terça-feira, 17 de setembro de 2019

.: "O Médico e o Monstro", clássico do terror, finalmente é relançado


Todos temos um lado pouco conhecido, secreto, por vezes maligno e até monstruoso. Raros, porém, são aqueles que dão vazão a esta faceta. O escocês Robert Louis Stevenson soube retratar, como poucos, este aspecto das personalidades múltiplas em sua novela gótica, "O Médico e o Monstro", publicada originalmente em 1886, em Londres. 

Considerado um dos três maiores clássicos do gênero de horror, ao lado de Frankenstein e Drácula, O Médico e o Monstro inspirou incontáveis traduções, adaptações, interpretações e homenagens ao longo das décadas. A DarkSide® Books, primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia, anuncia a peça que faltava para completar a tríade monstruosa e atemporal na coleção "Medo Clássico": "O Médico e o Monstro & Outros Experimentos" é o livro que todo darksider sempre sonhou. 

Capa dura para proteger o material de elementos químicos destrutivos, tradução cuidadosa de Paulo Raviere para honrar o trabalho de Stevenson, ilustrações impecáves de Alcimar Frazão para explorar as nuances metafóricas dos personagens - e, claro, uma seleção de contos perfeita para quem quer conhecer ou revisitar o talento inigualável de Stevenson.

Além da curiosa história do advogado Gabriel John Utterson preocupado com o comportamento estranho do seu amigo Dr. Henry Jekyll, outros “experimentos” de Stevenson que flertam com o terror e o sobrenatural estão presentes neste volume. É o caso dos contos “Markheim”, “O Apanhador de Corpos”, “Olalla” e “Janet, a Entortada”), sem falar nos contos de mistério e aventura (“A Praia de Falesá”), e fantasia (“O Demônio da Garrafa”, “A Ilha das Vozes”). Nenhuma dessas narrativas, porém, pode ser resumida a um gênero e enquadrada em apenas uma categoria. Alguns deles estão entre os mais brilhantes exemplares de ficção de horror do século XIX.

Como aponta o tradutor Paulo Raviere na introdução do volume, “O Apanhador de Corpos" é inspirado no célebre caso de Burke e Hare, serial killers escoceses que matavam para fornecer cadáveres a um professor de anatomia. Em “Markheim”, conto de horror psicológico, Stevenson evoca alguns dos grandes assassinatos ingleses do século XIX para narrar o desespero de um homicida imediatamente após o seu ato. “Janet, a Entortada” é exploração linguística que, se em primeiro plano conta uma história de possessão demoníaca, mais a fundo sugere quão terrível pode ser uma multidão assustada e supersticiosa, mal que afligira a Europa durante a Inquisição, e atualmente apenas mudou de forma. “Olalla” é o soturno relato do enfermo que decide passar uma temporada na villa de uma nobre, porém decadente família espanhola.

A edição conta ainda com ensaio de Marcel Schwob sobre o autor, publicado originalmente em 1896. Stevenson foi um artista que, feito raro mesmo entre os autores clássicos, entrou para o imaginário da sua época e foi ao mesmo tempo um sucesso de público e da crítica especializada. Agora, o autor de um dos maiores clássicos do terror finalmente recebe o tratamento dark que merece.

A coleção "Medo Clássico" se consolida a cada mestre que entra em sua casa, fazendo uma homenagem aos grandes nomes da literatura que já causaram pesadelos inenarráveis aos leitores, década após década. As edições monstruosas trazem ilustradores brasileiros convidados e tradutores que respiram e conhecem profundamente as obras, além de imagens inéditas, rascunhos originais e textos de apoio. Mary Shelley, Bram Stoker, H.P. Lovecraft, Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson estão em casa.

Sobre o autor
Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 1850. Proveniente de tradicional família de construtores de faróis, o escritor seguiu, por sua vez, prolífica carreira literária que legaria romances, novelas, contos, ensaios, poemas, peças teatrais, relatos de viagem, e ao menos dois clássicos da literatura universal: "A Ilha do Tesouro" e "O Médico e o Monstro". 

Apesar de considerado por muitos como autor infantojuvenil, Stevenson foi celebrado por um heterogêneo rol de escritores, tais como Jorge Luis Borges, Vladimir Nabokov, Virginia Woolf, G.K. Chesterton, Arthur Conan Doyle, Marcel Schwob e Henry James. Até hoje sua obra inspira incontáveis traduções, adaptações, interpretações e homenagens. Debilitado, por conta do clima europeu, em 1887 sai do continente em busca de ares mais amenos, e após alguns meses de viagens, passa por fim a viver nas Ilhas Samoanas, onde permaneceria até o fim da vida e seria conhecido como tusitala, o contador de histórias.

.: Paulo Betti e Eliane Giardini estrelam filme "A Fera na Selva"


No próximo dia 3 chega aos cinemas, com lançamento no Rio de Janeiro, o filme "A Fera na Selva", estrelado por Paulo Betti e Eliane Giardini.  O filme foi selecionado para o 45o Festival de Cinema de Gramado (RS), para a 42a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além do 33º San Francisco Latin Film Festival e para o 10o Chicago Latin Film Festival, entre outros.

Eliane Giardini e Paulo Betti estrelam o longa-metragem "A Fera na Selva" e também assinam a direção junto com Lauro Escorel. A partir do dia 3 de outubro, data em que o filme estreia no Rio de Janeiro, Betti percorrerá semanalmente diversas cidades brasileiras participando de exibições especiais para conversas com o público sobre o processo de produção do filme.
Baseado livremente na obra do escritor americano Henry James, escrita no século XX, "A Fera na Selva" conta uma história de amor incompreendida.

"As obsessões do autor estão no filme. O clima de terror subliminar. 'A Fera' é obra prima dele. É um soco no estômago. Um alerta. O texto de James, as falas elaboradas, um certo tom teatral", comenta Betti.

No filme acompanhamos um homem que vive de olho no futuro e passa a vida esperando por um acontecimento sem conseguir enxergar os sinais de algo que poderia realmente ter transformado sua vida mas que acabou ficando em segundo plano, como uma fera à espreita na selva.

No elenco, ainda estão Juliana Betti, Janice Vieira, Cristina Labronici, Ademir Feliziani e Mário Pérsico. "A Fera na Selva" é dirigido por Eliane Giardini, Paulo Betti e Lauro Escorel e coproduzido por Prole de Adão Produções, Batuta Filmes, Canal Brasil e Globo Filmes. O produtor associado é Fernando Meirelles. A distribuição nos cinemas é da O2 Play.

O filme foi selecionado para o 45o Festival de Cinema de Gramado (RS), para a 42a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (SP), além do 33o San Francisco Latin Film Festival e para o 10o Chicago Latin Film Festival, entre outros. "A Fera na Selva" tem como cenário as cidades de Sorocaba, Salto, Votorantim e Iperó. O trabalho envolveu mais de 600 pessoas entre equipe técnica, fornecedores e figurantes.

Paulo Betti já tinha trabalhado com o texto de Henry James em 1993 quando fez a peça. "Desde então eu pensava em rodar o filme. Quando em 2015 consegui as condições para filmar, espalhei que quem desejasse poderia participar, desde que lesse o livro e o roteiro. Promovi um workshop na preparação, com sessões de filmes referência no teatro do Sesi de Sorocaba. Mais de mil pessoas participaram, passamos 10 filmes, entre eles 'O Quarto Verde' de Truffaut e outros baseados em Henry James, e 'Limite' de Mario Peixoto", conta o ator e diretor.


Final do longa foi sugerido por um garoto
Segundo o ator, o final do filme "A Fera na Selva" foi sugerido por um garoto que participava com a mãe do workshop. "Depois da sessão de 'Limite', filme preto e branco, mudo, obra prima, um menino de 12 anos, que ia acompanhado pela mãe, resolveu pedir a palavra no debate. Ele disse que havia lido o livro e nosso roteiro. A plateia ficou estupefata. Depois de ver 'Limite' achava que deveríamos mudar nosso final, nos inspirando na cena do cemitério do 'Limite'. E assim fizemos e ficou bom", avalia Betti. "Noventa por cento dos figurantes que aparecem no filme leram o livro e o roteiro. Dando continuidade a esse processo, digamos educativo, lançaremos o filme com um projeto de curso à distância de Adaptação Literária. Grátis", explica Paulo Betti.

