sexta-feira, 25 de outubro de 2019

.: "Brian ou Brenda?", de Franz Keppler, reestreia no Viga Espaço Cênico

Com direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, peça discute identidades a partir do polêmico caso real de David Reimer. Elenco conta com Augusto Madeira, Daniel Tavares, Giovanni Venturini, Jimmy Wong, Kay Sara, Lavínia Pannunzio, Marcella Maia e Paulo Campos


Foto: Heloísa Bortz 

Cada vez mais pulsante na sociedade, a discussão sobre identidade de gênero ganha uma abordagem surpreendente em "Brian ou Brenda?", com dramaturgia de Franz Keppler e direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, que recria com liberdade ficcional o polêmico caso de David Reimer. Depois de uma breve passagem pelo CCSP, o espetáculo ganha uma temporada popular no Viga Espaço Cênico, de 25 de outubro a 17 de novembro, com ingressos a R$20.

Em 1965, nascem os gêmeos Brian e Bruce, que são submetidos a uma cirurgia de fimose aos 8 meses. Durante esse procedimento, o pênis de Brian é acidentalmente cauterizado. Atônitos, os pais procuram o psiquiatra John Money, que defende a tese de que os bebês nasceriam neutros e teriam seu gênero definido pela criação. Ele aconselha a família a fazer em Brian uma operação de redesignação sexual e a educá-lo conforme uma menina. 

A criança passa a ser chamada de Brenda. O resultado é uma menina que cresce infeliz em um corpo que não é seu e, ainda adolescente, tenta se matar. Os pais decidem contar a verdade e, então, Brenda resolve ir em busca da real identidade que nunca havia deixado de ter. 

Conhecida como um dos casos mais polêmicos da psiquiatria, a violência sofrida por David Reimer é usada por pesquisadores e instituições de todo mundo para fomentar a discussão sobre identidade de gênero. Os grupos conservadores argumentam que este é um exemplo de que uma pessoa biologicamente nascida com o sexo masculino sempre se identificará como um homem. Já os teóricos de gênero defendem que o sofrimento causado pela tentativa de impor uma identidade a David é o mesmo pelo qual as pessoas transgêneras passam na sociedade conservadora que tenta impor seus padrões.

A encenação mescla fatos reais e ficcionais para propor uma reflexão sobre gênero e o direito às escolhas e desejos de cada um, bem como os limites dos tratamentos médicos e psiquiátricos. O grupo faz questão de frisar o respeito pelas diferentes identidades, colocando a pauta, inclusive, na boca de David. Ao final da trama, por exemplo, ao ser questionado em uma entrevista, ele afirma que não é contra a cirurgia de redesignação sexual, se isso for um desejo de uma pessoa que se sente no corpo errado, contrapondo essa possibilidade ao que aconteceu.

Para celebrar a diversidade e contribuir ainda mais com essa discussão, o elenco escolhido traz Augusto Madeira, Daniel Tavares, Giovanni Venturini, Jimmy Wong, Kay Sara, Lavínia Pannunzio, Marcella Maia e Paulo Campos, pessoas com diferentes origens, condições físicas, etnias e identidades de gênero.

O texto começou a ser escrito em 2015, quando Franz Keppler foi contemplado em um edital de dramaturgia do ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Em 2018, o grupo foi contemplado na 1ª edição do Prêmio Cleyde Yáconis, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

SINOPSE: Baseada em um episódio conhecido como um dos mais trágicos da psiquiatria, a peça conta a história de Brian. Depois de uma operação malsucedida logo após o nascimento, em que seu pênis é cauterizado, ele é submetido a uma redesignação sexual e passa a ser educado como menina: Brenda. A imposição de crescer em um corpo que não é seu, no entanto, afeta a sua própria vida e a de todos ao seu redor.

FICHA TÉCNICA
Texto: Franz Keppler
Direção: Yara de Novaes e Carlos Gradim
Assistência de direção: Ronaldo Jannotti
Elenco: Augusto Madeira, Daniel Tavares, Giovanni Venturini, Jimmy Wong, Kay Sara, Lavínia Pannunzio, Marcella Maia e Paulo Campos
Cenário: André Cortez
Figurino: Cassio Brasil
Iluminação: Aline Santini
Trilha sonora: Dr. Morris
Preparação corporal: Ana Paula Lopez
Visagismo: Louise Helène
Direção de produção: Ronaldo Diaféria e Kiko Rieser
Produção executiva: Marcos Rinaldi
Assistente administrativa: Juliana Rampinelli
Fotografia: Heloísa Bortz
Design gráfico: Angela Ribeiro
Assessoria de imprensa: Pombo Correio (Douglas Picchetti e Helô Cintra)
Realização: Rieser Produções Artísticas, Diaferia Produções e Da Latta Cultura

SERVIÇO
Brian ou Brenda?, de Franz Keppler
Viga Espaço Cênico – Rua Capote Valente, 1323, Pinheiros
Temporada: 25 de outubro a 17 de novembro
Às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)
Classificação etária: 14 anos
Duração: 85 min

.: Comédia pop dramática "Ela Entre Nós" tem cenário instagramável

Dirigido por Mauro Baptista Vedia, espetáculo tem visagismo da drag Paullete Pink e traz no elenco Juliana Ferreira, Luciana Severi e Felipe de Paula. Plateia é acomodada no meio do apartamento kitsch da protagonista e pode tirar fotos nesse ambiente depois da sessão


Foto: Victor Iemini

Com referências do universo pop, a comédia dramática “Ela Entre Nós”, uma criação coletiva livremente inspirada no texto “De Alma Lavada”, de Sergio Roveri, estreia dia 18 de outubro, na SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt – Sala Hilda Hilst, onde segue em cartaz até 24 de novembro. As apresentações acontecem às sextas, às 21h; aos sábados, às 19h e às 21h; e aos domingos, às 19h, com ingressos por até R$30.

