quarta-feira, 11 de abril de 2018

.: Demi Lovato no Brasil: turnê adiada para novembro. Saiba tudo!

Por questões de produção, está adiada para novembro/2018 a turnê da cantora Demi Lovato pelo Brasil. Os shows que seriam realizados neste mês de abril foram reagendados da seguinte maneira:

SÃO PAULO: 15/abril – 19/novembro
RIO DE JANEIRO: 17/abril - 21/novembro
RECIFE: 19/abril - 24/novembro
FORTALEZA: 21/abril - 27/novembro

Pela mesma razão, os shows que aconteceriam no Equador, Costa Rica e Panamá tiveram que ser cancelados.

Os ingressos já adquiridos valem para as novas datas, nas respectivas cidades. Porém, para os clientes que optarem pelo cancelamento, os pedidos serão acatados entre os dias 19/04 e 19/05, da seguinte forma:

1. Compras efetuadas pelo site www.eventim.com.br:
A. Enviar o número do pedido que deseja cancelar para cancelamento@eventim.com.br inserindo no título do e-mail: ESTORNO DEMI LOVATO;
B. O cancelamento será realizado automaticamente pelo sistema de venda EVENTIM;
C. O estorno será realizado na sua totalidade, incluindo as taxas de conveniência e entrega;
D. A solicitação do cancelamento será enviada para o banco emissor do cartão utilizado na compra. O valor será estornado na fatura de seu cartão, conforme prazos e regras das administradoras dos cartões de crédito;
E.  Uma vez cancelado, não há possibilidade de reversão.

2. Compras realizadas na Bilheteria:
A. É preciso comparecer ao Ponto de Venda ou Bilheteria onde os ingressos foram adquiridos com os mesmos em mãos para devolução;
B. Compras efetuadas com cartão de crédito: a solicitação de estorno será enviada automaticamente às administradoras dos cartões utilizados no pagamento. O valor será estornado na fatura de seu cartão, conforme prazos e regras das administradoras dos cartões de crédito;
C. Compras efetuadas em dinheiro ou cartão de débito: o valor será reembolsado em dinheiro no local onde o ingresso foi adquirido;
D. Uma vez cancelado, não há possibilidade de reversão.

.: Evento: "O Bebedor de Horizontes", com Mia Couto e Lenna Bahule

Teatro Porto Seguro recebe projeto da Editora Companhia das Letras que transforma os lançamentos de livros em experiências entre literatura e outras artes. Nesse encontro, o escritor apresenta leitura de trechos e conversa com a plateia seguido de um pocket show



Dia 16 de abril, segunda-feira, às 19h, acontece no Teatro Porto Seguro o evento Noite de estreia, da Editora Companhia das Letras, com a participação do escritor Mia Couto e da cantora Lenna Bahule, ambos de Moçambique.

Mia Couto apresenta seu livro "O Bebedor de Horizontes", terceiro livro da trilogia "As Areias do Imperador", com leitura de trechos e bate-papo com a plateia. A cantora Lenna Bahule faz pocket show especial.

É possível garantir um exemplar autografado do livrocom 50% de desconto. No momento da compra online do ingresso, selecionar a opção “Livro O Bebedor de Horizontes”, quando estiver finalizando seu pedido. A entrega será feita no dia do espetáculo, mediante apresentação do voucher impresso na lojinha do Teatro Porto Seguro. O desconto vale também para as compras na bilheteria do teatro. Os demais livros do autor estarão disponíveis para venda no foyer, juntamente com o CD da cantora Moçambicana Lenna Bahule.

O romance "O Bebedor de Horizontes", retrata a saga final do imperador moçambicano Gugunhana, o derradeiro grande governante de um império na África no século XIX. Neste último volume da trilogia, os prisioneiros do oficial Mouzinho de Albuquerque embarcam no cais de Zimakaze em um barco que parte em direção ao posto de Languene. De lá, irão seguir para o estuário do Limpopo e então iniciar a viagem marítima que conduzirá os africanos capturados para um distante e eterno exílio, em uma das ilhas dos Açores.

Com a comitiva segue Imani Nsambe, jovem negra que estudou numa missão católica e serve como intérprete entre os nativos e as autoridades portuguesas. Imani está grávida do sargento português Germano de Melo, alocado em outra parte de Moçambique. A tradutora narra os trágicos acontecimentos do final do império de Gaza, que se alternam no romance com as cartas do sargento.

MIA COUTO: Nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de trinta livros, entre prosa e poesia. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Prêmio Camões de 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt Prize de 2014. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.

LENNA BAHULE: é cantora, natural de Maputo, Moçambique, radicada em São Paulo desde 2012 onde fundamentou sua pesquisa sobre a música vocal e diferentes caminhos para o uso da voz e do corpo como instrumento musical e de expressão artística. Em 2016, lançou o seu primeiro CD intitulado Nômade.