Sinopse
João e Maria vivem uma vida inteira juntos. Ele é professor de português, ela de literatura inglesa. João é atormentado pela obsessão que uma coisa extraordinária vai acontecer em sua vida. Maria aceita esperar com ele A Fera na Selva, que um dia chegará avassaladora. "A Fera na Selva" direção Eliane Giardini, Paulo Betti e Lauro Scorel.


.: Cristo Redentor, Theatro Municipal e Sala São Paulo apoiam causa

O Santuário do Cristo Redentor, o Theatro Municipal de São Paulo e a Sala
São Paulo apoiam o 
Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, apagando suas luzes no
dia 18 de setembro. 
Foto: Tuca Vieira

Por iniciativa da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), 18 de setembro é Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, o tumor ocular mais comum na infância. Ele pode levar à cegueira e até à morte, mas a boa notícia é que o diagnóstico precoce pode preservar a visão e a vida da criança.

Neste dia, as luzes do Santuário do Cristo Redentor, do Theatro Municipal de São Paulo e do relógio da Sala São Paulo, dentre outros monumentos do país, serão apagadas às 19h30, em apoio à campanha.

Por iniciativa da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), 18 de setembro foi instituído como o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma.

Responsável por atingir cerca de 400 crianças por ano no Brasil, o retinoblastoma é o tumor ocular mais comum na infância, de acordo com o Ministério da Saúde. Esse tipo de câncer pode causar cegueira e até levar à morte, atingindo, em sua maioria, crianças de 0 a 5 anos – sendo que 90% dos casos ocorrem em crianças com até 4 anos de idade.

Ao perceber qualquer anormalidade nos olhos das crianças, os responsáveis devem procurar um médico. A realização de exames (como o teste do olhinho e avaliação do fundo de olho) possibilita identificar o retinoblastoma o quanto antes, aumentando as taxas de sucesso do tratamento.

Atualmente, cerca de 50% dos casos diagnosticados no país são identificados tardiamente, o que reduz as chances de tratamento e cura do tumor. O que pouca gente sabe é que, se a doença for diagnosticada precocemente, pode ter cura em até 100% dos casos.

Sintomas, diagnóstico e tratamento
O principal sintoma é a leucocoria, presente em 90% dos casos diagnosticados. A leucocoria é caracterizada por um reflexo branco na pupila, conhecido como reflexo do olho de gato. Essa mancha esbranquiçada indica que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impede a passagem de luz. Sem a passagem de luz, as vias óticas para o centro da visão no cérebro não se desenvolvem e atrofiam.

Esse reflexo branco, muitas vezes, só é notado sob luz artificial, quando a pupila está dilatada, ou em fotos, quando o flash bate sobre os olhos. Nos olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho. Outros sintomas que podem aparecer são estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão e dor ocular.

Apesar de o principal sintoma ser a leucocoria, o seu aparecimento significa que a doença já está em estágio avançado e as chances de salvar o olho da criança serão menores. Antes disso, a criança já pode apresentar como sintoma sensibilidade à luz (fotofobia) ou um desvio ocular, por exemplo, estrabismo. Por isso, é extremamente importante que, ao perceberem qualquer anormalidade nos olhos do filho, os pais procurem um médico o quanto antes. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado e aumenta as possibilidades de preservar a visão e a vida da criança acometida pela doença.

Referência no tratamento do retinoblastoma, o Centro de Atenção Integral à Criança com Retinoblastoma do Hospital Santa Marcelina mantido em parceria com a TUCCA, está equipado com aparelhos de última geração e oferece opções terapêuticas de ponta, como a quimioterapia intra-arterial, uma técnica minimamente invasiva, que tem demonstrado excelentes resultados no tratamento da doença.

O oncologista pediatra e diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, Dr. Sidnei Epelman, explica que o objetivo dessa técnica é conseguir salvar o olho do paciente. “É um privilégio ter a possibilidade de conseguir não só curar, mas salvar o olho da criança. O tratamento padrão é a enucleação (retirada do olho), mas com a quimioterapia intra-arterial podemos salvar o olho e a visão da criança”, completa.

“Realizamos atendimento integral às crianças com retinoblastoma, sem qualquer custo ao paciente ou à sua família. Atendemos todas as necessidades em termos de diagnóstico, tratamento e reabilitação”, destaca Dr. Sidnei Epelman, que também é presidente da TUCCA idealizadora da campanha.

A TUCCA mantém um site com informações sobre a doença e a campanha http://tuccaretinoblastoma.com.br/

Dados estatísticos sobre retinoblastoma no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina mantido em parceria com a TUCCA:

  • 40% dos casos são hereditários
  • 90% dos pacientes têm chances de cura quando o problema é detectado cedo
  • 50% das ocorrências da doença ainda são diagnosticadas tardiamente
  • 11% de casos neoplásicos
  • 3ª maior incidência do tipo de câncer (no centro de referência ao tratamento de retinoblastoma no Hospital Santa Marcelina/TUCCA
  • Média de idade ao diagnóstico: 2 anos
  • Média entre os primeiros sinais e sintomas até o diagnóstico: 5 meses
  • Histórico de câncer na família: 65% Sim | 35% Não


.: MIS recebe 12ª edição da Foto Feira Cavalete com entrada gratuita


No fim de semana de 21 e 22 de setembro, o MIS - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo - recebe a 12ª edição da Foto Feira Cavalete, em parceria com a Doc Galeria. O evento, gratuito, acontece dentro da programação paralela do projeto Foto MIS 2019.

A Foto Feira Cavalete destaca a produção de todo e qualquer objeto fotográfico: impressões, publicações, fotolivros, caixas de fotografias, fotos soltas, roupas e objetos. Um grande ponto de encontro da fotografia brasileira, onde são reunidos fotógrafos, galerias, editoras, selos independentes, artistas visuais, produtores e muitos visitantes. A novidade de 2019 será uma tenda dedicada aos fotolivros com a presença dos autores, que irão assinar suas publicações de hora em hora.

Participantes confirmados: ARFOC, Alberto Prado, Ana Mantezi, André Penteado, Amanda Zola, Andréia Tarelow, Andreza Magalhães, Cecília Pini, Daniel Santos, DOC Galeria [Ana Carolina  Fernandes, Daniel Kfouri, Drago, João Pina, Joelington Rios, José Diniz, Luiz Baltar, Mauricio Lima, Ratão Diniz, Rogério Assis e Valda Nogueira] , Dudu Schnaider, Editora Origem, EG atelie e Cecília Hoe, Danilo Verpa, Everyday Brasil, Fausto Chermont, Felipe Ferrara, Gabriel Rodrigues, Gabriela Fidalg, Gisele Martins, Guilherme Pucci, Guto Garrote, Hamilton Nascimento, Jacob Bosch, James Conway, Jorge Hynd, Juan Pablo Mapeto, Ju Petrilli, Juliana Galvão, Leticia Volpi, Luciana Ferreira, Maiara Marchi, Marcio Lisa, Maria Braga, Marina Alves, Marina Nacamuli, Nico Nemer, Nicolas Ribas, Patricia Cividanes, Penna Prearo, Renata Victor, Ricardo Abreu, Ricardo Ferré, Ricardo Takamura, Rosilene de Paula, Salua Ares, Sérgio Poroger, Solange Dackevicius, Tenda Fotolivros, Terra Virgem, Território da Foto, Vanessa Pens, Vânia Toledo, Viva Rua, Yêda Bezerra de Mello e Zé Bobby.

