sexta-feira, 7 de abril de 2017

.: “Beijo Estranho”: Vanguart lança novo álbum em abril

Reconhecidos nacionalmente por sucessos como “Meu Sol”, “Mi Vida Eres Tu”, “Demorou pra Ser” e “Pra Onde Eu Devo Ir”, entre outras, o grupo Vanguart apresenta seu novo trabalho esse mês. “Beijo Estranho” traz maturidade e uma voz plural dentro do próprio cancioneiro da banda, abrindo um leque poético e musical impressionante. O álbum, gravado no estúdio Tambor (Rio de Janeiro) com produção de Rafael Ramos, estará disponível pela Deck em formato digital no dia 28 de abril, e chega às lojas em maio.

O novo trabalho é composto por 11 canções inéditas e autorais. ”Uma diferença desse disco pros outros é que entramos em estúdio no início do processo criativo com apenas metade das músicas prontas e, mesmo assim, eu e o Helio sentimos que era a hora certa, que era o momento certo pra gente mergulhar de cabeça nisso. É um disco muito profundo nesse sentido. Poeticamente tem uma riqueza singular, a gente tentou ter o pé no chão com uma poesia que não seja necessariamente alegre demais e nem triste demais. Uma poesia mais natural, realista”– conta Reginaldo Lincoln.

Nessa sexta-feira, 7 de abril, já estará em todas as plataformas digitais a música que dá nome ao álbum, “Beijo Estranho”, de autoria de Helio Flanders.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

.: Espetáculo adulto de As Meninas do Conto: Mil Mulheres e Uma Noite

Grupo As Meninas do Conto estreia temporada de espetáculo adulto a partir de contos d’ As Mil e Uma Noite e notícias contemporâneas de opressão de gênero



O Grupo As Meninas do Conto amplia seus horizontes de pesquisa e criação em seu primeiro espetáculo dirigido ao público adulto. "Mil Mulheres e Uma Noite" estreia  temporada dia 7 de abril, sexta-feira, às 20h, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Com sessões às sextas-feiras (20h) e sábados (19h), os ingressos são gratuitos.

A peça, com direção de Eric Nowinski e dramaturgia de Cassiano Sydow Quilici, tem como ponto de partida o livro As Mil e Uma Noites – uma das mais famosas obras da literatura árabe, reunindo uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI – traduzida diretamente do árabe para o português por Mamed Mustafa Jarouche. A proposta é fazer ecoar a voz de Sheerazade, – que, para entreter o rei e salvar a própria vida, não se cansa de contar histórias – uma mulher que enfrenta a tirania dos homens com a potência das histórias. A perspectiva feminina é a força motriz para a dramaturgia.

Na peça, a voz dessa mulher é multiplicada pelas vozes femininas que compõem o grupo de sete atrizes. A dramaturgia sobrepõe as narrativas do livro a notícias contemporâneas de opressão feminina.

O livro contém fábulas de terror, piedade, amor, ódio, medos, paixões desenfreadas, atitudes generosas e de comportamentos cruéis, delicadas e brutais. A obra, de tradição oral árabe e persa, foi escolhida por ser uma referência universalmente reconhecida de difusão de contos populares. “É um livro de tradição oral com histórias milenares dos mais variados gêneros, e ao cruzarmos com histórias de opressão feminina exercitamos o processo de educação e transformação, que é a função do conto, em sua essência. O ato de parar para ouvir, exercitar a imaginação e se colocar no ponto de vista do outro”, diz a atriz Simone Grande.

O diretor Eric Nowinski conta que o grupo fez a primeira interface da obra d’As Mil e Uma Noites com recortes de jornal. “Ao abrirmos os jornais, revistas, sites e outros veículos de comunicação nos deparamos diariamente com notícias sobre abuso, injustiça e violência de gênero. É preciso seguir dando voz às mulheres. E não existe na tradição oral mundial imagem mais emblemática do que a de Sheerazade, noite após noite, seduzindo o sultão Sharyar por meio de narrativas fantásticas que percorrem os mais variados gêneros; e esta imagem é ainda mais universal quando entendida como diálogo entre o feminino e o masculino, entre o oprimido e o opressor,” explica.

 “Em tempos de avanço das tecnologias de comunicação estamos perdendo os momentos de compartilhamento que a prática de leitura em voz alta pode trazer. Este tipo de leitura mobiliza não apenas a fala, mas também o corpo e a relação com os demais participantes, gerando um espaço para a construção de subjetividades,” analisa o Eric Nowinski.

Contemplado com a 4 ª edição Prêmio Zé Renato da Cidade de São Paulo em 2016, o espetáculo circulou por 4 bibliotecas municipais - Biblioteca Narbal Fontes (Santana), Biblioteca Hans Christian Andersen (Tatuapé), Biblioteca Cora Coralina (Guaianases) e Biblioteca Paulo Duarte (Jabaquara) - antes da estreia da temporada, além de promover leituras encenadas de episódios da obra que não constam da adaptação teatral.

