quarta-feira, 1 de agosto de 2018

.: Z4: Clipe oficial está no Youtube e música nas plataformas streaming

Personagens Luca (Pedro Rezende), Paulo (Gabriel Santana), Rafael (Matheus Lustosa) e Enzo (Apollo Costa). Crédito da foto: Gabriel Cardoso/SBT


A série sobre a boy band “Z4” começa a ganhar vida, da dramaturgia para a realidade. O grupo formado por Enzo (Apollo Costa), Paulo (Gabriel Santana), Luca (Rezende) e Rafael (Matheus Lustosa) lançou nas plataformas digitais o primeiro single oficial que possui o mesmo título da série do SBT, Disney Channel, Formata Produções e Sony Music. No canal oficial do Youtube, o videoclipe oficial da “Z4”, gravado em um heliponto na cidade de São Paulo e recém lançado acaba de superar 1 milhão de visualizações, com cerca de 98% de aprovação representados nos mais de 34 mil curtidas positivas, além de milhares de comentários. A música também já está disponível nas plataformas streaming como Deezer e Spotify.

A música “Z4” é uma composição e produção de Umberto Tavares e Jefferson Junior, os mesmos responsáveis por sucessos internacionais como a canção “Paradinha”, da cantora Anitta, e do hit de estreia da nova fase do Rouge, “Bailando”. A direção é de Marcio Trigo.

Vice-líder isolada e consolidada de audiência no SBT, a série de 26 episódios estreou na última quarta-feira, dia 25 de junho, e vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após “Chiquititas” no canal. “Z4” também estreou às 7 da noite desta segunda-feira, dia 30, no canal Disney Channel.


Assista:


Confira a letra do primeiro single, que também a música-tema de abertura da série “Z4”:


Chegou a hora vem cá pra ver
Fazer o sonho acontecer
Então agora grita bem alto, vem
1, 2, 3, Z4


Vem nessa viagem, chega pra cá
Pra viver a vida, vem se jogar
Essa aventura não vai parar
Tudo vale a pena se você acreditar


Todo mundo sabe o seu valor
Nossa amizade não tem caô
Essa aventura não vai parar
Tudo vale a pena se você acreditar
Tá na hora de curtir
O Z4 tá aí


Chegou a hora vem cá pra ver
Fazer o sonho acontecer
Então agora grita bem alto, vem!!!
1, 2, 3, Z4


Tamo junto, até o infinito
Essa liberdade faz o sonho mais bonito
E qualquer problema a gente pode superar
Tudo vale a pena se você acreditar


Sente adrenalina joga tudo pro alto
Eu quero 1, 2, 3, Z4
Sente adrenalina joga tudo pro alto
Eu quero 1, 2, 3, Z4


A série “Z4”, vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após “Chiquititas”, no SBT. Já no Disney Channel, vai ao ar sempre às 7 da noite. Site oficial da trama: www.sbt.com.br/z4

.: Maria Antonia vence a quinta temporada do MasterChef Brasil

A gaúcha de 37 anos conquistou o título de melhor cozinheira amadora e levou para casa o prêmio de R$ 200 mil


Finalistas do reality show. Foto: Divulgação


Após conquistar o paladar dos jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, Maria Antonia foi a grande campeã da quinta temporada do MasterChef Brasil. A final - assunto mais comentado no twitter mundial - foi considerada pelos jurados como a melhor entre amadores de todas as temporadas.

A participante abriu seu menu, intitulado “La Dolce Vita”, com um ragu de cogumelos com ovo mollet e trufas. O prato surpreendeu os jurados que o consideraram digno de bistrô. Na sequência, apresentou um pappardelle com ragu de ossobuco de vitela e farofa de tutano, como prato principal. Apesar de ter cometido algumas falhas na execução da massa, Maria conseguiu se garantir no sabor.

Por fim, a sobremesa: sorvete de mascarpone com biscuit a la cuillere e calda de chocolate com café. A cozinheira teve muita dificuldade para chegar à textura desejada e ainda se esqueceu de um ingrediente que seria importante para a sua receita, o café. Mesmo assim, foi eleita a melhor da noite.

