domingo, 7 de novembro de 2021

.: Lorde lança faixas-bônus de "Solar Power" e vídeo incrível de "Fallen Fruit"


As três faixas integram o repertório de “Solar Power”, terceiro álbum de estúdio da cantora. Foto: Ophelia Mikkelson Jones


Artista vencedora do Grammy®, Lorde divulgou um e-mail aos seus milhões de fãs, por meio do Solar Power Institute Bulletin, a estreia do vídeo surpresa "Fallen Fruit" e anunciou o lançamento de duas faixas-bônus de “Solar Power”: "Helen of Troy" e "Hold No Grudge". As músicas estão disponíveis para audição em todas as plataformas e o vídeo de  “Fallen Fruit” está no YouTube . 

Sobre as faixas-bônus, Lorde diz: "Estas músicas foram explorações divertidas na jornada do álbum. Elas não se encaixavam na tracklist por algum motivo, mas ambas são grandes músicas". Especialmente sobre a faixa "Helen of Troy", Lorde disse: "Nós escrevemos super rapidamente na menor sala em Westlake, onde fizemos um monte de melodias, e foi divertido o tempo todo. É super lírica, quase um improviso, e você pode me ouvir começando a descobrir alguns temas de álbuns".

Ao escrever "Hold No Grudge", ela diz: "’HNG’ é uma espécie de retrato de quando as relações azedam, ficando presas no gelo, mas lembrando-se do calor". Sobre o vídeo de "Fallen Fruit", Lorde diz: "No vídeo de ‘Solar Power’, você foi apresentado à ilha como um paraíso exuberante — água brilhante, céu azul, nenhum grão de areia fora do lugar (exceto aquele inoportuno lixo da praia...). Corte para: humanos fazendo o que fazem, ficando gananciosos, tratando a terra com desrespeito e despojando-a de sua beleza. Sempre haverá outro lugar impecável para recomeçar, certo? Os jardins que antes eram exuberantes e frutíferos agora estão em chamas. Os barcos de pesca estão destruídos e quebrados. Tudo o que resta dos pêssegos são os seus caroços. Em meio a tudo isso, minha personagem faz uma escolha".

O visual mais recente da artista dá aos fãs um olhar mais profundo sobre o universo de “Solar Power”. Retratando a destruição humana e a crise climática global, o vídeo é uma poderosa declaração dos tempos. As duas faixas-bônus foram originalmente estreadas exclusivamente na Music Box e agora estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

.: Circo de Ébanos apresenta “Eranko”: natureza selvagem no Sesc Santos


O espetáculo é inspirado pela potência humana enquanto ser animal. Nesta obra circense, com apresentação no teatro do Sesc Santos, no domingo, dia 7 de novembro, às 19h, o instinto, a visceralidade e a simplicidade do homem contemporâneo ganham qualidade de alta tecnologia humana, ou seja, resgata a essência da natureza selvagem em nós. 

Por isso "Eranko", que significa animal no idioma Yoruba. O elenco do Circo de Ébanos é composto totalmente por artistas negros, periféricos. São Jovens construindo um caminho artístico por meio de referências do circo clássico, contemporâneo e da cultura afro-brasileira.


Ficha técnica
Percussão:
Gisah Silva
Solo de Dança Afro: Simone Santos
Malabares: Maiza Menezes
Parada: Helder Vilela
Straps: Will Guilherme
Lira: Vitor Pereira
Trapézio: Jessica Nogueira
Contorção: Zanza Santos
Roda Cyr: Lais Dantas

Serviço: Circo "Eranko"
Domingo, dia 7 de novembro, às 19h
Classificação: 18 anos
Duração: 60 minutos

Teatro
Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136. Bairro Aparecida
Ingressos

Ingressos
R$ 20 (credencial plena. Estudantes, servidores de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) R$ 40 (visitantes). Limite de venda: quatro ingressos por pessoa.

Sobre apresentação do comprovante de vacina
Será necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

Poderá ser apresentado:
• Comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação;
• Comprovante de vacinação impresso ou digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Para mais informações, acesse: sescsp.org.br/voltagradual. O distanciamento físico, a utilização de máscara cobrindo boca e nariz,n assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade, seguem sendo obrigatórios.

Teatros - Capacidade reduzida
Os teatros das unidades Santos, Consolação, Pompeia, Pinheiros, Vila Mariana, Guarulhos, Rio Preto e Jundiaí estão sendo reabertos com capacidade reduzida, seguindo os protocolos de segurança frente à covid-19.

sábado, 6 de novembro de 2021

.: Edição assombrada de "Amityville" é lançada pela DarkSide® Books


Depois de passar um período fechada, a propriedade no número 112 da Ocean Avenue volta abrir as portas para os leitores da DarkSide® Books. Cercada pela natureza, com janelas amplas e cômodos espaçosos, poderia ser a casa dos sonhos, não fosse seu passado macabro e sangrento.

Em 13 de novembro de 1974, um crime brutal chocou os Estados Unidos: o misterioso assassinato da família DeFeo, em Amityville. Alguns dias depois, Ronald DeFeo Jr., o único sobrevivente do massacre, admitiu ter matado seus pais e quatro irmãos com tiros nas costas, alegando ter sido influenciado por vozes em sua cabeça.

Meses depois da chacina, George e Kathleen Lutz adquiriram a antiga residência dos DeFeo por uma pechincha. Durante o breve período em que moraram em Amityville, estranhos acontecimentos afetaram a vida do casal e seus três filhos, levando-os a crer que presenças malignas habitavam a casa. A experiência foi tão traumática que, vinte e oito dias depois da mudança, a família fugiu aterrorizada, deixando seus pertences para trás. Não demorou muito para a casa ser considerada mal-assombrada, virando inclusive objeto de estudo dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.