Proposta de encenação: Com direção musical de Fernanda Maia e direção de movimento e coreografias de Letícia Doreto, um coro costura musicalmente as narrativas e conduz o público pelo espaço cênico percorrendo os diferentes espaços onde ocorrerão as histórias. Uma abertura musical contextualiza a plateia com a história de Sheerazade, de onde se desdobram as outras narrativas.

O coro funciona como um personagem, que tem a função de permear as cenas individuais com outras texturas sonoras, ambientação musical e diferentes composições espaciais. Instrumentos musicais como o darbuka, de tradição árabe, remete o ouvinte rapidamente a essa cultura. Outros, como o pandeiro, promovem um elo entre a música do oriente médio e do Brasil tornando possível revelar as influências árabes na cultura brasileira.

Também a iluminação tem função cenográfica. Na medida em que as histórias estarão instaladas em diferentes espaços cênicos, a luz, tanto quanto a ambientação de cada espaço é um importante índice de remissão a um espaço-tempo mítico situado entre o fantástico e o maravilhoso, universo proposto pelas narrativas e fábulas originais e o contemporâneo expresso em elementos da condição feminina , que reverberam em diferentes culturas e diferentes momentos históricos.

Sobre As Meninas do Conto: Formado em 1995, o grupo As Meninas do Conto, vencedor de diversos prêmios, (APCA e FEMSA, entre outros), vem direcionando suas criações ao público infantil, sem perder de vista a presença do adulto, que acompanha a criança na ida ao teatro. O grupo vem aproximando a relação com o público adulto através de apresentações em Saraus, Maratonas e Rodas de Histórias.

Possui em seu repertório oito espetáculos. A Princesa Jia e Porque o Mar Tanto Chora (Prêmio APCA e Prêmio Pananco), ambos de 2002. Em 2004, estreou o espetáculo As Velhas Fiandeiras (Prêmio APCA e Prêmio Coca-Cola Femsa). Papagaio Real, produzido em parceria com o Teatro Alfa, estreou em 2005. Em 2008, com o espetáculo BUUUU!! A Casa do Bichão recebeu o Prêmio APCA de melhor espetáculo do ano. Em 2010, estreou Pedro Palerma e outras histórias, indicado em várias categorias para o Prêmio Coca-Cola. Em 2012, com o espetáculo Bruxas, Bruxas...e mais Bruxas recebeu o Prêmio APCA para todas as atrizes do elenco. E em maio 2016, estre o Caminho da Roça, eleito Melhor espetáculo Infantil (Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2016) e melhor espetáculo de Valorização da Cultura Popular (Prêmio APCA/2016).

Ficha Técnica:
Dramaturgia: Grupo As Meninas do Conto, em colaboração com Cassiano Sydow Quilici. Direção: Eric Nowinski. Atrizes: Danielle Barros, Helena Castro, Lilian de Lima, Lívia Salles, Norma Gabriel, Silvia Suzy e Simone Grande. Musicista: Carolina Bahiense.  Direção de arte: Yumi Sakate. Direção Musical e Preparação Vocal: Fernanda Maia. Preparação Corporal, direção de Movimento e Coreografia: Letícia Doreto. Assistentes de direção de Arte e contrarregragem: Diego Dac e Saulo Santos (Ateliê Russo). Produção: Joice Portes. Administração: Regiane Moraes.

Serviço: MIL MULHERES E UMA NOITE 
Estreia dia 7 de abril, sexta-feira, às 20h. 
Temporada: de 7 a 22 de abril - Sextas-feiras às 20 h e sábados, às 19 h. Duração: 90 minutos. 
Classificação etária: 14 anos 
Capacidade:  35 lugares.  
Ingressos: Grátis (Retirada de ingressos a partir de  1 hora antes da apresentação).

OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro (próximo a estação Tiradentes do metrô). Informações (11) 3221-4704. 

terça-feira, 4 de abril de 2017

.: Erick Jacquin salva restaurante da falência no “Pesadelo na Cozinha”

No episódio desta quinta-feira (6) do Pesadelo na Cozinha, Erick Jacquin vai até o bairro do Paraíso, zona sul da capital paulista, para conhecer o restaurante português Sal e Pimenta. Prestes a fechar as portas, o dono vê no Pesadelo na Cozinha uma última chance de sobrevivência para o local. O desafio do chef será grande ao ter que lidar com a organização amadora, além de encontrar funcionários desmotivados e com medo de perder o emprego.

Pesadelo na Cozinha é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 22h30, na tela da Band (com transmissão simultânea no site do programa e no aplicativo da emissora para smartphones) e aos domingos, às 20h05, no Discovery Home & Health com reapresentações às sextas-feiras às 23h10. Saiba mais sobre o programa em www.band.com.br/PesadeloNaCozinha e siga as redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.