A disputa foi bastante acirrada. Hugo, seu oponente, era um forte candidato ao título, favorito do público e da maioria dos outros competidores também. O paulista apresentou camarões no vapor e capuchinha servidos no caldo de tucupi de entrada; ragu de coelho com pirão de leite e brotos de agrião, como prato principal e maçã com especiarias e sorvete de conhaque, como sobremesa. Ele faturou uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu Ottawa, no Canadá. E, assim como a campeã, R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour – fora os prêmios acumulados durante o programa.

Fechando a temporada, as emoções não ficaram restritas aos cozinheiros. Antes do anúncio do grande vencedor, Jacquin surpreendeu a todos ao revelar que será pai de gêmeos, comovendo Fogaça, Paola, Ana Paula Padrão e o público que acompanhava o último episódio.

Além do troféu MasterChef Brasil 2018, a campeã levou para casa, uma conta na Caixa com R$ 200 mil; uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris; o lançamento da Citroën, o C4 Lounge; eletroportáteis e utensílios da Tramontina by Breville; uma viagem para a Itália para conhecer a fábrica da Barilla e acompanhar a final do Worldpasta Championship; R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour – fora os prêmios acumulados durante o programa; e ainda criar uma receita exclusiva de molho de tomate para a linha Pomarola Chef.

Maria Antônia acha que venceu a disputa por apresentar um cardápio coesa, mesmo assim, até o anúncio estava insegura em relação ao resultado: “Eu não estava esperando esse resultado, sinceramente”.

Sobre os próximos passos, ela diz ter consciência de que este é só o início de uma nova jornada: “É muita pretensão sair do MasterChef e achar que é um chef, o programa te dá ferramentas para ser profissional, então agora o meu objetivo é estudar pra seguir essa carreira, que é tão bonita”.



Relembre a trajetória da campeã

Maria Antonia conquistou o avental após vencer um duelo contra o italiano Stefano. Ela o derrotou ao preparar uma saltimbocca, prato tradicional da Itália, que arrancou elogios dos jurados.

A gaúcha demorou um pouco a realmente se destacar no programa, teve sua primeira vitória apenas no sétimo episódio ao reproduzir uma receita do chef Henrique Fogaça: barriga de porco com cuscuz marroquino, com vegetais e pururuca. Além desta, foram outras quatro vitórias individuais.

Maria foi quase eliminada duas vezes: ao encarar a prova de massas difíceis, na qual fez um plin que não agradou aos chefs e também quando teve que trabalhar com a carne de bode.

Passou a ser vista como uma possível finalista após cozinhar um filé mignon ao molho de chocolate. Logo após isso, engatou uma impressionante sequência de vitórias.

Na última prova de eliminação da temporada, enfrentou sua amiga Eliane. Em um embate extremamente emocionante, as duas tiveram que mostrar muito de seus repertórios ao utilizar ingredientes básicos consumidos no Brasil: feijão, banana e mandioca. Maria Antonia cometeu menos erros e, assim, chegou à final.


O MasterChef Brasil, formato da Endemol Shine Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todas as terças-feiras, às 22h30, na tela da Band (com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones). A atração também vai ao ar às sextas-feiras, às 19h20, no Discovery Home & Health, com reapresentação aos domingos às 18h55. Saiba mais sobre o programa em www.band.com.br/MasterChef e curta nossa página no Facebook https://www.facebook.com/bandtv. Siga também nosso Twitter (@bandtv) e Instagram (@bandtv).

.: Grupo TAPA estreia "Anatol", obra inédita no Brasil de Arthur Schnitzler


Inédita no Brasil, "Anatol", do dramaturgo e médico austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931), ganha montagem do consagrado Grupo TAPA, com direção de Eduardo Tolentino de Araujo. O espetáculo - contemplado pelo ProAC 2017, no edital de Produção de Espetáculo Inédito - estreia no dia 3 de agosto, sexta-feira, às 21h, no Teatro João Caetano.

Com tradução feita especificamente para a encenação, a peça, publicada em 1982, é o primeiro texto teatral escrito pelo polêmico autor vienense, que flertava com as ideias do psicanalista Sigmund Freud sobre a sexualidade humana. Pouco conhecido no Brasil, Schnitzler também é autor de La Ronde (“A Ciranda”), que foi censurada em 1903 por causa de seu conteúdo erótico – semelhante ao de Anatol.