A comédia dirigida pelo uruguaio Mauro Baptista Vedia narra uma experiência inusitada e transcendental de uma mulher comum que mora sozinha, o que a obriga a se confrontar com uma série de questões sobre a vida vivida até ali. Enquanto toma um relaxante banho de espuma, Simone acidentalmente derruba o secador de cabelos na banheira e toma um choque que a deixa em estado terminal. Nesse exato instante, a alma da protagonista ganha voz, vida e personalidade próprias e completamente diferentes do que foi a sua dona.

Como Simone ainda não morreu, sua alma não pode partir sozinha para uma próxima encarnação, por isso, elas são obrigadas a conviver. A alma, que muitas vezes foi ignorada, faz uma série de questionamentos existenciais sobre o modo de vida de sua dona. Esta, por sua vez, percebe que o que ela acreditava ter um grande glamour, na verdade, só a aprisionava e acaba reencontrando seu verdadeiro ser.

“A Simone mora nesse apartamentinho em que cada cômodo tem uma cor diferente. Ela é toda certinha e pensa que vive no seu mundo de glamour. Ela tem sua banheirinha vitoriana e está sempre ouvindo Palito Ortega, que é uma coisa argentina antiga e cafona. Quando ela encontra a alma, passa a questionar: o que eu estou fazendo com a minha vida? Quais são os meus sonhos? Tenho um namorado que é um amor, mas é super tosco”, comenta a atriz e idealizadora da montagem Juliana Ferreira.

“Já a Alma é intransigente, questionadora, um tantinho egocêntrica quanto às suas necessidades do momento. Mas com a convivência com a Simone, também passa a descobrir um novo mundo e fica maravilhada. O afeto entre elas surge, até que Corpo e Alma se conectam verdadeiramente”, esclarece Luciana Severi, sobre a sua personagem.

A peça trata de temas como a procura pelo sentido da vida, a fragilidade da existência humana, os sonhos e as desilusões, o conformismo e o desencantamento que vêm com a idade e a iminência da morte. “Mais do que temas o que sempre me interessa são formas. Criamos uma espécie de comédia espírita pop, isso me fascina porque tentamos criar um novo formato e queremos saber qual será a resposta do público a essa peça tão vital, que mistura coisas que supostamente não deveriam ser misturadas”, acrescenta o diretor Mauro Baptista Vedia.

O cenário da peça reproduz os diferentes cômodos do apartamento de Simone, cada um com uma cor diferente, e a plateia é acomodada no meio desse espaço. A ambientação lembra os filmes do cineasta espanhol Pedro Almodóvar dos anos de 1980. Objetos coloridos de decoração – abajures, flores, cadeiras, geladeira antiga, banheira, bolinhas de sabão, poltronas etc. – estão espalhados por esses ambientes e criam atmosfera pop, kitsch e instagramável. Os espectadores podem tirar fotos nesse espaço ao final de cada apresentação.

Para a encenação, o diretor Mauro Baptista Vedia trouxe referências cinematográficas e da música dos anos de 1970 e 1980. “O texto me trouxe várias referências, mas uma das mais importantes foi o cinema de Pedro Almodóvar nos anos de 1980 e de Quentin Tarantino. Outra referência é a música pop espanhola e hispano-americana dos anos de 1970. Eu morei na Espanha nessa época e trouxe comigo para essa peça o universo da televisão, da cultura de massa e da música dessa década. A peça tem uma linguagem muito contemporânea de paródia (no sentido de retomar as referências artísticas do passado) e dialoga com essa essência pós-moderna kitsch”, explica.

Histórico: O grupo está em processo de criação desse espetáculo há mais de cinco anos. “Acho que a mudança de perspectivas que a Simone tem na peça depois de passar por esssa experiência espiritual dialoga com todo esse nosso longo processo de montagem. Quando eu e a Luciana nos formamos no Indac, queríamos montar uma peça bacana com dois personagens femininos fortes. Escolhemos o texto do Sergio Roveri e tentamos montar logo em sequência, mas eu descobri que estava grávida, tive um câncer de mama, trocamos de diretor e perdi meu pai, coisas que foram adiando a estreia. Todos esses obstáculos serviram também para mudar a minha percepção sobre a vida e cada fase em que recomeçamos o processo serviu para enxergarmos novas coisas sobre a peça. E agora é o momento perfeito para finalmente estreá-la”, comenta Juliana Ferreira.

O diretor Mauro Baptista Vedia entrou no processo criativo depois que as duas atrizes assistiram ao bem-sucedido espetáculo “A Festa de Abigail”. “A Juliana e a Luciana viram uma remontagem dessa peça. Elas já conheciam meu trabalho, mas se encantaram com a direção e a estética dessa peça e resolveram me chamar. Tem sido muito tranquilo trabalhar com todos, porque o elenco se joga muito nos papeis”, revela.

Uma versão ainda não finalizada do espetáculo foi montada em maio de 2018 e apresentada em centros culturais da prefeitura.

SOBRE MAURO BAPTISTA VEDIA – DIREÇÃO CÊNICA E MUSICAL
Uruguaio naturalizado brasileiro, Mauro Baptista Vedia é diretor de teatro, cineasta e professor de direção e roteiro no Senac. Doutor em artes pela ECA-USP (1999), fez pós-doutorado na Universidade Paris Sorbonne, na França. Em 2007, dirigiu sua primeira peça teatral (além da trilha sonora), “A Festa de Abigail”, do cineasta e dramaturgo inglês Mike Leigh. Em 2010, Mauro estreou outros dois textos desse autor, “Êxtase” e “Os Penetras”. Nesse mesmo ano, dirigiu a peça “Ligações Perigosas” e lançou o livro “O Cinema de Quentin Tarantino” (Ed. Papirus), que foi indicado ao Prêmio Jabuti 2011, na categoria Artes.

