quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

.: 2º Festival Brasileiro de Nanometragem distribuirá R$ 5 mil

Estão abertas até dia 9 as inscrições para o 2º Festival Brasileiro de Nanometragem. Idealizado pela Incubadora de Artistas, o festival tem como foco o incentivo à produção audiovisual e é aberto a realizadores de todo o Brasil. Qualquer tipo de produção - documentário, ficção, animação, experimental - pode participar, desde que sua duração máxima seja de 45 segundos. Serão distribuídos R$ 5000,00 em prêmios. Além da premiação em dinheiro, os vencedores terão seus filmes exibidos no Festival de Contis, na França.

O limite de tempo (45 segundos) possibilita que um número maior de jovens produtores e amadores participem do evento, fazendo uso de aparelhos de celular, tablets e câmeras fotográficas, entre outros. Com isso, o destaque das obras deverá ficar por conta da capacidade criativa de seus realizadores.

O 2º Festival Brasileiro de Nanometragem terá exibição única, com entrada franca, no Centerplex - Cine Atibaia, no dia 31 de Janeiro de 2015, às 17h. 

As inscrições são gratuitas. Confira o regulamento e a ficha de inscrição no site www.festivaldenanometragem.com.br . Outras informações: 11-2427 5345 / contato@incubadoradeartistas.com.br.

.: Aliados: Tudo sobre a banda santista

Mais do que acordes bem tocados, letras com conteúdo e muita atitude no palco, a banda Aliados se tornou um elo entre milhares de fãs que seguem juntos com a mesma filosofia. Com letras cheias de atitudes positivas, a banda de rock vem se destacando no cenário musical, agregando, com isso, cada vez mais fãs, que lotam as casas por onde se apresentam.
A banda foi formada em novembro de 2000, em Santos, e inicialmente se chamava Aliados 13. Na atual formação, integram o vocalista Fildz, o baterista Rafa Borba, o baixista Oliver Kivitz e o guitarrista Gugu Golzi. 

Desde o início, o nome “Aliados”   teve o objetivo de demonstrar a essência da banda, a cumplicidade entre os integrantes, traduzidas nas letras repletas de positividade e inspiração, revelando verdadeiros hinos do bem e da paz.
A primeira demo teve produção de Thiago Castanho que, na época, por estar fora da banda Charlie Brown Jr., acabou participando, também como músico, e se juntando aos Aliados, como músico, até 2003. 

O primeiro CD, “Aliados 13”, foi lançado em 2002. A primeira música de trabalho foi “Sem Sair do Lugar”, foi veiculada nas principais rádios do Brasil e teve o videoclipe exibido na MTV Brasil e na Multishow. Já a segunda canção, “Sorrindo”, integrou a trilha sonora do seriado infanto-juvenil “Malhação”.
O segundo CD, “Dose Certa”, foi lançado em 2004, e o sucesso do single “Seria” levava a banda para o mesmo caminho do sucesso conquistado com o primeiro trabalho. Mas um câncer nos rins do vocalista, Fildz, interrompeu temporariamente a trajetória da banda, que ressurgiu, após a superação da doença, com o CD e DVD independente “Te Encontro Por Aí”.  

Em 2008, lançaram o quarto CD, uma coletânea com as regravações das principais músicas dos três primeiros discos, acrescida de cinco músicas inéditas. Um ano depois, os Aliados gravam a abertura da série “Beijo, me Liga”, do canal Multishow, e tem a música “Direto no Assunto”, anexada à trilha sonora do mesmo programa.

Em 2010, com a presença de cinco mil pessoas, a banda lança o DVD “Somos Todos Nós”, gravado em Santos e, no mesmo ano, lançaram o CD “5º  Elemento”, produzido por Tadeu Patolla, que vem sendo divulgado pela turnê que os Aliados tem realizado por diversas cidades do Brasil. 


Os vídeos da banda, no canal oficial do YouTube, já passaram de dois milhões de visualizações, tornando a banda um fenômeno virtual. Tanto que, apostando nesta força, lançaram pelo Itunes a música “Esperança” , nas versões original e acústica, cuja renda é revertida para o apoio às crianças com câncer que fazem parte da instituição Casa Ronald McDonald, em São Paulo. 

Entre os fãs famosos, está Marcos Mion. “Dá para identificar a música dos Aliados nos primeiros acordes, eles são capazes de juntar das ‘patricinhas’ aos ´jiu-jiteiros’. É magnético vê-los no palco! São capazes de levar a plateia da loucura às lágrimas, de uma música para outra. Raras vezes vi isto na minha vida”, conta o apresentador, que dirigiu o clipe da música “Águas Passadas” e atua nele, ao lado da atriz Thayla Ayalla.

A música integra o CD “5º Elemento”, e o clipe foi gravado no porto abandonado de Guatrujá e em Alphaville, São Paulo. 

