segunda-feira, 28 de maio de 2018

.: Anistia Internacional lança clipe “Manifestação” pelos 70 anos da...


Gravação teve participação voluntária de mais de 30 artistas e músicos brasileiros, entre eles Chico Buarque, Criolo, Ludmilla, Rincon Sapiência e Fernanda Montenegro.

No ano que se comemoram os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o aniversário de 57 anos do movimento global Anistia Internacional, artistas brasileiros das mais diversas gerações apresentam o videoclipe “Manifestação” cuja letra trata de diversos tipos de violações de direitos humanos recorrentes no Brasil e chama a sociedade para mobilização.

A gravação da música contou com a participação de mais de trinta artistas brasileiros: Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Rincon Sapiencia, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luis, Marcelino Freire, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. Além dos cantores, a gravação contou a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D'Alva.   

A banda é formada pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Os Capoeira (percussão), Siba (rabeca), Marcelo Jeneci (acordeon), Emerson Villani (violões e guitarra), Robinho (baixo), Samuel Fraga (bateria), DJ Nyack (pickups) e Beto Barreto (guitarra baiana).

A diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck: “O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negra, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a cancão-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando."

Os 117 versos escritos por Carlos Rennó e musicados por Russo Passapusso, Rincón Sapiência e Xuxa Levy, mostram a indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no país; do racismo que atinge de formas perversas a sociedade; o machismo e a LGBTfobia que faz com que pessoas sejam mortas, agredidas e humilhadas por sua individualidade; da falta de moradia e de outros direitos violados no cotidiano de uma parcela significativa da população brasileira.

O compositor Carlos Rennó conta que, logo após finalizar a letra, imaginou que a sua musicalização poderia servir à campanha por direitos humanos da Anistia Internacional. "Na concepção da letra o meu intuito foi despertar, conscientizar, sensibilizar e mobilizar a sociedade no apoio às causas sociais."

Segundo Rennó, “através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invizibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiro citados à exaustão em “Manifestação”.

O videoclipe “Manifestação” tem a direção de João Wainer e Fábio Braga. Gravado nos estúdios Na Cena, apoiador do projeto, o clipe está sendo exibido no site e nas redes sociais da Anistia Internacional.

Ficha Técnica: 
Letra: Carlos Rennó
Musica: Xuxa Levy, Russo Passapusso e Rincón Sapiencia
Produzido: por Xuxa Levy
Direção video: João Wainer
Direção de Fotografia: Fábio Braga
Produção Executiva: Beth Moura
Engenheiro de gravação e mixagem: Ricardo Camera 
Gravado nos estúdios NaCena (SP)
​Realização: Anisitia Internacional no Brasil​

Cantores Participantes: 
Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji, Roberta Estrela Dalva, Marcelino Freire, Rincón Sapiência, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Pretinho da Serrinha, Camila Pitanga, Moska, Pedro Luís, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Fernanda Montenegro, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. 

Participações Especiais: 
Benjamim Taubkin: piano
Os Capoeira (Mestre Dalua, Contramestre Leandrinho, Felipe Roseno e Cauê Silva): percussões 
Fernandinho Beatbox : beatboxes
Siba: rabeca
Marcelo Jeneci: acordeon

Banda base: 
Emerson Villani: violões e guitarras
Robinho Tavares: baixo
DJ Nyack: Pickups
Samuel Fraga: bateria
Beto Barreto: guitarra baiana

Masterizado por Mauricio Gargel
Gravações adicionais: Palco41, Casa das Maquinas e Gegê Estudios
Fotos: Duda Portela e Karla Alvaide 

Agradecimento especial: 
Marco Barreto (Estudio NaCena)

.: “Agora é com Datena” bate recorde de audiência e alcança 7 pontos


Por Helder Moraes Miranda, em maio de 2018.

Enquanto as outras emissoras abertas ignoravam o caos que está instaurado no país, transmitindo a programação alienante de sempre como se o Brasil estivesse na mais absoluta normalidade, a edição deste domingo, 27 de maio, do "Agora é com Datena", na Band, registrou sua melhor audiência desde a estreia. O programa alcançou 7,4 pontos de audiência com share de 7% e média de 4,8 pontos no horário das 16h24 às 21h.

Durante a edição, José Luiz Datena se concentrou na cobertura da greve dos caminhoneiros, mobilizando a reportagem da Band em todo o país e entrevistando autoridades como o governador de São Paulo, Márcio França, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. 

Datena deve ser aproveitado assim, esse seria um diferencial e tanto para quem quer fugir do "mais do mesmo" dos programas dominicais. Tomara que a emissora pare de querer "enfiar" Datena como entretenimento na goela do espectador, e ele próprio perceba que funciona, mesmo, com noticiário - não engessado no ramo do entretenimento, coisa que, aliás, é imcompatível: não tem nada a ver.

"Agora é com Datena" vai ao ar todo domingo, das 15h às 21h, na tela da Band. Domingo passado, excepcionalmente, o programa foi ao ar às 16h24 por conta da transmissão ao vivo das "500 Milhas da Fórmula Indy". 

*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Escritora Cléo Busatto dissemina a cultura brasileira na Europa

Escritora estará em quatro países da Europa para participar de iniciativa que fortalece a língua portuguesa


A escritora catarinense Cléo Busatto, radicada em Curitiba há 19 anos, estará na Europa para disseminar a cultura brasileira para filhas e filhos de brasileiros. A autora é uma das convidadas para participar das ações literárias do Mala de Herança, iniciativa com o apoio do Elo Europeu de Educadores do Português como Língua de Herança (POLH). O roteiro prevê um encontro da oficina “Contar e encantar” com educadores da Mala de Herança no dia 26 de maio, em Verona (Itália) e oito encontros de leitura e narração oral de histórias das obras da escritora para pais e crianças entre os dias 26 de maio e 17 de junho na Alemanha, Áustria, Itália e República Checa.