Em 2012, ele dirigiu o espetáculo “Gangue”, com a Cia. Provisório Definitivo, que recebeu três prêmios FEMSA de Teatro Infantil (melhores atriz, ator coadjuvante e espetáculo jovem). Em 2014, estreou no CCBB São Paulo “Jantar”, da dramaturga inglesa Moira Buffini. Em 2015, durante o evento “Quinta em Cena”, Mauro dirigiu a micropeça “Pac Woman”, de Caco Galhardo, e em, 2017, assinou a direção de “Flutuante”, do mesmo autor. Em 2018, Mauro dirigiu “Paisagem em Campos do Jordão”, de Marcelo Mirisola e Nilo Oliveira. No cinema, ainda escreveu e dirigido o longa-metragem “Jardim Europa”, que foi selecionado para o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2013 e para a Mostra Novíssimo Cinema Brasileiro 2014.

SOBRE FELIPE DE PAULA - ATOR
Participou de mais de 15 séries de TV, entre elas “Decamerão: A Comédia do Sexo”, “Tapas e Beijos” e “Chapa Quente” (Globo); “A História Bêbada” (Comedy Central); “Um Contra Todos” (Fox); “Procurando Casseta & Planeta” (Multishow) e “Werner e os Mortos” (Canal Brasil). Participou de seis longas-metragens, como “Saneamento Básico”, de Jorge Furtado; “O Carteiro”, de Reginaldo Faria, pelo qual foi indicado ao Kikito de melhor ator em 2011. Fez mais de 30 curtas-metragens, como “Até à Vista”, de Jorge Furtado, pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Cine PE de 2012.

Participou de algumas novelas da Rede Globo, como “Babilônia”, “Joia Rara”, “Além do Horizonte” e fez uma novela internacional para a RTP chamada “O Segredo”. Trabalhou em mais de 90 filmes publicitários. Fez mais de 15 espetáculos teatrais entre eles “Vestido de Noiva”, “Sonho de uma noite de verão” e “A megera domada”.

SOBRE JULIANA FERREIRA – ATRIZ E PRODUTORA
Juliana Ferreira é formada em Artes Dramáticas pelo Instituto de Artes Cênicas - INDAC, Palhaçaria pelos Doutores da Alegria e Publicidade pela Fundação Cásper Líbero. Fez parte do elenco do programa de humor “Na Batalha” (TV Brasil). Participou do premiado curta-metragem “De outros Carnavais”. No teatro fez, “Lembranças de Berta”, no Teatro Augusta. Protagonizou a montagem de “Beijo no Asfalto”, do Núcleo de Pesquisa do Grupo XIX. Entre 2011 e 2012, participou das três temporadas do espetáculo “Show de Calouros”, ao lado de Rafael Pimenta, Gorete Milagres e Cida Moreira no Teatro Next.

Atuou também em “Quando Eu Me Perdi de Vista”, em cartaz no Teatro Ruth Escobar e no Tusp. Outras montagens em que trabalhou incluem “Auto da Compadecida”, “Entre Quatro Paredes”, “De Onde Vem o Verão”, “A Pena e a Lei” e “O Canto do Cisne”.

SOBRE LUCIANA SEVERI – ATRIZ
Luciana Severi é atriz formada pelo Instituto de Artes Cênicas - INDAC. É também fonoaudióloga, graduada pela UNIFESP. Participou das peças “Tryst”, “Fluxo Dionisio”, “Lisistrata”, “A Máquina”, “O Canto do Cisne”, “De onde vem o Verão”, “7 Contos de John Cheever” e “Lembranças de Bertha”. Participou do espetáculo teatral “Faz de Conta” (roleplay no original, escrito por Alan Ayckbourn, dramaturgo e diretor britânico), com direção de Kiko Marques e tradução de Alexandre Tenório, no Instituto Capobianco. O espetáculo foi muito bem avaliado pela revista Veja, com destaque para a atuação de Luciana. Como atriz, seu último espetáculo foi “Os Veranistas”.

SINOPSE: Uma mulher sofre um acidente doméstico e se vê confrontada com a própria alma. O encontro entre as duas faz surgir questionamentos e avaliações sobre sua vida, incluindo o relacionamento com um homem que sua alma considera sem graça e medíocre. Situações engraçadas e reflexões existenciais pontuam a narrativa desta comédia dramática espírita pop, com cenário instagramável.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: criação coletiva livremente inspirada na obra “De Alma Lavada”, de Sergio Roveri
Direção artística e musical: Mauro Baptista Vedia
Diretor Assistente: Bruno Kott
Elenco: Juliana Ferreira, Luciana Severi e Felipe de Paula
Preparação Vocal: Luciana Severi
Cenografia e design: Juliana Ferreira
Figurino: Bianca Scorza, Juliana Ferreira e Luciana Severi
Visagismo: Paulette Pink
Iluminação: Paloma Dantas
Produtora executiva: Milena Castro
Produção Geral: Juliana Ferreira
Fotografias: Victor Iemini
Assessoria de imprensa: Bruno Motta Mello e Verônica Domingues - Agência Fática
Realização: Cia. Caju Azul

SERVIÇO
Ela Entre Nós, criação coletiva a partir da obra “De Alma Lavada”, de Sergio Roveri 
Endereço: SP Escola de Teatro – Sala Hilda Hilst – Praça Roosevelt, 210, Consolação (próximo às estações República, Linhas 3-Vermelha e 4-Amarela do Metrô e Anhangabaú, Linha 3-Vemelha do Metrô)
Temporada: 18 de outubro a 24 de novembro
Às sextas, às 21h; aos sábados, às 19h e às 21h; e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)*
*Ingressos à venda apenas em dinheiro
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos

.: Última semana do infantil "Casa de Brinquedos" no Teatro Frei Caneca


Último final de semana do musical infantil "Casa de Brinquedos" no Teatro Frei Caneca - Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569, 7º Andar – Consolação. Sessões sábado, dia 26, às 16h, e domingo, dia 27, às 15h. O espetáculo é baseado em canções de Toquinho e Mutinho com texto e direção de Carla Candiotto.

