terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

.: "Meu Nome é Gal", filme com Sophie Charlotte, começa a ser filmado em SP

Filme sobre a cantora baiana mergulha no momento em que a tímida Gracinha se transforma em Gal Costa, durante os anos violentos, inovadores e alucinantes que ajudaram a moldar a maior cantora do Brasil. Foto: instagram.com/p/CEAYWn2H3xT/


Uma das principais cantoras do Brasil terá sua vida retratada no cinema no filme “Meu Nome é Gal”, que começa a ser rodado nesta semana em São Paulo (capital e no litoral, em São Sebastião) e no Rio de Janeiro. Com direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro, o longa é protagonizado pela atriz Sophie Charlotte e traz no elenco nomes como Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Camila Márdila (Dedé Gadelha), Waly Salomão (George Sauma), entre outros. A diretora Dandara Ferreira também atua, interpretando Maria Bethania, e Fábio Assunção faz uma participação especial como um diretor de televisão. O filme é uma produção da Paris Entretenimento com coprodução Globo Filmes e Dramática Filmes e será rodado ao longo de 27 dias no Rio e em São Paulo. Com distribuição da Paris Filmes, a previsão de lançamento é em 2023.

“Meu Nome é Gal” retrata a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, uma menina tímida que desde muito cedo sabe que a música vai guiar seus caminhos. Gracinha, como era chamada pela mãe Mariah, uma de suas grandes incentivadoras, foi criada sozinha por essa mulher batalhadora que sempre a estimulou a correr atrás de seus sonhos. Aos 20 anos, ela decide viajar rumo ao Rio de Janeiro para se tornar cantora. Lá, a jovem encontra seus amigos da Bahia: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acompanham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960. 

Crédito: Carol Siqueira

Para sobressair no universo musical inovador proposto por Gil e Caetano, Gal precisa enfrentar um grande inimigo pessoal: a própria timidez. Conforme vai se soltando, a grande promessa da música brasileira começa a desabrochar enquanto a Tropicália se torna realidade. O movimento transforma a indústria e desafia uma sociedade conservadora, misturando MPB tradicional, bossa nova e guitarra elétrica, além de propor uma transformação completa no visual e nas atitudes.

Quando Caetano Veloso e Gilberto Gil são presos e exilados em plena Ditadura Militar, Gal se afoga em uma depressão profunda. O medo e a necessidade de se posicionar se misturam e a única saída é buscar dentro de si a força para se tornar a voz da Tropicália e, assim, trazer para fora uma atitude e uma potência que irão provocar uma revolução estética e comportamental que transforma toda uma geração, principalmente de mulheres. Ela se torna um dos principais nomes da música brasileira. Mesmo depois de milhares de discos vendidos e de se tornar nacionalmente famosa, Gal Costa mantém um grande e às vezes conturbado vínculo com a mãe. 

Tudo isso é entremeado por músicas que fazem parte da cultura nacional como “Eu Vim da Bahia”, “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Alegria, Alegria”, “Coração Vagabundo” “Mamãe, Coragem” e, claro, “Meu Nome é Gal”, canção composta por Erasmo e Roberto Carlos em 1969 que dá nome ao filme. 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

.: The Masked Singer Brasil: desmascarado, Beto Barbosa é o Boto

Entrevista com o desmascarado: Beto Barbosa, Foto: Rede Globo


Na tarde do último domingo (13), o Boto adocicou o "The Masked Singer Brasil" e teve sua identidade revelada. O cantor Beto Barbosa deu vida ao personagem que cantou ‘Vamos Fugir’ de Gilberto Gil e ‘Menino do Rio’ de Caetano Veloso em suas apresentações. “Foi um desafio muito interessante e diferente, que somou na minha carreira. Foi muito divertido participar e fiquei muito feliz e satisfeito com o resultado. Deu para mostrar um Beto Barbosa diferente do que canta lambada e forró”, conta Beto. 

"The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar no domingo, após The Voice +. 

 

Como foi a experiência de participar do ‘The Masked Singer Brasil’? 