MIA COUTO - Noite de Estreia O Bebedor De Horizontes
Dia 16 de abril - Segunda-feira às 19h.
Ingressos: R$ 40,00 plateia / R$ 30,00 balcão/frisas.
Combo promocional: Livro autografado com 50% de desconto: R$ 24,95.
Classificação:14 anos.
Duração: 60 minutos.
Gênero: Literatura, música.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria:De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante:Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: http://www.tudus.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: "Ala de Criados" em sessão única no Sesc Santos na sexta-feira

Foto: Kim Leekyung

Texto inédito no Brasil do argentino Mauricio Kartun ganha sua primeira encenação no Brasil. Premiado na Argentina, o espetáculo "Ala de Criados" estrutura-se em um fato real portenho ocorrido em janeiro de 1919 quando a cidade de Buenos Aires foi agitada por uma greve selvagem. Com texto do dramaturgo argentino Mauricio Kartun, direção de Marco Antonio Rodrigues e tradução de Cecilia Boal e Rodrigo Arreyes, a montagem apresenta sessão única no Sesc Santos na próxima sexta-feira, dia 13 de abril, às 20h. O espetáculo já ficou em cartaz no Sesc Bom Retiro (SP) em setembro e outubro de 2017.

Com Eduardo Pelizzari, Gabriel Miziara, Maria Manoella e Rodrigo Scarpelli, "Ala de Criados" expõe, em uma linguagem tragicômica, uma “história de disparo e sexo entre as rochas”. A peça tem como pano de fundo um clube de tiro ao pombo em frente ao mar e mostra os conflitos entre o mundo dos salões e a sociedade.

Regados à Bloody Mary, banho de sol e jogos de tiro, três primos aristocratas da família Guerra – Tatana (Maria Manoella), Emilito (Gabriel Miziara) e Pancho (Rodrigo Scarpelli) – veraneiam em um elegante clube de Mar del Plata enquanto Buenos Aires enfrenta um cenário incandescente de greves e repressão (conhecido na história da Argentina como "Semana Trágica" – janeiro de 1919). Os acontecimentos que paralisam a capital foram recebidos pelos primos inicialmente como rumores distantes. A cada nova informação e proximidade das ações grevistas, no entanto, eles passam a agir de maneira a reafirmarem suas posições sociais e de poder frente ao olhar rígido de Tata, o patriarca da família. 

Repleta de ambiguidades, a história intercala o mundo desses primos ao do empregado e comerciante emergente Pedro Testa (Eduardo Pelizzari). A diferença entre classes alimenta a trama, enquanto os confrontos divididos por trabalhadores, empresários e políticos em Buenos Aires geravam aproximadamente 1.350 mortes e mais de 4.000 mil feridos. 

Há no encontro desses personagens, a construção de metáforas que deslocam seus diálogos a temas atuais que podem reger a situação política, o estado social e de costumes de diversas nações, dentre elas a brasileira. "Ala de Criados" traz a questão da luta de classes, centro da Revolução Soviética que comemorou em 2017 seu centenário, reafirmando a oportunidade de debate. A História é o pano de fundo para a língua.

Identidade latino-americana
"Ala de Criados" foi encenada pela primeira vez no Teatro del Pueblo, de Buenos Aires, em setembro de 2009. Reestreou em fevereiro de 2010 na mesma sala. As duas temporadas renderam 19 prêmios entregues por importantes entidades teatrais da Argentina (nas categorias Direção, Atuação, Figurino, Cenografia, Iluminação, Fotografia, Dramaturgia e Melhor Espetáculo) e gerou convites para festivais de teatro regionais e organizados na Bolívia e Uruguai.

Para o diretor Marco Antonio Rodrigues, montar "Ala de Criados" no Brasil significa também entender a origem de duas grandes forças que ainda afetam o estado social, político e de costumes de seu povo: a colonização europeia e a escravidão. “Descontadas as particularidades históricas e regionais, a maioria dos países latino-americanos possuem esses dois fenômenos como ponto comum na construção de sua identidade e que determinam até hoje princípios autoritários, de corrupção, impunidade e de violência que se sobrepõem muitas vezes até mesmo à democracia”, conta ele.

Apresentar uma peça que trata sobre discussões de classe e de direitos civis não só dialoga com as recentes manchetes de jornais, mas suscita no público a desconstrução de uma tendência bovarista histórica para o Brasil. “Síndrome de uma nação colonizada, os brasileiros já passaram, e continuam passando, por diversos modismos que encontram em paradigmas europeus e/ou norte-americanos as melhores soluções para a vida pública e privada. Cultiva-se uma cultura que minimiza as qualidades e peculiaridades regionais. Nesse contexto, perde-se o olhar para o próximo, para o que é vizinho e divide os mesmos problemas. Olhar para 'Ala de Criados' é deixar surgir diálogos que podem ser feitos entre as cenas de países fronteiriços; é reforçar a identidade latino-americana do Brasil que hoje é mantida por um fio muito tênue”, fala o diretor.

