Texto inédito do dramaturgo argentino Santiago Serrano propõe uma reflexão sobre a solidão e o individualismo nas grandes cidades. Com direção de Reginaldo Nascimento, elenco reúne as atrizes Amália Pereira e Vera Monteiro em montagem do Teatro Kaus Cia Experimental. Foto: Aline Baracho
Com texto inédito do dramaturgo argentino Santiago Serrano, o espetáculo "Chuva de Anjos" encerra a temporada no dia 10 de junho, no Giostri Teatro, onde está em cartaz às quintas e sextas, às 20h30. Com pinceladas de ironia e utilizando do recurso do Absurdo, a peça propõe, ao abordar o tema tabu do suicídio, uma reflexão sobre a solidão e o isolamento social nas grandes cidades. Montagem do Teatro Kaus Cia Experimental tem direção Reginaldo Nascimento e reúne as atrizes Amália Pereira e Vera Monteiro.
Escrita em 2001, "Chuva de Anjos" apresenta um diálogo improvável entre duas mulheres em uma praça, rodeadas de edifícios altos, de onde se atiram alguns suicidas. "Um encontro casual entre duas desconhecidas que nos permite visualizar um mundo apocalíptico, mas também reversível. Com humor, estas mulheres expõem suas fraquezas e forças. São um reflexo de nós mesmos, como testemunhas e em parte cúmplices da queda de um paraíso perdido”, afirma o autor Santiago Serrano.
A peça fala principalmente do isolamento, da falta de compromisso com o outro em uma cidade de prédios, com paredes que abrigam, mas, também nos encerram em pequenos mundos privados e nos fazem indiferentes ao que sucede ao nosso lado. Enquanto cada personagem, mulher de cinza e mulher de preto, se torna o cenário de sua própria tragédia, os males da contemporaneidade são apontados em um jogo de claro-escuro, de palavra e silêncio, de presença e ausência, e de caídas metafóricas.
“Nossa modernidade é alimentada pelo narcisismo e o medo do outro. O mundo virtual é um lago onde nos afundamos, presos por nossa própria imagem. Os habitats estão ficando cada vez menores e o medo nos faz permanecer neles. A rua é uma zona de risco constante e perdeu a possibilidade de ser um centro de participação comunitária. Estamos sozinhos e na defensiva. Foi criado um círculo vicioso onde a única saída para muitos é um salto no vazio, seja metafórico ou concreto”, completa o autor.
O espetáculo é focado no trabalho das atrizes, que desenvolvem uma composição cênica que que transita pelo absurdo e o real, o onírico e o trágico, construindo uma cena hibrida. “Diante do público (edifícios), as personagens deixam que, aos olhos da plateia, a imaginação caminhe com a dramaturgia. Abusando da teatralidade, explicitam a angústia dos que buscam uma saída num salto finitivo, no último suspiro que se solta diante da morte”, afirma o diretor Reginaldo Nascimento.
O cenário, de Reginaldo Nascimento, que também assina a trilha sonora, apresenta uma praça formada apenas por um banco e uma pequena árvore. Os figurinos, de Telumi Helen, retratam personagens distintas, uma com uma modelagem cheia de rigor e a outra em aparente desconstrução. A iluminação, de Vanderlei Conte, trabalha com matizes de cores que revelam o jogo das atrizes e ampliam e diminuem o campo de visão da cena. A sonoplastia mescla sons de cidade e músicas instrumentais para pontuar transições e acentuar algumas nuances.
A peça fez uma temporada online, gravada de forma remota e exibida no Youtube das Oficinas Culturais do Estado de SP, em outubro de 2021, como uma das contrapartidas do projeto Teatro Kaus 22 anos, beneficiado pelo Proac Lab 47/2020. Em setembro do mesmo ano participou do projeto Artes Cênicas em Processo, do Sesc Pinheiros, com um documentário sobre o processo de criação da peça online. A pesquisa sobre Chuva de Anjos teve início em 2018, com uma leitura encenada na Oficina Cultural Oswald de Andrade.
Sinopse do espetáculo Duas mulheres de personalidades e trajetórias de vida totalmente diferentes se encontram ao acaso em um espaço público. Um evento inesperado é testemunhado por elas, seguidos de outros igualmente contundentes. As interpretações e embates que se seguem são a tradução de mundos distintos que colidem. Será possível o entendimento? A experiência do Humano pode ultrapassar as experiências individuais? Após o final inesperado, poderá o espectador ter convicção total sobre o que aconteceu naquele espaço?
Ficha técnica Espetáculo: "Chuva de Anjos" Texto: Santiago Serrano Tradução: Vera Monteiro Direção: Reginaldo Nascimento Elenco: Amália Pereira e Vera Monteiro Cenário: Reginaldo Nascimento Figurinos: Telumi Hellen Trilha sonora: Reginaldo Nascimento Iluminação: Vanderlei Conte Cenotécnico: Fábio Jerônimo Costureira: Stilo Lia/Galeria do Rocky Fotos: Aline Baracho Assessoria de imprensa: Amália Pereira Produção: Kaus Produções Artísticas Realização: Teatro Kaus Cia Experimental Duração: 70 minutos. Gênero: humor ácido. Recomendação: 14 anos.
Serviço Quintas e sextas, às 20h30. Até 10 de junho. Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Giostri Teatro: Rua Rui Barbosa, 201, Bela Vista, São Paulo. Telefone: 2309-4102. Capacidade: 50 lugares. Bilheteria abre uma hora antes do início do espetáculo. Vendas on-line pelo Sympla. Café. Ar-condicionado. Acesso para pessoas com deficiência. Aceita todos os cartões, exceto vale-alimentação.
Clarice (Taís Araujo) está entre os destaques do início da trama, escrita por Claudia Souto. Foto: Globo/Sergio Zalis
Na nova novela das sete, "Cara e Coragem", Clarice (Taís Araujo) sempre foi destemida nos negócios. Enfrentou barreiras por assumir muito jovem a siderúrgica Gusmão, mas soube conduzir os trabalhos com muita autoridade. A coragem que lhe sobra como empresária, faltou na vida pessoal ao se apaixonar por seu segurança, Ítalo (Paulo Lessa). A atração entre os dois começou quando o profissional foi contratado para atender exclusivamente à empresária.
O excesso de zelo e comprometimento com a segurança de Clarice por parte de Ítalo resultou em muitos desentendimentos, crises de ciúmes e na demissão do profissional. Mas o tempo não foi capaz de amenizar a paixão que um sentia pelo outro e, desde que Clarice decidiu dar uma segunda chance a esse relacionamento, os dois voltaram a ficar juntos, encontrando-se às escondidas.
Clarice e Ítalo nunca assumiram o romance. Após a demissão como segurança, Ítalo mudou de ramo e passou a se dedicar ao parkour, atuando como instrutor e direcionando a sua capacidade para ensinar aos alunos técnicas de treinamento, que permitem ultrapassar obstáculos de forma rápida e segura através de saltos e manobras de velocidade apenas com as habilidades do corpo. Ainda assim sempre demonstrou preocupação com a segurança de Clarice, que desde então se recusou a contratar outro profissional para substituí-lo.
Mas é justamente quando os dois decidem que é o momento de assumir o relacionamento, que uma tragédia põe fim ao sonho do casal: Clarice aparece morta na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio. Destruído emocionalmente, Ítalo reúne forças para iniciar uma investigação por conta própria e descobrir o que ou quem provocou a morte de seu grande amor. Ao lado de Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), ele terá de demonstrar coragem para encarar verdades e desvendar os mistérios que rondam Clarice Gusmão.
