sábado, 13 de novembro de 2021

.: O menino que dormia de chuteiras: livro para amantes de futebol

O país do futebol aos pés do menino que dormia de chuteiras. Prefaciado por Celso Unzelte, comentarista da ESPN Brasil, lançamento do mineiro Aloisio Júnior traz o esporte como pano de fundo para falar sobre sentimentos e emoções


"O menino que dormia de chuteiras" é a mistura de ficção e não ficção costuradas pelo escritor mineiro Aloisio Júnior. Enquanto o personagem interage no enredo de famosas conquistas mundiais, ele reflete as experiências, memórias, sonhos, imaginação e o amor do escritor pela vida e os esportes.  

A paixão por diversas modalidades e pelo futebol, especialmente o Atlético Mineiro, deram vazão às palavras de Aloisio no livro prefaciado pelo comentarista da ESPN Brasil, Celso Unzelte. Ao longo dos contos repletos de metáforas e analogias, o leitor volta para a infância das décadas de 1970 e 1980. As regras do futebol de rua, quando a bola poderia ser substituída por qualquer objeto arredondado, os jogos de botões e a própria empolgação infantil expressada pelo personagem provocam tal nostalgia. 


A partir daqui, pego de empréstimo a consolidação do estatuto mais importante da minha infância, resultado do bate-papo sem fim com o menino de chuteiras. Por se tratar de matéria sagrada, elaboro-o em dez mandamentos, embaralhando a ingenuidade de criança com as lembranças de casos do mundo da bola. 

(O menino que dormia de chuteiras, p. 26). 


Para os apaixonados por outros clubes brasileiros, o autor deixa um recado. “O livro não é apenas para torcedores do Galo, assim como eu. É inclusive para amantes do Cruzeiro e de qualquer outro time do país”, esclarece.  

"O menino que dormia de chuteiras" convida cada leitor a saltar com João do Pulo, correr com Carl Lewis e Joaquim Cruz, rodopiar com Nadia Comaneci, devolver um saque de Björn Borg com as raquetes de Gustavo Kuerten, ou tabelar com Pelé e Reinaldo no campinho de terra atrás da igreja. O lançamento é um lembrete de que quando se dorme de chuteiras, sapatilhas, com raquetes ou até mesmo vestido com um macacão de Fórmula 1, tudo é possível.  

Sobre o autor: Aloisio Júnior nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1968. Cirurgião-dentista recém aposentado como Coronel Dentista na Polícia Militar de Minas Gerais , despertou em seu primeiro livro histórias do mundo dos esportes, ora pelos olhos descritivos do narrador adulto, ora pela perspectiva onírica disfarçada de menino. 


FICHA TÉCNICA 

Título: O menino que dormia de chuteiras  

Autor: Aloisio Júnior  

Formato: 14x21 cm  

Páginas: 232 páginas  

Link de venda: omeninoquedormiadechuteiras.com


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

.: ABBA: De volta para o futuro com "Voyage", continuação de 40 anos atrás


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

E o que parecia cada vez mais distante acabou acontecendo. Para alegria dos fãs espalhados pelo mundo, os integrantes do grupo sueco ABBA lançaram um novo álbum, intitulado "Voyage". Um trabalho que representa uma continuação do ponto em que eles haviam parado há 40 anos, com o disco "The Visitors".

"Voyage" é o nono álbum de estúdio do ABBA. É o primeiro do grupo com novo material em 40 anos. Contém 10 canções compostas pelos compositores do ABBA, Benny Andersson e Björn Ulvaeus. E interpretadas pelas cantoras Agnetha e Frida.

O álbum contou com um single duplo,  "I Still Have Faith in You" e "Don't Shut Me Down", lançado junto com o anúncio inicial do álbum feito em setembro deste ano. As canções não chegam a grudar nos ouvidos como os antigos hits. Mas soam muito agradáveis para os fãs, ainda que as vozes de Agnetha e Frida já não tenham a profundidade que tinham nos anos 70 e 80. Entretanto quando as duas cantam juntas, o ouvinte tem a certeza que essa é a marca registrada do ABBA.

Talvez a faixa mais próxima dos antigos hits seja "When You Danced With Me". Mas é certo que todas têm aquela marca registrada de música pop do ABBA. Ao ouvir o disco, parece até que entramos naquela máquina do tempo do Marty McFly e retornamos para os mágicos anos 80, como no filme "De Volta para o Futuro".