Tragicomédia
Texto premiado, porém inédito no Brasil, "Ala de Criados" apresenta Mauricio Kartun ao público brasileiro. O autor, que mescla drama e trechos narrativos, desenha personagens que se afastam da objetividade esperada de um narrador frente à história contada para exprimir uma reação crítica, um comentário. Como nas fábulas brechtianas (Bertolt Brecht), a peça contém o recorte de uma situação cotidiana que acaba desenhando o retrato de um país inteiro – utilizando, então, algo distante ou particular para conquistar a aproximação de temas e discussões comuns. 

Serviço
"Ala de Criados"
Teatro
Não recomendado para menores de 14 anos
R$ 20. R$ 10 (meio) R$ 6 (credencial plena)
Sexta-feira, 13 de abril, às 21h

Escrita cênica com Marco Antônio Rodrigues
Uma ação formativa voltada à arte e oficio da encenação teatral focada na interpretação. Elementos técnicos de criatividade, gramatica cênica, análise ativa de texto que levam a uma reflexão crítica e ao experimento de uma metodologia produtiva. Atividade voltada a encenadores, atores, dramaturgos, estudantes das várias áreas de criação artística e cênica. Será proposto um trabalho prático a partir de fragmento da cena inicial de Terrenal, de Maurício Kartun.
Duração: oito horas
Sala 32
Não recomendado para menores de 14 anos
Grátis
14 a 15/04. Sábado e domingo, das 14h às 18h
Inscrições na Central de Atendimento. 20 vagas.

O Sesc Santos fica na rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida. Telefone: (13) 3278-9800.

.: Ana Luísa Ramos surpreende com novo single em parceria com Fausto Ito

Os amantes da voz suave e doce da cantora Ana Luísa Ramos podem comemorar. Dois anos após lançar "Um", seu álbum de estreia, ela lança um presente para os fãs, o single "Waiting For The Sun To Come", em parceria com o pianista Fausto Ito. 

A canção, que é uma composição de Eric Taylor Escudero, traz a voz doce e afinada de Ana Luísa, acompanhada da melodia de Fausto Ito, o que faz quem a escuta se perder em pensamentos e refletir sobre a sua mensagem central, a passagem do tempo. 

Esta parceria faz parte do projeto "We Were Young And It Was Morning - Revisited", que traz releituras do álbum de Eric Taylor nas vozes de um seleto grupo de artistas do Brasil, como Ana Luísa Ramos, da Inglaterra e da Escócia. 

"Conheci Waiting em 2011 e foi algo que me marcou muito. Sua versão original (voz e violão) é muito delicada, singela. Me remete a nostalgia de algo que não sei ao certo o que é, mas é algo sereno, calmo. Regravar depois desses anos e com o Fausto, de quem sou muito fã, é muito bom", revela Ana Luísa. 

A faixa está disponível no site oficial da cantora e nos principais sites de streaming, como Spotify, Deezer e iTunes.  

Sobre a cantora: 
Após lançar "Um", seu álbum de estreia em 2016, Ana Luísa tem recebido atenção da mídia nacional e internacional. No ano de 2017, a cantora realizou sua primeira turnê por Portugal, passando por diversas cidades e participando do programa de TV Grandes Manhãs, do Porto Canal. Além disso, Ana Luísa se apresentou na Escócia, no Iona Village Hall Music Festival, acompanhando o cantor e compositor Eric Taylor Escudero, que, recentemente,  a escolheu para fazer parte do projeto "We Were Young And It Was Morning - Revisited" e criar uma nova versão para a sua canção "Waiting For The Sun To Come".

"Waiting For The Sun To Come", Ana Luísa Ramos e Fausto Ito 


terça-feira, 10 de abril de 2018

.: A beleza da Adormecida pelo Ballet Estatal de São Petersburgo no Gelo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2018


Resenha crítica do Ballet Estatal de São Petersburgo no Gelo, em São Paulo


"A Bela Adormecida", de Charles Perrault, narrativa clássica do gênero conto de fadas já foi adaptada em livros, filmes, desenhos, histórias em quadrinhos e até mesmo nos palcos de teatro. Contudo, de 5 a 8 de abril de 2018, o Ballet Estatal de São Petersburgo, em passagem por São Paulo, no Teatro Bradesco (Bourbon Shopping), apresentou por meio do balé a história que é passada de gerações para gerações -com o acréscimo do gelo.

O clássico da música de Tchaikovsky, com coreografia de Marius Petipa, entra em cena num show de exatidão e muita técnica dos bailarinos de uma das companhias mais tradicionais da Rússia. Usando movimentos precisos e expressões corporais, o público é envolvido pela arte dramática musicada, pois, do início ao fim, a apresentação reflete o profissionalismo que une a dança clássica e a patinação artística, com direito a trajes elegantes da realeza. 