Foi um desafio muito interessante e diferente, que somou na minha carreira. Eu nunca tinha feito algo do tipo, nunca nem saí em um carnaval de rua fantasiado, então até como ator foi interessante porque eu entrei no personagem para fazer o Boto. Foi muito divertido participar e fiquei muito feliz e satisfeito com o resultado. Deu para mostrar um Beto Barbosa diferente do que canta lambada e forró. 


Para você, qual a importância de ter se vestido de boto? 

Foi bem diferente colocar a fantasia de um cetáceo, que seria a baleia brasileira da Amazônia. O boto é um animal em extinção e conta a lenda que ele era um cara conquistador e namorador. E é representativo para mim porque eu sou paraense e ao mesmo tempo em que a gente está no programa, estamos fazendo um movimento de proteção e chamando atenção da humanidade para o nosso golfinho brasileiro que é o boto-cor-de-rosa.  

 

Como foi o processo de escolher o repertório e se preparar para a apresentação? 

As músicas que eu cantei tinham a ver com o universo do personagem. A música do Caetano eu queria muito cantar, é uma música muito bonita que eu sempre gostei. Eu me senti muito confortável com as duas músicas que apresentei.

  

Como foi ver os jurados chutando nomes diferentes do seu e depois acertando o palpite?

No primeiro programa o Edu não adivinhou que era eu, mas no segundo ele já teve certeza de que poderia ser eu por causa da dancinha que eu deixei escapar. Mas eu tentei fazer de tudo para não ser nada parecido com o que eu faço. Ele está muito empenhado na competição.  

.: "Moonfall: Ameaça Lunar" é pura enganação de tão ruim e descabido

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


Imagine um filme descabido e atual que você assistiu recentemente. "Moonfall: Ameaça Lunar", de Roland Emmerich, pode ser descrito exatamente com essas palavras. O longa protagonizado por Patrick Wilson e Halle Berry tem o roteiro fraco de Roland Emmerich, Harald Kloser e Spenser Cohen. E como não sendo suficiente o desnorteio, chega ao ponto de fazer uma misturinha de outros filmes e, ao fim, não mostrar a que veio. Resumo: é uma bobajada de 2 horas que vira uma tortura com sensação de pelo menos 3 horas de duração. 

O longa de ficção científica tem várias cenas de ação que, por vezes, derrubam todo o convencimento conquistado do público e transforma o filme numa total enganação. No início, "Moonfall: Ameaça Lunar" parece querer ser levado a sério e chega a convencer o público a embarcar na trama. Contudo, na sequência, a construção da atmosfera cai por terra. Sem dó! 

O que se tem são frases de efeito em meio a belos efeitos visuais e uma história muito da mal-contada, justamente por não ter sentido. Não há surpresa para a trama que deveria seguir crescendo, tudo parece jogado aleatoriamente. Talvez os roteiristas tenham se perdido no espaço a ponto não reler o que escreveram e deixaram a responsabilidade para os atores: convencer quem acredita no filme a ponto de comprar o ingresso.


Aos fãs de "Interestelar", fica o alerta. "Moonfall: Ameaça Lunar" não é nem um terço da obra-prima que é a produção de Christopher NolanRoland Emmerich vai para a lua, tenta levar o público, mas fica numa história muito da mal-contada. Até a atuação de Halle Berry é bastante questionável, além de insossa e cheia de sorrisinhos amarelos. Por outro lado, se vê um esforço maior por parte de Patrick Wilson na defesa de seu personagem que, por um momento, dá entender que será o pai salvador de "Armageddon". Até nisso o filme engana.

"Moonfall: Ameaça Lunar" é sobre uma força misteriosa que tira a Lua da sua órbita em torno da Terra. Um grande problema, de fato. Eis que o faxineiro, atendente de fast-foodteórico conspiracionista, K. C. Houseman (John Bradley) descobre que tal catástrofe está prestes de aniquilar a vida como a conhecemos. Lembra um pouco "Não Olhe Para Cima", né?! Nem tanto. Neste não há piadas e críticas sobre a atualidade, somente alarmismo e cenas de fim do mundo.