ABBA havia se separado em 1982. E desde então o interesse renovado pela banda cresceu. Principalmente a partir da década de 1990, após o sucesso mundial de seu álbum de maiores sucessos "ABBA Gold", o musical baseado no "ABBA Mamma Mia!" e o filme subsequente de mesmo nome, além do uso de suas canções em algumas outras trilhas sonoras de filmes, como "O Casamento de Muriel" e "Priscilla, a Rainha do Deserto".

Em 2000, eles teriam recusado uma oferta de US $ 1 bilhão para tocar novamente. Em 6 de junho de 2016, no entanto, o ABBA se reuniu informalmente para cantar a canção "The Way Old Friends Do" em uma festa privada em Estocolmo. Isso motivou os integrantes a uma reunião mais formal. Dois anos depois, em abril de 2018, eles anunciaram que haviam gravado duas novas canções.

A princípio, "Voyage" deve ser o último trabalho do grupo. Pelo menos foi o que Benny e Bjorn disseram durante o lançamento do disco. Entretanto, os fãs ainda mantém a esperança de que eles se motivem a lançar algo novo nos próximos anos.  Quem sabe? Vamos aguardar.

"I Still Have a Fatih Of You"

"Don´t Shut Me Down"



.: Chucky: diferenças do "Boneco Assassino" entre série e filme

A plataforma traz de forma exclusiva a série inspirada nos filmes de grande sucesso na década de 80 e 90


“Chucky”, a nova série sobre o "Boneco Assassino", está disponível no Star+ com novos episódios toda quarta-feira. Com a produção, o escritor e produtor da série Don Mancini - também criador da icônica franquia de filmes - promete responder todas as perguntas dos fãs nessa nova etapa da história de "Chucky", sendo a série uma continuação direta do filme "O Culto de Chucky (2017)".


Confira abaixo algumas diferenças do personagem da série:

Chucky é um aliado LGBTQIA+

Em "O Filho de Chucky" (2004), o boneco assassino tem um filho com a sua esposa Tiffany. Diferente do pai, ele é muito mais sensível e nem mesmo tem certeza sobre a sua sexualidade, ora identificando-se como um menino, outrora como menina. Na série, ficamos sabendo que ele se define como não-binário e Chucky o aceita como é. Talvez esse seja o motivo para que ele proteja Jake (Zachary Arthur), que é gay e sofre com o preconceito de homofóbicos.


Ele não mata apenas por matar

Como tem dentro de si o espírito de criminoso Charles Lee Ray, Chucky sempre foi muito sanguinário. No entanto, na série, ele deixou a violência gratuita um pouco de lado e tem um objetivo: proteger Jake, seu novo dono, dos ataques homofóbicos que o garoto sofre por conta de sua sexualidade – mesmo assim, o boneco continua bastante assustador.


O boneco assassino está muito mais comedido

Um dos motivos para Chucky ser tão assustador era que ele não se importava em conter a sua indignação: além de matar, ele xingava e descarregava a sua raiva nas pessoas das piores formas possíveis. Porém, na série, apesar de manter o seu lado malvado, ele anda um pouco mais educado. Quando ele ataca, é só para dar alguns sustinhos ou para matar de vez.


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


.: "O Garoto Honesto" marca estreia musical de Giovanna Turini

Atriz da Zona Norte, Giovanna Turini, estreia musical. A atriz da Zona Norte de São Paulo, Giovanna Turini, integra o elenco do musical “O Garoto Honesto", novo espetáculo da Berro Produções, em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo


"O Garoto Honesto" retrata a vida de Guto, um garoto simples e humilde que vive no orfanato com seus amigos, outras sete crianças. Na instituição, eles são maltratados por três freiras perversas. Depois de muito sofrer com a falta de carinho, Guto decide fugir do orfanato, na companhia de seus amigos. Ao sair, as crianças se deparam com um mundo repleto de curiosidades e desafios. Guto nem imagina o que passará nas ruas até finalmente completar seu destino. Giovanna dá vida a personagem Lívia, no musical.

