sexta-feira, 9 de março de 2018

.: Herb Alpert recria clássicos com seu som inconfundível

Por Luiz Gomes Otero*, em março de 2018.

O músico e produtor Herb Alpert já faz parte da história da música pop. Seja nos anos 60, com a mítica banda The Tijuana Brass, seja nos seus trabalhos em carreira solo, ele sempre conseguiu mostrar um som bem característico com seu inseparável trompete. E agora, em seu mais recente lançamento, o álbum "Music Volume 1", ele recria clássicos de várias épocas com o seu toque inconfundível no instrumento.

O repertório traz releituras instrumentais de canções bem conhecidas, como "Michelle", dos Beatles, e "Cheek To Cheek", canção de um filme de Fred Astaire. Há também "C´est Si Bon" (que foi gravada por Louis Armstrong) e "Just A Gigolô", entre outras. Todas com versões com aquele arranjo e classe bem próprios do músico.

Mas a surpresa talvez tenha sido a releitura bem interessante de "I´m Yours", de Jason Mraz, que manteve o arranjo em estilo reggae do autor. O som do trompete ficou perfeito ao solar a melodia alegre e envolvente de Mraz.

Mesmo nas canções menos conhecidas do público brasileiro, como "Strike Up The Band" e "Flamingo", o resultado final agrada sempre. Herb Alpert conseguiu ainda interpretar um clássico como "Imagine" (de John Lennon) com tamanha sensibilidade e talento digno dos grandes mestres.

O som do CD "Music Volume 1" vai agradar em cheio os fãs do estilo smooth jazz. Até porque o músico é um dos mestres desse estilo, sempre com um toque mais pop, perfeito para atingir um público maior.

"I´m Yours"
  
"Flamingo"

"Michelle"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: Resenha de "Maria José é, José Maria ia", de Selma Maria

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em março de 2018



Ele é José Maria, ela é Maria José. Um menino e uma menina. Contudo, o gênero dos dois não é o foco, pois o interesse é na brincadeira com as palavras e seus significados. "Maria José é, José Maria ia", de Selma Maria faz uso de termos semelhantes, mas que ganham significados diferentes com a mudança de uma letra, como por exemplo: contos e contas ou novela e novelo.

Ao destacar as diferenças nas semelhanças, a publicação da Editora do Brasil engloba todos os gêneros do público infantil, abrangendo até adultos e, inclusive, estudiosos de gramática. A divertida narrativa cheia de possibilidades salienta que as aparências enganam, pois até vocábulos aparentemente femininos e masculinos podem não ser opostos.

É verdade que os relacionamentos têm passado por profundas mudanças. De acordo com a escritora, o despertar de  "Maria José é, José Maria ia" surgiu durante uma conversa com um casal de amigas, na leitura do trecho de um livro que citava a música "O linho e a linha", de Gilberto Gil. 

Conforme Selma, o mundo já foi mais dividido entre coisas de meninos e coisas de meninas. "Hoje, essa distância diminuiu, mas há ainda muito para caminhar, discutir e, refletir sobre os gêneros", acredita. Selma destaca que os jovens colaboram para que ocorra a quebra do preconceito. "Brincar com as palavras é o jeito que arrumei para me comunicar com as pessoas. Tomara que este livro desperte isso".


Trecho da publicação:
"Maria José e José Maria inventaram uma história 
de conto de faz de conta que, afinal de contas,
distraiu sua mãe das contas.
Cada dia contavam uma parte e isso
virava uma novela toda enrolada
feito um novelo..."


Autora: Selma Maria é escritora, educadora e artista plástica. Estreou com autora com o livro "Um pequeno tratado de brinquedos para meninos quietos da cidade", da Editora Peirópolis, que ganhou o Selo de Altamente Recomendável pela FNLJ, em 2010, e foi selecionado para o PNBE. Pela Editora do Brasil, publicou também "O livro do palavrão".


Livro: Maria José é, José Maria ia
Autora e ilustradora: Selma Maria
Editora do Brasil
24 páginas

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

quinta-feira, 8 de março de 2018

.: Inesquecíveis: Desenhos dos anos 80 que marcaram a infância

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2018


Quem não curte relembrar o que foi bom? Sem dúvida, as animações exibidas nos canais de televisão tem um toque especial que tornam ainda mais divertido esse mergulho no passado. Como passar ileso diante de clássicos animados ou ao ouvir "versão brasileira Herbert Richards"? Para tanto, nós do Resenhando.com elegemos 15 desenhos animados que brilharam na televisão durante os anos 80, fizeram a festa dos trintões de hoje e podem, facilmente, ser encontrados, até dublados na internet. Não é dessa época? Confira e divirta-se também!



A Nossa Turma (1984)
A animação também conhecida como "A Turma", apresentava as aventuras de doze animais pré-adolescentes de tipos diversos. Comandados pelo alce Montgomery, o grupo que se reunia num vagão abandonado, aprendia a valorizar o espírito de equipe e o companheirismo. Por outro lado, os vilões da trama tentavam roubar a instalação dos bichinhos. Volta e meia eles entravam em apuros. No Brasil, a animação foi exibida pelo SBT, nos anos 1987, 1994, 1996 e início de 2000.



As Aventuras de Moranguinho (1980-1985)
Habitante da Morangolândia, Moranguinho é uma menininha de 6 anos que vive num bolo de morango com a gata Pudim. Cantante, ela é amiga de Uvinha, Limãozinho, Maçãzinha, Ameixinha, Framboesinha, Tortinha . Embora tenha o Sr. Sol para conversar, Moranguinho tem a plantação de morangos perseguida pelos corvos do Peculiar Padeiro Púrpuro do Pico do Porco Espinho.