Para comer e beber, o público contará com os food trucks Ruaa, Veggies da Praça e drinks e cervejas do Bar do Beco.

Sobre o Foto MIS
Criado em 2012, o projeto Foto MIS, antigo Maio Fotografia no MIS, dedica cerca de dois meses por ano à fotografia, com todos os espaços do Museu tomados por exposições, seminários e oficinas. Em suas sete edições figuraram importantes artistas, nacionais e internacionais, como André Kertész, Andy Warhol, Carlos Eber, Chico Albuquerque, Claudio Edinger, Gregory Crewdson, Josef Koudelka, Martin Parr, Mauricio Lima, Sandro Miller, Valdir Cruz, Vivian Maier, Walter Carvalho e Willy Ronnis.

O Foto MIS 2019 apresenta as exposições Todos iguais, todos diferentes, do fotógrafo francês Pierre Verger, com uma seleção de 200 retratos realizados entre as décadas de 1930 e 1970 em todo o mundo; Estudos fotográficos: 70 anos de memória,remontagem da primeira exposição individual do fotógrafo Thomaz Farkas e primeira exposição de fotografia realizada num museu de arte no Brasil,;Caretas de Maragojipe, de João Farkas, sobre o carnaval como patrimônio imaterial do recôncavo baiano; Haenyeo, Mulheres do mar, de Luciano Candisani, que retrata a vida das Haenyeos, grupo de mulheres que vivem na Coreia do Sul e seguem a tradição secular de mergulhar utilizando apenas o ar de seus pulmões, para colher produtos marinhos.

Integram ainda o projeto, Moventes, mostra do Acervo MIS com curadoria de Valquíria Prates e Onde tudo está, individual de Beatriz Monteiro, projeto selecionado pelo projeto anual do MIS, Nova Fotografia 2019.

Serviço
Foto Feira Cavalete
Data: 21 e 22 de setembro
Horário: das 10h às 20h
Local: área externa 
Ingresso gratuito
Classificação indicativa: livre

Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar-condicionado.

.: Ballet de São Petersburgo anuncia turnê inédita pelo Brasil

Elenco reúne os principais nomes do mundo na arte do ballet clássico russo em espetáculo imperdível


Foto: divulgação


O Ballet Nacional da Rússia traz ao Brasil pela primeira vez o “Ballet de São Petersburgo”, cuja turnê estreia a partir deste mês e seguirá em cartaz até o final de outubro. No elenco que virá ao Brasil estarão nomes como a primeira bailarina Oksana Bondareva, do Teatro Mikhaylovsky, além dos solistas do Bolshoi de Minsk e Mikhaylovsky, que interpretam um repertório majestoso composto por trechos das obras Lago dos Cisnes, Spartacus, Carmem, O quebra Nozes entre outros. Também participam do espetáculo solistas consagrados mundialmente pelo Balé Mariinsky, como Nika Tskhvitaria, Vitaly Amelisko, Victor Tomashek, Adel kinzikeev, Victoria Dimovska, Sergey Chumakov e Elena Petrichenko.

O Diretor Andrey Liapyn afirma que é a primeira vez que são reunidos grandes talentos em um único espetáculo. “É uma programação inédita em toda a minha história de ballet. A quantidade de medalhas e prêmios que estes solistas já receberam em competições internacionais formam um verdadeiro tesouro. Eles foram praticamente criados nos grandes teatros, pois permanecem ensaiando mais de 10 horas por dia, seis dias por semana”, conta.

Andrey ressalta que se trata de uma oportunidade singular para os amantes do bom balé ver esses artistas juntos, em um único show. “O cenário é composto de paisagens belas e delicadas, ingredientes perfeitos para uma noite ao melhor estilo imperial da corte russa. A noite é de glamour inesquecível”, completa o diretor. Os Ingressos são acessíveis.

Sobre o Balé Clássico: A arte do balé clássico tem sido por mais de três séculos a favorita entre os príncipes, reis e imperadores. Embora o balé tenha nascido na Itália e sido desenvolvido na França, por isso os passos têm nomes franceses, foi durante o império russo que ganhou esplendor. Os famosos czares, durante séculos, não pouparam esforços para ter o melhor balé no mundo. Para isso, importaram da França os melhores coreógrafos da época, como Marius Petipa.

Os russos também importaram pedagogos, arquitetos, escultores e pintores para construir teatros luxuosos. O resultado não poderia ser melhor: o Bolshoi, em Moscou, e o Mariinsky, em São Petersburgo. As ordens continuaram e eles escolheram Tchaikovsky para compor a música de um bom Balé e por esse encanto a humanidade conheceu espetáculos fantásticos como ‘O Lago dos Cisnes, além da incrível ‘Bela Adormecida’ e o ‘Quebra-Nozes’. A verdade é que os russos nunca pouparam gastos para a arte, uma vez que acabaram de realizar os Jogos Olímpicos mais caros da história.

Serviço:
Local em São Paulo: TEATRO OPUS de São Paulo - Shopping Villa Lobos
Dias e horários: dia 03 de outubro às 21h
Censura: Livre (recomendado a partir dos 12 anos)
Valores: de R$160,00 a R$200,00 (inteira)
Duração: 1:45 h com intervalo de 15 minutos
Endereço: Av das Nações Unidas, 4777 -  Alto de Pinheiros - São Paulo - SP

Como comprar:
Pelo site Uhuu.com
Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: 
Teatro Opus Bilheteria - 4° Piso do Shopping Villa Lobos - de terça a domingo das 12h às 20h
Uhuu - 3° Piso do Bourbon Shopping São Paulo de domingo a quinta das 12h às 20h e de sexta a sábado das 12h às 22h

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

.: "Asterix e o Segredo da Poção Mágica" estreia nesta quinta-feira, 19

Foto: divulgação

Por Tutatis! “Asterix e o Segredo da Poção Mágica” (Astérix - Le Secret de la Potion Magique/Bonfilm), longa de Louis Clichy e Alexandre Astier (“Asterix e o Domínio dos Deuses”), estreia dia 19 de setembro nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Sucesso na França, onde foi visto por mais de 4 milhões de espectadores, a animação integrou o Festival Varilux de Cinema Francês deste ano e chega aos cinemas em versões legendadas e dubladas, com Gregório Duvivier dando voz a Asterix.

O velho druida e protetor da aldeia, Panoramix, é o foco da nova aventura. Ao cair de uma árvore durante a colheita de visco, ele decide que é hora de repassar seu manto e garantir o futuro da aldeia. Acompanhado por Asterix e Obelix, ele parte em uma viagem pela Gália em busca de um jovem druida bom e talentoso para transmitir o Segredo da Poção Mágica.

Primeiro roteiro totalmente original sobre os gauleses criados por René Goscinny e Albert Uderzo há 60 anos, o filme resgata a magia e essência dos quadrinhos clássicos ao mesmo tempo em que apresenta temas nunca antes discutidos nas histórias de Asterix e seus amigos, como o protagonismo feminino e questões relacionadas à transmissão do conhecimento. 

Gregório Duvivier, fã de Goscinny e dos quadrinhos, comemora o convite: “Asterix é um dos heróis da minha infância, eu li todos os quadrinhos”, conta.

Para o diretor Louis Clichy, Goscinny é um dos grandes motivos pelos quais ele gosta de contar histórias sobre os gauleses: “Nós queremos que o filme mostre como é divertido ler os quadrinhos de Asterix, e dessa forma conseguimos manter o espírito de Goshiny vivo.”


Trailer:

Clichy fez parte da equipe de animação em produções como “Wall-E” e “UP – Altas Aventuras”, da Pixar, experiências que lhe deram uma visão mais ampla sobre a narrativa e mercado de animação: “Nas animações americanas, eles tentam, na maior parte do tempo, criar produtos que agradem o mundo todo. Existem coisas boas e ruins sobre isso. O bom é que eles estão criando histórias fortes. Como é dito na Pixar, ‘a história é quem manda’. Isso é verdade. O problema é que você não precisar agradar a todos sempre. Mas isso não é necessariamente o melhor a se fazer, porque às vezes é necessário mostrar aquilo o que as pessoas não querem ver. Mas esse é um jeito diferente de pensar e de falar sobre arte, de pensar sobre orçamento e retorno do investimento. O bom seria achar um equilíbrio entre história e investimento, e foi isso que tentamos fazer em Asterix.”