.: CCBB São Paulo lança catálogo da exposição “Man Ray em Paris”


Neste sábado, 26, a partir das 12h, haverá o aguardado lançamento do catálogo da exposição “Man Ray em Paris”, de curadoria de Emmanuelle L’Ecotais. A publicação será comercializada na lojinha do CCBB São Paulo e as 100 primeiras unidades poderão ser adquiridas ao preço promocional de R$50. Clientes Banco do Brasil têm 10% de desconto com Ourocard.

Ricamente, ilustrado, com mais de 270 páginas e 260 fotos legendadas – de todas as obras expostas - o catálogo abrange a imensa e multiforme obra de Man Ray. Em capa dura, o livro tem 17cm x 23,5 cm, capa com serigrafia high print 1 cor e miolo em couchê fosco 170gr. Conhecido principalmente por sua fotografia, o artista também foi criador de objetos, realizador de filmes e faz-tudo genial. A exposição, que por meio de mais 250 obras, entre as quais se destacam os contatos originais, não apenas elucida a lenta maturação da obra do artista, como também apresenta um panorama completo de sua criatividade.

“O catálogo da exposição é uma oportunidade de levar para a casa um registro da mostra que apresenta, pela primeira vez no Brasil, um panorama bastante completo da obra de Man Ray” - ressalta Roberto Padilla, produtor executivo da Artepadilla, produtora responsável pela realização da mostra que já recebeu mais de 142 mil visitantes. O lançamento marca os dias de encerramento de “Man Ray em Paris”, que segue até 28 de outubro na cidade. Depois, o CCBB Belo Horizonte recebe a exposição entre 11 de dezembro e 17 de fevereiro de 2020.

Serviço
Exposição "Man Ray em Paris"
21 de agosto a 28 de outubro
Lançamento do catálogo “Man Ray em Paris”
Sábado, 26 de outubro, às 12h
Entrada gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - CCBB SP
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo
(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)
(11) 3113-3651/3652 | Todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.

Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Edifício Zarvos - Rua da Consolação, 228.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 14 pelo período de 6 horas.
É necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.

.: Crítica do filme “Emma”: outro jeito de ver, por Oscar D’Ambrosio


Por Oscar D’Ambrosio*, em outubro de 2019.

A questão da inclusão pode ser vista de diversas maneiras. O filme italiano “Il Colore Nascosto delle Cose”, algo como “A Cor Oculta das Coisas”, traduzido no Brasil como “Emma”, traz a bela atriz Valeria Golino papel de uma cega, osteopata (profissional que utiliza técnicas de mobilização e manipulação articular para tratar de doenças), que desperta a paixão de um publicitário sedutor.

O diretor Silvio Soldini conduz com dinamismo esse encontro entre opostos. São dois mundos que se cruzam e se separam continuamente. Ele vive em um ritmo frenético, dependente do celular e com duas mulheres que o satisfazem (uma sexualmente e a outra quase como uma esposa), mas sem encontrar um sentido para nenhuma atividade, seja na cama ou no trabalho.

Ela, regida pelo sentido do toque e dos aromas, conquista em cada movimento a sua independência, seja no aspecto profissional ou o pessoal. Para completar a sua jornada dá aulas de francês para uma moça igualmente cega, mas que sequer usa a bengala branca com medo do preconceito e de se expor.

Dessa forma, diferentes nuanças do que significa ser uma pessoa com deficiência são tratadas. O filme procura evitar maniqueísmos ou simplificações, não trabalhando com heróis ou vilões, mas com pessoas imersas em suas deficiências e contradições. Cada um busca assim sobreviver da melhor maneira possível numa sociedade em que todo aquele que é diferente encontra muita dificuldade para conquistar seu espaço.



Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

.: Pat Travers resgata o som das big bands no álbum "Swing!"



Por Luiz Gomes Otero*, em outubro de 2019.

Depois de mais de 40 anos de carreira, você pensaria que o guitarrista Pat Travers estaria mais acomodado na sua música. Mas o que ocorre é exatamente o contrário. Ele está sempre buscando novos horizontes para explorar o seu talento. E o mais recente lançamento, intitulado "Swing!", traz  releituras de canções clássicas dos anos 40 e 50, que eram tocados pelas chamadas big bands conduzidas por arranjadores como Glenn Miller, Duke Ellington e Tommy Dorsey, entre outros.

"Swing!" sucede o seu excelente álbum de 2015, "Retro Rocket". Travers traz o que com certeza será chamado de um dos registros mais exclusivos de sua distinta carreira:  "Swing!" apresenta arranjos de rock de banda completa de "Sing Sing Sing" de Louis Prima, "Take The 'A' Train" de Duke Elington, "In The Mood" de Glenn Miller e muitos mais.

Desnecessário falar sobre as qualidades de Pat Travers. O guitarrista é dono de uma técnica refinada e inspirada no blues rock. Mas também é capaz de se aventurar em experiências musicais ricas como essa. Todas as versões ficaram acima da média. Eu destacaria "Take The A Train" e "In The Mood" como dois momentos marcantes.