.: Entrevista com Deolinda Fabietti, Arteterapeuta

“Um movimento, um gesto, uma cor podem dizer mais do que mil palavras.” - Deolinda Fabietti

Por Helder Miranda
Em janeiro de 2015


Graduada em Letras, em 1975, e Mestre em Gerontologia Social pela PUCSP, em 2002), Deolinda Maria da Costa Florim Fabietti é arteterapeuta e fala ao Resenhando sobre a Arteterapia, uma interessante maneira de exercitar a arte dentro de um consultório psicológico.


RESENHANDO - O que uma obra de arte pode dizer a respeito de seu criador? 
DEOLINDA FABIETTI - A obra de arte vai revelar ao seu criador o que ele é, o que deseja e que caminhos percorrer. É como abrir um livro e ter ali as respostas. 


RESENHANDO - Por que levar a arte para dentro dos consultórios? 
D. F. - Desde muitos anos, Freud, estudando e analisando os grandes pintores e depois Jung, reconheceram o quanto a arte ajudava e facilitava o diálogo com seus pacientes. Falar a partir de uma pintura ou outra expressão artística é mais uma opção. Imagens e símbolos emergem e trazem à tona uma verdade às vezes difícil de ser elaborada somente pela verbalização. 


RESENHANDO - De que maneira a interação entre o paciente (criador), o objeto de arte (criação) e o terapeuta podem ajudar nos questionamentos que levaram uma pessoa ao divã? 
D. F. - O papel do terapeuta é o de facilitador. Ele tem uma escuta aguçada para “ouvir” o que realmente seu paciente e a obra realizada estão dizendo. Esta escuta vai possibilitar que algumas questões sejam respondidas, que outros materiais sejam oferecidos e que outras soluções possam ser encontradas. O encontro terapêutico se dá em um clima de absoluto respeito e acolhimento. Imagine-se deslizando seu pincel em uma aquarela e imagens vão tomando formas, contornos. Um diálogo íntimo se estabelece e o que é mais importante, um contato rico entre criador, criação e terapeuta. 


RESENHANDO - Que resultados a Arteterapia pode alcançar durante um tratamento terapêutico? 
D. F. - Os resultados são trazidos pelo próprio paciente. É ele quem nos conta como está agindo, como suas atitudes têm mudado em situações de desconforto, como o “outro” tem sentido sua presença. Sem dúvida, o contato e o despertar do seu lado criativo fazem dele uma pessoa diferenciada. Seu olhar para o mundo tem outro tom, as coisas que o cercam têm outras formas, sua presença tem outra qualidade. 


RESENHANDO - Quais as diferenças entre Arteterapia e terapia convencional? 
D. F. - Na Arteterapia, o paciente conduz seu processo no seu tempo, no seu ritmo. O uso da arte é o grande diferencial. Um movimento, um gesto, uma cor podem dizer mais do que mil palavras. O uso dos recursos expressivos além de desencadearem o potencial criativo do paciente, dá a ele uma condição especial de poder trocar uma cor, mudar um movimento, desfazer uma imagem, transportá-la para outro lugar, enfim, com o processo criativo ativado, o paciente toma posse do seu fazer, de sua ação, de suas escolhas e consequências. A flexibilização e possibilidade de mudança trazem a luz. 


RESENHANDO - A Arteterapia é considerada uma arte livre, unida ao processo terapêutico. Dentro desse contexto, todos são artistas? 
D. F. - Não devemos considerar o paciente como o artista conforme entendemos no senso comum, em que a arte é imbuída de um senso estético para a admiração pública. Em se tratando de um processo terapêutico, o que damos a ele é a possibilidade de ele se sentir sim, o artista de sua vida, pintando ou esculpindo com toda sua força interna resgatada. 


RESENHANDO - Se a resposta for positiva, nesse caso, a arte não se tornaria banalizada? Por que? 
D. F. - Não devemos julgar, aliás, em nenhum momento podemos fazê-lo. Não se fala em belo ou feio, mas em processos intensos ou não, sofridos ou não. A arte realizada dentro do setting terapêutico é por si só única. Ela não vai às galerias para ser exibida e comercializada, ela fica no íntimo de cada paciente e pertence só a ele. 


RESENHANDO - Você é autora de um livro chamado “Arteterapia e Envelhecimento”. Qual a relação? E de que forma a arteterapia pode ser usada para envelhecermos melhor? 
D. F. - Esse livro é o resultado de minha pesquisa de mestrado em Gerontologia Social. Ao trabalhar com senhoras idosas usei os procedimentos da Arteterapia para desenvolver meu trabalho. A Arteterapia trouxe a essas mulheres o encontro com a vida. Trouxe-lhes a possibilidade de uma nova postura frente à família e sociedade, uma melhor qualidade de vida. 

.: Crônica: A temporada de filmes está aberta!