Giovanna Turini é atriz, nascida e criada na Zona Norte de São Paulo. Iniciou na área artística aos 6 anos de idade. Já participei de diversos musicais. Focada, responsável e comprometida. Tem experiência com câmera e gravação. Integrou o elenco dos musicais “Christmas Carol” no Teatro Renault em 2019, “João e Maria – O Musical” no Teatro D em 2020, “Matilda in Concert” no Teatro D em 2020, “A Megera Domada – O Musical” no Teatro Cassiano Gabus Mendes em 2021 e "School Of Rock” no Teatro Cassiano Gabus Mendes em 2021, todos sob direção geral de Fernanda Chamma.

Com texto, músicas e direção de Bernardo Berro, “O Garoto Honesto” nos propõe uma reflexão sobre a importância de ouvir e de entender a criança, dando oportunidade de compreendermos não somente seus desejos, mas principalmente as necessidades reais dela. Um texto com argumento necessário, onde as crianças são responsáveis pela leveza e a liberdade, que faz um alerta sobre a necessidade de abandonar os preconceitos e a intolerância. Crítica e ao mesmo tempo leve, a peça propõe uma reflexão sobre como estamos cuidando e dando assistência às nossas crianças, além de quão medíocres podemos nos tornar se não conseguimos ouvir o que elas têm a nos dizer. O espetáculo conta ainda com direção musical de Lucas Mendes, coreografias de Mari Nogueira, cenário de Gabi Gatti e figurinos do premiado Fábio Namatame.

 

Texto, músicas e direção: Bernardo Berro

Direção musical: Lucas Mendes

Coreografias: Mari Nogueira

Arranjos vocais: Bernardo Berro

Orquestrações: Lucas Mendes

Cenário: Gabi Gatti

Produção: Tony Germano, Beatriz Pfeifer e Claudia Pool

Produção executiva: Bernardo Berro, Claudio Borges e Erika Barboni

Elenco adulto: Ana Zucatelli, Analumax, Babi Abate, Brenda Avelino (Swing), Cleber Moraes, Douglas Silva, Giulia Savi, Jeff Serozini, Lau Aberti, Mariana Barros e Nick Gállavan

Elenco infantil: João Vitor Rossi, Enrico Bezerra, Gab Cardoso, Gustavo Spinosa (Cover), Leo Henriques, Anninha Alves, Becca Guerra, Beatrice Miranda (Swing), Bia Bom, Bruna Rodrigues, Duda Mota, Erin Borges, Fernanda Matias, Giovanna Moreira, Giovanna Turini, Isa Ricci, Laura Holz, Livia Maria, Malu Monteiro, Mannu Silva, Manu Magaldi, Mari Almeida, Mariana Di Giacomo e Vivi Bozza


“O Garoto Honesto”

Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro, São Paulo/SP)

Temporada até 12 de dezembro

Aos sábados e domingos, às 11h

Ingressos: R$50,00 (inteira) R$25,00 (meia)

Vendas online: bileto.sympla.com.br/event/69760/d/113962/s/669243


.: Um Lugar Ao Sol: o casamento de Christian/Renato e Bárbara

Foto: Rede Globo


Desde que assumiu a identidade do irmão gêmeo, Renato (Cauã Reymond), Christian (Cauã Reymond) está disposto a tudo para não deixar escapar a oportunidade de mudar de vida em ‘Um Lugar ao Sol’. Com a ajuda de Ravi (Juan Paiva), ele se livra dos vestígios que possam comprometer seu segredo e tenta reconquistar a confiança de Bárbara (Alinne Moraes), herdeira da rede de supermercados Redentor. Christian/Renato tem planos de se aproximar também de Santiago (José de Abreu) e conseguir uma posição estratégica na empresa. 

Para isso, nada melhor que entrar para a família. Christian/Renato jura que está mudado e que de agora em diante quer estudar, assumir novas responsabilidades, o que inclui a mudança no estado civil. Ele se declara para Bárbara e pede a moça em casamento após se jogar na piscina dela com roupa e tudo. O grande sonho da jovem sempre foi se casar e manter um relacionamento estável com Renato, por quem é apaixonada apesar de todas as ‘pisadas de bola’ e irresponsabilidades dele. 

Emocionada com o pedido, Bárbara aceita a proposta e, após uma passagem de tempo de alguns meses, sobe ao altar com Christian/Renato. A cerimônia acontece nos jardins da mansão de Santiago e conta também com a presença de Elenice (Ana Beatriz Nogueira), mãe de Renato. Radiante com o enlace do filho, a dondoca é tratada com frieza por Christian/Renato. Ele faz questão de deixar claro que não vai ajudá-la financeiramente.