.: Museu Catavento ganha mural 3D do projeto “Gigantes do Mar”

A ação visa conscientizar os visitantes sobre a importância da vida marinha e ocorre durante o feriado de Páscoa, quando o público poderá conferir as etapas do processo criativo do artista plástico Erick Wilson que fará a intervenção
O Museu Catavento, instituição do Governo do Estado de São Paulo, será contemplado com a pintura de uma gigantesca Baleia Jubarte, de 10 metros de comprimento, por meio do projeto “Gigantes do Mar - 80 Murais pelo Mundo”. A produção do mural ocorrerá de 13 a 15 de abril, das 9h00 às 17h00, horário do funcionamento do espaço.

O Mural #12, que será montado no espaço, é o primeiro projeto em 3D criado pelo artista plástico e idealizador da intervenção, Erick Wilson, que pintará o mamífero marinho dentro da Ala 05 do claustro, no piso térreo do Catavento.
O projeto “Gigantes do Mar” é desenvolvido em parceria com a Cultura Livre Produções e a iniciativa tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da vida marinha e preservação dos oceanos. O público do Catavento poderá conferir de perto todo o processo de criação durante os três dias da intervenção.

“O Gigantes do Mar iniciou o projeto como 80 Murais pelo Brasil, mas depois de receber o convite da Prefeitura de Nazaré, em Portugal, e realizar lá nosso nono mural, constatei que temos muito a contribuir em termos de arte e educação ambiental, também pelo Mundo.”, afirma Erick Wilson, idealizador e artista do projeto #80 Murais pelo Mundo.

Durante a ação o público visitante poderá fazer uma selfie na frente do mural e postar no Facebook e/ou Instagram, com as hashtags #CataventoCultural, #CulturaLivreProducoes e #GigantesdoMar.

O projeto é patrocinado pela Suvinil, que esteve presente também na realização do Mural anterior, um polvo gigante, na Estação Cidade Jardim, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em São Paulo.

Hashtags da ação:
#GigantesdoMar #Mural12 #80MuraispeloMundo #TintasSuvinil #CataventoCultural #CulturaLivreProducoes #BaleiaJubarte #artederua #grafite #SãoPaulo #arte #art #BrazilianArt #nature #ocean #streetart

Serviço
Mural: “Gigantes do Mar - 80 Murais pelo Mundo”
Data: 13, 14 e 15 de abril
Horário:Das 9h00 às 17h00
Local: Claustro
Catavento Cultural e Educacional
Endereço: Palácio das Indústrias - Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP
Telefone: 11 3315-0051
Funcionamento: terça a domingo, das 9h00 às 17h00 (bilheteria fecha às 16h00)
Ingresso: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia) para estudantes, idosos e portadores de deficiência. Gratuito aos sábados.
Estacionamento no local e acesso para pessoas com deficiência
Para conhecer a programação cultural de todo o estado, acesse a plataforma SP Estado da Cultura – www.estadodacultura.sp.gov.br. Acompanhe a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo nas mídias sociais:
Facebook: /culturasp
Twitter: @culturasp
Instagram: /culturasp
Spotify: /culturasp

.: Shopping Frei Caneca recebe exposição de Newborn

Imagens registram os melhores ângulos e expressões de recém-nascidos


Em parceria com a Fhox, organizadora da Feira Fotografar, o Shopping Frei Caneca recebe até 23 de abril a exposição do 1º Prêmio Newborn Brasil, que reúne 80 imagens de fotógrafos de todo o país que registraram os melhores ângulos e expressões de bebês nos seus primeiros dias de vida.

A mostra gratuita acontece nos pisos 1 e 3 do empreendimento, onde o público poderá conferir de perto cada técnica e criatividade utilizada. O ensaio Newborn virou uma tendência mundial ao fazer cliques delicados dos recém-nascidos. Essa é uma ótima oportunidade para pais que querem guardar imagens emocionantes.

Junto com a exposição, o Frei Caneca abriga a Feira Fotografar, que acontece de 28 a 30 de março no Centro de Convenções.

Serviço
Exposição fotográfica Newborn – Shopping Frei Caneca
Período: Até 23 de abril
Local: Piso 1 e Piso 3
Horário: De segunda a sábado das 10h às 22h. Domingos e feriados das 12h às 20h.
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Cerqueira César
Estacionamento no local: primeiras duas horas – 10,00 para carros | 7,00 Motos | 22,00 VIP
Informações: (11) 3472-2075 - www.freicanecashopping.com.br

.: 3ª temporada de “Fear the Walking Dead” estreia com episódio duplo

Primeiro capítulo será exibido simultaneamente com os EUA


O AMC exibe o episódio de estreia da terceira temporada de “Fear the Walking Dead” no dia 4 de junho, domingo, às 22h, simultaneamente com os Estados Unidos.  A produção do AMC Studios terá oito episódios, que serão exibidos ao longo de seis semanas. O primeiro e o último capítulo, que vai ao ar em 9 de julho, terão duas horas de duração.