Diretora artística da nova novela das sete, "Cara e Coragem", Natalia Grimberg conta curiosidades sobre a novela. Foto: Globo/Fábio Rocha
Escritora e diretora artística de teatro e televisão, Natalia Grimberg iniciou a carreira na Globo em 1998, como autora e assistente de direção. Em 2002, migrou para área de direção em dramaturgia e dirigiu novelas como "Belíssima", "Eterna Magia", "Passione", "Cordel Encantado", "Ciranda de Pedra", "Cheias de Charme" e "Saramandaia", além da série "Tudo Novo de Novo".
Em 2013, já como diretora geral, assinou as produções "Geração Brasil" e "A Lei Do Amor". Em 2018, atuou como diretora artística de "Malhação - Vidas Brasileiras". Ganhadora do Emmy Awards Internacional como diretora geral por melhor novela com "Verdades Secretas", em 2016. Também foi indicada em duas categorias no Emmy Awards Kids por "Malhação - Vidas Brasileiras", como diretora artística em 2018.
"Cara e Coragem" é a primeira novela do horário das sete em que assina a direção artística. Natalia também é diretora da companhia teatral ArteGrimberg, fundada há 25 anos, por onde já passaram mais de cinco mil alunos. Como autora escreveu mais de trinta peças infantis e juvenis. No cinema, roteirizou dois filmes para Renato Aragão e em 2022 lançou seu primeiro romance, "Cuidado", pela editora Labrador.
Fale um pouco sobre "Cara e Coragem". Que novela é essa? Natalia Grimberg - Eu acho que é uma comédia romântica de ação. É uma novela de aventura, mas que vem sempre ligada à emoção, não é uma aventura por si só. Eu acredito que estamos precisando de coragem e é legal falarmos disso. Coragem em todos os sentidos: não apenas física, como é o caso dos protagonistas, que são dublês, mas a coragem de tentar, de mudar de vida, de ser quem você é. Também tem a dualidade, que é muito presente. A novela, os personagens e as situações sempre têm dois lados; o dublê é a outra face do ator. Temos por exemplo a Clarice (Taís Araujo) e a massoterapeuta Anita (Taís Araujo), que é a sósia de Clarice. Também temos o Duarte/Bob Wright, interpretados pelo Kiko Mascarenhas. Acho que na vida, nenhum de nós é uma coisa só. Nós somos múltiplos e isso é muito legal. E tem a ação o tempo todo. Costumo dizer que quero provocar uns “sustos” no público com as cenas dos nossos dublês, sempre com muita aventura.
Há também uma faceta de heroísmo em Pat e Moa, certo? Natalia Grimberg - A novela é leve, cômica, ágil e tem também o lado que mostra o dia a dia na vida real. E quando eles levam para a vida real a adrenalina que vivem no trabalho e aceitam a missão de resgatar a pasta com a fórmula de magnésio, eles usam suas próprias habilidades. Acho que o tempo todo a novela tem esse clima de aventura com mistura de romance, porque tem sempre essa faísca entre eles (Pat e Moa).
O que você destacaria sobre a parte técnica da direção para esta novela em termos de efeitos e tecnologia? Natalia Grimberg - Historicamente, nós gravamos com dublês e, em qualquer novela, escondemos esses profissionais. Aqui, eu tenho que mostrar, o que já me obriga a fazer uma decupagem diferente. Além disso, nosso elenco se empenhou muito durante a preparação com uma garra impressionante. Temos muitas cenas que foram feitas pelos próprios atores. Teremos um diferencial na edição, porque vamos vê-los de fato fazendo as sequências, além de contarmos com a computação gráfica e com a pós-produção para "apagar" os cabos de segurança, por exemplo. As sequências de ação dos primeiros capítulos foram estudadas por meses até chegarmos na melhor forma de execução.
Como foi o processo de escalação do elenco para esta novela que trata especialmente sobre ação? Natalia Grimberg - Eu acho que é muito importante falar sobre esse elenco. Estão todos muito empenhados. Todos excelentes atores. Montamos um grande time. Eles podem realmente trazer isso que as personagens precisam, essa dualidade, essas mil possibilidades que fazem a novela ficar rica. É um privilégio poder contar com Taís Araujo, Paulo Lessa, Paolla Oliveira, Marcelo Serrado, Ícaro Silva, Mel Lisboa e tantos outros. Eles vão do humor ao drama, traduzem os conflitos internos e externos, então é muito envolvente essa parceria.
Onde você está buscando referências estéticas e como será a linguagem de direção em "Cara e Coragem"? Natalia Grimberg - Assisti a muitos making ofs de filmes famosos de ação, mas minhas principais referências foram as pesquisas que fizemos na publicidade. Comerciais de diferentes lugares do mundo que trouxeram a ação atrelada a alguma emoção. A intenção sempre buscando o inusitado, o divertido e o surpreendente. Além das cenas de ação com os nossos dublês da história, temos o núcleo da companhia de dança vertical, que é algo pouco conhecido no Brasil. É uma técnica que mistura balé nas cordas e que geralmente é feita ao ar livre, em fachadas de prédios, podendo chegar a 40 metros de altura. Também temos a prática do parkour, o que resulta em muitas cenas de movimento de forma ágil.
Apesar de a história não ser ambientada em Minas Gerais, o primeiro capítulo tem cenas gravadas lá. Como foi a escolha da locação? Natalia Grimberg - Eu queria um lugar inóspito, que a gente não tivesse ido. Escolhemos o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, na região norte de Minas Gerais. É a primeira vez que uma produção da Globo gravou lá. Foi incrível! Gravamos também na Gruta da Lapinha, dentro do Parque Nacional do Sumidouro, Cachoeira do Tabuleiro, Ponte do Pinguela, Serra do Cipó e na Lapinha da Serra. É a sequência de ação dos primeiros capítulos.
E a parceria com a Claudia Souto? É a primeira vez que vocês estão trabalhando juntas? Natalia Grimberg - Na verdade, eu entrei na Globo junto com a Claudia na época do programa "Angel Mix". Mas Claudia e eu nos conhecemos desde a adolescência. Fazíamos teatro juntas. Depois disso, desde que eu entrei na Globo, em 1998, nunca mais havíamos trabalhado juntas e o reencontro tem sido maravilhoso.
Você está há 24 anos na Globo, e desde 2002 como diretora. Agora em "Cara e Coragem" é a sua estreia no horário das 19h como diretora artística. Qual a sua expectativa com a estreia da novela? Natalia Grimberg - Estou muito animada. São dois anos de expectativa! Assumir a direção de uma novela de ação e aventura me dá diversas oportunidades e também me tira do lugar comum, já que é a primeira vez que eu estou à frente de um projeto deste porte, e sendo uma diretora mulher neste posto me dá ainda mais orgulho.
No fim de semana de estreia no Brasil, "Top Gun: Maverick" decolou e foi líder em vendas na Ingresso.com. Entre os dias 26 e 29 de maio, a produção estrelada por Tom Cruise foi responsável por 71% de todos os tickets adquiridos no período.
E para saber a expectativa dos fãs antes da estreia de "Top Gun: Maverick", a Ingresso.com promoveu uma pesquisa em seu canal do YouTube. Nela, a maioria dos usuários revelou que não assistiram ao primeiro filme (68%), "Top Gun: Ases Indomáveis", lançado em 1986. Além disso, preferem curtir filmes do gênero na telona dos cinemas (55%), pois acreditam que isso faz diferença na experiência de imersão proposta pela produção. A pesquisa contou com mais de 140 mil respostas e foi promovida entre os dias 13 e 25 de maio.