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015


Filmes, filmes e... mais filmes! Amo as férias, não só por poder colocar a leitura de meus livros em dia, mas por ter a chance de ver e rever todo filme que der na telha. Para a minha alegria tive a chance de aproveitar melhor o restinho do mês de dezembro. A Rede Cinemark trouxe alguns clássicos para a telona e... curti o meu filme favorito, o musical "Grease - Nos tempos da brilhantina", com John Travolta e Olivia Newton-John.

Em uma experiência que eu jamais pensei viver um dia, lá estava eu assistindo um filme de 1978, época distante do meu ano de nascimento. Feliz e ainda incrédula, entrei na
 sala de cinema, ao lado do meu maridão. Numa resolução belíssima de imagem e um som perfeito, reencontrei Sandy e Danny Zuko e, mais uma vez, fiquei apaixonada pela película dirigida por Randal Kleiser. 

Permitir ser emergido profundamente, durante um espaço de tempo determinado, em uma história recortada é um incrível exercício. Seja no cinema ou em casa, durante aqueles minutos, as exigências podem ser: 
lágrimas, gargalhadas, tensão ou até um certo medo.

Enfim, ajeite um cantinho da sua casa, prepare aquele lanchinho incrível ou corra para a sala de cinema mais próxima de você, garanta o seu potão de pipoca e divirta-se!! 



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: "A pasta" transforma a teoria em prática

Todos temos boas lembranças, momentos especiais. Um almoço de domingo com toda a família ao redor da mesa, uma avó que cozinha como um anjo, o restaurante que faz aquele prato inesquecível… Se você se identificou com alguma delas, com certeza há um bom prato de pasta nas suas lembranças.

Este, aliás, é o mote do saboroso texto do escritor Ignácio de Loyola Brandão, que inicia o livro contando sobre as delícias dos tempos em que era criança em Araraquara e que continua a provar mundo afora.

O jornalista Jacques Schop sai do campo das lembranças e mergulha no da história, contando a incrível trajetória de quase 5 mil anos da pasta, e como a engenhosidade chinesa, a praticidade dos mercadores árabes, o trabalho inventivo dos japoneses e muita, mas muita criatividade italiana em tempos difíceis, transformaram a pasta em um dos maiores fenômenos gastronômicos na história da civilização.

Todo esse conhecimento está reunido em a base, um capítulo em que grandes mestres ensinam tudo que você precisa saber para fazer sua pasta caseira perfeita. Da massa à pasta, da escolha da farinha ao cozimento, passando pelos cortes e recheios, molhos e caldos básicos, combinações de molhos, e até como escolher a melhor pasta.

Existem inúmeros documentos, estudos e livros que contam a história e a evolução da pasta. A maior e mais completa contribuição vem da pesquisadora italiana Oretta Zanini de Vita. Ela passou dez anos reunindo documentos, ouvindo pessoas, pesquisando em vilarejos e com famílias centenárias, as tradições de cada receita e cada tipo de pasta. Em "A pasta", ela nos mostra algumas histórias e algumas das pastas que encontrou em suas viagens.

Para terminar, a melhor parte: nada como transformar a teoria em prática! Grandes chefs ensinam como fazer as melhores receitas, desde as tradicionais até as mais modernas e criativas. E os mais de 150 pratos vêm acompanhados de sugestões clássicas e ousadas de harmonização com vinhos e cervejas, elaboradas por mestres sommeliers.

Livro: Pasta
Autor: Carlos A. Andreotti
Categorias: Catalogo Geral, Gastronomia, Lançamento, Série Arte Culinária Especial
368 páginas
Editora: Melhoramentos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

.: Entrevista com Eder Traskini, autor de Stânix

"Antes de ser um escritor eu sou um leitor compulsivo." - Eder Traskini

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2015



Eder A. S. Traskini nasceu em Marília, interior de São Paulo, em 1991. Em 2010, mudou-se para Ponta Grossa, Paraná, onde cursa Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Sua paixão por livros começou aos sete anos. Desde então não parou, o que culminou na criação de seu próprio mundo presente em "Stânix – o poder dos elementos". Saiba mais deste escritor!


RESENHANDO - Você lê desde os seus 7 anos. O que gostava de ler? Por quê?
EDER TRASKINI - Eu comecei a ler com os livros indicados na escola, claro. O primeiro que realmente me pegou foi "O pequeno vampiro", quando terminei, neste belo dia às 17h30, disse à minha mãe que queria ir à livraria, pois queria algo para ler. A livraria fechava às 18h e minha mãe disse para irmos no dia seguinte, mas eu bati o pé. Queria ir naquele dia. Coisa de criança.


RESENHANDO - E como foi?
EDER TRASKINI - Quando chegamos, eu olhei a livraria inteira, revirei tudo, mas não encontrei nada. Estava indo embora quando minha mãe perguntou à moça do caixa se ela não tinha alguma indicação. Então, ela pegou na estante da frente um livro de mais de 200 páginas que minha mãe disse que eu nunca leria. O livro era "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e eu li em uma semana. Sempre gostei de ler fantasia, coisas que tiram você da realidade, convidam a viajar por um mundo diferente, onde coisas impossíveis, de repente, não são tão impossíveis assim.