Sua experiência no estúdio americano também foi importante para definir qual relação gostaria de ter com a equipe de seus filmes: “Nos estúdios, o que eu realmente gosto nos EUA é que não há uma estrutura piramidal rígida para decisões. Existe a estrutura, mas é fácil você ir conversar com o diretor da produção. Eu falei para o diretor de “UP” coisas que eu achava boas ou ruins no filme. Isso não é comum na França, o que é uma pena. Eu tentei criar essa liberdade e envolver as pessoas nas minhas produções de Asterix, mesmo que elas não estivessem tão envolvidas na parte criativa. Eu queria criar a sensação de que todos nós estávamos construindo o filme juntos.”
Sobre os diretores

Louis Clichy: Formado pela famosa Escola de Gobelins, Louis Clichy dirige um filme de fim de curso, “Mange”, que chama a atenção de um pequeno estúdio de animação francês, Cube. Eles o contratam e lhe dão carta branca. O cineasta aprendiz começa a imaginar imagens com a música de Edith Piaf A quoi ça sert l’amour? O clipe atravessa as fronteiras e atrai os olhares dos animadores da Pixar, que o contratam. Ele trabalha em “Wall-E” e logo depois em “Up – Altas Aventuras”, de Pete Docter. Três anos depois, ele sai da Pixar. De volta à França, se divide entre publicidades, clipes e projetos pessoais, até que Pierre Coffin (diretor de “Meu Malvado Favorito”) pede a ele para colaborar em “Asterix e o Domínio dos Deuses”. O duo Alexandre Astier – Louis Clichy se forma. No início, os papéis eram claros: ao primeiro, a história, ao segundo, a direção. Mas as atribuições se confundem e “Asterix e o Domínio dos Deuses” acaba sendo feito a quatro mãos.

Alexandre Astier: A primeira paixão de Alexandre Astier foi a música. Muito jovem, entra para o conservatório antes de continuar os estudos na American School of Modern Music em Paris. Após ter composto músicas para curtas-metragens, se lança na direção do seu próprio curta, “Dies iræ”, que ganha o prêmio do público 2003 do Festival Off-Courts. 

Ele cria a série “Kaamelott”, que o tornou conhecido do grande público. É, ao mesmo tempo, diretor, roteirista e ator dessa ficção que encena a lenda dos cavaleiros da Távola Redonda. Interpreta o primeiro papel no cinema em 2006 no filme “Como Você está Linda!”, ao lado de Michèle Laroque. Em seguida tem um papel no live action francês “Asterix nos Jogos Olímpicos”, e depois atua em várias comédias. Em 2012, Alexandre Astier realiza seu primeiro longa-metragem no cinema: “David et Madame Hansen”. Como de hábito, Alexandre está em todas as frentes, já que escreve, produz, dirige, monta e compõe as músicas do filme. No Natal de 2014, lança “Asterix e o Domínio dos Deuses”, nono filme de animação do famoso pequeno gaulês.

Asterix e o Segredo da Poção Mágica (Astérix - Le Secret de la Potion Magique)
De Louis Clichy e Alexandre Astier
Com Sandrine Kiberlain, Thaïs Alessandrin, Victor Belmondo
2018 – Animação 
Duração: 1h25
Distribuição no Brasil: Bonfilm
Classificação indicativa: Livre

Sinopse: Asterix e Obelix precisam ajudar o velho druida Panoramix a encontrar um novo guardião para a poção mágica da Gália. Durante a viagem pela região, eles devem impedir que a receita mágica caia em mãos erradas, dando início a uma inesperada aventura.

.: "Os Monólogos da Vagina": em outubro mulheres pagam meia

Válido de  1º a 27 de Outubro, no Teatro Gazeta

05/out - Sábado - 18h 
06/out - Domingo - 20h
11 e 18/out - sextas - 21h
12,19,26/out - Sábados - 20h
13 e 27/out - Domingos - 18h


Sucesso há 19 anos, peça traz depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres sobre a sua relação com sua sexualidade. Tudo abordado de maneira direta, livre de preconceitos e bem humorada

Rebeca Reis, Maximiliana Reis e Cacau Melo. Foto de Pedro Veras


Com: Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis
Direção: Miguel Falabella

Comemorando 19 anos de sucesso absoluto de crítica e público. A comédia "Os Monólogos da Vagina" continua encantando e emocionando plateias de todo Brasil.

Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

A estreia brasileira desse fenômeno teatral aconteceu em 07 de abril de 2000, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, com incrível sucesso de público e crítica. A genialidade de Miguel Falabella na adaptação e direção do texto o tornou o primeiro diretor no mundo a escalar três atrizes para, ao mesmo tempo, encenarem as narrativas das entrevistas originais colhidas por Eve Ensler. Essa concepção, a pedido da própria autora que esteve presente na estreia brasileira, foi adotada mundialmente em todas as produções e assim permanece até hoje.

Atualmente o elenco é formado por Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis. Atrizes consagradas, como Zezé Polessa, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Fafy Siqueira, Totia Meirelles, Bia Nunes, Lucia Veríssimo, Tânia Alves, Elizângela, Mara Manzan, Chris Couto e Claudia Alencar, Adriana Lessa, dentre outras, se orgulham de um dia ter tido a oportunidade de encenar esse espetáculo.

Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década.”

Mas como surgiu este fenômeno? A autora Eve Ensler escreveu o primeiro rascunho dos Monólogos em 1996, após entrevistar mais de 200 mulheres de vários países sobre sexo, relacionamentos, violência doméstica, estupro, etc. Essas entrevistas se transformaram numa enorme fonte de pesquisa e informações.

Eve escreveu o texto para “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão.

O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.

Por MIGUEL FALABELLA - Concepção Original e Adaptação: "Os Monólogos da Vagina" são depoimentos que Eve Ensler colheu pela vida afora como quem colhe flores, sem se importar com cor, forma ou perfume, apresentando esse arranjo múltiplo, ora como jornalista, ora como dramaturga, arrancando as mordaças das mulheres que habitam nosso planeta.

De início, a proposta de mergulhar neste universo e resgatar a liberdade e dignidade da expressão feminina me encantou, porque gosto de mulheres e sua interiorização, de sua vida secreta, de suas formas que sangram e se dilatam e nutrem toda a vida. Esta peça é um resgate, um afago e um carinho para todas as mulheres e homens que se respeitam e tentam trilhar os difíceis caminhos de um grupo social injusto e desumano.

No país das bundas expostas nas bancas de revistas como carnes penduradas ao sol, as vaginas vão falar. Ao público, peço a delicadeza de escutar o seu discurso.

Sobre EVE ENSLER - Autora: Escritora e ativista americana é autora da peça Os Monólogos da Vagina, que já foi traduzida para 50 idiomas e produzida em mais de 150 países. Em 2004, Eve estrelou na Broadway em THE GOOD BODY, também de sua autoria. Em 2006, lançou sua mais importante publicação, o livro INSECURE AT LAST, uma memória política. No mesmo ano, coeditou A MEMORY, A MONOLOGUE, A RANT AND A PRAYER, uma antologia de textos sobre violência contra as mulheres. Seu mais recente lançamento I AM AN EMOTIONAL CREATURE: THE SECRET LIFE OF GIRLS AROUND THE WORLD, em fevereiro de 2010, entrou para a lista de best sellers do The New York Times. Dentre as peças de Eve estão: THE TREATMENT, NECESSARY TARGETS, CONVICTION, LEMONADE, THE DEPOT, FLOATING RHODA AND THE GLUE MAN and EXTRAORDINARY MEASURES.