Assim, antes do impacto que exterminará a Terra, Jo Fowler (Halle Berry), executiva e ex-astronauta da NASA acredita ser capaz de salvar a todos. Assim, ela reencontra um astronauta do seu passado, desacreditado, que entrou em decadência após um acidente no espaço, Brian Harper (Patrick Wilson). Sim! O perfil de Harper lembra muito a de Johnny Lawrence (William Zabka) no inicio do seriado "Cobra Kai". 

Com um trio improvável de desajustados, a trama leva o público para embarcar numa última missão impossível no espaço. Eles deixam para trás seus entes queridos quando descobrem que a nossa Lua não é o que pensávamos que era. É a mesma surpresa que fica para quem está do outro lado da telona, "Moonfall: Ameaça Lunar" é um filme muito ruim. 


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: Diário de uma boneca de plástico: 14 de fevereiro de 2022

Querido diário,

Estou tão feliz! Já tenho meu ingresso garantido para a pré-estreia de "The Batman", no Cineflix. Nacionalmente, o filme irá estrear em 3 de março, mas com a pré, tudo vai acontecer antes. Sorte!! Não vou negar, estou muito curiosa com o filme do morcegão intepretado pelo ex-vampiro de "Crepúsculo", Robert Patinson. 

Se eu espero muito desse filme de quase 3 horas?! A resposta é: Sim! Muitíssimo!! 

Sou marvete, mas o homem-morcego me marcou demais com os filmes produzidos pelo fabuloso Tim Burton, principalmente pela atuação inesquecível de Michael Keaton com Batman. Como esquecer a lindeza de Kim Basinger como uma mocinha em apuros?!

Desta vez, teremos uma outra história e uma nova Mulher-Gato. E como será interpretada por Zoë Kravitz, já sei que teremos atuação de qualidade.

Que venha dia 1 de março. Amém!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" ganha primeiro teaser trailer

Fãs de Tolkien, da cultura pop e do futebol americano pararam tudo durante o terceiro tempo da transmissão do LVI Super Bowl, quando a Amazon os transportou diretamente para a Terra-média


O Prime Video apresentou no domingo, 13 de fevereiro, o primeiro teaser trailer oficial da série Original Amazon mais antecipada para 2022, "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder". O teaser de 60 segundos oferece ao público global os primeiros vislumbres audiovisuais da lendária Segunda Era de J.R.R. Tolkien, prometendo uma nova lenda do Amazon Studios e dos showrunners J.D. Payne e Patrick McKay que começará em 2 de setembro deste ano. Apresentando uma seleção do elenco de personagens da série -- como Elfos, Anões e Humanos -- e imagens das terras de Arda, o teaser trailer leva os espectadores a uma jornada repleta de ação e emoção em grande esplendor cinematográfic

O lançamento do teaser trailer durante o Super Bowl LVI em 13 de fevereiro marca mais um momento emocionante na divulgação de uma das séries mais esperadas do ano. No início deste ano, o Prime Video forjou o título da produção em metal fundido, instigando a curiosidade dos fãs pela série e alcançando organicamente cerca de 1 bilhão de impressões em todo o mundo nas primeiras 24 horas. Este marco da campanha foi rapidamente seguido pela revelação de 23 pôsteres detalhados apresentando apenas as mãos das estrelas da série, provocando uma ampla conversa online sobre a identidade e as histórias por trás desses personagens.



A aguardada série "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder" estreia exclusivamente no Prime Video, em mais de 240 países e territórios e em diversos idiomas, na sexta-feira, 2 de setembro de 2022, com novos episódios disponíveis toda semana.

A série traz às telas pela primeira vez as lendas heróicas da Segunda Era da história da Terra-média. Este drama épico se passa milhares de anos antes dos eventos de "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien, e levará os espectadores de volta a uma era em que grandes poderes foram forjados, reinos ascenderam à glória e caíram em ruína, heróis improváveis ​​foram testados, a esperança ficou pendurada pelo mais fino dos fios e um dos maiores vilões que já saíram da caneta de Tolkien ameaçou cobrir todo o mundo na escuridão. Começando em um tempo de relativa paz, a série segue um elenco de personagens, tanto conhecidos quanto novos, enquanto eles enfrentam o temido ressurgimento do mal na Terra-média. Das profundezas mais escuras das Montanhas Nebulosas, às majestosas florestas da capital élfica de Lindon, ao deslumbrante reino insular de Númenor, aos confins do mapa, esses reinos e personagens irão esculpir legados que viverão muito tempo depois deles.

