domingo, 23 de novembro de 2014

.: Alemanha recebe a maior feira do mundo de decoração e acessórios

A cidade alemã de Frankfurt vai receber, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2015, a "Ambiente", considerada a maior feira internacional de decoração de interiores e acessórios para o lar. O evento é o mais importante para o setor de bens de consumo e conta todos os anos com a participação de mais de 4.700 expositores internacionais. Na última edição, cerca de 200 marcas brasileiras marcaram presença.

Para 2015, as expectativas de levar o potencial da indústria Brasileira para a Europa também são grandes. Muitas marcas já confirmaram presença, entre elas a Ceraflame, que tem fábrica na cidade de Rio Negrinho, em Santa Catarina.

A empresa é líder nacional no mercado de cerâmicas refratárias e tem como diferencial a matéria prima utilizada no processo de fabricação, que é 100% atóxica. Além disso, os produtos da marca são os únicos do mundo 100% resistentes a choques térmicos.

“São peças que podem sair do forno direto à mesa, de superfícies quentes para frias e vice-vera. Aliam praticidade, funcionalidade e beleza. Deixaram de ser apenas utensílios de cozinha e passaram a ser também artigos de decoração. Eu uso muito, não só em casa, mas também no meu catering e eventos que realizo”, diz a chef de cozinha Paula Labaki.

A Ceraflame, que já exporta suas peças para mais de 20 países ao redor do mundo, é uma das marcas que participam da feira com o objetivo de fazer novos negócios e expandir mais fronteiras. A empresa vai expor suas peças no setor “Dining”, onde estarão fornecedores de utensílios para mesa e cozinha, vidros, cerâmicas, porcelana, cutelaria, artigos e utensílios para a casa. Novidades estão sendo preparadas para lançar com exclusividade aos visitantes do evento.

.: Novidade! "Operação Big Hero: meu livro divertido"

Livro traz curiosidades e elementos divertidos sobre o novo filme da Disney que chega aos cinemas em 25 de dezembro


A V&R editoras lança, este mês, o livro “Operação Big Hero: meu livro divertido”. Com texto de Natália Chagas Máximo, a edição convida os pequenos leitores a montarem sua própria história com os personagens da mais nova animação da Disney. Repleta de curiosidades e informações, a obra transforma a leitura em uma grande brincadeira interativa com imagens coloridas, adesivos e pôster do protagonista Hiro e seu simpático robô voador, Baymax. 

A publicação conta ainda com cenários incríveis de São Fransokyo – uma mistura entre São Francisco, nos Estados Unidos, e Tóquio, no Japão – onde Hiro e seus amigos se munem de todo conhecimento tecnológico para enfrentar o mal e se tornarem os novos heróis da cidade.       

A animação, que estréia nos cinemas brasileiros no dia 25 de dezembro, é baseada na série de HQ criada por Steve Seagle, lançada pela Marvel em 1998. A última história inédita da trama foi publicada em 2012 com personagens adicionais. Dirigida por Chris Williams e Don Hall, a versão cinematográfica já arrecadou cerca de 56 milhões de dólares nos Estados Unidos. 

A coleção inclui ainda os títulos: “Frozen: meu livro divertido”; “Aviões: meu livro divertido”; “Marie: meu livro divertido”; “Princesas: meu livro divertido”; “Universidade Monstros: meu livro divertido” e “O Rei Leão: meu livro divertido”. Todos eles com adesivos exclusivos abrindo a possibilidade para que o leitor construa sua própria história.
     
Livro: Operação Big Hero – Meu Livro Divertido  
Autor: Disney 
Texto: Natália Chagas Máximo    
Número de páginas: 26 
Coleção: Meu Livro Divertido Disney  
Edição/ano: 1ª ed. /2014 
Acabamento: brochura

sábado, 22 de novembro de 2014

.: “Fogo Cruel em Lua de Mel” em temporada no Teatro Livraria da Vila

A Cia. Fé Cênica remonta a tragicomédia “Fogo Cruel em Lua de Mel” no Teatro Livraria da Vila Shopping JK Iguatemi. A temporada acontecerá até 14 de dezembro, com sessões aos sábados, 20h, e aos domingos, 18h. O texto é do autor Nazareno Tourinho, membro da Academia Paraense de Letras, que em dezembro completa 80 anos de idade. A peça discute questões existenciais e brinca com a condição de um casal que, em plena lua-de-mel, encontra-se na iminência da morte.