Embora tenha sido amplamente divulgada pela mídia, a história da casa nunca havia sido contada com riqueza de detalhes - até Jay Anson decidir reconstruí-la e transformar seu livro de não-ficção em um dos relatos paranormais mais impactantes de todos os tempos. Baseado nas experiências sobrenaturais reportadas pelos Lutz durante o mês de dezembro de 1975, "Amityville" é um dos livros mais pedidos pelos leitores da Caveira. E agora, ele volta ao catálogo em grande estilo, como parte da coleção Dark House., nos 45 anos desta obra que forma uma das fundações das narrativas do horror moderno.

Adaptada várias vezes para o cinema, com diversos spin-offs, a história de "Amityville" hoje é bastante conhecida e considerada um dos mais importantes relatos sobre casas mal-assombradas da cultura popular. Por isso, mais do que dar apenas uma demão de tinta, a DarkSide® Books fez uma reforma completa na casa, apresentando a sombria construção em detalhes em uma novíssima edição, com textos complementares que ajudam a mergulhar nos mistérios de Amityville.

Dark House é a nova coleção da DarkSide® Books, arquitetada para homenagear as narrativas de assombração que habitam nossos pesadelos. Entregamos as chaves e desejamos boa sorte. Respirem fundo, fechem as janelas e tranquem bem as portas. A noite está apenas começando... Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor
Jay Anson nasceu em 1921, em Nova York. Escritor e roteirista de diversos curtas de documentários, tornou-se mundialmente conhecido com Amityville, publicado originalmente em 1977. É autor de "666", livro que também lidava com a temática de casas mal-assombradas. Faleceu em 1980, aos 58 anos.


.: Livro “Meu Caro Chico” reúne 60 depoimentos sobre Chico Buarque


Livro reúne 60 depoimentos de amigos, familiares, artistas e personalidades sobre o cantor, compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda


Palavras não faltam quando o assunto é Chico Buarque. Cantor, compositor, escritor, cidadão politizado e amante do futebol são algumas das referências sobre este artista, considerado uma das figuras mais importantes da cultura brasileira. Muita gente tem uma (boa) opinião formada sobre Chico Buarque.  É o que mostra o livro “Meu Caro Chico - Depoimentos”, que está sendo lançado pela Editora Francisco Alves. Coube a Augusto Lins Soares pesquisar e organizar os 60 depoimentos reunidos na obra. A ideia do livro surgiu em 2018, quando ele estava organizando Revela-te, Chico – Uma fotobiografia.

“Durante a pesquisa, encontrei declarações e histórias curiosas que revelavam Chico e sua produção artística. Achei importante organizar este livro só com textos de autores de várias gerações e de diferentes áreas de atuação”, explica o autor que coletou novos depoimentos para completar a publicação, mas teve que adiar o projeto por conta da pandemia. A procura pela Francisco Alves foi um caminho natural já que a editora tinha publicado o primeiro livro de Chico em 1966, "A Banda – Manuscritos de Chico Buarque de Hollanda", e "A magem do Som de Chico Buarque", em 1999.

Os textos estão na ordem alfabética dos autores selecionados e apresentam um painel multifacetado sobre Chico Buarque. Está lá o depoimento mais antigo, de outubro de 1966, escrito por Carlos Drummond de Andrade em sua coluna do Correio da Manhã sobre “um rapaz de pouco mais de vinte anos” e sua primeira música a ganhar um festival: “E se o que era doce acabou, depois que a banda passou, que venha outra banda, Chico, e que nunca uma banda como essa deixe de musicalizar a alma da gente”, finaliza o poeta. Assim como a declaração de Carminho, feita exclusivamente para o livro, em 2021: “As músicas do Chico preenchem vários lugares, consolam-nos, alegram-nos, emocionam-nos”, afirma a cantora portuguesa.

Entre os textos, inéditos e já publicados, há um bilhete da escritora Clarice Lispector, uma crítica do poeta Torquato Neto, uma letra da cantora Eugénia Melo e Castro e um poema do presidente Lula. São registros de amizade, parceria, admiração e cumplicidade. De Roberto Freire a Maria Rita Kehl. De Sérgio Buarque de Holanda a Luca Bacchini. De Glauber Rocha a Laís Bodanzky. De Vinicius de Moraes a Criolo. De Tarso de Castro a Hugo Sukman. 

Ao longo de “Meu Caro Chico - Depoimentos” vão surgindo curiosidades.  Como revela o escritor Eric Nepomuceno: “Chico é meu único amigo que se distrai lendo dicionários. Tem uma quantidade absurda de dicionários e por isso seu repertório de palavras parece infinito.” E segue com o relato divertido do funkeiro Rafael Mike, que participou da gravação da música "As Caravanas" com o cantor, e o depoimento de Clara Nunes sobre "Morena de Angola", feita especialmente para ela pelo compositor.

Em depoimento exclusivo para o livro, Miucha conta em detalhes, pela primeira vez, como ganhou uma música do irmão. E assim, de texto em texto, você vai conhecendo um pouco mais sobre a personalidade de Chico Buarque de Hollanda: o Chico da música, o da política, o piadista que atende os telefones em tom gaiato, o que tem medo de avião, o da pelada, o da gentileza e o da amizade, estes últimos sempre presentes.