Dividida em seis curtos episódios, com diálogos carregados de humor ácido, a peça traça as aventuras e desventuras de um Don Juan moderno em sua busca incessante de prazer em relações desprovidas de afeto. Em cada história, Anatol e seu cúmplice Max (uma espécie de duplo do protagonista) têm amantes diferentes – burguesas, atrizes, prostitutas e costureiras –, sem fazer distinção de idade, classe social ou estado civil.

Em uma época de moral sexual bastante elástica e liberação feminina, essas mulheres não são mocinhas frágeis e inocentes da literatura do século 19, mas sim donas da própria vida sexual. Em sua diversidade, elas revelam a vulnerabilidade do homem moderno em sua falsa crença de domínio e supremacia.

Tendo como pano de fundo a efervescência artística e intelectual de Viena na virada do século 19, ambiente que forjou o conceito de modernidade e revolucionou a vida cultural europeia do século 20. Apaixonado pela psiquiatria, Schnitzler disseca com bisturi o comportamento masculino diante de suas parceiras, seus medos e suas perplexidades.

Arthur Schnitzler
O austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931) foi médico e dramaturgo e fez grande sucesso em seu tempo, sobretudo nos países de língua alemã. Sua obra dialoga com as ideias de Sigmund Freud (1856-1939), o pai da psicanálise, que considerava o autor como seu alter ego. Em uma carta para Schnitzler, Freud escreve: “Creio que a sua natureza é a de um profundo investigador da alma, tão honestamente imparcial e intrépido como nenhum outro jamais foi”.

Sua peça mais popular é "La Ronde" (“A Ciranda”), cuja publicação, em 1903, gerou reações enfurecidas por seu conteúdo erótico e foi censurada e taxada como pornográfica. Uma adaptação cinematográfica da obra, com direção do alemão Max Olphus, foi responsável pela popularização do autor no ocidente. O filme, indicado ao Oscar de melhor roteiro em 1952, ganhou o prêmio da mesma categoria no Festival de Veneza em 1950.

Ainda mais recentemente, em 1999, o filme "De Olhos Bem Fechados" (“Eyes Wide Shut”), de Stanley Kubrick, com Tom Cruise e Nicole Kidman no elenco e com roteiro baseado em um conto de Schnitzler, estimulou a curiosidade por sua obra. Foi o último filme dirigido por Kubrick, que morreu antes mesmo do lançamento.

Independência feminina, antissemitismo, promiscuidade das relações são alguns dos temas abordados pela sua dramaturgia, que justificam o retorno de suas peças ao repertório dos teatros europeus. Outras obras de Schnitzler, já publicadas no Brasil, são "Senhorita Else", "Contos de Amor e Morte", "Retorno de Casanova", "Retorno de Amor e Morte", "Breve Romance de Sonho", "O Caminho Para a Liberdade", "História de Um Sonho", "Relações e Solidão", "A Menina Eise", "Cotovia, Cacatua Verde" e "Senhora Beate e Seu Filho".

Eduardo Tolentino de Araujo
Com 39 anos de carreira, Eduardo Tolentino de Araujo é fundador e diretor do Grupo TAPA. Ao longo de sua trajetória, acumula mais de 50 direções teatrais, entre clássicos e contemporâneos, nacionais e internacionais, tais como: Nelson Rodrigues, Maquiavel, Strindberg, Plínio Marcos, Alan Bennett, Lárs Norén, Shaw, Tchechkov e Pirandello. Suas produções mais recentes foram "Doze Homens e Uma Sentença", de Reginald Rose; "As Criadas", de Jean Genet; "O Torniquete", de Luigi Pirandello; e "A Cantora Careca", de Eugene Ionesco.

Grupo TAPA
Com mais de 80 prêmios da crítica teatral em 39 anos de existência, o TAPA é um dos grupos mais tradicionais e importantes da cena teatral paulistana. A companhia se notabiliza por seu repertório voltado aos autores clássicos. Sua trajetória inclui a maior parte dos grandes autores da dramaturgia universal, como Tchekhov, Shakespeare, Molière, Ibsen, Strindberg, Maquiavel e Piradello. Entre os autores brasileiros encenados pelo coletivo, destacam-se Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Millôr Fernandes, Jorge Andrade, Artur Azevedo e Oduvaldo Vianna Filho.