Turma da pesada (1987)
Como não sonhar com um carro extremamente grande e cheio de mordomias, inclusive, uma piscina? Os adolescentes ricos de Beverly Hills são bonitos, vivem bem arrumados, pois nasceram para ser ricos. Larke, loira, e Bianca Dupree, dona de madeixas pretas, são as personagens principais, sendo a segunda a antagonista na maioria dos episódios. A loira cuida da gata Tiara, além de ser apaixonada por Troy, o garoto mais popular da escola. No entanto, Larke é um poço de bondade, o oposto de Bianca a mais esnobe do grupo. No Brasil foi exibido pela Rede Globo.



Cavalo de Fogo (1986)
Em nome do trono, ainda bebê, a princesa Sara foi salva das garras de Lady Diabolyn, pelo místico Cavalo de Fogo, tirando-a do planeta Dar-Shan para um local seguro, no oeste norte-americano, especificamente um rancho em Montana. Criada por um homem conhecido como John Cavanaugh, aos 13 anos, por meio do medalhão que carrega desde bebê, um amuleto mágico, a menina recebe avisos do cavalo que a salvou e descobre ser a princesa do reino de Dar-Shan. No Brasil, foi exibido pelo SBT.




Caverna do Dragão (1983-1985)
A animação apresenta a história de seis crianças americanas dos anos 80 que buscam saída do mundo que estão presos, o Reino de Dungeons & Dragons, após embarcar em um passeio de montanha-russa. Na tentativa de fuga, esbarram com os vilões Vingador, Tiamat e Demônio das Sombras. Contudo, o enorme sucesso, especialmente no Brasil, não garantiu renovação e a série foi cancelada. Assim, o final ficou em aberto gerando diversas interpretações -e teorias- para o que aconteceu, de fato, com o guarda Hank, o cavaleiro Eric, a acrobata Diana, a ladina Sheila, o mago Presto e o bárbaro Bobby, além da fêmea de unicórnio Uni. Por conta do jogo de RPG, role-playing game "Dungeons & Dragons" é sempre citado no seriado nerd "The Big Bang Theory". No Brasil foi exibido na Rede Globo, assim como RBTV, Gloob e Cine+.






He-Man (1983-1985)
O protagonista da linha de brinquedos "Mestres do Universo", lançado pela Mattel, além de ter desenho animado, em que é o alter ego do Príncipe Adam, estampou uma série de histórias em quadrinhos e ganhou filme. He-Man e seus amigos tentam defender o reino de Eternia e os segredos do Castelo de Grayskull das forças do mal de Esqueleto. A história do guerreiro foi contada, recentemente, com detalhes no documentário "Toys that made us". "He-Man" foi exibido pela Rede Globo. Aqui: "Brinquedos que Marcam Época" em documentário misto com série



Jem e as Hologramas (1985-1988)
Jerrica Benton é a contida filha de um empresário do ramo musical, a Starbright Music. Após perder o pai, encontra um presente deixado por ele: um brinco mágico. Assim, a moça assume a identidade secreta inspirada em sua música. Torna-se Jem, uma superstar talentosa e extremamente ousada, tendo a irmã e as amigas como parceiras e o trio "As Desajustadas" para infernizá-las. Na época, as personagens viraram bonecas pela Hasbro, fazendo com que a Mattel também lançasse a Barbie roqueira. Em 2012, as bonecas foram lançadas pela Integrity Toys. Já em 2015 ganhou um filme live-action que foi rejeitado pelos fãs. "Jem e as Hologramas" foi exibido no SBT em 1988, de 1990 até 1993, quando nunca mais voltou entrou na grade de programação. 
Leia também: Rejeição de fãs: Clássico "Jem e as hologramas" vira filme


Os Smurfs (1981-1989)
As minúsculas criaturas azuis com hábitos humanos, os Smurfs, batizados com nomes de acordo com suas características, vivem em uma vila no meio de uma floresta, com mais de cem habitantes. Liderados por Papai Smurf, o grupo tenta se safar das caçadas de Gargamel e seu gato Cruel. A criação do ilustrador Peyo, exibida no Brasil pela Rede Globo de Televisão na década de 1980, soma diversos filmes que em 2011 ganhou versão live-action, retornando a animação em 2017 com "Os Smurfs e a Vila Perdida". Aqui: Resenha de "Os Smurfs e a Vila Perdida"


Os Ursinhos Gummi (1985-1990)
Da Walt Disney Pictures, a animação ambientada no reino medieval e mágico chamado Dunwyn, foi inspirado em Gummy Bears, doces de goma em forma de ursos vendidos nos EUA. Os ursinhos inteligentes e falantes, uma lenda em Dunwyn, sempre que agem, tentam não serem vistos por humanos. Assim, os únicos que sabem da existência deles são Crispim, a princesa Carla, o avô de Crispim, o Duque Duro e seus ogros de Drekmore. No Brasil, o desenho foi exibido no SBT em 1989 e na Rede Globo em 1991, pelos programas Xou da Xuxa, Sessão Aventura, TV Colosso, Xuxa Park e Angel Mix.



Punky: A levada da breca (1985-1986)
Punky, protagonista que dá o nome a série de desenho animado, é um spin-off do seriado de televisão "Punky, a Levada da Breca". A animação dublada com as vozes originais do seriado de TV Punky Brewster, incluiu o personagem Glomer, misto de animal e duende, com poderes mágicos, vindo de uma cidade no fim do arco-íris. No Brasil, foi exibido pelo SBT, entre os anos 80 e o início dos anos 2000.



Rainbow Brite (1984-1986)
A menina Wisp foi levada para uma terra incolor, para voltar ao mundo real, precisa encontrar a Esfera de Luz. No decorrer do caminho, a pequena faz amizade com o duende Twink, o cavalo branco Starlite e um bebezinho misterioso. A garotinha encontra o Cinturão de Cores e resgata as sete Crianças Coloridas. Após usar o cinturão para derrotar o Rei das Sombras, Wisp passa a ser chamada de Rainbow Brite. Ao lado das Crianças Coloridas e os Duendes, vivem na Rainbow Land, comandando todas as cores do universo. No Brasil, a animação foi transmitida pelo SBT.



