos.
Após as exibições desses trabalhos, haverá um bate-papo com o público.

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