Além do cuidado com a escolha do autor e o trato com o texto, outro foco do grupo é o ator, razão pela qual dedica grande atenção à preparação e à formação técnica de seus integrantes. O TAPA realiza, ainda, grupos de estudos regulares para os atores e também atua como formador de público, para o qual realiza palestras, seminários, leituras dramáticas abertas, entre outros eventos.

Alguns dos trabalhos mais recentes da companhia são "A Cantora Careca" (2018), de Eugene Ionesco; "O Torniquete" (2017), de Luigi Pirandello; "Gata em Telha do Zinco Quente" (2016), de Tennessee Williams; "Esplêndidos" (2015) e "A Criada" (2015), de Jean Genet; "Anti-Nelson Rodrigues" (2013), de Nelson Rodrigues; "Berro" (2013), de Tennessee Williams; e "Senhorita Júlia" (2013), de August Strindberg.

Ficha técnica:
Título Original: "Anatol". Texto: Arthur Schnitzler. Tradução: Eduardo Tolentino de Araujo e Fernando Navarro. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal, Athena Beal, Bruno Barchesi, Camila Czerkes, Cinthya Hussey, Isabela Lemos e Natalía Moço. Direção musical: Alexandre Martins. Iluminação: Nelson Ferreira. Fotografia: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Contrarregras: Luiz Antônio Motta e Natália Beukers. Técnico som/luz: Alan Foster. Designer gráfico: Mau Machado. Produção Cenário/Figurinos: Marcela Donato. Produção e administração: Ariel Cannal.

Serviço:
"Anatol" – Estreia dia 3 de agosto, sexta-feira, às 21h, no Teatro João Caetano. Duração: 110 minutos. Classificação: 14 anos. Ingressos: R$20 e R$10 (meia entrada). Temporada: às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h. Até 26 de agosto.

Teatro João Caetano – Rua Borges Lagoa, 650, Vila Mariana. Telefone: (11) 5573-3774. Bilheteria aberta com uma hora de antecedência. Aceita cartão de débito / dinheiro. Tem acessibilidade. Não possui estacionamento conveniado. Capacidade: 438 lugares.

.: "Querido Mundo": menina relata no Twitter horrores da guerra na Síria


Bana Alabed levava uma infância tranquila em Aleppo, na Síria, e gostava de tomar banho de piscina, brincar no balanço e ir ao mercado comprar gelatina. Até que, ainda com três anos, a guerra fez com que sua rotina mudasse e a menina se viu aprendendo a diferenciar tipos de bomba. “Aviões enormes voavam pelo céu e deixavam cair bombas por todos os lados, onde quer que lhes desse na cabeça. Às vezes um avião voava tão baixo que conseguíamos ver o piloto. Ele sabia que estava ferindo e matando pessoas? Devia saber, mas como ele podia fazer aquilo?”, se pergunta a menina no livro “Querido Mundo”, que a Editora BestSeller lança em julho.

Na obra, Bana e sua mãe Fatemah relatam o dia a dia da guerra e como suas vidas foram impactadas por ela. A menina perdeu a escola, a melhor amiga, passou dias escondida com a família no porão de casa com poucos alimentos e água.  Ela inventava brincadeiras para distrair os irmãos mais novos e com um Ipad de segunda mão que seu pai comprou teve a ideia de pedir ajuda pelo Twitter. Foi assim que o apelo de Bana Alabed ganhou o mundo e foi capaz de mobilizar milhões de pessoas contra a guerra na Síria com a hashtag #StandwithAleppo.

“As pessoas que ajudavam a consertar o Wi-Fi sempre vinham ao nosso bairro para testar a conexão e se certificar de que os cabos estavam funcionando depois de um bombardeio. Elas diziam que era importante que eu continuasse a contar para o mundo o que estava acontecendo”, escreve Bana.

Bana e sua família tiveram uma sorte melhor do que milhares de famílias que foram exterminadas pela guerra. Eles foram levados em segurança para a Turquia, onde refazem suas vidas.

