sábado, 9 de setembro de 2017

.: Myra Ruiz e Fabi Bang em "Desafiando a Amizade", voltam a SP

Três meses desde a última apresentação, o show "Desafiando a Amizade", das estrelas do teatro musical Myra Ruiz e Fabi Bang, volta ao Teatro Porto Seguro, em São Paulo, para mais três apresentações, desta vez em um final de semana. 

Os fãs que não tiveram a oportunidade de assistir as outras apresentações, que tiveram ingressos esgotados em poucos minutos, agora podem conferir o show, sob direção de Miguel Falabella, nos dias 15, 16 e 17 de setembro - sexta e sábado, às 21h e domingo, às 19h. Os shows de setembro vão contar ainda com uma música extra diferente a cada dia, escolhidas pelo público pelas redes sociais nos perfis das duas atrizes 

Depois de um ano em cartaz como protagonistas de um dos maiores hits da história da Broadway, as estrelas de "Wicked", Myra Ruiz e Fabi Bang estão juntas novamente em "Desafiando a Amizade", com direção de Miguel Falabella e direção musical do Maestro Paulo Nogueira. O novo show teve sessões absolutamente esgotadas em julho e agora volta para mini-temporada.

O espetáculo, com texto de Falabella, faz uma homenagem ao teatro musical com clássicos que vão de "Memory" ("Cats"), 'Hello, Dolly" ("Hello, Dolly") e "Maybe This Time" ("Cabaret") até temas mais atuais como "Let Me Be Your Star" ("Smash") passando por músicas da Disney ("Let It Go", de "Frozen" e "A Bela e a Fera"), além de agradar os fãs de "Wicked" com "For Good", "One Short Day", "Popular" e "Defying Gravity".

A amizade e a química que fez da dupla um sucesso estrondoso em 2016, com direito a dezenas de fã-clubes nas redes sociais e filas enormes na saída do teatro em busca de selfies, continuou firme após o encerramento do musical. Assim surgiu "Apenas Existindo", o canal que as atrizes e cantoras mantêm no YouTube.

“A verdade é que a gente se diverte muito juntas e isso acaba passando para o público. Então foi natural pensar em fazer mais coisas juntas. O nome do show é uma homenagem a isso. É difícil manter amizades sinceras em um ambiente com tantas vaidades como o teatro musical, por isso brincamos que a gente `desafiava a amizade´”, diz Fabi.

"Nós somos atrizes antes de mais nada. Então para nós não faria sentido apenas fazer um show cantando. A gente gosta de atuar, de explorar personagens no palco. Por isso essa parceria com o Miguel Falabella foi fundamental, ele escreveu um texto brilhante para costurar o show. Então as pessoas vão nos ouvir cantar, mas também interpretar papéis, que é nossa grande paixão", diz Myra. 

Após o sucesso de "Wicked" as atrizes seguiram para novos desafios em 2017. Myra Ruiz abraçou mais um papel importante no teatro, a Maureen do musical "Rent", enquanto Fabi Bang migrou para as telinhas como a Nina, da novela "Rock Story", da Rede Globo.

Sobre Fabi Bang  
Nascida no Rio de Janeiro, a atriz, cantora e bailarina vem se dedicando ao teatro musical desde 2005 somando em seu currículo um total de 11 musicais entre Rio e São Paulo. Em 2015 ganhou destaque com a personagem Lois Lane no musical "Kiss me Kate", e ganhou o Prêmio Reverência como atriz coadjuvante por essa personagem. No ano de 2016 interpretou a bruxa Glinda do musical "Wicked", papel pelo qual ganhou o prêmio Bibi Ferreira de melhor atriz. Fabi interpretou "Nina", uma cantora pop na novela "Rock Story" da Rede Globo.

Sobre Myra Ruiz   
Atriz, cantora e bailarina, a paulistana Myra Ruiz, com apenas 24 anos, é considerada uma das maiores revelações do teatro musical brasileiro. Foi a bruxa Elphaba da versão nacional "Wicked" em 2016.  Myra anteriormente foi protagonista de "In The Hights", um dos mais premiados musicais da Broadway. E em 2015, como a prostituta Sarraghina, em "Nine – Um Musical Feliniano", Myra foi indicada a três prêmios. Atualmente vive a personagem Maureen em "Rent", musical em cartaz em São Paulo.