RESENHANDO - Você começou a escrever aos 19 anos. Desde aquela época já era "Stânix – O poder dos elementos"? Comente.
EDER T. - Sim. Na verdade eu tinha várias ideias, mas Stânix sempre foi o mais forte em minha cabeça. Comecei a escrever para colocar a ideia no papel e não perder. Escrevia para mim mesmo e por hobby apenas. Quando contei a um amigo ele insistiu para que mandasse a ele, depois insistiu para que eu continuasse a escrever. E foi assim que as coisas foram acontecendo.


RESENHANDO - Quem te apresentou para o fantástico universo da literatura?
EDER T. - Quem me apresentou de verdade foi a moça do caixa! (risos). Acredito que J.K. Rowling foi quem realmente me mostrou que aquilo ali era algo realmente fantástico. Foi com HP que aprendi a gostar de ler.


RESENHANDO - Quando percebeu que era bom na escrita?
EDER T. - Nunca havia pensado nisso... Uma vez, no primeiro colegial, meu professor de redação deu um "tema livre" para fazer em casa, o que era uma quebra de padrão já que todas as outras deviam ser feitas em classe e com tempo determinado. Nessa não. Eu escrevi 7 páginas de rascunho. Ele havia pedido 25 a 30 linhas. Quando passei a limpo ainda fiquei com 3 páginas. Ele não brigou comigo ou abaixou minha nota, na verdade não disse nada. Apenas me entregou o caderno. Quando abri ele tinha deixado uma anotação no final. Algo como "Desenvolva a história para um livro, você leva jeito, parabéns". Acho que foi ali.


RESENHANDO - Como foi a construção de "Stânix – O poder dos elementos" e seus personagens?
EDER T. - Acredito que primeiro surgiu Aaron. Sabia a história que ele teria e o contexto em que viveria. Quando comecei, ainda não tinha tudo definido. Tinha 4 pontos chave, pontos de virada. Conforme fui escrevendo foram surgindo os outros conflitos. Muitos perguntam de onde tirei os nomes ou em que me inspirei. Em nada. Na verdade, quando não tinha um bom nome eu simplesmente olhava para o teclado por alguns segundos e o nome me vinha à cabeça.


RESENHANDO - O que há de Eder A. S. Traskini em "Stânix – O poder dos elementos"? Comente.
EDER T. - Acho que tudo. Tenho influências de Tolkien, Paolini, Martin, Lewis, Rodda e mesmo Rowling, mas penso que Stânix é uma aventura completamente diferente. Tem uma resenha (do Vinicius Pimenta do Indique Um Livro) que acho que define bem isso que estou querendo dizer. "Quando pela primeira vez tomei o livro em minhas mãos, fiquei tentado a fazer intertextos com outros livros de fantasia que através da leitura, fica claro, não existem."


RESENHANDO - Você comentou que “alta-fantasia sem um mapa não é nada; já o guia de pronuncia visa ajudar o leitor a falar um nome complicado da forma como o autor o pensou”. Explique a importância do mapa e guia para o leitor.
EDER T. - Bom, é bem simples. Façamos um exercício. Se eu disser que Mharol fica ao lado de Dael, que fica abaixo do Deserto de Latsy, que fica ao lado das Florestas de Buckham, que por sua vez fica a esquerda de Guil, e abaixo disso tudo ainda temos Saprissa, Rhiannon, Chrol e Vedan. Você entende alguma coisa ou prefere que desenhe? Pelo sim e pelo não, eu desenhei. O guia de pronúncia é algo que realmente acho essencial, já que crio nomes a partir do nada, alguns são bastante claros para mim, mas podem não ser (e provavelmente não serão) para outras pessoas. Por isso, penso que é muito importante você ter um guia que lhe ajude a entender como pronunciar aquele nome e não haver discussões de como seria a sonoridade de algum nome.



RESENHANDO - Por que o seu livro recebeu o título de "Stânix – O poder dos elementos"?
EDER T. - Bom, Stânix é o nome do reino e é algo que vai se manter para identificar a trilogia (o próximo vai se chamar "Stânix: A Fúria dos Dragões"). "O poder dos elementos" é algo que só lendo mesmo para saber, não posso dar spoiler (risos).


RESENHANDO - O que você prefere: filmes ou livros?
EDER T. - Geralmente, prefiro livros. Mas acho legal o exercício de ver o filme após ler o livro, porém um pouco injusto. Como leitores já ficamos muito bravos se o filme muda algo do livro. Já vamos com um fosforo acesso e a centímetros do pavio. Não damos uma chance ao filme. Por isso também acho bacana o exercício contrário. O filme de "Jogos Vorazes", por exemplo, eu fiz isso e foi fantástico, principalmente por ele mostrar partes que o livro não tem como mostrar, mas que com certeza acontecem.