Os personagens Elza e Gil estão na noite de núpcias. Mas, ao invés de uma noite de amor, as personagens discutem suas diferenças de personalidade. Um incêndio no hotel faz com que as personagens revejam os seus valores e crenças, o que muda o rumo da trama, com desfecho inusitado. Com muito humor e perspicácia, a obra nos faz refletir sobre a brevidade da vida e sobre os sonhos de cada um.

Elza e Gil passam por momentos de grande contradição quando entram numa situação-limite, trabalhada pelo autor de forma cômica e suave, que diverte e ao mesmo tempo provoca reflexão sobre questões existenciais profundas. A direção de Claudio Marinho explora estas nuances. No elenco estão os atores Viviane Bernard e Geraldo Machado.

Com esta remontagem, o grupo antecipa a comemoração pelos oito anos de atividade, que acontece em janeiro de 2015. “Fogo Cruel em Lua de Mel” é a primeira encenação da Cia. Fé Cênica e o texto foi o ponto de partida na pesquisa sobre o trabalho do ator no limiar entre a comédia e o drama. O grupo resume a pesquisa como a “busca pelo riso chorado e pelo choro risonho”.   

Cia. Fé Cênica 
O grupo iniciou suas atividades em janeiro de 2007, tendo como ponto de partida a vontade de tratar de temas universais que provoquem reflexão sobre a sociedade contemporânea. O texto escolhido para a estreia do grupo foi a tragicomédia “Fogo Cruel em Lua de Mel”, de Nazareno Tourinho. 

Com esta montagem foi iniciada a pesquisa sobre o trabalho do ator nos gêneros tragicomédia e comédia dramática.“As Ruminantes”, de Saulo Sisnando, foi a segunda peça do grupo apresentada em duas versões diferentes nos anos de 2008 e 2009. Em 2010 o grupo estreou a comédia dramática “Perfídia Quase Perfeita” na programação paralela do Festival de Curitiba, com texto de Carlos Correia Santos. Esta montagem estreou no ano seguinte em São Paulo, no Espaço dos Satyros, e cumpriu temporada no Espaço Cênico da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Também foi apresentada no interior do Estado de São Paulo, na programação do SESI, no SESC Boulevard, em Belém do Pará, entre outros locais.

Em 2011, o grupo estreou no Teatro Zanoni Ferrite sua primeira peça destinada ao público infantil: “A Fábula das Águas”,  de Carlos Correia Santos. A montagem foi apresentada em diversas cidades do interior de São Paulo, em empresas e SESC.

A Cia. Fé Cênica coproduziu com a Deroul Filmes os curtas-metragens “Outonos na Alma” e “Epílogo”, em 2013. Os atores do grupo também trabalharam na assistência de direção (Claudio Marinho), direção de arte (Viviane Bernard)  e  produção (Geraldo Machado). Com “Epílogo”, participou na programação Short Film Corner, do Festival de Cannes 2014.

Sobre o autor
Nazareno Tourinho é jornalista e dramaturgo de Belém do Pará. Membro da Academia Paraense de Letras, completa em dezembro de 2014 seus 80 anos de idade. O autor publicou extensa obra teatral e foi premiado em concursos nacionais e internacionais.

Sua trajetória profissional é marcada pela popularidade das peças e por uma comunicação direta com seu público. Algumas obras, como “Fogo Cruel em Lua de Mel” e “Nó de Quatro Pernas”, foram encenadas em todo o território nacional. A criação dramatúrgica de Nazareno também inclui as peças “Severa Romana”, “Pai Antônio”, “Lei é Lei e Está Acabado”, “Amor de Louco Nunca é Pouco”, entre outras.

Sobre o diretor
Claudio Marinho fundou a Cia. Fé Cênica em 2007 e dirigiu as peças “Fogo Cruel em Lua de Mel”, de Nazareno Tourinho, “As Ruminantes”, de Saulo Sisnando, e “Perfídia Quase Perfeita”, de Carlos Correia Santos. Também atuou e produziu a peça infantil “A Fábula das Águas”, de Carlos Correia Santos.

Formado pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, trabalha como ator desde 1990. Integrou montagens de textos de Fernando Arrabal (A Bicicleta do Condenado), Peter Weiss (Marat-Sade), Molière (O Tartufo), Sófocles (Antígona), Eurípides (As Bacantes), entre outros.