Cléo reforça a importância de iniciativas como o POLH para o fortalecimento da cultura e literatura brasileira. “Precisamos encontrar estratégias para proporcionar aos pais e educadores uma inserção no mundo da leitura e da contação de histórias de textos em português. A iniciativa pode transformar as leituras diárias em casa em algo muito prazeroso. Por isso, ações como a do POLH são tão importantes. A leitura é extremamente eficaz para a manutenção dos laços culturais com a língua mãe.”

O objetivo da oficina é formar contadores de histórias que atuem com as crianças em ações literárias em língua portuguesa. Os encontros com as crianças e pais fortalecem a expansão do vocabulário da língua portuguesa para as crianças que vivem no exterior, tornando o idioma uma herança linguística para os pequenos.

O projeto Mala de Herança está presente em vários países da Europa e começou com pequenos encontros para empréstimos de livros em português em uma escola de educação infantil de Munique e se transformou em um trabalho de apoio ao bilinguismo e à educação bilíngue. O Mala de Herança promove eventos de leitura, música e artes em português do Brasil para famílias de diversos lugares da Europa. A rede Mala de Herança está na Alemanha, Áustria, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Inglaterra e Irlanda, além de ter parceiros na Itália.

A autora já recebeu indicação para prêmios de obras como “A fofa do terceiro andar”, que foi finalista do 58.° Prêmio Jabuti, o “Pedro e o Cruzeiro do Sul” que foi finalista do 1.º Prêmio Barco a Vapor, e o “O florista e a gata”, incluído no catálogo internacional da Bologna Children’s Book Fair, Itália.

Cléo Busatto é uma artista da palavra. Autora de mais de 20 obras, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre oralidade e CD-ROMs, que venderam em torno de 190 mil exemplares. Foi selecionada como finalista do Prêmio Jabuti 2016, o mais importante prêmio literário do Brasil, com a obra “A fofa do terceiro andar”. Catarinense radicada em Curitiba (PR), Cleo é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e pesquisadora transdisciplinar, formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar (SP) - Cetrans.

Nos últimos cinco anos, como narradora oral, contou histórias para mais de 100 mil pessoas no Brasil e exterior, e como especialista e mediadora de projetos sobre oralidade, leitura e literatura, formou mais de 50 mil pessoas. Como escritora é autora de A Fofa do Terceiro Andar, Mitologia dos 4 Elementos, Paiquerê, o paraíso dos Kaingang, O Florista e a Gata, entre outras obras. Mais informações no site www.cleobusatto.com.br.

.: E Então... Claudette Soares e Ayrton Montarroyos, no Teatro Porto Seguro

Claudette Soares e Ayrton Montarroyos apresentam o show E Então...dia 5 de junho, terça-feira, às 21h, no Teatro Porto Seguro


O jovem cantor pernambucano, que ganhou projeção nacional ao participar do programa The Voice Brasil 2015 (TV Globo) chamando atenção pelo repertório refinado e pela personalidade de sua voz, se une a cantora carioca revelada nos anos 1950 como a  “princesinha do baião” antes de se associar com a turma da Bossa Nova. Duas gerações diferentes num show que passeia pelo ontem e hoje da música popular brasileira.

Números solos e duos dão o tom do roteiro que passeia pelas últimas seis décadas da MPB e inclui alguns dos clássicos que consagraram a carreira de Claudette, como De tanto amor (Roberto e Erasmo Carlos) e Hoje (Taiguara). O repertório ainda traz músicas de Paulinho da Viola (Sinal Fechado), Gilberto Gil (Mancada), Marcos e Paulo Sérgio Valle (Garra), Vinicius de Moraes e Baden Powell (Samba e Prelúdio) e Luiz Gonzaga (Qui nem jiló).

A ideia do encontro nasceu depois de uma apresentação na TV em que os artistas homenagearam Dalva de Oliveira, na ocasião do centenário da artista, em 2017.  O que parecia ser um encontro inusitado, se transformou numa parceria com muitas coisas em comum, principalmente no que diz respeito ao repertório e a paixão que os artistas possuem pelos grandes clássicos da MPB e pelo piano.

Claudette Soares completou recentemente 80 anos e acaba de lançar o álbum Canção de Amor, inspirado no mais recente livro de Ruy Castro, que conta a história e as histórias do samba-canção.  Ayrton Montarroyos, com apenas 23 anos, lançou no ano passado seu elogiado primeiro disco.

CLAUDETTE SOARES E AYRTON MONTARROYOS no show E Então...
Dia 5 de junho – terça-feira, às 21h.
Ingressos: R$ 50,00 plateia / R$ 40,00 balcão/frisas.
Classificação: Livre.
Duração: 80 minutos.
Gênero: MPB.
TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.
Vendas: http://www.tudus.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Instituto Arte no Dique vai ao Vaticano palestrar sobre combate à fome

28 de novembro de 2002. Nessa data foi lançada a pedra fundamental do Instituto Arte no Dique. Passados mais de 15 anos, mais de 5 mil pessoas, em grande parte moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos, frequentaram as oficinas da instituição, tiveram acesso à cultura e à arte. “Cultura como um todo”, como costuma dizer o presidente da ONG, José Virgílio Leal de Figueiredo, já que o Arte no Dique trabalha, com seus colaboradores, alunos, frequentadores, parceiros, a questão da cidadania. 

Desde a entrega semanal de leite para a comunidade, até as oficinas de percussão (que deu início ao projeto), violão, dança, informática, customização, as exibições de filmes seguidas de debates, shows. Artistas de renome internacional como Gilberto Gil, Moraes Moreira, Sergio Mamberti, Lecy Brandão, Wilson Simoninha, Hamilton de Holanda, Armandinho Macedo, Luiz Caldas, entre outros, já se apresentaram no espaço.