Pré-venda de "Lightyear":A partir da próxima quinta-feira, dia 2 de junho, já será possível garantir os ingressos para "Lightyear", antecipadamente, na Ingresso.com. Serão duas semanas de pré-venda antes da estreia nos cinemas, marcada para dia 16 de junho.
"Lightyear" apresenta a origem do Patrulheiro Espacial mais famoso dos cinemas, o icônico brinquedo da franquia Toy Story. Após ser abandonado em um planeta hostil a 4,2 milhões de anos-luz da Terra, ele tenta encontrar o caminho de volta para casa por meio do tempo e espaço. Mas o temido Imperador Zurg e seu exército de robôs chegam ao planeta dispostos a atrapalhar a vida do herói.
A produção já está disponível na plataforma e encanta com um enredo que mescla emoção, magia e desafios
Já está disponível no Disney+ o novo filme original: "Os Tênis Encantados". A produção musical que dá um toque contemporâneo ao conto de fadas da Cinderela (1950), apresenta uma Nova York atual inserida em um universo de pop/hip-hop e gira em torno do vibrante e ousado estilo de rua dos sneakers. Durante o filme, é possível acompanhar El (Chosen Jacobs), jovem designer de tênis morador do Queens, que trabalha como estoquista em uma loja de sapatos e esconde o seu grande talento artístico.
A nova produção do Disney+ dá um toque contemporâneo à história de Cinderela e, pensando nisso, confira abaixo alguns fatos do filme que fazem referência ao conto de fadas clássico.
A FAMÍLIA
Assim como no clássico dos anos 50, o protagonista de "Os Tênis Encantados" também perdeu um parente muito importante. Porém, ao contrário de Cinderela, a mãe de El faleceu e agora ele vive junto de seu padrasto e os dois meios-irmãos. Com uma relação conturbada, ele acaba servindo muitas vezes para o resto da família e têm pouco tempo para se concentrar em seus designs de tênis.
A FADA MADRINHA
Uma fada madrinha também está presente em "Os Tênis Encantados"! Dessa vez, através de Gustavo (Juan Chioran), um fado-padrinho, que ajuda o protagonista com magia em pequenos detalhes de sua caminhada e com pequenas falas contribui para que El não se esqueça de sua querida mãe.
A PRINCESA
Kira King (Lexi Underwood), é uma adolescente filha de Darius King (John Salley), lenda do basquete americano, sendo conhecida também como “Princesa Azul” ou “Princesa dos Tênis”, uma celebridade do mundo dos sneakers que contribui para o cenário artístico de Nova York. Apesar de não ser a Cinderela desta versão, Kira traz alguns elementos que nos ajudam a relembrar o clássico da Disney.
O SAPATO
Uma das cenas que mais traz referências ao clássico da Cinderela é quando ocorre o baile de caridade da família King com os sneakers como tema do evento. Perto da meia-noite, El precisou ir embora rápido e deixou para trás um par de seu tênis tão especial, cena que relembra totalmente o momento em que a princesa da Disney perde o seu sapatinho de cristal.
"Os Tênis Encantados" é um filme original Disney+, da Disney Branded Television, dirigido por Elizabeth Allen Rosenbaum, que também atua como coprodutora executiva. Jane Startz e Rachel Watanabe-Batton são as produtoras executivas. O roteiro para televisão foi escrito por David Light & Joseph Raso, Tamara Chestna e Mindy Stern & George Gore II e é baseado na história de Stern & Gore e Light & Raso. Chestna também atua como produtora executiva.
Os atores Paloma Duarte e Eriberto Leão e a autora Alessandra Poggi comentam as viradas e fazem um balanço da novela. Foto: Globo/Sergio Zalis
"Além da Ilusão" entra na semana do capítulo 100, que vai ao ar no dia 2 de junho, com muita emoção e viradas na trama. Nos próximos capítulos, o personagem Plínio (Nikolas Antunes) chega na história como o astro da radionovela que irá contracenar com Margô (Marisa Orth) e movimenta a Rádio local ao se envolver com Leopoldo (Michel Blois). Isadora (Larissa Manoela) e Davi/ Rafael (Rafael Vitti) reatam o namoro depois de mais uma tentativa frustrada de Joaquim (Danilo Mesquita) para separar os dois, quando o mágico conta que Iolanda (Duda Brack) decidiu ir embora com Toninho, e o tão esperado beijo entre Leônidas (Eriberto Leão) e Heloísa (Paloma Duarte), enfim, acontece, durante a comemoração surpresa para Clarinha, organizada por ele. Heloísa fica emocionada e se entrega a emoção. Eles se beijam e passam a tarde juntos. “Acho interessante que o público no Twitter chame o desenvolvimento desse casal como “slow burn” – essa imagem de algo queimando devagarzinho explica bem o andamento dessa relação, que vem sendo construída lentamente desde o início da novela. Heloísa já disse que sente algo por Leônidas, mas que a culpa por ter perdido a filha é maior que a vontade de ser feliz novamente. Então, o que podemos esperar desse beijo é que Leônidas vai se encher ainda mais de esperanças e decidir agir para que Heloísa se permita ser feliz novamente: vai prometer a ela que vai encontrar sua menina. Em breve, ele começará a desconfiar que pode ser a Olívia”, comenta a autora Alessandra Poggi.
E revivendo o passado que o atormentou, Matias (Antonio Calloni) flagra Isadora na cama com Davi nas mesmas circunstâncias em que encontrou Elisa (Larissa Manoela) há 10 anos. No primeiro momento, ele acha que está vendo Elisa viva e depois se dá conta de que é Isadora. Leônidas (Eriberto Leão) chega a tempo de tirar o ex-juiz de lá e o impede de cometer mais uma loucura. “Matias vai ver Isadora na cama com Davi e exigir que ele se case com a filha para reparar a “desonra”. Acontece que Joaquim vai descobrir que o inimigo se deitou com Iolanda na noite de Natal e vai dar um jeito de fazer a vedete interromper a cerimônia despejando essa revelação no meio da igreja, na frente de todos os convidados. Sentindo-se traída, Isadora vai terminar com Davi mais uma vez, para desespero do nosso querido mágico”, adianta a autora. Confira as entrevistas com a autora Alessandra Poggi e os atores Paloma Duarte e Eriberto Leão!
Que balanço faz até esse momento da novela?
ALESSANDRA POGGI: É muito gratificante ver que essa história, criada com tanto carinho e cuidado, está sendo apreciada pelo público e fazendo felizes as pessoas que a assistem e que a produzem. Vejo elenco, diretores, produtores e equipe técnica felizes e se divertindo com esse trabalho. Vejo o público vibrando e se emocionando com os acontecimentos nas redes sociais. Então posso dizer que até o momento meu sentimento é de missão cumprida, de ter conseguido proporcionar a todos uma novela que encanta e traz alegria.
Você é bem ativa nas redes sociais e costuma acompanhar a repercussão da novela com frequência. Como sente o retorno do público?
ALESSANDRA POGGI: Acompanho a repercussão da novela diariamente no Twitter e no meu Instagram profissional, onde costumo postar as chamadas do dia e, depois que o capítulo vai ao ar, mais um post comentando sobre algum acontecimento da trama. Acho interessante acompanhar as torcidas, os fandoms e até as fanfics. Sinto que o público acompanha a história com atenção e interesse, que vibra com os casais românticos, que se diverte com o núcleo de humor. E que sabe reclamar também quando não está gostando de alguma situação. Vejo o Twitter como uma grande sala onde todos estão assistindo juntos à novela. Então considero um ótimo termômetro para sentir se a novela está agradando ou não. Até o momento, a meu ver, o saldo é positivo!