O próprio Travers explica a gênese e a criação do álbum no release de divulgação: "Há pouco tempo, eu ouvia o canal dos anos 40 no rádio por satélite e comecei a pensar que seria divertido entrar na música da era do Big Band Swing. Pensei que poderia encontrei um lugar para o meu estilo de guitarra lá e perguntei às pessoas da Cleopatra Records se elas pensavam o mesmo.Eles descobriram e com o apoio de Cleopatra, comecei a pesquisar a música, as bandas e os jogadores daquele período”.

O resultado você pode conferir nesse Swing! Um trabalho que ilustra as possibilidades do guitarrista para mostrar uma nova face de seu talento. E que, de quebra, vai fazer você ficar com vontade de dançar com a pessoa amada na sala de casa.



"In The Mood"




"Take The A Train"




"Let me Good Times Roll"



*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: MIS SP: observação entre a janela do trem e Rio Pinheiros

Formada em Fotografia pela Panamericana Escola de Arte e Design, a autora Márcia Beltrão expõe no projeto Nova Fotografia 2019, do MIS


Desde terça-feira, dia 22 de outubro, o MIS deixa acessível a mostra do programa Nova Fotografia 2019, chamada Em curso, da fotógrafa Márcia 
Beltrão. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até o dia 1º de dezembro, no Espaço Nicho.

Ainda dentro da programação da mostra, no dia 30 de outubro, a fotógrafa realiza um bate-papo aberto ao público com Ronaldo Entler, responsável pelo acompanhamento curatorial da mostra.

Em Curso foi realizada a partir da observação da fotógrafa entre o trem, o Rio Pinheiros e sua paisagem, que convivem lado a lado, atravessando parte da cidade de São Paulo. 

“Ao fotografar o percurso que o trem faz nas margens desse rio, me remeto à 
experiência cinematográfica, em que as janelas servem como "frames", que se repetem e contam histórias. As histórias dessa cidade e das pessoas que por ela passam”, descreve a fotógrafa, cuja formação se deu na Panamericana Escola de Arte e Design. 

A série teve início em 2015, quando Marcia começou a fotografar sempre do ponto de vista de quem está no trem, o qual segue acompanhando as margens desconstruídas do rio, se colocando no eixo desse contraste. “Entendo que o trem é o ponto de convergência entre as pessoas e o rio. A janela é um lugar pelo qual a gente olha e traz o novo, servindo também como um respiro e distraindo do caos ao redor. O movimento do trem adiciona a fragmentação”, diz a fotógrafa.

“Em um gesto sutil de resistência, e sem qualquer romantismo, Marcia Beltrão tenta construir por meio da fotografia uma sensibilidade sincronizada com a saturada que é vista pela janela de um trem suburbano. Assim, ela compõe com os resíduos desse imaginário moderno um discurso ajustado à contemporaneidade. 

Acostumada a ver o mundo pelo enquadramento da câmera, ela descobre que o trem, com seu ritmo e suas próprias molduras, constitui um dispositivo capaz de falar o idioma fragmentário de nossas paisagens”, diz Ronaldo Entler. “Essas imagens não são capazes de restituir nem as belezas, nem as promessas que ficaram pelo caminho. Mas, ao menos, elas inventam uma gramática que permite traduzir as contradições da cidade em breves encontros poéticos”, completa.

A série foi realizada entre 2015 e 2018 e é composta por 17 dípticos e duas imagens individuais.

Bate-papo com a fotógrafa 
No dia 30 de outubro, a fotógrafa Márcia Beltrão realiza um bate-papo com Ronaldo Entler. A conversa, aberta ao público, será realizada às 19 horas, no Auditório LABMIS, com entrada gratuita. Para participar basta retirar senha com uma hora de antecedência na recepção do Museu.

Sobre a fotógrafa: Márcia Beltrão nasceu em Curitiba (PR) e atualmente vive em São Paulo. É advogada, mestre nas áreas de economia agrícola e educação. Estudou fotografia na Panamericana Escola de Arte e Design e participou da exposição coletiva de fotografia À procura de um centro, com Curadoria de Rosely Nakagawa. Atualmente, dedica-se à fotografia autoral com projetos que abordam os temas rio Pinheiros, Minhocão e araucárias.

Serviço
Exposição Em curso – Fotógrafa Márcia Beltrão 
Data: De 22 de outubro a 1 de dezembro
Local: MIS (Avenida Europa 158) 
Horário: Das 10 horas às 20 horas 

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

.: Teatro e diversidade no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro


Na próxima terça-feira, 29 de outubro, tem mais um Ensaio Aberto: Teatro e Diversidade no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, geridas pela ACAM Portinari. O evento acontece das 14h às 16h e apresentará o resultado de uma produção coletiva realizada durante dois meses de encontros.

Durante esse período, o grupo teve aulas e oficinas de teatro, criatividade, linguagem corporal e reconhecimento do corpo. Cada prática foi abordada por diversos meios como jogos cênicos, improvisos, leituras de textos, performances, intervenções, criação e apresentação de cenas. A ação é uma parceria com o Instituto Federal de Campos do Jordão, através do projeto de extensão Teatro e Diversidade.

O Ensaio Aberto: Teatro e Diversidade tem como proposta abordar o respeito às diferenças ideológicas, sociais, culturais e de gênero. Mais informações pelo telefone (12) 3662-6000 ou pelo site www.museufelicialeirner.org.br.

