quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

.: Biografia de Whindersson Nunes em "Vivendo Como Um Guerreiro" promete


Escrito em parceria com Gabriel Chalita, livro aborda temas que permeiam a vida do comediante e youtuber, desde a infância humilde no interior do Piauí até o caminho inesperado ao estrelato.

A editora Serena lança no próximo dia 6 de dezembro, em todo o Brasil, "Vivendo Como Um Guerreiro", primeiro livro do comediante, youtuber, cantor e ator Whindersson Nunes. A obra, feita em parceria com o escritor Gabriel Chalita, narra a trajetória do piauiense, desde a infância humilde no interior do estado até o caminho inesperado para a fama atual.

O título vem da canção "Live Like a Warrior", do cantor judaico estadunidense Matthew Paul Miller, e foi a frase que Whindersson Nunes tatuou em seu rosto, em um dia como tantos outros, mas com uma tristeza mais doída. Os autores pretendem que o livro sirva de inspiração diária para semear um mundo melhor, de pessoas mais atentas, decididas a prosseguir como verdadeiros guerreiros do cotidiano.

"É um livro de conversas, de revelações, de compromisso com certezas que fui aprendendo na luta. Abro algumas cicatrizes para mexer no que pode ajudar outras pessoas a perceberem que também podem viver como guerreiros. Deixando o ontem no ontem, as distrações de lado e as opiniões onde elas devem ficar. É um abrir da alma, é um conversar na intimidade de um encontro entre você que me lê e eu que me permito ser lido", afirma Whindersson. Você pode comprar o livro neste link.

Líder na pré-venda e eventos programados
"Vivendo Como Um Guerreiro"
chega ao mercado nacional com a promessa de ser best-seller: ainda na pré-venda, já é o mais vendido na categoria autobiografia e o segundo na classificação geral na Amazon. Também estão previstos eventos de divulgação em algumas cidades brasileiras. Este é mais um grande lançamento da editora Serena, que foi criada neste ano e tem o objetivo de despertar nas pessoas o hábito da leitura por novos e todos os caminhos possíveis.


Livro: "Vivendo como Um Guerreiro"
Páginas: 208
Autores: Whindersson Nunes e Gabriel Chalita
Editora: Serena
Acabamento: brochura
Lançamento nacional: 6 de dezembro de 2021


.: Clássico da literatura, "Ilusões Perdidas" é destaque no Festival Varilux

Talvez o principal lançamento da 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês, com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro, seja o drama "Ilusões Perdidas" ("Illusions Perdues"), baseado no romance de Honoré de Balzac.Se nos cinemas o Festival Varilux foi consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França, somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, na literatura "Ilusões Perdidas" é um dos maiores clássicos da literatura mundial.

No filme, indicado para o Leão de Ouro e outras duas categorias no Festival de Veneza, Lucien é um jovem poeta desconhecido da França do século XIX. Ele tem grandes esperanças e quer escolher seu destino. Ele larga a gráfica de sua província natal para tentar a sorte em Paris, nos braços de sua protetora. Logo deixado por conta própria na fabulosa vila, o jovem rapaz vai descobrir os bastidores de um mundo condenado à lei do lucro e das falsidades. Uma comédia humana na qual tudo se compra e se vende, da literatura à imprensa, da política aos sentimentos, das reputações às almas. Ele vai amar, sofrer, e sobreviver às suas ilusões. O filme faz com que o espectador queira ler o livro homônimo, que você pode comprar neste link.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Sobre o diretor
Depois de estudar Letras, Xavier Giannoli foi jornalista antes de trabalhar em filmes como assistente de direção. Em 1993, dirigiu seu primeiro curta-metragem "Le Condamné", com Philippe Léotard e Christine Boisson, adaptado de um conto de Jean-Paul Dubois. Com François Cluzet e, especialmente, "L’Interview" (1998), que ganhou a Palma de Ouro de curta-metragem, assim como um César.

Dando continuidade ao seu ímpeto, Xavier Giannoli dirige em 2006 a dupla Cécile de France e Gérard Depardieu no comovente "Quando Estou Amando", selecionado em Competição no Festival de Cannes, assim como "No Princípio", de 2009, inspirado por uma notícia que ocorreu no norte da França.

Xavier Giannoli voltou a dirigir em 2012 com "Superstar", que acabou na seleção oficial do Festival de Cinema de Veneza. Apenas em 2015 o diretor dirigiu seu sexto filme, "Marguerite", um longa-metragem histórico inspirado na cantora estadunidense Florence Foster Jenkins, que tinha a notável característica de cantar desafinado.

Em 2017 lança "A Aparição", um drama sobre um repórter cético convidado pelo Vaticano a investigar uma jovem que alega ter visto a Virgem Maria em pessoa. No elenco, Benjamin Voisin, Cécile de France, Vincent Lacoste e Gérard Depardieu. Direção: Xavier Giannoli. Duração: 145 minutos. Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Distribuidora: California Filmes.


Sobre o livro

Por volta de 1830, aos trinta e poucos anos de idade, Honoré de Balzac elegeu seu projeto de vida: escrever uma série de romances, novelas e contos que retratasse a sociedade de sua época em todos os seus aspectos, um retrato abrangente da vida francesa que, segundo o autor, realizaria pela pena o que “Napoleão não conseguiu concluir pela espada”.

E, caso esse ambicioso panorama tenha um centro, este necessariamente deve ser "Ilusões Perdidas", o mais extenso dos romances escritos por Balzac. Publicado em três partes entre 1837 e 1843,  o romance explora com maestria três aspectos fundamentais para compreender a sociedade francesa do século XIX: os jogos de poder e intriga das classes aristocráticas, o contraste entre a vida na capital e na província e o lado sujo - cínico e politiqueiro - da atividade jornalística. Tudo isso através da história do poeta Lucien de Rubempré, que sai da pequena cidade de Angoulême para buscar fortuna e consagração literária em Paris apenas para ver, um a um, seus sonhos caírem por terra.