Trecho:

"Muitas famílias como a minha não tiveram escolha senão deixar o país que amamos e ir para outros lugares onde somos refugiados. Algumas pessoas dizem que não querem refugiados no seu país. Elas querem que eles voltem para casa, embora eles não tenham mais uma casa. Ou então que vão para outro lugar, embora as pessoas desse 'outro lugar' também não desejem acolhê-los. Mas as pessoas não podem ir para nenhum outro lugar. Se você não tivesse um país ou se seus pais ou filhos fossem mortos, o que você faria? Quando você vai para a casa de alguém na Síria, nós o acolhemos como se fosse da família e dividimos com você o que nós temos, como chá ou doces. É assim que eu gostaria que pudesse ser se uma pessoa fosse para o seu país, que você dividisse suas coisas com ela, a ajudasse e tentasse entender o que ela passou."

Sobre a autora
Bana Alabed nasceu em 2009 na cidade de Aleppo, Síria, e é conhecida mundialmente por seus tuítes feitos durante o cerco da cidade em 2016 e, posteriormente, por seus apelos por paz e pelo fim do conflito. Os tuítes revelavam uma visão extraordinária sobre os horrores do cotidiano na cidade — incluindo ataques aéreos, fome e risco de morte —, e conquistaram uma legião de admiradores. Quando crescer, Bana quer ser professora, assim como a mãe. Seu pai é advogado, e ela tem dois irmãos mais novos, Noor e Mohamed. "Querido Mundo" é seu primeiro livro.


.: Visita surpresa do invasor assustado, por Mary Ellen Farias dos Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018*


Ontem, o meu apartamento foi invadido por um filhotinho de periquito. Há pouco mais de um mês, entrou uma pomba e desta vez... um periquito amarelo. Quando o vi, fiquei desesperada, mas mantive a calma para o bichinho não se assustar... Ele permaneceu, em cima, no meu armário da área de serviço por um bom tempo. Até chegar ao meu varal de teto, cheinho de roupas... rsrs e até voou pra cima do meu microondas. Sim! Foi até a cozinha. Quase derrubou os meus patinhos de louça. O pequeno estava apavorado.

Claro que deixei ele ir embora, mas... estou me sentindo culpada, pois queria ter ficado com ele. Na hora, pensei que ele estava doente ou tinha brigado com outro passarinho, por estar com poucas penas. Suspeitei que fosse um filhote, pesquisei na internet e... era um filhotinho mesmo. Teria sido tão bem tratado, mas... ficaria engaiolado, o que não acho certo.

Nesta noite choveu tanto... e só fiquei pensando no raio do periquito.
Este é o meu problema... depois de tomar certas decisões, depois sinto remorso...


* * *

No dia seguinte o pensamento voa longe. A verdade é que ontem, não parei, mas ao menos, tirei uma foto do pequerrucho. Apesar da relação rápida, rolou uma amizade. Eu falava e ele, lá no meu armário da área de serviço, olhava, todo quietinho... como se entendesse que não iria lhe fazer mal.

Fiquei temerosa com a atração das aves por meu apartamento. Maridão, comentou que o próximo invasor será uma arara!! 

Socorro!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


*Texto perdido nos arquivos da vida, eis que num tropeço, mais de 3 anos depois, foi reencontrado e, agora, publicado.

.: “Paraíso Perdido” aborda temas do cotidiano em Santos


Dirigido pela cineasta baiana Monique Gardenberg e com elenco formado por Erasmo Carlos, Seu Jorge, Jaloo, Humberto Carrão, Julio Andrade, Julia Konrad, Lee Taylor e Marjorie Estiano, o longa-metragem “Paraíso Perdido” (2018) aborda temas como homofobia, violência contra a mulher e amor livre. 

A trama cruza histórias de amor dos membros de uma família que administra uma antiga boate. Nesse lugar, tudo é embalado por clássicos da música brega: o sofrimento de um homem cuja mulher desapareceu, a paixão de um travesti por um rapaz que não se aceita homossexual, o amor poligâmico entre duas ex-presidiárias e um policial. 

A trilha sonora, assinada por Zeca Baleiro, vai de Waldick Soriano a Belchior. Em cartaz até quarta-feira, dia 1º. Sessões às 16h, 18h30 e 21h. Cine Arte Posto 4 - Sala Rubens Ewald Filho. Orla do Gonzaga, próximo ao Canal 3, em Santos. Classificação: 14 anos. A entrada custa R$ 1,50 (meia) e R$ 3 (inteira). Informações pelo telefone: (13) 3288-4009.

.: #ResenhandoExplica: O que é gênero textual?