She-Ra (1985-1987)
Personagem da série de animação "She-Ra: A Princesa do Poder", é o alter ego da Princesa Adora e irmã gêmea de He-Man. Logo, She-Ra é dona de uma gigantesca força física, além de agilidade e capacidade de se comunicar telepaticamente com animais e curar ferimentos por meio de imposição das mãos. A defensora do planeta Eteria tem uma espada que se transforma em objetos variados, seja, escudo, para-quedas, capacete, laço e gancho. "She-Ra" foi transmitida pela Rede Globo.



Snorks (1984-1989)
Criados pela Hanna-Barbera, para uma série de quadrinhos, a animação similar aos Smurfs, apresenta seres multicoloridos que viviam na Snorklândia, um mundo mágico e sub-aquático, com a tecnologia dos humanos contemporâneos, sendo assim adaptados ao seu próprio meio. O desenho animado "Snorks" foi exibido pela Rede Globo.



Thundercats (1985-1989)
Quem nunca gritou "Thunder, Thunder, Thundercats... Hoooo!" que atire a primeira pedra! A animação apresenta as aventuras dos felinos sobreviventes do planeta Thundera. A espécie que é da nobreza Thunderiana, foge após os mutantes de Plun-Darr destruírem a frota Thunderiana, exceto a nave-mãe, na esperança de capturar a lendária Espada Justiceira que eles acreditam estar a bordo desta. A espada possui o Olho Místico de Thundera, a fonte do poder dos ThunderCats, encrustado na empunhadura. A animação "Thundercats" foi transmitida pela Rede Globo e, posteriormente, pelo SBT.



Ursinhos Carinhosos (1985-1988)
Uma família de ursos carinhosos ajuda os outros a trocarem bons sentimentos, protegerem a Terra das sombras do mal e do temido vilão Coração Gelado, que tem como objetivo acabar com o amor. Entre os bichinhos, há animais diferentes, como por exemplo, os primos deles que são macaco, carneiro, coelho, pinguim, guaxinim entre outros. Os Ursinhos Carinhosos vivem na Nuvem Rosa, espaço com nuvens e arco-íris. No Templo dos Corações, há um salão no formato de coração, assim como a Casa da Vovó e o "Carinhômetro", que mede os problemas referentes aos sentimentos. "Ursinhos Carinhosos" foi exibido no SBT.


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*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm


.: Barbie homenageia campeãs olímpicas Nicola Adams e Chloe Kim

Nicola Adams, primeira mulher a ganhar um título no boxe olímpico, e Chloe Kim, mulher mais nova a receber uma medalha olímpica de snowboarding, foram duas recém-campeãs olímpicas escolhidas entre as 14 mulheres homenageadas pelo Barbie Shero, programa que honra mulheres inspiradoras e disruptivas ao redor do mundo, em edição especial para o Dia Internacional da Mulher. Adams, bicampeã olímpica britânica, ganhou o ouro nas Olimpíadas Rio 2016 e virou um ícone para jovens atletas e fãs de boxe. Com pais sul-coreanos, a americana Chloe Kim virou favorita nas competições de snowboarding durante as últimas Olimpíadas de Inverno em Pyeongchang, venceu o ouro na final feminina de halfpipe e logo depois foi capa da revista Sports Illustrated. 
        
Barbie Shero e Barbie Mulheres Inspiradoras: Empenhada em empoderar e incentivar meninas a serem tudo que quiserem, a marca homenageia 17 mulheres ao redor do mundo que quebraram barreiras e são inspiração para a próxima geração. Entre as figuras imortalizadas, Barbie destaca 14 mulheres que serão presenteadas com uma boneca única e exclusiva, feita a sua semelhança, por meio do Barbie Shero Program. Além disso, a marca apresenta suas novas bonecas da linha inédita Barbie Mulheres Inspiradoras, que inclui Frida Kahlo, Amelia Earhart e Katherine Johnson. Frida Kahlo chega ao Brasil neste mês (R$ 249.99).

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Mattel*, 86% das mães norte-americanas se preocupam com as referências a que suas filhas são expostas. Barbie quer, incentivar uma reflexão em torno da importância de bons exemplos para meninas. Barbie Shero e a nova linha de bonecas Mulheres Inspiradoras têm como objetivo motivar ainda mais as meninas com histórias de mulheres que fazem a diferença ao redor do mundo.

Linha de bonecas “Mulheres Inspiradoras”
Essa linha de bonecas traz conteúdo educacional para meninas, com informações sobre as contribuições de cada uma dessas mulheres para a sociedade. As três primeiras bonecas desta série são:

Amelia Earhart – Americana e primeira aviadora feminina que atravessou o Oceano Atlântico, desafiando corajosamente os protocolos da época e quebrando recordes mundiais na aviação.

Frida Kahlo – Artista Mexicana que ganhou reconhecimento por seu estilo e perspectiva única, tornando-se uma célebre artista ativista e símbolo de força.

Katherine Johnson –  Física, cientista espacial e matemática, atravessou barreiras de raça e gênero e se juntou a um grupo de mulheres contratadas pela NASA. Trabalhou com “computadores humanos” para calcular o trajeto do primeiro voo tripulado americano para o espaço.



Barbie Shero Program: Conheça as 14 mulheres que quebraram barreiras, são inspiração para a próxima geração de meninas e agora são homenageadas por Barbie com uma boneca única, feita à sua semelhança, por meio do programa Barbie Shero. Desde 2015 a marca já homenageou muitas mulheres, incluindo Ibtihaj Muhammad, Misty Copeland, Ava DuVernay, Eva Chen e Ashley Graham.

Patty Jenkins, cineasta, EUA – Escritora e diretora que se tornou a primeira mulher a dirigir um filme com um orçamento de mais de US $ 100 milhões - Wonder Woman.

