sábado, 9 de novembro de 2019

.: Dicas: "Revelando SP" no Parque da Água Branca tem entrada gratuita

De 13 a 17 de novembro, evento gratuito traz para a capital o artesanato, a música, a dança, a gastronomia e o jeito de ser de mais de 120 cidades paulistas


Começa na próxima quarta-feira, dia 13 no Parque da Água Branca o Revelando SP, maior evento de cultura tradicional de São Paulo, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e produzido pela organização social Amigos da Arte, que mantém contrato de gestão com a Pasta. Mais acessível e sustentável, em seu 22º ano consecutivo, o evento reúne mais de 350 atrações de música, dança, artesanato, gastronomia e expressões culturais populares de mais de 120 cidades paulistas. É uma imersão nos sons, nas cores, nos sabores, nas artes e no jeito de ser dos brasileiros de São Paulo.

Na Programação Artística, serão mais de 100 apresentações de grupos tradicionais de batuques, folias, jongos, congos, comunidades indígenas, irmandades religiosas, folclore, dança, violeiros, violas e fandangos. Entre as atrações estão a “Folia de Reis Estrela da Guia” de Guararapes, a “Congada Preto e Branco” de Nazaré Paulista, e o “Fandango de Tamancos” de Itaoca, além de shows de Ronaldo Boldrin (dia 13), Três é Bom (dia 14), Demônios da Garoa (dia 15), Matuto Moderno e Moda de Rock (dia 16) e Renato Teixeira (dia 17).

Na Estação Gastronomia e no Rancho dos Sabores, estandes das cidades participantes, selecionadas por meio de chamadas públicas, vão oferecer degustação e venda de produtos caseiros, como geleias, pães, compotas e vinhos, e de pratos tradicionais da culinária paulista, como o “Feijão Tropeiro” de Bom Jesus dos Perdões e de Monteiro Lobato, a “Galinhada de São Longuinho” de Guararema, a “Polenta Recheada com Linguiça” de Bragança Paulista e o “Bolinho de Mandioca com Recheio de Camarão e Carne Seca” de Ubatuba.

Na Estação Artesanato, dezenas de artesãos de todas as regiões de São Paulo estarão apresentando e vendendo suas criações, como peças de arte, itens de decoração, acessórios, brinquedos e jogos, levando o público a uma viagem pelos cenários e histórias do interior e do litoral paulista. Entre os trabalhos apresentados estão os “Pássaros em Madeira” de Areias, “Arte em Ferro” de Carapicuíba, “Terços de Capiá” de Jacareí e “Bonecos de Tecido de Frei Galvão” de Guaratinguetá.

No Armazém, o público encontrará esculturas, produtos em barro e argila, quadros e móveis, entre eles, os “Barcos, Canoas e Remos Decorativos” de Caraguatatuba, “Artesanato Quilombola” de Eldorado, “Esculturas em Cerâmica de Argila e Terracota” de Embu das Artes e muito mais.

No espaço Aldeia, bijuterias, chocalhos, chaveiros, canetas, ervas medicinais e uma variedade de artesanatos indígenas serão expostos e comercializados. Peruíbe traz “Bolsas de Palha e de Fibra de Coroá”, Osasco apresenta “ Bijuterias com Sementes e Penas” e Itaporanga expõe os “Filtros dos Sonhos”, entre outros.

Confira todas as atrações aqui: As cidades e atrações foram selecionadas por meio de chamadas públicas realizadas no âmbito do programa Juntos pela Cultura, realizado pelo Governo de São Paulo, que visa ampliar o acesso à arte e à cultura e a geração de renda, emprego e desenvolvimento nos municípios do Estado e estabelecer parcerias com os municípios.

“Além de fortalecer e valorizar a cultura tradicional de São Paulo, o Revelando SP tem um alto potencial de geração de renda e de visibilidade para os artistas participantes”, explica Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. "Em cinco dias, o público poderá conhecer e vivenciar a arte rica, diversa e de qualidade que é produzida em todos os cantos de São Paulo”.

Experiência imersiva: A 22ª edição do Revelando SP é a maior já realizada, tanto no que diz respeito ao número de artistas e criadores participantes quanto ao de cidades envolvidas. Há também uma série de atrações novas e a criação de um ambiente imersivo, que proporciona ao público diversas experiências com a cultura popular e tradicional do Estado.

Entre as novidades está uma instalação cenográfica que levará o público a uma viagem pelo Estado de São Paulo a bordo de um trem com janelas que projetam vídeos de paisagens e marcos de cada região. A atração vai oferecer aos visitantes a oportunidade de conhecer melhor as cidades dos artesãos e produtores que estarão expondo suas criações no evento.

A cenografia tem a assinatura do artista Zé Carratu, que já realizou projetos para televisão, cinema, teatro, shows e exposições, como Criança Esperança, abertura das Paralimpíadas e apresentações de artistas como Gal Costa e Chitãozinho & Xororó.

Local e acessibilidade: Em 2019, o Revelando SP retorna ao Parque da Água Branca, espaço do Governo do Estado que já sediou edições anteriores do evento e possui fácil acesso à população, a 850m da estação Palmeiras-Barra Funda do Metrô. O local é atendido também por diversas linhas de ônibus e possui estacionamento próprio.

Garantindo um Revelando SP para todos, o evento será acessível a pessoas com deficiência física, visual e auditiva. Em parceria com a Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência, foram instalados 7.200m² de piso especial em toda a arena, tornando o palco e as tendas acessíveis por todos os lados; dois intérpretes de Libras estarão no palco e poderão, entre as apresentações, circular com os participantes pelos espaços; há espaço preferencial próximo às apresentações para cadeirantes e pessoas com deficiência; a recepção distribuirá panfletos em braile; e todas as imagens de divulgação digital incluem a hashtag #PraCegoVer, com descrição da imagem publicada.

O evento tem entrada gratuita e atrações para todas as idades.

Sustentabilidade e segurança alimentar: O Revelando SP 2019 dedica especial atenção ao tema sustentabilidade. A empresa Cicla Brasil, especializada em difusão de formas eficientes e inovadoras de aumentar a coleta seletiva e diminuir a geração de resíduos, realizará recolhimento de óleo, separação de resíduos orgânicos e ações de reciclagem. Também nesta edição, o controle de qualidade e a higienização dos alimentos prontos e preparados na hora serão garantidos por nutricionistas de plantão.