O livro encerra com o depoimento do musicólogo Zuza Homem de Mello: “Chico Buarque, talvez o autor mais querido da estupenda geração dos anos 1960 que deu à música popular uma fartura de obras primas, atinge o auge de sua carreira na idade em que os compositores de música popular, por razões até hoje carentes de explicação, costumam pendurar suas chuteiras”. Então, viva Chico! Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor:
Nascido no Recife, Augusto Lins Soares é formado em arquitetura e cursou comunicação visual na Universidade Federal de Pernambuco, tornando-se designer.  Em 1994, foi para a editora Abril, onde trabalhou como diretor de arte das revistas Superinteressante, Nova Beleza e Bravo!. De 2011 a 2016, foi diretor de arte da revista Casa Vogue, da Edições Globo Condé Nast. O gosto pela fotografia documental se acentuou com o passar do tempo e foi determinante quando decidiu migrar para a área de livros. Tem grande interesse por fotobiografia, um produto editorial que ele considera ainda pouco explorado no Brasil. Tem três livros publicados: "Revela-te, Chico - Uma Fotobiografia" (Bem-Te-Vi, 2018), "O Santo Revelado - Fotobiografia Dom Helder Camara" (Cepe, 2019) e "Thereza Eugênia – Portraits" 1970-1980 (Barléu, 2021). Augusto já está preparando seu próximo livro, a fotobiografia de Sonia Braga, com lançamento previsto para 2022.

Livro: “Meu Caro Chico - Depoimentos” 
Organização: Augusto Lins Soares
Editora: Francisco Alves
256 páginas
Preço: R$ 65


.: Mônica Salmaso lança projeto "Caipira Online", com apresentações inéditas


A estreia acontece no dia 19 de novembro, com transmissão pelo youtube da artista. Semanalmente, a cantora recebe um convidado e traz repertório preparado especialmente para cada data. Foto: Paulo Ropoport

Cinquenta anos de vida. Mais de 25 anos de carreira. Tal qual um rio, Mônica Salmaso foi seguindo seu curso, sem cessar o fluxo para fazer um balanço dessa trajetória. A nascente é clara e límpida, os caminhos percorridos com consciência, mas o ritmo da vida jamais permitiu esse apanhado em perspectiva. 

O hoje está debruçado, entre outras coisas, no último disco solo, "Caipira", de 2017, com o qual estava percorrendo o Brasil quando veio a pandemia. Para fechar este ciclo, Mônica decidiu preparar quatro apresentações especiais, que terão transmissão online todas as sextas, às 21h, a partir de 19 de novembro.

A cada semana, ela recebe um convidado (Conversa Ribeira, Paulo Freire, Sérgio Santos e Rolando Boldrin) e divide com o público um roteiro novo, com inspiração no universo do disco. Batizado de "Caipira Online", - sem negar o curioso paradoxo que o título desperta -, o projeto tem patrocínio da Seguradora Icatu e realização do Ministério do Turismo.

Voltemos, contudo, à nascente. Apontada por unanimidade como uma das grandes cantoras surgidas nas últimas décadas, Mônica confessa ter trabalhado tão arduamente durante todos esses anos ao ponto de não ter se dado conta do quanto caminhou até aqui. Convive com o espanto de, por muitas vezes, ainda ser vista como “uma revelação”. “O meu trabalho sempre foi de formiguinha. Não tinha a compreensão da linha do tempo, mas agora estou olhando para a obra que construí e entendendo melhor esse percurso”.

Nos 12 discos que lançou e 3 dvds, há uma identidade que se impõe além da voz. Uma linha narrativa nos trabalhos conectados pela essência da intérprete. A Mônica Salmaso que mergulhou inteiramente no universo caipira no disco homônimo, já transitava por esse mundo em discos como ‘Trampolim’ (seu segundo trabalho) e durante toda a sua trajetória. A cantora que estreou visitando os afro-sambas de Baden e Vinícius, fez songbooks de Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro e Guinga, e gravou discos aclamados como ‘Voadeira’ e ‘Iaiá’, permanece fiel unicamente à música que nela habita.

Em tempos voláteis, a perenidade da construção de Mônica Salmaso é cada vez mais evidente. Em um Brasil de vozes femininas, seu canto tem avistado novos horizontes. Se a pandemia obrigou a todos a uma parada física, os movimentos da artista ficaram ainda mais intensos. O melhor exemplo é o ‘Ô de casas’. Ano passado, nasceu esse bem-sucedido projeto (que segue em curso), no qual ela produziu nada menos do que 171 vídeos, dividindo a tela com alguns dos maiores nomes da música brasileira (de Chico Buarque a Guinga, de João Bosco a Dori Caymmi), da mesma forma como aconteceu com imensamente talentosos artistas da nova geração que contam com a sua admiração. 

A própria Mônica confessa ter se surpreendido com a adesão de um número tão grande e amplo desses artistas que confiaram nela e se dispuseram a participar de um panorama musical com o único intuito de levar música e afeto às pessoas durante a pandemia. Nada mais que a colheita advinda de décadas de semeadura. Mergulhando em um repertório essencial e vasto, Mônica comprovou que as pessoas seguem sedentas de arte e beleza. Os números nas redes sociais deram um salto imenso após o início do projeto. No instagram, pulou de 12 mil para 112 mil seguidores. No facebook, de 8 mil para 146 mil. E o seu canal do youtube já conta com mais de 146 mil seguidores.


"Caipira Online"
A interrupção da turnê de "Caipira" deixou um travo amargo em todos que participavam do projeto. Com o mundo ainda em estado de suspensão, nasceu a ideia de preparar essa nova viagem rumo ao Brasil profundo. Batizado de "Caipira Online" o projeto traz, a partir de 19 de novembro, quatro apresentações inéditas, a cada sexta-feira, sempre às 21h, com um convidado diferente por semana: Conversa Ribeira (19 de novembro, Paulo Freire (26 de novembro), Sérgio Santos (3 de dezembro), Rolando Boldrin (10 de dezembro).

A cantora apresenta canções do CD "Caipira" e outras escolhidas dentro deste universo com os músicos que a acompanharam na turnê de shows pelo Brasil: Neymar Dias (viola caipira), Lulinha Alencar (acordeon e piano), Teco Cardoso (flautas), Luca Raele (clarinete) e Ari Colares (percussão). As gravações aconteceram em São Paulo, no estúdio Monteverdi, do pianista André Mehmari, habitual parceiro de Mônica.