As gravações de “Fear the Walking Dead” estão acontecendo em Baja, no México. A nova temporada retorna enquanto as famílias se reencontram na violenta fronteira entre os Estados Unidos e o México. As fronteiras internacionais foram eliminadas com o fim do mundo, e os nossos personagens precisarão tentar reconstruir não só a sociedade, mas também suas famílias. 

Madison se reconectou com Travis, mas Alicia está arrasada depois do assassinato de Andres. Nick se encontra a poucos quilômetros de sua mãe e após se tornar líder de um grupo com Luciana, eles escaparam da morte por pouco após cruzar com milícias americanas. Agora, ela levou um tiro e ele já não se sente mais imortal. Em recuperação emocional e física, Strand está focado em se aproveitar da moeda do novo mundo. O cativeiro de Ofélia testará a sua capacidade de sobrevivência e de domar a selvageria de seu pai.

"Fear the Walking Dead” tem produção executiva do showrunner Dave Erickson e de Robert Kirkman, Gale Anne Hurd, Greg Nicotero e David Alpert. A série é estrelada por Kim Dickens como Madison, Cliff Curtis no papel de Travis, Frank Dillane como Nick, Alycia Debnam-Carey como Alicia, Mercedes Mason como Ofelia, Colman Domingo no papel de Strand, e Danay Garcia como Luciana. Entram para o elenco na terceira temporada Dayton Callie (“Son’s of Anarchy”, “Deadwood”), Daniel Sharman (“The Originals”, “Teen Wolf”) e Sam Underwood (“The Following”), que farão o papel da família Otto, os fundadores de uma organização apocalíptica que se preparou para a queda da democracia, mas não esperava a dominação dos mortos. Lisandra Tena (“Chicago P.D.”) também entra para o elenco no papel de Lola Guerrero.

Sobre o AMC Studios: O AMC Studios é a operação interna de estúdio e produção do AMC Networks Inc., a proprietária e operadora das redes de televisão AMC, IFC, Sundance Channel, WE tv e BBC AMERICA. A primeira série do AMC Studios foi “The Walking Dead”, o programa de pacote básico de TV por assinatura de maior audiência da história da televisão e a série Nº 1 da televisão entre adultos de 18 a 49 anos nos últimos quatro anos. Desde então, o AMC Studios produziu várias séries premiadas e aclamadas pela crítica, como “Fear The Walking Dead”, que teve a primeira temporada de maior audiência da história da televisão por assinatura; “TURN: Washington’s Spies”; “Halt and Catch Fire”; “Into the Badlands” e a série premiada com o Peabody Award “Rectify”. Todas foram exibidas pelo AMC, além de “Hap and Leonard” para a o Sudance Channel e a série original “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency” para a BBC AMERICA.

Sobre o AMC Global: O AMC comemora os filmes favoritos de todos os gêneros e décadas, bem como apresenta uma aclamada programação original exibida pela primeira vez, para levar ao público algo mais profundo, algo mais rico, Algo Mais. A rede criou algumas das mais premiadas séries da década passada, que redefiniram a narrativa dramática. Além de ser amplamente distribuído na América do Norte, o AMC está disponível em mais de 120 países e territórios em toda a Europa, Ásia, América Latina, África e Oriente Médio. O AMC Global pertence e é operada pela AMC Networks International (a divisão global da AMC Networks), e é um destino de entretenimento premium disponível em HD e SD e em todas as plataformas como no ar, online, on demand e móvel.

Sobre o AMC Networks International: A AMC Networks Internacional (AMCNI), uma divisão global da AMC Networks Internacional, oferece entretenimento e programação aclamada para mais de 140 países e territórios, incluindo África, Ásia, Europa, América Latina e Oriente Médio. A AMCNI consiste das marcas globais SundanceTV e AMC, bem como de canais consagrados, localmente reconhecidos em vários gêneros de programação. Para mais informações, visite: www.amcnetworks.com/amcni.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

.: Força do Querer: Roberto Carlos lança a inédita "Sereia"

Música chega às plataformas digitais em 5 de abril


Um dos maiores nomes da música brasileira, Roberto Carlos lança nessa quarta-feira, 5, a música inédita “Sereia”. A faixa foi composta pelo artista especialmente para a novela Força do Querer, de Gloria Perez, que estreia hoje no horário nobre da Globo. Balada com o tom romântico característico do Rei, “Sereia” é tema da protagonista da trama, interpretada por Ísis Valverde. A produção é do próprio Roberto, com arranjo de Tutuca Borba.

.: Resenha de "A Bela e a Fera", produção Disney com Emma Watson

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em abril de 2017



O clássico conto de fadas de origem francesa, "A Bela e a Fera", ganhou nova roupagem dos estúdios Disney. No formato live action, a história respeita mais a original, escrita por Gabrielle-Suzanne Barbot. Portanto, antes de qualquer comentário sobre a nova produção, é preciso que, ao se acomodar na poltrona, da sala de cinema, deixe de lado a marcante animação de 1991. De fato, é um exercício complicado, uma vez que as músicas do antigo estão no novo com algumas alterações. Contudo, faça-o! É uma grande necessidade.

