terça-feira, 7 de setembro de 2021

.: Museu da Língua Portuguesa participa da Jornada do Patrimônio


Iniciativa terá visita mediada, encontro virtual e filme sobre o relojoeiro da Estação da Luz . Evento, que vai acontecer entre os dias 11 e 12 de setembro, tem como tema "Nossos Lugares, Nossas Histórias". Foto: Ciete Silverio 

O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, vai promover a sua primeira visita mediada em grupo durante a Jornada do Patrimônio, evento da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo, nos dias 11 e 12 de setembro. Além disso, vai lançar o curta-documentário “Vozes da Estação: Fiorelli, o Relojoeiro” e ainda organizar um encontro virtual sobre o projeto de sua reconstrução. 

As visitas mediadas serão realizadas para dez pessoas por vez – todas obrigatoriamente com máscara em todo o percurso – que, ao longo de uma hora, poderão percorrer a gare da Estação da Luz e a ala histórica do museu, com término no terraço Paulo Mendes da Rocha, uma das novidades pós-reconstrução e restauração do espaço. A programação vai acontecer nos dias 11 e 12 de setembro, em dois horários: às 11h e às 15h. Para participar, é necessário agendar pelo e-mail agendamento@museulp.org.br.  

“Durante o passeio, a equipe do educativo conversará com os visitantes sobre aspectos arquitetônicos e históricos da Estação da Luz e também sobre sua relação com a cidade de São Paulo”, avisa Marina Toledo, coordenadora do Educativo do Museu da Língua Portuguesa. 

O Museu da Língua Portuguesa também promove o lançamento do curta-metragem “Vozes da Estação: Fiorelli, o Relojoeiro”. Sob coordenação do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, o documentário, que estreará no canal do YouTube da instituição, apresenta uma entrevista com Augusto César Sampaio Fiorelli, responsável pela manutenção do relógio da Estação da Luz, um ofício que ele aprendeu com o avô, que foi a segunda pessoa a cuidar do relógio em toda a história da Estação. “Este documentário traz materiais que ele tem guardado há anos. O Fiorelli ainda conta as memórias da família com esse objeto histórico”, afirma Cecília Farias, pesquisadora do Centro de Referência. 

Ainda dentro da programação da Jornada do Patrimônio, no dia 11/9, a partir das 16h, acontece o encontro virtual “O Restauro do Museu da Língua Portuguesa”. Especialistas que trabalharam nas obras de reconstrução e restauração do museu, assim como representantes de órgãos de patrimônio, vão participar deste bate-papo. Entre elas, Juliana Prata (Conpresp), Olivia Malfatti Buscariolli (Iphan) e Erika Hembik Borges Fioretti (Condephaat). A transmissão acontecerá pelas redes sociais (YouTube e Facebook) do Museu da Língua Portuguesa. 


Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa
O Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, coordenado por Camila Aderaldo, é o setor da instituição responsável por pesquisar, documentar e difundir as referências patrimoniais materiais e imateriais que compõem o acervo do MLP. 

Quem vem ao museu pode visitar a sala do Centro de Referência, que fica no térreo, na ala oeste, próximo ao hall do Pátio B, novo espaço expositivo do Museu da Língua Portuguesa. Por lá, podem acessar o acervo da nova exposição principal do museu, como o conteúdo das experiências Falares e Português do Brasil, e ainda consultar alguns livros (não há empréstimo). 


Sobre o Museu da Língua Portuguesa:
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebida e realizada em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A EDP é patrocinadora máster e os patrocinadores são Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  

A Temporada 2021 do Museu da Língua conta com patrocínio da Volvo e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Mattos Filho Advogados, Faber-Castell, Verde Asset Management e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí e Guia da Semana são seus parceiros de mídia. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social responsável pela sua gestão. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.  


Serviço  
Museu da Língua Portuguesa na Jornada do Patrimônio
Visitas mediadas em grupo
Dias 11 e 12 de setembro, às 11h e às 15h (é necessário agendamento pelo e-mail agendamento@museulp.org.br – 10 vagas por horário)
Grátis – Obrigatório uso de máscara durante todo o percurso 

Lançamento do curta-metragem “Vozes da Estação: Fiorelli, o relojoeiro”
No YouTube do Museu da Língua Portuguesa

Encontro virtual “O Restauro do Museu da Língua Portuguesa”
Dia 11 de setembro, às 16h
No YouTube e Facebook do Museu da Língua Portuguesa  




.: Veronica Stigger é a convidada de setembro do Paiol Literário

A contista e romancista Veronica Stigger é a quarta convidada da décima temporada do Paiol Literário, que acontece em 8 de setembro, às 19h30, no canal do Paiol Literário no Youtube. 

O projeto, que promove conversas com autores brasileiros, é realizado pelo jornal Rascunho desde 2006, e já entrevistou 74 escritores. Neste ano, em formato totalmente online, o Paiol Literário conta com o patrocínio do Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A mediação será do jornalista e escritor Rogério Pereira.


Sobre a convidada
Veronica Stigger nasceu em Porto Alegre, em 1973. Conhecida por borrar as fronteiras entre gêneros literários, publicou os livros "Sombrio Ermo Turvo" (2019), "Sul" (2016) e "Opsanie Swiata" (2013), vencedor dos prêmios São Paulo de Literatura, Machado de Assis e Açorianos. "Os Anões" (2010), "Gran Cabaret Demenzial" (2007) e "O Trágico e Outras Comédias" (2004) são seus outros títulos publicados. Vive em São Paulo.