Chloe Kim, campeã e atleta de snowboard, EUA –  Mulher mais jovem a ganhar uma medalha olímpica no Women’s Snowboard Halfpipe durante as Olimpíadas de Inverno de 2018.

Bindi Irwin, conservacionista, Austrália – Celebridade internacional que herdou a paixão de seu pai –  o Caçador de Crocodilos – pela vida selvagem e se dedica a inspirar a próxima geração a fazer a diferença no mundo.

Nicola Adams, boxeadora, Reino Unido – Duas vezes medalhista de ouro, Nicola é a única boxeadora feminina na história do esporte a ganhar títulos olímpicos mundiais e europeus.

Çağla Kubat, atleta de Windsurf, Turquia – Campeã de windsurfe e membro do time de vela e de windsurf do Fenerbahçe, fundou sua própria escola de windsurf para jovens surfistas.

Hélène Darroze, chef de cozinha renomada, França –  Quarta geração como cozinheira francesa com três restaurantes e duas estrelas Michelin.

Hui Ruoqi, campeã de volleyball, China – Décima quinta capitã da equipe feminina chinesa de vôlei que também ganhou ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Leyla Piedayesh, designer e empreendedora, Alemanhã – Imigrante iraniana e fundadora da famosa marca de roupas Lala Berlin, que incorpora elementos urbanos e elegantes em malha de alta qualidade.

Lorena Ochoa, jogadora profissional de Golf, México – Atleta, mãe, empresária e incentivadora do Golf no México

Martyna Wojciechowska, jornalista, Polônia –  Apresentadora de TV, editora de revista, autora, diretora e a segunda polonesa a conquistar o Seven Summits.

Sara Gama, jogadora de futebol, Itália – Capitã do time italiano de futebol, membro do Conselho Federal e presidente da Comissão para o desenvolvimento do futebol feminino.

Xiaotong Guan, atriz e filantropa, China – Conhecida como filha da nação da China, é embaixadora do “Dia Mundial da Vida”, uma campanha conjunta do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Fundo Internacional para o bem-estar dos animais e conservação da natureza.

Yuan Yuan Tan, primeira bailarina, China – Bailarina e dançarina principal no Ballet de São Francisco. É também a principal dançarina convidada no Ballet de Hong Kong.

Vicky Martin Berrocal, emprendedora e designer de moda, Espanha – Responsável pela direção criativa da empresa Victoria, com coleções que incluem fantasias festivas, vestidos de flamenco, bolsas e jóias.

Agora, Barbie convoca todos os seus fãs para marcar e compartilhar nas redes sociais as mulheres inspiradoras fazem a diferença em seu país, utilizando a hashtag #BarbieInspira. Para outras informações, visite o site da Barbie www.Barbie.com/rolemodels e siga @barbie e @barbiestyle nas redes sociais.

*A pesquisa online foi feita com mais de 8.000 mães de meninas entre 0-10 anos de idade, foi encomendada pela Mattel e conduzida pela empresa de pesquisa e Mercado OnePoll.

Sobre a Mattel do Brasil: Instalada no País desde 1998, a Mattel do Brasil atua no desenvolvimento de marcas infantis, líderes em quase todos os segmentos em que estão inseridas. Fazem parte de seu portfólio nomes amplamente conhecidos como Fisher-Price, Barbie, Polly, Monster High, Uno, Hot Wheels e Max Steel. Conhecida por atuar no desenvolvimento, fabricação, comercialização de brinquedos e acessórios, constantes investimentos em inovação, mídia, promoções e pela estreita parceria com seus clientes, a Mattel figura como uma das principais empresas do setor. Presente em mais de 25 mil pontos-de-venda, contribui para a geração de empregos no varejo, no setor logístico e na área de serviços em todo o Brasil. O licenciamento de marcas é outro importante foco de atuação da companhia no país. Atualmente, mais de 80% dos artigos licenciados com as marcas Barbie, Polly, Hot Wheels, Fisher-Price e Max Steel são produzidos localmente, por meio de uma rede de mais de 60 empresas de diferentes segmentos.

Sobre a Barbie®: Barbie foi criada em 1959 pela americana Ruth Handler, co-fundadora da Mattel, que percebeu que sua filha Bárbara, ou Barbie, como era apelidada, gostava de brincar com bonecas de papel que trocavam de roupa. Até então, todas as bonecas tinham aparência de bebês e a de papel era uma das únicas que tinha a feição mais próxima da de uma adolescente. Quando lançada, a boneca foi definida como a “modelo teenager vestida na última moda”. Hoje, a Barbie é reconhecida como uma das marcas mais fortes de todos os tempos e um ícone fashion mundial. Como toda diva, a partir dos anos 90 estilistas famosos como Christian Dior, Chanel, Versace, Givenchy, Carolina Herrera, Donna Karan, Giorgio Armani e Alexandre Herchcovitch a vestiram em várias ocasiões. Clássicos do cinema, teatro e TV também ganharam bonecas Barbie caracterizadas com seus personagens mais famosos, entre eles: Romeu e Julieta, O Mágico de Oz e Star Trek, além de musas como: Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Vivien Leigh e Grace Kelly. Por mais de cinco décadas a boneca tem inspirado garotas de todas as idades a sonhar, “viajar” e descobrir que, brincando, elas podem ser o que quiserem. O estilo de vida da boneca, que já virou personalidade, sempre fez com que ela fosse popular entre crianças e adultos. Em 55anos, ela já teve mais de 180 profissões, todas retratando aspectos da cultura e da sociedade de suas épocas. Alguns exemplos emblemáticos são: Barbie astronauta (1965); Barbie médica cirurgiã (1973); Barbie presidente dos EUA (1992). www.barbie.com.br

.: Mulheres reais que renderiam roteiros de cinema em histórias hilariantes


História boa é pra gente ouvir toda hora. Quando der vontade, em qualquer lugar. No Dia Internacional da Mulher, você vai se surpreender com comédias, dramas, suspenses, aventuras inéditas e exclusivas. 