Ficha técnica:
Com Myra Ruiz e Fabi Bang. Roteiro e direção: Miguel Falabella. Direção musical: Paulo Nogueira. Designer de luz: Drika Matheus. Designer de som: Marcelo Claret. Figurino: Lígia Rocha e Marco Pacheco. Músicos: Douglas Andrade (bateria), Mauro Oliveira (reed), Pedro Macedo (contabaixo), Rodolfo Schwenger (teclado). Camareira: Cris Félix. Canhoneiros: Douglas Amorim e Kevin Zoio. Costureiras: Judite de Lima e Leci Andrade. Produção: Luanda Scandura e Eduardo Medaets. Direção de produção: Renata Alvim. Realização: Rega Inicio Produções.

Myra Ruiz e Fabi Bang no show "Desafiando a Amizade" 
Dias 15, 16 e 17 de setembro, sexta e sábado às 21h e domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 120 plateia / R$ 80 frisas / R$ 60 balcão.
Classificação: Livre.
Duração: 90 minutos.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226-7300.
Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de vans: transporte gratuito Estação Luz - Teatro Porto Seguro - Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 10h às 19h; sábados das 10 às 18h e domingos das 10h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Combo Família Cultural - Em setembro, o ingresso da programação do Teatro Porto Seguro vale uma refeição para uma criança de até 9 anos no Gemma Restaurante, aos sábados e domingos, na promoção Combo Família Cultural. 

Vendas: www.ingressorapido.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Sam Smith lança single “Too Good At Goodbyes” e anuncia shows intimistas


O anúncio do lançamento do novo single “Too Good At Goodbyes”, de Sam Smith, veio pelas redes sociais no início da semana. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Escrito com os colaboradores de longa data Jimmy Napes e Stargate, a canção demonstra mais uma vez a gama vocal inegavelmente exclusiva de Sam e seu talento para composições sensíveis. “Essa música é sobre um relacionamento que tive e basicamente como eu fiquei bom em tomar fora. Já faz um tempo desde que coloquei minha música pra fora e sinto que esse primeiro single dá o tom do que está por vir”

Para dar aos fãs um gosto do que virá e comemorar seu retorno, Sam realizará uma série de shows íntimos em Los Angeles, em 11 de setembro, Nova Iorque, dia 13, Londres, dia 15, e Berlim, dia 18, em locais divulgados em breve. Serão oportunidades raras de assistir ao superstar global em ambientes pessoais. “Eu me entreguei de coração e alma nessa gravação”, disse ele, em mensagens aos fãs esta semana nas redes sociais.

Como parte da divulgação da nova fase da carreira, o cantor espalhou outdoors por Los Angeles e Londres para anunciar seu retorno. “Too Good At Goodbyes” é a primeira música inédita do cantor desde o mega hit “Writing’s on the Wall”, tema principal do filme "Spectre", do 007 James Bond, lançado em 2015. O álbum de estreia, “In The Lonely Hour”, foi lançado há mais de três anos e, desde então, o artista se tornou um dos maiores astros mundiais, com mais de 12 milhões de álbuns vendidos. Sam obteve o álbum número um e cinco singles em primeiro lugar no Reino Unido, e uma série de prêmios impressionantes, incluindo o Academy Award, o Golden Globe, três Brit Awards, três Billboard Music Awards, quatro Grammy’s e seis MOBO Awards, entre outros.

Letra completa de "Too Good At Goodbyes"

You must think that I’m stupid
You must think that I’m a fool
You must think that I’m new to this
But I have seen this all before
I’m never going to let you close to me
Even though you mean the most to me
'Cause every time I open
up it hurts
So I’m never going to get too close to you
Even when I mean the most to you
In case you go and leave me in the dirt
But every time you hurt me, the less that I cry
And every time you leave me, the quicker these tears dry
And every time you wa
lk out, the less I love you
Baby we don’t stand a chance, it’s sad but it’s true
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
No way that you’ll see me cry (No way that you’ll see m
e cry)
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
I know you’re thinking I’m heartless
I know you’re thinking I’m cold
I’m just protecting my innocence
I’m just protecting my soul
I’m never going to let you close to me
Even though you
mean the most to me
‘Cause every time I open up it hurts
So I’m never going to get too close to you
Even when I mean the most to you
In case you go and leave me in the dirt
But every time you hurt me, the less that I cry
And every time you leave me, the q
uicker these tears dry
And every time you walk out, the less I love you
Baby we don’t stand a chance, it’s sad but it’s true
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
No way that
you’ll see me cry (No way that you’ll see me cry)
I’m way too good at goodbyes (I’m way too good at goodbyes)
No...
(I’m way too good at goodbyes)
(I’m way too good at goodbyes)
(No way that you’ll see me cry)
Oh...
(I’m way too good at goodbyes)
‘Cause eve
ry time you hurt me, the less that I cry
And every time you leave me, the quicker these tears dry
And every time you walk out, the less I love you
Baby we don’t stand a chance, it’s sad but it’s true
I’m way too good at goodbyes