O Dique da Vila Gilda na Zona Noroeste de Santos é a região com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Baixada Santista, onde está a maior favela sobre palafitas do Brasil, com cerca de 22 mil habitantes vivendo em condições precárias, em palafitas à beira do mangue, sobre o Rio Bugre.

Diariamente, cerca de 600 pessoas participam do projeto, que tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da participação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região.​ O trabalho sério, que gerou importantes resultados inclusivos, levou a instituição a tornar-se referência em inclusão social, chegando, inclusive, ao Vaticano. Em 27, 28 e 29 de junho, o presidente do instituto, José Virgílio Leal de Figueiredo, terá encontros com membros do Conclave e ministrará uma palestra sobre o Combate à Fome.

Atualmente, a instituição oferece oficinas de percussão, dança, capoeira, teatro, customização,  costura, taekwondo e inclusão digital, além de dezenas de atividades ao longo do ano, como apresentações musicais, espetáculos teatrais, sessões de filmes, workshops, etc.

Para outubro, prevê o lançamento do primeiro Restaurante Popular do Dique da Vila Gilda, o Restaurante das Palafitas. A primeira etapa de construção foi custeada mediante o valor arrecadado pelo Baile da Cidade em 2017, que teve show de Lulu Santos. A segunda etapa, que prevê a entrega do equipamento completo, tem financiamento da empresa Ecovias, conforme acordo intermediado pelo poder municipal.   

O restaurante oferecerá refeições nos moldes do projeto Bom Prato, a R$ 1, mas também entregará marmitas gratuitamente dentro das palafitas. “Há cadeirantes, pessoas que enfrentam problemas graves de saúde, que não têm nem um real por dia. É nossa missão possibilitar a todas elas a oportunidade de ter o que comer, a essência de tudo o que buscamos para a construção de um mundo mais justo, inclusivo”, afirma José Virgílio. “Sermos escolhidos como porta-vozes do combate à fome, pelo Vaticano, só nos mostra o caminho certo que decidimos percorrer”, ressalta o produtor cultural.

Intercâmbios culturais geraram oportunidades
O reconhecimento internacional começou há alguns anos, com os intercâmbios culturais nos quais a Banda Querô, primeiro produto cultural do instituto, participou, em cidades como Paris e Barcelona. Depois, o lançamento da filial em La Ciotat, na França. O presidente do instituto também chegou a palestrar no México e no Congresso Ibero-Americano, em Madrid, 2012. E jovens da comunidade tiveram a chance de ir ao exterior e estar em contato com grandes artistas. Gabriel Prado, percussionista da Banda Querô, foi morar na Itália, onde atua como músico profissional. Outro jovem da banda, Jorge Henrique da Silva, 20 anos, recebeu uma bolsa de estudos pela Aliança Francesa, de Santos, e partiu semana passada para a França. 

“Eu toco percussão desde pequeno, com 8 anos eu já tocava com meu pai em casa, aos 10 anos eu comecei a tocar no Arte no Dique. Com o projeto, fui 2 vezes a Salvador na Bahia (para o carnaval) e fui 3 vezes a França (Paris, Limours, Montreaux, La Ciotat). Através do projeto terminei um curso de francês de 1 ano e 6 meses. Dentro desses 10 anos no Arte no Dique pude estar na presença de  artistas como Gilberto Gil, Peu Meurray, Moraes Moreira, Armandinho Macedo, Hamilton de Holanda entre outros. Vou à França em busca de sonhos, para trabalhar com música, buscar a troca de culturas, mostrar um pouco do Brasil, estudar em um conservatório de jazz”, destaca Jorge Henrique.

Sobre o Arte no Dique
Tudo começou em novembro de 2002, quando o projeto foi lançado em parceria com o Instituto Elos Brasil, Grupo Cultural Olodum da Bahia e grupo de moradores do Dique. Com a participação efetiva da comunidade e a contribuição dos diferentes setores da sociedade  o que poderia parecer impossível aconteceu.

Em 2001, havia o desejo de lideranças locais no sentido de que o então  Projeto Arte no Dique expandisse sua atuação desenvolvendo atividades para crianças e jovens. Naquela época, não existia, na região, nenhum tipo de iniciativa para esse público.

Porém, somente em 2002, quando o Grupo Régua e Compasso de Santo André, organizado pela Escola Criativa Olodum, se apresentou no Dique, que a ideia tomou força e começou a ser desenvolvida. Os jovens da comunidade encantaram-se com a possibilidade.

Em novembro daquele ano iniciou-se o Projeto Arte no Dique. Com um ano e meio de existência o Projeto Arte no Dique, em setembro de 2004, transformou-se na organização social “Instituto Arte no Dique” com autonomia para a realização de suas ações e, atualmente, tem buscado ampliar suas parcerias para consolidar seu trabalho e na Escola Popular de Arte Cultura Plínio Marcos.

Em maio de 2009, recebeu a visita do então Ministro da Cultura Juca Ferreira para celebrar o Convênio entre a Prefeitura de Santos e o MINC, a fim da transferência de recursos para a construção do Edifício Armazém Cultural do conjunto Arquitetônico da Escola Popular de Arte e Cultura Plínio Marcos. Em novembro de 2010, recebeu outra visita de Juca para a liberação do recurso e abertura da licitação para a construção do novo equipamento.

O sonho foi concretizado em julho de 2012, com a entrega do edifício Armazém Cultural Plínio Marcos, onde as oficinas culturais são realizadas atualmente.

O que no início acontecia em um contêiner, transformou-se numa arrojada instalação que tem salas para aulas de dança, violão, percussão, projeção, palestras, exposições de artes visuais, informática, escritório, etc.

O Arte no Dique foi retratado em diversos filmes, entre curtas e um longa-metragem lançado em Santos, São Paulo, Salvador e La Ciotat, cidade francesa onde fica a filial internacional da instituição.