Dessa vez, contadas por brasileiras comuns, que são protagonistas de suas vidas e que renderiam roteiros de cinema, mas passam bem longe dos grandes estúdios. Pra homenagear esta data, o Telecine mostra que ninguém melhor pra nos emocionar do que as mulheres da vida real.

Clara viveu uma grande comédia quando teve que viajar de avião toda vestida de noiva porque a roupa que usou no casório não coube na mala. Thatyane é apaixonada por arte, mas enfrenta um verdadeiro terror em sua especialização: cemitérios.

Thatyane Faz Cinema #MulheresFazemCinema

Parece loucura, mas Thais conseguiu juntar 600 crianças pra fazer um musical em um shopping center. Andrea é protagonista de um filme de ação, superando diversas barreiras da vida para se tornar uma das maiores surfistas do Brasil. Já Poti passou por um grande romance que mudou sua vida pra sempre.

Assistir vídeo: Andrea Faz Cinema #MulheresFazemCinema

Marcela nunca se esquece do dia que estava sozinha brincando na piscina quando uma vaca caiu na água e quase se afogou ao lado dela.

Assistir vídeo: Marcela Faz Cinema #MulheresFazemCinema

Nesta semana, até o dia 8 de março, diversos filmes serão divulgados nos canais e redes sociais do Telecine, mostrando que mulheres incríveis estão em todo lugar, dentro ou fora do cinema.

.: Barbie lança as bonecas Frida Kahlo, Katherine Johnson e Amelia Earhart


Com o objetivo de empoderar ainda mais as meninas, Barbie apresenta nova linha de bonecas para celebrar mulheres que são inspiração.

Barbie está empenhada em empoderar e incentivar meninas a serem tudo que quiserem. Assim, no Dia Internacional da Mulher, a marca homenageará 17 mulheres ao redor do mundo que quebraram barreiras e são inspiração para a próxima geração. 

Entre as figuras imortalizadas, Barbie destaca 14 mulheres que serão presenteadas com uma boneca única e exclusiva, feita a sua semelhança, por meio do "Barbie Shero Program". Além disso, a marca apresenta hoje suas novas bonecas da linha inédita "Barbie Mulheres Inspiradoras", que inclui Frida Kahlo, Amelia Earhart e Katherine Johnson. A boneca Frida Kahlo chega ao Brasil neste mês custando R$ 249.99.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Mattel*, 86% das mães norte-americanas se preocupam com as referências a que suas filhas são expostas. Barbie quer incentivar uma reflexão em torno da importância de bons exemplos para meninas. "Barbie Shero" e a nova linha de bonecas "Mulheres Inspiradoras" têm como objetivo motivar ainda mais as meninas com histórias de mulheres que fazem a diferença ao redor do mundo.

“Mulheres Inspiradoras”
Essa linha de bonecas traz conteúdo educacional para meninas, com informações sobre as contribuições de cada uma dessas mulheres para a sociedade. As três primeiras bonecas desta série são:

Amelia Earhart – Americana e primeira aviadora feminina que atravessou o Oceano Atlântico, desafiando corajosamente os protocolos da época e quebrando recordes mundiais na aviação.

Frida Kahlo – Artista mexicana que ganhou reconhecimento por seu estilo e perspectiva única, tornando-se uma célebre artista ativista e símbolo de força.

Katherine Johnson –  Física, cientista espacial e matemática, atravessou barreiras de raça e gênero e se juntou a um grupo de mulheres contratadas pela NASA. Trabalhou com “computadores humanos” para calcular o trajeto do primeiro voo tripulado americano para o espaço.

"Barbie Shero Program"
Conheça as 14 mulheres que quebraram barreiras, são inspiração para a próxima geração de meninas e agora são homenageadas por Barbie com uma boneca única, feita a sua semelhança, por meio do programa "Barbie Shero". Desde 2015 a marca já homenageou muitas mulheres, incluindo Ibtihaj Muhammad, Misty Copeland, Ava DuVernay, Eva Chen e Ashley Graham.

Patty Jenkins, cineasta, EUA – Escritora e diretora que se tornou a primeira mulher a dirigir um filme com um orçamento de mais de US $ 100 milhões - "Wonder Woman".

Chloe Kim, campeã e atleta de snowboard, EUA –  Mulher mais jovem a ganhar uma medalha olímpica no Women’s Snowboard Halfpipe durante as Olimpíadas de Inverno de 2018.

Bindi Irwin, conservacionista, Austrália – Celebridade internacional que herdou a paixão de seu pai –  o Caçador de Crocodilos – pela vida selvagem e se dedica a inspirar a próxima geração a fazer a diferença no mundo.

Nicola Adams, boxeadora, Reino Unido – Duas vezes medalhista de ouro, Nicola é a única boxeadora feminina na história do esporte a ganhar títulos olímpicos mundiais e europeus.

Çağla Kubat, atleta de Windsurf, Turquia – Campeã de windsurfe e membro do time de vela e de windsurf do Fenerbahçe, fundou sua própria escola de windsurf para jovens surfistas.

Hélène Darroze, chef de cozinha renomada, França –  Quarta geração como cozinheira francesa com três restaurantes e duas estrelas Michelin.

Hui Ruoqi, campeã de volleyball, China – Décima quinta capitã da equipe feminina chinesa de vôlei que também ganhou ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Leyla Piedayesh, designer e empreendedora, Alemanha – Imigrante iraniana e fundadora da famosa marca de roupas Lala Berlin, que incorpora elementos urbanos e elegantes em malha de alta qualidade.

Lorena Ochoa, jogadora profissional de Golf, México – Atleta, mãe, empresária e incentivadora do Golf no México

Martyna Wojciechowska, jornalista, Polônia –  Apresentadora de TV, editora de revista, autora, diretora e a segunda polonesa a conquistar o Seven Summits.