.: Art Mundi - Feira Mundial de Artesanato até este domingo em Santos


Turistas e moradores da Baixada Santista têm só mais este final de semana para comprar artesanato, roupas e acessórios de diversas partes do mundo na 15ª edição do Art Mundi. A Feira Mundial de Artesanato, que conta com 150 expositores, de 20 países, fica até domingo, 10 de setembro, no Mendes Convention Center, em Santos.

No local é possível encontrar artesanatos diversos, joias e bijuterias, produtos em renda, patchwork, confecção, calçados, artigos decorativos para casa, cosméticos, tecelagem, bordados, tapetes de couro, pedras brasileiras, lenços e echarpes e pintura em tela, entre outros produtos.

São peças de diversos países, entre eles Índia, República Tcheca, Senegal, África do Sul, Grécia, Turquia, Gana, Quênia, Paquistão, Peru, Portugal e Tailândia. Do Brasil, a feira terá artesanato dos seguintes estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Para que os visitantes possam aproveitar o passeio e as compras sem pressa de ir embora, a feira conta com uma praça de alimentação com 20 estandes. Entre as opções, há doces marroquinos e portugueses, bolinho de bacalhau, comida japonesa e nordestina e sanduíches de pernil, entre outros.

A Art Mundi também é uma oportunidade para quem quiser aprender. Durante o evento, serão promovidas oficinas gratuitas, todos os dias, com uma hora de duração.

Serviço:
Art Mundi – 15ª Feira Mundial de Artesanato
A feira funciona sábado, das 14 às 22 horas; e domingo, das 14 às 21 horas. A entrada custa R$ 10 – idosos, estudantes e professores pagam meia mediante comprovação e crianças de 0 a 11 anos não pagam. Para quem for de carro, haverá desconto de 50% no estacionamento do Mendes Convention Center – retirar no balcão do evento o desconto.
Local: Mendes Convention Center (Avenida Francisco Glicério, 206) – Santos
www.artesanatodiretriz.com.br

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

.: Crítica do filme "Polícia Federal: a Lei É Para Todos"

Por Helder Miranda*, em setembro de 2017.

Assistir ao filme "Polícia Federal: a Lei É Para Todos" é como participar de uma aula involuntária de História, sendo observador do cotidiano no filme e na própria vida. Essa intertextualidade com a veracidade do dia a dia, os noticiários, a política em Brasília torna o filme vivo e pulsante, mesmo que, por incrível que pareça, ele se mostre tão ultrapassado.

Essa é uma das contradições do filme que, embora tenha fatos datados, eles são de, no máximo, até março do ano passado. Misturando documentário e filme baseado em história verídica, "Polícia Federal: a Lei É Para Todos" é um tratado sobre a corrupção desde a época do descobrimento do Brasil. 

Não há grandes interpretações, porque a intenção não é mostrar um drama ou retirar dos atores algo memorável, eles cumprem o papel de informar e contar uma história, apenas isso, com exceção de alguns poucos, que conseguem brilhar de alguma maneira. 

Embora fique nítido o objetivo informar sobre a fase que o Brasil está atravessando em pouco mais de uma hora e meia, e nisso o filme cumpre sua função de esclarecer os acontecimentos sem didatismo, também há o viés de enaltecer "demais" os investigadores da "Lava-Jato" tratando-os como "heróis da resistência". No filme, a outra tentativa é a de demonstrar a imparcialidade - bem discutível - das investigações.

Ladrões na atual novela das sete, Marcelo Serrado e João Baldasserini interpretam, respectivamente, o juiz Sérgio Moro e um dos delegados da equipe, do outro lado da lei. Flávia Alessandra, como a delegada Bia, e Rainer Cadete cumprem os seus papéis sem muito alarde. O filme tem o mérito de escalar atores muito parecidos com as figuras da vida real (com exceção de Ary Fontoura, que nada tem a ver com Lula, e Marcelo Odebrecht, que deveria ter sido interpretado por Marcos Pasquim). Antonio Calloni, como o delegado Ivan Romano, e Bruce Gomlevsky, o Julio Cesar, outro delegado da Polícia Federal, são os que se destacam.