Assim, não há como esperar uma Bela meiga e  extremamente humilde. A Bela de Emma Watson tem uma pegada de Merida ("Valente", animação), a moça é mais destemida, beirando até a soberba. Com o vestido de camponesa levantado em um dos lados, perambulando pela vila transparece ser uma moça segura, embora torne a questionar o pai Maurice (Kevin Kline) se ele também a acha estranha -por perceber que não se adapta ao povo dali.

Certa de seus quereres, ela esnoba o Gaston (Luke Evans) e até tenta ensinar outra menina a ler. A audácia dela é um grave erro para as mentes pequenas daquela aldeia. Confusão boa! Assim, novas canções surgem para aumentar ainda mais a diferença entre a clássica animação e o longa estrelado por Emma Watson. "A Bela e a Fera" de 2017 é muito mais contextualizada e elimina muitos questionamentos que a animação deixa pendente.

Enriquecendo a produção, há outros grandes personagens nessa trama, como por exemplo, Lefou (Josh Gad). O capacho de Gaston está mais requintado e apaixonante. Confessa que é analfabeto e está ainda mais sensível do nunca, roubando a atenção em cada cena. Sim! Gad deu muita força ao personagem. Como não amar a mudança de lado dele durante a invasão de Gaston ao castelo da Fera?

Já a Fera de Dan Stevens é extremamente humana, o que justifica todo o sofrimento que passou anos a fio, após ter agido com total ganância egocêntrica e, em troca, ser amaldiçoado. Entretanto, na sequência da Fera ao ganhar a forma humana, mais uma vez, o beijo entre os protagonistas não transmite todo o encanto que contagia na animação. Uma pena! Embora a cena seja bonita.




Como se sabe, os criados também sofrem com o feitiço, e mesmo em forma de objetos, é de muita valia a atuação de grandes nomes como Ewan McGregor, como Lumiere, Ian McKellen, na pele do relógio de bolso crescido, Horloge, Emma Thompson, dando vida à Madame Samovar e até Stanley Tucci, interpretando o piano do castelo. É indescritível a alegria dos fãs na cena da transformação de todos!

A verdade que é fácil torcer o nariz para "A Bela e a Fera"! Como mexer em um sucesso que faz parte da memória afetiva de grande parte das pessoas e escapar impune? Entretanto, é preciso soltar qualquer amarra, além de abrir bem os olhos e a mente para esse novo filme que também tem o seu valor. 

De fato, "A Bela e a Fera" somente agrega, ainda mais usufruindo de forma tão primorosa dos efeitos especiais e da tecnologia 3D moderna. Sim! Não há qualquer dúvida de que essa produção exige óculos tridimensionais para tornar a vivência emocionante. Assim, o público é levado a conhecer um castelo adormecido e seus seres mágicos, participando de cada cena com total imersão.

Silêncio na sala? Completamente. Somente nas músicas é que um fã e outro tentam acompanhar as canções que tiveram algumas palavras trocadas ou, no máximo, trechos inteiros. Não há como negar, "A Bela e a Fera" é um show cinematográfico para ser visto e revisto nos cinemas!




Curiosidades:

* Emma Watson seria a Bela em "Beauty", filme da Warner, mas abandonou o projeto para viver a personagem da Disney;

* Ryan Gosling recusou o papel de Fera para fazer "La La Land: Cantando Estações" (2016), Emma Watson desistiu de viver Mia no mesmo filme para ser a Bela do live-action da Disney;

Nas primeiras conversas entre o diretor Bill Condon e os representantes da Disney sobre a nova adaptação de "A Bela e a Fera" (1991), a companhia não tinha certeza se o live-action seria um musical. Condon, por sua vez, achou que seria uma loucura investir na produção sem aproveitar as músicas do filme original;

* Alan Menken, responsável pela trilha sonora de "A Bela e a Fera" (1991), também trabalha como compositor do live-action, que, por sua vez, conta com novas músicas, escritas por Menken e Tim Rice;

Para Ewan McGregor, a parte mais difícil em interpretar Lumiere era acertar no sotaque francês do personagem;

A escolha de Emma Watson para interpretar Bela agradou Paige O'Hara, dubladora de Bela em A Bela e a Fera (1991), e Susan Egan, que foi Bela na Broadway;

Ian McKellen desistiu de dublar Horloge na animação "A Bela e a Fera" (1991);

Segundo a Disney, o primeiro teaser trailer do live-action teve 91.8 milhões visualizações nas primeiras 24;

* Bill Condon fez com que os atores cantassem "Hakuna Matata" de "O Rei Leão" (1994) nas audições para testar suas vozes cantando. Foi assim que ele escolheu o elenco final para o filme;

Emma Watson e o roteirista Stephen Chbosky se aproximaram durante a produção de "As Vantagens de Ser Invisível" (2012);

*É o primeiro trabalho de Emma Watson para a Disney.