Sara Gama, jogadora de futebol, Itália – Capitã do time italiano de futebol, membro do Conselho Federal e presidente da Comissão para o desenvolvimento do futebol feminino.

Xiaotong Guan, atriz e filantropa, China – Conhecida como filha da nação da China, é embaixadora do “Dia Mundial da Vida”, uma campanha conjunta do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Fundo Internacional para o bem-estar dos animais e conservação da natureza.

Yuan Yuan Tan, primeira bailarina, China – Bailarina e dançarina principal no Ballet de São Francisco. É também a principal dançarina convidada no Ballet de Hong Kong.

Vicky Martin Berrocal, emprendedora e designer de moda, Espanha – Responsável pela direção criativa da empresa Victoria, com coleções que incluem fantasias festivas, vestidos de flamenco, bolsas e jóias.

Agora, Barbie convoca todos os seus fãs para marcar e compartilhar nas redes sociais as mulheres inspiradoras fazem a diferença em seu país, utilizando a hashtag #BarbieInspira. Para outras informações, visite o site da Barbie www.Barbie.com/rolemodels e siga @barbie e @barbiestyle nas redes sociais.

*A pesquisa online foi feita com mais de 8.000 mães de meninas entre 0-10 anos de idade, foi encomendada pela Mattel e conduzida pela empresa de pesquisa e Mercado OnePoll.

Sobre a Barbie®
Barbie foi criada em 1959 pela americana Ruth Handler, co-fundadora da Mattel, que percebeu que sua filha Bárbara, ou Barbie, como era apelidada, gostava de brincar com bonecas de papel que trocavam de roupa. Até então, todas as bonecas tinham aparência de bebês e a de papel era uma das únicas que tinha a feição mais próxima da de uma adolescente. Quando lançada, a boneca foi definida como a “modelo teenager vestida na última moda”

Hoje, a Barbie é reconhecida como uma das marcas mais fortes de todos os tempos e um ícone fashion mundial. Como toda diva, a partir dos anos 90 estilistas famosos como Christian Dior, Chanel, Versace, Givenchy, Carolina Herrera, Donna Karan, Giorgio Armani e Alexandre Herchcovitch a vestiram em várias ocasiões. Clássicos do cinema, teatro e TV também ganharam bonecas Barbie caracterizadas com seus personagens mais famosos, entre eles: "Romeu e Julieta", "O Mágico de Oz" e "Star Trek", além de musas como: Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Vivien Leigh e Grace Kelly. 

Por mais de cinco décadas a boneca tem inspirado garotas de todas as idades a sonhar, “viajar” e descobrir que, brincando, elas podem ser o que quiserem. O estilo de vida da boneca, que já virou personalidade, sempre fez com que ela fosse popular entre crianças e adultos. Em 55 anos, ela já teve mais de 180 profissões, todas retratando aspectos da cultura e da sociedade de suas épocas. Alguns exemplos emblemáticos são: Barbie astronauta (1965); Barbie médica cirurgiã (1973); Barbie presidente dos EUA (1992).

.: Dia Internacional da Mulher - Uma longínqua busca pela igualdade


Por Celso Tracco*, em março de 2018.

Dia 8 de março é comemorado como o dia Internacional da Mulher. A data lembra 8 de março de 1857, quando 129 mulheres operárias em uma tecelagem de Nova Iorque, entraram em greve e exigiram melhores condições de trabalho e a redução da jornada de 16 horas diárias para 10. 

Elas não conseguiram nada com suas reivindicações. Uma guerra, em geral, se vence a longo prazo e não apenas com uma batalha. Principalmente tendo com causa a mudança de uma cultura milenar, onde a mulher era vista "apenas" como uma "máquina" reprodutora da espécie e cuidadora de suas crias.

Com a Revolução Industrial, a mulher passa a ter um valor econômico, ou seja, mão de obra barata para as fábricas em expansão. Agora, além de ser reprodutora, cuidar da casa e das crias, era explorada pelo novo sistema econômico. 

Para se ter uma ideia da força e da perseverança das mulheres pela sua causa, apenas em 1910 em um congresso feminista na Dinamarca o dia 08/03 foi escolhido como o Dia Internacional da Mulher e somente em 1975 a data foi oficializada pela ONU. Nesse período, milhares de mulheres pelo mundo, pagaram com suas vidas na luta pela melhoria de condições de trabalho, pela igualdade social, pela adoção de creches, entre outras reivindicações sociais que hoje são leis em muitos países

No Brasil, as mulheres também lutaram pelos seus direitos sociais. Apenas em 1932 foi aceito o voto feminino. Apenas em 1962 a mulher casada deixou de ser considerada incapaz pelo Código Civil Brasileiro. Antes disso precisava da autorização expressa do marido para alienar seus próprios bens e exercer determinadas profissões. Em 2006, foi promulgada a lei Maria da Penha que defende a mulher contra a violência doméstica. 

Mas ainda existe uma enorme desigualdade entre homens e mulheres: a renda média das mulheres é menor que a dos homens, em praticamente todas as atividade econômicas. Elas representam 52% de nossa população, cada vez mais mulheres alcançam graus de graduação e pós-graduação universitária, já são admitidas na enorme maioria das profissões, são empreendedoras e criativas, mas ainda assim, são raras as vezes que atingem os mais altos níveis da administração privada ou pública. A plena igualdade de oportunidades ainda é uma utopia.

A sociedade seria muito mais humana, justa e solidária, se o ser humano, homem ou mulher, fosse "empoderado", de acordo com sua capacidade cognitiva, física, emocional, comportamental e pudesse exercer a atividade que lhe cabe de forma digna e respeitosa com todos os demais e com o planeta onde vivemos. Desde o início até o fim de qualquer atividade, sempre existirá uma pessoa humana. Ela deveria ser a razão final de nosso viver.

*Celso Luiz Tracco é economista e escritor, autor do livro "Às Margens do Ipiranga - A Esperança em Sobreviver Numa Sociedade Desigual".