Sobre o casal “Helônidas”, um dos momentos mais esperados é o beijo do casal. Como é para você, como dona da história, acompanhar essa expectativa do público? O que pode adiantar dessa trama daqui pra frente?
ALESSANDRA POGGI: Acho interessante que o público no Twitter chame o desenvolvimento desse casal como “slow burn” – essa imagem de algo queimando devagarzinho explica bem o andamento dessa relação, que vem sendo construída lentamente desde o início da novela. Heloísa já disse que sente algo por Leônidas, mas que a culpa por ter perdido a filha é maior que a vontade de ser feliz novamente. Então, o que podemos esperar desse beijo é que Leônidas vai se encher ainda mais de esperanças e decidir agir para que Heloísa se permita ser feliz novamente: vai prometer a ela que vai encontrar sua menina. Em breve, ele começará a desconfiar que pode ser a Olívia.
Muitas viradas ainda vão acontecer nos próximos dias, com novos casais se formando, casamentos realizados e desfeitos, vitória do vilão. O que pode destacar?
ALESSANDRA POGGI: O maior acontecimento dos próximos dias, na minha opinião, é Heloísa descobrindo que Rafael na verdade é Davi, o rapaz acusado de ter matado sua sobrinha. Vamos também ter o flagra de Matias, que vai ver Isadora na cama com Davi e exigir que ele se case com a filha para reparar a “desonra”. Acontece que Joaquim vai descobrir que o inimigo se deitou com Iolanda na noite de Natal e vai dar um jeito de fazer a vedete interromper a cerimônia despejando essa revelação no meio da igreja, na frente de todos os convidados. Sentindo-se traída, Isadora vai terminar com Davi mais uma vez, para desespero do nosso querido mágico. Teremos também a primeira vez de Heloísa e Leônidas, o casamento de Abílio e Augusta, o romance de Leopoldo e Plínio – o galã das radionovelas, a recaída de Eugênio e Violeta e o início de uma aproximação romântica de Lorenzo e Letícia.
O público tem se emocionado muito com a novela. Considera que está cumprindo a promessa do início da trama?
ALESSANDRA POGGI: Eu havia prometido uma história romântica, que faria as pessoas suspirarem de amor junto com os personagens, e que trouxesse esperança aos corações depois de dois anos de pandemia. Pelo retorno positivo que estou tendo do público, pelos comentários e mensagens que tenho recebido online, acho sim que estou cumprindo essa promessa.
Alguma curiosidade de bastidor que ache legal dividir nesse momento com o público?
ALESSANDRA POGGI: Sim! Os atores gostaram do apelido que os internautas me deram no Twitter e agora muitos me chamam de “mãe”! rs
Foto: Globo/Sergio Zalis
Você tem recebido muitas críticas positivas desde o início da novela. Como é pra você, depois de tantos anos de carreira, receber esse carinho genuíno do público e da crítica especializada?
PALOMA DUARTE: É muito gratificante. Heloísa era uma incógnita, não tinha ideia de como seria recebida. Não é uma personagem simples. Ela é muito complexa e cheia de segredos. A compreensão da trama era muito importante na construção. Estou muito grata.
Como está sendo a repercussão do público com relação ao casal Heloísa e Leônidas (Helônidas)?
PALOMA DUARTE: Helônidas virou xodó e é muito fofo o carinho da galera nas redes e nas ruas.
Como é a parceria com o Eriberto Leão? Alguma curiosidade de bastidor?
PALOMA DUARTE: Eri (Eriberto) é um baita parceiro, ser humano lindo, grande amigo. Construímos juntos cada detalhe desse casal. Sempre rimos muito e adoro estar com ele.
Depois de tantos capítulos e a espera do público por esse momento, como foi gravar o primeiro beijo e a primeira noite do casal Heloísa e Leônidas?
PALOMA DUARTE: Foi ótimo! A cena ficou linda e tenho certeza que o pessoal que estava na “sofrência “ irá lavar a égua! Imagina, quase 100 capítulos esperando? Poggi (a autora) é danada!
Como você define a relação de Leônidas e Heloísa?
PALOMA DUARTE: São duas pessoas muito semelhantes em suas dores e dúvidas mas Leônidas é mais esperançoso que Helô (Heloísa). Acho que a dor foi o que os aproximou primeiro. Mas é uma relação engraçada também, tem muito bom humor neles, implicâncias que o público adora. Acho que humor é uma marca da Poggi (a autora) em seus casais, sempre que possível.
O que o público pode esperar do casal para os próximos capítulos?
PALOMA DUARTE: Tudo.
Foto: Rede Globo
O público torce muito por Leônidas desde o início da novela, principalmente no que se refere aos sentimentos dele por Heloísa? Como você vê essa relação do público com o personagem?
ERIBERTO LEÃO: O público ele sempre vai se identificar com personagens que amam verdadeiramente. Penso que essa é uma busca de todos nós, tanto amarmos verdadeiramente, como sermos amados verdadeiramente, incondicionalmente. O Leônidas é um romântico, um apaixonado, ele ama amar e fico muito feliz de ter esse carrinho do público, essa resposta que veio logo no início e que vem só aumentando durante nossa jornada, que agora está chegando a níveis altíssimos e penso que ainda vai aumentar mais a partir do momento em que esse amor começa a ser retribuído também (a Heloísa sempre retribuiu esse amor, mas sutilmente). É o que se chama de slow burn, um casal que vai acontecendo muito aos poucos. De um lado você tem o Leônidas extremamente apaixonado e do outro uma Heloísa que teve um amor à primeira vista, mas que tem toda a sua história, que a impede de se entregar a esse amor. Então, todo toque, cada olhar, cada suspirada faz com que o público se emocione e torça cada vez mais pelo casal.
Como está sendo a repercussão do público com relação ao casal Heloísa e Leônidas (Helônidas)? Você acompanha nas redes? Recebe o carinho das pessoas quando sai na rua?
ERIBERTO LEÃO: A repercussão tem sido muito grande. A gente está muito feliz. Eu não sou tão ativo nas rede sociais, mas não tem como eu não saber, pois sempre chegam muitas mensagens pra mim. Acho que é tão grande que acabo sabendo mesmo sem ter uma presença constante nas redes e é só gratidão por essa repercussão gigante, e nas ruas também recebo muito carrinho. É outro termômetro maravilhoso, a gente sabe quando está funcionado quando tem esse retorno, graças a Deus a gente está tendo...muito!
Como é a parceria com Paloma Duarte? Alguma curiosidade de bastidor?
ERIBERTO LEÃO: É maravilhosa. Sem dúvida alguma Paloma é uma das maiores parceiras, colegas de cena que eu tive na minha vida. A gente é muito apaixonado pelos personagens, pela novela, faz com muito amor, tem muita sintonia e está muito feliz. A gente se diverte muito. Tem um lugar misturado entre Paloma e Heloísa e Eriberto e Leônidas que a gente leva para o set e é muito bacana. Deixa a gente com mais vontade de estar fazendo a cena, de estar no set.
Depois de tantos capítulos e a espera do público por esse momento, como foi gravar o primeiro beijo e a primeira vez do casal Heloísa e Leônidas?