RESENHANDO - Você prefere ler ou escrever?
EDER T. - Ah, que pergunta cruel! Não sei responder, antes de ser um escritor eu sou um leitor compulsivo. Passo mais tempo lendo do que escrevendo se vocês querem saber. Acho muito legal entrar na história de alguém, sofrer por algo que você não tem controle nenhum. Quando escrevo já é o contrário, eu tenho o controle. Isso também é legal. Não sei definir o que prefiro.


RESENHANDO - Qual é o seu objetivo com a escrita?
EDER T. - Meu objetivo... Acho que é principalmente ajudar a quebrar algo que já está sendo MUITO quebrado: o preconceito com autores nacionais. Posso até dizer que ele quase não existe mais. O Brasil tem autores fantásticos e acho que é importante valoriza-los.


RESENHANDO - Quais os seus planos futuros na área da literatura?
EDER T. - Primeiro lançar o segundo livro o quanto antes, depois terminar a trilogia, no momento falta apenas o último para escrever. A longo prazo tenho outras história de Stânix para contar, além de, fora do reino, ideias para uma distopia que pretendo ambientar em Santos, cidade onde moro atualmente.



Conheça o https://www.facebook.com/reinodestanix e aproveite para comprar o seu exemplar de "Stânix – O poder dos elementos".


.: “Roda São Paulo” propõe viajar dia inteiro por R$ 10

“Bem Receber”, “Navegantes”, “Caminhos do Mar” e “Calor no Coração” são as quatro rotas desta edição do programa “Roda SP”, iniciativa da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo que chega para facilitar a integração turística entre nove municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. 

Com a iniciativa, que ocorre até 1º de março, turistas e os moradores do litoral podem praticar a atividade turística com conforto e informação a bordo, por um preço único de R$ 10. 

Pelo programa, o passageiro viaja o dia todo com um só ingresso, de acordo com a rota que escolher, e subir novamente quando quiser. Para esta temporada, o Roda SP disponibiliza 26 veículos entre ônibus e vans, inclusive com ônibus double-deckers. Outras informações nos sites: www.turismo.sp.gov.br e www.rodasp.com.

Fanpage: https://www.facebook.com/programarodasp

.: Análise da letra musical de "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015 *


Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro,
Eu vou.

O sol se reparte em crimes
Espaço naves, guerrilhas
Em Cardinales bonitas,
Eu vou.

Em caras de presidente,
Em grandes beijos de amor,
Em dentes, pernas, bandeiras, 
Bomba e Brigitte Bardot.

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça.
Quem lê tanta notícia?
Eu vou 

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos.
Eu vou
Por que não? E por que não?

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento
Eu vou.

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
Uma canção me consola
Eu vou.

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone,
No coração do Brasil.

Ela nem sabe até pensei 
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito

Eu vou
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos 
Eu quero seguir vivendo amor.
Eu vou 
Por que não? E por que não?



Memória discursiva: A música Alegria, Alegria, de autoria de Caetano Veloso, sobre liberdade, é um dos marcos iniciais do movimento tropicalista da década de 1960. Datada de 1967, Alegria, Alegria, a canção modernista foi apresentada no Festival da Record em disputa pelo “Berimbau de Ouro”. 

Embora seja intitulada de Alegria, Alegria, sua letra nada tem de alegria, apenas reflete a repressão do período militar no Brasil, ou melhor, os “anos de chumbo”. De tão potente, a música de Caetano Veloso está incorporada na mente e na história do povo brasileiro, pois a marcha leve e alegre, com letra caleidoscópica e libertária, tem força nas palavras que a compõem. 

Entretanto, ao apresentá-la ao público, Caetano Veloso recebeu vaias (até porque fez a apresentação com os argentinos, Beat Boys). A gritaria foi tão infernal que nacionalistas o chamaram de traidor e oportunista. O talento e a performao nce de Caetano Veloso, aos poucos, ganhou o público e transformou as vaias em aplausos, mas ficou somente com o quarto lugar do festival.

Alegria, alegria é uma obra famosa e muito lembrada, é, pelo menos a mais emblemática do período militar do Brasil. Por esta e outras canções revolucionárias que usaram da metáfora para burlar o regime militar, Caetano Veloso foi o grande divulgador deste período de grande revolução popular e de tanta inquietação cultural.

Estrutura do texto: Em sua estrutura textual, Alegria, Alegria é simples, principalmente se comparada a outras de Caetano Veloso, utiliza basicamente elementos do Modernismo Brasileiro, da contra-cultura, da ironia, rebeldia, anarquismo e humor ou terror anárquico. Para salientar que a cultura importada era alienante, Caetano usa palavras como Brigitte Bardot, Cardinales  (Claudia Cardinale) e Coca-Cola (maior símbolo do império norte-americano que financiava os exércitos em toda a América Latina).