Lucien Chardon é jovem rapaz movido pelo sonho de ser reconhecido socialmente e de se tornar rico. Amante do estudo e das artes, ele deseja publicar dois livros: uma coletânea de poemas e um romance histórico, mas tem dificuldades para iniciar a carreira devido à virtude de sua origem humilde. Iludido pelo desejo de ascender socialmente, deixa para trás o trabalho de chefe de tipografia e instala-se em Paris, onde vive os dissabores de uma relação amorosa desaprovada pela sociedade. 

Quando conhece um grupo de jovens que, como ele, aprecia a instrução e a literatura, Lucien dedica-se a ingressar no jornalismo, sempre com o intuito de ver suas obras publicadas. O rapaz acumula diferentes experiências que reforçam como o apego ao dinheiro e às conveniências sustentam todas as relações sociais.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

.: Crítica: "Tralala", musical francês de belíssima fotografia e trama inusitada


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


"Tralala", a comédia musical francesa que evidencia a era pandêmica da atualidade, tem como foco um cantor de rua, que aos 40 anos, vive numa situação precária. Certo dia, o trovador que dá nome ao longa pelo apelido, conhece uma linda moça e, por sua vez, interpreta que esteve diante de uma aparição, no caso, de Nossa Senhora de Lourdes -considerando a cor das roupas dela e por ter deixado uma mensagem. 


O encantamento de Tralala (Mathieu Amalric) é instantâneo e cada vez mais fica intrigado com a mensagem deixada por ela: "Acima de tudo, não seja você mesmo". Assim, ele embarca na busca pela jovem sagrada, mesmo implicando na saída dele da grande Paris. 

Entretanto, a cereja do bolo acontece justamente fora do reduto de Tralala, ele perde o seu instrumento musical -por pura maldade alheia-, mas acaba topando com uma senhora emocionada por revê-lo. Na verdade, ela acredita que Tralala é seu filho Pat, desaparecido há 20 anos, nos Estados Unidos. Sem ter eira e nem beira, ele assume o papel do desconhecido e ainda ganha uma nova e afetuosa família.


Enquanto encontra a vocação que não sabia ter, os amores do passado de Pat fazem a trama ficar ainda mais agitada. A produção dos diretores Jean-Marie Larrieu e Arnaud Larrieu está longe dos habituais musicais que volta e meia assistimos. Com a musicalidade pendendo para o falado -algo do francês-, fazendo com que a sensualidade acabe ditando o rumo da história. 

E não é que por ter no elenco uma atriz longe de ser jovem no papel da grande mãe, "Tralala" acaba remetendo a sequência de "Mamma Mia", o musical "Mamma Mia: Lá Vamos Nós". Contudo, a aproximação fica somente em certos momentos pela estética.


"Tralala" é diferente e até flerta com produções de Bollywood, não pelos figurinos coloridos e brilhantes, mas pelo fato de em uma cena ou outra apresentar algumas coreografias fora do padrão americano que tanto estamos habituados a ver na telona. Por outro lado, é nítido que não há qualquer pretensão, o longa apenas usa a música para fazer a trama acontecer, pois os atores não são lá tão afinados -o que acaba frustando quem curte produções do gênero. 

Em duas horas de duração, o longa que transita entre o sagrado e o profano, faz uma apresentação visual de encher os olhos, seja quando as cenas são feitas no período diurno ou noturno. O musical está em cartaz no Brasil como parte do Festival Varilux de Cinema Francês.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Data de lançamento: 25 de novembro de 2021 (Brasil)

Diretores: Jean-Marie Larrieu, Arnaud Larrieu

Música composta por: Elise Luguern

Elenco: Mathieu Amalric, Josiane Balasko, Mélanie Thierry

Duração: 120 min

Distribuidora: Bonfilm

Gênero: Musical  

Classificação: 12 Anos


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Trailer de "Tralala"


.: Luis Erlanger lança três livros inéditos e republica “Antes que Eu Morra”


Jornalista lança os livros “Salto Alto”, “Todo Tempo do Mundo”, “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e "Antes que Eu Morra", de Luis Erlanger. Sessão de autógrafos acontecerá no dia 6 de dezembro, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. Prefácio de "Agora e na Hora" é assinado pelo editor do portal Resenhando.com, Helder Moraes Miranda.
 

Um olhar aguçado sobre a complexidade do comportamento humano, diálogos questionadores, ácidos e divertidos é o que o jornalista e escritor Luis Erlanger oferece aos leitores em três novos títulos lançados pela editora Ubook: “Salto Alto”, “Todo Tempo do Mundo”, “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e no relançamento do best-seller "Antes que Eu Morra". As obras inéditas foram criadas a partir de textos teatrais, um deles já encenado no Rio e São Paulo.

Os livros serão publicados também na versão audiobook e contam com a narração de nomes como Eriberto Leão ("Antes que Eu Morra"), Maria Padilha e Luciana Braga (“Salto Alto”) e Irene Ravache e Paulo Betti (“Todo Tempo do Mundo”). Os três lançamentos inéditos pela Ubook são apresentados em forma de peça teatral.

"Antes que Eu Morra", publicado em 2014, está sendo relançado com atualizações e ilustrações inéditas, elaboradas pelo próprio autor. O destaque também fica por conta da produção do audiobook, narrado por Eriberto Leão.  

“Uma das experiências mais emocionantes que eu tive na vida foi ouvir o 'Antes que Eu Morra' na voz do Eriberto Leão. Eu fiquei emocionado ao ponto de chorar porque meu personagem ficou vivo, um negócio inacreditável como o Eriberto, com a genialidade dele, era o meu personagem. Eu espero que essa sensação passe também para quem ouvir o livro”, afirma Erlanger. Você pode comprar o livro neste link.