Bem esclarecedor para quem quer um panorama objetivo sobre os nossos tempos e, de acordo com a velocidade dos acontecimentos da política nacional, ultrapassará a trilogia que, segundo consta, pretendem fazer. A sequência é anunciada no pós-créditos do filme, com outro crime de corrupção bem conhecido dos brasileiros. A opinião tem sido bem controversa pelos espectadores que assistiram a obra. Alguns dizem que os réus são mostrados de maneira bem tendenciosa. Outros, apontam que "só assistiram verdades".

*Helder Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.com.






Sobre o Cine Roxy: Em mais de oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Convention Visitors Bureau.


Trailer

.: O "Efeito Borboleta" de Rodrigo Santos e Fernando Magalhães

Por Luiz Gomes Otero*, em setembro de 2017.

Dois integrantes da banda Barão Vermelho, Rodrigo Santos e Fernando Magalhães resolveram unir forças para gravar um disco autoral. A parceria resultou no álbum "Efeito Borboleta", que tem sonoridade fortemente baseada no pop rock nacional.

As letras são de Rodrigo Santos em sua maioria. E ele se revela um letrista bem inspirado, capaz de retratar momentos cotidianos com versos simples e diretos, como em "Novo Recomeçar" (“Mais uma vez, novo recomeçar/Que vida insana/Louco pra te amar...”).

Além da amizade dos dois protagonistas, é preciso destacar o perfeito entrosamento musical que há entre eles. Os anos de estrada na música com o Barão e também em outros projetos paralelos fizeram muito bem para os dois, que mostraram uma maturidade incrível nesse novo trabalho.

Posso citar as radiofônicas "Juntos de Novo" e "12 Anos de Espera", esta última com toques de Barão na produção e no arranjo. Uma semelhança mais do que natural, pois os dois são crias da mítica banda. Há momentos mais introspectivos, como na balada folk "Meu Juízo", mas sempre com um pé no nosso pop rock nacional. A balada "Sem Deixar Pegadas" tem um providencial solo de slide guitar de Fernando Magalhães.

O vocal de Rodrigo Santos melhora a cada ano que passa. Um sinal de maturidade como intérprete, muito embora a sua produção autoral seja muito mais intensa. Não vai demorar muito para outros artistas pedirem para gravar canções dele, com certeza.

"Efeito Borboleta" foi uma grata surpresa produzida por dois autênticos Barões Vermelhos. Dignos representantes do que há de melhor no rock nacional. 


"Navegar"

"Juntos de Novo"

"Meu Juízo"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.
  

.: Pedro Vasconcelos, o ator que virou diretor geral de "A Força do Querer"

Pedro Vasconcelos começou sua carreira como ator de teatro e televisão, mas atualmente é reconhecido por seus trabalhos como diretor de televisão e como autor e diretor de teatro. Entre os trabalhos realizados na TV Globo, destacam-se as minisséries “Hoje É Dia De Maria” e “A Teia” e as novelas “Alma Gêmea”, “A Favorita”, “Paraíso” e "Malhação", quando fez sucesso ao contracenar com Luana Piovani. 

Como diretor geral, Pedro realizou “Escrito nas Estrelas”, “Morde e Assopra”, “Amor Eterno Amor”, “Império” e “Além do Tempo”. No teatro, dirigiu e adaptou sucessos de bilheteria e público como “D’Artagnan e os Três Mosqueteiros” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Com essa montagem, recebeu três prêmios Qualidade do Ano de 2008, além de indicação ao Prêmio Shell de melhor diretor. 


Também no teatro, em parceria com a Twogether Teatro, assinou a direção dos sucessos “Tô Grávida”, “Verticalmente Prejudicado”, “Meu Passado Não Me Condena” e “O Grande Amor da Minha Vida”. No cinema teve a sua estreia marcada como diretor, com o filme “O Concurso”, que fez 1,3 milhão de espectadores. Pedro Vasconcelos atualmente é o diretor geral da novela "A Força do Querer", escrita por Glória Perez, grande sucesso do horário nobre. Ainda ese ano, estará de volta às telas do cinema com outra superprodução: o remake do filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, com Marcelo Faria e Juliana Paes nos papéis principais.