"Os mestres do gelo", ao levar o público para dentro do espetáculo, garantem aplausos efusivos a cada número. Há até quem chegue a se desencostar da poltrona enquanto assimila os movimentos mais ousados. Na condição de espectador, é impossível segurar a emoção que desponta em arrepios de felicidade e até lágrimas de satisfação. Impossível deixar de desejar, em cena -mesmo que por pouco tempo-, ser o rei ou a rainha e assistir bem de pertinho os solos apresentados durante os bailes do reino. 

Vestidos de membros da realeza, o destaque maior da atuação é do príncipe apaixonado e da princesa enfeitiçada, que juntos dão um show perfeito de equilíbrio com as lâminas no gelo. A harmonia do par da princesa fixa os olhos do espectador, seja num solo de tirar o fôlego ou ao erguer a parceira e fazê-la girar em espiral. Outros números maravilhosos do espetáculo, com a arte de rodopiar e deixar qualquer um boquiaberto, são dos solistas que interpretam a fada boa e a bruxa.

Os solistas dessa produção luxuosa e rica em coreografias já passaram por Porto Alegre e São Paulo. No entanto, nos próximos dias, a oportunidade de assistir o espetáculo é dos cariocas, pois o Ballet Estatal de São Petersburgo, estará em cartaz no Rio de Janeiro, durante os dias 12, 13, 14 e 15 de abril, no Teatro Bradesco Rio.



PISTA DE GELO: Cinco toneladas de gelo foram aplicadas em uma trilha pré-fabricada da Alemanha, para criar uma superfície lisa e compacta de 148 m². Foram necessárias 48 horas de preparação. A pista de gelo, uma vez instalada em cada cidade, é permanentemente mantida conectada a um sistema de resfriamento complexo e a uma usina de alta tensão para fornecer as condições técnicas necessárias para o desempenho dos bailarinos.

O BALLET, ARTE DRAMÁTICA: É um gênero dramático caracterizado pela integração harmônica da música, coreografia, decoração, trama e, essencialmente, dança, talvez as mais sutis e complexas devido ao domínio do corpo, da postura e da mente. Os argumentos do balé clássico são geralmente extraídos e adaptados da literatura universal ou escritos especialmente por um compositor. Os coreógrafos dão seu próprio estilo aos trabalhos, assim como faz um diretor de cinema ou orquestra. Os bailarinos são atrizes ou atores cujos meios de comunicação não são a voz ou o gesto, mas a expressão corporal, que tenta transmitir as experiências e os estados mentais dos personagens que eles interpretam.

SERVIÇO: 
Ballet Estatal de São Petersburgo no Gelo – No espetáculo A Bela Adormecida
Porto Alegre, dias 31 de março e 1º de abril (Teatro do Bourbon Country/ RS);
São Paulo, dias 5, 6, 7 e 8 de abril (Teatro Bradesco/SP),
Rio de Janeiro, dias 12, 13, 14 e 15 de abril (Teatro Bradesco Rio/ RJ).
Classificação: Livre
Duração: 150min



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm





Uma publicação compartilhada por Teatro Bradesco (@teatrobradesco) em
Uma publicação compartilhada por Teatro Bradesco (@teatrobradesco) em

.: Crítica: Em "Senhora dos Afogados", mulheres são forças da natureza


Por Helder Moraes Miranda, em abril de 2018.



Escrita por Nelson Rodrigues em 1947, "Senhora dos Afogados" continua atual. Tudo conspira a favor dessa montagem, necessária diante dos tempos em que o politicamente correto impera na hipocrisia das pessoas, que fazem justamente o que criticam nos outros mas negam veementemente em si mesmos. 


Nenhuma peça em cartaz hoje conversa tão diretamente com o empoderamento feminino quanto a desse autor, que notoriamente sempre escreveu papéis femininos muito fortes. Em cartaz até dia 29 de abril no Teatro Porto Seguro, o espetáculo gira em torno dos Drummond, uma família de 300 anos, com mulheres que se gabam de nunca terem traído os maridos. Tudo começa quando elas choram a morte de Clarinha, a caçula das filhas de Dona Eduarda (Alexia Dechamps) e Misael Drummond (João Vitti). Mas, ao mesmo tempo, algumas prostitutas do cais do porto interrompem suas atividades para lamentar a impunidade do assassinato de uma delas, que morrera há 19 anos.


Tudo isso é pretexto para que duas grandes atrizes de suas gerações brilharem. Naturalmente, Alexia Dechamps e Karen Junqueira (Moema) devoram, com suas personagens, tudo o que representa o masculino. E é justamente entre o conflito entre masculino e feminino que Letícia Birkheuer surpreende no papel de um homem. Não é à toa que o projeto desta montagem surgiu de um desejo dessa atriz de que Jorge Farjalla, o diretor, a desconstruísse em um papel de teatro. Ela interpreta Paulo, o filho do casal pescador, "nunca julgado pela mãe".