Maiores informações:
www.artenodique.org
www.facebook.com/artenodique

domingo, 27 de maio de 2018

.: #DOM06: "A graça da profissão é a gente fazer o que a gente não é"


Giovanna Antonelli, protagonista da nova novela da Globo, "Segundo Sol", comentou a polêmica racial envolvendo a trama, que foi acusada de ter um elenco majoritariamente branco em uma história que se passa na Bahia. 

"A graça da profissão é a gente fazer o que a gente não é. Hoje, ali, vivendo na Bahia, fazendo um personagem baiano, todos que estão participando se sentiram tão baianos quanto um baiano e os admirando profundamente", afirma a atriz. 

"Eu, como artista, ficaria muito triste de um dia não poder interpretar uma índia, por exemplo, porque eu não sou uma e não posso me caracterizar para aquilo", disse ela, sobre a patrulha do falso moralismo que transcende dos assuntos da TV para a falta de tolerância na vida real. A entrevista foi ao ar no programa "TV Fama", da RedeTV!.




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Daniel Bydlowski, premiado
Com o filme Bullies, o cineasta brasileiro Daniel Bydlowski levou o prêmio na categoria de produções para família, do renomado Festival de Cinema de Newport Beach. Na 19º edição do evento, que incentiva o cinema clássico e contemporâneo, Bydlowski se destacou entre 2.500 filmes analisados e concorreu ao prêmio com 350 filmes, de 58 países, segundo dados apresentados no jornal Los Angeles Time. "Bullies" alerta a sociedade sobre uma das formas de violência que mais cresce no mundo, o bullying. A intenção com o curta é incentivar a educação para diminuir este tipo de agressão nas escolas.

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Fábio de Melo e a fama de galã
"Meu público é muito feminino. Quando entro nas estatísticas do meu Instagram, 80% são mulheres", disse o Padre Fábio de Melo em entrevista ao TV Fama. "Meu discurso como padre é naturalmente atraente para o público feminino, eu falo com mais ternura. Os homens que se aproximam querem tirar uma foto para dar para tia, para mãe", explica.

A respeito das redes sociais, o sacerdote confessa ainda que as mensagens compartilhadas se tornaram parte de sua rotina: "Aquilo que eu sou em casa, tenho sido também na internet"Diagnosticado com síndrome do pânico em 2015, o religioso alerta sobre a importância da saúde emocional e física andarem juntas e afirma que desde a última crise tenta administrar melhor sua vida. "Não posso dizer que estou curado porque de vez em quando ele (pânico) se manifesta, então tenho que tomar cuidado", compartilha.

Após realizar o cerimônia religiosa que uniu Lexa e Guimê, o padre deixa seu conselho sobre filhos para os recém-casados. "É melhor o casal viver primeiro a experiência de ser marido e mulher e depois começar a multiplicar".

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Hambúrguer cinematográfico
Você já imaginou comer um hamburguer premium dentro de um presídio e servido por graçons vestidos de presidiários e ainda correr o risco de parar na caderia eletrécia caso queira, e não conseguir, cumprir o desafio de comher o Killer Buuger (400 gramas de carne) em oito minutos? Pois esta é a proposta do novo Killer Burger, recém-inaugurado na região da Granja Viana, em São Paulo.

Com um ambiente temático que oferece uma experiência quase turística, a casa tem um clima nova-iorquino percebido de longe, na fachada, que conta com uma escada de incêndio externa típica dos edifícios de Manhattan, que já serviram de palco para invasões, fugas e perseguições cinematográficas.

O ambiente interno é o de uma antiga prisão reformada, com garçons caracterizados como presidiários e até uma cadeira elétrica com pena às avessas, pois para lá serão enviados quem não conseguir cometer a transgressão da gula.

Inspirado nos mais famosos nomes do crime e do terror, o cardápio do Killer Burger conta com ingredientes superpremium e cheio de referências à gastronomia de rua americana. O Jason Burger, inspirado no Jason Voorhees do filme "Sexta-feira 13"; o Tradicional Joe Burger, inspirado no serial killer Joe Metheny; além de pratos e acompanhamentos como as Jack Ribs, inspiradas no Jack Estripador; e as Mortal Fries (R$ 19,90), estão entre as opções.

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“Nos bastidores nem se falam”, dedura Mariano
“Nossa amizade de longa data ajudou muito nisso, porque a gente vê muitas duplas que na TV têm uma relação, mas nos bastidores nem se falam. Eu e o ‘Frango’ (apelido que deu ao Munhoz), a gente consegue entrar numa sala, discutir feio, quebrar tudo, sair dali e falar 'vamos tomar uma cerveja?', como se nada tivesse acontecido. Discutimos só coisas profissionais e nos respeitamos muito”, conta Mariano, da dupla com Munhoz, durante entrevista no programa "Luciana By Night", apresentado por Luciana Gimenez, na Rede TV!.

Conhecidos principalmente pelo single "Camaro Amarelo", os sertanejos relembram grandes momentos ao longo de seus dez anos no meio musical e falam sobre a importância do hit para alavancar a popularidade da dupla. “Ganhamos em 2010 o quadro 'Garagem do Faustão' e foi muito importante para nós. Tínhamos um alicerce muito bom em Campo Grande, no interior de São Paulo também e em 2012 veio a música, que foi um divisor de águas”, explica Mariano, revelando ainda que precisaram comprar o famoso carro tempos depois: “A gente chegava nos lugares e as pessoas falavam: 'cadê o Camaro?' Aí compramos um para o escritório e depois o Munhoz comprou outro para ele”

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"Joalheria", a palavra mais difícil

Jornalista correspondente no Brasil, Shannon Sims está morando no país há aproximadamente três meses e já se destacou nas conversas dos brasileiros no Twitter. Em uma sequência de Tweets publicada na última semana, ela conta a dificuldade de aprender a língua portuguesa e lista algumas das palavras mais difíceis de se pronunciar.