Sobre o Paiol Literário
Entre o seleto grupo de escritores convidados, figuram nomes como Ignácio de Loyola Brandão, Nélida Piñon, Ruy Castro, Ana Maria Machado, Milton Hatoum, Moacyr Scliar, Marina Colasanti. Os encontros são iniciados sempre com a pergunta: "Qual a importância da literatura para a vida das pessoas? E por que ler?".

Já participaram da décima temporada do Paiol Literário os escritores Julián Fuks, Marília Garcia e Paulo Scott. Os vídeos estão disponíveis no canal do projeto no YouTube e as entrevistas transcritas podem ser lidas no site do Paiol e do jornal Rascunho. A programação desta temporada conta, ainda, com Edyr Augusto (5 de outubro), Patrícia Melo (9 de novembro) e Cida Pedrosa (7 de dezembro). No site exclusivo do projeto, também é possível ler todas as entrevistas feitas nas temporadas anteriores do Paiol Literário.

.: Facebook do Enjoei é muito eficiente diante de um problema


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Mês passado contei um pouco da minha epopeia com o Enjoei. 

Mandei e-mails para o site de vendas, busquei o Procon por duas vezes. Nada de conseguir o dinheiro que tinha acumulado, uma vez que a plataforma deixou de oferecer o uso do montante gerado pelas vendinhas para abater em compras. Tudo sem qualquer aviso. 

Foi assim: um dia, encontrei o que desejava comprar, optei por usar os créditos acumulados no Enjubank e simplesmente não existia mais a opção. 

Logo, quis sacar o dinheiro. Por depósito bancário, não prosseguia a operação. O CPF da conta deveria ser igual ao do registrado na plataforma, mas foi maridão quem fez esse cadastro, uma vez que o sistema alegava que meu CPF já estavam em uso. 

E assim se foram mais de três meses...

Contudo, tenho que registrar. Tive o problema resolvido quando mandei uma mensagem ao Enjoei pelo Facebook. 

Por lá, fui atendida com muita atenção, além da visível disposição em ajudar a solucionar o caso, o que aconteceu, de fato. 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

.: Entrevista: Rodrigo Lombardi comenta o retorno em "Verdades Secretas"


Novela escrita por Walcyr Carrasco venceu o Emmy Internacional. Personagem representa uma virada na carreira do ator. 
Foto: Globo/Fernanda Tiné

Rodrigo Lombardi vive um momento especial na TV. Além de ser um dos jurados de "The Masked Singer Brasil", ele está de volta na pele de Alexandre Ticiano em "Verdades Secretas", um dos mais importantes trabalhos de sua carreira. Além do sucesso como o poderoso empresário da indústria têxtil, Alex foi importante para Rodrigo porque o levou para um outro lado da atuação depois de uma série de mocinhos, como o Raj de "Caminho das Índias", papel que o tornou mais conhecido pelo grande público.

"Alex foi um personagem importante na minha carreira e num sentido mais pessoal também. Como eu vinha de uma série de heróis, receber um personagem tão controverso foi maravilhoso, mesmo que ele tenha caído no gosto do público. Muita gente torcia pelo casal Alex e Angel", conta o ator, referindo-se a personagem vivida por Camila Queiroz.  

A química com o elenco e toda a equipe da trama de Walcyr Carrasco também foi fundamental para o sucesso do trabalho segundo Rodrigo. "Contracenar com a Camila foi uma grata surpresa, ela estava muito entregue e confiou nas pessoas que estavam à sua volta. A Drica Moraes é uma atriz muito acima da média, um gênio, foi incrível estar ao lado dela. Toda a equipe me proporcionou dar o meu melhor, tínhamos diretores incríveis e um autor que escreveu muito bem a obra, o que torna tudo mais fácil para se trabalhar", conclui.   

Logo no início da história, Alex se envolve com Angel, uma das modelos da agência de Fanny (Marieta Severo) que desfila para sua principal grife. Mas ela se decepciona quando percebe que ele não é o tipo de pessoa que imaginava. Mais para frente, obcecado pelo sentimento que a jovem desperta nele, Alex decide conquistar mãe de Angel, Carolina (Drica Moraes), unicamente com o intuito de estar próximo dela. Dessa relação surge um arriscado triângulo amoroso.

Rodrigo conta que tentava não julgar as atitudes do personagem enquanto o interpretava. "Acredito que o ator tem a função de executar as cenas mesmo que as atitudes do personagem vão contra a sua linha de raciocínio, a sua moral. É um trabalho que não cabe julgar, cabe ao ator apenas decidir a forma como ele vai conduzir o trabalho", defende. Em entrevista, Rodrigo relembra mais sobre o trabalho na trama, os bastidores, e a repercussão com o público.              

"Verdades Secretas" é escrita por Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Mauro Mendonça Filho e direção geral de André Felipe Binder, Natália Grimberg e Mauro Mendonça Filho, direção de Allan Fiterman, Mariana Richard e André Barros.  A obra estreia nesta terça-feira, dia 24, depois de "The Masked Singer Brasil".  Às segundas irá ao ar após "Império" às quintas na sequência de "Sob Pressão"; e às sextas após "Globo Repórter".

O que você sentiu quando soube que "Verdades Secretas" voltaria a ser exibida na TV Globo? 
Rodrigo Lombardi - Fiquei super animado, vai ser muito bom rever agora seis anos depois da exibição original, após vários outros trabalhos diferentes que realizei. Agora acredito que vou rever com prazer, antes era um sufoco, não gosto muito de assistir meus trabalhos quando estou fazendo. Estou curioso para saber o que vou sentir agora.
 