Isso não quer dizer que os outros atores do sexo masculino não estejam bem. Tudo nessa montagem é incrivelmente bem-ajustado. João e Rafael Vitti, pai e filho na vida real e na ficção, são levados à extremos e, em uma cena em que toda a carga dramática gira em torno deles a partir de uma vingança desejada, planejada e executada que só pode terminar em tragédia, eles brilham. Em cena como rivais em que a cafajestagem dos homens dá a tônica, ambos são muito consistentes e, até certo ponto, irreconhecíveis em seus papéis. 

Nessa montagem de "Senhora dos Afogados", tudo se encaixa perfeitamente. O mar, no entanto, é o personagem principal. É em frente a ele que tudo acontece, desde o assassinato de uma prostituta ao afogamento de jovens indefesas. Também é testemunha ocular das tragédias pessoais dos personagens o farol que ilumina todas as cenas e traz de volta segredos escondidos que, assim que forem revelados, podem mudar o rumo das situações.


O mar, no espetáculo, é uma "persona" inanimada, mas palpável e sonora, que percorre todas as cenas e serve como pano de fundo para ser o cenário da força de interpretação de Karen Junqueira, extremamente convincente no papel de Moema, a filha apaixonada pelo pai - a ponto de a interpretação dela se tornar uma espécie de possessão, já que a personagem emana por todos os poros da atriz, coisa impressionante para uma intérprete tão jovem. Moema é a protagonista e a personagem agente, tudo acontece a partir das atitudes dela, uma obsessiva pelo amor incestuoso do pai.


A Eduarda de Alexia Dechamps também esboça essa força, um pouco mais contida que a de Moema, mas demonstra a grande atriz que ela é. Dechamps empresta a beleza para a personagem, mas também toda a maturidade de uma mulher que sabe que a força da estrangeira que interpreta depende justamente dos momentos em que precisa de suavidade, para explodir em cena no momento oportuno.


Também se destacam Du Machado, o vendedor de pentes e, no elenco feminino, Nadia Bambirra (Dona Marianinha, a avó) e Jaqueline Farias, a prostituta morta, vizinha e outra prostituta do cais, nesse ambiente em que se alternam sagrado e profano. Memorável e, sem sombra de dúvida, um marco. O cenário é assinado por José Dias e a trilha sonora por João Paulo Mendonça. Os figurinos e adereços são de Jorge Farjalla em parceria com Ana Castilho, e luz de Vladimir Freire e Jacson Inácio. 

Há 71 anos, Nelson Rodrigues escreveu um espetáculo que, mesmo em 2018, soa como uma espécie de "porrada" para o espectador. Tão forte que, de tão intensa, os atores que a encenam devem sair arrebentados do palco.  




Ligações incestuosas & obsessões

Dirigido por Jorge Farjalla, o espetáculo "Senhora dos Afogados", texto de Nelson Rodrigues, está em cartaz no Teatro Porto Seguro até 29 de abril.  No elenco, estão Alexia Dechamps, Joao Vitti, Karen Junqueira, Rafael Vitti, Letícia Birkheuer, Nadia Bambirra, Jaqueline Farias e Du Machado. 

"Senhora dos Afogados" faz parte da saga mítica rodriguiana assim intitulada pelo crítico Sábato Magaldi. Escrita em 1947, segue a linha de "Álbum de Família" (1945), "Anjo Negro" (1946) e "Dorotéia" (1949) e traz uma forte simbologia que se aproxima das tragédias gregas, em que os clãs familiares se entre-devoram num inferno de culpas desmedidas.  


*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

Ficha técnica:

Texto: Nelson Rodrigues. Direção e encenação: Jorge Farjalla. Elenco: Alexia Dechamps, Karen Junqueira, Joao Vitti, Rafael Vitti, Letícia Birkheuer, Nadia Bambirra, Jaqueline Farias e Du Machado. Dramaturgia: Jorge Farjalla. Direção musical e trilha original: João Paulo Mendonça. Direção de arte e espaço cênico: José Dias. Figurinos e adereços: Jorge Farjalla e Ana Castilho. Desenho de Luz: Vladimir Freire e Jacson Inácio. Preparação Corporal: Jorge Farjalla. Maquiagem e visagismo: Vavá Torres. Assistente de direção: Raphaela Tafuri. Preparação vocal: Patrícia Maia. Design Gráfico: Kalulu Design & Comunicação. Direção de Produção: Lu Klein.

"Senhora dos Afogados", de Nelson Rodrigues
Até 29 de abril – Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h.
Ingressos: R$ 90 (plateia) / R$ 70 (balcão/frisas).
Classificação: 16 anos.
Duração: 90 minutos.
Gênero: drama.

Teatro Porto Seguro

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo. 
Telefone: (11) 3226.7300.
Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: Transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Bicicletário – grátis.