Estímulo ao empreendedorismo: Com o objetivo de fomentar a economia criativa e oferecer oportunidades de crescimento e aprendizado aos participantes, o SEBRAE-SP realiza, em todos os dias do evento, palestras com especialistas sobre empreendedorismo, relacionamento com clientes, estratégias de marketing e orientações sobre crédito, nota fiscal e legislação. Confira a programação:

13/10
11h30 às 12h10 - 10 dicas para quem quer abrir seu próprio negócio

14h30 às 15h10 - 10 Comportamentos dos Empreendedores de Sucesso

17h30 – 18h10 - 10 Dicas para se relacionar com seu cliente e impulsionar as vendas

14/10
11h30 às 12h10 - 10 Passos para segmentar seu cliente e impulsionar as vendas

14h30 às 15h10 - 10 fatores essenciais para formar o Preço de Venda

17h30 – 18h10 - 10 Hábitos para fazer seu dia render mais

15/10
11h30 às 12h10 - 10 Dicas para seu negócio bombar nas redes sociais

14h30 às 15h10 - 10 dicas para quem quer abrir seu próprio negócio

17h30 – 18h10 - 10 Comportamentos dos Empreendedores de Sucesso

16/10
11h30 às 12h10 - 10 Comportamentos dos Empreendedores de Sucesso

14h30 às 15h10 - 10 dicas para quem quer abrir seu próprio negócio

17h30 – 18h10 - 10 Dicas para seu negócio bombar nas redes sociais

17/10
11h30 às 12h10 - 10 perguntas para o MEI emitir Nota Fiscal

14h30 às 15h10 - 10 dicas sobre direito do Consumidor que todo empreendedor deve conhecer

17h30 – 18h10 - 10 dicas para uso de Crédito Consciente

O evento conta com o apoio da Globo, SEBRAE e Veja São Paulo.

Serviço
Revelando SP 2019
Datas: 13 a 17 de novembro
Horário: 10h às 20h
Local: Parque da Água Branca (Av. Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca, São Paulo – SP)

.: MasterChef: cozinheiros preparam sobremesa francesa com chocolate



Na próxima terça-feira, dia 12, às 22h45, os sete participantes de "MasterChef - A Revanche" terão que preparar uma receita doce de origem francesa de difícil execução, a terrine de chocolate. Essa sobremesa tem pelo menos quatro processos e sua cobertura deverá ser de chocolate. Os melhores da prova se salvam e garantem lugar no mezanino.

No segundo desafio do episódio, os cozinheiros irão enfrentar uma mini prova que vai salvar mais dois concorrentes. Todos terão que fazer uma iguaria japonesa, o guioza. Eles deverão apresentar os guiozas envoltos em uma tuile e acompanhados por um molho. O autor do melhor guioza estará salvo da eliminação.

No duelo final, os dois cozinheiros terão que preparar um prato emblemático da culinária japonesa, o bentô. Tradicionalmente composto de pequenos pratos que são servidos em uma caixa, o bentô é uma refeição completa. Neste embate os cozinheiros terão que fazer uma versão moderna e de alta gastronomia do prato. Somente o melhor continuará na competição.

Prêmios: Todos os desafios seguem valendo prêmios. Os vencedores das provas individuais acumulam R$ 1 mil em compras no cartão Carrefour; já as mini provas e as provas coletivas valem R$ 500 para os vencedores. Os dois finalistas ainda serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. 

O grande vencedor vai ganhar R$ 250 mil do Banco do Brasil, um curso de técnicas tradicionais da culinária francesa no Le Cordon Bleu Rio de Janeiro, uma cozinha completa da nova linha Brastemp Gourmand, uma cozinha equipada com produtos da Tramontina e o troféu MasterChef - A Revanche.

“MasterChef Para Tudo”: Todo domingo, às 22h30, Ana Paula Padrão comanda o MasterChef Para Tudo. O programa reapresenta o episódio exibido na terça-feira com conteúdo especial.

MasterChef - A Revanche, é a versão brasileira do MasterChef All Stars, formato da Endemol Shine Group. O programa é uma produção Endemol Shine Brasil para Band e Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, na tela da Band com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones. A atração também é exibida às sextas-feiras, às 20h30, no Discovery Home & Health, com reapresentação às quartas-feiras às 20h30.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

.: Diário de uma boneca de plástico: 8 de novembro de 2019

Querido diário,


Abandonei você por muito tempo, né? Pois é! A verdade é que tive tantos abacaxis para descascar que faltou pique para vir aqui detalhar as minhas ações e anseios. E sabe como é... se você deixa passar um dia, dois dias... já era!

Nesse tempo todo que sumi tanta coisarada aconteceu. Entre as novidades, está o fato de eu ter mergulhado numa luta com meu celular que parece estar possuído. E quem disse que eu tenho coragem de praticar o último recurso... a formatação?!

A verdade é sou quase que uma doutora no quesito pesquisa "celular abrindo e fechando aplicativos sozinho" ou "celular minimizando sozinho". Li tanto e assisti a mil e um vídeos. A que conclusão cheguei? Nenhumazinha!!

Calibrar a tela por vezes, limpar o cache dos apps ou reinstalá-los... de nada me adiantou. Ou tomo vergonha e aplico a última tentativa ou faço esse aparelho "cantar para subir". 

Já troquei a Motorola para a Samsung, que nos meu último aparelho foi sensacional, mas ficou extremamente obsoleto e passei a usar como despertador, até não ligar mais. Até o meu Nokia Lumia, velhotinho está vivo e me serve de mapa para "As aventuras de Donatella por aí".

Enfim, estou extremamente chateada com a Samsung, pois uso os meus celulares até não ter mais jeito. E esse? Deu problema na configuração! E parece ser um defeito corriqueiro da marca. 

Buá! Buá! Buá!


Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,



Donatella Fisherburg 


Vem no Photonovelas! Inscreva-se e divirta-se conosco!!



.: #ResenhaRápida com Carol Bezerra em 55 perguntas surpreendentes


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Carol Bezerra é um dos grandes nomes do teatro musical da atualidade. Nossa história com ela começa desde quando vimos suas interpretações arrebatadas em duas das temporadas de "Beatles num Céu de Diamantes", de Charles Möeller e Cláudio Botelho, no Teatro Folha. Ela era, e continua sendo, música para os ouvidos e para os olhos. Mas seguiu em frente, colecionando apresentações e papéis emblemáticos, como a Helene Bezukhova, vilã de "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812", representada nesta linda foto.

Atriz e cantora e arte educadora formada pelo Instituto de Artes da Unesp, Carol Bezerra é mestranda em artes da cena na Unicamp. Seus últimos trabalhos foram "Caros Ouvintes" de Otavio Martins; "Lembro Todo Dia de Você", de Rafael Miranda e Fernanda Maia (com Núcleo Experimental);  "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812" de Dave Malloy - que lhe rendeu as indicações de melhor atriz coadjuvante aos prêmios Reverência; DID (Imprensa Digital) e Broadway Brazil Awards 2018 e Bibi Ferreira 2019; e "Garrincha" de Bob Wilson.

Atua em musicais e shows com temática Brasileira. Participou de festivais de música popular em Berlim e Londres. Atuou como preparadora vocal e professora de expressão vocal na escola superior de arte Célia Helena. Idealizadora de shows em homenagem à Araci Cortes; Aracy de Almeida, Noel Rosa, Elizeth Cardoso, Elis Regina; "Dorival Caymmi e Jorge Amado". 