Como o Alex marcou a sua carreira?
Rodrigo Lombardi
 - Alex foi um personagem importante na minha carreira e num sentido mais pessoal também. Na época eu vinha de uma série de heróis e receber um personagem tão controverso foi maravilhoso, mesmo que ele tenha caído no gosto do público. Muita gente torcia pelo casal (Angel e Alex). 


Como foi o processo de construção do personagem? 
Rodrigo Lombardi - 
Em uma história bem escrita como essa, os personagens estão muito bem delineados. Então, me preocupei em contar a história, com o que ia funcionar, e a única coisa que o Maurinho (Mauro Mendonça Filho) me falou foi para eu não ter medo de fazer um personagem como o Alex depois de uma série de heróis, não ter receio de que o público me odiasse, mergulhar de cabeça... e assim eu fiz. Também tivemos uma preparação intensa com o Sergio Penna para chegar no tom da série, que ajudou bem a desenvolver as características de cada personagem.  


Alex era um homem bastante controverso, é difícil não julgar as atitudes de um personagem que está interpretando?
Rodrigo Lombardi
 - Acredito que o ator tem a função de executar as cenas mesmo que as atitudes do personagem vão contra a sua linha de raciocínio, a sua moral. É um trabalho que não cabe julgar, cabe ao ator apenas decidir a forma como ele vai conduzir o trabalho. 

Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação?
Rodrigo Lombardi
 - Os bastidores eram muito alegres, mas a energia das gravações como um todo era muito difícil, em alguns dias a tensão era tanta que carregávamos aquilo por um tempo. Era difícil sair do set e contar uma piada para relaxar, eu saía muito cansado, e tinha que dar um jeito de sair do personagem para não levar aquela energia para casa.

Como era a abordagem do público quando "Verdades Secretas" foi exibida originalmente? Ainda tem o retorno das pessoas sobre esse trabalho?   
Rodrigo Lombardi
 - Eu não tinha tanto contato com as pessoas porque gravava demais, estava na maioria das cenas. Mas até hoje continua repercutindo. Muita gente não lembra o nome do meu personagem, mas ainda me chamam de "Raj Grey". Isso é genial (risos).


.: Livro revela os "Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais"


Um manifesto que vai fazer você pensar duas vezes antes de postar. 

Hoje as redes sociais são praticamente um segundo documento de identidade: não participar de determinada plataforma muitas vezes é sinônimo de total isolamento. Mas você já pensou como seria se deletasse os seus perfis na rede e levasse uma vida diferente? 

Jaron Lanier, autor do livro "Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais", considerado o pai da realidade virtual e uma das maiores referências (e críticos) do Vale do Silício, não tem conta em nenhuma rede social e deixa bem claro por quê: “Evito as redes sociais pela mesma razão que evito as drogas”, afirma ele no livro lançado pela editora Intrínseca

Segundo ele, as bases da internet foram fundamentadas em um modelo de negócio regido pelas propagandas. Os anúncios, nossos velhos conhecidos das mídias tradicionais, ganharam uma nova dimensão à medida que a internet se desenvolvia. O que antes era apenas a exposição de um produto agora é uma engrenagem intrincada de algoritmos que modificam o comportamento de milhões de pessoas diariamente. E o pior: sem que ninguém perceba. 

Essa dinâmica nas redes traz inúmeros efeitos degradantes: as redes acabam com o livre-arbítrio, estimulam emoções negativas, distorcem a percepção da verdade, precarizam profissões. A lista não tem fim, mas Lanier esquematizou boa parte dela em dez argumentos poderosos e convincentes para que você largue as redes sociais. É uma tarefa complicada, e o autor sabe disso. Ele acredita, no entanto, que essa é a única forma para que um dia tenhamos redes sociais verdadeiramente dignas e aproveitemos o potencial maravilhoso do que a internet nos proporciona.


"Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais": a leitura do livro vai aprofundar todos os pontos, mas será que poderá lhe convencer?

1. Você está perdendo o seu livre arbítrio. Os algoritmos procuram entender seus padrões de escolha e de comportamento e filtram os conteúdos para você, direcionando até o seu raciocínio. Se você usa uma rede social de graça, pode ter certeza de que o produto à venda é você e as suas informações para os anunciantes.

2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos. Neste capítulo, o autor apresenta o conceito de “máquina bummer”, que é uma sequência de acontecimentos que muda o nosso comportamento através das redes sociais. Ele pauta este argumento essencialmente nas iscas emocionais que mordemos quando fazemos parte de qualquer rede social.

3. As redes sociais estão tornando você uma pessoa babaca. Então dando continuidade aos argumentos anteriores, aqui ele fala sobre como as pessoas ficam ansiosas por entrarem em brigas nas redes sociais e como tudo isso é, na verdade, muito bem orquestrado. “Cada um de nós tem um troll interior”, ele diz.

4. As redes sociais minam a verdade. Se você não estiver vivendo em Marte nos últimos meses, você já deve ter ouvido falar sobre o problema da propagação de fake news pelas redes sociais.

5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido. Tudo é tirado de contexto.

6. As redes sociais destróem a sua capacidade de empatia. Da mesma maneira que o que você diz é tirado de contexto, o que os outros dizem também o é, e você pode se ver menos empático apenas julgando as pessoas por esses pequenos recortes do raciocínio dela.

7. As redes sociais deixam você infeliz. Bem, aqui ele traz alguns estudos que mostram como é importante para os algoritmos serem alimentados por pessoas infelizes, porque pessoas felizes geralmente não passam muito tempo nas redes sociais. As redes precisam de pessoas infelizes alimentando o sistema com informações, então essa tristeza é alimentada. Esse é um capítulo bem pesado.