Vendas: www.tudus.com.br

Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Nova Fronteira lança o box Mestres da aventura em abril

Compilando três das maiores aventuras da literatura mundial em uma edição superespecial, a Nova Fronteira lança em abril o box Mestres da aventura. Os clássicos Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, e A ilha do tesouro, de Robert Louis Stevenson, foram os títulos escolhidos para compor o box, que traz livros de capa dura em uma edição para colecionadores.


Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
Viagens de Gulliver é, acima de tudo, uma grande crítica social que o irlandês Jonathan Swift quis fazer sobre a época em que vivia. A obra, originalmente escrita para adultos, logo caiu no gosto do público jovem e ganhou diversas adaptações para o cinema e também para a literatura infantil.

O livro narra as aventuras do cirurgião Lemuel Gulliver, que termina por encontrar terras fantásticas de nomes exóticos — como Lilipute, Brobdingnag, Laputa e o País dos Houyhnhnms —, onde conhece homens pequeninos e gigantes, cavalos inteligentes, humanos bárbaros e mais uma variedade de personagens curiosos. Mas o que paira por trás da prosa envolvente de Swift é uma crítica mordaz ao homem, às instituições de poder, à ganância desmedida e até aos livros de viagem.

Publicado originalmente em 1726, Viagens de Gulliver logo passou a fazer parte do cânone literário mundial. Com constantes referências à Inglaterra e à França, a história é escrita de modo satírico e irônico, atraindo leitores geração após geração.

Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
Baseado em uma história real, Robinson Crusoé conta a história de um jovem que saiu em busca de seu destino. Marinheiro náufrago em uma ilha deserta, Crusoé se vê isolado da sociedade durante quase 28 anos. Antes de ser resgatado, ele encontra um selvagem para quem ensina inglês e que se torna sua única companhia depois de tantos anos perdido.

O autor, Daniel Defoe, usou também características da sua própria vida para falar sobre temas com uma atualidade impressionante: a existência humana solitária e a alienação. Robinson Crusoé foi publicado em forma de folhetins no Daily Post, em 1719, e inovou o modo de fazer literatura na Inglaterra ao falar sobre a realidade da classe média com uma linguagem simples e direta.

O sucesso das aventuras de Crusoé foi tão grande que o livro se tornou o recordista em reimpressões, traduções e adaptações no século XIX, e chega até os nossos dias como um clássico fundamental.

A ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson
Todo mundo conhece muitas histórias sobre mapa do tesouro em que há um grande “x” mostrando a localização da desejada arca cheia de ouro, mas o que poucos sabem é que A ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, foi o primeiro livro a introduzir esse famoso mapa em uma história.

Na obra, Jim Hawkins vê sua rotina mudar depois da chegada do marujo Billy Bones à pequena estalagem de seu pai. As aventuras do jovem se iniciam quando o visitante lhe mostra um mapa que indica a localização de um tesouro escondido. Porém, a dupla não é a única atrás do tesouro. O terrível pirata Long John Silver também está em busca da fortuna e disposto a tudo para consegui-la.

Stevenson sabia, como poucos, tirar o leitor da sua zona de conforto, explorando sem medo o linguajar náutico, que torna a obra mais rica e intrigante. Escrito originalmente para o sobrinho do autor, o livro está longe de ser infantil e desde sua publicação, em 1883, vem conquistando fãs de várias idades ao redor de todo o planeta.

Nova Fronteira: Fundada em 1965, a Nova Fronteira é referência em qualidade editorial, além de ser uma das editoras mais respeitadas do país. Seu catálogo de excelência conta com cerca de 2.000 títulos de autores consagrados da literatura nacional (João Guimarães Rosa, Ariano Suassuna, Mário de Andrade, Rubem Fonseca, Nelson Rodrigues, Carlos Heitor Cony, Caio Fernando Abreu, Millôr Fernandes) e internacional (Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, T.S. Eliot, Bertrand Russell), assim como traduções primorosas de clássicos universais (Barbara Heliodora, Ivo Barroso, Ivan Junqueira). A Nova Fronteira é também reconhecida por sua forte atuação nas adoções escolares, com grandes nomes da literatura brasileira para crianças e jovens (Maria Clara Machado, Sylvia Orthof, Roger Mello, Walmir Ayala, Rui de Oliveira) e as obras de referência do principal gramático brasileiro, Evanildo Bechara. 

Viagens de Gulliver, Robinson Crusoé, A ilha do Tesouro
Autores: Daniel Defoe, Robert Louis Stevenson e Jonathan Swift
Formato: 15,5 x 23cm
Páginas: 1152



.: Final Dancing: Geovanna Tominaga, Bárbara Borges e Raissa Santana

Finalistas vão mostrar três coreografias, incluindo uma apresentação solo, algo inédito no programa; Decisão acontece nesta quarta-feira, dia 11/04, ao vivo


Uma final só de mulheres! A apresentadora Geovanna Tominaga, a atriz Bárbara Borges e a modelo Raissa Santana são as finalistas da terceira temporada do Dancing Brasil. As três disputam o troféu do programa e o prêmio de R$ 500 mil – o bailarino da estrela vencedora ganhará um carro 0 km.