Nome completo: Ana Carolina Bezerra da Silva Vieira.
Apelido(s): Carol, Nyni, Bezerratrix, Charola, Charoleta.... muitos... (risos).Data de nascimento: 28 de fevereiro de 1979.
Qualidade: entrega.
Defeito: atraso.
Signo: peixes.
Ascendente: escorpião.
Mania de: música.
Religião: música.
Time: "das feminista".
Amor: Cecília, música e o José (não deu pra escrever pouco... amor é muita coisa!).
Sexo: muito!!
Família é: uma construção.
Ídolo: Araci Cortes.
Inspiração: Elizeth Cardoso.
Arte é: tudo.
Brasil: explorado, extorquido, saqueado.
Fé: é o que me move.
Deus é: natureza.
Política é: arte.
Hobby: cheirar minha filha...
Lugar: praia.
Prato predileto: putz.... pão!
Sobremesa: panacota de frutas vermelhas.
Fruta: uva.
Cor favorita: laranja.
Medo de: governo militar.
Uma peça de teatro: "Verás que Tudo é Mentira" (adaptação de Reinaldo Maia para "Capitão Fracasso"de Theóphile Gautier.) - decidi ser atriz depois de assistir a essa peça.
Um show: Rosa Passos canta Elis Regina (nunca chorei tanto).
Um ator: Joaquin Phoenix (tô muito arrebatada por Coringa).
Uma atriz: Dona Fernandona.
Um cantor: Emílio Santiago, Ney Matogrosso, Caubi.
Uma cantora: Miriam Makheba, Concha Buika, Elis Regina, Elza Soares.
Um escritor: José Ramos Tinhorão, Ítalo Calvino, Bertold Brecht.
Uma escritora: Clarice Lispector, Angela Davis, Cecília Meireles.
Um filme: Noel, Poeta da Vila, Central do Brasil, Coringa.
Um livro: O Cavaleiro Inexistente, de Ítalo Calvino.
Uma música: "O que foi feito de Vera" - Milton Nascimento/ Fernando Brant.
Um disco: "Sangue, Suor e Raça" - Elza Soares e Roberto Ribeiro (1972).
Um personagem: Helene Bezukhova (personagem que interpretou no musical "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812").
Uma novela: "Saramandaia" - Dias Gomes.
Uma série: Não assisto (me julguem).
Um programa de TV: só assisto YouTube.
Um podcast: não consigo opinar...
Uma saudade: do mar.
Algo que me irrita: eu.
Algo que me deixa feliz é: a risada da minha filha.
Digo sim a: toda forma de amor. E caipirinha. Não me ofereçam. Nunca nego.
Digo não a: o presidente Jair Bolsonaro.
Sonho: que toda a gente possa trabalhar pouco e ganhar muito.
Futuro: "é um pé no chão e o que virá",  parafraseando Gonzaguinha.
Morte é: uma impossibilidade que se torna uma dura realidade.
Vida é: o que a gente faz dela.
Uma palavra: "sarambá".
Ser atriz é: vida... Eu não consegui ser tão sucinta, mas, tentei....

Prêmio Bibi Ferreira 2019 - O Grande Cometa ('Charmanté')

.: MTV estreia nova temporada de Geordie Shore


O primeiro episódio vai ao ar dia 12 de novembro, terça-feira, às 21h, na MTV 


Os geordies estão de volta em mais uma temporada eletrizante. Uma coisa permanece a mesma: o amor um pelo outro. Os novos episódios estreiam a partir do dia 12 de novembro, terça-feira, às 21h, na MTV. 

Na última temporada, entraram os novatos Beau, Bethan, Nat e Tahlia na casa de Geordie Shore e, desta vez, eles se sentiram em casa. Bethan e Beau continuam seu reinado em Shag Pad, mas um relacionamento neste lugar nunca é tranquilo, e desafiar a notória maldição de Geordie Shore é um desafio aparentemente impossível - especialmente quando você está vivendo com a garota com quem seu namorado se envolveu. 

Felizmente, os membros da família OG estão em cena para manter as coisas sob controle e garantir que a vida noturna esteja mais selvagem do que nunca. Nesta temporada, James e Abbie estão de volta e prontos para viver tudo de novo, junto com Nathan, Chloe e Sam, que retornam para esta nova edição. 

Todos os participantes já tiveram uma boa dose de mágoa, se amaram e ultrapassaram os limites da sanidade. Chegou a hora de descobrir o que realmente aconteceu por trás de todas as confusões. 

O verão foi longo e quente, mas este outono responde às perguntas que todos esperávamos. Desde que Geordie Shore começou, o elenco festejou por todos os cantos do mundo, mas nesta temporada eles estão em casa e prontos para causar em grande estilo. 

SERVIÇO - NOVA TEMPORADA DE GEORDIE SHORE 
Estreia: 12 de novembro, terça-feira, às 21h, na MTV. 
Exibição: toda terça-feira, às 21h, na MTV. 

.: "O que Mantém um Homem Vivo?": Renato Borghi estreia espetáculo

Peça-referência contra o autoritarismo foi lançada nacionalmente em 1973 pelo Teatro Vivo. Roteiro elaborado por Renato Borghi e Esther Góes a partir de textos de Bertolt Brecht. Com canções de Kurt Weill, Hanns Eisler, Paul Dessau e Jards Macalé

Foto: divulgação

 Afinal, o que mantém um homem vivo?
Brecht pergunta, mas também responde:
“Um homem é um homem e ele é muito difícil de destruir”.


"O que Mantém um Homem Vivo?" estreia dia 16 de novembro, no Teatro Anchieta, às 21h e coloca para o público as contundentes reflexões de Brecht sobre a natureza do homem e suas contradições sociais.

A primeira montagem da peça estreou no final de 1973. O espetáculo rodou o Brasil todo e manteve-se em cartaz até 1977, levando milhares de espectadores ao teatro, com destaque para a presença da comunidade estudantil. Os estudantes da época viram a peça como um canal de expressão para questões urgentes que inquietavam a sociedade brasileira naqueles anos de forte repressão. A peça marcou o nascimento do Teatro Vivo, companhia que Renato Borghi criou com Esther Góes em 1972, quando deixou o Teatro Oficina, grupo do qual foi fundador e onde esteve por quatorze anos, consagrando-se como um dos maiores atores do país. 

A montagem original foi dirigida pelo próprio Borghi, com a codireção de José Antônio de Souza. Anos mais tarde, em 1982, às vésperas da redemocratização, o texto teve uma segunda montagem, não menos impactante, no TBC e novamente estrelada por Renato e Esther, mas desta vez, com direção de Elias Andreato e Marcio Aurélio.

Quase cinco décadas depois da estreia, a peça ganha uma nova versão pelo Teatro Promíscuo, também dirigida por Borghi, que agora divide a cena com Elcio Nogueira Seixas e Georgette Fadel. "O que Mantém um Homem Vivo?" se impõe, uma vez mais, como voz crítica e ato de resistência lúcida e criativa diante de um quadro preocupante de ataques aos valores democráticos, ameaça de retrocessos no campo dos direitos humanos e das liberdades civis. Atento ao momento explosivo que o Brasil atravessa, o Teatro Promíscuo, companhia fundada por Borghi e Elcio Nogueira Seixas em 1993, buscou em seus arquivos o roteiro original da peça, datilografado em uma antiga Olivetti por Renato Borghi e Esther Góes durante o período mais sombrio dos anos de chumbo. 