No ranking feito por ela, "joalheria" está em primeiro lugar, seguida por "cabeleireiro", "caminhoneiros", "dedetização" e "pães". Na sequência de Tweets, ela conta histórias que já viveu no Brasil enquanto aprende a falar português e interage com brasileiros que tentam ensiná-la outras palavras difíceis.

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Obras inéditas de Ferreira Gullar são apresentadas em exposição
"As coisas na vida acontecem por acaso. Eu embarco nelas ou não", escreveu certa vez o poeta Ferreira Gullar. Os relevos, nascidos do acaso, habitavam um universo particular do artista. 

A beleza e o colorido das obras que criou encantam o olhar: há um surpreendente contorcionismo de verso e reverso que emerge das formas. São esses os trabalhos que o público poderá conferir em "Relevos", exposição organizada pela Dan Galeria em parceria com a UQ! Editions, entre 9 de junho e 14 de julho.

A mostra dá continuidade ao lançamento de "A Revelação do Avesso", livro de arte de edição limitada lançado em 2014, no mesmo espaço. A obra trazia 60 relevos, de três exemplares cada, reproduzidos em aço e acompanhados de um livro com poemas do próprio Gullar. A edição esgotou-se rapidamente. O autor do "Manifesto Neoconcreto" (1959), que lançou as obras de Lygia Clark e Helio Oiticica, estava aos 84 anos de idade, na plenitude do viço e do frescor criativo. Agora os originais em papel destes 60 relevos, nunca mostrados antes, são apresentados pela primeira vez.

As colagens em relevo de Gullar nasceram, de fato, do acaso. Segundo o próprio autor, ele já os fazia há tempos. Divertia-se em meio ao processo de escolhas de cores e surpreendia-se com as formas inesperadas que surgiam enquanto recortava o papel. Em determinado dia, colocou os recortes sobre um desenho para em seguida colá-los. A cena foi interrompida por seu gato, que estapeou abruptamente as folhas de papel, desarrumando os recortes. "Colei-os tal como estavam: disso resultou que o desenho era a ordem e os recortes coloridos, a desordem", escreveu no texto de "A Revelação do Avesso".

Poeta e crítico, Gullar nunca deixou de ser artista - à sua maneira, como ele explica no mesmo texto: "Eles me convenceram, alegando que não importava se eu sou ou não artista plástico; importava é que as colagens em relevo eram bonitas e originais. Tomei-me de entusiasmo e continuei a produzir estas colagens em relevo, que me divertem muito. Se são arte ou não, pouco importa, já que não me pretendo artista mesmo".

Lançada pela UQ!, editora de Leonel Kaz e Lucia Bertazzo, a edição, hoje, é considerada uma raridade entre colecionadores e entusiastas da arte. "Gullar era ético, estético, poético... e muito divertido. Não economizava nada, nem em integridade, nem em gestos ou palavras com que a expressamos. Ele dizia que 'a vida não basta', por isso precisava ser reinventada a cada dia. Dizia também que a criação vinha de um espanto. E do entusiasmo que colocava em tudo. Estes relevos, nascidos do entusiasmo e do acaso, são aqui apresentados como o que são: marcas significativas para a história da arte brasileira", pontua o editor. A Dan Galeria fica na rua Estados Unidos, 1638, em São Paulo.

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"Vivo Pra Você Morrer, Morro Pra Você Viver"
Dando continuidade ao seu calendário anual de exposições, nesse mês de maio, a partir do dia 4 de junho, a OMA Galeria abre a exposição "Vivo Pra Você Morrer, Morro Pra Você Viver" do artista carioca Rodrigo Calixto, sua primeira exposição individual.

As obras trazem algumas marcas de um período peculiar de sua vida, em 2015 um diagnostico de leucemia causou grande impacto em sua vida e produção. Durante o período de tratamento o artista aprofundou sua pesquisa em questões da dialética entre vida e morte, "desde que sai do hospital as pessoas vêm com frequência o quanto eu abordo esse tema, porem sob uma perspectiva diferente do habitual, pois falar da morte não me causa medo ou receio, o caminho que eu escolhi foi de ritualizar vida e morte", Calixto cria uma reciprocidade entre ambos os extremos.

Tema atente em sua obra, para essa mostra o artista apresentará seis trabalhos inéditos, frutos de um processo de experimentação ao qual se utiliza do fogo como elemento transformador, que ao tocar a madeira atribui um novo resultado estético, criando atritos entre forças conflitantes: criação e destruição. O tema surgiu de uma aproximação reflexiva ao mito de Eros e Thanatus, que trazem em seu ímpeto, desejos que movem pessoas, a partir de tais conceitos o artista faz uma reflexão minuciosa sobre materialidade e elementos sensoriais como luz e som. Na OMA Galeria, de terça a sexta-feira, das 12h às 19h, e aos sábados, das 10h às 15h, na rua Carlos Gomes, 69. Centro - São Bernardo do Campo.

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Violência contra a mulher na literatura
Inspirada em situações reais e em vivências de amigas, a carioca Fabiane Alheira lança seu primeiro livro, “O Homem que Mandava Flores”, no Rio e em Portugal. A história de ficção, recheada de misticismo, coincidências, sexo, mulheres, violência moral e crime, inicia em Madri, passa pela Capadócia, Brighton, Londres, Rio de janeiro, Indonésia e Tailândia e narra a relação entre Emma e Luc: ela, uma mulher independente que trabalha numa galeria de arte, e ele, um charmoso sedutor.

“Muito se fala hoje de assédio e abuso sexual. 'O Homem que Mandava Flores' vai além, colocando em pauta a vulnerabilidade da mulher diante da manipulação masculina e da toxicidade de relacionamentos que podem se perpetuar indefinidamente. Trata da temática sobre a manipulação e relacionamentos com sociopatas, onde empatia é algo que não existe, em que a busca pelo poder e desejo não tem limite. Será que você nunca participou desse jogo?”, questiona a autora.