A série é liderada pelos showrunners e produtores executivos J.D. Payne & Patrick McKay. Eles se juntam aos produtores executivos Lindsey Weber, Callum Greene, J.A. Bayona, Belén Atienza, Justin Doble, Jason Cahill, Gennifer Hutchison, Bruce Richmond e Sharon Tal Yguado; e aos produtores Ron Ames e Christopher Newman. Wayne Che Yip é co-produtor executivo e dirige junto com J.A. Bayona e Charlotte Brändström.

Os livros de "O Senhor dos Anéis" foram traduzidos para mais de 38 idiomas e venderam mais de 150 milhões de cópias.




.: "Coexistência", longa-metragem nacional, começa filmagens

Thiago Lacerda e o diretor Thiago Wodarski (C), e equipe do longa 'Coexistência' - crédito: Mariana Villa Real


As cidades gaúchas de São José dos Ausentes e Porto Alegre servem de cenário para o longa em produção "Coexistência". Estreia na direção de Thiago Wodarski, o drama familiar com elementos fantásticos é uma realização da Machina Filmes e Sofá Verde Filmes. Estão no elenco Maria Galant ("Irmã"), Martha Brito ("Disforia"), Thiago Lacerda ("O Tempo e o Vento") e Juliana Wolkmer ("Legalidade") e as estreantes Helena Vaz e Julia Almeida. "Coexistência" conta a história de duas irmãs que retornam depois de anos para a casa onde cresceram. A morte da mãe as faz reviver velhos traumas. As gravações acontecem em fevereiro.

“Eu considero 'Coexistência' um filme sobre revisitar memórias, em sua essência. Acho que a memória é talvez a ferramenta humana mais traiçoeira", elabora Thiago Wodarski, conhecido por sua experiência como roteirista da série "A Bênção" (Canal Brasil) e do longa "Disforia". "Há algo muito pesado que aconteceu naquela casa e as duas irmãs claramente enxergaram este fato de forma diferente. Enquanto para uma aquilo foi um lar, com lembranças até lúdicas dos momentos, a outra enxerga vê como um período absolutamente sombrio", resume.

O diretor e roteirista define "Coexistência" como um drama de fantasia que começa a ganhar contornos de thriller no desenrolar da trama. Wodarski divide a produção com Lucas Cassales, Rafael Duarte e Taísa Ennes. Duarte e Taísa também assinam direção de fotografia e arte, respectivamente. Fernanda Bischoff e Patrick Arozi são os produtores executivos do projeto. As filmagens seguem uma série de protocolos de segurança relacionados à pandemia. O cronograma iniciou no interior do estado, em uma fazenda de São José dos Ausentes, e agora prossegue na capital gaúcha.

O ator carioca Thiago Lacerda interpreta o médico Fernando, personagem religioso que aos poucos vai mostrando suas reais intenções. Ele define o roteiro como corajoso e seu personagem como misterioso e complexo. Sobre a produção do longa-metragem, descreve: "um grupo de jovens inquietos que se reúnem pela causa nobre do cinema e pela necessidade de resistir, em cena, ao horror do descrédito e sabotagem cultural que nos cerca atualmente".


domingo, 13 de fevereiro de 2022

.: "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" ganha trailer novíssimo

Durante a cobertura do Super Bowl, a Marvel Studios lançou um novíssimo trailer de "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" que levou os telespectadores em um impressionante turbilhão de emoções pelo Multiverso. Além disso, a Marvel Studios também lançou um novo pôster da aventura sobrenatural – já disponível.

Em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" da Marvel Studios, o MCU desbloqueia o Multiverso e expande seus limites ainda mais. Embarque em uma jornada rumo ao desconhecido com o Doutor Estranho, que, com a ajuda de aliados místicos antigos e novos, atravessa as realidades alternativas alucinantes e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" é estrelado por Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Elizabeth Olsen, Benedict Wong, Xochitl Gomez, com Michael Stühlbarg e Rachel McAdams.