Eve escreveu inúmeros artigos para Glamour Magazine, The Guardian, Marie Claire, Huffington Post, Washington Post, Utne Reader, e assina regularmente uma coluna na O Magazine, de Oprah Winfrey.

Dentre as várias conquistas, destacam-se um prêmio da Fundação Guggenheim e um “Obie Award”, um dos mais importantes prêmios de teatro de Nova Iorque. Em novembro de 2009, Eve foi eleita uma das “Melhores Líderes” pela US News & World Report’s, em conjunto com o Centro para Liderança Pública da Harvard Kennedy School, e, em 2010, ela entrou para o ranking das “125 Mulheres Que Mudaram Nosso Mundo”, segundo a Good Housekeeping Magazine.

Inspirada por Os Monólogos da Vagina, Eve criou o “V-DAY”, um movimento feminista global para acabar com a violência contra as mulheres e jovens meninas, incluindo estupro, agressão física, incesto, mutilação genital feminina, exploração sexual, etc. O “V-DAY” existe por uma única razão, a de acabar com a violência contra as mulheres.

MAXIMILIANA REIS Iniciou profissionalmente como atriz em 1983. Trabalhou e excursionou com a Cia. Arte Livre  por 9 países totalizando 320 cidades europeias conquistando 9 Festivais Internacionais. No Brasil obteve 06 premiações com o espetáculo “Draculinha” dentre eles: Melhor Atriz, Direção e espetáculo. Produziu e dirigiu os espetáculos: “Marly Emboaba”, “Draculinha, A Vida Acidentada de um Vampirinho”, “Vote no Draculão na próxima eleição”, “O Patinho Preto”, “Vampiros na Bloodway”, atuou como atriz em “Grease, o Musical". Dirigiu e atuou no Musical: "Planeta Sbrufs". Atuou por 04 anos em "Monólogos da Vagina" com direção de Miguel Falabella. Protagonizou por 04 anos  "Querido Mundo" de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa com direção de Rubens Ewald Filho. Dirigiu : "7 é Demais"  com texto e atuação de Sônia Ferreira,"Não me acompanhe que eu não sou novela",  dirigiu também "Os Saltimbancos" pela Cia. Realce em 2006 e 2014. Viveu Tatiana Belinky no Musical "Um Punhado de Letras..." (Indicada para o prêmio FEMSA como atriz protagonista).  Em 2013 atuou em "Conexão Marilyn Monroe" com direção de Alexandre Reinecke.   Participou de "8 longa-metragem". Atuou na novela "Maria Esperança", foi COACHING de Cláudia Raia em Salve Jorge, participou da novela "Chiquititas" como  Leila -Assistente Social. Integrou o elenco da novela " CÚMPLICES DE UM RESGATE" como Berta. Dirigiu a peça teatral de Walter Jr “Coisa de Mulher”, Dirigiu também “SENHORITA K” de Biah Karfig. Dirigiu “Sem Limites” com Marcos Rossi, “Felicidade” com Maurício Patrocínio, dirigiu “Dois Santos e Dois nem Tanto” com Vampeta, César Sampaio e Flávio Prado.  É integrante e diretora de elenco de “Os Monólogos da Vagina” com direção de Miguel Falabella. Em 2018 dirigiu Menopausa, O Musical.

CACAU MELO  começou sua carreira na TV em 2004, no seriado Aprendendo a Empreender (Canal Futura). Em 2005, foi escolhida entre 300 jovens atrizes para participar da novela América (Rede Globo) e no ano seguinte foi convidada para o elenco de Amazônia - de Galvez a Chico Mendes, ambas de Glória Perez. Em 2007, passou pelo SBT, onde viveu na novela Amigas e Rivais sua primeira protagonista. No ano seguinte, voltou à Rede Globo a convite de Glória Perez e Marcos Schetman para dar vida à jovem sonhadora Deva, personagem amiga e confidente de Maya (Juliana Paes) em Caminho das Índias, atualmente sendo reprisada no Vale a pena ver de novo. No mesmo ano, concluiu o curso de Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. No teatro, atuou nos espetáculos A.M.I.G.A.S - Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo, de Cláudia Mello, Gorda - Quanto Pesa o Amor, de Neil Labute - ao lado de Fabiana Karla - e em 2008, integrou a trinca de Os Monólogos da Vagina, com direção e adaptação de Miguel Falabella, peça há 15 anos em cartaz no Brasil. Ela retornou ao espetáculo na nova montagem em 2012, da qual ainda faz parte do elenco. Em 2010, assinou longo contrato com a Record, estreando na minissérie Rei Davi em 2012, além de participar de outras produções da casa. Seu último trabalho na emissora foi o telefilme "Onde está você?", produzido pela Gullane Filmes e exibido pela emissora. Participou na série "Não vem que não tem" canal Fox, fez participação na novela Apocalipse na Record.

SÔNIA FERREIRA - Atriz, locutora e produtora. Atualmente está no espetáculo, “Os Monólogos da Vagina”, de Eve Ensler, direção de Miguel Falabella, e também no filme longa, “A Moça do Calendário”, direção de Helena Ignês, nas séries, “Carcereiros”, na TV Globo, de Dráuzio Varela, com roteiro adaptado de Marçal Aquino e Fernando Bonassi, direção de José Eduardo Belmonte e Fernando Gronstein, e “A Lei”, no canal Space, direção de Tomas Portella e Adrian Caetano. Também participou da novela, “Cúmplices de um Resgate”, no SBT. Estrou profissionalmente como atriz em 1992 no espetáculo infantil, “Draculinha, A Vida Acidenta, de um Vampirinho”, com direção de Maximiliana Reis, posteriormente atuou em diversas peças teatrais, entre elas; “Desperta-me Deseja-me”, direção de Valderez Cardoso Gomes; “Risos.com”, direção de Carlos Falat; “Risoterapia” de Nilton Rodrigues. É autora, atriz e produtora da peça “Sete é Demais”, onde interpreta sete mulheres, com direção de Maximiliana Reis. Também em cinema fez oito curtas, entre eles; “Suriname Gold”, de Paulo Henrique Testolini, “casa dos Filósofos” de Bruna Oliveira, e mais dois longas, “Morracom”, de Valter Lopes e “Tônica Dominante, de Lina Chamye. Na TV também participou das séries “Meu Cunhado”, no SBT, “Páginas da vida”, na TV Record e a novela “Felicidade Existe”, também na TV Record. Apresentou o programa “Revista” na Direct TV. Trabalhou como radioatriz em nove novelas da rádio Aleluia. Dublou nos estúdios da Álamo, Marshmallow e Dubla Vídeo, fiz filmes publicitários, sendo o último, “Seguro de vida da Caixa Seguradora”.

REBECA REIS - Atriz, cantora e produtora de eventos por formação, começou profissionalmente nos palcos aos 7 anos em “A Patolândia”, atuou também nos espetáculos “O Pequeno Polegar”, “Planeta Sbrufs”, “Um punhado de Letras para Enfeitar os Cabelos de Tati”, pelo qual foi indicada ao prêmio FEMSA como melhor atriz revelação e “O Mágico de Oz” ambos com direção de Rony Guilherme ,“Chapeuzinho Vermelho e o Lobo” direção de Sebastião Apolônio, “A Bela e a Fera” direção de Alexandre Biondi, “O Sonho de um Natal Branco” com a Cia. Broadway Brasil e “Legally Blonde” espetáculo inteiramente em inglês dirigido por Jefferson Ventura. Em 2008, se formou no curso Emílio Fontana de Teatro, TV e Cinema onde dá aulas de teatro atualmente para crianças de 6 à 17 anos. Teve aulas de Cinema e TV na Escola de Atores Wolf Maya, além de ter participado de workshops de interpretação com Marcelo Zambelli e Luciano Sabino. Foi dirigida por Rogério Matias, dentro do Colégio Ábaco onde completou seu ensino médio e lá integrou o elenco de diversos espetáculos musicais, como “Grease”,“A Pequena Sereia” como Úrsula, “Sally Collins- Uma babá quase perfeita”, como Sally e “MisteriOz- A história não contada das bruxas de Oz”, como Debora, a Bruxa do Oeste. Atuou no longa-metragem “Porto das Monções” de Vicentini Gomes e no curta-metragem “SP//Saúde Privada” que também assina o roteiro, a direção artística e produção executiva. Fez uma participação especial no segundo capítulo da novela “Boogie Oogie” exibida na Rede Globo. Dentre seus trabalhos mais recentes, destacam-se o espetáculo adulto “Mãe de Dois” em que atuou ao lado de Flávia Monteiro com direção de Luiz Antônio Pillar; o musical “Meninos e Meninas” ganhador do prêmio Jovem Brasileiro de Melhor Espetáculo em 2016 e a novela Cúmplices de um Resgate como Beatriz, no SBT. Como produtora cultural, trabalha como Coordenadora de Eventos no Teatro Gazeta desde 2014. Atualmente gravando o seriado da  TV Globo “HEBE” como irmã de Hebe.