O repertório apresenta ainda canções nunca gravadas por Mônica e passeia pela sua longa trajetória. “Quando fiz esse disco, pensava naquele brasileiro do interior do país, mas que também traz o interior de si mesmo. A relação com a natureza faz parte da vida dessas pessoas de uma forma diversa. Elas possuem um ponto de vista físico amplo, o que amplia também seu próprio universo interior. O espaço de contemplação para fora também se reflete para dentro. Queria entrar em contato com isso”.

Voltando à questão da identidade, o roteiro amarra com naturalidade gravações anteriores como "Moro na Roça" (D.P. Adap Xangô da Mangueira e Zagaia), "Menina, Amanhã de Manhã" (Tom Zé / Perna), ‘Beradêro’ (Chico César), ‘Minha Palhoça’ (J. Cascata) às canções do "Caipira", além de músicas nunca gravadas por Mônica, como ‘Amanheceu, peguei a viola’ (Renato Teixeira) e ‘Voz’ (Sergio Santos/Paulo César Pinheiro). Como a própria Mônica observa, nem todas as canções nasceram caipiras, mas receberam um tratamento especial no projeto. Relidas com propriedade pela artista que, mesmo morando na capital, carrega essa alma expandida que tanto a fascina.

Os convidados foram escolhidos pela afinidade que possuem com o universo de Caipira e com a própria Mônica. No episódio de estreia, o trio Conversa Ribeira, formado pela cantora Andrea dos Guimarães, pelo violeiro e cantor João Paulo Amaral e pelo pianista e acordeonista Daniel Muller. “Admiro muito a qualidade da leitura que eles fazem do universo da música caipira”, revela. “Eles são de uma geração mais nova do que a minha, têm a compreensão profunda da importância da cultura da música caipira ao mesmo tempo que possuem conhecimento musical e sabedoria para ampliarem criativamente essa linguagem sem perder os vínculos essenciais. Sou fã de carteirinha”.

Na segunda apresentação, é a vez do violeiro Paulo Freire. “Ele não poderia deixar de participar deste momento, afinal foi ele quem, “literalmente”, abriu a mala para esse mundo, me trazendo diversos cds, vinis e fitas cassete com uma triagem de uma vida inteira dedicada a este assunto”. “Além do conhecimento de pesquisador, ele tem um trabalho de violeiro, contador de causos e escritor muito sério, de muita qualidade e que eu adoro”.

O terceiro dia traz como convidado o cantor, compositor e violonista mineiro Sergio Santos, de quem Mônica gravou duas canções no disco "Caipira". “Ele tem uma obra musical muito autoral e profundamente brasileira. Sergio Santos fala do Brasil e de seus interiores em tudo que compõe”.

No encerramento de "Caipira Online" é a vez de Rolando Boldrin. “É uma alegria ter como convidado especialíssimo o cantor, ator, compositor, pesquisador, grande artista, Rolando Boldrin. Sobre o papel dele na valorização da cultura popular brasileira, o que posso dizer é toda uma vida dedicada a mostrar para o Brasil o que temos de mais forte, de mais rico, de mais único e de mais potente em termos de identidade. Para mim, Boldrin é um Gigante Brasileiro. Alguém que merece todas as reverências, por tanto que ele nos dá há tantos anos”.


"Caipira Online"

– 4 apresentações especiais de Mônica Salmaso e convidados, sempre às sextas
19/11 - Conversa Ribeira
26/11 - Paulo Freire
3/12 - Sérgio Santos
10/12 - Rolando Boldrin
Horário: 21h
Ingressos Conscientes: através do canal Sympla com link direto e QR code durante a exibição.
Link ingressos: https://www.sympla.com.br/caipira-online---monica-salmaso-convidados-especiais-trio-conversa-ribeira__1397335 *
Patrocínio: Seguradora ICATU
Realização: Ô de Casas Produções Artísticas e Lei de Incentivo à Cultura – Secretaria Especial de Cultura - Ministério do Turismo
*os links para as outras apresentações serão divulgados posteriormente


.: Peça "Charles Aznavour, Um Romance Inventado', com Sylvia Bandeira, grátis


Idealizado pela atriz Sylvia Bandeira, musical escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, resgata as músicas mais icônicas do artista francês, como "La Bohème", "She" e "Que C'est Triste Venise". Espetáculo será apresentado ao vivo, no dia 18 de novembro, às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV. Foto: Luciana Mesquita


Um texto com humor e leveza sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês Charles Aznavour. Assim é o musical romântico “Charles Aznavour, Um Romance Inventado”, idealizado pela atriz Sylvia Bandeira e escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, que teve sua estreia em setembro deste ano e agora será apresentado online e ao vivo pelo Palco Instituto Unimed-BH em Casa. 

Embalado por clássicos de Charles Aznavour, como "La Bohème", "She", "Que C'est Triste Venise" e outras mais de dez músicas, a montagem faz com que cada canção executada espelhe algum momento alegre, triste ou romântico da vida dos personagens e do público. Apresentação será gratuita, no dia 18 de novembro, quinta-feira, às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.

Na montagem, Sylvia Bandeira divide o palco com o "formidable" Mauricio Baduh, sob a direção de Daniel Dias da Silva, além de Liliane Secco, que também assina a direção musical, no piano, e de Ulisses Nogueira no violino. Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia conta que procurou um texto alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos."'Charles Aznavour, Um Romance Inventado' é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor”, adianta a atriz.

Saulo Sisnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor e compositor para compor o roteiro do espetáculo, conta que escreveu uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos.”

Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, “Charles Aznavour, Um Romance Inventado” acompanha a história de Isabel, uma conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, um jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções. O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.

A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e, quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.