Atualmente trabalha na empresa Conteúdo Teatral. É responsável pela programação do Teatro Folha (São Paulo) e do Teatro Amil (Campinas) desde o ano de 2009. Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pará e pós-graduado em Jornalismo Cultural pela Fundação Armando Álvares Penteado.

Elenco
Viviane Bernard é atriz, figurinista e produtora. Ingressou na Cia. Fé Cênica em 2009 e trabalhou nas peças “As Ruminantes”, “Perfídia Quase Perfeita”, “Fogo Cruel em Lua de Mel” e “A Fábula das Águas”.  Trabalhou na Cia. das Artes a partir de 2004, atuando nas peças “Agorafobia”, de criação coletiva; “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes; “Bailei na Curva”, de Julio Conte; “A Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Souza, entre outras montagens do grupo. Estudou criação de figurinos no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Criou adereços e figurinos para as montagens "As Ruminantes", "Perfídia Quase Perfeita" e “A Fábula das Águas”, da Cia. Fé Cênica. Desde 2012 assina os figurinos de um espetáculo realizado anualmente, com cerca de 200 crianças, que estudam no Colégio Guilherme Dumont Villares.


Geraldo Machado fundou a Cia. Fé Cênica em 2007 onde participou como ator e produtor nas  peças “Fogo Cruel em Lua de Mel”, “Perfídia Quase Perfeita” e “A Fábula das Águas”. No grupo também trabalhou como produtor e assistente de direção nas duas montagens da peça “As Ruminantes”. Estudou no Teatro Escola Célia Helena e é formado em Publicidade pela Faculdade Anhembi Morumbi. Integrou o Centro de Pesquisa Teatral, com direção de Antunes Filho, nos anos de 2005 e 2006. Iniciou no teatro em 1979. Participou como ator nos espetáculos:  “Calígula”, de Albert Camus; “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, de Plínio Marcos;” Blitz” de Bosco Brasil; “Cinderela”, de José Wilker,  entre outras. Na TV, atuou nas novelas “Ossos do Barão” (SBT. Direção de Antonio Abujamra), “Canavial das Paixões” (SBT. Direção de Jaques Lagoa) e “Marcas da Paixão” (TV Record. Direção de Herval Rossano). Também atuou em diversos curtas-metragens, entre eles, “Outonos na Alma”, de Simone Bastos.

Ficha Técnica
Texto:
Nazareno Tourinho

Elenco: Viviane Bernard e Geraldo Machado
Voz off (personagem radialista): Mario Augusto
Cenografia: Sandra Rodrigues
Figurinos: Viviane Bernard
Sonoplastia: Oiram Bichaff e Edu Gomes
Iluminação: Rogério Cândido
Design gráfico: Everton Cardoso
Fotos: Brends Nunes
Assistentes de produção: Manuella Lima e Samantha Costa
Produção: Claudio Marinho e Geraldo Machado
Realização: Cia. Fé Cênica
Direção: Claudio Marinho

ServiçoAté 14 de dezembro no Teatro Livraria da Vila Shopping JK Iguatemi (Av. Juscelino Kubitschek, 2041. Shopping JK Iguatemi – 2º Andar). Temporada aos sábados, 20h, e aos domingos, 18h. Não haverá sessão no dia 29 de novembro.
Ingressos: R$60 e R$30 (meia).
Capacidade: 125 lugares. Classificação etária: 12 anos. Duração: 55 minutos.
Vendas no site www.ingressorapido.com.br e nos caixas das lojas Livraria da Vila, em horário comercial. Aceita cartões de crédito e débito.
Não será permitida a entrada de pessoas após o início do espetáculo.

.: Filósofo lança livro no Mundo Pensante

Noite de autógrafos acontece no dia 25 de novembro.


Os fãs da literatura filosófica ganham um novo título no próximo dia 25. A obra “Singularidades criadoras” do filósofo, escritor e professor Amauri Ferreira será lançada pelo selo Sapere da editora Mar de Letras, no Centro Cultural Mundo Pensante, em São Paulo, a partir das 21h.

O livro dá forma a pensamentos que surgiram na mente do autor através de poucas palavras. “Por ser formado por pequenos textos, a leitura pode ser feita em qualquer ordem”, explica Ferreira. Além de “Singularidades criadoras”, o filósofo também é autor dos livros "Introdução à Filosofia de Spinoza" e "Introdução à Filosofia de Nietzsche", além de diversos artigos.