Pelo fato de ser uma canção escrita no período tropicalista, Alegria, Alegria tem nas entrelinhas uma crítica à esquerda intelectualizada, a negação a qualquer forma de censura, uma denúncia da sedução dos meios de comunicação de massa e um retrato direto da realidade urbana e industrial.

De acordo com o poeta, ensaísta, professor e tradutor brasileiro Décio Pignatari, a letra possui uma estrutura cinematográfica, trata-se de uma "letra-câmera-na-mão", citando o mote do Cinema Novo. Nesta canção há intertextualidade com a canção Para não dizer que não falei das flores e com uma pequena citação (modificada) do livro As Palavras, de Jean-Paul Sartre: "nada nos bolsos e nada nas mãos", que ficou, "nada no bolso ou nas mãos".

Marcadores da narrativa e da oralidade: A presença de muitas vírgulas na canção segue o ritmo da marcha, ou seja, há uma ebulição de ideias e ações acontecendo concomitantemente, por tanto não há abertura para pontos finais (que fecham estas ideias), mas apenas para as vírgulas. As vírgulas passam a ideia de aglutinação, como se representassem a pólvora, tão presente nas ruas neste período.

Inicialmente, o verbo caminhar está no gerúndio, o que transmite a ideia de que este caminhar é contínuo e que nada será capaz de interrompê-lo, mesmo que lhe falte uma identidade e as impunidades dos crimes brasileiros permaneçam. Logo, o verbo está no presente: (eu) vou, (me) enche, (ela) pensa.

Da instância lexical: Os versos “Caminhando contra o vento” e “em Cardinales bonitas” têm o valor semântico da expressão popular “nadando contra a corrente”, com o significado de ser e manter-se contra. Ao considerar o período, este se refere ao lutar contra a Ditadura Militar.

Eixo paradigmático da canção: A luta pelos ideais ganham mais força ao colocar cada ação na primeira pessoa do singular: EU, estando este oculto, como em “Caminhando contra o vento”, ou quando este sujeito é simples, como nos últimos versos das estrofes: “Eu vou”. No contexto do momento histórico vivido pelo autor na época do Regime Militar, a expressão “caminhando contra o vento” vem reforçar a idéia central do texto: ser do contra, lutar contra as forças armadas pelo regime ditatorial, promover a união da população contra o governo imposto de forma indireta e arbitrária. Idéia corroborada pelo descumprimento das regras gramaticais da língua padrão, como no exemplo: “Me enche de alegria...”, em que a frase é iniciada pelo pronome oblíquo ME.

Métrica: Tomando como exemplo a primeira estrofe, é possível escandi-los e dar nomes aos metros da seguinte forma:

Ca/mi/nhan/do /con/tra o /ven/to - Verso Heptassílabo ou Redondilha Maior
Sem /len/ço e /sem /do/cu/men/to - Verso Heptassílabo ou Redondilha Maior 
No /sol /de /qua/se /de/zem/bro, - Verso Heptassílabo ou Redondilha Maior
Eu /vou. – Verso Dissílabo

Metáforas: Toda a opressão sofrida pelo cidadão comum, nas ruas, nos meios de comunicação, em sua cultura nativa, no seu próprio país é relatada na letra desta canção. Desta forma, Alegria, Alegria, denuncia os exageros dos militares, porém utilizando-se de metáforas. “Caminhando contra o vento/sem lenço e sem documento” que se refere à violência praticada pelo regime. Ao dizer “sem livros e sem fuzil,/ sem fome, sem telefone, no coração do Brasil” revela a precariedade na educação brasileira proporcionada pela ditadura que queria pessoas alienadas, e complementa: “O sol nas bancas de revista /me enche de alegria e preguiça/quem lê tanta notícia?”. 

Para evidenciar a alienação da massa, na letra há elementos externos à cultura nacional, como alguns símbolos impostos pelo cinema norte-americano da época, que são: Cardinales, Brigitte Bardot e a Coca-Cola, fortes representantes da imposição comercial da mídia na época.

Ao denunciar os desníveis sociais dos “anos de chumbo”, Caetano Veloso faz comparações metafóricas, com o intuito de destacar os contrastes regionais, sociais ou econômicos, o que fica evidente nos seguintes versos: “Eu tomo uma coca-cola,/Ela pensa em casamento”, “Em caras de presidente/em grandes beijos de amor/em dentes, pernas, bandeiras, bomba e Brigitte Bardot.”

Jogo das pressuposições: Alegria, Alegria, canção que ajudou a criar o estilo musical MPB, escrita, musicada e interpretada pelo cantor e compositor Caetano Veloso (em novembro de 1967) transformou a expressão artística musical brasileira em crítica social. Por esse motivo, Caetano Veloso teve grande parte de suas músicas censuradas pelo regime militar, sendo que algumas foram até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, tanto Caetano Veloso quanto Gilberto Gil foram para a cadeia, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Os dois foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas. Entretanto, ambos ficaram exilados em Londres até 1972.