Charles Aznavour, considerado o cantor francês mais conhecido no mundo, vendeu mais de 100 milhões de discos e conquistou o público com a canção "Tous les visages de l'amour" (ou "She"). Começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e Estados Unidos. Escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo ‘Atirem no pianista e ‘O Tambor’. Nos anos 70, sua canção "She," saltou para o número um nas paradas de sucessos. Aznavour canta em muitas línguas, o que o ajudou a se apresentar nas mais prestigiadas casas de espetáculos mundo, inclusive em turnês vitoriosas no Brasil.


Sylvia Bandeira 
atuou em diversas peças teatrais como: “Brasil da Censura à Abertura”, de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo - direção de Jô Soares; “Calúnia”, de Lillian Helmann - direção de Bibi Ferreira; “Eu Posso”, de Reynaldo Loy - direção de Luiz Carlos Ripper, “Não Explica que Complica”, de Alan Ayckbourn - direção de Bibi Ferreira, “Se Eu Fosse Você”, de Maria Adelaide Amaral - direção de Roberto Frota, “Vita & Virginia”, de Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi; “Divinas Palavras”, de Ramón del Valle Inclán - direção de Moacyr Góes; “O Doente Imaginário”, de Molière - direção de Moacyr Góes; “Rádio Nacional - As Ondas que conquistaram o Brasil” - direção de Fábio Pillar e supervisão de Bibi Ferreira, “Marlene Dietrich - As Pernas do Século”, texto de Aimar Labaki - direção William Pereira, entre outras. Por sua atuação como Marlene Dietrich, Sylvia Bandeira recebeu o Prêmio Heloneida Studart da ALERJ de Melhor Atriz e foi indicada ao Prêmio Shell. No cinema, ganhou o Prêmio Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme “Bar Esperança”. Na TV Globo atuou em novelas como: “Um Sonho a Mais”; “Roda de Fogo”; “Suave Veneno”; “Bebê a bordo", "História de amor” e “Sol Nascente”. Na Record trabalhou em “Balacobaco”, “Escrava Isaura”, “Vidas Opostas” e “Amor e Intrigas”, entre outras.


Mauricio Baduh é hoje o nome mais representativo da Canção Francesa no Rio de Janeiro. Viveu em Paris na década de 70 onde foi alfabetizado no idioma de Molière que o levou a apresentar seu espetáculo solo FORMIDABLE. Com ele, até 2019, lotou teatros como Maison de France, Prudential, Imperator, NET Rio e das Artes. Entre outros trabalhos significativos está “Sinatra – Olhos Azuis”, assistido por mais de 80 mil pessoas entre 2004 e 2005. Em 2006 atuou na “Ópera do Malandro”, em sua temporada em Portugal. Participou de telenovelas como “Pé na Jaca”, “Paraíso Tropical” e “A Favorita”. Atuou no espetáculo “4 Faces do Amor” em 2012 no Teatro das Artes, com canções de Ivan Lins. Em 2015 integrou o elenco do Musical “Andança” em homenagem a Beth Carvalho. Atuou em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ao lado de Françoise Forton nos espetáculos ‘Um Amor de Vinil”, de Flávio Marinho e “Nós Sempre Teremos Paris”, de Arthur Xexéo. Integrou o elenco de ‘Estúpido Cupido” de Flávio Marinho que encerrou temporada em 27 maio de 2018 no Rio e “Marlene Dietrich – As Pernas do Século” em temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo em 2019.

Saulo A. Sisnando é escritor, dramaturgo, ator e diretor teatral. Nasceu no Ceará, mas, ainda na infância, mudou-se com a família para Belém tornando-se um dos mais populares dramaturgos do estado do Pará. Autor de mais de uma dezena de peças, dentre elas “Susto”, “Desertos” e “A outra irmã”, e premiado diversas vezes, Saulo A. Sisnando também publicou romances e teve vários de seus contos premiados. Em 2016, ganhou o prêmio de melhor direção no Festival Internacional do Rio de Janeiro - Rio Webfest - pela Webserie “A Solteirona”. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Literário do Estado do Pará pela dramaturgia “O Príncipe Poeira e a Flor da Cor do Coração”. Vencedor do Prêmio Botequim Cultural de 2019 pelo texto e direção do espetáculo “O Príncipe Poeira e a Flor da Cor do Coração”. Atualmente faz parte do grupo Teatro de Apartamento com sede em Belém do Pará.


Palco Instituto Unimed-BH Em Casa
O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem realização do Ministério do Turismo e Governo Federal, patrocínio da Pottencial Seguradora e apoio cultural do Sesc em Minas e Hypofarma, promoção exclusiva da Rádio Alvorada e apoio da Coreto Cultural, Fredizak, Jornal O Tempo, Rádio Super Notícia e SouBH.


Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.

Roteiro musical
01 - Que C'est Triste Venise 02 - Hier Encore 03 - Comme Ils Disent 04 - Sur Ma Vie 05 - Je T’attends 06 - La Mamma 07 - Les Deux Guitares 08 - Il Faut Savoir 09 - La Bohème 10 - Et pourtant 11 - The Old Fashioned Way 12 - Je Voyage 13 - Les Comédiens 14 – She


Ficha técnica:
Idealização: Sylvia Bandeira Texto: Saulo Sisnando Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh Direção: Daniel Dias da Silva Direção Musical e Arranjos: Liliane Secco Músicos: Liliane Secco e Ulisses Nogueira Iluminação: Felício Mafra Cenário e Figurinos: Gisele Batalha Direção de Movimento: Marluce Medeiros Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello. Classificação: 14 Anos | Duração: 70 minutos.


Palco Instituto Unimed-BH Em Casa - 2ª Temporada
Espetáculo “Charles Aznavour – Um Romance Inventado” – 18 de novembro (quinta-feira), às 20h30.
Gratuito | Exibição pelos canais no Youtube do Sesc em Minas (SescemMinasGerais), do Teatro Claro Rio (TeatroClaroRio) e da Pólobh (Polobhprodutora), e pelo Canal 500 da Claro TV.