A sequência está prevista para ir ao ar a partir de sábado, dia 13. "Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.


.: Apaixonados pela vida: Danton Mello estrela web série desafios da vida

Em formato de reality, "Apaixonados pela vida" acompanha a rotina do ator, paciente de diabetes tipo 2, e ressalta os impactos que as mudanças de hábitos tem promovido em sua vida


Os desafios enfrentados por pacientes com diabetes são grandes e impactam diretamente as atividades do dia a dia. A necessidade em se manter um estilo de vida saudável, composta por alimentação balanceada e exercícios físicos regulares, é componente fundamental para o cuidado e sucesso no tratamento da doença.

No mundo, um terço de todas as pessoas com diabetes tipo 2 têm alguma doença cardiovascular estabelecida. No Brasil, o cenário é ainda mais preocupante: atinge quatro, em cada 10 pessoas com diabetes1. Além disso, segundo o estudo CAPTURE, desenvolvido com 10 mil pessoas, em 13 países diferentes, 90% das pessoas com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular têm aterosclerose, formação de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias1.

Nesse sentido, a nova fase da campanha "Quem Vê Diabetes Vê Coração", iniciativa da empresa global de saúde Novo Nordisk para alertar sobre o risco de doenças cardiovasculares em pessoas com diabetes, lança a web série "Apaixonados pela Vida", estrelada pelo ator Danton Mello, paciente de diabetes tipo 2, mostrando o seu cotidiano, tratamento, alimentação e dificuldades enfrentadas para cuidar da saúde.

Ao todo, são cinco capítulos, em formato de reality, que de maneira leve e descontraída irão dividir com todos aqueles que vivem com diabetes a importância em se adotar hábitos saudáveis e os benefícios promovidos nas vidas das pessoas, principalmente no que se refere ao combate às doenças cardiovasculares. O primeiro episódio estará disponível no hoja, dia 12 de novembro e será apresentado no programa Mais Você, da Ana Maria Braga, na Rede Globo.

"Fazer parte dessa produção foi, sobretudo, enriquecedor e todos os esforços foram reais. Durante a participação, modifiquei consideravelmente minha alimentação e meu estilo de vida. Espero que essa série sirva de inspiração e esclareça uma série de questões que envolvem o diabetes, o seu manejo e o tratamento. É fundamental estar atento aos sinais que o nosso corpo dá, assim como difundir para o máximo de pessoas possível essas informações", ressalta o ator.

Durante a série, o ator interpreta personagens baseados em situações que ele próprio já passou ao longo da vida, além de interagir com pacientes e compartilhar experiências e desafios enfrentados por quem convive com a doença.

De acordo com a Érika Miyamoto Fortes, médica endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk, o objetivo da série é mostrar que, embora o diabetes seja uma doença que inspire atenção e cuidados constantes, a adoção de simples medidas possibilita ao paciente viver de uma maneira saudável e com ótima qualidade de vida. "O diabetes tipo 2 está relacionado, entre outros fatores, ao sobrepeso, sedentarismo e hábitos inadequados. Nesse contexto, manter uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos regularmente são extremamente efetivos para conviver com a doença da melhor maneira possível e longe das complicações cardiovasculares que o diabetes pode acarretar", salienta.

"Apaixonados pela Vida" também conta com as participações do médico endocrinologista Dr. Carlos Eduardo Couri, da nutricionista Dra. Luciana Saldanha e do educador físico Chico Salgado. Cada episódio terá aproximadamente 6 minutos e será transmitido no canal Quem Vê Diabetes Vê Coração, no Youtube, e também estará disponível no IGTV da campanha.


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

.: J.K. Rowling, autora de Harry Potter, volta com "Jack e o Porquinho de Natal"


"Jack e o Porquinho de Natal"
, o novo livro de J.K. Rowling, autora da saga clássica contemporânea "Harry Potter", chega para emocionar. Lançado no Brasil pela editora Rocco, o livro conta uma emocionante e empolgante aventura sobre o amor de uma criança pelo seu tesouro mais precioso e até onde ela está disposta a ir para encontrá-lo. 