8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica. O fato de serem redes gratuitas possibilitou que elas crescessem rapidamente. Mas o que sustenta essas empresas é vender as suas informações. E isso faz com que cheguem propagandas de coisas certeiras para você. Você é o produto.

9. As redes sociais tornam a política impossível. Bem, as redes sociais têm cada vez mais pautado as discussões políticas e as eleições. Conheço pessoas que deixaram o Facebook depois das últimas eleições no Brasil simplesmente porque não aguentaram o ritmo intenso de postagens polarizadas e agressivas.

10. As redes sociais odeiam a sua alma. Neste último capítulo, o autor faz uma síntese de tudo o que ele disse até então, e termina com a recorrente recomendação: delete suas redes sociais.

Você pode comprar "Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais", de Jaron Lanier, lançado pela editora Intrínseca, neste link.


Ficha técnica
Livro: 
"Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais" | Autor: Jaron Lanier | Editora: Intrínseca | Páginas: 192 | Dimensões: 18.6 x 12.4 x 1.6 cm | Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3h3PTZc


.: Tudo sobre a volta do Abba depois de 40 anos (e uma carta aberta incrível)


Agnetha, Björn, Benny e Anni-Frid voltam com “ABBA VOYAGE”, um concerto revolucionário, 40 anos em criação, e um novo álbum de estúdio, “Voyage”. 

O ABBA, um dos grupos pop mais bem-sucedidos de todos os tempos, anuncia que, pela primeira vez em 40 anos, eles estão de volta, com um novo show revolucionário que verá Agnetha, Björn, Benny e Anni-Frid se apresentando digitalmente com uma banda ao vivo formada por dez integrantes, em uma arena construída em Londres para este propósito, a partir de 27 de maio de 2022, além de um novo álbum de estúdio.

As versões digitais do ABBA foram criadas após semanas e meses de técnicas de captação de movimento e performance com os quatro membros da banda e uma equipe de 850 pessoas da Industrial Light & Magic, a empresa fundada por George Lucas, no que é a primeira incursão da empresa na música.

Agora, após 40 anos desde seu último álbum de estúdio “The Visitors”, o ABBA não apenas gravou duas novas músicas, “I Still Have Faith In You” e “Don't Shut Me Down”, que serão ambas apresentadas no concerto, mas também gravaram e produziram um novo álbum inteiro. Gravadas juntas no estúdio Riksmixningsverket, do Benny, em Estocolmo, “Voyage” será lançado mundialmente no dia 5 de novembro pela Universal Music Group. 

“ABBA Voyage” será inaugurado no dia 27 de maio de 2022, na ABBA Arena, uma arena de última geração com capacidade para 3 mil pessoas, localizada no Parque Olímpico Queen Elizabeth, em Londres. Os ingressos estarão à venda a partir de terça-feira, dia 7 de setembro, no site abbavoyage.com. 

O concerto “ABBA Voyage” é feito com a ajuda do produtor Svana Gisla (David Bowie Blackstar/Lazarus, Beyoncé e Jay Z para HBO, Springsteen and I), do produtor Ludvig Andersson (And Then We Danced, Yung Lean - "In My Head", Mamma Mia! Here We Go Again), do diretor Baillie Walsh (Flashbacks of a Fool, Being James Bond, Springsteen and I), do produtor Co-Executivo Johan Renck (Spaceman, David Bowie Blackstar/Lazarus, Chernobyl) e do coreógrafo Wayne McGregor CBE (The Royal Ballet, Company Wayne McGregor, Paris Opera Ballet).


Svana Gisla (Produtora) e Ludvig Andersson (Produtor):
"A magia da ABBA e os esforços hercúleos de toda essa magnífica equipe alcançam hoje um marco há muito esperado.  Poder finalmente compartilhar esse esforço com o mundo é um momento de orgulho para nós e mal podemos esperar para recebê-los em nossa arena no leste de Londres, um lugar onde estamos tão felizes de estar".


Baillie Walsh (Diretor):
"Eu assisti o ABBA ganhar o concurso da Eurovision, em 1974, e nunca imaginei que 47 anos depois eu estaria com eles nesta viagem extraordinária. A vida às vezes é estranha e maravilhosa".


Wayne McGregor (Coreógrafo):
"Imagine: crescer no norte da Inglaterra nos anos 70 e aprender a dançar no salão de baile, músicas dance e latinas com as incríveis canções da ABBA. Eu tinha oito anos e fui totalmente transportado. Avançamos para 2020, estar na Suécia e dançar com o ABBA - na vida real! Eu estava prestes a fazer 50 anos e fui totalmente transportado novamente. Essa é a magia da ABBA!


Compartilhamos muitas aventuras criativas e alegres com uma equipe colaborativa, ousada, para tornar o impossível possível para o ‘ABBA Voyage’: magia tecnológica, imersão de última geração e inovação no entretenimento. E ainda em seu coração ardente, temos simplesmente novas músicas, novos movimentos, canções clássicas, movimentos clássicos: O ABBA é DANCE e sempre será. Vejo vocês na pista de dança".


Sir Lucian Grainge (Presidente & CEO do Universal Music Group):
"Desde o início de minha carreira, e tendo tido o privilégio de trabalhar diretamente com eles por muitos anos desde então, tem sido uma alegria tremenda estar cercado pelo ABBA e sua música. Sua criatividade sem limites e suas melodias atemporais nos fazem querer fazer parceria com eles em tudo o que eles fazem, porque sabemos que será simplesmente fantástico".