.: Filme "Duas de Mim" realiza desejo de Thalita Carauta. Saiba qual é


“Eu precisava ter duas de mim”, diz Suryellen, personagem de Thalita Carauta, depois de comer a fatia de um bolo feito por uma feiticeira no filme “Duas de Mim”, que chega aos cinemas no próximo dia 28. Mal sabia ela que o quitute era mágico e o seu desejo se tornaria realidade. Na cena, ela se surpreende ao ver uma cópia de si mesma ao seu lado depois da sua primeira mordida na iguaria. 

Dirigido por Cininha de Paula, o longa-metragem conta a história da cozinheira de mão cheia Suryellen (Thalita Carauta), que precisa dar conta das cobranças do trabalho, da educação do filho e do sustento da família. A comédia é uma produção da Migdal Filmes, com distribuição da Paris Filmes/Downtown Filmes, coprodução da Globo Filmes, do Telecine e da RioFilme, além do investimento do BB DTVM.

Suryellen acreditava que ter uma cópia de si mesma era a solução perfeita para conseguir dar conta da correria do dia a dia. O que não esperava é que a sósia trouxesse mais problemas do que soluções e tivesse uma personalidade tão diferente da dela. Além de Thalita Carauta, “Duas de Mim” tem no elenco nomes como Latino, Marcio Garcia, Letícia Lima, Maria Gladys, Gabriel Lima, Alessandra Maestrini, Luma Costa, Polly Marinho, Nizo Neto, Gil Coelho, Stella Miranda e conta com participações dos chefs Claude Troisgros, Flávia Quaresma e Andre Mifano.  



Sobre a diretora
Com mais de 30 anos de carreira e mais de 10 prêmios no currículo, Cininha de Paula é atriz e diretora. Ela se aventurou pelas telas do cinema e da televisão, mas é por trás das câmeras e dos palcos que ela prefere trabalhar. Ela dirigiu programas como a antiga e a nova geração da “Escolinha do Professor Raimundo” (1990-1995 e 2015-2017); “Chico Anysio Show” (1987-1990); “Você Decide” (1998-1999); "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (2002-2005); “Cobras e Lagartos” (2006); “Toma Lá, Da Cá” (2008-2009); “Aquele Beijo (2011)”; “Sexo e as Negas” (2014) e “Pé na Cova” (2013-2016).

.: Leoni apresenta show “Multiversos” no Sesc Santana


Autor de grandes sucessos da MPB, o cantor propõe a mistura entre música e poesia.

No formato voz e violão, o cantor e compositor Leoni sobe ao palco do Sesc Santana, nos dias 16 e 17 de setembro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h, com o show “Multiversos”. O artista toca sucessos conhecidos do público, realiza covers e ainda apresenta canções inéditas, uma delas em parceria com Cazuza.

Baseado em música, poesia e projeção de vídeos, o mais novo espetáculo de Leoni apresenta um diálogo entre essas três linguagens e os temas: sofrimento, fracasso, amor, desejo, sexo e celebração.

Mesmo que nem sempre reconhecido por eles, o intérprete é autor de uma série de hits da MPB, tanto em carreira solo ou enquanto integrante das bandas “Kid Abelha” e “Heróis da Resistência”, compôs: “A Fórmula do Amor”, ao lado de Leo Jaime, “Fixação”, “Só Pro Meu Prazer”, “Como Eu Quero”, “Exagerado”, “Dublê de Corpo”, “Garotos II”, entre outros.

Serviço:
16 e 17 de setembro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h.
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo.
Teatro. Capacidade: 330 lugares.
Recomendação etária: livre. Duração: 90 minutos.
Ingressos: R$7,50 a R$25,00.
Acesso para deficientes – estacionamento – ar condicionado.
Estacionamento - R$7,50 a R$15 período do espetáculo.

.: O que "O Garoto Quase Atropelado" tem a ver com Setembro Amarelo?

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 32 brasileiros tiram a própria vida todos os dias. Desses números, a taxa de suicídio que mais cresce é entre jovens de 15 a 29 anos. No mês em que se celebra o “Setembro Amarelo”, marcado pela realização do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a Faro Editorial e seu autor, Vinícius Grossos, lançam campanha na internet.

 Com frases de incentivo para que pessoas que falem e exponham seus problemas, frases extraídas do livro "O Garoto Quase-Atropelado" aparecem pela rede. O livro trata de temas como: suicídio, depressão, homossexualidade, preconceito, distúrbios alimentares e abusos sexuais. "Você sabe que pode confiar em mim, não é? Sei que nos conhecemos pouco, mas se você quiser desabafar, eu estou aqui. É que parece que você é uma piscina carregando o peso de uma lagoa, bem perto de transbordar”.