Formada em Direito, Nutrição e mestre em Ciência dos Alimentos, Fabiane decidiu contar um pouco de suas experiências depois de uma conversa de bar, quando sua vida tinha virado de cabeça para baixo. “Foi uma catarse. Voltei para casa e comecei a escrever as primeiras linhas com o objetivo de mostrar que é muito fácil, sempre, julgar o outro quando não sente a sua dor. O intuito inicial era esse, mas no desenrolar eu acabei tomando gosto pela forma como a história estava sendo contada e permiti que a fantasia conduzisse a trama, não me sentindo mais presa aos fatos, nem à minha realidade”, conta a autora que levou dez meses com temporadas em várias cidades até conseguir dar o ponto final na trama. 

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“Crianças não são culpadas”, diz Diego Hypólito
O medalhista olímpico Diego Hypólito foi ao programa "Melhor da Tarde", da Band. Além de relembrar alguns momentos marcantes de sua carreira, o atleta, mais uma vez, abriu o jogo e falou sobre o bullying e assédio que sofreu durante a infância nos centros de treinamento esportivos.

Logo no início do bate-papo, Diego aproveitou para reforçar a importância de denunciar e principalmente a dificuldade de se fazer isso. “Crianças não são culpadas”, pontua o atleta, que prossegue: “O esporte é muito importante, mas o mais importante é a formação das crianças”.

No decorrer da conversa, ao ser questionado pela apresentadora Cátia Fonseca sobre a recepção das pessoas em relação às suas declarações, o campeão contou: “Muitos atletas me procuraram depois que falei, alguns positivamente, outros negativamente”. Ele explicou que muitos sentiram-se expostos ao perceberem que poderiam ser associados às situações narradas por terem treinado com o atleta, no mesmo clube e na mesma época.

Diego ainda relata que disseram que sua intenção era chamar a atenção: “Falaram que eu queria meus dez minutos de fama. Quem com dez anos quer sentar em uma pilha?”. Mesmo diante das críticas e desconfianças o esportista dispara: “Expor isso está sendo me libertar. Não tenho arrependimento nenhum de ter falado, me sinto bem”.

Ao longo do programa, o atleta ainda revelou que decidiu se manifestar em um momento em que não suportava mais, mas que essa não foi a primeira vez em que expôs seus sentimentos: “Na minha biografia, a qual eu estou adiando a publicação há algum tempo, eu relatei todas essas situações e, justamente por isso, tinha medo de publicar”.

Por fim, o ginasta também falou sobre sua agenda de competições e a situação com os patrocinadores: “Estou sem nenhum patrocínio individual e a ‘Caixa’ está deixando o patrocínio do meu clube”...

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A coluna foi publicada mais tarde por falta de gasolina.

.: Rashid apresenta seu novo álbum “Crise” no Sesc Vila Mariana

No dia 08 de junho, sexta-feira, às 21h, o teatro do Sesc Vila Mariana recebe o rapper Rashid, que lançou recentemente o álbum “Crise”, com 10 faixas, incluindo “Bilhete 2.0”, “Se tudo der errado amanhã” e “Estereótipo”. Ingressos à venda no Portal Sesc SP, a partir das 16h30 do dia 29 de maio. Nas bilheterias do Sesc, as vendas começam às 17h30 do dia 30.

Neste novo CD, Rashid traz a narrativa de crises pessoais e políticas, contestando e manifestando em forma de rimas originadas na periferia, mas que falam para o mundo todo.

Das 10 faixas, oito fazem parte de seu projeto “Em construção”, proposta em que lança mês a mês, um single acompanhado de vídeo. Graças a esta proposta, os números de alcance, seguidores e compartilhamentos se multiplicam e crescem a cada lançamento.

Michel Dias Costa, famoso por seu apelido Rashid, nasceu na periferia da Zona Norte de São Paulo. É reconhecido no Brasil e internacionalmente desde que ingressou no mundo do rap nacional atendendo como Moska, no ano de 2006. Em 2016 lançou seu primeiro álbum de estúdio, “A Coragem da Luz”. Completou em 2017, uma década de carreira, narrando histórias de um homem negro diante a desigualdade.

Discografia:
Hora de Acordar (EP), 2010
Dádiva e Dívida (Mixtape), 2011
Que Assim Seja (Mixtape), 2012
Confundindo Sábios (Mixtape), 2013
Seis Sons (EP com Kamau), 2014
A Coragem da Luz, 2016
CRISE, 2018
Programação: sescsp.org.br

Serviço:
Rashid
Lançamento do CD “Crise”
Dia 08 de maio, sexta-feira, às 21 horas
Local: Teatro (capacidade: 600 lugares)
Duração: 60 minutos
Não recomendado para menores de 12 anos
Venda de ingresso online a partir de 29/05, às 16h e nas bilheterias a partir de 30/05, às 17h30.  Limitado a dois ingressos por pessoa.
Ingresso: R$ 30,00 (inteira) l R$ 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 09,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).
Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).
Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.
Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 130 vagas.

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana

.: Crônica: Quando se "pega bode" do outro, por Mary Ellen Farias dos Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em maio de 2018


Não há nada pior na vida do que pegar bode de algo ou alguém. Se é de outra pessoa, normalmente, é recíproco. Há quem insista em incutir tal sentimento e com grande empenho. Situação desgastante e que somente afasta. Seja ao pressionar o outro em busca de aceitação instantânea ou aquele que sempre está de cara amarrada. Assim, m
anter distância é a solução.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm

.: Penélope Nova faz sucesso com "P&Ponto" na internet

Após passar anos longe da TV, a conselheira sexual Penélope Nova voltou para matar as saudades dos fãs. Diferente dos outros anos, dessa vez o Youtube, foi o meio escolhido para o P&Ponto, programa de conselhos sexuais na internet.

O projeto que mantém o mesmo formato do antigo, estreou no dia oito de maio, com exibições de terça-feira, ao vivo. A ideia de voltar com um programa, surgiu de uma antiga parceria com a loja, "Aquelas Coisas", especializada na comercialização de produtos eróticos.