O que é gênero textual? #ResenhandoExplica

Por: 
Mary Ellen Farias dos Santos*


Ao escrever um texto, é preciso ter em mente qual objetivo a ser atingido. Um texto pode emocionar, convencer o outro, despertar medo, curiosidade. Logo, gênero textual é o nome dado às diferentes formas de linguagens utilizadas pelo escritor nos textos formais ou informais. 


Embora sejam muitos os gêneros textuais, as características facilitam a identificação. É por meio de particularidades comuns de linguagem e conteúdo que os textos são classificados, além das estruturas textuais bem definidas. Um único texto pode mesclar mais de um gênero textual, porém será nomeado pelo gênero que prevalecer.


Um bom exemplo é o bilhete, pela estrutura da escrita, ainda que não esteja em um pedaço de papel, seguro por imã, na geladeira, é facilmente classificado como bilhete. 


Entre os gêneros textuais estão:

 Artigo;

 Bilhete;
 Biografia;
 Carta de opinião;
 Conferência;
 Conto;
 Crônica;
✔ Currículo;
 Diário;
 Ensaio;
 Fábula;
✔ Lenda;
 Monografia.
✔ Palestra;
✔ Receita; 
 Regulamento;
 Relato;
 Relatório;
 Reportagem;
 Resenha;
 Resumo;
✔ Seminário;


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

terça-feira, 31 de julho de 2018

.: O filme favorito de Charles Möeller, ator, cenógrafo, diretor, produtor teatral

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018


Ele é o homem do teatro musical, que em parceria com Cláudio Botelho, forma a produtora M&B. Charles Möeller, atuante no teatro e na televisão, também é um cinéfilo. Questionado sobre o favoritismo de um filme, revelou ser impossível destacar apenas um, por amar o cinema como arte. "Vejo tudo, sou maratonista de elite. Sou de fases. No momento estou apaixonado pelo cinema do leste Europeu", comenta.

Contudo, Möeller que, em agosto, vai estrear o musical "Pippin" nos teatros cariocas e volta aos palcos paulistas com "Cinderella, o Musical", revelou existir um filme que fala direto ao coração dele. "O filme que tem uma leitura imediata com minha profissão e existência é 'All That Jazz' "em português, 'All That Jazz - O Show Deve Continuar'), do Bob Fosse. Não tem como não me enxergar o tempo inteiro lá", finaliza.

SINOPSE: "All That Jazz - O Show Deve Continuar", é um relato semi-autobiográfico da vida do escritor/diretor/coreógrafo Bob Fosse, vencedor do Oscar, do Tony e do Emmy. Joe Gideon (Roy Scheider) é um diretor de cinema e coreógrafo mulherengo, que trabalha simultaneamente na edição de um filme e nos ensaios de um musical. Gideon sofre um enfarte e, com a vida por um fio, revê momentos da vida, transformando-os em números musicais. É disputado por 4 mulheres: a namorada, a ex-esposa, a filha e a Morte, representada por uma bela loira vestida de branco, que conversa com ele de forma bem instigante.

CURIOSIDADES: 
*Vencedor de 4 Oscars;
* A trama de "O Show Deve Continuar" é a dramatização de vários acontecimentos da vida do próprio Bob Fosse, diretor do filme, quando esteve ao mesmo tempo envolvido com o musical da Broadway "Chicago" e o filme 
"Lenny"
* "All That Jazz", título original do filme, é o nome de uma das canções mais conhecidas do musical "Chicago";
* Inicialmente seria Richard Dreyfuss o intérprete de Joe Gideon em 
"O Show Deve Continuar", tendo desistido do filme pouco antes do início de suas filmagens;
* A Palma de Ouro ganha no Festival de Cannes foi dividida com 
"Kagemusha, a Sombra do Samurai".


Trailer


Sobre Charles Möeller: Ator, diretor, cenógrafo, autor e figurinista brasileiro, atuante no teatro e na televisão, atualmente, tem em cartaz temporada de 
"A Noviça Rebelde", no Rio de Janeiro e vai estrear ho, e a novidade "Pippin", com primeira apresentação marcada para 2 de agosto, no Rio. 

Charles Möeller é o 25º entrevistado do #Resenhando.com para a série de depoimentos #MeuFilmeFavorito. Qual é o seu #MeuFilmeFavorito? Para os internautas interessados em participar, basta curtir a fanpage do portal –www.facebook.com/portalResenhando - e enviar, por mensagem, a indicação, os motivos de ser o filme escolhido e uma cena favorita.