“Agora e na Hora: Uma Divina Comédia” ganhou vida nos palcos em 2018, em São Paulo. A obra narra os dilemas de um padre diagnosticado com câncer em estágio avançado e que passa a buscar respostas para suas questões em outros meios e religiões. Erlanger conta que “Agora e na hora foi pensado para ser um musical, como se as cenas fossem cultos verdadeiros.

É a história de um padre que se descobre doente terminal e questiona sua fé. Ele entra numa de que talvez não esteja buscando o Deus certo e sai buscando em outras religiões. Em cada passagem ele tem cânticos típicos da religião. Como eu não estou preocupado em tomar uma posição em relação à existência de Deus, tem dois finais, um em que ele se torna descrente, e tem um em que finalmente Deus aparece e eles têm um diálogo muito interessante”. O livro conta com prefácio do jornalista, crítico cultural e editor Helder Moraes Miranda. Você pode comprar o livro neste link.


“Salto Alto” apresenta o diálogo de Ana Cristina e Ana Maria, duas mulheres que planejam seus suicídios. Apesar do tabu que ronda o tema, o autor e a obra promovem a reflexão do leitor sobre os pensamentos e os motivos que levam as pessoas a cometerem o ato. 

O audiobook é narrado por Eriberto Leão, Luciana Braga e Maria Padilha, que garantem o tom de leveza e descontração do livro. “É um livro com um tema muito barra pesada, tratado de uma maneira trivial, porque no fundo é muito comum as pessoas se matarem, e a recomendação que se faz é: precisamos conversar sobre suicídio”, diz o autor. Você pode comprar o livro neste link.


“Todo Tempo do Mundo”, por sua vez, conta a história de dois idosos, Martha e Ernani, que se encontram no consultório de geriatria e entendem que o que parece ser o fim é na verdade só o começo da vida.

Sobre a obra, Erlanger diz: “Eu sou ligado no humor. É uma história do encontro de um arquiteto e uma atriz famosa na antessala de um geriatra, e aí se dá um diálogo no estilo gato e rato, de muita implicância entre eles. O final é feliz porque que acho que o grande sentido da vida é viver, e a coisa fundamental é sexo e amor. Eles passam por todas as mazelas do envelhecimento, mas a conclusão é que a vida, em qualquer momento, vale a pena, se a alma não é pequena”Você pode comprar o livro neste link.

Sobre o autor
Luis Erlanger
 é jornalista, consultor em Comunicação Social e escritor brasileiro de textos para literatura, audiovisual e teatro. Foi editor-chefe do jornal O Globo e diretor de Jornalismo e Comunicação na TV GLOBO, atuando como Head de Comunicação responsável pela estratégia e gestão nas áreas de Comunicação Social, Relações Institucionais, Media Relations, Publicidade e Responsabilidade Social. Ainda na TV, codirigiu o programa Brasil por Natureza. 

Foi o criador e diretor da série Fui Bandido e é o idealizador e diretor do documentário "Os Transgressores". Também escreveu a peça "Agora e na Hora", dirigida por Walter Lima Junior. É autor dos livros "Antes que Eu Morra" (2014), "José Junior: no Fio da Navalha" (2015); "Cinza, Carvão, Fumaça e Quatro Pedras de Gelo" (2018); “Todo Tempo do Mundo” (2021), “Salto Alto” (2021) e “Agora e na Hora: Uma Divina Comédia” (2021).


Serviço
Lançamento dos livros “Salto Alto”“Todo Tempo do Mundo”“Agora e na Hora: Uma Divina Comédia”, e "Antes que Eu Morra", de 
Luis Erlanger.
Data de lançamento:
6 de dezembro.
Horário: 19h.
Local: Livraria da Travessa - Shopping Leblon.
Endereço: Av. Afrânio de 290 - loja 205 A - Leblon.


.: Crônicas em livro desvendam faceta misteriosa de Cecília Meireles


No mês de anivesário de 120 anos de Cecília Meireles, a editora Global lança "Um País no Horizonte" da autora. O livro, que é inédito, oferece a oportunidade aos leitores de conhecer um lado de Cecília ainda por ser conhecido.

Os nove textos de Cecília Meireles reunidos no livro foram publicados na revista "O Observador Econômico e Financeiro" entre fevereiro de 1939 e maio de 1940. A magnitude da poesia de Cecília Meireles já é bastante celebrada tanto nacional, como internacionalmente. Outro segmento da  produção escrita da autora é sua produção no campo dos contos. As crônicas da escritora também integram um capítulo modelar da literatura brasileira. 

Com organização de Gustavo Henrique Tuna, editor da Global, os textos abordam assuntos como a necessidade de descansar e tirar folgas da jornada de trabalho, a pressão estética que as mulheres sofrem com a moda, o cotidiano desafiador do professor e até mesmo a necessidade de um sistema profissionalizante melhor e mais preparado para formar jovens trabalhadores.

Nesta edição, os leitores terão acesso a ensaios/reportagens concebidos pela escritora nas quais ela toca de forma profunda em questões centrais de sua época como: o cotidiano desafiador do professor (tanto os do magistério como no nível superior), as barreiras para a formação de um sistema de ensino que prepare adequadamente os jovens para a vida profissional, as barreiras enfrentadas pelas mulheres para firmar seu lugar na sociedade brasileira, a importância da moda na vida das pessoas, a necessidade dos trabalhadores terem um período de descanso em benefício de sua saúde, etc.

A leitura do conjunto de matérias/reportagens envolve os leitores não apenas em virtude da qualidade textual única, como também os encanta pela capacidade da escritora em abordar os assuntos de maneira muito perspicaz e pessoal, lançadas pela primeira vez em livro e com apresentação do Doutor em História Social pela USP Gustavo Henrique Tuna.