Como de costume, Penélope, tem atraído milhões de visualizações, o canal já tem mais de 75 mil inscritos e o que mais tem chamado atenção do público é a sinceridade da apresentadora, que vem dividindo com todos sua vida particular e o que faz quando está sozinha e quer relaxar.

Assim como nos tempos de MTV, os fãs podem participar ao vivo ligando ou enviando perguntas através da página exclusiva do programa: aquelascoisas.com.br/penelope. Além do conteúdo ao vivo às terças, o canal tem publicado conteúdos inéditos às quintas e sábados, além de entrevistas com famosos, possíveis anônimos e matérias de comportamento.





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.: "Shaun, o Carneiro" estreia nova temporada na TV Cultura


Nesta segunda-feira, dia 28 de maio, a TV Cultura dá início a uma nova temporada de "Shaun, o Carneiro", premiada animação britânica produzida em stop-motion. Spin-off da franquia Wallace e Gromit, o programa infantil conta a história de um carneiro muito inteligente que é líder de rebanho em uma fazenda. A série é marcada por sua característica de comédia silenciosa, não apresentando diálogos nem mesmo entre personagens humanos. Com episódios inéditos, a atração vai ao ar na emissora pública de segunda a sexta-feira, às 18h05, com horário alternativo aos sábados, às 17h45.

sábado, 26 de maio de 2018

.: Shawn Mendes lança o aguardado terceiro álbum de estúdio

O cantor e compositor Shawn Mendes acaba de lançar o seu aguardado terceiro álbum. O novo trabalho auto-intitulado chega após “Illuminate”, álbum duplo de platina, lançado em 2016, que gerou três singles no Top 10, incluindo o hit #1 "There’s Nothing Holdin’ Me Back", e "Handwritten" de 2014, que incluiu o single "Stitches", sete vezes platina e hit no quadro da Billboard Top 200. 

NME definiu “Shawn Mendes: The Album" como uma nova, ousada e brilhante direção", enquanto a Billboard destacou que o álbum transita "para um mundo mais maduro e brilhante de produção e composições pungentes".

Em antecipação ao álbum, Shawn lançou o hit de verão “Nervous” na quarta-feira, definido pela Billboard como uma “festa alegre”. A faixa, coescrita por Julia Michaels, segue as músicas lançadas anteriormente: “In My Blood”, “Lost in Japan”, "Youth", que conta  com a participação de Khalid, e "Where Were You In the Morning", que traz solos de guitarra de John Mayer.

Entre as faixas do álbum, estão os hits “In My Blood” e “Lost in Japan”, que foram lançados com ótimas críticas e subiram rapidamente para os lugares #1 e #2 no gráfico geral do iTunes nos EUA, e no Top 5 do iTunes em 50 países. Também ocupou os lugares #1 e #2 na playlist New Music Friday, do Spotify. "In My Blood" é atualmente Top 10 na Pop Radio e Top 20 na Billboard Hot 100. O álbum ainda conta com a recém-lançada "Nervous", "Fallin 'All In You", coescrita por Ed Sheeran, "Particular Taste", coescrita por Ryan Tedder (vocalista do One Republic) e "Like To Be You", com Julia Michaels que coescreveu a música, que também traz solo de guitarra de John Mayer, produtor da faixa.

No último final de semana, Shawn prestou uma homenagem às vítimas do Texas durante o Billboard Music Awards de 2018, com uma performance emocionante de "Youth", com Khalid e o coral da escola Marjory Stoneman Douglas High School Show Choir. Essa foi a segunda apresentação do cantor na noite; ele também fez uma performance incrível de "In My Blood" no início da premiação. Shawn também apareceu no programa The Ellen DeGeneres Show e está programado para se apresentar no Today Show Citi Concert Series, no dia 1º de junho, e depois estará por uma semana inteira no programa The Late Late Show com James Corden, de 4 a 7 de junho.

No início deste mês, Shawn anunciou sua terceira turnê mundial. “Shawn Mendes: The Tour” acontecerá com 56 datas em toda a América do Norte, Reino Unido e Europa. E terá início no dia 7 de março de 2019, em Amsterdã. Os ingressos para as etapas norte-americanas e europeia da turnê já estão disponíveis para compra.

.: Tudo sobre "Brasileiro", o mais novo e patriótico álbum de Silva


"Como a gente vai ser brasileiro?", pergunta Silva nos primeiros segundos de seu novo álbum de estúdio, batizado exatamente de "Brasileiro" (slap). Ao longo dos 40 minutos seguintes (que se espalham em 13 faixas inéditas), o compositor traça uma trilha de respostas possíveis para essa pergunta. Uma questão fundamental em duas dimensões: por um lado, para um país que atravessa uma encruzilhada histórica, com horizontes nebulosos; por outro, para um artista que busca reconstruir sua identidade a partir da proximidade com sonoridades de sua terra. Como a gente vai ser brasileiro?

“Quando lancei meu primeiro EP (em 2011), eu tinha uma bagagem forte de música gringa”, conta o músico. “Segui esse caminho, mas aquele universo começou a não dar conta de todos os meus interesses”, completa. Essa consciência levou Silva a buscar um caminho mais pop em "Júpiter" (2015). Mas o que preparou o terreno para que o compositor e cantor chegasse à maturidade de "Brasileiro" foi o mergulho na obra de Marisa Monte para o álbum "Silva Canta Marisa" (2016) - e não só por ter impulsionado a evolução como cantor que ele mostra agora. A forma como Marisa vem lidando, desde o início de sua carreira, com a tradição da música brasileira, sem abrir mão de se afirmar em seu tempo e de dialogar com o pop/popular, inspirou o "gringo" Silva a olhar com mais atenção para o chão de onde veio ("Sou pedaço desse chão", canta ele agora em "Caju").