ERIBERTO LEÃO: O casal foi acontecendo muito devagar, mas a gente aproveitou cada detalhezinho, cada momento, cada respirada, cada toque de mão, cada palavra. Então tudo foi muito degustado e a gente soube construir essa relação, que veio muito devagar, para termos o primeiro beijo. Mas foi sempre muito intenso, então essa expectativa do devagar, mas com muita intensidade, verdade, amor, paixão e muito brilho nos olhos faz com que a expectativa do público pelo beijo seja como uma panela de pressão. Você vai esquentando, esquentado, bota ali um fogo brando devagarzinho, devagarinho, mas chega uma hora que está fervendo e é o que vai acontecer. Vai ser esse primeiro beijo, essa primeira tarde de amor deles. Nossa expectativa foi como a do público e eu posso adiantar que ela foi linda, foi um dia muito mágico, muito especial mesmo.
Como você define a relação de Leônidas e Heloísa?
ERIBERTO LEÃO: São duas pessoas com traumas amorosos, diferentes, mas muitos difíceis. O da Heloísa mais claro, mas o do Leônidas também muito profundo, porque ele foi traído pelo próprio pai, algo que eu nunca pensaria que podia acontecer. O pai se casa com a noiva dele e isso faz com que ele abandone a faculdade de medicina faltando um mês para se formar. Iria seguir a carreira do pai de psiquiatra, e a Heloísa todo mundo sabe o trauma da história dela envolvendo a filha com o Matias. São dois personagens que têm dores profundas, traumas profundos e que se encontram exatamente por que possuem essa precariedade enorme, mas ainda mantiveram a luz nos olhos, uma alegria triste constante e uma vontade de ser feliz. O Leônidas de uma forma muito mais explícita, consciente, e a Heloísa de uma forma mais inconsciente, tanto que quando ela encontrar a filha, ela vai se permitir ser feliz, que é o objetivo de todos nós na vida, sermos felizes. E é uma relação de muita poesia, verdade, respeito, compreensão e principalmente de muita cumplicidade. Eu diria que Heloísa e Leônidas têm muita cumplicidade. Apesar de antes viverem como gato e rato também, cumplicidade sempre houve, aliás há uma cumplicidade entre gatos e ratos.
O que o público pode esperar do casal para os próximos capítulos?
ERIBERTO LEÃO: Muita emoção! Cenas lindíssimas, um amor verdadeiro transbordando pela tela. Eu realmente penso que o sucesso dos personagens, desse casal, vem desse amor verdadeiro que todo mundo busca e almeja, e que às vezes é tão difícil de sintonizar no amor, nas confusões que a nossa civilização tem vivenciado, esse período tão difícil. Eu vejo o amor como a solução para tudo, realmente acredito na cura através do amor como o Leônidas também acredita na história do Matias e também a história da Heloísa. Ele tem certeza que o amor que ele tem por ela vai curá-la de todos os traumas, de todas as dores do passado e é o que vai acontecer. Vai ter a cura e não é à toa que um dos temas de Heloísa e Leônidas é a música "A Cura" de Lulu Santos.
"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi, com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
Netflix, o segundo streaming mais assistido no Brasil, atrás apenas para o YouTube, em um estudo inédito da Kantar Ibope Media (líder no mercado de pesquisa de mídia na América Latina), divulgou as aventuras macabras do grupo de amigos em Hawkins na quarta temporada, mas segurou os dois últimos episódios para somente dia 01 de Julho, fazendo os fãs continuarem ansiosos. E o que mais chamou atenção dos fãs do mundo geek foi a semelhança das aventuras da série com os desafios dos jogos de RPG.
Para quem não sabe, RPG (Role Playing Game) que, na tradução para o português, seria “Jogos de Interpretação de Papéis", consiste em interpretar personagens, onde o participante joga através de narrativas e enredos. Cada jogo tem um enredo, e suas histórias dependem do desempenho do seu personagem. Depois de personalizar um personagem com características como raça, aparência, idade e até mesmo virtudes e habilidades necessárias, o jogador deve superar os obstáculos e desafios que aparecerão ao longo da história do jogo.
Mais de 70% dos brasileiros são adeptos a jogos eletrônicos - um público 7% maior que o registrado em 2019, conforme aponta a Pesquisa Game Brasil 2020. O perfil dos usuários são pessoas de 25 a 34 anos (33,6%), seguido por 16 a 24 anos (32,5%). Como a maioria dos jogos ou séries é em inglês, as pessoas que os consomem passam a aprender o idioma de uma maneira mais prática e eficaz.
O que acontece quando assistimos "Stranger Things" ou jogamos RPG no seu idioma original?
Esse tipo de contato com um outro idioma cria um sistema de ensino chamado Mnemotécnica, que é quando utilizamos recursos que auxiliam na memorização de conteúdos, fórmulas matemáticas, datas, palavras, textos, nomes e muitas outras coisas, e também o idioma. E, como se sabe, a diversão pode ser uma excelente aliada com a educação, desde que haja uma estratégia de aprendizagem. O idioma, quando é apresentado de forma lúdica, com associações a imagens e inserido em um determinado cenário, é mais fácil de ser aprendido, pois o cérebro vai criando significados de maneira natural, sem ficar preso à traduções, o que pode ser uma válvula de escape para os pais que não sabem o que fazer com os filhos que são muito ligados ao universo dos games ou que passam horas assistindo filmes e séries.
Uma pesquisa realizada pelo British Council (instituto cultural do Reino Unido), em parceria com o Instituto de Pesquisa Data Popular, apontou que apenas 5% da população brasileira fala inglês -- sendo que apenas 1% dessas pessoas são fluentes. Isso significa que, numa situação em que seja preciso realizar uma apresentação ou conversar com alguém sobre trabalho em inglês, só 1 em cada 100 brasileiros conseguirá se sair bem. Apesar de a pesquisa ser de 2013, não existem, hoje, indicadores que apresentem resultados longe desses acima, fazendo com que o idioma seja ainda mais importante dentro desse contexto social.
Muitas escolas que já passaram por reformulação em suas salas de aula por meio das novas tecnologias, se adequam às exigências do século XXI e possibilitam a criação de planos e atividades que mudam a relação educacional através da inovação, suprindo as necessidades dos alunos e dos professores que, por sua vez, tornam-se mais produtivos e reinventam o ambiente nas escolas. Na Minds Idiomas, sua metodologia com auxílio de lousa digital faz com que crianças e jovens consigam aprender o idioma, sendo possível se adaptarem ao advento da integração entre inteligência artificial e educação.
Para ajudar, Rodrigo Berghahn, Coordenador Pedagógico Nacional da Minds Idiomas, dá 04 dicas de jogos de RPG que se assemelham com Stranger Things e, de quebra, ajudam a aprender inglês se aventurando:
Amanhã, em homenagem ao ator, a TV Globo vai exibir, na ‘Sessão da Tarde’, o especial de Natal ‘Juntos a Magia Acontece’, vencedor do Leão de Ouro em Cannes. Foto: Rede Globo
“Quem tem fé, voa”, dizia Zelão das Asas, personagem eternizado por Milton Gonçalves em “O Bem Amado”, de 1973. Em plena ditadura, o talento inconfundível de Milton encarnou a metáfora criada por Dias Gomes em um país que clamava por liberdade. O ator e diretor que alçou os mais altos voos despede-se hoje da vida, com a serenidade e a grandeza de quem, mesmo com tantos percalços, trilhou uma vitoriosa caminhada na dramaturgia de um Brasil que se acostumou a se emocionar com ele e aprendeu a reverenciá-lo.