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm


.: Diário de uma boneca de plástico: 31 de julho de 2018

Querido diário,


Nem eu poderia imaginar o quão organizada eu seria, durante um mês inteiro. Fato é que eu registrei acontecimentos e reflexões durante as minhas férias. De modo religioso. Sim, diariamente!

Diário, tenho um grave defeito: a procrastinação! E eu me superei. Fiz um combinado comigo mesma e cumpri. Estou de parabéns, né?! Huhuhuuuu!!

Com o fim do mês de julho... não poderei fazer minhas confissões frequentes. Por outro lado, meu querido diário, eu prometo: - Não vou abandoná-lo! Palavra de uma boneca de plástico. ;-)

Volta e meia... estarei aqui!!


Beijinhos pink cintilantes e até amanhã (quem sabe?!),

Donatella Fisherburg




.: Casa de Cultura Laura Alvim exibe mostra inédita de Paula Klien

Em "Extremos Líquidos", exposição com curadoria de Marcos de Lontra Costa, artista apresenta série de pinturas e esculturas.


O corpo verte-se enquanto a paisagem se apresenta como um curioso espelho do externo e do interno. Esta é a perspectiva da mostra Extremos Líquidos, individual que Paula Klien apresenta entre 2 de agosto e 2 de setembro na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Com curadoria de Marcos de Lontra Costa, a exposição reúne uma série de 20 trabalhos da artista representada pela Emmathomas Galeria, de São Paulo.

"Eu Lavo Água Preta", diz Klien em alusão ao seu processo criativo, onde, literalmente, lava as marcas criadas por ela sobre a tela com nanquim. Suas pinturas e esculturas trazem cenários e paisagens poéticas monocromáticas, com variações de cinza, e aparecem quase sempre em grandes formatos. "O resultado tem uma relação com a beleza que o tempo traz", pontua.

A artista trabalha dentro de uma imagem sem limites determinados, sem verdades absolutas. "É uma pintura que, em certo momento, parece quase querer flutuar, quase querer sumir", afirma o curador. Como resultado, cenários e paisagens poéticas que surpreendem pela ousadia, pela criatividade e pela capacidade da artista de dominar com precisão os meios técnicos e expressivos, desenvolvendo sua própria linguagem. "Tudo aqui conspira para se fazer da arte um território permanente de questionamento e provocação", completa Lontra Costa.

Sobre a artista
Paula Klien nasceu em 1968, no Rio de Janeiro e, atualmente, vive e trabalha em sua cidade natal. Desenho e pintura ocupam um lugar importante em sua obra, embora a artista já tenha trabalhado com dança, música e tenha extensa bagagem com a linguagem fotográfica.

É representada pela Emmathomas Galeria, de São Paulo, e pela aquabitArt gallery, de Berlim. Tem formação pela Kunstgut Academy of Fine Arts, de Berlim e pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Em 2011 participou da 11ª Bienal de Arte Contemporânea de Firenze e, em 2012, da Bienal de Arte Contemporânea de Roma, na qual recebeu o prêmio de oitavo lugar em fotografia fine art.

Em 2017, exibiu seu trabalho seis vezes no exterior. Em Berlim, teve uma individual e uma coletiva na aquabit e, junto à galeria, participou da Positions Berlin Art Fair. Esteve em Nova Iorque a convite da Clio Art Fair, em Buenos Aires com Emmathomas na arteBA e, em Londres, fez uma concorrida apresentação solo na Saatchi Gallery.

Serviço:
"Extremos Líquidos", exposição individual de Paula Klien
Local: Casa de Cultura Laura Alvim
Endereço: Avenida Vieira Souto, 176 - Ipanema, Rio de Janeiro
Abertura: quinta-feira, 2 de agosto, às 19h
Período expositivo: de 3 de agosto a 2 de setembro
Visitação: de terça a domingo, das 13h às 22h
Entrada gratuita.