O retorno de “O Rei da Vela” em 2017 (com Borghi novamente brilhando com seu Abelardo I) e de “Roda Viva”, em 2018, cinquenta anos após suas estreias, causaram comoção e tiveram consecutivas temporadas com ingressos esgotados exatamente por lembrar ao público que o perigo do autoritarismo está sempre à espreita e que “é preciso estar atento e forte” para enfrentar esta ameaça.

Permeado pelo humor mordaz do dramaturgo alemão e pelas músicas de Kurt Weill, Hanns Eisler, Paul Dessau e Jards Macalé, os três atores se alternam em mais de vinte personagens sem sair do tablado. O roteiro se divide em quatro unidades que tratam de valores fundamentais da humanidade: Bondade, Ciência, Justiça e Amor. A peça conta ainda com um prólogo, um entreato musical e um epílogo, todos abordando temas de discussão emergencial nos dias de hoje: igualdade, liberdade, identidade, solidariedade, educação, entre outros. Como sobreviver e manter sua humanidade em tempos de miséria, desalento, intolerância, censura, repressão e violência? O que mantém um homem vivo? A pergunta-título da peça é o desafio que Bertolt Brecht propõe ao público através deste espetáculo.

"O que Mantém um Homem Vivo?" tornou-se se referência por sua postura crítica em relação ao autoritarismo e seus efeitos sobre o indivíduo e a sociedade. Assim como “O Rei da Vela” e “Galileu Galilei” (ambos estrelados por Renato Borghi), além de “Roda Viva”, marcaram os anos 60 como espetáculos que desafiaram a nova ordem ditatorial nascida com o golpe de 1964, "O que Mantém um Homem Vivo?", no início da década seguinte, marcada por censura feroz e repressão violenta, teve protagonismo semelhante.

Nesta nova encenação de Borghi, a linha estética rústica e despojada do espetáculo original se mantém. Os cenários de Daniela Thomas e os figurinos de Cassio Brasil têm como norte a tradução desta linguagem concreta para o mundo atual, o que significa explorar materiais produzidos e descartados em massa pela acelerada sociedade de consumo do século XXI. Renato Borghi também preserva, na nova montagem, a clareza na exposição das cenas e o humor cáustico que imprimiu à primeira performance, surpreendendo a crítica. Em consonância com o que pôde observar diretamente em sua passagem pelo Berliner Ensemble, Borghi aposta em sua direção no recurso épico como um elemento que desperta a atenção do espectador e o coloca em estado de curiosidade permanente, o que contribui para que o espetáculo mantenha uma dinâmica ágil e ofereça ao público uma experiência inquietante, um exercício da capacidade de pensar.

As músicas de Kurt Weill, Hanns Eisler, Paul Dessau e Jards Macalé, que, na versão de 73, tiveram arranjos do maestro Paulo Herculano, desta vez, ficam aos cuidados do igualmente criativo maestro Gilson Fukushima (“O Mistério de Irma Vap”; “Molière”; “O Grande Sucesso”), que pretende manter o colorido circense obtido por Herculano na primeira orquestração, mas valendo-se das novas técnicas disponíveis e de sonoridades mais diversificadas para que a música do espetáculo também soe contemporânea.

"O que Mantém um Homem Vivo?" é um projeto contemplado pelo Prêmio Zé Renato, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. O espetáculo conta com a realização do SescSP.

Sinopse: Nova montagem de "O que Mantém um Homem Vivo?", com roteiro elaborado por Renato Borghi e Esther Góes a partir de textos de Bertolt Brecht, com canções de Kurt Weill, Hanns Eisler, Paul Dessau e Jards Macalé. Lançada em 1973 pelo Teatro Vivo, a peça se tornou referência por sua postura crítica em relação ao autoritarismo e seus efeitos deletérios sobre o indivíduo e a sociedade. Bondade, Ciência, Justiça, Amor e outros valores caros à humanidade são dissecados com lucidez sob o olhar dialético e humor cáustico de Bertolt Brecht.

Afinal, o que mantém um homem vivo? Brecht pergunta, mas também responde: “Um homem é um homem e ele é muito difícil de destruir”.

Ficha Técnica:
TEXTOS: BERTOLT BRECHT
ROTEIRO E ADAPTAÇÃO: RENATO BORGHI e ESTHER GÓES
DIREÇÃO: RENATO BORGHI
CODIREÇÃO: ELCIO NOGUEIRA SEIXAS e GEORGETTE FADEL
SUPERVISÃO CÊNICA: DIEGO FORTES
ELENCO: RENATO BORGHI, ELCIO NOGUEIRA SEIXAS e GEORGETTE FADEL
DIREÇÃO DE ARTE: DANIELA THOMAS
FIGURINO: CÁSSIO BRASIL
ILUMINAÇÃO: BETO BRUEL
MÚSICAS: KURT WEILL, HANNS EISLER, PAUL DESSAU e JARDS MACALÉ
DIREÇÃO MUSICAL: GILSON FUKUSHIMA
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: PEDRO DE FREITAS / PÉRIPLO
ASSESSORIA DE IMPRENSA: ADRIANA MONTEIRO (OFÍCIO DAS LETRAS)

SERVIÇO
"O que Mantém um Homem Vivo?"
De 16 de novembro a 15 de dezembro; quinta a sábado, às 21h; domingo às 18h
Local: Teatro Anchieta (280 lugares)
Duração: 
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Ingresso: R$ 12,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena) | R$ 20,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) | R$ 40,00 (inteira)

Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – SP
Informações: 3234 3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescconsolacao

.: Beto Sargentelli apresenta "Nas 4 Estações", no Paris 6 Burlesque, SP

Sucesso no teatro musical, Beto Sargentelli anuncia nova vertente na carreira artística e lança primeiro trabalho como cantor. Conhecido há mais de 10 anos no teatro musical, artista investe na música e entra para o mercado fonográfico sob a produção de Hélio Bernal

Foto: divulgação

Dos palcos para novos palcos. A relação que já existe há mais de uma década em dedicação aos espetáculos teatrais ganha agora um novo capítulo na carreira do ator, cantor e músico Beto Sargentelli. O paulistano multifacetado, prestes a completar 30 anos, se lança ao universo da música POP com seu novo trabalho e apresenta o primeiro single e clipe da canção ‘Nas 4 Estações’, a ser lançado pela distribuidora ONERPM em todas as plataformas digitais no próximo dia 25. Para celebrar a novidade, o Paris 6 Burlesque, em São Paulo, será palco de um show inédito que acontece dia 12 de novembro, terça-feira, com abertura de vendas em breve.