A obra é uma fábula apaixonante para toda a família, escrita por uma das maiores contadoras de histórias do mundo. Um menino e o seu brinquedo estão prestes a mudar tudo... Jack tem um porquinho de pelúcia cor-de-rosa que ele chama de O Poto. OP, como ficou conhecido, está ao lado de Jack nos bons e maus momentos e compreende todos os seus sentimentos. Até que, em uma véspera de Natal, para grande tristeza do menino, OP é perdido. 

Jack ganha um novo brinquedo, o Porquinho de Natal, e é este substituto que vai armar um plano para que, juntos, eles embarquem em uma jornada repleta de magia em busca do que foi perdido e a fim de reencontrar o melhor amigo que Jack já teve. Edição em capa dura, com ilustrações de Jim Field e tradução de Ryta Vinagre. Você pode garantir o seu exemplar neste link.


.: Nelson Motta entrevista Caetano Veloso para série do Amazon Music


Segunda edição do programa de entrevistas foi gravada no histórico teatro do hotel Copacabana Palace. Foto: Julia Assis

O jornalista e produtor musical Nelson Motta está de volta ao Amazon Music com a segunda de sua série de entrevistas exclusivas com astros da música brasileira. Depois da estreia, em agosto, com Marisa Monte, ele conversa com o cantor e compositor Caetano Veloso no teatro recém-reformado do hotel Copacabana Palace. 

Durante o bate-papo, Nelson Motta e Caetano Veloso passam por assuntos como a relação do músico com sua família, dinheiro, psicanálise, livros, política e religião. Também conversam sobre o disco recém-lançado por Caetano, "Meu Coco". A entrevista em vídeo, com cerca de uma hora de duração, pode ser vista na íntegra a partir de hoje no aplicativo do Amazon Music e no canal do Youtube do serviço de streaming.

"Foram ideias que eu vinha desenvolvendo logo antes de aparecer a pandemia", conta Caetano Veloso sobre o novo álbum "Eu ia gravá-lo em março de 2020, já tinha quase tudo, o essencial estava lá. A canção ‘Meu Coco’, que acabou dando título ao disco, estava pronta. Ela foi composta em um verão da Bahia, e depois, outras nasceram, e daí veio a ideia de fazer o disco", comenta Caetano.

O músico tem três filhos e três netos. Na conversa com Nelson Motta, quando questionado sobre participação em reuniões escolares, ele conta: "Eu ia sempre. Não só nas reuniões, mas também quando os professores queriam falar individualmente sobre algum filho. Eu era um frequentador da escola, fui durante anos. Conversava com todo mundo, com o diretor, psicólogo. Eu gostava. Por eles, eu não me incomodava de acordar cedo". E complementa: "Eu gosto de ver a pluralidade deles. É uma maravilha ver que cada pessoa é uma pessoa. Eu sou muito maravilhado com os meus filhos e netos".

Renovado, o histórico teatro do hotel Copacabana Palace abriu suas portas pela primeira vez para a equipe de filmagem do Amazon Music. O teatro estava fechado desde 1994, e acaba de passar por uma ampla reforma que busca resgatar o glamour que marcou a época em que ele fazia parte do complexo do mais importante cassino do país. Assim, o encontro de Nelson Motta e Caetano Veloso ganha um cenário à altura da sua importância: um palco que recebeu importantes artistas brasileiros e internacionais.



.: Dan Stulbach comanda cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti 2021

O ator e apresentador da rádio CBN, ​​Dan Stulbach, será o mestre de cerimônias da solenidade de revelação e entrega das estatuetas aos vencedores da 63ª edição do Prêmio Jabuti, marcada para 25 de novembro, às 19h, no Youtube da CBL. No evento virtual, será conhecido o grande vencedor de 2021, que receberá o prêmio de Livro do Ano, os vencedores de cada uma das 20 categorias e será prestada uma homenagem à Personalidade Literária, o escritor Ignácio de Loyola Brandão.

Concorrem ao Livro do Ano todas as categorias dos Eixos Literatura (Conto; Crônica; Histórias em Quadrinhos; Infantil; Juvenil; Poesia; Romance de Entretenimento e Romance Literário) e Ensaios (Artes; Biografia, Documentário e Reportagem; Ciências; Ciências Humanas; Ciências Sociais e Economia Criativa). Cada um dos autores e editoras vencedores recebe a estatueta do Prêmio Jabuti. Ao autor de cada uma das 20 categorias, caberá também uma premiação em dinheiro no valor de R$ 5 mil. O autor premiado com o Livro do Ano recebe R$100 mil.