.: #ElasqueGuiam, uma campanha de empoderamento feminino


Março, 2018. “Isso é coisa de mulher”. “Mulher não sabe jogar futebol”. “A única coisa que mulher sabe pilotar é um fogão”. Mesmo com o avanço na igualdade de gêneros, principalmente no mercado de trabalho, essas e muitas outras frases ainda tomam conta do dia a dia de muitas mulheres na sociedade. 

Diante do combate diário de milhares de mulheres contra estigmas e rótulos, a Easy, um dos maiores aplicativos de mobilidade urbana da América Latina, preparou, neste mês de março, uma campanha focada no empoderamento feminino, valorizando e homenageando a mulher taxista.

#ElasqueGuiam explora não só mulheres que guiam diariamente passageiros, mas também que guiam suas próprias vidas. A campanha traz quatro vídeos documentários de mulheres taxistas da Easy, totalmente fora dos estereótipos que são cobradas para serem.

Para a realização dos filmes, na pré-seleção de histórias coletadas, foram ouvidas mais de 42 taxistas, dentre elas, uma motorista homossexual, casada e mãe de um filho adotivo; uma taxista praticante de bocha - esporte considerado majoritariamente masculino; entre outras histórias surpreendentes.

“Queremos manifestar por meio dessa campanha o empoderamento e a independência feminina. Nosso objetivo é desmistificar de vez a figura do taxista ligada somente ao motorista homem. Existem muitas mulheres nesta profissão, que guiam não somente seus táxis e passageiros, mas suas vidas pessoais, casas, filhos, são verdadeiras guerreiras. E acima de tudo, são mulheres reais, com histórias reais”, explica Mila Rosas, gerente de marketing da Easy no Brasil.

A campanha #ElasqueGuiam começou na última segunda-feira, 5 de março, com a divulgação do primeiro teaser da série de mini documentários sobre as taxistas mulheres da Easy. O teaser será divulgado nos canais de mídias sociais do aplicativo. Os vídeos serão publicados semanalmente durante todo o mês de março, começando esta quinta-feira, 8 de março, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres.

.: Piloto de Helicóptero: Lugar de mulher é comandando aeronave


As mulheres estão assumindo o comando de suas vidas, literalmente. Profissões antes dominadas por homens, hoje conquistam as mulheres que querem mais espaço e credibilidade das empresas dos mais variados segmentos. No setor aeronáutico não é diferente. A Helimarte Táxi Aéreo, por exemplo, tem em seu quadro de pilotos de helicóptero a Comandante Aline Ricci Maia, 31 anos, piloto da empresa desde 2013. Seu dia a dia de trabalho é uma rotina pelos ares. Em cinco anos de carreira na Helimarte já carrega na bagagem mais de duas mil horas de voo, e muitas histórias para contar.

A comandante já transportou uma pequena caixinha de parafusos para uma empresa que estava com a produção parada; já presenciou pedidos de casamento em voos românticos e levou até as malas de um casal que seguia em outra aeronave, atrasados para um voo internacional. Alguns passageiros se sentem mais seguros quando a aeronave é pilotada por uma mulher, pois muitos julgam que elas são mais atenciosas e detalhistas. Porém, o velho estereótipo de que mulher é “barbeira” ainda paira no ar e é justamente o preconceito que faz Aline se superar a cada dia.

Jorge Bitar, comandante e fundador da Helimarte explica: “O homem vira comandante e o poder pode subir à cabeça. Diferente dela, que já sofreu tanta discriminação para conquistar seu emprego dos sonhos. Por isso estuda mais e é mais cautelosa no atendimento, na segurança, e no relacionamento com todos os colaboradores da empresa”.

Para Helimarte, ter uma comandante mulher é mais um passo em sua constante evolução. “Acredito que o preconceito com as mulheres é inaceitável, elas têm todas as condições de exercer qualquer trabalho, por isso buscamos mais profissionais femininas para nosso mercado assim como nossa comandante Aline”, afirma Jorge.

.: “Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada” a R$ 10 só hoje


Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Meraki Cia. Teatral efetuará  uma  apresentação especial da peça “Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada”. Na apresentação do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, as mulheres pagarão  apenas R$ 10. A peça  aborda as questões de  assédio e violência contra a mulher.

O núcleo artístico Meraki Cia.Teatral, da Cooperativa Paulista de Teatro,  volta em cartaz em São Paulo com a peça teatral  Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada. A dramaturgia, assinada pela atriz e produtora Cléo Moraes, expõe casos de violência contra a mulher, com base em pesquisas e depoimentos colhidos na vida real.

O espetáculo foi premiado no 7º Festival de Teatro de Mogi Guaçu – SP, na categoria de Melhor Iluminação,  Melhor Atriz e 2º Melhor Espetáculo. No palco, Cléo Moraes e a atriz Rosa Freitas (que reveza o papel com a atriz Rita Lacerda) se multiplicam em outras inúmeras mulheres, numa narrativa não-linear. Por meio de cenas curtas e fragmentadas, com jogos teatrais intensos, as personagens relatam, sem pré-julgamentos, passagens de suas vidas e agressões sofridas.

A montagem não nos leva apenas ao reconhecimento das várias formas de agressão (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual), mas expõe fatores que contribuem para o silêncio das vítimas, como o medo, a vergonha, a falta de apoio de familiares e amigos, a discriminação social e o desconhecimento dos canais de defesa.

Segundo os criadores do espetáculo, essas violações dos direitos humanos que afetam mulheres no mundo todo, de todas as idades e condições sociais, “não podem ser banalizadas, vistas como corriqueiras e, muito menos, tratadas apenas como assunto privado”. “O silêncio”, lembram eles, “é cúmplice da violência”. E o teatro, entre todas as suas outras qualidades, torna-se “um instrumento para a reflexão, o debate público, a prevenção e o enfrentamento”.