Antigo conhecido dos musicais, tendo estrelado diversas produções da Broadway e Off-Broadway no país, entre elas a mais recente, “Os Últimos 5 Anos”, que lhe rendeu o reconhecimento de Melhor Ator no 7º Prêmio Bibi Ferreira, o mais importante do Teatro Musical brasileiro, Beto tem história antiga com a música, paixão descoberta na infância e alimentada pela família de veia artística pulsante. Agora ele reúne um repertório eclético, dividido entre o romântico e o dançante, que vai de Tiago Iorc e Vitor Kley passando por Queen, Beatles e Marília Mendonça, imprimindo toda sua personalidade e versatilidade, e sem deixar de fora sucessos conhecidos de grandes musicais como “We Will Rock You”, “Moulin Rouge” e muito mais.

Para costurar tudo de forma harmoniosa e interessante, Beto, que segue ativo em todas as áreas de sua carreira, conta com as diretrizes do renomado produtor Hélio Bernal, vencedor de um Grammy Latino ao lado de Zezé Di Camargo e Luciano, com quem trabalha há 28 anos. O cantor sobe ao palco do seu primeiro show acompanhado da banda completa da famosa dupla sertaneja, formada por músicos que já se apresentaram com outros importantes nomes como Raul Seixas, Roberto Carlos, Fábio Junior e Fafá de Belém.

Responsável também pela direção musical do show, Bernal conheceu Beto durante a temporada do musical “2 Filhos de Francisco”, em 2017, estrelada pelo artista no papel de Zezé. A sintonia musical foi além da produção realizada pela Time For Fun, capaz de render um convite ao artista para essa nova empreitada. Os laços se estreitaram ao longo dos últimos dois anos, período este voltado para o amadurecimento da parceria e a criação da identidade do lançamento, que tem a realização da Lab Cultural no primeiro show de Beto, ‘Nas 4 Estações’, capaz de representar toda a sua pluralidade profissional.

Classificação: 16 anos acompanhados de pais e responsaveis 
Duração: 70 minutos



quinta-feira, 7 de novembro de 2019

.: Exposição "O Pasquim 50 anos" rememora espírito revolucionário

Com curadoria de Zélio Alves Pinto e Fernando Coelho dos Santos, Sesc Ipiranga comemora cinquentenário da publicação ao revisitar sua história 


Foto: divulgação

A partir do dia 19 de novembro, o Sesc Ipiranga recebe a exposição O Pasquim 50anos, que comemora o aniversário de meio século da primeira edição do jornal carioca fundado em 1969. Com curadoria de Zélio Alves Pinto e Fernando Coelho dos Santos, a abertura da exposição acontece conjuntamente ao lançamento da página do Jornal na plataforma digital da Biblioteca Nacional, a qual disponibilizará todas as edições do periódico para pesquisa. 

O Pasquim surgiu no final da década de 60 como um projeto do cartunista Jaguar e dos jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral. Jovial e debochado, tornou-se símbolo do jornalismo alternativo durante a ditadura civil-militar brasileira, regime instaurado entre 1964 e 1985. Seu ar cômico e irreverente desafiava os preceitos morais da elite carioca. Reportagens e artigos comportamentais que falavam sobre sexo, drogas e divórcio, conquistavam leitores e promoviam discussões singulares para a época. 

Responsável por realizar um jornalismo mais oralizado, o semanário ficou conhecido por suas longas entrevistas, feitas principalmente em ambientes festivos, cheias de intromissões dos colaboradores. Batizada de "a patota", as reuniões de pauta uniam jornalistas, cartunistas e intelectuais como Millôr Fernandes, Ziraldo, Jaguar, Chico Buarque, Ivan Lessa, Paulo Francis, Vinícius de Moraes, Glauber Rocha, Odete Lara, Carlos Prósperi, Sérgio Augusto, Henfil, Fortuna, Cacá Diegues, Miguel Paiva, Carlos Leonam, entre tantos outros. 

A exposição: Definida como uma exposição "eminentemente gráfica" por Daniela Thomas, cineasta e cenógrafa que assina a expografia junto a Felipe Tassara e Stella Tennenbaum, a história do semanário ocupa toda a Unidade com diferentes formatos. 

Na Convivência, área destinada principalmente a leitura e encontro, a intervenção O Som do Pasquim traz discos de vinil lançados ao longo da história do jornal. Com fones de ouvidos e banquinhos, a estrutura apresenta obras como a primeira gravação de Águas de Março, de Tom Jobim, produção que lançou João Bosco no lado B; Caetano Veloso lançando Fagner; Jorge Bem e Trio Mocotó com participação de Leila Diniz; entre outros. Além disso, o visitante pode ouvir o LP Anedotas do Pasquim com piadas contadas por Ziraldo, Chico Anisio, Golias e Zé Vasconcelos. Ainda no espaço, uma Linha do Tempo que através de 50 capas, e textos complementares, proporcionam uma viagem pelo tempo entre 1969 e 1991, ano da última publicação do periódico. 

O Quintal da Unidade recebe diferentes intervenções: As Máximas do Pasquim, coletânea de frases lema que foram publicados em todas edições, entre elas "Pasquim, um jornal a favor do contra" e "Na terra de cego quem lê Pasquim é rei" ocupam a parede do solário. 

Estruturas giratórias que apresentam quadrinhos de diferentes artistas também são destaque na exposição. Cerca de 12 produções inéditas trazem Histórias da Patota contadas por artistas como Paulo Caruso, Luiz Gê, Miguel Paiva e Pryscila Vieira. 

Na área superior, a Praça de Ipanema relembra o famoso bairro carioca onde o Pasquim nasceu e fez sucesso. 

No Galpão da unidade, uma Redação com 26 rotativas de diversos trabalhos publicados é recriada para o público imergir na realidade do periódico. Uma mesa-vitrine traz fotos, livros e revistas selecionados pela curadoria. Além disso, os visitantes também podem ouvir histórias dos colaboradores em um telefone e redigir suas ideias em uma máquina de escrever. 

Em frente a principal área expositiva, o espaço Turma do Pasquim exibe cerca de 33 integrantes da patota em homenagem aos mais de 4 mil colaboradores do jornal. Nomes como Millôr, Chico Buarque, Caetano Veloso, Vinicius de Moraes, Jô Soares e Elke Maravilha são representados em tamanho real acompanhados por uma curta biografia. 

Também na área externa, A Gripe do Pasquim revive o momento em que onze integrantes do semanário foram presos. O motivo da detenção teria sido uma brincadeira: entre os conteúdos da 71ª edição e o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, que ganhou um balão sobre a cabeça de Dom Pedro I que dizia: "Eu quero mocotó! ". Nesse espaço serão apresentadas histórias da patota no "tempo de xilindró" através de vídeos, cartuns censurados e diversos outros registros. 

Outras duas salas brincam com as diferentes formas que os redatores trabalhavam as temáticas da época. Na sala Pasquim Ativista cartazes e placas com frases cobrem as paredes e rememoram o comprometimento do semanário com assuntos como a sustentabilidade, anistia e as diretas já. O segundo espaço, denominado Pasquim Incorreto, é composto por módulos que lembram monóculos, e traz recortes de diversos conteúdos que fizeram parte da publicação, com a proposta de que sejam vistos pelas lentes do passado e provoquem reflexões sobre o presente. 