O livro é um marco na publicação das obras da Cecília Meireles no Brasil. Assim como as outras obras dela, os artigos reforçam a sensibilidade da autora, sendo que os textos servem, principalmente, para se aprofundar na forma que ela pensava e via o mundo. O livro é essencial para os fãs da escrittora, mas também para aqueles que querem estudá-la. Você pode comprar o livro neste link.

.: Versão cinematográfica de "Antígona Terceirizada" encerra temporada digital


Com dramaturgia de Victor Nóvoa, versão cinematográfica da peça exibida no YouTube do no CCSP é protagonizada por Denise Assunção, dirigido por Aysha Nascimento, Georgette Fadel e Karen Menatti e tem trilha sonora original de André Abujamra.


O público tem até o dia 4 de dezembro para conferir a versão cinematográfica de "Antígona Terceirizada", livremente inspirada na tragédia grega de Sófocles, transmitida pelo canal do Centro Cultural São Paulo no YouTube, todos dias às 19h.

O trabalho tem direção compartilhada por Aysha Nascimento, Georgette Fadel e Karen Menatti e trilha sonora original de André Abujamra. O elenco do espetáculo é composto por Denise Assunção, Éder dos Anjos, Nilcéia Vicente, Alba Brito e Luís Mármora, que idealizou a montagem ao lado de Nóvoa.

A obra dialoga com a tragédia original de Sófocles para propor uma reflexão ácida sobre os tempos sombrios atravessados pelo Brasil diante da pandemia de Covid-19; a ausência do direito ao luto e a falta de dignidade nos processos de morte enfrentados pela população pobre; os processos de exclusão racial, social e de gênero; o avanço da necropolítica, que não está submetida a nenhuma ética; e a polarização política da sociedade.

Na tragédia original de Sófocles, Antígona confronta o rei Creonte ao tentar enterrar apropriadamente o irmão Polinice, morto na disputa contra seu outro irmão, Etéocles, pelo trono de Tebas. O monarca - e tio de todos - sepultou Etéocles e proibiu que enterrassem o outro. Para os gregos, os rituais fúnebres tinham extrema importância para que as almas dos mortos fossem encaminhadas devidamente ao mundo dos mortos.

Já na dramaturgia de Victor Nóvoa, Antígona é uma mulher negra que não tem direito à aposentadoria e é obrigada a trabalhar em uma empresa que terceiriza serviços gerais. Diante da pandemia que já matou milhares de pessoas em seu país, ela se opõe às leis do Estado - representadas pela figura de Creonte - para tentar enterrar sua filha, que morreu infectada pelo vírus causador de uma das maiores tragédias humanas de todos os tempos. A dramaturgia de Nóvoa foi profundamente debatida coletivamente, o que fez com que o texto inicial se alterasse durante o processo de criação e dialogasse com a urgência de todas/os artistas presentes nesse trabalho.

E não há pessoa melhor para dar corpo a essa protagonista do que a veterana atriz Denise Assunção. “A experiência dela faz com que tenhamos uma força trágica no trabalho para que possamos extrapolar o drama e a questão individual. Ela traz a dimensão mais profunda da dor, do embate. Sem essa potência e experiência, não conseguiríamos atingir isso que é tão necessário para essa dramaturgia”, comenta Georgette Fadel.

Ao contrário da tragédia de Sófocles, que tem apenas um coro, o Antígona Terceirizada tem esse elemento dividido em dois. “Temos um coro de seguidores de Creonte no Twitter, que repete tudo o que ele diz e outro que apoia Antígona. A proposta é justamente mostrar como está dividida a nossa sociedade e as opiniões opostas, que são repetidas à exaustão. Queremos retratar a enorme tragédia pela qual o mundo passa e toda a solidão e cegueira de se caminhar em direção ao abismo com a cabeça erguida”, revela a encenadora.


Direção compartilhada
A encenação de "Antígona Terceirizada" assume a linguagem em vídeo que o grupo escolheu chamar de teatro filmado ou versão cinematográfica da peça. Embora tenha elementos do cinema, como a composição das cenas e a adoção dos diferentes pontos de vista de várias câmeras, o trabalho preserva elementos fortes do teatro – os atores, por exemplo, jogam e contracenam com essas câmeras.

“É difícil encaixar o trabalho em nomenclaturas. O que buscamos foi uma atuação não-realista, exceto em alguns momentos. A peça traz um desenho trágico e as personagens representam essas forças que atuam na sociedade – as classes sociais, a cor de pele. O gestual, o desenho e essa câmera vão buscar o traço não realista e sintético, no qual o desenvolvimento não é psicológico”, explica a codiretora.

Fadel ainda conta que, durante o processo criativo, o grupo mergulhou profundamente no estudo da tragédia grega, nos textos de estudiosos sobre essa obra e na discussão do texto de Victor Nóvoa. “Tem outra obra que nos debruçamos para pensar o diálogo com o cinema que foi o filme 'Medeia' (1988), de Lars von Trier. A obra trouxe algumas questões importantes, como os tempos e os planos. Isso abriu muito a nossa perspectiva dentro da obra”, acrescenta a codiretora Aysha Nascimento.

Já a experiência da direção compartilhada foi bastante rica. “Esse lugar de dividir o pensamento é muito importante para o teatro coletivo. E ter três mulheres muito diferentes, mas ao mesmo tempo muito próximas em seu fazer teatral, na linha de frente foi muito importante. A direção infelizmente ainda é um lugar muito hierarquizado dentro dos grupos e poder dividir isso com pessoas que pensam diferente de você é muito rico. O projeto foi muito importante para que pudéssemos crescer e entender as novas formas de fazer artes cênicas. É um projeto muito visceral”, completa Nascimento.