- Para resistir ao perigoso mundo em que vivemos, que também não deixa de ser instigante, é urgente despertarmos e ampliarmos o que chamamos de ‘singularidades criadoras’ - reforça.

Para Delmo Fonseca, da Mar de Letras, a expectativa é apresentar ao leitor mais uma obra filosófica que ajuda a pensar a contemporaneidade. “Estamos muito felizes com o lançamento e temos certeza que fará muito sucesso”, exalta.

Serviço
Lançamento do livro “Singularidades criadoras”
Endereço: Centro Cultural Mundo Pensante - Rua Treze de Maio 825, Bela Vista, São Paulo – Capital (próximo ao metrô Brigadeiro).
Data: Dia 25 de novembro.
Horário: das 21h às 0h30, com show gratuito às 23h.

.: Felipe Belão participa de tarde de autógrafos em São Paulo

O escritor e publicitário curitibano Felipe Belão irá participar de uma tarde de autógrafos e bate-papo com leitores neste sábado, 21 de novembro. O evento acontece na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232), das 16h30 às 20h. 

Outros autores da Editora InVerso, como Alexandra Barcellos, Alckmar Santos e Vanessa Brunt, também participarão. Belão tem três livros publicados -- Vitrine de Sonhos; Monólogos de Menino; e No Lugar do Meu Pai, Eu --, que podem ser encontrados nas principais livrarias do país ou no site da editora (www.editorainverso.com.br). Mais informações no site: www.felipebelao.com.br.

.: Vaidades que geram progresso, por Jacinto Flecha

por Jacinto Flecha


Em uma antiga propaganda de relógios, uma pergunta aparecia abaixo da foto de um menino ouvindo com atenção e curiosidade o tic-tac de um relógio: What makes it tick? (em tradução livre: O que é que faz esse tic-tac dele?). Não vou tratar de relógios antigos nesta época em que quase desapareceu o tic-tac, e competições acirradas são decididas por milésimos de segundo. Revelarei apenas algumas elucubrações sobre uma pergunta similar: O que é que faz o mundo girar?

Para tranquilidade da maioria dos leitores, não são objeto desta crônica a engenharia espacial, a astrofísica e outras ciências, que admiro mas procuro manter tão distantes quanto possível. Quero apenas indicar, mais do que desenvolver, certas forças psicológicas que influenciam a vida humana. O assunto é vasto, mas aqui eu o limito a um aspecto pequeno, embora importante. O fato é que progressos reais da humanidade podem resultar de alguns vícios ou comportamentos censuráveis. Direi algo sobre isso, avaliando a influência da vaidade humana.

Minha atenção, ao tratar deste assunto, não está voltada para os aspectos morais, mesmo sabendo-os muito importantes. Os moralistas condenam vícios como a vaidade e elogiam as virtudes opostas, como o refinamento e a elegância. O precário equilíbrio entre as virtudes e os vícios opostos resulta em verdadeiro progresso. Estilistas da moda, por exemplo, mesmo não tendo a intenção de incentivar a vaidade feminina, conseguem resultados esplêndidos com a simples combinação de cores. Isso é bom, é belo e gera progresso. Mas a moda atual leva à decadência até quando mistura cores.

Na História há inúmeros exemplos de vaidades que geraram progressos para a sociedade. Luís XIV gostava de ser chamado Rei-sol, indicando não pequeno grau de vaidade. Mas isso contribuiu para ele desenvolver distinção, elegância e bom gosto que ainda hoje influenciam o comportamento humano. Maravilhas que hoje os turistas admiram no palácio de Versalhes foram realizadas por jardineiros, arquitetos, pintores, artistas e artífices diversos, mas a inspiração e orientação foram dele. Fez isso por pura vaidade? Duvido que o mais canhestro crítico desse monarca chegue até lá.

Uma pequena marca da sua genialidade foram os sapatos de salto alto, tão úteis hoje para a elegância feminina. Para realçar seu aspecto majestático, prejudicado por sua baixa estatura (1,63m), surgiu a ideia de acrescentar a ela alguns centímetros, e o conseguiram aumentando a altura do salto dos sapatos. Alguém poderia perguntar se não seria melhor e mais barato encomendar um par de tamancos na Holanda; mas você imagina o Rei-sol usando tamancos?! Quem se arriscaria a sugerir tal decadência a um rei tão empenhado no progresso? As mulheres devem entoar loas ao Rei-sol, de cuja inspiração resultou esse artifício que tanto lhes agrada.