Serviço:
"Ensaio Aberto: Teatro e Diversidade"
Data: 29 de outubro de 2019
Horário: terça-feira, das 14h às 16h
Local: Museu Felícia Leirner - Auditório Claudio Santoro
Endereço: Av. Dr. Luis Arrobas Martins, 1.880 – Alto da Boa Vista – Campos do Jordão/SP
Informações: (12) 3662-6000
Entrada: inteira R$10 e meia R$5 (estudante e idoso)
Classificação: livre

#SejaSolidário – O participante pode optar por contribuir com a doação de livros infanto-juvenis, que serão utilizados no projeto “A Cada Livro Perdido, um Leitor Encontrado”

.: "T-Rex Dark: O Vale Sombrio": evento inédito para adolescentes será lançado

A primeira edição terá a temática de zumbi e contará com uma atração exclusiva: um labirinto de horror com laser tag

No mês do Halloween, o T-Rex Park será invadido por um clima diferente e receberá, pela primeira vez, um evento de horror exclusivo para o público adolescente. Durante o “T-Rex Dark: O Vale Sombrio” - que ocorre nos dias 25 e 26 de outubro e 1º e 2 de novembro, das 19h30 às 23h - zumbis, canibais e dinossauros aterrorizantes vão invadir o parque, que abriga uma das maiores réplicas de Tiranossauro Rex da América Latina. Os ingressos podem ser adquiridos somente na bilheteria e vão custar apenas R$ 29,90. Durante o dia, das 11h às 18h30, o parque seguirá com sua programação normal.

A “floresta” jurássica será equipada com efeitos especiais, luzes vermelhas, máquinas de fumaça e músicas de horror. Um grupo de atores fará a encenação da história, que gira em torno de um grupo de paleontólogos que entra no T-Rex para fazer uma escavação em busca de ossos de dinossauro. Durante a aventura, eles são surpreendidos e acabam sendo contaminados por uma substância que os transformam em zumbis. Mas, eles não estão sozinhos: o vale sombrio é habitado por um clã de canibais que se volta contra os arqueólogos. Eles não deixam ninguém sair do parque e são aliados dos dinossauros, que também são amaldiçoados.

A primeira edição do evento de horror contará com algumas novidades exclusivas, como a nova atração - o labirinto com laser tag - onde os visitantes poderão se aventurar caçando zumbis com armas que emitem um laser. Além disso, o CineRex. vai exibir um filme de terror.

E há opção para quem quiser fugir dos sustos. Uma pista de dança será montada e contará com a presença de um DJ, que vai garantir o som durante as quatro horas de evento. Além disso, os brinquedos mais famosos do parque, como o Slyloop, Dragon Coaster, Dino Pássaro, Torre Kids, T-Rex Combate e Torre Panorâmica, estarão em operação.

Halloween Kids
A criançada não vai ficar de fora das atrações do Halloween. De 25 de outubro a 3 de novembro, das 11h às 18h30, vai rolar o “Halloween Kids”. O parque vai receber uma decoração especial com teias de aranha, abóboras e vampiros. Além disso, para a diversão ser ainda maior e todos entrarem no clima, os visitantes fantasiados, com no mínimo duas peças, pagam apenas R$ 45 no ingresso. Todas as atrações funcionarão normalmente.

Serviço:
"T- Rex Dark: O Vale Sombrio"
25 e 26 de outubro - das 19h30 às 23h
1º e 2 de novembro - das 19h30 às 23h

Halloween Kids:
25, 26, 27, 30, 31 de outubro - das 11h às 18h30
1º, 2 e 3 de novembro - das 11h às 18h30

Endereço:
Parque D. Pedro Shopping (Entrada das Pedras)
Av. Guilherme Campos, 500 - Santa Genebra, Campinas – SP.

Sobre o T-Rex Park
Desde junho de 2017 situado em uma “floresta” no coração do Parque D. Pedro Shopping, em Campinas (SP), o espaço temático conta com quase vinte atrações para toda a família por meio da fascinante Era Jurássica em uma área de aproximadamente 7 mil metros quadrados. No local, um fiel cenário, com a presença de diversos dinossauros animatronics, uma área de alimentação especial, personagens exclusivos e ainda uma das maiores réplicas de Tiranossauro Rex da América Latina. Criado e administrado pela D32 Entertainments, o T–Rex Park enquadra-se 100% na norma ABNT 15926, que qualifica todos os requisitos de segurança necessários para a abertura permanente. O tema foi selecionado de acordo com a preferência popular: por ser atemporal e atrativo a todas as idades. O Parque D. Pedro Shopping foi escolhido devido à grande abrangência de municípios que compõem a região e por possuir o maior fluxo de circulação de pessoas do Brasil.

.: Espetáculo “Escola das Bruxas” será apresentado neste domingo

Ao final da peça, os pequenos poderão tirar fotos com os personagens
O espetáculo "Escola das Bruxas" encerra, neste domingo, dia 27, a temporada de 2019 do "Diversão na Praça". Com entrada gratuita, a peça acontece no palco da Praça de Alimentação, às 16h.

A história retrata um período marcado por um monte de bruxinhas preguiçosas. Em certa ocasião, o Mago Zoom tem uma ótima ideia: fazer a Escola Das Bruxas e o projeto dá super certo! Porém, a Bruxa do Cabelo de Fogo não deixará a escola funcionar por muito tempo. Será que ela conseguirá destruir a instituição e fazer com que as suas amigas malvadas dominem o mundo?

Quem tem aplicativo do shopping poderá acessar a área exclusiva bem próxima ao palco.  Os participantes devem fazer o download e gerar um cupom válido para toda a família.