.: Scalene mescla underground e mainstream no palco do Sesc Santos


Em 2021, Scalene, traz uma nova roupagem e as guitarras voltam a ganhar forças somadas a detalhes de trip hop já notadas no lançamento FEBRIL (setembro/21). Atualmente nomeados aos Grammy Latino 2021 como "Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa". A banda toca no dia 6 de novembro, sábado, às 20h, no teatro do Sesc Santos.

Agora em nova formação, com a saída do baterista Philipe "Makako" Nogueira, a banda composta por Gustavo Bertoni (voz), Tomás Bertoni (guitarra) e Lucas Furtado (baixo) mantém a regularidade de lançamentos fonográficos, tendo em sua discografia: "Real/Surreal" (2013), "Éter" (2015), "magnetite" (2017) e o EP "+gnetite" (2018), "Respiro" (2019, slap), além do DVD "Ao Vivo em Brasília" (2016). 

Os trabalhos possibilitaram turnês nacionais com passagem por importantes festivais, como o Lollapalooza recentemente e o Rock in Rio, e também shows em eventos no exterior, entre eles o SXSW (EUA) e o Indie Week (Canadá). O disco "Éter" rendeu ao grupo o Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum de Rock em Português"; e fez com que a banda circulasse do underground ao mainstream, tornando-se um ponto de encontro entre as duas esferas.

Scalene intercala ainda lançamentos de discos com parcerias com outros artistas. Entre as collabs já realizadas estão: "Trans Aparecer" (2014), gravada com o Supercombo; o single "Relentless Game" (2015), feito com o Far From Alaska; "Clareia" (2018), criada com a francisco, el hombre e "Desarma", junto ao rapper BK.

Spotify


Clipe "Febril"

Clipe "Surreal"

Ao vivo "Vultos"

Serviço:
Show Scalene
Dia 6 de novembro. Sábado, às 20h,
Classificação: 18 anos.
Duração: 90 minutos.
Teatro.
Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136. Bairro: Aparecida.

Ingressos
R$ 20 (credencial plena. Estudantes, servidores de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) R$ 40 (visitantes). Limite de venda: quatro ingressos por pessoa.

Sobre apresentação do comprovante de vacina
Será necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

Poderá ser apresentado:
• Comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação;
• Comprovante de vacinação impresso ou digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Para mais informações, acesse: sescsp.org.br/voltagradual. O distanciamento físico, a utilização de máscara cobrindo boca e nariz,n assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade, seguem sendo obrigatórios.

Teatros - Capacidade reduzida
Os teatros das unidades Santos, Consolação, Pompeia, Pinheiros, Vila Mariana, Guarulhos, Rio Preto e Jundiaí estão sendo reabertos com capacidade reduzida, seguindo os protocolos de segurança frente à covid-19.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

.: Entrevista com Vera Fischer: "O meu lado ingênuo aflorou"


Em entrevista, a atriz relembra o trabalho que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: Globo/João Miguel Júnior


Prestes a completar 70 anos de idade, a atriz Vera Fischer conta que a reexibição de "O Clone" no "Vale a Pena Ver de Novo" a faz lembrar de sua personalidade jovem, alegre. Segundo a atriz, sua personagem, a inconsequente Yvete, tem um lado menina que ela emprestou. "Yvete chega chegando, fazendo o que tem vontade. Esse trabalho me deu a chance de mostrar, um pouco, a Vera menina, botar para fora a sensação de não ter culpa, de ser alegre, de querer ser feliz. Eu tirei de dentro de mim a Vera menina, adolescente. A Vera de hoje ainda é um pouco assim também. Eu amei fazer essa novela porque acho que tenho esse lado ingênuo, meio bobão, e ele aflorou com a personagem", revela a atriz.

A relação de Yvete com Leônidas (Reginaldo Faria), que ela chama de leãozinho, arrebatou o público na época da exibição original e também nos países onde a novela foi exibida. Vera acredita que o amor verdadeiro entre os personagens e sua química com Reginaldo Faria contribuíram para o sucesso do casal. "A Yvete e o Leãozinho formam um casal que, decididamente, abala estruturas. Seja na América Latina ou na Rússia, onde a novela fez muito sucesso, as pessoas ficaram apaixonadas. É um casal muito divertido, muito gostoso, e que se ama de verdade. Eu e o Reginaldo combinamos muito bem, ele é uma pessoa incrível. Um homem muito gentil, um lorde", elogia.  Em entrevista, a atriz relembra mais sobre a personagem, os bastidores da novela e a viagem para o Marrocos.   


O que sentiu quando soube que "O Clone" iria ao ar novamente 20 anos após a exibição original?
Vera Fischer - 
Eu fiquei super, superfeliz!  "O Clone" é uma novela que fala sobre milhões de assuntos diferentes e não tem fronteiras, de cultura ou idioma. Ela é sucesso em vários lugares do mundo. Eu amo a novela e as pessoas também, porque nunca pararam de falar sobre ela.


O que você recorda do processo de construção da Yvete?
Vera Fischer - 
A personagem foi construída à medida em que as situações iam acontecendo. Eu fui chamada para a novela e logo em seguida a gente já começou a gravar no Marrocos. Eu tinha feito, anteriormente, em "Laços de Família", uma personagem forte, trágica, dramática e, então, a personagem que me veio em "O Clone" era alegre, livre, ingênua, infantil e até um pouco sem noção (risos). Eu amei fazer porque acho que tenho esse lado ingênuo, meio bobão, e ele aflorou com a Yvete.