A decisão estará na mão do telespectador, que escolherá quem será o vencedor do reality show musical. Para ganhar o voto do público de casa, cada uma delas terá de se superar e mostrar tudo o que aprendeu ao longo desta fantástica temporada. Os jurados, Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho, não darão notas desta vez, mas avaliarão as performances, ajudando quem está de casa a manifestar o seu veredito.

Na grande decisão, Geovanna, Bárbara e Raissa terão de apresentar três coreografias. Na primeira rodada, mostram um ritmo escolhido por elas mesmas. Na segunda fase, algo inédito no Dancing Brasil: as três estrelas vão fazer uma dança solo, sem os seus respectivos bailarinos. Como será que elas vão se sair sem o apoio do profissional? E, por fim, na apresentação que marcará o fim de suas jornadas no reality show musical, elas precisão inserir todos os estilos musicais em uma única coreografia.

No final, a apresentadora Xuxa Meneghel anunciará, ao vivo, a grande vencedora da terceira temporada do Dancing Brasil. O Dancing Brasil vai ao ar às quartas-feiras, ao vivo, logo após o Jornal da Record, com apresentação de Xuxa Meneghel, produção da Endemol Shine Brasil, com direção geral de Rodrigo Carelli. O Dancing Brasil é do formato original “Dancing with the Stars”, da BBC Worldwide.

Finalistas da terceira temporada do Dancing Brasil

BÁRBARA BORGES
Atriz, 38 anos, nasceu e mora no Rio de Janeiro - RJ
Em 1995, com apenas 16 anos, fez sua estreia na televisão como paquita. Em 1999, deixou o grupo para se dedicar à carreira de atriz e fez sua primeira peça de teatro. Ingressou na faculdade de artes cênicas e, no mesmo ano, participou de sua primeira novela, “Porto dos Milagres”, na TV Globo. Depois, fez parte do elenco de “Malhação”. Em 2004, interpretou um papel de destaque na trama de ‘Senhora do Destino”. Em 2009, a atriz assinou contrato com a Record TV e fez sua estreia na emissora na novela “Bela, a Feia”.


GEOVANNA TOMINAGA
Apresentadora e atriz, 37 anos, nasceu em São José dos Campos (SP) e mora no Rio de Janeiro
Jornalista, Geovanna apresentou na TV Globo os programas “Video Show”, “Hipertensão” e “TV Globinho”, além de ter integrado a equipe de jornalismo do “Mais Você”. Começou sua carreira aos 12 anos ao lado da Angélica no "Clube da Criança", na extinta TV Manchete. Como atriz, atuou em diversas peças de teatro e novelas como “Malhação”, “Sabor da Paixão” e “Sol Nascente”. É também roteirista e publisher.


RAISSA SANTANA
Modelo e digital influencer, 22 anos, nasceu em Itaberaba (BA) e mora em São Paulo
Modelo desde os 15 anos, foi eleita Miss Brasil em 2016, tornando-se a segunda negra da história do Brasil a ganhar a mais importante competição de beleza do país. Atualmente, trabalha como modelo e faz parte da Fhits, agência de digital influencer.

Sobre a BBC Worldwide: A BBC Worldwide é o principal braço comercial e uma subsidiária de propriedade integral da British Broadcasting Corporation (BBC). Sua visão é construir marcas e audiências internacionais para a BBC fora do Reino Unido,promovendo retornos comerciais e ampliando sua reputação em todo o mundo. Isto é possível graças ao investimento em comercialização e exibição global do conteúdo da BBC, de uma forma consistente com seus padrões, normas e valores. A empresa também promove a criatividade britânica em nível global. Em 2015/16, BBC Worldwide gerou lucros de £ 133.8m e vendas de £ 1,029.4m e retorno de £ 222.2m à BBC. Para informações mais detalhadas, consultar o nosso Relatório Anual disponível no site:
www.bbcworldwide.com/annual-review
www.bbcworldwide.com

Sobre a Endemol Shine Brasil: A Endemol Shine Brasil, responsável pela produção do programa Dance With The Stars, é uma produtora de conteúdo que pertence à Endemol Shine Group International e conhecida por oferecer soluções completas para marcas e canais, realizando serviços de produção, produções originais, ações de branded content e licenciamento. Com um catálogo com mais de 2000 títulos, a Endemol Shine Group cria, produz e comercializa reality shows, programas de ficção, talent e game shows, animações e comédias. O grupo está presente em mais de 30 países nos cinco continentes, dentre eles Holanda, Reino Unido, Brasil, Espanha, Itália, França, Alemanha, EUA, México, Argentina, Chile, Áfrical do Sul, Índia, Austrália e China.