Programação do "Diversão na Praça"
Data: Domingo, 27 de outubro
Espetáculo: “Escola das Bruxas”
Local: Praça de Alimentação do Golden Square Shopping – Avenida Kennedy, 700, São Bernardo do Campo
Horário: 16h
Entrada gratuita

Golden Square Shopping
O shopping está localizado em uma região estratégica de São Bernardo do Campo, de fácil acesso à rodovia Anchieta, a 30 minutos da capital paulista e a uma hora do litoral sul. Muito mais do que um centro de compras completo, o Golden Square Shopping possui um mix de lojas diversificado, que contempla todos os gostos e estilos e oferece opções de lazer e entretenimento. Com 31 mil m² de ABL (Área Bruta Locável), o empreendimento administrado pela Ancar Ivanhoe, uma das cinco maiores empreendedoras de shopping do País, conta com o serviço Pet Friendly além de 180 lojas com as melhores marcas do varejo nacional e internacional, restaurantes e eventos. 

.: Cine Concerto "O Senhor dos Anéis: As Duas Torres" no Ginásio do Ibirapuera

Depois do sucesso do primeiro evento, o cine concerto volta a cidade apresentando o segundo filme da saga, mais uma vez acompanhado de 250 músicos da Orquestra Sinfônica Villa Lobos tocando ao vivo a obra do renomado compositor Howard Shore
As produtoras Alea Espetáculo & Artes e a americana Cami Music, em parceria com a Ingresso Rápido, trazem para São Paulo o segundo filme da saga do cine concerto original que conquistou o mundo: "The Lord of The Rings In Concert: The Two Towers" ("O Senhor dos Anéis In Concert: As Duas Torres"). O espetáculo será apresentado em julho de 2020 no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Sob orientação do premiado Maestro brasileiro Adriano Machado, 250 músicos da Orquestra Sinfônica Villa Lobos interpretam ao vivo a trilha sonora do compositor Howard Shore, enquanto o filme O Senhor dos Anéis: As Duas Torres de Peter Jackson é exibido em tela gigante com imagem e som em alta definição.

Como no primeiro filme, Doug Adam, autor do livro The Music of the Lord of the Rings Films e conselheiro deste In Concert, lembra que, na experiência do cine concerto, a música ao vivo carrega seu próprio peso narrativo, criando uma atmosfera emocionante e dramática que oferece à jornada de Frodo Bolseiro e a Sociedade do Anel uma riqueza de detalhes impressionante, trazendo a riquíssima literatura imaginativa de J.R.R Tolkien à vida de uma forma nunca vista.

“'O Senhor dos Anéis' é uma história de temas universais e experiências humanas, incluindo perseverança, sacrifício, amizade e lealdade. Essas formam a espinha dorsal das obras de J.R.R. Tolkien, dos filmes de Peter Jackson e claro da trilha sonora de Howard Shore”, destaca Adam.

A música de Shore expressa o filme de Peter Jackson de uma maneira única com um imenso e rico trabalho sinfônico, desenvolvido de uma maneira singular, juntando vários séculos de tendências e estilos que fornecem a cada uma das histórias de Tolkien uma impressão musical única. “Não há nada que se compare a isto. Esta é uma extraordinária e comovente experiência. E é sua chance de se tornar parte da Sociedade", diz Adam.

Desde 2009, quando mais de 10 mil pessoas se aglomeraram no Radio City Music Hall em Nova York para a première do primeiro filme, o cine concerto tem sido apresentado em várias cidades do mundo. E, com a parceria da Ingresso Rápido, São Paulo se insere nessa itinerância global.

“É gratificante poder, mais uma vez, trazer para o nosso público um evento épico que faz parte da história de muita gente. E nesse formato de cine concerto, a exibição do filme se transforma em um verdadeiro espetáculo, uma experiência única”, afirma Levi Morani, CEO da Ingresso Rápido.

Na apresentação do segundo filme, a produção oferecerá ao público uma visão total da orquestra de qualquer lugar do ginásio, além de praticamente dobrar o tamanho da tela e praticar uma política de preços na qual o ticket medio será quase 20% menor.

"Mesmo sendo um tipo de experiência que remeta aos primórdios do cinema, na qual, orquestras tocavam ao vivo o filme exibido, é interessante notar como na nossa época cine concerto ainda é uma experiência nova para a maioria do público", diz Leo Rea Lé, produtor executivo do espetáculo.

"O Cine Concerto da trilogia do Senhor dos Anéis é o maior e mais diversificado cine concerto do gênero. São 150 pessoas no coro (50 crianças e 100 adultos, dentre homens e mulheres) e mais 100 músicos envolvidos. É um evento de intenso apelo sensorial e sentimental, onde o público se envolve com a música e com a história. Como produtor, é recompensador poder oferecer uma experiência dessa grandeza e observar o magnético envolvimento do público completamente imerso na música e na tela”, conclui Rea Lé.

Serviço:
"The Lord of The Rings In Concert: The Two Towers" ("O Senhor dos Anéis In Concert: As Duas Torres")
São Paulo: julho de 2020
Local: Ginásio do Ibirapuera
Endereço: Rua Manoel da Nóbrega, nº 1361 Ibirapuera -- São Paulo -- SP - CEP 01156-000
Duração: Ato1  - 1h21 / Intervalo 40 minutos / Ato 2 -1h38
Total de tempo: 3h19
Faixa etária recomendada: 12 anos
Ingressos online: site.ingressorapido.com.br/senhordosaneis

.: Com elenco estelar, "Os Sete Afluentes do Rio Ota" estreia no Sesc Pinheiros


A remontagem assinada pela diretora Monique Gardenberg traz no elenco Bel Kowarick, Caco Ciocler, Charly Braun, Giulia Gam, Helena Ignez, Jiddu Pinheiro, Johnny Massaro, Lorena da Silva, Madalena Bernardes, Marjorie Estiano, Sergio Maciel, Silvia Lourenço e Thierry Tremouroux

Épico teatral do canadense Robert Lepage, "Os Sete Afluentes do Rio Ota" teve sua primeira montagem em 1996, em Nova York. Em 2005, foi revisitada pela diretora Monique Gardenberg e apresentada no Sesc Pinheiros. Quinze anos depois, esta jornada teatral que faz uma reflexão sobre inquietações, vida, expectativas e contradições da humanidade na última metade do século XX retorna ao palco do Teatro Paulo Autran para temporada de 25 de outubro a 1º de dezembro de 2019.