A rainha Maria Antonieta consumiu rios de dinheiro com roupas e joias. Foi caluniada de modo implacável pelos revolucionários, embora fosse dela o direito de usar assim todo esse dinheiro que lhe pertencia. Ao ser introduzida aos 15 anos na corte francesa, uma preceptora despertou sua atenção para o grande papel que poderia exercer em todo o reino por meio da moda. Realçou a perspectiva, comentando que cada novo modelo de chapéu, cada novo tipo de renda, geraria meios de vida e condições de trabalho para milhares de artesãos. Muitos que se dedicavam à tecelagem e à costura progrediram, criando tecidos e trabalhos maravilhosos voltados para essa “vaidade” da rainha e das inúmeras damas que a emulavam. Pode-se afirmar com segurança que o bom gosto, a elegância e vários tipos de artesanato regrediram ou pararam de progredir quando ela foi caluniada, perseguida e guilhotinada.

Havia só vaidade culpável no comportamento dela? Seria uma afirmação muito tacanha, não lhe parece?

O comportamento social de outro personagem, que se impôs nos anos seguintes ao martírio de Luís XVI e Maria Antonieta, deprimiu os bons modos antigos do casal real e dos nobres. Obras de ficção histórica de Conan Doyle descrevem a vulgaridade e grosseria de Napoleão em salões onde antes reinavam distinção e elegância. Tentava comandá-los em ritmo autoritário de caserna e de desfile militar.

Historiadores adeptos da Revolução Francesa elogiam o gesto dele quando seria coroado imperador na catedral de Notre Dame. O cerimonial exigia, por tradição e por motivos simbólicos, que a coroa lhe fosse colocada na cabeça pelo representante do poder espiritual. No momento em que isso seria feito, ele tomou a coroa e “se coroou”. Arrogância? Vaidade? Orgulho? Tudo isso e ainda outros vícios se podem ver nesse e em incontáveis outros gestos desse déspota.

Com a ascensão dele ao comando da França e de quase toda a Europa, subiu também toda a sua família, cujos membros foram enfeitados com cargos e títulos em profusão. Durante um encontro dos irmãos autopromovidos, um deles comentou: “Quem diria, hein! Ah, se papai nos visse!”. Simples manifestação de vaidade? Não, esse comentário denota muitas outras más tendências descontroladas.

Na grande feira mundial das vaidades, ou vanity fair, líderes exponenciais como Luís XIV e Maria Antonieta impulsionam o progresso verdadeiro, atraem para cima, para o que é bom e belo. Para estimular decadências como a que o imperador corso praticou e inspirou, não faltam hoje degenerados, artificialmente engrandecidos como reis do rock, da arte moderna e de tantos outros desvarios. Também proliferam os seus admiradores, e ambos se multiplicam num círculo literalmente vicioso. Enquanto isso o mundo gira, numa competição desenfreada pelo maior grau de decadência.

(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

.: Exposição de velas neste sábado em Guarujá

Dezenas de velas artísticas, pintadas, esculpidas, com relevo, formas diferentes, todas feitas a mão, uma por uma, estarão expostas neste sábado, dia 22, a partir das 20h, no Brutas Bar e Bistrô, em Guarujá. 

O acervo é do artesão José Araújo, o Zé das Velas, que mora há vários anos na Cidade. Em duas décadas dedicadas a esculpir e pintar as velas, o artista criou sua própria técnica, agregou arte às peças de parafina, transformou-as em obra de arte.

"São peças únicas, totalmente diferentes de tudo que já se viu em matéria de velas. Só não ficará surpreso quem por ventura já conheceu meu trabalho", diz o artista.

Serviço 
Entrada: R$ 10 (incluindo show de samba e seresta). A exposição ocorre apenas no dia 22. O Brutas fica na Praça Dr. Walter Bellian, 39, no Guaiúba, em  Guarujá, ao lado da casa noturna Lucky Scope. Informações: (13) 3354-1094 e 99740-6850.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

.: Entrevista exclusiva com a cantora Labanca

"Valorizo o que tenho hoje e sou grata a cada novo dia. Para mim essa é a melhor forma de lidar com o cotidiano, ele é tudo que temos." - Labanca, cantora

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2014


Uma voz suave, agradável, porém marcante. Quem é a dona deste dom? É Labanca, cantora e compositora mineira, de 28 anos, que está mostrando o talento musical com o single "Tempo Curto". A canção, com trechos em inglês, já tem videoclipe, filmado em Nova York e tem tudo para conquistar novos fãs: música e imagens de qualidade. 