Aos 88 anos, Milton morreu no início da tarde desta segunda-feira, 30, em sua casa no Rio de Janeiro, por complicações em decorrência de um AVC. Viúvo, ele deixa três filhos, dois netos e um legado que se confunde com a história da própria TV brasileira. Antes da fundação da Globo ele já era ator e não escondia o orgulho de seu crachá de número 141 na empresa.
Nascido em 9 de janeiro de 1934, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, filho de camponeses, mudou-se com a família ainda pequeno para São Paulo, onde foi aprendiz de sapateiro, de alfaiate e de gráfico. Fez teatro infantil e amador e estreou profissionalmente em 1957, no mítico Teatro de Arena, na peça ‘Ratos e Homens’. Depois de uma turnê nacional, decidiu morar no Rio.
“Sofri todos os percalços entendendo, mas não concordando, com o preconceito racial, que foi um trauma na minha vida. Assim, o teatro para mim foi a grande salvação”, revelou, certa vez, em entrevista ao site Memória Globo. Paraquedista, pirófago (engolidor de fogo), mecânico, Milton viveu muitas vidas em uma carreira com papéis de destaque por todas as áreas e gêneros da dramaturgia – da comédia ao drama, emocionou, fez rir e ecoar sua voz contra o racismo.
Milton participou do primeiro elenco de atores da Globo. Ele chegou à emissora a convite do ator e diretor Otávio Graça Mello, de quem fora companheiro de set no filme ‘Grande Sertão’ (1965), dos irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira. Dirigido por Graça Mello, participou das primeiras experiências dramatúrgicas da Globo: o seriado ‘Rua da Matriz’, de Lygia Nunes, Hélio Tys e Moysés Weltman, e a novela ‘Rosinha do Sobrado’, de Moysés Weltman.
Estreou como diretor de TV na novela ‘Irmãos Coragem’ (1970), de Janete Clair, um marco da televisão brasileira. A partir daí, esteve em várias produções icônicas da emissora: foi o Professor Leão, do infantil ‘Vila Sésamo’ (1972); o médico Percival, de Pecado Capital (1975); o Filé, de ‘Gabriela’ (1975), de Walter George Durst; dirigiu os primeiros capítulos da novela ‘Selva de Pedra’ (1972), de Janete Clair; e, em ‘Roque Santeiro’ (1985), de Dias Gomes, interpretou o promotor público Lourival Prata. Também trabalhou em minisséries como ‘Tenda dos Milagres’ (1985), adaptação do romance de Jorge Amado por Aguinaldo Silva; ‘As Noivas de Copacabana’ (1992), de Dias Gomes, Ferreira Gullar e Marcílio Moraes; em ‘Agosto’ (1993), adaptação da obra de Rubem Fonseca por Jorge Furtado e ‘Giba’, de Assis Brasil; e em ‘Chiquinha Gonzaga’ (1999), de Lauro César Muniz, deu vida ao maestro Henrique Alves de Mesquita.
Por conta de sua marcante atuação como Pai José, Milton esteve nas duas versões de ‘Sinhá Moça’: na original (1986) e no remake (2006), pelo qual foi indicado ao Emmy Internacional como melhor ator. Na cerimônia de entrega, Milton Gonçalves apresentou o prêmio de melhor programa infantil/adolescente ao lado da atriz Susan Sarandon. Foi a primeira vez que um brasileiro apresentou um Emmy Internacional.
Em 2008, interpretou o personagem Romildo Rossi, um político corrupto, em ‘A Favorita’, de João Emanuel Carneiro, atualmente no ar na TV Globo, no ‘Vale a Pena Ver de Novo’.
Em 2011, trabalhou na novela ‘Insensato Coração’, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como Gregório Gurgel. No ano seguinte, voltaria a atuar numa trama de época, ao interpretar o Afonso Nascimento em ‘Lado a Lado’, novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage, que ganhou o prêmio Emmy Internacional. Participou ainda de ‘Pega Pega’ (2017), como Cristovão, e de ‘O Tempo não Para’ (2018), como Eliseu.
Em 2019, atuou na minissérie ‘Se eu Fechar os Olhos Agora’, inspirada na obra homônima de Edney Silvestre. No mesmo ano, encarnou o aposentado Orlando, que com a ajuda da neta Letícia (Gabriely Mota) se tornava Papai Noel, do especial de Natal ‘Juntos a Magia Acontece’, que a TV Globo reexibe na ‘Sessão da Tarde’ desta terça-feira em sua homenagem. “Estar aqui e fazer esse personagem me emociona. É uma batalha de muitos anos, de séculos. A gente tem que eliminar o medo, tem que batalhar. Vou fazer o melhor Papai Noel que eu puder”, celebrou ele, com uma alegria quase juvenil na época das gravações.
Milton também participou de uma vasta e diversa produção cinematográfica. Foram mais de 50 títulos como ‘Cinco Vezes Favela’ (1962), ‘Gimba, presidente dos Valentes’ (1963), ‘A Rainha Diaba’ (1974), ‘O Beijo da Mulher Aranha’ (1985), ‘O Que É Isso, Companheiro?’ (1997), ‘Carandiru’ (2003), ‘Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida’ (2007) e ‘Segurança Nacional’ (2010), onde fez o papel do primeiro presidente negro da história do Brasil.
Autora titular em "Pega Pega", a dramaturga Claudia Souto fala sobre o desafio de escrever a segunda novela, "Cara e Coragem" a partir desta segunda-feira. Foto: Globo/Fábio Rocha
Claudia Souto é autora de novelas, escritora e roteirista. Começou a carreira no teatro, onde escreveu, dirigiu e atuou em peças no Brasil e no exterior. Em 1992, ingressou na TV Globo como roteirista do humorístico "Casseta & Planeta: Urgente". Seguiu como colaboradora e depois redatora final em diversos formatos de programas infantis, de humor, reality shows, séries dramáticas e sitcoms.
Migrou para a dramaturgia diária colaborando nas novelas "Sete Pecados" (2007), "Caras & Bocas" (2009) e "Morde & Assopra" (2011), de Walcyr Carrasco, e em "Alto Astral" (2014), de Daniel Ortiz. A estreia como autora titular foi com "Pega Pega" (2017), reprisada em edição especial em 2021. "Cara e Coragem" é a sua segunda novela no horário das sete.
Em 2022, também estreou no cinema, assinando o roteiro do longa "Eduardo e Mônica", ao lado de Matheus Souza, Michele Frantz e Jéssica Candal, no filme inspirado na clássica canção de Renato Russo; e no teatro, assinando com Wendell Bendelack, a tradução e adaptação de "Misery", texto de William Goldman baseado na obra de Stephen King.
Como surgiu a ideia de escrever "Cara e Coragem"? Claudia Souto - Sempre que começo a pensar numa novela, antes de começar a escrever, penso em quais assuntos quero colocar na roda. Porque novela é isso: as pessoas que vão assistir e discutir os temas com a família, os amigos, na rua, no trabalho. E, desta vez, o assunto que eu quis trazer foi a coragem. Quando escrevi a sinopse, em 2018, nem sequer podia imaginar uma pandemia ou a situação que estamos vivendo atualmente no Brasil. Resolvi abordar a coragem de vários aspectos. Desde a micro coragem para romper uma relação na sua vida particular, coragem para mudar de emprego, sempre é um ato de coragem você se expor; até a macro coragem que é fazer do risco a sua profissão como é o caso dos dublês. Eles se arriscam mesmo por uma paixão, assim como vários outros personagens da história. O universo é dos dubles, mas a temática é da coragem em todos os campos das nossas vidas. E esse universo dos dublês me atrai há muito tempo. Desde a época em que eu escrevia ‘Bambuluá’, eu gosto de ir até o set acompanhar as gravações. Havia, naquela época, uma equipe de dublês profissionais bem ativa, que trabalhava no programa, e aquilo me fascinava. Havia muita luta, movimentação e eu ficava ali só de olho. Quando surgiu a oportunidade de criar uma sinopse novamente para o horário das sete, e eu quis abordar o conceito da coragem, me lembrei desse universo. São pessoas que têm essa profissão tão extraordinária, fora da nossa realidade, e que, ao mesmo tempo, levam os filhos para a escola, pagam as contas do mês, têm seus amores, seus desencontros, suas angústias... Então, embarquei nesse universo. Em ‘Cara e Coragem’, a ideia é mostrar o dia a dia desses profissionais que dão o sangue, mas que não aparecem em cena. Que fazem da coragem a sua profissão e que amam o que fazem.