“Houve uma escuta muito atenta, fina e generosa de todas as pessoas que fizeram parte da composição. Nós da direção, todo o elenco e o próprio Victor Nóvoa debatíamos muitas vezes cada ponto e íamos construindo pequenas mudanças e trajetórias na dramaturgia. E, sobre trabalhar com essas duas artistas que eu tanto admiro e acompanho em suas trajetórias individuais, foi um deleite. Conseguimos que todas tivessem suas vozes representadas ali. E eu acho que politicamente isso é muito importante”, reforça Karen Menatti.


Sobre Victor Nóvoa
Victor Nóvoa é formado como ator pela ECA/USP e mestre em artes cênicas pela UNESP. Desde 2011, trabalha coletivo teatral A Digna como dramaturgo e produtor. Seus textos foram montados por diretores de destaque da cena nacional: Aysha Nascimento, Carla Candiotto, Domingos Montagner, Eliana Monteiro, Luis Fernando Marques (Lubi), Kiko Marques, Paulo Fabiano, Rogério Tarifa e Verônica Veloso. Em 2012, ganhou o concurso Dramaturgias Urgentes do Centro Cultural Banco do Brasil.

Publicou três textos teatrais: "Estilhaços de Janela Fervem no Céu da Minha Boca" (2019), "Condomínio Nova Era" (2014) e "Verniz Náutico para Tufos de Cabelo" (2016), sendo que por esse último texto recebeu o V Prêmio Aplauso Brasil de melhor dramaturgia. Foi coordenador de artes cênicas da Universidade Nove de julho por nove anos e é professor tutor de Roteiro para Cinema, TV e Games na EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia.


Sobre Georgette Fadel
Georgette Fadel é diretora e atriz de formação acadêmica (escola de arte dramática e departamento de comunicação e artes da USP), participa da fundação de grupos como Cia do Latão, Núcleo Bartolomeu de depoimentos e Cia São Jorge de Variedades, para a qual dirigiu e atuou em diversos espetáculos marcantes do movimento estético da virada do século como "O Nome do Sujeito", "Bartolomeu que Será que Nele Deu", "Biedermann e os Incendiários", "As Bastianas", "Barafonda", "Quem Não Sabe Mais Quem É, o que É Onde Está, Precisa se Mexer". Dirigiu mais recentemente com a Mundana Cia e Camila Pitanga, com a Probastica Cia e vários outros artistas espetáculos que além do eixo Rio-São Paulo ganharam também palcos internacionais. Como atriz, foi dirigida por Cristiane Paoli Quito, Tiche Viana, Francisco Medeiros, Cibele Forjaz, Frank Castorf e Felipe Hirsch.


Sobre Aysha Nascimento
Atriz, dançarina, professora e diretora de teatro, formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André (2007) e licenciada e bacharelada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi (2018). Integrante fundadora da companhia de Teatro de Rua Cia. Dos Inventivos (2005). Integrante fundadora do grupo de Teatro Negro Coletivo Negro (2008). Integra como intérprete criadora desde 2016 a companhia de Dança Negra contemporânea - Cia. Sansacroma, fundada em 2002. Integra como intérprete-criadora o espetáculo AJEUM do Núcleo Ajeum. Diretora do espetáculo "Vulcânicas", da Cia Vulcânicas (2019) e "Fuzarca dos Descalços", com texto de Victor Nóvoa. Atualmente atua no "Gota d’Água {Preta}", com direção e concepção de Jé Oliveira (2019).


Sobre Karen Menatti

Karen Menatti é atriz e cantora formada pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul, estuda filosofia no Centro Universitário Claretiano. Com o Grupo Ventoforte, desenvolveu o trabalho como atriz, ministrando oficinas, e como assistente de direção, participando do repertório e da criação de novos espetáculos, desde 2004 até 2016.

Na Cia do Tijolo, desde a sua fundação em 2008, está na criação de todo o repertório. Concerto de Ispinho e Fulô representou o Brasil no Festival Assitej 2011, na Dinamarca, e recebeu o Prêmio Shell de Música e Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro por "Projeto Sonoro". E "Cantata para Um Bastidor de Utopias" recebeu os mesmos prêmios, incluindo de melhor cenário. O mais recente trabalho é a peça "O Avesso do Claustro". Em 2014, participou da peça "Condomínio Nova Era", de Victor Nóvoa, com direção de Rogério Tarifa. Em 2016, também atuou na peça "Ópera Urbe - Peste Contemporânea", do autor e compositor Carlos Zimbher e direção de Rogério Tarifa assim como no show que leva o mesmo nome.

Trabalhou como diretora do espetáculo da Cia Coletivo dos Anjos, "Sobre Meninos e Pipas", com início em 2017. Participa da 2ª,3ª e 4ªTemporada de PSI, para HBO. Em 2017, lançou seu primeiro livro "Quintal de Miudezas", pela editora Lamparina Luminosa. Em 2019, foi orientadora no XV Festival Nacional de Teatro de Limeira e na 61ª edição do Festa-Santos.


Ficha Técnica:
Concepção e idealização:
Victor Nóvoa e Luís Mármora. Direção: Aysha Nascimento, Georgette Fadel e Karen Menatti. Dramaturgia: Victor Nóvoa (com interferência poética do coletivo). Elenco: Denise Assunção, Luís Mármora, Nilcéia Vicente, Éder dos Anjos e Alba Brito. Participações especiais (vídeos e áudios): Catarina Milani e Karen Menatti. Direção de produção: Catarina Milani. Direção de arte: Eliseu Weide. Designer de luz: Aline Santini e Clara Caramez. Trilha sonora original: André Abujamra. Direção audiovisual e montagem: Julia Rufino. Desenho de som e mixagem: Ivan Garro. Video Mapping: Rafael Drodro. Operação de luz: Clara Caramez. Captação de som direto: Gabriel Piotto. Assistência de produção: Paula Praia. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Contrarregragem: Bruno Maldegan. Imagens de drone: Anali Dupré. Técnico de Transmissão: Leandro Simões Wanderley. Design e comunicação: Cuíca Comunicação e Design. Registro fotográfico e making off: Jamil Kubruk. Composição em parceria música “Ouça”: Victor Nóvoa, Alba Brito e André Abujamra. Produção e realização: Marmorhaus Produções. Este projeto foi contemplado pela 12a Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.