Vinícius Grossos, de 24 anos, escreveu o livro justamente para desabafar e lutar contra a depressão. Paralela a agenda de lançamentos, Vinícius faz palestras em escolas, ressaltando sempre a importância de se pedir ajuda e de que há uma saída para quem enfrenta a depressão. O livro foi considerado um dos melhores lançamentos de 2015 por vários blogs literários e vem com uma recomendação da blogueira e influenciadora Bruna Vieira: "Uma história inesquecível sobre adolescentes que escolheram acreditar no que sentiam. Você vai se emocionar".

Um garoto sofreu com um acontecimento terrível. Para não enlouquecer, ele começa a escrever um diário que o inspira a recomeçar, a fazer algo novo a cada dia. O que não imaginou foi que agindo assim ele se abriria para conhecer pessoas muito diferentes: a "cabelo de raposa", o "James Dean não-tão-bonito" e a "menina de cabelo roxo", e que sua vida mudaria para sempre.

Prepare-se para se sentir quase atropelado de uma forma intensa, seja pelas fortes emoções do primeiro amor, pelas alegrias de uma nova amizade ou pelas descobertas que só acontecem nos momentos-limite de nossas vidas. Estar vivo e viver são coisas absolutamente diferentes!

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

.: Resenha de "It: A Coisa", longa de terror essencialmente perturbador

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em setembro de 2017



Sentir medo é próprio do ser humano, mas certos acontecimentos podem potencializá-lo ao extremo. Assim, em pleno 2017, fica certo como dois mais dois são quatro, que colocar jovenzinhos curiosos -no estilo do clássico "Os Goonies" (1985)- para estrelar um longa ambientado nos anos 80 pode ser uma boa saída, mas acrescentar a isso terror, comédia e drama é excelente. "It - A Coisa", reboot de um clássico de Stephen King apresenta essa receita com maestria em uma trama com ritmo eletrizante.

Muita calma! A nova produção tem semelhanças e respeita a de 1990 -"It - Uma obra-prima do medo", feita para televisão-, mas alcança um resultado de excelência. Toda a ambientação passa veracidade e agarra o público, seja com bicicletas, vestimentas, cortes de cabelos ou as referências aos sucessos dos anos 80. Que a verdade seja dita, caso ocorram gritinhos do público nos primeiros minutos de filme, toda a tensão do enredo faz qualquer engraçadinho manter-se em total silêncio até o fim das mais de 2 horas. Ninguém se atreve, de fato!

"It - A Coisa" bebe da fonte, mas a aperfeiçoa e a apresentação final convence. Afinal, quem nunca ouviu histórias de terror protagonizadas por farsantes, não é? Principalmente, as crianças dos anos 80 e 90. "Cuidado com a Kombi dos palhaços!!" Logo, por mais que se desconheça o enredo -que não é novo e é até lenda urbana-, há facilidade em se identificar com alguns dos personagens aventureiros que curtem as férias escolares. Não só pelo elemento principal, o palhaço -ser amado ou odiado-, mas por enfrentarem seus medos por conta e risco. E os sustos? São bons e surpreendem.

Qual é a história de "It - A Coisa"? Na cidade de Derry, no Maine, o número de desaparecimentos é alarmante, embora todos ali lidem com os fatos com naturalidade. Entretanto, num dia chuvoso, o irmão mais novo de Bill, George sai para brincar com um barquinho de papel e desaparece. Embora os pais dele, aceitem a morte do pequeno, o filho mais velho mantém o pensamento de que George está apenas sumido. Sendo assim, por que não procurá-lo durante as férias? 

Bill, junto aos amigos e aos novatos, Beverly, Ben e Mike -que ingressam posteriormente no Grupo dos Otários- tentam lidar com o valentão Henry -que lembra muito o ator Kevin Bacon, quando jovem-, mas esbarram em algo ainda pior e maior, ou seja, a materialização de seus medos: Pennywise, um palhaço assassino com histórico de violência que remonta há séculos. Inicialmente, assume diferentes formas, até dar um show medonho, alimentar-se das vítimas e fazer seus petiscos flutuarem. Eis que tudo isso tem endereço para acontecer: Numa casa abandonada, estilo semelhante ao da animação "A Casa Monstro". O que há lá? Um poço! Sim! Por mais que a história do palhaço seja bem mais antiga do que da garota "Seven Days", não há como deixar de embarcar no #SamaraFeelings, o qual até Annabelle, recentemente desfrutou. 