O filme é dirigido por Sam Raimi, com Kevin Feige como produtor. Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Eric Hauserman Carroll e Jamie Christopher atuam como Produtores executivos. O roteiro foi escrito por Michael Waldron.

"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" será lançado nos cinemas no dia 5 de maio de 2022.

Para mais informações acesse: marvel.com/movies/doctor-strange-in-the-multiverse-of-madness 



.: "Rita de Cássia": Seri lança o seu primeiro romance em quadrinhos


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Parece incrível que já se passaram mais de 40 anos de trabalho do Sérgio Lemos. Mas ninguém em uma redação de jornal o conhece pelo nome verdadeiro, e sim pelo apelido: Seri. Como ilustrador, chargista, desenhista, seja lá qual for a definição, ele virou referência para qualquer aspirante a uma dessas modalidades. Sua arte e genialidade pôde ser conferida diariamente nas páginas de jornais da Baixada Santista e de outros pontos do Estado. Mas agora decidiu alçar voos ainda mais altos, ao lançar o livro "Rita de Cássia", seu primeiro romance que foi adaptado magistralmente para história em quadrinhos.

Conheço o Seri desde 1984, quando passamos no vestibular da Universidade Católica de Santos (UniSantos), indo parar no extinto campus Pompeia. Ali, na Faculdade de Comunicação, fizemos parte de um grupo meio anárquico que fundou a Rádio Megafone. Ocupávamos as escadarias da faculdade na hora do intervalo para promover a comunicação social em sua essência, ao vivo e com muita prestação de serviço. As peripécias desse grupo resultaram até em um debate com candidatos a prefeito de Cubatão sobre meio ambiente, com a presença ilustre do Fernando Gabeira, entre outras ações. 

Anos mais tarde, em 1996, nos encontramos novamente no jornal A Tribuna. Aí pude ver na prática a arte genial desse cara que apesar de ser humilde, tem um talento nato que cativa a todos, sem exceção. Sobre o livro, trata-se de um romance de sua autoria, adaptado para a história em quadrinhos. Narra a história de Bonita e de sua filha Rita de Cassia, além de seu pai, o policial Nicola.

A família apresenta uma trajetória que se inicia no morro e continua no asfalto, ao nível do mar. Tudo transcorre no contexto do período do Governo Militar e suas imposições de censura. Funciona como uma espécie de linha do tempo, que prende a atenção do leitor do início ao fim. Seri mostra no romance várias cenas que sua memória guardou, além de histórias que ouviu de outras pessoas conhecidas. Com isso, acabou por produzir uma obra interessante, que foge do lugar comum. Escrever um livro já não é uma tarefa fácil. Agora imagine transformar isso em HQ. O grau de dificuldade triplica.

Nem preciso dizer que a arte dos quadrinhos ficou acima da média, em todos os detalhes. E ao contemplar esse livro, percebo que aquele colega e aluno do extinto campus Pompeia continua inquieto e sagaz como sempre foi. Sempre com vontade de aprender e se aprimorar cada vez mais. O livro pode ser comprado no site da editora Papale´s, no seguinte endereço https://papales.com.br/product/rita-de-cassia-retalhos-em-quadrinhos/.




.: The Batman: garanta seu ingresso no Cineflix que a pré-estreia vem aí

Os ingressos para a sessão de pré-estreia do novo longa do homem-morcego já estão sendo vendidos antecipadamente na rede de cinemas Cineflix. Escolha o seu assento com tranquilidade, num guichê de atendimento, presencialmente e apronte-se para curtir todo o poder de "The Batman", no 1º dia de março. 

Longa da Da Warner Bros. Pictures, estreia em todos os cinemas do Brasil no dia 3 de março, com nova roupagem, tendo o ator Robert Pattinson como protagonista do bilionário solitário Bruce Wayne. Com realização de Matt Reeves, "The Batman" tem planejadas duas sequências e duas séries de televisão spin-off em desenvolvimento para o HBO Max.