Serviço
Filme Espetáculo - "Antígona Terceirizada"
Estreou em 15 de novembro.
Temporada:
até 4 de dezembro, todos os dias, às 19h.
Transmissão: YouTube do CCSP – Centro Cultural São Paulo.
Acesse aqui para acessar o link: linktr.ee/antigonaterceirizada
Duração:
70 minutos.
Classificação: 14 anos.
Ingressos: gratuito.
Todas as sessões possuem tradução em libras.


.: Comédia musical "Tralala" é uma das atrações do Festival Varilux


Consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França e somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, a 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês, com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro, traz a comédia musical "Tralala".

Integrante da seleção oficial de Cannes e codirigida por Arnaud e Jean Marie Larrieu, o filme acompanha um cantor de ruas de Paris que, milagrosamente, se reinventa na cidade de Lourdes. Aos 40 anos, Tralala encontra uma jovem que lhe deixa uma única mensagem antes de desaparecer: "Acima de tudo, não seja você mesmo". Teria Tralala sonhado? Ele deixa a capital e acaba encontrando em Lourdes a mulher pela qual já estava apaixonado, mas que não se lembra dele. 

Porém, uma emocionada mulher de 60 anos acredita que Tralala é seu próprio filho, Pat, desaparecido 20 anos antes nos Estados Unidos. Tralala decide assumir o papel. Ele vai descobrir para si uma nova família e encontrar a vocação que não sabia que tinha. Elenco: Mathieu Amalric, Josiane Balasko, Mélanie Thierry. Diretores: Arnaud e Jean Marie Larrieu. Distribuidora: Bonfilm. Classificação: 12 anos. Duração: 120 minutos.

Sobre os diretores
Jean Marie Larrieu e seu irmão Arnaud  desenvolveram uma paixão pelo cinema desde muito cedo, graças a um avô dos Hautes-Pyrénées que fazia filmes em 16 mm. A partir de meados da década de 1980, os irmãos realizaram diversos curtas-metragens que percorreram festivais, como "Les Baigneurs" (1991) e "Bernard ou les Apparitions" (1993). Eles levaram dois anos para refinar o roteiro de seu primeiro longa, "Fin d’été" (1999), a história do reencontro entre um engenheiro e seu ex-pai de 68 anos.

Em 2000, dirigiram Mathieu Amalric em "La Brèche de Roland", com a história de uma caminhada em família que se transforma em acerto de contas. Quatro anos depois, o ator participa também de "Un Homme, Un Vrai" ao lado de Hélène Fillières, que os cineastas já haviam dirigido no curta "Madonna in Lourdes".

Com um casting de peso (Auteuil, Azéma), "Pintar ou Fazer Amor", sexto longa dos irmãos, foi apresentado em competição no Festival de Cinema de Cannes em 2005. Em 2013, os Larrieu adaptaram o romance "Incidences" de Philippe Djian com o filme "L’amour est Un Crime Parfait", que estreou no Festival de Cinema de Toronto.

No verão de 2014, os dois irmãos gravaram "21 Nuits avec Pattie" com Isabelle Carré e Karin Viard. Equilibrado entre o solar e o noturno, o filme caminha livremente entre a comédia, o conto e o suspense, destacando o desejo feminino como fonte de ficção jubilosa.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


terça-feira, 30 de novembro de 2021

.: 5x9: "9-1-1" mostra que "Past Is Prologue" e resgata histórias


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2021

O nono episódio de "9-1-1", intitulado "Past Is Prologue", da quinta temporada da série exibida na FOX gringa começa com duas mulheres que conversam tranquilamente  num carro prata, uma delas ao volante até que uma freada brusca para o sinal vermelho leva a conversa para um outro rumo. Mas o que as faz chegar ao pedido de socorro do "9-1-1" é uma explosão de água que faz o chão da rua ceder, deixando o carro abaixo de um chafariz. Enquanto isso, o chão vai sendo levado pela água e um buraco cresce. Para piorar, a moça no carona do carro acabou com uma caneta cravada no tórax. Que atendimento pavoroso!

Longe da agitação do trabalho, Athena (Angela Basset) e Bob Nash (Peter Krause) fazem uma festinha para os dois. No entanto, eles são flagrados por May Grant (Corinne Massiah). Situação difícil de encontrar uma saída e fica o pedido para May avisar quando chegará na casa. Eis que Buck (Oliver Stark) está em dúvida sobre o rumo do relacionamento dele com Taylor Kelly (Megan West). 

Calma! Depois Taylor explica o comportamento estranho. Tudo está ligado ao pai dela, quem matou a mãe de Taylor. Contudo, a amada de Buck foi a primeira pessoa a encontrar o corpo. Realmente é algo muito traumático. E não pense que a história fica por aqui, terá mais.

Num Casino, em 1987, um motoqueiro com as vestimentas típicas adentra o local, sem tirar o capacete. Segue direto até uma mesa que realiza jogos e atira de modo certeiro para realizar um roubo. Nos dias atuais, temos Athena na jogada para desvendar esse caso do passado. Aliás, o passado ressurge diversas vezes nesse episódio. Daí o título!

Ao atender um senhor, inconsciente, Hen (Aisha Hinds) descobre que o homem foi próximo a mãe dela, Toni. Para tanto, Hen aproveita para saber sobre o pai. Algum tempo depois, ela conversa com a mãe sobre o senhor atendido. A bombeira quer saber mais. No entanto, na conversa são acrescidos Athena e Bob. E o assunto muda para o casino e os achismos deles torna a história ainda mais interessante. 