Para Fernando Coelho dos Santos, um dos curadores da exposição, "a seleção dos trabalhos que compõem a exposição propõe um olhar na trajetória desse periódico de humor através da história dos costumes e da política brasileira, tendo como protagonistas autores geniais que, mesmo nas dificuldades, mantiveram o jornal rodando. " 

Sobre a plataforma: Conjuntamente a exposição, a Fundação Biblioteca Nacional lança um site dedicado ao semanário. Além de todas as 1.072 edições digitalizadas, a plataforma possibilita a pesquisa no conteúdo por meio de palavras-chaves. O trabalho de digitalização levou mais de um ano e teve o apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do cartunista Ziraldo, que cederam exemplares para completar a coleção da Biblioteca Nacional, além da colaboração de Fernando Coelho dos Santos com a produção de conteúdo. 

A plataforma conta também com uma seção de "memórias", com textos produzidos por colaboradores do Pasquim e índices de seções do jornal, trazendo uma nova experiência para o público. Foram identificados mais de quatro mil colaboradores e mais de 200 seções ao longo dos 22 anos em que o Pasquim circulou. 

Digitalizadas e disponíveis no portal de periódicos da Biblioteca Nacional - a Hemeroteca Digital Brasileira - a plataforma integra um acervo de mais de sete mil títulos históricos em formato digital. 

Serviço
Abertura: dia 19 de novembro de 2019, às 19h 
Visitação: 20/11 de 2019 a 12/4 de 2020 | Terça a sexta, 9h às 21h30| Sábados, 10h às 21h30| Domingos e feriados, 10h às 18h30. 
Grátis 

Sesc Ipiranga 
Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga | (11) 3340-2000 

.: Sesc Avenida Paulista e a influência africana na cozinha brasileira

“Fermenta – Cozinha Preta que cresce” – arte: Tulio Melo


De 08 de novembro a 20 de dezembro, sempre às sextas, o Sesc Avenida Paulista recebe a Residência Artística e Gastronômica com o coletivo “Fermenta - Cozinha Preta que cresce”. A atividade aborda a influência africana na culinária brasileira, bem como as relações estéticas, de ancestralidade e memória inseridas na gastronomia. Com seis encontros presenciais, a residência trata ainda das questões do empreendedorismo negro no nicho gastronômico, o atual mercado de trabalho e a gastronomia a partir do conceito de fome. A atividade é gratuita e tem vagas limitadas. Para participar é necessário realizar a inscrição uma hora antes a partir do primeiro dia do curso, no espaço de Tecnologias e Artes (4º andar).

FERMENTA - COZINHA PRETA QUE CRESCE
“Fermenta - Cozinha Preta que Cresce” é um território livre de formação e experimentação entre comida e arte. Baseado em uma formação que pensa a cozinha como parte integrante e primordial no processo de educação de crianças, adolescentes e adultos. A Fermenta se utiliza de vivências gastronômicas e processos artísticos para ensinar práticas que possibilitem estimular a memória dos participantes a ter uma outra relação com os alimentos e entender os diversos processos desde o alimento vivo até ele se transformar em um produto industrializado. Os processos e estilos artísticos abordados por nós priorizam a história oficial da arte e cultura afro-brasileira e a forte influência africana na cozinha brasileira.

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E GASTRONÔMICA
A residência gastronômica Cozinha Preta, idealizada pela “Fermenta - Cozinha Preta que cresce”, aborda a relação de artistas e cozinheiras(os) negras(os) a partir de práticas que reflitam as possibilidades de encontro entre cozinha e arte, refletindo a respeito da verdadeira função da cozinheira(o) negra(o) dentro do mercado de trabalho e suas contradições, as possibilidades de experiências estéticas em relação à memória da ancestralidade, o empreendedorismo enquanto possibilidade de sobrevivência e a gastronomia a partir do conceito de fome.

SERVIÇO
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E GASTRONÔMICA
Com Fermenta, Cozinha Preta Que Cresce
De 08 de novembro a 20 de dezembro de 2019*
Horário: das 19h às 22h (sextas)
Local: Tecnologias e Artes (4º andar)
Grátis – Vagas limitadas. Inscrições 1h antes a partir do primeiro dia do curso, no 4º andar
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
*exceto dia 15/11

SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade:
Terça a sábado, das 10h às 22h.
Domingos e feriados, das 10h às 19h.

Horário de funcionamento da bilheteria:
Terça a sábado, das 10h às 21h30.
Domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Site: sescsp.org.br/avenidapaulista 
Facebook: facebook.com/sescavpaulista 
Instagram: @sescavpaulista
App Sesc Avenida Paulista: disponível para download gratuito em celulares e tablets no endereço sescsp.org.br/avenidapaulista

.: Teatro do Incêndio: "A Gente Submersa" dá sequência a projeto

Foto: Giulia Martins

Nos dias 23 e 24 de novembro (sábado, às 20h, e domingo, às 19h), o espetáculo "A Gente Submersa" (de 2017) dá continuidade ao projeto Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida. O texto e a direção são assinados por Marcelo Marcus Fonseca.

No enredo, três personagens alegóricas da sabedoria popular vivem uma fábula que se concretiza na cidade. São pessoas centenárias, velhos de espírito juvenil que atravessaram os tempos. Eles seguem pelo mundo, mas as coisas que vivem e os lugares por onde passam vão se apagando. Na cidade se tornam invisíveis; ocupam um espaço, mas são expulsos pela polícia.

Conduzidos por um velho vendedor de relógios, chegam a um quilombo povoado por pessoas que fugiram da metrópole, onde são vistos e aceitos. O velho representa o tempo, a sabedoria e os ensinamentos dos mais velhos e dos antepassados. Sem dinheiro, as pessoas do quilombo trocam conhecimentos, como ensinar os outros a ler e escrever desenhando letras com tintas nas mãos. Lourdes, Benedito e Fulozina ensinam cultura popular para a comunidade que passa a viver em um calendário de festas (congada, maculelê, jongo). Porém o desmatamento chega e acaba com tudo, mostrando o ciclo sem fim da destruição.

A Gente Submersa é a primeira parte de um trabalho de pesquisa, homônimo à peça, sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular, pelo esquecimento das raízes que moldaram o ser brasileiro. O espetáculo explora o que resta no cotidiano das pessoas dos ensinamentos populares, bem como da função social da dança e das festas tradicionais. 