Como você resumiria essa história e gostaria que ela fosse entendida pelo público? Claudia Souto - Patrícia Lima e Moacyr Figueira são dublês de ação reconhecidos e respeitados no meio, onde são conhecidos como Pat e Moa. Para Pat, a doença do marido, e para Moa a falta de trabalho que começa a afetá-lo por conta da idade, os levam a topar uma aventura na vida real em troca de muita grana. Isso porque Clarice Gusmão, presidente de uma siderúrgica, propõe que eles trabalhem para ela no resgate de uma pasta que caiu num lugar de difícil acesso. Esse é o ponto de partida para uma história em que tudo é consequência das relações afetivas, sejam elas amorosas, familiares ou de amizade. A pasta caiu neste local porque Leonardo, irmão de Clarice, jogou do helicóptero em que eles estavam. Leo, que sempre disputou o amor dos pais com ela, vai colocar a vida da irmã em risco por essa rivalidade e se tornará um dos suspeitos por sua morte, logo nos primeiros capítulos. E é quando a tragédia se dá que Ítalo, ex-segurança e amor de Clarice, encontra em Pat e Moa a parceria ideal para desvendar o crime que vitimou sua amada. O que posso adiantar para o público é que a trama é como um grande quebra-cabeças onde as peças desta investigação vão se encaixando à medida que conhecemos aspectos novos dos personagens. E, como é uma trama de suspense, não posso dar mais spoilers!
Qual a relação das personagens Clarice e Anita, vividas por Taís Araujo? Claudia Souto - Clarice e Anita são sósias.
Como o público perceberá a diferença entre elas? Claudia Souto - Na caracterização da Taís foram pensados detalhes para diferenciá-las. Elas terão cor de olhos diferentes, truques de maquiagem que deixam diferenças na boca, por exemplo. Eu já vivi uma situação na adolescência. Sou natural do Rio, tijucana, e sempre que eu estava andando pelo bairro da Tijuca, alguém me chamava: "fulana". Quando eu virara, a pessoa me olhava e depois pedia desculpas. Aconteceu várias vezes. Uma certa ocasião, eu estava na Praça Xavier de Brito com uma prima e passou uma menina na garupa de uma moto. Minha prima, que estava ao meu lado, falou: "Onde é que a Claudia está indo?". Eu estava ali, caramba! Percebi, então, que a menina era igual a mim. Deve ser a tal sósia com quem todo mundo me confundia na rua. Hoje em dia, talvez, nem sejamos mais parecidas, mas naquele momento das nossas vidas, éramos. Pesquisei bastante sobre o assunto, vi casos incríveis de semelhanças absurdas entre pessoas sem nenhum grau de parentesco. E isso me inspirou a criar uma personagem que fosse sósia de outra. Só que Anita é uma sósia que se complica porque se mete em situações que geram consequências pesadas.
Quais temáticas você destacaria como importantes na trama? Claudia Souto - A coragem que todos nós, brasileiros, temos que ter para levantar de manhã da cama e dizer "vamos lá, hoje vai dar! Hoje vai ser melhor, vou dar conta!" está representada na trama. Outro tema é o amor em suas mais variadas formas: amor entre amigos, amor familiar, amor impossível, amor não correspondido, o amor como desafio a ser conquistado, desfeito ou mantido. E quanto de amor não compreendido pode haver também? Entre pais e filhos, irmãos, amigos... O terceiro tema que eu destacaria é sobre o duplo, que está atrelado ao universo dos dublês, que são exatamente o "duplo" de alguém que precisa fazer uma ação, mas não tem preparo e conhecimento técnico para isso. Temos ainda as sósias Clarice e Anita, que se conhecem e passam a usufruir dessa semelhança - de uma forma que o público vai saber mais na frente - e a cara de pau de Duarte que inventa outra persona para ter alguns "momentos de patrão". Indo além nesse tema, a novela também mostra que ninguém é uma coisa só. Ninguém é só bom ou só mau, por exemplo. Todos os personagens têm vários lados.
Como foi o processo de escalação? Claudia Souto - Geralmente não imagino o elenco quando estou escrevendo. Mas, no caso do Moa, realmente pensei no Marcelo Serrado para interpretá-lo. O Moa é um dublê que está na casa dos 50 anos e é referência no que faz, só que está começando a sentir as dores da idade. O personagem também tem um humor irônico característico do Serrado. Já a Paolla Oliveira é a Pat encarnada! Além de ser uma atriz linda, carismática e talentosa, ela traz todo o componente da ação em seus trabalhos e se jogou na preparação fazendo rapel, dança vertical e muito mais. Foi uma escalação super certeira. Ela e Marcelo estão muito alinhados. É um modelo de protagonistas incomuns em novelas, porque geralmente há um casal que tem um impedimento para ficar junto. Com Pat e Moa, não: eles não são um casal. Eles vão levando a vida e esse amor que sentem um pelo outro e que está guardado em algum lugar. Eles acabam optando por esconder o que sentem. Paulo Lessa é um ator incrível. Fez um teste primoroso, emocionante. Ele vem com tudo. Eu e Natalia (Grimberg) costumamos brincar que o personagem escolhe o ator e o Ítalo escolheu o Paulo Lessa de forma direta. Paulo chega em "Cara e Coragem" com a bagagem de uma vida dedicada à arte. É uma potência! E temos Taís Araujo, que me deixou tão feliz quando aceitou dar vida à Clarice e Anita. Duas personagens que são sósias, porém completamente diferentes não só em aparência, mas de universos bem distintos: um tremendo desafio que ela está tendo a força e a generosidade de encarar com brilhantismo. Ficaria horas falando da escalação de cada personagem, um elenco de atores e atrizes maravilhosos, e eu agradeço a cada um por estar na novela.
E a escolha por Paquetá ambientar um núcleo na novela. Alguma razão em especial? Claudia Souto - Paquetá faz parte do meu imaginário desde menina. As minhas referências novelescas são infinitas. Eu, quando criança, era muito fascinada pela novela "A Moreninha", protagonizada pela Nivea Maria e Mario Cardoso como casal principal, e que tinha Paquetá como cenário inesquecível. E era a hora em que meu pai chegava do trabalho trazendo um pãozinho quente e tomávamos café assistindo "A Moreninha". Também fui à ilha de Paquetá quando criança e ficou essa lembrança. Na verdade, Paquetá ocupa em "Cara e Coragem" o lugar que a Tijuca ocupava em "Pega Pega". É um lugar de acolhimento, da vida simples, da família, do ar bucólico, de relaxamento e de calma. É um convite ao afeto.