E Bob fica fascinado em desvendar o mistério do roubo do casino. Pois é! A ponto de assistir as gravações antigas e levantar a suspeita de que foi algo combinado -ao menos com o segurança do local. Assim, garantimos boas imagens de Athena e Bob em belas vestimentas para uma noite no Casino e até os dois tentam simular o que poderia ter acontecido ali há tantos anos. 

E não é que a gerente vê o casal e os interprela? Erro grave. Ela fica diante de um bombeiro e uma policial. Assim, entra na mira dos dois como uma possibilidade de estar envolvida com no crime que estava engavetado. Como? A estrutura física dela. Numa volta ao passado, a história do Casino é esclarecida.

Taylor visita o pai na prisão e ao desembarcar do ônibus, encontra Buck à espera. Ter o apoio de quem amamos é tudo, não é?! Ao menos Taylor sabe que não está sozinha. E não é que o homem socorrido por Hen realmente conhecia a mãe dela?! Os dois se reencontram, com uma ajudinha da filha, mas a mãe detesta e deixa bem claro. Resultado: a mãe de Hen diz que o passado é passado, abandonando qualquer possibilidade de um encontro.

Hen e Toni conseguem acertar os ponteiros numa conversa de mãe e filha e a integrante do 118 até sabe um pouco além do que tanto gostaria de saber. A verdade é que a conversa das duas é de muito, muito amor. Cena linda!! Contudo, a de arrepiar é da mãe de Hen e seu amor do passado. Na tela imagens de um passado e chega na atualidade, que é completada com o amor entre Athena e Bob, assim como o de Buck e Taylor. "Past Is Prologue" é um episódio que termina com muito amor!



Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 9, "Past Is Prologue"
Exibição: 29 de novembro de 2021
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: 
Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman, Rockmond Dunbar.

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: "@Arthur Rambo - Ódio na Rede" traz discussão importante ao Festival Varilux


Novo filme de Laurent Cantet, diretor de "Entre os Muros da Escola", parte de uma história real para discutir questões contemporâneas como a responsabilidade nas redes sociais e as celebridades da internet. Quem é Karim D.? Um jovem escritor empenhado no sucesso? Ou seu pseudônimo Arthur Rambo, que espalha mensagens de ódio em suas redes sociais?

Em seus filmes, o francês Laurent Cantet costuma abordar questões sociais do presente. Foi assim com o ensino fundamental e inclusão em “Entre os Muros da Escola”, ganhador da Palma de Ouro em 2008, e em “A Agenda”, que aborda o desemprego na França em tom de thriller. Em "@Arthur Rambo - Ódio na Rede", que faz sua estreia no Brasil no Festival Varilux de Cinema Francês, o cineasta parte da história real do jovem Mehdi Meklat, que se tornou uma estrela do jornalismo, mas viu sua carreira ruir quando antigos tweets vieram à tona.

O Festival acontece até 8 de dezembro em diversas cidades. Para as exibições do filme, acesse https://variluxcinefrances.com/2021/filmes/arthur-rambo/. O longa será lançado no país pela Vitrine Filmes em 2022. No filme, o protagonista se chama Karim D.,  interpretado por Rabah Nait Oufella (“Nocturama”), que partindo da blogosfera se torna um jornalista e escritor de sucesso, chegando a assinar um contrato com uma editora para publicar um livro. Ele é saudado como a voz dos filhos e filhas de imigrantes vindos das regiões mais distintas da África, e logo também se torna um queridinho dos intelectuais de esquerda.

Quando a estrela de Karim parece estar chegando ao topo, algo acontece. Antigos tweets homofóbicos, racistas, misóginos e antissemitas vêm à tona. Comentários feitos sob um pseudônimo - Arthur Rambo, a sonoridade cria a ideia dupla remetendo ao personagem do cinema Rambo e ao poeta francês Arthur Rimbaud. "@Arthur Rambo - Ódio na Rede", cujo roteiro foi escrito por Cantet, Fanny Burdino e Samuel Doux, acompanha 48 horas na vida desse jovem, depois que ele é desmascarado.

Em entrevista ao site de cinema europeu, Cineroupa, Cantet conta que costumava acompanhar Mehdi Meklat em seus comentários políticos numa rádio francesa, e o achava muito inteligente. “Quando os tweets foram revelados, eu custei a acreditar que era a mesma pessoa. Como isso era possível? Para mim, era um quebra-cabeças, no qual vi potencial para um filme”.

Para o roteiro, ele também confessa que havia um dilema de como o filme deveria retratar seu protagonista. “Deveríamos estar muito distantes dele e o pintar como desprezível? Achamos que não devíamos julgar ou trazer explicações.  O personagem se mantém um enigma, um enigma que é confuso até para ele mesmo. O  filme tem certa empatia com o personagem, mas não o exime da culpa de ter escrito o que escreveu”.

O diretor também elogia bastante o trabalho do ator Rabah Nait Oufella, no papel de Karim D., um personagem complexo, e, nem sempre agradável. “Acredito que Rabah foi bem sucedido, e achou o equilíbrio certo para o protagonista. Ele não é simpático, mas também não é um monstro, nem uma vítima. Ele foi capaz de transmitir a complexidade do personagem”, disse o cineasta à Variety.

Ainda inédito também no circuito francês, "@Arthur Rambo - Ódio na Rede" foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastian, onde foi bem recebido e as questões contemporâneas do filme destacadas. “A decisão de trazer a história em apenas uma noite e dois dias traz o senso de urgência do tempo real”, escreve o Screen Daily.