O espetáculo, que traz em sua essência o universo do teatro, dança, canto lírico e popular, mágica, butoh e teatro de sombras, coloca os opostos: ocidente e oriente, tragédia e comédia, masculino e feminino, vida e morte; como reflexos da mesma realidade.

Monique Gardenberg, que assina a direção das duas montagens conta que a peça é inspirada em um grande paradoxo: “Em sua primeira viagem para Hiroshima, Lepage esperava encontrar a devastação, mas ao invés disto descobriu um lugar cheio de vitalidade e renascimento. Impressionado, decidiu criar uma produção que fizesse dessa situação inesperada seu ponto de partida e que atuasse de maneira colaborativa, unindo gêneros que fossem além dos aspectos tradicionais da arte de representar. Os ensaios começaram na cidade de Quebec, no Canadá, em janeiro de 1994”.

“Quando vi espetáculo, em 1996, tive a certeza de estar diante de uma obra-prima, de uma experiência teatral sem precedentes. Pela primeira vez, o teatro transcendeu o palco, suas limitações técnicas, para viajar pelo tempo, pelo espaço e sublimou, como num toque de mágica, o distanciamento imposto pela autoridade da encenação teatral para chegar muito perto de cada um de nós. Ao atravessar os últimos cinquenta anos do século XX, esta obra nos revela, com toda a poesia e delicadeza, nossa comovente insignificância e complexa humanidade”, destaca a diretora.

A partir desta visão, nasce a adaptação da obra de Lepage, construída com base em improvisações, num processo colaborativo da equipe brasileira. A peça, que começa em Hiroshima e passa por Nova York, Amsterdã, Europa Oriental, terminando no Japão, narra uma saga de 60 anos. "Os Sete Afluentes do Rio Ota" está dividida em sete capítulos de épocas distintas, nos quais os atores se alternam em cena. Os sete capítulos são:

1. "Fotografias Hiroshima" (1945-46)
2. "Jeffreys New York" (1965)
3. "As Palavras Osaka" ( 1970)
4. "Um Casamento Amsterdan" (1985)
5. "O Espelho Hiroshima" (1986/ Polônia, 1943)
6. "A Entrevista Hiroshima" (1995)
7. "O Trovão Hiroshima" (2000)

Ficha Técnica:
Texto: Robert Lepage 
Direção e adaptação: Monique Gardenberg 
Elenco: Bel Kowarick, Caco Ciocler, Chandelly Braz, Charly Braun, Giulia Gam, Helena Ignez, Jiddu Pinheiro, Johnny Massaro, Ligia Yamaguti, Lorena da Silva, Madalena Bernardes, Marjorie Estiano, Sergio Maciel, Silvia Lourenço e Thierry Tremouroux,
Co-Direção: Michele Matalon
Cenário: Hélio Eichbauer
Figurino: Marcelo Pies
Iluminação: Maneco Quinderé
Visagismo: Sonia Penna
Trilha Sonora: José Augusto Nogueira
Fotografias: André Gardenberg
Direção de Movimento: Marcia Rubim
Reconstituição de Cenografia: Luís Henrique Sá, Carila Matzenbacher
Reconstituição de Figurino: Sabrina Leal
Assistente de Direção: Arlindo Hartz
Assistente de Cenografia: Ianara Elisa
Operação de Som: Joana Guimarães
Operação de Vídeo: Lana Kaplan
Operação de Luz: Marcos Aurelio Santos
Contra-Regras: Ney Silveira, Gabriel Max, Bruno Oliveira
Camareira: Sonia Carvalho
Cabelos: Valéria Velloso
Direção de Produção: Clarice Philigret
Produção Executiva: Ciça Castro Neves
Produção adicional: Naiclê Leônidas, Adriana Vieira, Tommy Kenny
Assessoria mídia digital: Jacídio Junior, Fernanda Bravo
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
Assessoria Jurídica: Olivieri Associados
Produção: DUETO

Serviço
"Os Sete Afluentes do Rio Ota"
Sesc Pinheiros – Teatro Paulo Autran (1010 lugares)
Rua Paes Leme, 195
Informações: (11) 3095-9400
Bilheteria: terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 18h. Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h30; Sábado, das 10h às 21h30; domingo e feriado, das 10h às 18h30. Taxas / veículos e motos: para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 12 (credencial plena do Sesc) e R$ 18 (não credenciados).Transporte Público: Metrô Faria Lima – 500m / Estação Pinheiros – 800m
Quinta a domingo 18h. Quarta, dia 27 de novembro, às 18h.
Ingressos: R$ 50, R$ 25 (meia-entrada: estudante, servidor de escola pública, +60 anos, aposentado e pessoa com deficiência), R$ 15 (credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Duração: 300 minutos (com intervalo de 20 minutos)
Recomendação: 14 anos
Temporada: de 25 de outubro até 1 de dezembro de 2019
*Nos dias 21, 22, 23 e 24 de novembro, a atriz Marjorie Estiano será substituída por Ligia Yamaguti no papel de Nozomi, e por Raquel Karro no papel de Patrícia Hébert

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