Filme: The Batman

Data de lançamento: 3 de março de 2022 (Brasil)

Diretor: Matt Reeves

Orçamento: US$ 150 milhões

Roteiro: Matt Reeves; Mattson Tomlin

Companhia(s) produtora(s): DC Entertainment

Baseado em: Batman; da DC Comics

Elenco: Robert Pattinson, Jeffrey Wright, Zoë Kravitz, Paul Dano, Andy Serkis, Colin Farrell, John Turturro.




.: Museu Índia Vanuíre: Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922

Totalmente gratuitas, as atividades trarão rodas de conversa sobre elementos da cultura indígena presentes no Movimento Modernista, além de destacar o trabalho do artista José Lanzellotti que retratou o cotidiano de povos indígenas brasileiros


Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Museu Índia Vanuíre, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari, está com uma programação especial. A presença da cultura indígena no modernismo pode ser vista, por exemplo, no quadro “Abaporu”, de Tarsila do Amaral, que em Tupi-Guarani significa “Homem que come”, que faz parte da fase antropofagista da artista. A cultura indígena também marca presença em boa parte das obras do escultor Victor Brecheret, como por exemplo nas obras “Bartira” e “O índio e a Suaçuapara”, esta última premiada na Bienal de 1951. E, ainda, na famosa obra “Macunaíma”, de Mário de Andrade, que virou filme brasileiro de grande sucesso.

No domingo (13), o setor educativo do Museu Índia Vanuíre vai promover uma roda de conversa presencial, das 10h às 16h, para destacar a história do Movimento Modernista e sua ligação com a cultura indígena. Depois desta atividade, o restante da programação será realizado pelas redes sociais, sempre às 11h.

Na segunda-feira (14), Tiago de Oliveira, Guarani-Nhandewa, representante da aldeia Ekeruá, vai falar, nas redes sociais, sobre a relevância das ilustrações produzidas pelo artista José Lanzellotti, que se dedicou a retratar o cotidiano dos povos indígenas brasileiros ao longo do século XX.

Na terça-feira (15), será a vez da Kaingang, Rayane Barbosa, que também vai abordar o trabalho de Lanzellotti. Desta vez, o assunto será sobre a desconstrução da generalização dos povos indígenas. Já na quarta-feira (16), o depoimento da Terena, Edilene Pedro, vai ressaltar a importância dos registros da cultura indígena por meio da pintura.

Finalizando a programação, na quinta-feira (17), a Krenak, Lidiane Damaceno, vai falar sobre a influência das artes para os povos indígenas da atualidade, possibilitando a revitalização das culturas por meio de documentos e obras deixadas por artistas, entre eles os modernistas de 1922, além de linguistas, antropólogos e etnólogos.

Visitação: O Museu Índia Vanuíre está localizado à rua Coroados, nº 521, em Tupã (SP), e está aberto à visitação presencial, de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. Nas quintas-feiras, o horário é estendido até às 20h, sempre seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Visite https://museuindiavanuire.org.br/ ou siga nas redes sociais (Instagram: @museuindiavanuire | Facebook: / museuindiavanuire).

.: "Labirinto" com David Bowie será exibido na Cinemateca Capitólio


Um dos maiores clássicos do cinema e o filme mais icônico do astro pop britânico David Bowie, "Labirinto - A Magia do Tempo" voltará a cartaz nos dias 19 e 20 de fevereiro, sábado e domingo, às 15h, na Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre. Combinando os gêneros musical, aventura e fantasia, o longa-metragem de Jim Henson foi lançado no Brasil há 35 anos. A trilha sonora da produção também fez sucesso nos anos 1980 e é assinada por Bowie e Trevor Jones. 

Na trama, a protagonista Sarah, interpretada pela jovem Jennifer Connelly, tem que enfrentar um labirinto para resgatar seu irmão, um bebê, que está em poder de Jareth, o rei dos duendes, personagem de David Bowie. Será projetada a versão dublada para que pais e filhos possam redescobrir esse título recheado de mistério e encantamento. Os ingressos populares vão custar apenas R$ 4,00 e R$ 2,00, a meia-entrada. 