Confira a entrevista especial da cantora, lançamento do mês de novembro, que falou para o Resenhando.com sobre o amor que tem pela música. Antes, clique link a seguir, dê "play" no clipe de "Tempo Curto" e deixe de fundo para ler a entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=YdziqES-jyc&feature=youtu.be. Divirta-se e dê "replay"! 




RESENHANDO - Quem é Labanca?
LABANCA: Uma cantora brasileira​!


RESENHANDO - Por que o nome Labanca?
LABANCA: Eu me chamo Maíra Labanca. De tanto o público me chamar só pelo meu sobrenome acabei virando só Labanca.


RESENHANDO - Videoclipe gravado em Nova York. Conte como foi a experiência.
LABANCA: Foi uma experiência maravilhosa. Fiz o roteiro junto com a diretora. Quis mostrar cenas de um cotidiano comum, como um passeio com o cachorro, em um dos meus bairros preferidos de NY.


RESENHANDO - O que mais lhe dá prazer: compor ou cantar?
LABANCA:  São duas coisas muito distintas. Compor me encanta pela criação, quase nenhum prazer supera o ato de criar, na minha opinião. E gosto muito de escrever. Já cantar, para mim, só tem sentido graças ao publico. O prazer está em estar no palco a serviço dos que me escutam, nada substitui essa conexão. É o momento em que compor, cantar e criar se unem numa coisa só - é quando tudo faz sentido.


RESENHANDO - Como a música surgiu em sua vida?
LABANCA: Desde muito pequena minha brincadeira preferida era dublar cantores, com o tempo veio o teatro, a poesia (sempre adorei escrever) e o canto​. Q​uando vi ​já ​estava num palco cantando...


RESENHANDO - Na hora da música, o que Labanca gosta de escutar? Por quê?
LABANCA: Escuto mais do velho do que do novo, não sei porque. Tenho uma coisa de buscar inspiração no passado. Escuto muito e sempre Bob Marley, Luiz Gonzaga, Alceu Valença​, ​Lauryn Hill, Nina Simone. Da atualidade, adoro Lord​e.​


RESENHANDO - Você disse acreditar que parte da solução para os problemas está na forma com que lidamos e vivemos nosso cotidiano. Como resolveu aplicar esta máxima na sua carreira artística, tendo em vista as dificuldades deste meio?
LABANCA: Agradeço e prezo pelas pequenas coisas da vida, o comentário de um fã que te leva adiante, uma nova composição, um show que começa. Valorizo o que tenho hoje e sou grata a cada novo dia. Para mim essa é a melhor forma de lidar com o cotidiano, ele é tudo que temos.


RESENHANDO -  Como está sendo lidar com o público e ser reconhecida?
LABANCA: É o reconhecimento de um trabalho de anos e uma força enorme para seguir adiante.

RESENHANDO - Como foi o critério de seleção para as músicas que entraram no CD?
LABANCA: Foi tudo muito natural. Escolhemos dentre as minhas composições quais entrariam no disco e depois as versões, por fim um dos parceiros do disco me presentou mais duas canções e o repertório se fechou.


RESENHANDO - 2014 já está acabando e você já está com single e videoclipe lançados. Quais outras novidades já podemos esperar de você?
LABANCA: Fiquem ligados nos meus canais do Youtube, Facebook e Instagram que todas as novidades chegam por lá!​​

Facebook: https://www.facebook.com/labanca
Instagram: http://instagram.com/mairalabanca
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCTWWYG53yP59mTJiL6KzwFA


.: Moda e literatura em movimento na Ciranda Literária de Macaé

A 2ª edição da Ciranda Literária de Macaé (CLIM), que acontece entre os dias 26 e 30 de novembro, abordará o tema “Pés de letras: as influências culturais na língua e na linguagem”. Entre as atrações estão a escada poética e a distribuição de pílulas de poesia da "Poeme-se", pioneira em moda literária, participando pela primeira vez do evento, que é gratuito.

Para Gledson Vinicius, idealizador da marca, a CLIM re-alimenta a paixão pela literatura, incentivando novos escritores e aproximando as pessoas interessadas no assunto. “Queremos encantar os macaenses com a nossa forma de colocar a poesia em movimento”.