Contudo, até "It - A Coisa" chegar na luta entre os amigos e a personificação do mal, há um drama forte em algumas das relações pais e filhos, enquanto que em uma delas insinua exageros, noutra transparece o abuso exercido pela parte adulta. Por outro lado, todo esse tratamento confuso e complexo dos pais deixa marca nos filhos, o que é bem representado nas aparições sinistras de Pennywise. É bom destacar que o longa estabelece uma ligação mínima com "Strangers Things". Entretanto, a trama do filme é extremamente bem elaborada e trilha o próprio caminho, embora lembre a série da Netflix, ainda com Finn Wolfhard (Mike) no elenco.




Embora a trilha sonora seja de bom gosto. Tem até New Kids On The Block! Em uma cena de suspense, perto do fim, surge uma música instrumental de "Homem-Aranha", o primeiro com Tobey Maguire -particularmente, a tensão foi completamente quebrada-. Como ficar tenso diante de uma canção de super herói? Ainda mais dessa versão cinematográfica do Aranha que é tão marcante!

As mais de 2 horas de filme são perceptíveis, pois toda a agilidade e cenas perturbadoras amenizam, já perto do fim, assim, o ritmo acaba perdido até que o embate final, com o palhaço dançante, torna a mexer com os nervos. Desqualifica a produção? Nem um pouco! A atuação do elenco é harmoniosa e de qualidade, seja Bill Skarsgård, na pele de It, todos os integrantes do Grupo dos Otários ou os pais deles. Não há dúvida de que "It - A Coisa" é o tipo de filme para ver e rever. O que é melhor nisso? Esse grupo de pré-adolescentes promete uma grande sequência para 2018. Vamos aguardar para flutuar novamente!!


Filme: It: A Coisa (It, EUA)
Data de lançamento 7 de setembro de 2017
Duração: 2h 15min
Direção: Andy Muschietti
Elenco: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Finn Wolfhard mais
Gêneros: Terror, Drama, Suspense


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 





Sobre o Cine Roxy: Em oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Região Convention Visitors Bureau.


Trailer



quarta-feira, 6 de setembro de 2017

.: Dica para o feriado: ‘Lino’ chega aos cinemas nesta quinta-feira

Animação nacional produzida pela STARTANIMA e distribuída pela FOX traz qualidade técnica. Selton Mello e Dira Paes emprestam as vozes aos protagonistas


Selton Mello, Dira Paes, Paolla Oliveira estão entre as vozes de “Lino”, animação nacional que chega aos cinemas nesta quinta-feira, no feriado de 7 de setembro. O longa, dirigido por Rafael Ribas, conta a história do rapaz mais azarado do mundo. Lino é um animador de festas que detesta a própria vida e procura ajuda de um mago para solucionar seus problemas. Mas o feitiço não funciona como esperado e o rapaz se vê preso na roupa que usa para trabalhar: uma fantasia de gato gigante.

O longa foi inteiramente produzido no Brasil, no estúdio paulista de animação StartAnima. É a primeira animação brasileira que usa os mesmos softwares utilizados na produção dos blockbusters norte-americanos. O estúdio tem 51 anos de tradição e, no ano do primeiro centenário da animação brasileira, lança seu terceiro longa metragem. 

Sinopse: Lino é um animador de festas muito azarado que não aguenta mais seu emprego, pois precisa vestir todos os dias uma horrorosa fantasia de um gato gigante e aguentar sempre a mesma rotina de maus tratos das crianças. Cansado de tudo e tentando se livrar da falta de sorte que o persegue, Lino resolve buscar a ajuda de Don Leon, um suposto “mago” não muito talentoso, que o transforma justamente no que ele mais queria se livrar: sua própria fantasia! Em sua jornada para reverter o feitiço, Lino será confundido com o “maníaco da fantasia” e passa a ser procurado pela polícia, dando início a uma grande aventura. Em cenas divertidas, dinâmicas e inesperadas, Lino descobrirá um novo amor pelo seu trabalho, pelas crianças e um novo sentido para sua vida.