Trechos do espetáculo


SERVIÇO:
OS MONÓLOGOS DA VAGINA
Texto: Eve Ensler
Direção de Atrizes: Maximiliana Reis
Adaptação, Concepção e Direção: Miguel Falabella
Elenco: Maximiliana Reis, Cacau Melo, Sônia Ferreira e Rebeca Reis
Temporada:
Setembro: sessões aos sábados, às 20h e domingos, às 18h.
Outubro:
De 1º a 27 de outubro, as mulheres pagam meia entrada
05/out - Sábado - 18h
06/out - Domingo - 20h
11 e 18/out - sextas - 21h
12,19,26/out - Sábados - 20h
13 e 27/out - Domingos - 18h
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 12 anos
Preço: R$ 80,00 inteira e R$ 40,00 estudantes, aposentados e idosos

TEATRO GAZETA. 700 lugares
Avenida Paulista, 900 – Térreo – Metrô Trianon Masp
Bilheteria: (11) 3253.4102
Vendas Online: teatrogazeta.com.br e sympla.com.br/teatrogazeta
A Bilheteria abre de terça a domingo, a partir das 14h até 20h ou  horário do espetáculo.
Grupos e caravanas: rmbrasileventos@uol.com.br
(11) 99286.5010

Convênio com estacionamento Multipark – Rua São Carlos do Pinhal 303

REALIZAÇÃO: R&M BRASIL PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

.: Resumo do 349º ao 353º capítulo de "As Aventuras de Poliana", do SBT

As Aventuras de Poliana
Resumo dos Capítulos 349 a 353 (16 a 20.09)


Capítulo 349, segunda-feira, 16 de setembro

Após a delação de Waldisney, Falcão é capturado pela polícia. Foto: Bruno Correa / SBT

A mãe de Mirela faz uma live da menina limpando o chiqueiro do sítio. Raquel decide dar uma festa na casa de sua tia Luisa e começa a convidar seus amigos. Débora e Nadine articulam suas estratégias contra o CLP e Afonso estranha ao ver as duas juntas. Serena é apresentada a Bento como uma amiga de Ruth. Na delegacia, Waldisney delata Falcão e pede ajuda a Pendleton para ser liberado. Jeff pede que Poliana a ajude a encontrar o pen drive de seu pai. Os convidados da festa de Raquel começam a chegar na casa de Luisa. A live de Mirela bomba na internet e a menina fica empolgada. Mesmo sem ter sido convidado, Guilherme aparece na festa de Raquel.  Luisa e Durval chegam em casa e ficam furiosos com a festa. Jeff finalmente encontra o pen drive de seu pai. Mário conta ao seu irmão sobre a misteriosa menina que conheceu no Vetherna. Guilherme admite a Raquel que está com ciúmes da menina. Luisa e Durval tem uma séria conversa com Poliana, Lorena e Raquel sobre a situação financeira da família. Ansioso para ver o conteúdo do pen drive,  Jeff se depara com um imprevisto. Após a delação de Waldisney, Falcão é capturado pela polícia.


Capítulo 350, terça-feira, 17 de setembro

Luigi faz uma sessão de cinema com seus amigos para exibir sua produção amadora. Foto: Bruno Correa / SBT

Luisa expõe sua situação financeira para Marcelo. Chega o dia do casamento de Débora e Afonso. A notícia da prisão de Falcão se espalha. Presos na mesma cela, Rato e Falcão brigam entre si. Marcelo oferece ajuda financeira para Luisa. Ao entrar na igreja, Débora surpreende a todos com uma atitude inesperada. As crianças do Clubinho acreditam que a menina que viram na casa de Pendleton é uma fantasma e tentam se comunicar com ela. Luigi faz uma sessão de cinema com seus amigos para exibir sua produção amadora. Após o sucesso da primeira live, Mirela decide fazer mais transmissões mostrando sua rotina no sítio. Marcelo decide dar o próximo passo em sua relação com Luisa, e a pede em casamento. Durante uma discussão, João acaba contando para Bento que Ruth não é sua verdadeira tia e o menino vai confrontar a tia.


Capítulo 351, quarta-feira, 18 de setembro

Ruth conta a verdade a Bento, diz que o menino não é seu verdadeiro sobrinho e que Serena é sua avó. Foto:  Lourival Ribeiro / SBT

As crianças do Clubinho pedem para João deixar Feijão ajuda-los numa missão. Ruth conta a verdade a Bento, diz que o menino não é seu verdadeiro sobrinho e que Serena é sua avó. Poliana e João voltam a casa de Pendleton para tirar mais algumas dúvidas. Luisa e Marcelo ficam noivos. Disfarçado, Zóio vai visitar Falcão na delegacia e o entrega uma lâmina. Guilherme se confunde durante o encontro com Carla e acaba chamando a menina de Raquel. Filipa mostra Sara para suas amigas. As crianças do Clubinho se infiltram no túnel secreto da casa de Pendleton e conseguem conversar um pouco com Ester. Branca incentiva Vini a investir em Mirela. Guilherme flagra Jerry em um encontro com outra garota. Pendleton encontra as crianças bisbilhotando sua casa e conta o ocorrido aos seus pais. Serena e Ruth decidem que Bento deve escolher com quem quer ficar. Afonso pede perdão a Sophie por ter a abandonado no altar. Guilherme conta o que viu para Raquel e pede para a menina tomar cuidado com Jerry. Sem ter para onde ir, Débora pede para voltar a morar na casa de Verônica. Poliana e João vão visitar Bento, mas Ruth não encontra o menino em sua casa.


Capítulo 352, quinta-feira, 19 de setembro



Jerry presenteia Raquel com ingressos para o show de sua banda preferida. Foto: Ze Paulo Cardeal / SBT

Bento pede para passar a noite na casa de Gleyce. Débora chantageia Roger e o obriga a deixá-la morar em sua casa, mesmo contra a contra a vontade de sua família. Vini conta a Guilherme e Jeff que Branca o incentivou a ir atrás de Mirela. Jerry presenteia Raquel com ingressos para o show de sua banda preferida. Intrigados com a voz que ouviram na casa de OTTO, o Clubinho insiste em sua investigação. Ruth vai à casa de Gleyce para resolver sua situação com Bento. Filipa tenta incomodar Débora durante sua permanência em sua casa. Rato é liberado pela polícia e decide se vingar de Marcelo. João faz as pazes com Bento. Luisa pensa em vender as joias de sua mãe para ajudar a quitar sua dívida. Zóio e Mosquito riscam o carro de Marcelo. Waldisney procura a pessoa responsável por tê-lo tirado da cadeia. Bento perdoa Ruth e decide ficar com ela. Pendleton intima Waldisney para uma conversa.