É possível notar também que Alegria, Alegria faz intertextualidade com Para não dizer que não falei das flores, do cantor Geraldo Vandré. Ambas as músicas suscitam em sua letra os sentimentos daqueles tinham conhecimento (não eram alienados) do que de fato acontecia no Brasil e, assim convocam os brasileiros engajados a ir às ruas e lutar contra a ditadura vigente.

Ao convocar a todos para esta luta, fica evidente a crítica à alienação, pois o verso “Ela pensa em casamento” aparece duas vezes na canção, ou seja, evidencia que enquanto algumas brasileiros lutavam para dar fim à repressão militar outros estavam completamente desinformados e sob o domínio do governo.

Rima: Alegria, alegria é uma canção poética, considerando, inclusive, o título. A marcha compassada denuncia a presença do som do “O” precedido da letra “T” e “R”, ao mesmo tempo em que dá o ritmo a cada verso, também reflete a dureza da época e o disparar das armas, que pode ser notado na terminação dos três primeiros versos, da primeira estrofe, além da presença do fonema “K”: “Caminhando contra o vento/ Sem lenço e sem documento / No sol de quase dezembro”. 

As figuras de som predominam, pois o ritmo é constante, quebrado por palavras e/ou expressões como “eu vou”, no final de cada estrofe. A aliteração pode ser notada na repetição de sons consonantais (consonância) quanto de sons vocálicos (assonâncias), como nos versos: “Entre fotos e nomes, sem livros e sem fuzil, sem fone, sem telefone, no coração do Brasil.”: repetição do som do fonema “F”. Nos versos “Caminhando contra o vento, sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro”, percebe-se a presença do fonema /k/. Também nos versos “entre fotos e nomes, sem livros e sem fuzil, sem fone, sem telefone, no coração do Brasil”, percebe-se a presença dos sons vocálicos de /em/. O que se repete também nos versos “sem lenço sem documento, no sol de quase dezembro”. 

Conclusão do ponto de vista estilístico: Alegria, Alegria é uma canção que pode ser definida como um poema. Sua história acontece no presente, sendo que o eu – lírico “desenha” a história por meio do pronome EU, 1ª pessoa do singular. No entanto, não tende ao egocentrismo ou narcisismo, apenas posiciona-se como um lutador contra a repressão militar. 

Para provocar a ideia de uma marcha contra a ditadura utiliza-se de fonemas duros que remetem ao marchar dos militares (e até dos civis unidos em direção aos repressores) e fonemas frios que remetem ao som dos tiros e bombas, itens bastante presentes nas ruas, neste período.

Em contrapartida, há também a denúncia da alienação a partir de ídolos impostos e fabricados pela mídia “exterior” (Brigitte Bardot, francesa e Claudia Cardinale, atriz italiana), que infundiam um comportamento novo. 

Texto originalmente escrito em 4 de maio de 2010
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Férias: "Prelúdio e Fuga do Real" é dica de leitura

Câmara Cascudo conhecia como poucos a essência e a alma do povo brasileiro. Tanto é verdade que dentre as mais de duzentas obras que deixou, explorou em detalhes a alimentação, o vestuário, a dança, a música, as lendas, a formação da etnia – defendia, inclusive, a existência de uma etnia brasileira. Recontou histórias reais e inventadas. Foi o historiador que buscava responder com precisão como é e quem é o povo brasileiro.

Prelúdio e fuga do real, o autor lança-se num desafio instigante ao construir diálogos imaginários com figuras bíblicas e mitológicas. Nesta projeção de trocas de impressões sobre os dilemas humanos com personalidades como Maria Madalena, Caim, Montaigne, Erasmo, rei Midas, Dom Quixote, doutor Pangloss e outros, Câmara Cascudo revela suas aproximações e seus distanciamentos com a personalidade e o pensamento de muitos deles. E, ao estabelecer estas pontes em 35 capítulos, o autor aponta ao leitor um caminho precioso para conhecer e apreender sua rica visão do mundo. Professor Cascudo, como historiador que era, também pesquisou os caminhos trilhados pelo homem e nos deixou como legado as mais preciosas informações sobre a cultura brasileira.

Livro: Prelúdio e Fuga do Real
Autor: Luís da Câmara Cascudo
2ª edição
328 páginas
Editora: Global

.: Breve análise estilística de neologismos e virtualidade

Análise estilística: Neologismos e virtualidade
Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015*


Sabe-se que neologismo é o emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua, ou seja, a atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua, portanto, o conto "Sangue da avó manchando a alcatifa", do escritor português Mia Couto é um texto referencial para destacar neologismos, entre eles estão improvérbio, luscofuscava e desconseguiram.