Devido à grande aceitação do público, serão mantidas as visitas guiadas pelo prédio erguido em 1928 e totalmente restaurado para abrigar a memória da sétima arte. Trinta minutos antes das projeções, às 14h30min, os espectadores poderão conhecer as salas de projeção, do acervo e também a biblioteca. 

As reexibições fazem parte da Sessão Vagalume, uma iniciativa do Programa de Alfabetização Audiovisual, projeto educativo da Cinemateca Capitólio. O objetivo é oferecer um circuito alternativo de cinema infantojuvenil, ampliando a programação regular também para essa faixa etária.

Outras informações podem ser obtidas pelo site da Cinemateca Capitólio (www.capitolio.org.br) e pelas redes sociais do Programa de Alfabetização Audiovisual (Facebook e Instagram - @alfabetizacaoaudiovisual)


Labirinto - A Magia do Tempo (Labyrinth), de Jim Henson (EUA, 1986, 101 minutos)

Com David Bowie e Jennifer Connelly.





.: Ri Happy entrega produto igual a lixo e tacha cliente de inerte


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


Passou uma semana inteira da reclamação feita sobre a entrega de produto em estado deplorável que chegou a mim, da Ri Happy, em 4 de fevereiro. Até dia 11, nenhuma resposta me foi dada, mesmo com a reclamação aberta no Procon. Decidi procurar alguma mensagem na rede social em que entrei em contato. Lá pediam os meus dados, enviei. Rapidamente, tive a devolutiva, às 15:47:

"Muito obrigado pelo envio dos seus dados, Mary! Já enviamos o seu caso ao setor responsável e assim que tivermos um retorno entraremos em contato, tá bom? Permanecemos à disposição."

Respondi: "Ok". Depois, às 16:33, recebi a seguinte mensagem:

"Oi, Mary. Verificamos que você abriu caso no Procon. Dessa forma, prosseguiremos com a tratativa e atendimento por lá, tá bom? Permanecemos à disposição."

Respondi mais uma vez: "Ok".

Eis que ao consultar os vários documentos anexados ao caso, encontrei a resposta da Ri Happy no Procon. Detalhe: a devolutiva foi enviada pela empresa somente na sexta-feira (11/02), às 18:10, ou seja, após eu voltar a procurar a Ri Happy no Facebook e enviar os meus dados é que o caso teve uma devolutiva aleatória. Tudo isso sem contar com o perigo que a empresa me expôs, solicitando o envio de dados por rede social. 

Contudo, o absurdo não ficar por aqui. Pasmem! A Ri Happy tirou print da minha reclamação via Facebook e anexou junto ao Procon. Sim! Com minha foto e tudo. Nem se deu ao trabalho de somente usar a conversa, privada, que é o que importa para a reclamação. 

Eis que a devolutiva junto ao Procon foi o pedido de arquivamento e, eu, cliente, compradora, ainda fui chamada de inerte pelo jurídico da Ri Happy, além de ter minha mensagem privada exposta. Com que direito esso tudo é feito?! Que acinte!

Na rede social, apenas apontei o problema na entrega do produto que chegou em estado deplorável e avisei que iria procurar o Procon. Assim o fiz para que a empresa resolvesse o problema, não busquei conversa fiada em rede social. 

Assim, o caso que data de 04/02, com mais de uma semana, segue sem resolução. Sigo eu, com a minha compra parecendo lixo, fui mais uma vez humilhada, agora como uma pessoa com inércia -por não responder rede social, no caso, enviando meus dados pessoais, os quais já estavam no Procon- e o jurídico ainda tem a audácia de solicitar arquivamento do caso sem a resolução devida e solicitada por mim desde o início. 

Quero o produto que comprei em perfeitas condições, em caixa lacrada e não igual a um lixo, que foi o que recebi. 

Qual será o limite da empresa que desrespeita o cliente, por vezes seguidas, tendo a compra em mãos toda avariada?! É de indignar qualquer um o tratamento abusivo que venho recebendo da Ri Happy!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Compre na Ri Happy Brinquedos e receba o produto igual a lixo!


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