O vídeo musical de “I Still Have Faith In You” foi dirigido por Shynola.
Os ingressos para o “ABBA Voyage” estão disponíveis a partir de domingo, 5 de setembro, para os fãs que pré-encomendaram o álbum na loja oficial do ABBA, e a partir de segunda-feira, 6 de setembro, para aqueles que se inscreveram previamente. As vendas em geral começam a partir de terça-feira dia 7 de setembro. Mais informações em: abbavoyage.com . O álbum de estúdio do ABBA, “Voyage”, será lançado em 5 de novembro pela Universal Music Group.


Sobre o ABBA:
Com quase 400 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, 17 hits Nº1 e mais de 16 milhões de streams globais semanais, o ABBA é uma das bandas musicais de maior sucesso do mundo de todos os tempos.  Desde sua descoberta com “Waterloo”, em 1974, a música do ABBA tem conquistado os corações de pessoas em todo o mundo. Hoje, as músicas que eles criaram - escritas e produzidas por Benny Andersson e Björn Ulvaeus, e interpretadas com paixão e compromisso por Agnetha Fältskog e Anni-Frid "Frida" Lyngstad - são consideradas como uma parte importante do cânone musical internacional.

No século XXI, o ABBA é mais popular do que nunca. O álbum “ABBA Gold”, lançado originalmente em 1992, ultrapassou recentemente sua 1000ª semana no UK Album Chart, sendo o primeiro álbum da história a atingir este marco. O conteúdo usando a hashtag #ABBA no TikTok atingiu recentemente um bilhão de visualizações, sem que o catálogo estivesse oficialmente disponível na plataforma. Em 2010, o ABBA foi introduzido no Rock N’Roll Hall of Fame e “Dancing Queen”, uma de suas músicas mais amadas, foi adicionada ao GRAMMY Hall of Fame em 2015.


Carta aberta do ABBA aos fãs
“Já faz um tempo que não fazemos música juntos. Quase 40 anos, na verdade. Fizemos uma pausa na primavera de 1982 e agora decidimos que está na hora de acabar com isso. Dizem que é imprudente esperar mais de 40 anos entre álbuns, por isso gravamos uma continuação de "The Visitors". Para dizer a verdade, a principal inspiração para gravar novamente vem de nosso envolvimento na criação do concerto mais estranho e espetacular que você jamais poderia sonhar. Vamos ser capazes de, na próxima primavera, nos sentarmos em uma plateia e assistirmos nossos ‘eus digitais’ executarem nossas músicas em um palco, em uma arena construída sob medida em Londres. Estranho e maravilhoso!

A todos vocês que pacientemente nos seguiram de um modo ou outro nestas últimas décadas:

Obrigado por esperarem - é hora de uma nova jornada começar.

"Chamamos simplesmente ‘Voyage’ e estamos realmente navegando em águas inexploradas. Com a ajuda de nossos ‘eus’ mais jovens, nós viajamos para o futuro. Não é fácil de explicar, mas isso não foi feito antes".

"É difícil dizer o que tem sido a coisa mais alegre para mim (Benny) com este projeto. Se é o envolvimento em criar o show junto com todos ou estarmos de volta ao estúdio juntos novamente, após 40 anos. Acho que ouvir Frida e Agnetha cantando novamente é difícil para superar. Quando você vier à arena, você terá nós quatro juntos com uma banda absolutamente gloriosa de 10 integrantes. E mesmo que não seja em carne e osso, estaremos ali, graças ao trabalho da equipe criativa e da ILM".

“Essas primeiras sessões em 2018 foram tão divertidas e quando Benny ligou e perguntou se eu (Anni-Frid) consideraria cantar de novo, eu agarrei a oportunidade! E que canções! Meu respeito e meu amor vão para esses compositores excepcionalmente talentosos e verdadeiramente geniais! Que alegria foi trabalhar novamente com o grupo. Estou tão feliz com o que fizemos e espero sinceramente que nossos fãs sintam o mesmo".

"Quando nos reunimos novamente no estúdio eu (Agnetha) não tinha ideia do que esperar..., mas o estúdio de gravação de Benny é um ambiente tão amigável e seguro e, antes que eu percebesse, eu estava realmente me divertindo! Mal posso acreditar que finalmente chegou o momento de compartilhar isto com o mundo!”

“Essas duas são cantores tão incríveis, que eu (Björn) fiquei completamente chocado com a maneira como elas entregaram as canções. Elas são verdadeiras musicistas; totalmente não impressionadas pelo glamour das estrelas pop, mas ainda se divertindo muito e sendo criativas em um estúdio de gravação. O projeto ‘Voyage’ injetou vida nova em nós em mais de uma maneira".

"Então, novamente, obrigado por esperarem! Esperamos vê-lo no "ABBA Arena" e sim - assistam – porque nós infundimos uma boa parte de nossas almas nesses avatares. Não é exagero dizer que estamos de volta".

Agnetha, Björn, Benny, Anni-Frid
Estocolmo, Suécia, 2 de setembro de 2021


.: "Alma Despejada", com Irene Ravache, tem exibição gratuita e online

A peça  foi escrita por Andréa Bassit para comemorar os 75 anos de vida e 56 de carreira da atriz , completados em 2019. Com muito bom-humor, a instigante montagem tem direção de Elias Andreato. 


Indicada ao Prêmio Bibi Ferreira na categoria de melhor atriz, em "Alma Despejada"Irene Ravache interpreta Teresa, uma senhora já falecida que visita a sua casa e tem a sua alma despejada com a venda do imóvel. Montagem será exibida na quinta-feira, dia 9 de setembro, às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.

A peça  foi escrita por Andréa Bassit para comemorar os 75 anos de vida e 56 de carreira da atriz , completados em 2019. Com muito bom-humor, a instigante montagem, com direção de Elias Andreato conta a história de Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, faz sua última visita à casa onde morava. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. 

Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, visita pela última vez a casa onde viveu e relembra passagens de sua vida. Mas o imóvel é vendido e sua alma é despejada. Escrita especialmente para Irene Ravache, em 2015, a personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida, sempre de maneira poética e bem-humorada, relembrando histórias e pessoas importantes em sua existência, como Neide, sua funcionária por mais de 30 anos, e Dora, sua melhor amiga. 

O espetáculo foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhor Atriz, Texto e Iluminação - é o próximo do projeto Palco Instituto Unimed-BH em Casa, com exibição gratuita no dia 09 de setembro (quinta-feira), às 20h30, nos Canais YouTube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.

“Eu fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher da minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa, fala muito mais de vida que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”, confessa Irene Ravache.

A teatralidade do texto de Andrea Bassitt (que também escreveu as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a seguir uma história aparentemente trivial, mas com uma trajetória surpreendente. “Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, ela encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos”, reflete o diretor Elias Andreato.

A gravação do espetáculo foi realizada em 2019, com presença de público, e proporciona a experiência de assistir à peça de casa com uma riqueza de detalhes, além da imagem e som em HD, aproximando o espectador da encenação no palco. exibição no Palco Instituto Unimed-BH em Casa conta com tradução de libras e áudio descrição para garantir o acesso das pessoas com deficiências auditivas e visuais.

Assim como nos demais espetáculos promovidos pelo projeto, nesta transmissão o público poderá realizar doações para o Mesa Brasil Sesc (por meio de QR Codes), em benefício aos profissionais do teatro, associados ao Sated MG, que permanecem impossibilitados de exercer integralmente as suas funções em virtude da Pandemia da Covid-19.


Ficha técnica
Espetáculo: "Alma Despejada"
 | Texto: Andréa Bassit | Direção: Elias Andreato | Interpretação: Irene Ravache | Cenário e figurino: Fabio Namatame | Iluminação: Hiram Ravache | Música: Daniel Grajew e George Freire | Cinegrafia: Paulo Arizati | Fotos: João Caldas Filho | Produção: Oasis Empreendimentos Artísticos | Classificação: 14 anos | Duração: 70 minutos.


Palco Instituto Unimed-BH em Casa
O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem realização do Ministério do Turismo e Governo Federal, patrocínio da Pottencial Seguradora e apoio cultural do Sesc em Minas e Hypofarma, promoção exclusiva da Rádio Alvorada e apoio da Coreto Cultural, Fredizak, Jornal O Tempo, Rádio Super Notícia e SouBH.


Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

No último ano, mais de sete mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.


Palco Instituto Unimed-BH em Casa - 2ª Temporada

Espetáculo "Alma Despejada", com Irene Ravache - Quinta-feira, dia 9 de setembro, às 20h30. Gratuito | Exibição pelos canais no YouTube do Sesc em Minas (SescemMinasGerais), do Teatro Claro Rio (TeatroClaroRio) e da Pólobh (Polobhprodutora), e pelo Canal 500 da Claro TV.

.: Dani Mattos promove o Sarau Virtual “Poesia e Psicanálise”


Sarau fala de poesia e psicanálise. Público será convidado a ler poesias, cantar e aprender com especialistas. Na imagem, a cantora e regente Dani Mattos. Foto: divulgação.


A regente, cantora e pesquisadora Dani Mattos promove o Sarau Virtual “Poesia e Psicanálise - Um Mergulho no Inconsciente”, com a presença da psicanalista e escritora Nícia de Lara e a pós-doutora Maria Cristina Vianna Kuntz, especialista na obra da escritora, cineasta e dramaturga Marguerite Duras (1914-1996). O encontro acontece no próximo dia 15 de setembro, das19h30 às 21h. Além de poesias, psicanalise e muita conversa, o encontro trará boa música.

A regente, cantora e pesquisadora Dani Mattos promove o Sarau Virtual “Poesia e Psicanálise - Um Mergulho no Inconsciente”, com a presença da psicanalista e escritora Nícia de Lara Resende Azevedo e a pós-doutora Maria Cristina Vianna Kuntz, especialista na obra da escritora, cineasta e dramaturga Marguerite Duras (1914-1996). O encontro acontece no próximo dia 15 de setembro, das19h30 às 21h e está com inscrições abertas pelo Sympla.

“Minha ideia de relacionar poesia à psicanálise surgiu da convicção que tenho na força da palavra compartilhada e de seu poder curativo. Tanto dentro do consultório de um analista quanto em uma roda de leituras; a escuta generosa e atenta é a chave”, afirma a regente Dani Mattos.

A ideia do sarau se deu em 2020, quando a regente Dani Mattos realizava o sarau “Vinícius o Poeta Amador” com educadores da região metropolitana de São Paulo. “No início do sarau, os educadores estavam um pouco distantes, calados. Quando foram conhecendo mais a obra de Vinícius, seus poemas, seus versos, seus sonetos, a maneira como ele expressava os sentimentos, os educadores ficaram muito mais abertos e participativos e ousaram a também falar e escrever sobre seus sentimentos por meio da poesia".


Reviver emoções
De acordo com a psicanalista Nícia de Lara Resende Azevedo “quando não se pode falar por quaisquer que seja o motivo, as emoções ficam represadas e fazem mal a saúde mental. A poesia serve como lenitivo, descarrega tensões e nos deixa leves para sonhar, fantasiar e, se possível, reviver as emoções”.