.: Herson Capri relembra trajetória no "Persona em Foco" desta quarta


A atração conta com depoimentos de Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Zé Carlos Machado, Petrônio Gontijo, Jonas Bloch, Edwin Luisi, Leo Jaime, Kiara Sasso, Kate Hansen e o filho Pedro Freire. Vai ao ar às 23h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

O homenageado do "Persona em Foco" desta quarta-feira, dia 1º de agosto, é o ator Herson Capri, que também é diretor e produtor. Presença constante no teatro, no cinema e na televisão, ele é entrevistado por dois artistas intimamente ligados à sua trajetória: o diretor teatral Roberto Lage e a atriz Isadora Ferrite. O programa é apresentado por Atílio Bari e vai ao ar às 23h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

O ator conta que o irmão teve influência em seu ingresso no teatro ao levá-lo para assistir a um espetáculo que acabou sendo sua estreia nos palcos. “Fiquei assistindo e, de repente, faltou um cara para segurar a cruz. O assistente falou: ‘você!’. Fui lá e comecei a segurar a cruz. Aí teve um que faltou, que ficou doente e não pôde fazer o papel de padre dominicano. (...) Eu comecei tinha 32 falas e meu irmão que me dirigiu”.

Herson comenta sobre sua vinda para São Paulo, após fazer teatro experimental em Curitiba. Na capital paulista, cursou Economia na Universidade de São Paulo (USP), mas foi fazer teatro na PUC e começou a participar de vários testes. “Primeira peça que eu fiz, profissional, foi com João Acaiabe”. O ator também menciona a época em que trabalhou com Antunes Filho. “Ele te mostra não só a dialética na vida como, principalmente, na confecção de um personagem. Isso para mim ficou marcado para sempre. Nunca mais esqueci, não só como ator como também na vida de uma forma geral”.

O artista relembra sua atuação na peça Lição de Anatomia, nos anos 70, quando os atores ficavam nús em cena. Também fala sobre outros espetáculos em que atuou, como "Triunfo Silencioso", "Três Homens Baixos" e "A Noviça Rebelde". Ele revive o teste que fez na TV Tupi, no qual foi aprovado para integrar a novela Vila do Arco, aos 23 anos. Herson ainda ressalta os teleromances e telecontos de que participou na TV Cultura, na década de 80. “Eu fiz várias séries de 20 capítulos. E todas muito boas, com direções fantásticas. Aqui tem um astral diferente das outras televisões”.

O ator conta sobre sua mudança para o Rio de Janeiro e quando a Rede Globo o chamou para atuar na emissora. “Quem me levou foi o teatro e a TV Cultura”. Na Globo, atuou em novelas como "Elas por Elas", "Guerra dos Sexos", "Tropicaliente", "Um Só Coração" e "Cobras e Lagartos". Na televisão, Herson viveu mais de 40 personagens em 35 novelas e doze minisséries. No cinema, o artista fez várias comédias, como "O Escorpião Escarlate", "Didi, o Cupido Trapalhão", "Minha Mãe É Uma Peça 1 e 2".

No programa, ele ainda destaca as diferenças entre interpretar no teatro e na televisão; entre seu trabalho como ator e diretor; o público de teatro em São Paulo e no Rio de Janeiro; e sua direção na segunda temporada da série "Os Homens São de Marte... e É Pra Lá Que Eu Vou", do GNT, protagonizado por Mônica Martelli, que é sua cunhada. O "Persona em Foco" ainda traz depoimentos de personalidades que fizeram parte da história de Herson Capri, como Paulo Gustavo, Zé Carlos Machado, Petrônio Gontijo, Jonas Bloch, Edwin Luisi, Leo Jaime, Kiara Sasso, Kate Hansen e o filho Pedro Freire.

.: Luiza Mussnich lança livro "Lágrimas Não Caem no Espaço"


Em São Paulo, Luiza Mussnich lança seu novo livro "Lágrimas Não Caem no Espaço". O título reúne dezenas de nanopoemas irreverentes e dinâmicos pela 7Letras. Com influência de Leminski, Chico Alvim, Wyslawa Szymborska e Hilda Hilst, os poemas são feitos em cima dos olhares atentos as circunstancias do dia a dia atreladas a referências culturais da nova geração. 

A orelha é assinada por Lucas Viriato, fundador do jornal Plástico Bolha e os blurbs são do Nicolas Behr e do Charles Peixoto, dois poetas importantes da Poesia Marginal dos anos 1970. O lançamento acontece nesta terça-feira, dia 31, às 18h30, na Livraria da Vila, da Alameda Lorena, no Jardim Paulistano.

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