Josh Gad, Kevin Kline e Emma Thompson já dublaram alguns personagens para Disney: Josh foi Olaf em "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013); Kevin foi Phoebus em "O Corcunda de Notre Dame" (1996); e Emma foi Capitã Amelia em "Planeta do Tesouro" (2002) e Rainha Elinor em "Valente" (2012);


* Parte do filme foi filmado em Berkhamsted Golf Club, onde também foram feitas as filmagens de alguns filmes da franquia "Harry Potter";

No Indiana Comic Con 2015, Paige O'Hara, que dubla a Bela na animação, disse que ofereceu ajuda à Emma Watson com seu personagem;

Durante a cena em que os protagonistas dançam no salão, Emma Watson teve dificuldade em não olhar para os próprios pés. Dan Stevens estava usando sapatos de aço especiais e a atriz ficou com medo de que ele pisasse nela;

Neste, Bela também é inventora. Emma Watson queria que a personagem tivesse um pano de fundo que explicasse o porquê de ela ser tratada de forma diferente dos outros moradores da vila;

Emma Watson e Emma Thompson trabalharam anteriormente na franquia "Harry Potter". Luke Evans e Ian McKellen também já se viram na produção de "O Hobbit: A Desolação de Smaug" (2013) e "O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos" (2014). Kevin Kline e Audra McDonald participaram em "Ricky" (2008) e "The Flash: De Volta Para Casa" (2015). Dan Stevens e Hattie Morahan estiveram juntos em "Razão e Sensibilidade" (2008) e "A Arte da Paixão" (2013);

* A Bela vivida por Emma Watson trocou as sapatilhas por botas e deixou o avental de lado. Ideias da própria Emma. A atriz também se recusou a usar espartilho como parte do figurino da sua personagem;

* A música do Gastão tem uma nova letra, escrita pelo falecido Howard Ashman. A canção ficou mais longa e mais madura do que a exibida na animação;

Antes de optarem por imagens computadorizadas, o rosto da fera seria feito com maquiagem e por meio de uma prótese;

Jean Dujardin foi considerado para o papel de Lumiere. Lily Collins, Amanda Seyfried, Kristen Stewart e Emma Roberts foram cogitadas para o papel de Bela. Outros nomes que também iriam integrar o elenco foram Robert Pattinson, Danny DeVito, Simon Pegg, Josh Brolin e Laura Linney;

É o quinto live-action musical da Disney. Os outros foram "Mary Poppins" (1964), "Encantada" (2007), "Caminhos da Floresta" (2014) e "Cinderela" (2015);

Emma Watson também foi considerada para protagonizar o filme "Cinderela" (2015);

* Ewan McGregor e Ian McKellen participaram de grandes franquias: Star Wars e "O Senhor dos Anéis";

Josh Gad, que interpreta Le Fou, já trabalhou com Jesse Corti - a voz original de Le Fou - em "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013);

* Luke Evans teve que usar dentes falsos durante as filmagens;

* É o segundo filme musical que Ewan McGregor faz e que se passa na França. O primeiro foi "Moulin Rouge - Amor em Vermelho" (2001);
Polêmica

* Um teatro no theater no Alabama se recusou a exibir o filme depois que foi revelado que Le Fou seria retratado como gay no filme;

* Emma Watson revelou que, para filmar a cena que Bela é golpeada com uma bola de neve, foram feitas numerosas tentativas;

* É o segundo live action do filme de A Bela e a Fera (1991) a ser lançado em três anos. O primeiro foi o francês "Belle et la Bête". Confira a resenha aqui: http://www.resenhando.com/2014/09/resenha-de-bela-e-fera.html;

* Emma Watson revelou aos fãs que interpretaria o papel de Bela antes mesmo de iniciar as filmagens. A atriz ainda acrescentou que é fã de "A Bela e a Fera" (1991) desde os seis anos de idade;

O vestido que Bela usa no baile foi trabalhoso e conta com 2.160 cristais.

* Emma Thompson, Luke Evans e Emma Watson fazem aniversário em 15 de abril.

Bill Condon foi escolhido para dirigir "A Bela e a Fera" (2017) por causa do seu trabalho em "Dreamgirls: Em Busca de um Sonho" (2006);

* O filme se passa na França, país natal de Emma Watson;

As filmagens foram finalizadas em 27 de agosto de 2015;


Filme: A Bela e a Fera (Beauty and the Beast, EUA)
Elenco: 
Emma Watson, Dan Stevens, Luke Evans, Ewan McGregor, Ian McKellen, Emma Thompson, Kevin Kline, Josh Gad, Audra McDonald, Gugu Mbatha-Raw, Stanley Tucci
Gênero: Fantasia, Romance, Musical
Duração: 
2h 09min.
Direção: Bill Condon
Roteiro: 
Estreia: 16/03/2017
Distribuidor: Disney, Buena Vista
Classificação: 14 anos



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Sobre o Cinesystem Cinemas: Divertir, ensinar, documentar e entreter - este é o papel do cinema: uma das formas de expressão cultural das mais intensas e que desperta no público todo tipo de emoção. O cinema traz, através da sua história, uma grande responsabilidade, como propor a reflexão para pessoas ao redor de todo o mundo. A Rede Cinesystem Cinemas vai além e cria "um jeito novo de curtir cinema"!