Além de poesias, psicanalise e muita conversa, o encontro trará boa música, inclusive com a participação do grupo vocal Poucas e Boas. Entre os convidados, a cantora e escritora Ana Luiza, a poeta Silvia Maria Ribeiro, o artista e médico Chico Aguiar e o músico Edu Batata.


Serviço:
“Poesia e Psicanálise - Um Mergulho no Inconsciente” | Data:
15 de setembro de 2021, 19h30 às 21h | Classificação etária: 16 anos | Valor: R$ 15 | Inscrição: https://www.sympla.com.br/poesia-e-psicanalise---um-mergulho-no-inconsciente__1282691 | Instagrans:  @danimmattos@7melodica | Facebook: https://www.facebook.com/danimmattos/ | Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC4fVQMjMYxI5ACJJpLrsETQ

domingo, 5 de setembro de 2021

.: Entrevista: "Ser escritora é fácil, difícil é ser reconhecida", afirma Cláudia Brino


Sempre brilhante e misteriosa, Cláudia Brino, considerada por muitos a melhor poeta da atualidade, fala sobre literatura, inspirações e as dores e as delícias de ser uma escritora independente no Brasil. Na foto, ela responde as perguntas da entrevista.


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Conversar com Cláudia Brino, escritora e poeta, é sempre tarefa inspiradora. Recentemente, ela lançou dois livros "Cortejo", com poemas inéditos, e "Safra Velha", uma coletânea de poemas publicadas em outros livros e que fizeram bastante sucesso. Ambos os livros podem ser adquiridos pelo e-mail livroscostelasfelinas@gmail.com.

Ao lado do talentoso poeta Vieira Vivo, ela acumula, com a arte da escrita, a atividade de lançar escritores pela editora independente de livros artesanais, e vem desempenhando as funções de diagramadora, encadernadora, fundadora do Clube de Poetas do Litoral e editora da revista Cabeça Ativa. Atividades que fazem com que ela descubra e publique muitos artistas, que têm a chance de mostrar a voz artística em todos os pontos do mundo, já que a poesia atravessa fronteiras. E é justamente com esse espírito de lançamento que ela responde a esta entrevista.


Resenhando - Por que o título "Safra Velha"?
Cláudia Brino - Por acaso... Eu estava na estrada com Vieira Vivo e passou por nós um caminhão onde aparecia escrito: “Nova Safra”, na hora me veio a ideia de criar uma coletânea, e como seriam usados poemas antigos, nasceu assim o "Safra Velha", sob organização poética do Vieira.

Resenhando - "Safra Velha" em um livro novo. Essa antítese, essa metáfora foi pensada? 
Cláudia Brino -
Pois é, o livro é uma obra nova, com poemas velhos, retirados de outros livros lançados. Nada foi pensado propositalmente, o caminhão, da resposta anterior, me deu uma ótima ideia...

Resenhando - O que une a Cláudia de antes, aquela do inicinho quando começou a escrever poesias, e a de agora - uma reconhecida escritora independente? 
Cláudia Brino -
Primeiro: não me considero uma reconhecida escritora, mas agradeço este seu olhar sob meu trabalho, isto é inspirador. A única cousa que creio me diferenciar como antes e depois, é apenas a experiência que obtive na estrada, os ensinamentos que continuo todo dia aprendendo e apreendendo.

Resenhando - Qual foi o critério de escolha das poesias para este novo livro - uma coletânea de livros anteriores?
Cláudia Brino -
Para mim foi super fácil, empurrei a tarefa para Vieira Vivo, que realmente me surpreendeu de forma muito positiva pelas escolhas feitas.

Resenhando - Que conselhos você dá para as pessoas que pretendem enveredar pelos caminhos da escrita?
Cláudia Brino -
Viaje em todas as palavras, deixe o olhar pousar em várias obras - isso faz tão bem...

Resenhando - Quais livros foram fundamentais para a sua formação enquanto escritora e leitora?
Cláudia Brino - De pequena tive o contato com três livros, dos autores Balzac, Freud e Clarice Lispector (na qual fiquei presa na teia desta literatura). Depois lógico fui ampliando mais e mais... Acho que misturou tudo...

Resenhando - Alguns escritores dizem que começam a escrever imitando algum outro escritor. Isso aconteceu com você? De que maneira?
Cláudia Brino -
Pois é, já tentei achar alguma imitação, mas não consegui... Se aconteceu não sei, não reparei, nem percebi - só sei que saí escrevendo... Quem achar imitação me avise... Adorarei saber.

Resenhando - Quais escritores mais influenciaram a sua trajetória?
Cláudia Brino - 
Não sei se me influenciaram, mas sou fã de carteirinha de Lispector, Lúcio Cardoso, Albert Camus e Sartre.

Resenhando - O quanto a autoficção interfere no poder criativo da ficção?
Cláudia Brino -
Creio que em tudo, ela é o possível dentro do impossível.

Resenhando - É difícil ser escritora no Brasil?
Cláudia Brino -
Ser escritora é fácil, difícil é ser reconhecida como tal. O motivo é que o espaço é estreito demais. A literatura já tem sua trajetória restrita e quando ela vem dotada da escrita feminina a barreira é maior, não há como negar isso.

Resenhando - O quanto para você escrever é disciplina? 
Cláudia Brino -
Vixe!! Tenho disciplina não, na hora que der vontade de sentar as ideias, eu mando brasa...

Resenhando - Qual o mote que faz você ficar mais confortável para escrever? Uma frase? Uma imagem? Um incômodo?
Cláudia Brino -
Todos eles e muitos outros mais. A vida é um eterno e constante mote.