.: Por que a novela "O Clone", exibida há 20 anos, faz sucesso até hoje?


Embalada por uma emocionate história de amor, "O Clone’"aborda temas como a clonagem humana e a dependência química. Foto: Globo/divulgação

“Insch’Allah!”, “Né brinquedo, não!” e “Cada mergulho é um flash!”. Esses bordões fizeram parte de  "O Clone", novela de Gloria Perez, exibida pela primeira vez a partir de 1º de outubro de 2001 até dia 14 de junho de 2002. "O Clone" trouxe ao grande público, em 2001, assuntos pouco explorados na teledramaturgia da época, como a clonagem humana que partiu da curiosidade da autora Glória Perez pelo caso da ovelha Dolly - e a cultura árabe, retratada através dos costumes das famílias que moravam no Marrocos.

O islamismo, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua, a culinária e as cerimônias marroquinas são pano de fundo para uma grande história de amor. A novela também conta com muitos momentos de humor, debates sobre dependência química, amores proibidos, inseminação artificial, fé, ciência e religião, e personagens emblemáticos.  

Neste trabalho, a atriz Giovanna Antonelli interpretou Jade, sua primeira protagonista em novelas. A personagem gerou interesse e aproximou o brasileiro da cultura muçulmana ao lado de outros que ficaram marcados, como Nazira (Eliane Giardini), Zoraide (Jandira Martini), Khadija (Carla Diaz), Tio Ali (Stênio Garcia), Said (Dalton Vigh), Tio Abdul (Sebastião Vasconcellos), Mohamed (Antonio Calloni), Latiffa (Letícia Sabatella), Ranya (Nívea Stelmann), Mustafá (Perry Salles) e Zein (Luciano Szafir). Giovanna Antonelli também ditou moda com seu figurino, maquiagem e acessórios de inspiração árabe.   

Os bordões de "O Clone"
Dona Jura (Solange Couto) com seu “Né brinquedo, não!”, Odete (Mara Manzan) com “Cada mergulho é um flash!” e Ligeirinho (Eri Johnson) com “Bom te ver!”, assim como as expressões “Maktub”, “mulher espetaculosa”, “arder no mármore do inferno”, “fazer a exposição da figura” e “jogar ao vento”, que entraram no cotidiano dos brasileiros.  

A produção também se destacou por paisagens deslumbrantes e por apresentar o Marrocos ao público brasileiro. As primeiras cenas foram gravadas em cinco cidades do país, em locações como as ruínas do kasbah Ait Ben Hadou, em Ouarzazate, o mercado de camelos de Marrakech, a cisterna portuguesa de El Jadida e a milenar Medina de Fez, que serviu de referência para a cidade cenográfica marroquina nos Estúdios Globo. As cenas finais, que mostram o desfecho dos personagens Albieri (Juca de Oliveira) e Leo (Murilo Benício), foram gravadas nos Lençóis Maranhenses, representando o deserto do Saara.  

A novela foi o único título brasileiro em uma seleção dos principais programas da televisão nos últimos 50 anos feita pela The WIT, empresa especializada em rastrear o mundo em busca de tendências de conteúdo de televisão e programação digital, em Cannes, na França, onde aparece como a melhor produção de 2001. Além do sucesso no Brasil, ela foi vendida para mais de 100 países, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo e sucesso na Sérvia, Rússia e Albânia. 

A obra também conquistou três categorias do Prêmio Inte (Indústria de la Televisión em Español), considerado um dos mais importantes do mercado latino: melhor novela, melhor autora e melhor atriz com Giovanna Antonelli. No Brasil, Eliane Giardini recebeu o prêmio de melhor atriz por sua interpretação da muçulmana Nazira, e Sthefany Brito, o prêmio de revelação pelo papel de Yasmin, em 2002, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).  

História de amor entre Jade e Lucas encantou telespectadores do mundo inteiro. Foto: Gianne Carvalho 

A trama
A história acompanha a trajetória de vida de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício). Em 1980, ela, brasileira filha de muçulmanos, é obrigada a se mudar para o Marrocos após a morte de sua mãe, Sálua (Walderez de Barros). Jade se sente uma estrangeira no Brasil e também no Marrocos, com dificuldades de se adaptar a cultura local. Lá, ela se apaixona pelo brasileiro Lucas, que está viajando em companhia de seu irmão gêmeo, Diogo, do pai Leônidas (Reginaldo Faria) e sua namorada, Yvete (Vera Fisher), e do cientista Albieri (Juca de Oliveira), que já trabalha com clonagem de gado.  