Como você descreveria a Yvete e como analisa a trajetória da personagem na trama, sua personalidade e seus conflitos?
Vera Fischer - 
A Yvete ama dinheiro e ama o leãozinho, mas começa a novela ficando com um dos filhos dele na festa, sem saber da coincidência, claro, o que causa problemas. Yvete chega chegando, fazendo o que tem vontade. Eu acho que a importância da Yvete nessa novela é a de ser engraçada e apaixonada ao mesmo tempo, contrapondo o drama dos outros personagens. Então isso me deu chance de mostrar, um pouco, a Vera menina, e botar para fora a sensação de não ter culpa, de ser alegre, de querer ser feliz. Eu tirei de dentro de mim a Vera menina, adolescente. A Vera de hoje ainda é um pouco assim também.


O casal Yvete e Leônidas caiu no gosto do público. Como era a relação deles e sua troca com o Reginaldo Faria?
Vera Fischer - 
A Yvete e Leãozinho formam um casal que, decididamente, abala estruturas. Seja na América Latina ou na Rússia, onde a novela fez muito sucesso, as pessoas ficaram apaixonadas. É um casal muito divertido, muito gostoso, e que se ama de verdade. Eu e o Reginaldo combinamos muito bem, ele é uma pessoa incrível. Um homem muito gentil, um lorde. Infelizmente, depois dessa novela nós não trabalhamos mais juntos. Apenas em "Espelho da Vida", mas quase não tínhamos cenas juntos.


Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? Como eram os bastidores?
Vera Fischer - 
Eu amava todo mundo do elenco. Era incrível como a gente se dava bem desde o Marrocos, quando começamos com uma equipe um pouco menor. Era tão engraçado, tão gostoso. Eu lembro que tirei muitas fotos do elenco e dei de presente para as pessoas, que diziam que não estavam mais acostumadas a ganhar fotos em papel. “Isso não existe mais”, diziam. E eu insistia: “Sim, existe!”.


Como eram os bastidores?
Vera Fischer - 
Era uma comunhão. A direção do Jayme Monjardim e do Marcos Schechtman foi brilhante. Todo mundo no set era de uma educação, de uma elegância, foi tudo maravilhoso. Tínhamos atores brilhantes: Juca de Oliveira, Murilo Benício, Giovanna Antonelli, Leticia Sabatella, enfim, foi muito, muito gostoso fazer a novela.


Quais as lembranças da viagem para o Marrocos?
Vera Fischer - 
As melhores possíveis. Além da experiência incrível com a equipe técnica e elenco, eu sou apaixonada por muitas coisas da cultura árabe. Pelas cores, espaços, monumentos, movimentos, sons... acho tudo lindo! A gente tinha dias de folga e visitávamos as Medinas, fazíamos contato com uma cultura rica e diversa.


Até hoje o público fala desse trabalho com você? Como são essas abordagens?
Vera Fischer - 
A abordagem das pessoas é constante e muito boa até hoje. Muita gente ama a Yvete. Ela é muito diferente, cabeça de vento, apaixonada e passional. Na Rússia, particularmente, Yvete fez um sucesso absurdo e eu fico louca pra visitar o país e sentir mais de perto a reação das pessoas. Saber o que elas têm pra falar.


O que mais te atraiu em fazer parte da novela e na personagem?
Vera Fischer - 
Definitivamente foi o convite da Gloria Perez. Eu tinha feito a minissérie "Desejo", que é inquestionavelmente maravilhosa, com uma personagem fantástica. E eu não iria recusar, jamais, fazer um trabalho da Gloria Perez. Eu fiz sorrindo, nem sabia muito da personagem quando aceitei. Depois que eu vi que ela era engraçada e um pouco avoada, apaixonada, botava os sentimentos para fora, batendo nas portas, quebrando as coisas, falando alto, eu fiquei apaixonada. Pensei que era tão diferente do que eu tinha acabado de fazer... eu amei fazer essa personagem. E foi assim até o final da novela.


Você é muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?
Vera Fischer - 
Eu sou autocrítica sim, em relação a muitas coisas. Mas lembro da Yvete, de todas as cenas, e não tenho crítica nenhuma a fazer. Eu acho que fiz tudo muito bem-feito. Eu gosto muito do resultado, gosto muito da personagem, gosto muito de como eu, Vera, consegui ser a Yvete. Sem tirar nem pôr. Eu não censurava a Yvete, não me interessava se ela estava certa ou errada, aliás, eu não costumo fazer isso porque a gente tem de acreditar sempre na personagem.


Você guarda alguma recordação desse trabalho? Alguma peça do figurino da personagem ou objeto comprado no Marrocos, por exemplo?
Vera Fischer - 
Eu comprei muita coisa no Marrocos. Milhões de colares, aqueles que depois viraram moda, kaftas e Djellabas. Agora eu sou menos consumista, mas naquela época eu era mais. E chegando no Marrocos, não tem como não querer comprar aquelas coisas maravilhosas, que têm uma apresentação fantástica, de milhares de anos de história.


Quais são seus próximos projetos? Existe algo planejado para marcar os seus 70 anos?
Vera Fischer - 
Sim! Vou comemorar com um projeto maravilhoso, onde o grande público conhecerá uma Vera que atua, pinta, escreve, desenha joias, cuida da beleza, canta, dirige filmes trash e conduz a concepção de sua biografia.

Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.

.: “Freud sem Traumas” descomplica as teorias do pai da psicanálise


Com pitadas de humor inteligente, livro descomplica as principais teorias do pai da psicanálise, mostrando a atualidade do pensador na vida contemporânea.

Por que será que Sigmund Freud continua a marcar presença no nosso cotidiano e nas manifestações culturais? Ideias como ato falho, complexo de Édipo, “sexualidade reprimida” e “negação”, usadas de maneira equivocada, estão o tempo todo por aí. O jornalista e pesquisador Alexandre Carvalho, então, ajuda a entender as tantas confusões que fazemos no dia a dia em "Freud sem Traumas: Para Você Entender, de Uma Vez, as Teorias que Desvendaram a Mente Humana e Mudaram o Mundo – E as Nossas Vidas", lançado pela editora LeYa Brasil.