"A Gente Submersa" reúne mais de 20 artistas, entre atores e músicos que transitam pelo teatro, pela dança e por outras linguagens, amparados por composições originais e canções de domínio público. O figurino traz elementos de técnicas artesanais como renda filé, bordados, crochê e tricô, construindo memórias também nos corpos que ocupam o Teatro do Incêndio: um espaço em formato de arena triangular, mantendo as características arquitetônicas originais do local que tem sua própria história.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Figurinos: Gabriela Morato. Iluminação: Kleber Montanheiro. Cenografia: Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca. Coreografia e preparação corporal: Gabriela Morato. Criação e coordenação de adereços: Gabriela Morato. Assistência de figurinos e produção: Bianca Brandino. Confecção/adereços: Victor Castro e André Souza. Músicos: Bisdré Santos, Luiz Viola, Renatinho do Violino, Renato Silvestre, Xantilee de Jesus e Yago Medeiros. Música “Movimento dos Sem Chuva”: Cristóvão Gonçalves. Design gráfico: Gustavo Oliveira. Fotos: Giulia Martins. Produção e realização: Teatro do Incêndio. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Anderson Negreiro, Lia Benacon, Valcrez Siqueira, Renato Silvestre, Victor Castro, Mauricio Caetano, Paula Almeida, Jade Buck, Gui Mameluco, Heloisa Feliciano, Kaena Chioratto, Gabriel Magalhães e Amanda Santana.

Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida - Diante do atual momento de ‘estrangulamento’ cultural, a Cia. Teatro do Incêndio, sem nenhum apoio ou incentivo cultural, lançou, em julho, uma programação de resistência que segue até dezembro, reunindo cinco espetáculos de repertório (um a cada mês), entre de outras atividades. A última montagem a ser encenadas, em dezembro, é Rebelião - O Coro de Todos os Santos (2018). São Paulo Surrealista abriu a programação em agosto, com direito a sessão extra, seguida por O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica, O Santo Dialético e A Gente Submersa. Esta mostra sintetiza o trabalho de pesquisa de linguagem dos últimos sete anos do coletivo, período em que construiu três teatros até conquistar sua sede definitiva na emblemática entrada do bairro Bixiga, esquina das ruas Treze de Maio e Santo Antônio, onde já funcionou a lendária boate Igrejinha e o Café Soçaite.

Serviço
Espetáculo: A Gente Submersa
Projeto: Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida
Datas: 23 e 24 de novembro. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Duração: 120 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Comédia dramática musical.
Ingressos. R$ 80,00. Bilheteria: 2 horas antes das sessões. Capacidade: 99 lugares.
Antecipados: sympla.com.br/teatrodoincendio
teatrodoincendio.com / Nas redes: @teatrodoincendio

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 2609-3730 / 2609-8561

Próximas apresentações

Apresentações: Sol-Te
7 de dezembro. Sábado, às 15h30 e às 19h30
60 min. Livre. Contribuição voluntária.

Espetáculo: Rebelião - O Coro de Todos os Santos
14 e 15 de dezembro. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
90 min. 14 anos. Drama apocalíptico. R$ 80,00

.: Notáveis trombonistas brasileiros em apresentação gratuita

Pela primeira vez, um dos melhores trombonistas reunidos




Dando continuidade ao “Projeto Cem Anos da Cripta da Catedral da Sé”, lançando em julho/2019, na cripta da Catedral, atualmente com mais de 1.500 espectadores, a programação continua todos os sábados, gratuitamente. No próximo dia 09 de novembro, (sábado), às 16h, na Nave da Catedral da Sé, acontece encontro inédito com os mais notáveis trombonistas brasileiros. 

LUCAS ARAUJO - Natural de Ribeirão Pires – SP, iniciou seus estudos aos 10 anos, como trombonista, e hoje destaca-se como um dos principais regentes da nova geração nacional. Estudou com o Maestro Roberto Tibiriçá, a regente americana Marin Alsop e é membro da Academia de Regência da OSESP. Em 2018, foi finalista no prêmio Jovem Regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Fez sua estreia na Sala São Paulo junto à Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de SP e estreou na Sala Minas Gerais conduzindo a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Em orientações, regeu a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP, Orquestra Sinfônica da USP – OSUSP, Orquestra Sinfônica de Goiânia, entre outras.

MARLY MONTONI: destaca-se atualmente na nova geração de cantores líricos do Brasil. Se apresentou nos mais importantes teatros e salas de concerto do país, como Theatro Municipal de São Paulo (óperas Nabucco, de Verdi; Fidelio, de Bethoven; Turandot de Puccini , Réquiem de Andrew Lloyd Webber e Canata El Niño de John Adams); no Teatro da Paz, em Belém do Pará (ópera Blue Monday); Palácio das Artes, de Belo Horizonte (ópera Porgy and Bess), além de concertos na Sala São Paulo; no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Festival Baía dos Vermelhos, em Ilha Bela, entre outros. Foi solista contratada do Theatro São Pedro, em São Paulo, de 2015 a 2017, onde participou de diversas óperas e concertos.

CARLOS FREITAS – Trombone Tenor - Graduado em música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo – FAMOSP. É o primeiro trombone solo da Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Bachiana Filarmônica SESP SP e integrante do Grupo Trombonismo. Professor da Escola de Música do Estado de SP – EMESP. Atuou como primeiro trombone da Orquestra Nacional do Chile, Orquestra Sinfônica da Rádio e TV Cultura, Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Versão reduzida de Carlos: Graduado em música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo – FAMOSP. É o primeiro trombone solo da Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Bachiana Filarmônica SESP SP e integrante do Grupo Trombonismo. Professor da Escola de Música do Estado de SP – EMESP.

MARIM MEIRA – Trombone Tenor -Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo. É trombonista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e regente titular da Corporação Musical Lyra de Mauá. Atuou nas seguintes orquestras: Amazonas Filarmônica, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica de Santos, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica do Estado de SP, dentre outras.
Versão reduzida de Marim: Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo. É trombonista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e regente titular da Corporação Musical Lyra de Mauá.

EMERSON TEIXEIRA – Trombone Tenor -Graduado em música pela Universidade de São Paulo – USP. É trombonista da Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Piracicaba e membro fundador do Quinteto Brass Sampa. Atuou como trombone solo na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Santo André, Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Versão reduzida de Emerson: Graduado em música pela Universidade de São Paulo – USP. É trombonista da Orquestra Sinfônica da USP e Orquestra Sinfônica de Piracicaba.

MARCOS ALEX – Trombone Tenor -Graduado em música pela Faculdade Cantareira e estudou na Academia de Música da OSESP. É trombonista da Orquestra do Theatro São Pedro. Atuou junto a Orquestra Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Foi semifinalista do concurso de música erudita da TV Cultura, Prelúdio. Versão reduzida de Marcos: Graduado em música pela Faculdade Cantareira e estudou na Academia de Música da OSESP. É trombonista da Orquestra do Theatro São Pedro.

REGINALDO THIMÓTEO – Trombone Tenor  - Graduado em música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo – FAMOSP e mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atua como primeiro trombone na Orquestra Municipal de Santos, chefe de naipe da Banda Sinfônica de Cubatão e tocou, como músico convidado, nas seguintes orquestras: Sinfônica de Santo André, Orquestra do Theatro São Pedro, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Versão reduzida de Reginaldo: Graduado em música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo – FAMOSP e mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. É primeiro trombone da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos.