Sobre a Meraki Cia. Teatral
Em 2013 profissionais que atuam na área teatral há mais de 25 anos, oriundos de diversos núcleos teatrais da Cooperativa Paulista de Teatro, decidiram se organizar para aprofundar seus debates e pesquisas teatrais. Nasceu assim o núcleo artístico Meraki Cia. Teatral.

A palavra “meraki”, é um substantivo grego, que no seu significado tem o sentido de: arte, paixão, fazer com criatividade, amor, alma; colocar parte de si em algo que faz. Para o primeiro trabalho da companhia, entre as tantas inquietações e problemáticas sociais, possíveis e relevantes, o grupo optou por dedicar-se às questões relacionadas à “violência contra a mulher”. O material desses estudos resultou no processo de criação do espetáculo “Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada”. A estreia ocorreu em 4 de março de 2016, com Complexo Cultural Funarte – SP, onde ficou em cartaz. Fez temporada no Top Teatro em São Paulo, em setembro e novembro de 2016

Em setembro de 2017 estreou seu novo trabalho “Nós” texto de  Elmo Férrer. Permaneceu em cartaz até 29 de outubro de 2017  no Top Teatro. O grupo faz parte dos núcleos artísticos sócios da Coioperativa Paulista de Teatro. 

“Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada”
Local: Top Teatro
Endereço: rua Rui Barbosa, 201 - Bela Vista - São Paulo – SP   , Telefone: (11) 2309-4102 - 50 lugares
Texto: Cléo Moraes 
Elenco: Cléo Moraes e Rosa Freitas / Rita Lacerda  
Direção: Eduardo Osório 
Gênero: drama
Duração: 50 minutos 
Faixa etária: a partir de 12 anos
Nova Temporada: de 8 a 29 de março, quintas-feiras, às 21h 
Ingressos:  R$ 40 (inteira). Mas no dia 8 de março, mulheres pagam R$ 10.


Teaser da peça “Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada”

.: Luta contra a violência e a violação dos direitos da mulher marcam a data

Brasil registra assassinato de uma mulher a cada duas horas e quase 50 mil estupros ao ano.

Chegamos a mais um dia 8 de março e, novamente, não há motivos para comemorar a data. O momento ainda deve ser se reflexão e mobilização para que, quem sabe, um dia possa ser comemorado.

Ainda hoje, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, mulheres lutam por seus direitos, no combate à discriminação, violência moral, física e sexual.

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, levantamento realizado em 2017 constatou, no ano anterior, 4.606 homicídios de mulheres, ou uma a cada duas horas. O mesmo documento aponta 49.497 ocorrências de estupro, número 3,5% maior que no ano anterior.

"Estas mulheres precisam de profissionais treinados e capacitados para identificar os casos de violência, pois nem sempre elas apresentarão marcas físicas ou saberão expressar com clareza o que passaram", afirma o Dr. Thomaz Gollop, coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) e membro da Comissão de Violência Sexual e Interrupção da Gestação Prevista por Lei da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

O número seria ainda maior se todos os casos fossem registrados, mas não é o que acontece. Muitos deles não são denunciados por medo, vergonha ou falta de informação. Prova disso está na conclusão de um levantamento realizado pela Fundação Perseu Abramo: uma em cada cinco mulheres considera já ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem, conhecido ou não.

"Está na hora de acordarmos para esta triste realidade. A brutalidade da violência contra a mulher não está apenas no Estado Islâmico ou na Índia, mas também no Brasil, sem distinção de classe social ou grau de instrução", alerta Dr. Thomaz.

Direitos humanos
A violência contra a mulher acontece em diferentes frentes. Na saúde, inclusive. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 830 mulheres morrem em todo o mundo de complicações com a gravidez ou relacionadas com o parto todos os dias.

A morte materna engloba episódios ocorridos durante a gestação ou até 42 dias após o parto. Isso inclui também as mortes por aborto inseguro, que são uma das principais causas, depois da hipertensão arterial na gravidez, hemorragia após o parto e infecções.

De acordo com o Ministério da Saúde, a mortalidade materna, no Brasil, em 2013, foi de pouco mais de 1500 mulheres.

"O aborto inseguro é a quinta principal causa. Em algumas localidades, como Salvador, é a primeira", adverte Dr. Thomaz.

Parte destas mortes poderia ser evitada se as mulheres que recorrerem ao aborto clandestino não tivessem medo de procurar um serviço médico em caso de intercorrências. Este medo está relacionado à legislação brasileira, que considera o aborto crime, previsto nos artigos 124 a 128 do Código Penal Brasileiro, e prevê punição tanto para quem realiza o aborto como para a gestante.

O aborto só não é considerado crime quando espontâneo ou acidental, ou ainda nos casos em que existe risco à vida da gestante, quando a gravidez é resultado de violência sexual ou nos casos de fetos anencéfalos.

Vale destacar que nem o médico, nem o hospital que receber uma mulher com complicações resultantes de um aborto inseguro podem denunciá-la. Esta conduta é prevista pelo Código de Ética Médica. Sua violação é uma grave infração ética.

Novo juramento médico
Além do Código de Ética Médica, o Juramento Médico, atualizado no final de 2017, também reforça a importância do sigilo médico e do respeito aos direitos humanos. O novo texto traz trechos como "respeitarei os segredos que me forem confiados, mesmo após a morte do doente" e "não usarei os meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça".

O novo Juramento Médico foi subscrito pela Associação Médica Mundial, pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina. Tendo sido publicado no Brasil, deve ser utilizado já a partir dos novos médicos que se formam este ano.

Embora ainda preserve a essência do Juramento de Hipócrates, o novo documento reflete a evolução na relação entre médico e paciente, fazendo referência ao respeito pela autonomia e dignidade do doente. Destaca, também, que o dever do médico está acima de considerações sobre idade, doença ou deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação política, raça, orientação sexual, estatuto social ou qualquer outro fator.

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