Capítulo 353, sexta-feira, 20 de setembro

Serena conta a história de sua família a Bento e mostra ao garoto uma foto de sua mãe. Foto: Lourival Ribeiro /SBT

O clipe de "Lindão" é lançado oficialmente. Débora, Nadine e Roger arquitetam um plano para desviar dinheiro do CLP. Pendleton conta que foi o responsável por soltar Waldisney, e pede alguns favores em troca. Luisa aceita a oferta de emprego de Durval e passa a cuidar das finanças da padaria. Os desenvolvedores da "Escola dos Sonhos" são convidados para acompanhar o andamento do projeto na O11O. Serena conta a história de sua família a Bento e mostra ao garoto uma foto de sua mãe. Luca e Vini aparecem de surpresa no sítio de Mirela atrás da menina. Pendleton procura Glória e diz que precisam conversar sobre um acordo misterioso. Afonso fica depressivo após o término com Débora. Iure se incomoda com a força de Sophie. O  videoclipe de Lindomar passa a ser criticado devido a participação de Falcão. Marcelo e Luisa contam sobre o noivado para Glória. O pai de Mirela propõe uma disputa entre Vini e Luca e o vencedor terá permissão para namorar sua filha. Durval conta a Afonso que Luisa ficou noiva de Marcelo.

“As Aventuras de Poliana” é exibida de segunda a sexta às 20h50 no SBT. Site oficial: sbt.com.br/novelas/as-aventuras-de-poliana


.: "Criatura, Uma Autópsia", de Bruna Longo, tem sessões extras em SP

O espetáculo é uma fricção entre o romance "Frankenstein, ou O Prometeu Moderno" e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley)


"Como eu, então uma menina, pude pensar e me debruçar sobre ideia tão terrível?" 
Mary Shelley na introdução da edição de 1831 de "Frankenstein, ou O Prometeu Moderno"

"Criatura, Uma Autópsia" é um espetáculo solo de Bruna Longo, fruto de dois anos de pesquisas dentro e fora da sala de ensaio.  Após uma linda temporada de estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade, de 9 a 31 de agosto, volta com quarto sessões extras nos dias 20 e 21 de setembro. 

Em 2013, a atriz lê "Frankenstein, ou O Prometeu Moderno", pela primeira vez. Assombrada pela absoluta solidão da criatura, o romance vira uma fonte de interesse que visita de tempos em tempos. Até a decisão, em 2016, de embarcar em uma adaptação da obra para o palco, a princípio um solo sob o ponto de vista da criatura. Mas os caminhos da pesquisa são frequentemente misteriosos. Por vezes busca-se algo e outra coisa nos encontra. Ao tentar falar da criatura cada ação, cada palavra, cada dor encontrava Mary Wollstonecraft Godwin (mais tarde Shelley), a jovem que escrevera o livro. Sua história se impunha através da narrativa que ela mesma escreveu. 

O trabalho em sala de ensaio inicia-se em fevereiro de 2018, com a colaboração da diretora Larissa Matheus. A dramaturgia física é criada tendo como base duas narrativas: a do romance e a da vida de Mary Shelley, buscando os pontos de fricção. Em junho de 2018, já em meio aos ensaios, um convite surpreendente acontece. Em contato com a Universidade de Oxford sobre documentos originais de Mary Shelley e sua família, Bruna Longo foi convidada pela Bodleian Libraries e o curador do acervo especial Stephen Hebron a acesso total aos diários, cartas e manuscritos originais, reservado geralmente apenas a acadêmicos ligados a grandes centros de pesquisa. 

Com a decisão tomada de aceitar o convite, foi à Inglaterra e visitou todos os lugares relevantes à vida de Mary Shelley em Londres e Bournemouth (onde está o túmulo da família). Além disso teve acesso a outros documentos na British Library. Voltando à sala de ensaio, chega-se à versão final da dramaturgia que agora vem à publico em aberturas de processo. Dois anos depois do início da pesquisa, o espetáculo que nunca se propôs uma biografia da criatura ou tampouco da autora, tornou-se uma autopsia de um romance, de uma personagem revelando as entranhas, artérias, musculatura de dores pessoais e universais. 

Este espetáculo foi produzido sem nenhum patrocínio ou edital. Para a plena realização da temporada, também financiada de forma independente, foi aberto um financiamento coletivo através do site:  https://www.kickante.com.br/campanhas/temporada-estreia-criatura-uma-autopsia

Temporada
Dias 20 e 21 de setembro de 2019. Sextas, às 20h. Sábados, às 18h.
Oficina Cultural Oswald de Andrade. Rua Três Rios,  363 - Bom Retiro, São Paulo.
Gratuito.

Ficha Técnica
Concepção: Bruna Longo
Assistentes: Giovanna Borges e Letícia Esposito
Dramaturgia: Bruna Longo com colaboração de Larissa Matheus
Cenário: Bruna Longo, Larissa Matheus e Kleber Montanheiro
Cinotécnica: Evas Carreteiro e Nani Brisque
Figurinos: Bruna Longo e Kleber Montanheiro
Objetos: Bruna Longo com colaboração de Larissa Matheus
Desenho de luz: Rodrigo Silbat
Trilha: Bruna Longo
Colaboração de edição de trilha: Lino Colantoni
Colaborador de interpretação textual: Mateus Monteiro
Colaborador de direção de arte: Victor Grizzo
Colaboradora de música: Anna Toledo 
Operação de som: Giovanna Borges / Leticia Esposito
Operação de luz: Rodrigo Silbat / Giovanna Borges. 
Fotos: Guilherme Correa (arte oficial) / Danilo Apoena (espetáculo)

Bruna Longo
Atriz, pesquisadora corporal, dramaturga. Mestre em Movement Studies pela Royal Central School of Speech and Drama – University of London, Reino Unido, 2010. Entre seus trabalhos mais recentes como atriz estão: Os 3 Mundos, com direção de Nelson Baskerville, no Teatro Popular do SESI (2018); Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo, de Cassio Pires sobre texto de Henrik Ibsen. Direção: Kleber Montanheiro (2016); Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda. Direção: Kleber Montanheiro (2014/15); Crônicas de Cavaleiros e Dragões, de Paulo Rogério Lopes. Direção: Kleber Montanheiro. Teatro Popular do SESI (2013); Kabarett, direção: Kleber Montanheiro (2012/14); Cabeça de Papelão, de Ana Roxo sobre conto de João do Rio. Direção: Kleber Montanheiro. Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro de Taubaté em 2013 (2012/16); Cada Qual no Seu Barril, dramaturgia corporal de Bruna Longo e Daniela Flor. Direção: de Kleber Montanheiro. Indicada como melhor atriz ao prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem em 2012 (2011/2018); Carnavalha, de Bruna Longo. Direção: Kleber Montanheiro (2011); The Marriage of Medea. Direção: Eugenio Barba. Holstebro, Dinamarca (2008); Landrus & Cassia, escrito e dirigido por Brian O’Connor. Virginia, EUA (2007); Shentai – The Circus Must Go On. Direção: Martha Mendenhall. Virginia, EUA (2007); Ur-Hamlet. Direção: Eugenio Barba. Ravenna, Itália – Helsingør, Dinamarca - Holstebro, Dinamarca - Wroclaw, Polônia (2006/09). É também preparadora corporal e diretora de movimento, tendo trabalhado em projetos na Europa, Brasil e Estados Unidos.

.: "Cada Qual no Seu Barril" reestreia oito anos depois para curta temporada

Oito anos após sua estreia, "Cada Qual no Seu Barril" volta a São Paulo para três únicas apresentações

"Cada Qual no Seu Barril" nasceu em 2011 do desejo da criação de um espetáculo infanto‐juvenil utilizando técnicas provenientes do teatro físico. Após oito anos de sua estréia, e contando com 209 apresentações em mais de 40 cidades em seu currículo, o espetáculo volta a São Paulo para três únicas apresentações no mês das crianças.