Por conta da religião, Jade não pode namorar, muito menos um ocidental. Mesmo assim, ela e Lucas se encontram às escondidas e fazem juras de amor eterno. Mas seu tio Ali (Stênio Garcia) tem planos de casar a moça com Said (Dalton Vigh), um promissor comerciante marroquino. Yvete chega ao Marrocos um dia antes do noivo e se envolve com Diogo (Murilo Benício) que, sem saber, é filho de Leônidas. A traição resultará na briga entre pai e filho, que culminará no acidente aéreo que matará Diogo.

Inconformado com a morte do afilhado favorito, Albieri toma coragem para fazer uma experiência de clonagem humana. A partir de células de Lucas, o geneticista faz o primeiro clone humano, cujo embrião é implantado acidentalmente na barriga de Deusa (Adriana Lessa), que sonha em ser mãe. Os segredos do amor de Jade e Lucas e da clonagem de Albieri guiarão toda a trama. No futuro, 20 anos depois, Jade conhecerá Léo (Murilo Benício) e reviverá a paixão por Lucas através do clone.  

Em paralelo com a trama principal, núcleos como o do bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, garantem os momentos divertidos da história. É lá que está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades nas gravações, entre músicos e esportistas, como Pelé. A gafieira Estudantina, frequentada por Deusa e Edvaldo (Roberto Bomfim), é outro cenário recorrente na trama.  

Interpretada por Leticia Sabatella, Latiffa era a melhor amiga de Jade e um dos papeis de maior destaque na carreira da atriz. Foto: Globo/Divulgação

Novela é uma das principais obras da televisão dos últimos 50 anos
"O Clone", de Glória Perez, foi eleita um dos principais programas da televisão nos últimos 50 anos. A novela foi a melhor produção de 2001 – ano em que foi exibida – pela The WIT, empresa especializada em rastrear o mundo em busca de tendências de conteúdo de televisão e programação digital.

A "The WIT's Top 50 Series", que traz os títulos que marcaram a história da televisão ao longo do último meio século, foi elaborada para o aniversário de 50 anos do MIPTV. A feira, que é considerada uma das mais importantes do mercado audiovisual mundial, acontece anualmente em Cannes, na França.

Foram selecionados 50 programas marcantes, um para cada ano, a partir de 1963. A novela "O Clone", que trata do amor impossível entre Jade, vivida por Giovana Antonelli, e Lucas, interpretado por Murilo Benício, é o único título brasileiro da lista.

Além do sucesso no Brasil, "O Clone" foi exibido em mais de 90 países como Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo e sucesso na Sérvia, Rússia e Albânia.


As reprises de "O Clone"
A novela foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 10 de janeiro a 9 de setembro de 2011, em 175 capítulos, substituindo "Sete Pecados", de Walcyr Carrasco, e sendo substituída por "Mulheres de Areia", de Ivani Ribeiro.

Foi reprisada na íntegra pelo Canal Viva de 9 de dezembro de 2019 a 21 de agosto de 2020, no horário das 23h, substituindo "O Cravo e a Rosa", de Walcyr Carrasco, e sendo substituída por "Mulheres Apaixonadas", de Manoel Carlos. Foi a segunda novela mais vista da história do canal, sendo superada apenas por sua antecessora.

Quando completou 20 anos da primeira exibição, foi reapresentada novamente no Vale a Pena Ver de Novo a partir do dia 4 de outubro de 2021, substituindo "Ti Ti Ti" como forma de comemoração aos 20 anos da estreia da obra.

"O Clone" é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso, e traz no elenco Débora Falabella, Antonio Calloni, Letícia Sabatella, Marcello Novaes, Neuza Borges, Cristiana Oliveira, Cissa Guimarães, Marcos Frota, Osmar Prado, Victor Fasano, Beth Goulart, Luciano Szafir, Nívea Stelmann, Raul Gazola, Juliana Paes, Roberto Bonfim, Totia Meirelles, Elizângela, entre outros.



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