O mercado cinematográfico brasileiro investe, ano a ano, para atender com excelência a uma demanda crescente de público, concentrando a exibição dos filmes em multiplex. É nesta ascendente que a empresa paranaense Cinesystem vem se posicionando, inovando e fazendo de seus cinemas um grande espetáculo, com máxima qualidade de som, imagem, conforto e segurança.

Quinta maior do Brasil em público e renda (segundo ranking Rentrak - dezembro de 2010), a Rede Cinesystem Cinemas foi eleita "Destaque Exibidor 2010" na 3ª edição do Prêmio ED - Exibidores e Distribuidores, uma iniciativa do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas do Estado de São Paulo - Seecesp.

A Rede é, hoje, uma das principais exibidoras do País graças a um agressivo plano de expansão iniciado em 2003 que a colocou, ao fechar o ano de 2010, na quinta posição do ranking nacional. Foram 6 milhões de ingressos vendidos em seis estados brasileiros, do Maranhão ao Rio Grande do Sul passando pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Além disso, a Cinesystem investe pesado em tecnologia, sendo a primeira e única empresa a operar complexos 100% digitais no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro e Paranaguá - PR.


CINESYSTEM PRAIA GRANDE, SÃO PAULO: Litoral Plaza Shopping - Av. Ayrton Senna da Silva, 1511 - Sítio do Campo, Praia Grande - SP, 11726-000

Trailer do filme "A Bela e a Fera"


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

.: A arte de falar bem, por Luiz Gonzaga Bertelli


Desde a antiguidade, a comunicação é um processo vital para a integração e desenvolvimento das pessoas. Na Grécia e Roma antigas, a retórica – na tradução literal do grego refere-se à arte de falar bem – já era usada como forma de persuasão pela linguagem.  Nos dias atuais, nos quais a concorrência no mercado empresarial é enorme, quem tem habilidade com as palavras pode usufruir do poder de liderança e, consequentemente, ter maior destaque profissional. Por conta disso, os cursos de oratória e da arte de falar em público continuam a fazer sucesso nos meios empresariais.

Um exemplo disso é o novo quadro do programa Fantástico, da Rede Globo, "Olha quem fala", uma espécie de reality show que acompanha três profissionais que têm dificuldade com a expressão oral. Eles são orientados pelos especialistas Reinaldo Polito e Max Gehringer e, durante quatro meses, aprenderão as técnicas para perder o medo de se expressar em publico.

Essa dificuldade, apontada por muitos profissionais gabaritados, gera grande desconforto e pode prejudicar o desenvolvimento da carreira e dos relacionamentos interpessoais. O CIEE, com sua experiência de 53 anos na capacitação de jovens para o mercado de trabalho, já realizou várias palestras com esse tema, com profissionais renomados, como o próprio Polito, que palestrou no ano passado no Teatro CIEE; J.B. Oliveira, que neste mês, que abordou o tema, em Fortaleza; e Dad Squarisi, que mensalmente faz palestras sobre o assunto, em Brasília.

Além disso, o CIEE incorporou recentemente a seus cursos gratuitos de Educação à Distância, a modalidade Técnicas Expressão Verbal, que visa auxiliar o aluno na superação de um dos maiores medos dos candidatos a estágio e aprendizagem: o de falar em público. Logo nos primei­ros momentos da aula, são ensinadas estratégias para driblar a inseguran­ça, controlar o nervosismo e conquistar a pla­teia. A habilidade de expressão é essencial não apenas para o sucesso em processos seletivos, mas também nas pequenas palestras e apresentações em sala de aula ou atividades futuras. O programa de EaD do CIEE conta com outros 52 temas, voltados para capacitação e aperfeiçoamento dos jovens em busca de inserção no mercado de trabalho. 


*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).

domingo, 2 de abril de 2017

.: O fingerstyle apaixonante de Tiago Iorc (a crítica do show)

Foto: Diana Arnold
Por Helder Bentes*, em abril de 2017.

Acabo de chegar do show do Tiago Iorc em Belém do Pará. E estou impressionado! Mas se vc, preconceituosinho de merda, acha que é só porque ele é um gato que deixa mulheres e gays enlouquecidos, equivocou-se.

Por trás daquela beleza sui generis e daquele charme único, há um músico de primeira grandeza, que estuda e sabe fazer solos incríveis, dominando o violão com técnicas que os especialistas em música vão chamar de  avançadas, mas que eu prefiro chamar de criativas.

Sou paraense de Belém, onde bons músicos são obrigados a conviver com uma indústria cultural que vende marteladas como se fossem músicas. 

Minha formação profissional em letras, no entanto, não me permite ignorar as propriedades rítmicas da linguagem, tampouco a música como um meio de expressão artística que alcança mais facilmente as pessoas. Então é lógico que música de qualidade vai exercer efeitos múltiplos sobre meu espírito.