Resenhando - Em um processo de criação, o silêncio e isolamento são primordiais para produzir conteúdo?
Cláudia Brino -
Não, nada me atrapalha. Salvo se alguém estiver conversando comigo diretamente, nessa hora por dentro fico “grrrrrr!!!”.

Resenhando - Como se começa a escrever? Qual o fio que puxa a primeira linha?
Cláudia Brino -
Sempre tenho a impressão de que o fio da primeira linha é que me puxa. Às vezes, a mente está quieta e de repente surge a faísca do pensamento literário. 


Resenhando - Como conciliar a rotina de uma editora independente e cheia de lançamentos com o ato de ser escritora e escrever os seus próprios textos?
Cláudia Brino - Aprender a criar seu próprio momento é fundamental para qualquer pessoa. Viver é uma constante adaptação. Então sempre me ajusto no tempo para "escrevinhar" meus pensamentos.

Resenhando - Para você, quais as características separam um texto bom de um ruim?
Cláudia Brino -
Unicamente meu gosto pessoal, mas na avaliação de um concurso primo pelos critérios literários e de estética. 

Resenhando - Hoje, quem é a Cláudia Brino por ela mesma? 
Cláudia Brino -
Apenas uma pessoa mais velha que continua aprendendo. Porque aprender é a única cousa que me (nos) resta.






.: Poesias do livro "Rosa do Deserto" navegam entre delicadeza e aridez


Novo livro de Flávia Martins, poeta e jornalista, reúne escritos de uma vida inteira. Este é a primeira obra solo da autora, que já tem poesias publicadas em sete antologias poéticas.


Em tempos extremamente áridos, o livro "Rosa do Deserto" da poeta Flávia Martins faz uma provocação para os leitores se aventurarem nas delicadezas influenciadas pelo romantismo, sem deixar de lado os percalços e as severidades dessa jornada. Publicada pela Patuá, a obra já está em pré-vendas no site da editora. Os exemplares adquiridos online antes da live de lançamento, já chegam autografados.

“Nascer a cada inspirar antes da palavra dita e morrer a cada ponto final. Essa é a minha definição de poesia. Para concluir este livro, nasci e morri mil vezes, como uma fênix”, afirma Flávia Martins, autora da obra. Segundo Flávia, a doçura e a rudeza de Rosa do Deserto traduzem esse brotar e fenecer em palavras, cores e até aromas.


Um pouco das poesias de "Rosa do Deserto"
Os poemas de "Rosa do Deserto" misturam a delicadeza da flor, que encanta multidões, com a aridez das terras mais longínquas. Cada palavra reúne em si uma vida inteira. TERRAS que são esperança dão voz aos DESEJOS mais íntimos, e TUBARÕES dão cor ao LIXO da humanidade. Flores orientais são singularmente envolvidas em brumas nas quais CAVALOS-MARINHOS promovem festas, tendo as DEFINIÇÕES DE AMOR como um dos temas centrais.

Neste livro, PENA, SORRISOS E LÁGRIMAS dão lugar a FALCÕES que se APAIXONAM e a OVELHAS que ganham ASAS. TECELÃS costuram poesias e definem os exatos pontos em que RIACHOS desenham os RUMOS de muitos enquanto bebericam VINHOS ao longo de DEZENOVE VIDAS. BORBOLETAS respondem às DÚVIDAS DE MARIA e DESTINOS ganham SETE BILHÕES de novos RECOMEÇOS, que agora têm a chance de se transformar em verdadeiros CONTOS DE FADAS.

Para Flávia Martins, esse livro é um grande marco. Apesar de escrever desde muito nova e produzir poesias quase semanalmente naquela época, já na adolescência tomou consciência dos desafios que enfrentaria caso optasse exclusivamente pela carreira literária. Foi assim que escolheu a área de comunicação corporativa como profissão para a fase inicial da vida. Graduou-se em jornalismo e se especializou em marketing, sem deixar de lado a prática da escrita e o desejo de viver dessa arte.

“Trabalhar com propósito e foco nos meus sonhos me traz uma energia inimaginável para o meu dia a dia de mulher, executiva, escritora. Celebro cada conquista. Vivemos em um mundo pautado por um único ponto de vista, hegemônico. A ausência de referências diversas no campo intelectual, na literatura, impacta nossa forma de enxergar a realidade. E, se avaliarmos esse cenário colocando luz ao fato de eu ser uma mulher negra nascida e criada no Brasil por mãe e pai negros de famílias humildes, ganha significado ainda maior o lançamento desse livro e a representatividade dessa conquista para as próximas poetas e pretas que almejarem uma caminhada semelhante à que estou trilhando”, completa Flávia.

Sobre a autora
Flávia Martins nasceu em Santo André, São Paulo, em junho de 1978, e cresceu na cidade de São Vicente, no litoral paulista. Ganhou o primeiro concurso literário ainda menina, aos nove anos. Foi integrante do Grupo dos Poetas Amigos de São Vicente, com o qual já publicou seis antologias, entre 1999 e 2011. Também participou da 33ª edição da antologia poética "Cadernos Negros", em 2010. Somadas, as obras reúnem mais de 70 poesias da autora. 

Formada em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) e pós-graduada em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Flávia iniciou sua carreira como assessora de um autor de livros de história da editora FTD Educação e hoje é diretora de marketing e comunicação de uma multinacional. Reside na capital paulista, onde atua desde 1997 na área corporativa.


Serviço
Você pode adquirir o exemplar de "Rosa do Deserto": https://www.editorapatua.com.br/produto/252127/rosa-do-deserto-de-flavia-martins

Live de lançamento: a ser confirmada nos canais da editora Patuá no Instagram @editorapatua e no YouTube: https://www.youtube.com/user/editorap.

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