.: Quarteto de Cordas toca Mozart, Shostakovich e Mussorgsky em abril

Concertos serão realizados na Sala do Conservatório da Praça das Artes em 12 e 26 de abril


"O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo" recebe os convidados Renato Bendel na viola e Moisés Ferreira no violoncelo para interpretar a “Sinfonia Concertante”, de Amadeus Wolfgang Mozart na versão Grande Sextetto Concertante, de 1808 e a ópera “A Flauta Mágica” de Mozart, em 12 de abril, na Sala do Conservatório, na Praça das Artes às 20h.

A versão de A Flauta Mágica que será executada, foi compilada para quarteto em 1792, um ano depois da morte do compositor. “Desde aquela época, as pessoas experimentavam outras formações justamente para ter o prazer de tocar e ouvir esse repertório, sem ter de montar um espetáculo grandioso.  E esse, em última análise, é o espírito da música de câmera - a música que a gente faz em casa entre amigos para os amigos. Isso é o que a gente tenta recriar.”, completa Jaffé.

Para o concerto de 26 de abril, que também acontece na Sala do Conservatório às 20h,  Betina Stegmann, Nelson Rios, Marcelo Jaffé e Rodrigo Andrade propõem mostrar sua interpretação para a obra Quarteto nº 8, composta por Dmitri Shostakovich em apenas três dias. Trechos de Quadros de uma Exposição, de Modest Mussorgsky, obra originalmente composta para piano, ganham uma versão especial nesta apresentação do quarteto.

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo: Por iniciativa de Mário de Andrade, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935. Inicialmente era chamado de Quarteto Haydn e buscava difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros a compor novo repertório para o gênero. O grupo passou a ser chamado de Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e o violoncelista Rodrigo Andrade, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional, que se destacam também pela atuação em concertos, recitais e atividades pedagógicas.

O Quarteto apresenta-se constantemente no Brasil e no exterior, em eventos como a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha; o Festival de Música de Saragoza, na Espanha; e o Festival Internacional de Música de Morelia, no México. No Brasil, além da participação nos mais importantes festivais e cursos de música, desenvolveu projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música.

Em concertos comentados, o Quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Em sete oportunidades o Quarteto de Cordas ganhou o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes.

Serviço:
Quinta-feira, 12/4, 20h.
Quarteto nº 8
Programa:
Sinfonia Concertante
Trechos da ópera “A Flauta Mágica”
WOLFGANG A. MOZART
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Betina Stegmann – violino
Nelson Rios – violino
Marcelo Jaffé – viola
Rodrigo Andrade – violoncelo
Convidados:
Renato Bandel - viola
Moisés Ferreira - violoncelo

Quinta-feira, 26/4, 20h.
Quarteto nº 8
DMITRI SHOSTAKOVICH
Quadros de uma Exposição
MODEST MUSSORGSKY
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Betina Stegmann – violino
Nelson Rios – violino
Marcelo Jaffé – viola
Rodrigo Andrade – violoncelo

Local: Sala do Conservatório – Praça das Artes
Av. São João, 281 - Centro
Ingressos R$ 20
Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo site www.theatromunicipal.org.br

Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n - República
Telefone: 3053-2090
Horário da Bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h e sábados e domingos, das 10h às 17h

Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

Sobre o Instituto Odeon: O Instituto Odeon é o novo gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.

.: Villa Country será cenário de novo projeto de Leonardo

Cantor gravará seu 5º DVD de carreira na quarta, dia 11 de abril, repleto de modões apaixonados e plateia será formada apenas por convidados


O Villa Country será palco de mais um grande momento da música sertaneja. Na quarta-feira, dia 11 de abril, o cantor Leonardo chega aos palcos do maior reduto sertanejo da América Latina para realizar a gravação do seu quinto DVD de carreira. O projeto terá a direção de Jacques Junior e será lançado no início do segundo semestre.

O projeto terá o sugestivo nome de "Bebo, Canto e Choro" e não será à toa. Leonardo preparou um repertório especial com 18 modões apaixonados da música sertaneja, gravados originalmente por outros grandes medalhões do estilo. "Escolhi a dedo o repertório, entre todas as minhas influências musicais. Tem de Tião Carreiro a Eduardo Costa", adianta Leonardo.

Como ótimo conhecedor da música sertaneja, Leonardo fugiu do óbvio e escolheu algumas canções consideradas "lado b" dos seus grandes ídolos e amigos. "Ponto Negro" de Chitãozinho & Xororó, e "Pare Com Isso" de João Mineiro & Marciano estão na lista de faixas escolhidas para o novo projeto do cantor. 

Como não poderia deixar de ser, Leonardo também revisitou seu repertório e escolheu a faixa "Devolva a Passagem", gravada originalmente na década de 90 junto com o seu irmão Leandro. "Essa é uma música que sempre amei cantar, mas por conta de outros sucessos que tivemos, ela ficou esquecida. Será um momento muito especial cantar ao vivo", finaliza o cantor.


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.