Voltei pra casa fascinado e pensando: "Como é que pode alguém ser tão genuíno em cena?". Tiago toca e canta entre a razão e a emoção,  tem criatividade no palco, e é isso que dá qualidade profissional ao show de voz e violão que ele faz. Durante o show, observei que ele faz a base e o solo simultaneamente, usando as cordas e o corpo do violão como percussão, demonstrando conhecer cada som produzido por cada parte do instrumento.

Essa intimidade com o violão é metaforizada em vários momentos do show, mas se torna metonímica, catacrética, sinestésica e extrassensorial quando ele sensualiza tocando Bang, sucesso de Anita que é despido de toda breguice na voz performática dele.

Gente, fiquei tão impressionado, que como não tinha como descobrir o whatsapp do Tiago (hahaha...), fui pesquisar na net que coisa era aquela. E descobri que o nome disso é Fingerstyle, uma técnica secular de tocar a harmonia e a melodia e que remonta à época em que música e poesia nem eram ainda artes autônomas. Lógico que, naquele tempo, o violão, tal qual o conhecemos hoje, ainda não existia.

Mas certamente quem o inventou, deve tê-lo criado de modo a ampliar o potencial sonoro do instrumento, porque quem estuda música, sobretudo a erudita, sabe que pensar harmonia e melodia simultaneamente é um pré-requisito para ser um bom músico.

Essa técnica foi absorvida e aperfeiçoada em ritmos como o Blues e o Country. Mas acho que, no Brasil, quem trouxe isso para o Pop foi o Tiago mesmo. Ele usa tanto a mão direita, quanto a esquerda para tocar e, com afinações variadas, imprime mais qualidade aos acordes e às cordas mais graves do violão.

E assim, com um único violão e aquela voz linda de tenor, ele consegue fazer a melodia, a harmonia, os baixos, e o ritmo pensado para aqueles versos cheios de poesia. Eu juro que, se eu não estivesse vendo aquilo com meus olhinhos brilhantes e emocionados, eu pensaria que havia mais de um músico no palco.

Pena que o público grita muito, e a gente acaba não apreciando ao máximo toda essa riqueza sonora! Mas dá pra perceber que Tiago Iorc tem mundiaudiência (capacidade de ouvir o mundo, para além da afinação das notas). E isso confere originalidade tanto a seu trabalho autoral quanto às interpretações. Ele improvisa adequadamente e parece ser simultâneo ao compor e tocar. Enfim, tanta dedicação à música, dá até vontade da gente libertar talentos outros que a gente talvez tenha e nem saiba! Eu agora o amo muito mais!

Próximo show de Tiago Iorc em Cuiabá:


*Helder Bentes é crítico de artes e pesquisador em ciências da arte e da linguagem.

.: Cid Moreira vira youtuber e lança canal bíblico


Durante muitos anos, o jornalista Cid Moreira foi o tradicional "boa noite" do "Jornal Nacional".  Substituído por William Bonner nos anos 90, hoje ele é o mais novo - ou se você levar em conta a idade dele, pode ser considerado o mais idoso, sem demérito nenhum para isso - youtuber brasileiro.

O "Canal da Bíblia", apresentado por ele, tem o objetivo de levar aos internautas a possibilidade de ouvir, ler e assistir aos capítulos do livro sagrado de Gênesis a Apocalipse.

Narrado pela voz icônica do ex-apresentador global, a cada semana haverá um novo estudo de um dos livros bíblicos. No final da leitura, serão enviadas questões preparadas por teólogos e conhecedores da bíblia. O internauta que chegar ao fim do conteúdo receberá certificado oficial da Sociedade Bíblica do Brasil, que atestará que a pessoa leu, ouviu, assistiu e compreendeu as escrituras.

Além de acompanhar as narrativas do livro sagrado, os inscritos receberão diariamente um salmo narrado pelo jornalista que, segundo ele, ajudarão a refletir sobre os principais acontecimentos do dia a dia.

sábado, 1 de abril de 2017

.: Exposição de Yoko Ono pode ser vista no Instituto Tomie Ohtake


"O Céu Ainda é Azul, Você Sabe" é a exposição individual de Yoko Ono que pode ser vista no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, de 1 de abril a 28 de maio.

Com curadoria do islandês Gunnar B. Kvaran, a mostra reúne obras de Yoko Ono, conhecida mundialmente por ser viúva do Beatle John Lennon, e uma das pioneiras a incluir o espectador no processo criativo, convidando-o a desempenhar um papel ativo em sua obra.

A exposição foi concebida especialmente para o Instituto Tomie Ohtake e é formada por 65 peças de Instruções, que evocam a participação do espectador para sua realização. 

Há ainda uma série de filmes, dois dos quais com a participação de John Lennon na concepção. Em "Estupro" (77 min, 1969), o músico foi co-diretor e em "Liberdade" (1970), de apenas um minuto, assina a trilha sonora.

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