Este espetáculo é resultado de uma proposta diferenciada de criação de espetáculos infanto-juvenis: A dramaturgia foi desenvolvida inteiramente a partir de improvisações físicas. O espetáculo não possui texto falado, mas uma dramaturgia corporal cuja linguagem é inspirada nos grandes personagens de desenho animado e nos clássicos filmes de cinema mudo, utilizando técnicas de composição derivadas da Mímica Corporal Dramática, Antropologia Teatral, dança e esquetes de palhaço. 

O diretor Kleber Montanheiro, com vasta experiência como palhaço, tendo sido membro do projeto de humanização hospitalar Doutores da Alegria por dez anos, imprimiu este treinamento à direção do espetáculo. Livremente inspirado no livro de Ruth Rocha, Dois Idiotas Sentados Cada qual no seu Barril, a temática de "Cada Qual no Seu Barril" é também diferenciada: o espetáculo discute a intolerância, um dos temas mais caros de nossos tempos. 

Em uma época de ignorância, as guerras, a banalização da violência e a negação / incompreensão daquilo que é diferente (etnia, condição social, religião e sexualidade, evidentes nas manchetes dos jornais) são realidades às quais as crianças estão constantemente sendo expostas. Tratar desses temas de forma bem-humorada e utilizando a fisicalidade dos cartoons permite estabelecer diálogo direto com o público infantil: a linguagem não-verbal não depende da linearidade aristotélica, se aproximando da brincadeira de faz de conta.

Inspirado em famosos personagens de desenhos animados e utilizando o teatro físico como linguagem, "Cada Qual no Seu Barril" conta a história de Igor e Vladimir, dois náufragos em uma ilha deserta tendo que dividir um mesmo espaço. A intransigência faz essa relação virar uma divertida batalha de egos, com um final inesperado.



Histórico do espetáculo 
"Cada Qual no Seu Barril" estreou no Espaço da Cia. da Revista, sede da Cia. da Revista localizada na Praça Roosevelt, em São Paulo, no dia 18 de junho de 2011, permanecendo em cartaz até 23 de outubro, aos sábados e domingos. Reestreou no] Teatro Folha, também em São Paulo, capital, no dia 5 de novembro, cumprindo temporada até 18 de dezembro, aos sábados e domingos.

Foi levado ainda à cidade de Araras, no interior do estado, onde foi apresentado no Teatro Estadual de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo”, a 10 de julho de 2011 e novamente em 1º de setembro de 2013. Outras apresentações aconteceram no Clube Paineiras do Morumby (em 29 de outubro de 2011) e Biblioteca Monteiro Lobato (no dia 11 de novembro de 2011). O espetáculo fez parte, de março a maio de 2012, do projeto Escola em Cena do SESC Santo André, realizando 26 apresentações para alunos de diversas escolas da região. Também cumpriu 4 espetáculos para o público em geral na mesma unidade do SESC, em abril e maio.

Cada Qual no Seu Barril participou da primeira temporada de 2012 da Viagem Teatral Sesi, realizando apresentações nas cidades: Araraquara, Birigui, Campinas, Franca, Itapetininga, Marília, Mauá, Osasco, Piracicaba, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba, de março a julho de 2012.

Cumpriu temporada no SESC Ipiranga de 07 de setembro a 21 de outubro de 2012, aos domingos e feriados. Participou do projeto FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação no SESC Santo Amaro, em abril de 2013, realizando 08 apresentações. Participou dos seguintes festivais: 54o FESTA (Festival de Teatro de Santos / SP - Teatro Guarany – 15/04/2012), 16o FENATIB (Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau / SC – 29/08/2012), XX FENTEPP (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente / SP – 11/09/2013), 22a Mostra Monte Azul de Teatro (São Paulo / SP – 18/07/2014), 4º Festival de Teatro de Ibira – FESTIB (24/06/2015).

Em 2014 realizou três apresentações na Fábrica de Cultura Parque Belém, em fevereiro e março; cumpriu temporada no Teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, realizando um total de 10 apresentações, em maio; realizou quatro apresentações, em outubro, no Armazém cultural SP; e realizou apresentações nos Teatros Zanoni Ferrite e Martins Penna, em novembro. Em 2015, cumpriu temporada de dois meses no Armazém Cultural SP (São Paulo, Capital) e participou da Mostra Busoni de Artes, São Caetano do Sul, com uma apresentação. 

Além disso realizou diversas apresentações em teatros distritais e bibliotecas públicas de São Paulo como parte do Circuito SP Cultura da Secretaria de Cultura. Em maio de 2016 participou da Viradinha Cultural, no CEU Jaçanã, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Em 2017 realizou apresentações no SESC Osasco, no Espaço Cia da Revista e no projeto Diversão em Cena em Piracicaba. 2018 começou com a participação no Festival Janeiro para Criança é o Maior Barato organizado pela Cia. Fábrica de Sonhos, em São José do Rio Preto. Em abril sai em turnê pelo interior do estado com o Circuito SESC de Artes, visitando: Lins, Penápolis, Araçatuba, Guaratinguetá, Tremembé, Pindamonhangaba Suzano, Mogi das Cruzes e Rio Grande da Serra. Ainda em 2018 foi apresentado em 9 bibilotecas públicas da cidade de São Paulo, cumpriu temporada no Teatro Cacilda Becker e foi levado à Iracemópolis e ao SESC São José dos Campos.

"Cada Qual no Seu Barril" foi indicado a 6 prêmios Coca-Cola FEMSA, nas categorias: cenografia, figurino e trilha sonora para Kleber Montanheiro, melhor atriz para Bruna Longo, melhor espetáculo infantil e na Categoria Especial pela adaptação da linguagem de desenho animado para o teatro.

Ficha Técnica
"Cada Qual no Seu Barril" 
Elenco, concepção e dramaturgia corporal: Bruna Longo e Daniela Flor.
Direção, figurinos e iluminação: Kleber Montanheiro.
Assistência de direção e responsável técnica: Luiza Torres.
Criação e confecção de objetos cênicos: Ricardo Costa, Beatriz Nogueira e Adriana Michalski. Produção executiva: Bruna Longo

Duração: 45 minutos.
Gênero: comédia.
Classificação: livre.
Faixa etária recomendada: maiores de 5 anos
Tema e conteúdo: guerras, conflitos.

Serviço
Domingos, 6, 13 e 20 de outubro, às 16h.
Teatro Irene Ravache, da Oficina de Atores Nilton Travesso. 
Rua Capote Valente, 667, Pinheiros.
Lotação: 50 lugares.
Ingressos: 30 reais, com direito à meia entrada.



.: "Sukata o Musical" em últimas apresentações no Teatro West Plaza

Todos os domingos de setembro, o Teatro West Plaza recebe o espetáculo infantojuvenil "Sukata o Musical". Restam apenas duas apresentações e o público não pode perder as aventuras de Suzana, Katarina e Tânia que, unidas por um sonho e em busca de  um mundo melhor começam um trabalho de reciclagem. 

Música, dança e muito conhecimento marcam uma aventura repleta de desafios. "Sukata o Musical", teve a sua estreia domingo dia 1º de setembro e fica em cartaz até o próximo dia 29 no Teatro do Shopping West Plaza. As apresentações acontecem todos os domingos, às 15h.

Serviço:
"Sukata o Musical"
Gênero: musical infantojuvenil 
Duração: 60 minutos
Classificação livre
Local: Teatro Shopping West PlazaSala Nicete Bruno 
Datas: 22 e 29 de setembro
Horário: 15h
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, s/n.º - Água Branca, São Paulo

Ficha Técnica
Direção geral, dramaturgia e canções : Alexia Annes
Direção musical e arranjos: Dan Ricca
Coreografia: Regina Lino
Preparação vocal: Matheus Noquelli
Assistente de produção: Ana Lívia Kanno
Elenco: Amanda Matos, Bruna Story, Gabriela Silveira, Gabriele Annes, Isabelly Billota, Isack Paulino, Júlia Domingues, Luana Rodrigues, Madu Almeida, Marina Ginesta, Paloma Gomes, Raphaella Paes, Renan Wender
Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada)





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