Descomplicar as principais teorias de Freud e corrigir mitos associados ao pensador austríaco é o objetivo do livro. Mas a obra vai além. Alexandre Carvalho ainda explica para o público não especializado como o pai da psicanálise segue mais perto do mundo contemporâneo do que se imagina: desde sua influência na criação do marketing moderno e da nossa visão da sexualidade até, por exemplo, na explicação dos impulsos destrutivos do indivíduo em sociedade, que podem se manifestar em fenômenos de massa (como no nazismo e em movimentos recentes no Brasil e em outros países).

Em "Freud sem Traumas", o autor propõe uma jornada de autoconheci­mento, “afinal, sonhos, sexualidade, emoções e conflitos de personalidade são o material sofisticado de que somos feitos – o estofo da nossa própria humanidade, e elucida muitas das questões da sociedade atual”.

Para Alexandre Carvalho, rever as ideias de Sigmund Freud – cujo legado terapêutico se impõe em tempos tão à flor da pele – é indispensável num planeta que bate recordes de distúrbios emocionais como ansiedade e depressão, seja pela pandemia, seja pela quebra de autoestima provocada pelas redes sociais. Como caminhar na descoberta de quem somos, então?

“Seria o Instagram um portal de acesso ao nosso inconsciente? Quanto de neurose, atos falhos e perversões é possível adivinhar numa selfie?”, provoca o autor, ao apontar a psicoterapia como antídoto à ilusão das redes e garimpo do eu verdadeiro e (sempre) imperfeito.

Com um texto embasado em vasta pesquisa, ao mesmo tempo acessível e atraente, e com pitadas de humor inteligente, este livro vai ajudar o leitor a enten­der de vez conceitos como interpretação dos sonhos, id, ego e superego, o desenvolvimento da sexualidade na mente humana, perversões, pulsão de morte e o mal-estar do indivíduo em meio às exigências da vida em sociedade... além dos pilares da psicanálise como terapia, que apontou caminhos para todas as que vieram depois dela. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor:

Alexandre Carvalho é jornalista, au­tor de "Os Sete Pecados - Inveja: Como Ela Mudou a História do Mundo" (LeYa Brasil, 2015). Escreve para as revistas "Você S/A", "Vida Simples", "Aventu­ras na História" e "Empresário Digital". Cola­borador fixo da "Superinteressante", editou uma série de publicações especiais, como "A Vida e as Lendas dos Santos" (2018) e "Os 50 Filmes Mais Inteligentes de Todos os Tempos" (2020). Estudioso da psicanálise, Alexandre acredita que todas as pessoas deveriam fazer terapia.

Livro:
"Freud sem Traumas: Para Você Entender, de Uma Vez, as Teorias que Desvendaram a Mente Humana e Mudaram o Mundo – E as Nossas Vidas"
Autor: Alexandre Carvalho
Editora: LeYa Brasil
Formato: 15,5x22,5x1,2cm
Páginas: 240


.: Ana Cañas canta Belchior e celebra clássicos do compositor cearense


Batizado de "Ana Cañas Canta Belchior", o projeto que surge da repercussão do público e o seu mergulho profundo na obra do artista se desdobrou em um novo disco com os sucessos compostos por Belchior (1946-2017) como "Alucinação", "Na Hora do Almoço", "Sujeito de Sorte" e "Como Nossos Pais". A homenagem ao compositor cearense, acontece nesta sexta-feira, dia 5 de novembro, às 20h, no palco do Sesc Santos.

O trabalho teve início durante a quarentena e nasceu com a ideia de uma live única. Logo, transformou-se em um álbum e uma turnê integralmente dedicados ao compositor cearense. A repercussão de público e o mergulho profundo que a artista fez na obra de Belchior foram fundamentais para que a iniciativa se desdobrasse no novo disco da cantora.

Ana Cañas começou a fazer teatro ainda jovem e cursou Artes Cênicas na ECA-USP. Foi nos tablados que ela entrou em contato com a música: ao fazer um teste para um musical, ouviu pela primeira vez um standard de jazz interpretado pela cantora Ella Fitzgerald (1917-1996). Ana diz que, ao ouvir a americana cantar, ficou profundamente tocada e que sentiu que aquele era uma espécie de ¿momento-colisão': "Tudo se esclareceu no meu coração, na minha alma. Eu sabia que tinha encontrado meu caminho através do profundo amor que senti pela beleza e transcendência do canto de Ella.". 

Depois disso, não teve volta: Ana Cañas começou a cantar jazz na noite paulistana. No mercado fonográfico desde 2007, foram lançados cinco discos de estúdio - sendo que o último deles, "Todxs", concorreu ao Grammy Latino 2019 na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo - e um DVD. Para o lançamento do sexto álbum, no qual canta as canções de Belchior, a artista contou com financiamento coletivo.


Serviço:
Show - Ana Cañas
Sexta-feira, dia 5 de novembro, às 20h
Classificação: 18 anos
Duração: 90 minutos
Teatro do Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136. Bairro: Aparecida.

Ingressos
R$ 20 (credencial plena. Estudantes, servidores de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) R$ 40 (visitantes). Limite de venda: quatro ingressos por pessoa.

Sobre apresentação do comprovante de vacina
Será necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

Poderá ser apresentado:
• Comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação;
• Comprovante de vacinação impresso ou digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Para mais informações, acesse: sescsp.org.br/voltagradual. O distanciamento físico, a utilização de máscara cobrindo boca e nariz,n assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade, seguem sendo obrigatórios.

Teatros - Capacidade reduzida
Os teatros das unidades Santos, Consolação, Pompeia, Pinheiros, Vila Mariana, Guarulhos, Rio Preto e Jundiaí estão sendo reabertos com capacidade reduzida, seguindo os protocolos de segurança frente à covid-19.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.