Filme: "@Arthur Rambo - Ódio na Rede"
Direção:
Laurent Cantet
Roteiro: Laurent Cantet, Fanny Burdino e Samuel Doux
Produção: Marie-Ange Luciani
Elenco: Rabah Naït Oufella, Sofian Khammes, Antoine Reinartz
Direção de fotografia: Pierre Milon
Trilha Sonora: Chloé Thévenin     
Montagem: Mathilde Muyard
Gênero: drama, suspense
País: França
Ano: 2021
Duração: 87 minutos.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

Teaser de "@Arthur Rambo - Ódio na Rede"


.: Fresno e Lulu Santos se unem no clipe de "Já Faz Tanto Tempo"

Foto: Camila Cornelsen


O poder de Lulu Santos para traduzir sentimentos, tempos e situações é algo inigualável. Então, para a Fresno, não havia participação mais certeira do que a de Lulu numa canção – de refrão pop – sobre uma relação que "não sai do pensamento" e difícil de superar. “Já Faz Tanto Tempo” é o nome da faixa que marca esse encontro entre Lucas Silveira, Gustavo Mantovani e Thiago Guerra, e Lulu Santos. Parte do nono disco da carreira do grupo, Vou Ter Que Me Virar, a canção ganhou na última sexta-feira, 26 de novembro, um registro audiovisual no canal de YouTube da Fresno (assista aqui). “O grande acontecimento desse clipe e dessa música é ter Fresno e Lulu juntos”, resume Lucas sobre o videoclipe que traz Camila Cornelsen na direção. 

“Quando decidimos que teria uma participação na faixa, não houve nenhuma outra possibilidade se não o Lulu, porque ter ele ali com a gente parece que faz a música pertencer a um outro tempo. Tem uma parada meio anos oitenta na canção que lembra muito os rocks dele”, reflete Silveira, sobre o convite que surgiu por meio  das redes sociais. “A Fresno tem uma carga de emoção muito forte e uma tristeza, quase um desespero, que eles processam na base do som e da fúria. São, de fato, emo. Não é algo que eu esteja inteiramente desacostumado, uma parte de mim também sente isso. Eu estou em casa”, comenta Lulu

Inicialmente, “Já Faz Tanto Tempo” foi feita para integrar uma versão deluxe do álbum sua alegria foi cancelada, em 2019. Passados dois anos, Lulu chegou a pensar que a banda tinha se esquecido dessa canção, mas a mudança de planos foi resultado da pandemia e de alguns caminhos escolhidos pelo grupo. “Quem esqueceria uma música com Lulu Santos?! A faixa ficou tão boa que a gente achou que não faria jus deixar ela em um deluxe. Tínhamos a noção de que quando fosse lançada ia ser foda”, conta o vocalista da Fresno.

“Já Faz Tanto Tempo” é o segundo single de Vou Ter que Me Virar e sucede o clipe da faixa-título (assista aqui). Enquanto essa composição versa sobre sentimentos conflitantes, o grupo é muito bem resolvido com a sua liberdade de criação, que carrega diversas referências musicais. Juntos, eles fazem um convite à mistura do pop de Lulu com a amplitude sonora da Fresno. A realidade, como entoado nos versos, é que a canção “não sai do pensamento”.


Ficha Técnica:

Produtora - Seiva

Diretora / Dir. Fotografia - Camila Cornelsen

Produtora Executiva - Marcela Sutter

Coordenadora de Produção - Samira Smid

Assistente Direção - Thales Banzai

Diretor de Produção - Anderson Boscari

Assistente Produção - Erika Figueira de Andrade

Assistentes de Set - Everton Santos de Oliveira (Dolar), Gabriel Amadio

Enfermeira - Bethania de Barros de Ramos

1º Assistente de Câmera - Cristian Soares da Cruz

2º Assistente de Câmera - Andre Toledo Silva Fridman

Video Assist - Millena Rosado Silva

Logger - Renato Groberman Hojda

Steadicam - Gustavo Morozini Batista

Direção de Arte - Otávio Texeira Françoso

Contra Regra - Marcelo Augusto de Miranda

Produtor de Arte - Marcio Gomes de Carvalho (Lelou)

Ajudante Arte - Fernando Arruda Augusto

Ajudante Arte - Victor Passarelo

Stylist - Carolina Otárola de Albuquerque

Ass. Styling - Álvaro Vinicius Soares Pereira

Hair & Make-up - Laura La Laina

Fresno Veste: Vans, John John, Ellus, Replay, Calzedonia, Singapura, Ami Paris, Prada

Gaffer - Vinícius Santos Corrêa

Assistente de Elétrica - Jonathan brayan rosa da silva

Assistente de Elétrica - Ícaro Batista de Macedo

Geradorista - Pablo Veridiano

Maquinista - Adilson da Silva Pinheiro

Assistente de Maquinaria - Walter Severino

Assistente de Maquinaria - Douglas Reis Candido

Montagem - Thales Banzai

Colorista - Caio Deziderio

VFX Partículas - jhony

VFX Analógico - Rollinos

VFX AR - NOVAS FRONTEIRAS


Novas Fronteiras | LED UNREAL ENGINE

Diretor Criativo de Tecnologias - Diogo José da Costa Pinto

Produtora - Gabriela Lacerda de Alcantara Bezerra

Assistente de Operação - Leonardo Artur Martins da Silva

Assistente de Operação - Mau Schram

Técnico Painel Led - Renan Braz Ribeiro

Assistente de Operação - Gabriel de Oliveira Ferreira da Silva


Alimentação

Flor de Lotus


Transporte

Aguimar Celestino de Aguiar

João Batista Souza dos Santos

Juarez  Ratti Carro de Camera

Gleison Simões Ferreira

William Macedo Leite

Motoboy - Tarcisio


Equipamentos

Locadora Highlight 

Monster Cam

Digital 35

WN Equipamentos

Quanta

Aguia Caixa de Produção e Infra


Equipe Banda

Filmmaker / Making Of - Douglas Cerqueira Mendes

Roadie - Bruno Leonardo Gobi


Apoio

Locadora Highlight

Monster Cam

Novas Fronteiras

Assista “Já Faz Tanto Tempo”


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