JULIANA VILLALBA – Trombone Tenor - Natural de Porto Alegre, estudou no projeto Sinos Acorda, promovido pela Universidade do Vale dos Sinos – UNISINOS e com o Professor Carlos Freitas. É trombonista da Orquestra Bachiana Filarmônica SESI SP. Atuou como trombonista na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Filarmônica da PUCRS, Orquestra da Universidade de Caxias do Sul, entre outras.  Versão reduzida de Juliana: Natural de Porto Alegre, estudou no projeto Sinos Acorda, promovido pela Universidade do Vale dos Sinos – UNISINOS e com o Professor Carlos Freitas. É trombonista da Orquestra Bachiana Filarmônica SESI SP.

AGNELSON GONÇALVES – Trombone Tenor e Baixo  - Graduado em música pela Universidade de São Paulo – USP. É Cabo Músico da Banda do Comando Militar do Sudeste (Exército Brasileiro). Foi integrante da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo; Orquestra Experimental de Repertório; Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos, entre outras. Versão reduzida de Agnelson: Graduado em música pela Universidade de São Paulo – USP. É Cabo Músico da Banda do Comando Militar do Sudeste (Exército Brasileiro)

MAURÍCIO MARTINS – Trombone Baixo
Graduado em música pela Faculdade Santa Marcelina e estudou na Academia de Música da OSESP. É trombonista baixo da Orquestra do Theatro São Pedro desde a sua fundação e atuou nas seguintes orquestras: Filarmônica de São Caetano do Sul; Sinfônica da USP; Theatro Municipal de São Paulo e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Versão reduzida de Maurício: Graduado em música pela Faculdade Santa Marcelina e estudou na Academia de Música da OSESP. É trombonista baixo da Orquestra do Theatro São Pedro.

REPERTÓRIO
GABRIELI, Giovanni (1557 – 1612): Canzon Primi Toni
Transcrição: Alex Couthen
BACH, Johann Sebastian (1685 – 1750): Passacaglia in C minor Arranjo: Donald Hunsberger
CRESPO, Enrique (1941): BRUCKNER Etüde für das tiefe Blechbläser
VILLA- LOBOS, Heitor (1887 – 1959): Bachianas Brasileiras nº 5 Soprano: Marly Montoni / Transcrição: Fernando Britto
SIMPSON, Michael (1980): Precessional Transcrição: Thomas Pitts
GERSHWIN, Goerge (1898 – 1937): A Portrait Arranjo: Dennis Armitage
  
Sobre o Projeto Cem Anos da Cripta da Catedral da Sé
SÉRIE DE CONCERTOS DÁ ACESSO INÉDITO E GRATUITO A ESPAÇOS POUCO CONHECIDOS DA CATEDRAL DA SÉ

Em 2019 a Cripta da Catedral da Sé completa 100 anos. Produzida pelo Ministério da Cidadania e pelo Estúdio Centro, com o patrocínio da Sabesp e do Governo do Estado de São Paulo, a “Série Concertos 100 Anos da Cripta da Catedral da Sé” traz 30 apresentações reunindo grandes nomes e revelações da música instrumental e do canto coral brasileiros. 

Os eventos serão todos gratuitos, com concertos na própria cripta e em outros locais de acesso restrito da catedral (como os salões do piano e do coro). “Será uma oportunidade inédita de paulistanos e turistas apreciarem esses locais ao som de repertórios que destacarão obras da música clássica e popular brasileira e internacional em formações tão diversas como piano solo, madrigais, canto gregoriano e até o diálogo do beatbox com estilos mais ligados ao clássico”, afirma Camilo Cassoli, Diretor Geral do Projeto. 

A partir da história da Cripta, serão destacados repertórios que relacionarão diversos momentos históricos da cidade de São Paulo a partir da Praça da Sé e de sua Catedral. Ganharão destaque especial os povos que compõem a cidade, com a presença de grupos de suas diversas origens. “É muito significativo que a Catedral receba e apoie eventos como esse, que valoriza sua história, a história da cidade e de seus cidadãos, aproximando todos à nossa igreja e ao Centro de São Paulo”, afirma Luiz Eduardo Baronto, cura da Catedral da Sé. 

Os concertos acontecem aos sábados, às 16 horas, e serão todos gratuitos (com entre 80 e 120 lugares cada, a depender do local onde serão realizados).  Todos terão em média uma hora de duração, com transmissão ao vivo pela internet. A programação irá de Julho de 2019 a Março de 2020. A programação da série, conteúdos exclusivos e a íntegra dos concertos já realizados poderão ser acessadas nas redes do projeto:  instagram/concertoscripta, facebook/concertoscripta  e no site concertoscripta.com.br

CURIOSIDADES SOBRE A CRIPTA 
- A cripta está a 7 metros de profundidade em relação à Praça da Sé. Foi projetada pelo alemão Maximilian Emil Hehl, professor de arquitetura e engenharia da Escola Politécnica. 

- Abriga 32 câmaras mortuárias, 18 delas ocupadas por personagens ligados à igreja e à cidade de São Paulo.

- Seguindo a tradição das catedrais européias, a Cripta da Catedral da Sé abriga personagens fundamentais da história da cidade. Os restos mortais do cacique Tibiriçá (considerado o primeiro cidadão paulistano) e do Regente Feijó (que governou o Brasil enquanto Dom Pedro II era criança) estão no local, em túmulos com esculturas em bronze (e em tamanho real) retratando passagens de suas vidas. 

- Possui duas destacadas esculturas de Jó e São Jerônimo, produzidas por Francisco Leopoldo e Silva em Roma. O artista foi colega de Brecheret, com quem estudou na Academia da França. 

- Tem um conjunto de 4 vitrais destacando elementos da flora e agricultura presentes no Brasil. Durante a construção da Catedral, os vitrais serviam de iluminação parcial à Cripta. Com a catedral pronta, foram cobertos pela própria catedral (e hoje são destacados por iluminação elétrica). Foram produzidos pela Casa Conrado, a mesma responsável pelos vitrais do Mercadão. 

- Os detalhes em metal da Cripta foram fundidos em bronze no Liceu de Artes e Ofícios. 

- Relevos produzidos por Ferdinando Frick destacam anjos com trombetas e uma ampulheta, remetendo ao cenas do juízo final.

- Dentre os sepultados na cripta, está o frei Bartolomeu de Gusmão: considerado o inventor do balão. Nascido em São Vicente, viveu na Espanha no Século XVII, foi acusado de bruxaria pela inquisição e inspirou um dos personagens principais de José Saramago no livro Memorial do Convento. 

- O corpo de Santos Dumont ficou guardado na Cripta durante julho e dezembro de 1932, na revolução constitucionalista, até ser transportado em segurança para ser sepultado no Rio de Janeiro. 

- O mais recente sepultado na Cripta foi Dom Paulo Evaristo Arns, em 2016. O texto em latim diante de seu mausoléu descreve sua importância pela preservação dos pelos Direitos Humanos.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.