Segundo ele, a "Poeme-se" quebra paradigmas ao participar de encontros como esse: “as pessoas passam a entender que a economia criativa da literatura pode ser pensada para além do mercado editorial”.

Simone Mota, uma das organizadoras da CLIM, ressalta que as roupas são capazes de refletir nossos pensamentos e necessidades, sem precisar que nada seja dito. “A Poeme-se conquistou o público jovem e instigou novos leitores com trechos e pequenas poesias. Nossa meta é trazê-los para a CLIM”.

Durante os cinco dias de atividades, são esperadas cerca de 5 mil pessoas. Outra novidade da edição 2014 é a criação do Circuito Mais CLIM, conhecido, em outras festas literárias, como Circuito Off. “Não queremos nos dividir, mas sempre somar. O nosso intuito é abrir espaço para viabilizarmos, através de outros recursos, mais pontes de aprendizado e lazer à população macaense”, ressalta Simone.

Programação:
Quarta-feira, 26 de novembro - Abertura da exposição "O Livro e as Imagens" - a partir das 17h na Galeria Café com Arte, com divulgação da programação e lançamento de livro.

27 a 30 de novembro - 2ª CLIM no Clube Cidade do Sol com estandes, palestras, oficinas, mesas de debates.

Serviço:
Ciranda Literária de Macaé (CLIM)
Local: Galeria Café com Arte e Clube Cidade do Sol
Endereço: Av. Atlântica, Praia dos Cavaleiros, Macaé, nos números 1.622 e 1.690, respectivamente
Horários: Quinta e sexta-feiras, das 10h às 21h, sábado, das 10h às 18h, e domingo, das 10h às 14h
Classificação: Livre
Evento gratuito

.: Marian Keyes lança "Mamãe Walsh"

Depois de histórias que envolviam suas cinco filhas – Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen –, faltava um livro que trouxesse as palavras da matriarca de uma das famílias mais divertidas da literatura. Em "Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh", Marian Keyes apresenta mais um exemplo que explica porque ela se tornou a maior escritora de chick-lit do planeta.
  
“Quando se trata de personagens envolventes, enredos fabulosos e diálogos precisos, Marian Keyes é mesmo um gênio!”, afirmou o crítico do Daily Mail. “Por trás do calor humano da história e dos diálogos rápidos e hilários, há um tom comovente de vulnerabilidade, e é isso que torna os livros de Marian Keyes tão atraentes e fortes”, comentou a crítica do The Independent. 

A obra traz uma compilação de expressões que fazem o leitor compreender ainda melhor essa inusitada família. Em cada uma delas, a chefe do clã narra acontecimentos que ilustram o tema, como “H de Homens de verdade”, em que ela conta as aventuras com grandes exemplares do sexo masculino; ou “C de Cozinha”, com histórias sobre o dom culinário dos Walsh.

"Mamãe Walsh" produzirá no leitor lembranças de cada um dos títulos anteriores de Marian, de "Melancia" a "Chá de Sumiço", causando identificação instantânea: quem nunca passou por situações loucas na vida? Um livro que convida todos a se divertirem mais uma vez com esses incríveis personagens. São páginas repletas de humor e sagacidade, como somente Marian Keyes é capaz de escrever.

Sobre a autora
Marian Keyes é uma das escritoras irlandesas mais bem-sucedidas de todos os tempos. Apesar de ter sido criada em um lar onde muitas histórias eram contadas, nunca lhe ocorreu que ela mesma pudesse, um dia, se tornar escritora. Tanto que se formou em direito e contabilidade antes de escrever seu primeiro romance, Melancia, que foi um best-seller mundial. "Mamãe Walsh" é seu décimo segundo livro publicado pela Bertrand Brasil.

.: Produtividade no Brasil cresce de forma limitada, aponta Ipea

Aumento do PIB será cada vez mais dependente da produtividade do trabalho
Divulgado nesta quinta-feira, 20, o primeiro volume da série Produtividade no Brasil, intitulado “Desempenho”, analisa sob diversas óticas a evolução dos indicadores de produtividade da economia brasileira. A publicação foi organizada por Fernanda De Negri, diretora de Estudos Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, e Luiz Ricardo Cavalcante, consultor legislativo do Senado Federal, em uma parceria do Ipea com a ABDI e diversas universidades e instituições de pesquisa do país.