O neologismo improvérbio assume o sentido de negação de um provérbio -frase curta que sintetiza um conceito a respeito da realidade ou uma regra social ou moral-, ou seja, um não provérbio. Ao inventar luscofuscava o autor transforma este substantivo masculino em verbo conjugado, ou seja, ele "coloca-o" no pretérito aquilo que se trata de um momento de transição entre o dia e a noite, crepúsculo vespertino, o anoitecer. Outro neologismo interessante é desconseguiram. Para dizer que quando "tentaram lavar" não conseguiram, o autor cria uma nova e diz que desconseguiram, ou seja, a ação foi contrária.

Considerando que virtualidade é uma realidade que pode ser, poderia ter sido e poderá vir a ser. Esta criação de palavras que permeia os idiomas esbarra na linguagem virtual, pois é a partir da criação, que esta nova palavra tem a chance de existir, desta forma, ela era algo que poderia ter sido (poderia ter sido outra palavra “diferente/nova” da que foi), algo que pode ser (a palavra criada) e algo que poderá vir a ser (a palavra criada passa a ser incorporada no vocabulário de determinado idioma e, posteriormente, inclusa no dicionário).

Mia Couto, em especial, é um escritor, criador de histórias, que mergulha nas profundezas da Língua e cria também outras palavras.


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

*Texto originalmente escrito em 10 de novembro de 2010

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

.: 24ª edição de "Sequestro em Parada de Lucas"

Na história de "Sequestro em Parada de Lucas", o protagonista é Napoleão, um cavalo de pau. O mesmo de "Memórias de um cabo de vassoura", livro que narra toda sua trajetória. Ele tem muito orgulho do seu nome e  gosta muito de seu dono Marquinhos, que morava no bairro Parada de Lucas, na zona norte do Rio de Janeiro.  

O narrador também é o próprio personagem que conta, com  humor, os altos e baixos de sua vida. Seu maior medo era virar fogueira, porém sentia-se feliz em ser o que era. No entanto, um dia, a avó do  menino, Dona Eufrásia,  decide se livrar de umas tralhas e lá vai o cabo de vassoura.  Sob o pretexto de comprador de objetos usados, jornais velhos e caixotes quebrados, seu Manuel, que na realidade era um bandido, vergonha do mundo, entrava nas melhores casas e dava uma olhada rápida pelo interior para ver o que poderia ser roubado...  Começa, então, para  Napoleão mais um capítulo na história de sua vida, o sequestro. 

Livro: Sequestro em Parada de Lucas
Autor: Orígenes Lessa 
Ilustrador: Dave Santana
Editora: Global
24ª edição
136 páginas

.: Cine Joia anuncia baile de carnaval em fevereiro

Orquestra Paulista de Carnaval é liderada pelo renomado maestro e trombonista Renato Farias e conta com discotecagem do DJ PG com sets de brasilidades


No dia 14 de fevereiro, sábado, a Orquestra Paulista de Carnaval vai transformar o Cine Joia em um verdadeiro baile dançante com as famosas marchinhas, frevos e os principais sambas enredos das escolas do Rio de Janeiro e São Paulo. O baile de carnaval do Cine Joia acontece pelo terceiro ano consecutivo e já faz parte do calendário dos paulistanos que aproveitam a cidade durante essa época. Nos intervalos, quem assume o comando do som é o DJ PG, integrante do grupo Elo da Corrente e residente da Pilantragi, com sets de música brasileira. 

Liderada pelo Maestro e trombonista Renato Farias, a Orquestra Paulista de Carnaval é formada por músicos paulistanos que integram a Orquestra Paulistana de Frevo, formada em 2010 no intuito de difundir o Frevo  e também executar Marchas e Sambas tradicionais nos Velhos Carnavais. Para a edição a Orquestra vem atualizando seu repertório, buscando mais temas dos antigos Bailes de Carnaval, prometendo muita energia e diversão no Carnaval do Cine Joia.   

Para todos os shows no Cine Joia há um lote promocional para as 10 primeiras pessoas que comprarem o ingresso na bilheteria. Os valores variam de R$ 1,00 a R$ 10,00 e os ingressos são limitados. 

Orquestra Paulista de Carnaval @ Cine Joia
Sábado, 14 de fevereiro
Abertura da bilheteria: 21h
Abertura da casa: 22h
Horário previsto do show: meia noite
Valores: 
1º lote: R$ 40,00 / 2º lote: R$ 50,00
Classificação etária: 18 anos 
Locais de venda:
www.facebook.com/cinejoia na aba “Compre seu Ingresso” e cinejoia.tv/ingressos 
• Cine Joia: Praça Carlos Gomes, 82 (segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h, e durante o final de semana, a bilheteria só abre em dia de show, 1h antes da abertura oficial da casa). 
Cine Joia
Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade
www.cinejoia.tv 
Telefone: 3101 1305
Capacidade: 992 pessoas
Cartões de crédito e débito: Visa, Mastercard, Diners, Elo e American Express
Possui área de fumantes e acesso a deficientes
Censura: 18 anos
Chapelaria: R$ 5,00
Serviço de vallet: R$ 25,00
O Cine Joia respeita a lotação máxima determinada por lei.
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