Seu chão, do qual brota "Brasileiro", traz os discos de João Gilberto ouvidos em casa desde criança - e toda a MPB clássica, exceção de música "do mundo" permitida em seu lar cristão evangélico. Mas traz também o axé cadenciado do início dos anos 1990, de Daniela Marcury, Banda Mel, Cheiro de Amor - familiar ao universo praieiro de seu Espírito Santo natal. E o pagode romântico de Só Pra Contrariar e Raça Negra. E Adriana Calcanhotto. E Marina Lima. E Marisa Monte. Em suma, a canção radiofônica daquele período que formou o músico desde a infância - Silva completa 30 anos em 2018.

"Brasileiro" carrega essas e outras referências com a elegância musical - de cuidado com as melodias e harmonias - que nos acostumamos a ver na obra de Silva desde seu primeiro trabalho. Mas não é um disco dos anos 1990, ou uma mera leitura emepebística, joãogilbertiana, desse universo - a despeito da ausência total de guitarras no disco. As canções - são nove em parceria com seu irmão Lucas Silva, uma com Ronaldo Bastos, outra com Arnaldo Antunes e uma última assinada por Dé Santos sozinho, além de dois temas instrumentais compostos apenas por Silva - conduzem o ouvinte pela mão com leveza e segurança, com a marca da personalidade reconhecível de Silva, agora renovada. Soam como Silva, como rádio (o dueto com Anitta em "Fica Tudo Bem" apenas deixa isso mais evidente), como praia, como política amorosa (e amor político), como samba & pagode, como Bahia - enfim, como música popular brasileira.

Em meio a isso tudo, faz sentido a revelação de que nos alicerces do disco está "O Povo Brasileiro", de Darcy Ribeiro. A obra se tornou o livro de cabeceira não só de Silva, mas de seu irmão Lucas e de André Paste (responsável pela bela capa de "Brasileiro") - trio que, em inúmeras e longas conversas, forjou a concepção do disco. Concepção que virou som   pelas mãos de um time de músicos encabeçado por Silva (piano elétrico, piano acústico, sintetizador, programações, violão, baixo, violino e percussão) e que se completa com Edu Szajnbrum (percussão), Gabriel Ruy (bateria), Hugo Coutinho (percussão e bateria), André Paste (percussão), Hugo Maciel (baixo), Bruno Santos (trompete), Joabe Reis (trombone), Rafael Rocha (trombone) e Roger Rocha (saxofone).

"Brasileiro" abre com "Nada Será Mais Como Era Antes" - que ecoa o "Nada Será Como Antes" de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, não só no título como na afirmação de que o país atravessa um momento definidor. O axé dos anos 1990 se afirma em "A Cor É Rosa", escolhida para ser o primeiro single, com versos que Lucas conta terem sido inspirados em Iansã, a "rainha do entardecer" – assista ao clipe. E se reafirma na preciosa "Guerra de Amor" ("Guerra do bem, eu adoro uma guerra de amor/ Mas não é guerra se eu sou invasor/ O que eu queria é você me querendo também/ Mas se não quer, peraí, tudo bem"). 

Depois da sedução preguiçosa (uma das marcas de "Brasileiro") do pagode romântico "Duas da Tarde", vem a mais densa "Caju", que trata de pertencimento ("Sou nascido e moro nessa terra") e fome ("Guerra é panela sem feijão"), numa trama envolvente de percussão, piano, coro, sopros e violão. "Fica Tudo Bem" traz Anitta e Silva à vontade em conselhos sobre "as coisas do amor" cuja simplicidade é emoldurada por um violão igualmente direto, entremeado pela fineza sem pose de violino e sopros.

"Let me say" é canção de exílio, de quem se viu impulsionado a sair do Brasil - seu arranjo inclusive joga com essa ideia de um Brasil internacionalizado, com sugestões da atmosfera de Bebel Gilberto de "Tanto Tempo", ou das harmonias de Ivan Lins e do suingue de Marcos Valle. Ela é seguida do samba "Sapucaia" (que faz pensar em Paulinho da Viola sob o olhar de Marisa), primeira instrumental do disco - a outra é "Palmeira", com um piano solo contemplativo e litorâneo.

Única do disco não composta por Silva só ou com parceiros, "Prova dos Nove", do estreante Dé Santos, materializa uma bossa-nova-pagode-romântico que diz a que veio desde os primeiros versos ("Quando você anunciou que estava indo embora, amor/ Foi tão difícil, tão difícil de eu compreender/ Que sob o seu olhar eu já não mais cabia/ Que não queria mais comigo envelhecer/ Então fitei o mundo como nunca antes").

"Milhões de Vozes" traz a reflexão de Arnaldo Antunes (serena como a melodia de Silva) sobre o estado de agressividade contemporâneo no debate público ("Tanta ignorância ansiando se mostrar"), de muita grita e pouca escuta. "Eu não me arrebento, deixo o mar arrebentar/ Todo movimento uma hora para", conclui, sábio.

"Ela Voa" pinta nos versos de Ronaldo Bastos o retrato de uma mulher livre que "tá na chuva pra se molhar/ e na vida pra se perder". A presença de Bastos faz sentido no disco não só por escrever os versos de uma canção, na visão de Silva e Lucas, "com a cara do Clube da Esquina", do qual fez parte. Além da já citada referência à sua "Nada Será Como Antes", o disco carrega ecos (voluntários ou não) de "Juventude/ Slow Motion Bossa Nova", clássico álbum dele e de Celso Fonseca de 2002.

Com voz, percussão e palmas como base, "Brasil, Brasil" encerra o disco com terna e ácida ironia. E, assim como a abertura, com uma pergunta: "Quem conhece o Brasil?". E, novamente, não há resposta definitiva. Mas, se Silva não decifra - e nem quer decifrar - as esfinges que propõe, a investigação o leva a seu trabalho mais rico até aqui.

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