Uma das questões apontadas pelo livro é o baixo crescimento da produtividade no Brasil desde o final da década de 1970. Entre 2003 e 2010, a retomada do crescimento econômico e a melhoria dos termos de trocas internacionais possibilitaram a recuperação de ganhos relativamente elevados de produtividade. No entanto, um dos autores do livro, Régis Bonelli, afirma que o crescimento do PIB será cada vez mais dependente de aumentos na produtividade do trabalho.

Outro texto, de Gabriel Coelho Squeff e Fernanda De Negri, ambos do Ipea, revela que a produtividade da economia brasileira cresceu pouco não porque aumentou a participação de setores pouco produtivos na estrutura produtiva, mas porque a produtividade dentro dos setores econômicos cresceu pouco. De Negri, em artigo coassinado por Luiz Ricardo Cavalcante, mostra ainda que os fatores de maior impacto sobre a produtividade no Brasil são a tecnologia, a qualidade da mão de obra, as deficiências de infraestrutura e o ambiente de negócios.

Lucas Mation, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, detalha a questão do ambiente de negócios considerando que sua qualidade permaneceu praticamente estagnada entre 2003 e 2014, sem melhorias em quase nenhum indicador. Em um mundo em que a maioria dos países apresentou avanços significativos nesse ponto, a estagnação do Brasil piorou significativamente a posição relativa do país.

O livro também traz comparações entre Brasil, China, Estados Unidos, Alemanha e México em termos de produtividade do trabalho, analisa metodologias de mensuração da produtividade, aborda especificamente a situação do setor agrícola e o impacto do desenvolvimento tecnológico, e apresenta resultados de uma pesquisa com empresários. O segundo volume da obra em parceria entre Ipea e ABDI, intitulado “Determinantes”, tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2015.

Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada: www.ipea.gov.br
Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais - possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro - e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.

.: Max Lucado e a anatomia de uma oração

Amém, “assim seja”, é uma palavra de grande significado para o Cristianismo. Mas verdadeiramente é o que vem antes dela – a oração – que é fundamental para que os desejos e aspirações se tornem possíveis.

Esse momento íntimo da pessoa com a sua fé ainda segue como uma lição a ser aprendida pela sociedade. Por isso, o pastor best seller Max Lucado escreve "Antes de Dizer Amém", traduzido por Ana Paula Argentino. O livro chega às prateleiras do país neste mês pela Editora Thomas Nelson Brasil – do grupo HarperCollins Christian Publishing.

“A oração é um diálogo com Deus enquanto vamos para o trabalho, ou aguardamos uma reunião, ou lidamos com um cliente. A oração consegue ser a voz interna que direciona a ação externa”, explica o autor sobre como esses instantes de silêncio interior motivam uma nova proposta de vida em que a pessoa se sente com menos medo, ansiedade ou estresse no seu cotidiano.

Lucado já vendeu mais de 120 milhões de exemplares em todo o mundo. Parte do sucesso é pelo tom leve e bem-humorado ao longo dos textos. Ele brinca que há pessoas que se concentram para orar (membros da Associação dos Gigantes da Oração) e outras que faltam ser estimuladas a essa atividade (integrantes do Bananas Anônimos da Oração, onde ele mesmo se inclui muitas vezes).

Outros exemplos são contados nas 192 páginas do livro, misturando histórias vividas pelo autor ou por seus entes, como as relações familiares e turbulências aéreas, e as formas de oração – entre elas, pedir o perdão e a gratidão a Deus. Além dos nove capítulos com comentários do pastor, a obra reúne um guia de estudos com reflexões bíblicas de Jenna Lucado Bishop, sua filha, e textos sobre valores de fé, compaixão e adoração, por David Drury.

Sobre o autor
Max Lucado é escritor e pastor evangélico norte-americano, autor de sucessos como "Você Vai Sair Dessa!", "Graça", "Faça a Vida Valer a Pena", "Derrubando Golias", entre outros, além dos comentários e notas da Bíblia de estudo "Vida Plena". Seus mais de 70 livros foram publicados em dezenas de idiomas em todo o mundo, e vários figuraram em listas de best-sellers de veículos de prestígio, como The New York Times, USA Today e Publishers Weekly. Casado com Denalyn e pai de três filhas, Lucado trabalhou como missionário por cinco anos no Rio de Janeiro. Além de escritor, ele é ministro na Igreja de Oak Hills, em San Antonio, Texas.

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