Facebook oficial: https://www.facebook.com/LinoOFilme/
Ficha Técnica 
Título: Lino
Diretor: Rafael Ribas
Duração: 93 min
Ano: 2017
Técnica: 3D, estereoscópico

Sobre a StartAnima: A StartAima é um dos mais destacados e premiados estúdios de animação do Brasil. Há 50 anos no mercado, a Startanima produziu diversos filmes publicitários para grandes empresas no Brasil e no exterior. Entre suas premiações, a Startanima conta com alguns dos mais cobiçados troféus do setor publicitário como o Leão de Veneza, Leão de Cannes, Clio Awards, ACC Awards Japan e International Film & TV Festival of New York. Em 2001, a StartAnima concluiu o seu primeiro longa-metragem de animação "O Grilo Feliz", premiado no Brasil e nos Estados Unidos, e considerado até hoje como divisor de aguas da animação no mercado brasileiro, tendo sua sequência lançada pela Fox film do Brasil em 2009, “O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes”.  A StartAnima conclui agora seu terceiro longa de animação, “Lino”, filme totalmente inovador para a animação brasileira.

Sobre a Fox Film do Brasil: Presente no mercado nacional desde 1920, a Fox Film do Brasil é uma das empresas com maior contribuição à indústria do entretenimento no país, atuando com destaque e garantindo a seus filmes amplo e diferenciado apoio de divulgação. Dentre os grandes sucessos distribuídos pela Fox, encontram-se: “O Regresso”, “Deadpool”, a franquia “X-Men”, “Planeta dos Macacos”, “Birdman”, “O Grande Hotel Budapeste”, “A Culpa é das Estrelas”, “As Aventuras de Pi”, “Cisne Negro”, as franquias “Como Treinar Seu Dragão”, “ Rio”, “A Era do Gelo”. Além de produções nacionais com grande sucesso como: “Lisbela e o Prisioneiro”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Se Eu Fosse Você 2”,  “Nosso Lar” e “Copa de Elite”.

.: 7x1: A estreia de AHS Cult na noite das eleições

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017



Com o objetivo de impressionar e fisgar completamente o público, o primeiro episódio "Election Night", da sétima temporada de American Horror Story, subtitulado de Cult, faz o horror explodir na tela com precisão. É de deixar qualquer um boquiaberto. E como ousadia é o sobrenome dessa série antológica, há espaço para mandar recado do que vem na nova temporada, pois o discurso deKai Anderson (Evan Peters) destaca que "nós queremos sentir medo", pois "não há nada mais perigoso no mundo do que um homem humilhado". 

Tudo indica que veremos muito desses efeitos, principalmente nas atitudes de Kai! Assim, o papel de perturbador fica com Kai e o de perturbada com Ally (Sarah Paulson). E a raspadinha jogada por ele? Eita saudade de "Glee"!! Essa mulher, aparentemente transtornada descreve cenas terríveis de puro terror e tensão ao contar as visões que tem. Tudo isso costurado com o que pensa a respeito da política americana. Em contrapartida, a promessa de aliviar tal "insanidade" com medicamentos fica com o Dr. Rudy (Cheyenne Jackson), que ainda não mostrou a que veio. Ok! Sei bem que esse é somente o episódio de apresentação de personagens principais e da trama.

Por outro lado, toda a tensão da cena sequência, após a "psicótica" sair do consultório e seguir para o mercado traz ritmo para a história. Lá, a agilidade do enredo ganha força quando Ally, visivelmente alterada, alucina no mercado com visões para lá de apavorantes. Sim! Sarah Paulson dá um show de talento mais uma vez, embora fique claro que a personagem dela irá sofrer e muito nesse jogo de realidade e ilusão. 

Enquanto que o grande vilão da temporada é nitidamente Kai, Winter, apelidada de Winnie (Billie Lourd), com cara de bruxinha misturada com rebelde sem causa, é a grande ajudante de Kai. Como acontece? Os dois fazem um pacto com direito a dedinhos e promessas. Para apimentar tudo, onde Winter se infiltra? Na casa de Ally e Ivy -parceira de Ally-, cuidando do filhinho da senhora Mayfair-Richards que desenha o palhaço Twisty, grande personagem assassino da série na temporada "Freakshow". Que saudade dele... com e sem máscara!

E como todos amamos reencontrar personagens escabrosos, outro elemento é resgatado nesse episódio: o carro azul e branco do leiteiro. Aqui, no período da noite, o veículo traz medo e morte. No entanto, é divertido reencontrar o que marcou e fez história em AHS.

Enfim, quem tem medo de palhaço? Enquanto que -incentivado por Winter- o filho de Ally "tenta" treinar o cérebro assistindo cenas de morte, a própria mãe ainda terá muito que aprender como lidar com esses seres mais do que maquiavélicos. Vamos acompanhar o perturbador AHS Cult e a latente cultura do medo!


Seriado: American Horror Story: Cult

Episódio: Election Night Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 
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