Como está sendo a parceria com a Natalia Grimberg? Claudia Souto - Esse reencontro com a Natalia é a coroação de uma amizade de muitos anos, que nunca perdemos. Nos conhecemos no teatro quando Natalia era adolescente. Ela era atriz e eu era a supervisora de direção. O diretor da peça era o Zecarlos Moreno, que hoje está no elenco da novela. De lá para cá, sempre mantivemos contato, nós três. É uma amizade muito verdadeira, rara e que nós preservamos ao longo de todos esses anos. Agora nós duas conseguimos nos reencontrar profissionalmente e isso tem um valor afetivo imenso. Outro aspecto que eu preciso ressaltar nessa parceria é o respeito. Tenho meu texto absolutamente respeitado pela direção e pelos atores. Qualquer modificação, questionamento ou sugestão é bem-vinda e acolhida, mas tudo passa por uma aprovação aqui. Não se escreve tantos capítulos de forma coletiva, mas a alma de uma novela é coletiva, sim! E eu quero ouvir todo mundo e enriquecer o texto. Tudo é conversado, muitas vezes antes mesmo de ser escrito, quando é ainda uma ideia na minha cabeça. Minha querida mãe dizia "combinado não sai caro" e seguimos assim, texto, direção e produção juntos.
Uma novela liderada por uma dupla de mulheres: você como autora e Natalia como diretora artística. Há um significado especial para você? Ter esse olhar feminino à frente dos trabalhos é um diferencial em quais aspectos? Claudia Souto - Acho que esse lugar feminino olha para as coisas com bastante generosidade. Eu já fui atriz, iluminadora, diretora, e ela já foi atriz e fez milhares de outras coisas no teatro e na TV, então temos uma escuta aberta neste sentido. As decisões artísticas de texto e realização passam por esse lugar de envolvimento, porque, antes de mais nada eu sou uma artista. A Natalia é uma artista. E o trabalho artístico nasce dentro da gente, na alma da gente. A minha imaginação e o poder de realização da Natalia é que tornam tudo possível dentro de uma empresa produtora de conteúdo como a Globo.
"Cara e Coragem" é a sua segunda novela como titular e novamente para o horário das sete. Após o sucesso de "Pega Pega" e da reprise na pandemia, qual a sua expectativa agora de estrear novamente nesta faixa? Claudia Souto - A minha expectativa é que o público se divirta e se emocione. É sempre o meu desejo para esse horário das sete. "Cara e Coragem" é uma história com muita emoção, alguns momentos de tensão, mas sobretudo de divertimento. Ela é uma novela com mais mistério e suspense que "Pega Pega", um pouco mais sombria, mas também muito solar em sua proposta.
Se pudesse definir, qual seria "o estilo Claudia Souto’de fazer novelas"? Claudia Souto - O meu estilo vem da minha observação do mundo, não só de hoje, mas desde sempre. Eu estudei em escola pública, me formei em teatro, que é um lugar inclusivo por excelência. Acho que as minhas novelas espelham muito o mundo como eu vejo, que para mim é diverso, inclusivo, o mundo é de todo mundo. Enquanto eu puder contar histórias que sejam minhas e de todo mundo, vou continuar contando.
Ítalo (Paulo Lessa), Clarice (Taís Araujo), Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), os protagonistas de "Cara e Coragem". Foto: Globo/Sergio Zalis
Os protagonistas Pat (Paolla Oliveira) – Dublê de ação, Patrícia Lima, a Pat, é racional, pé no chão, divertida e corajosa. É casada com Alfredo (Carmo Dalla Vecchia), por quem tem grande afeto. Mãe de Sossô (Alice Camargo) e Gui (Diogo Caruso), ela mantém uma paixão secreta pelo amigo Moa (Marcelo Serrado), sua dupla nos trabalhos como dublê e que também se tornará seu sócio na futura agência de dublês, a Coragem.com. Juntos, Pat e Moa aceitam a missão proposta por Clarice (Taís Araujo) para resgatar de um lugar inóspito a pasta com a fórmula secreta à base de magnésio produzida no laboratório da Siderúrgica Gusmão, a SG. Ao retornarem da missão, eles descobrem que a empresária está morta e iniciam uma investigação por conta própria.
Moa (Marcelo Serrado) – Dublê de ação, Moacyr Figueira, o Moa, é impetuoso, otimista e referência para os dublês profissionais. Em função da idade, o esforço físico no trabalho às vezes deixa dores pelo corpo, mas ele adora impressionar a sócia Pat (Paolla Oliveira), seu amor platônico. Ex-marido de Rebeca (Mariana Santos) e pai solo de Chiquinho (Guilherme Tavares), fará de tudo para manter a guarda do filho. Ao lado de Pat, vai investigar a morte misteriosa de Clarice. Ele também vai criar com Pat a própria empresa de dublês, a Coragem.com, que terá ainda Rico (André Luiz Frambach) e Ítalo (Paulo Lessa) como sócios. Ao longo da trama, Moa vai se envolver com Andrea Pratini (Maria Eduarda de Carvalho), uma famosa atriz, que se apaixonará pelo dublê de ação.
Clarice Gusmão (Taís Araujo) – Presidente da siderúrgica da família, a SG, é justa e comprometida. Irmã de Leonardo (Ícaro Silva) e filha de Martha (Cláudia Di Moura), mantém um romance secreto com Ítalo (Paulo Lessa), seu ex-segurança. Ela contrata Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), após conferir a performance da dupla durante a gravação de um comercial para a SG. Os dois têm a missão de resgatar a pasta com a fórmula secreta, que está perdida dentro de uma caverna. Produzida por Jonathan (Guilherme Weber), o chefe do departamento de pesquisa da SG e ex-marido de Clarice, a fórmula pode ser usada tanto a favor da medicina ou, com uma pequena modificação, beneficiar a produção da indústria bélica. Sua morte abre caminho para desvendar outras facetas da empresária, até então desconhecidas, e a revelação de uma sósia, a massoterapeuta Anita (Tais Araujo), que pode ser a chave para inúmeros mistérios.
Ítalo (Paulo Lessa) – Ítalo Santana é instrutor de parkour experiente e ex-segurança de Clarice (Taís Araujo), com quem viveu um romance secreto. Conhecido pela habilidade física e inteligência, une-se à Pat (Paolla Oliveira), Moa (Marcelo Serrado) e Rico (André Luiz Frambach) na Coragem.com, uma empresa de dublês, onde unem forças para tentar desvendar o mistério sobre a morte da mulher por quem era apaixonado. Bem-sucedido financeiramente graças à carreira que construiu nos EUA, onde coordenou equipes de segurança de mega empresários, artistas e políticos, é o principal aporte financeiro da Coragem.com.
Anita (Taís Araujo) – Massoterapeuta, é popular e despachada. Gosta de frequentar as rodas de samba da cidade e chama a atenção por onde passa principalmente pela semelhança física com Clarice (Taís Araujo), de quem é sósia. Tem um passado misterioso e esconde segredos sobre a noite da morte da empresária.
Os vilões Leonardo Gusmão (Ícaro Silva) – Ambicioso, sonha com o controle da siderúrgica da família. Sempre invejou a posição da irmã Clarice (Taís Araujo), e é instável emocionalmente. Alterna momentos de humor e tem uma relação conflituosa com a mãe, Martha (Cláudia Di Moura). Com a ajuda da amante Regina (Mel Lisboa) e com a parceria de Danilo (Ricardo Pereira) tentará recuperar a fórmula secreta para negociá-la em benefício próprio com empresários no exterior. A morte prematura de Clarice mexe com Leonardo, uma vez que ele está envolvido de alguma forma nos acontecimentos da fatídica noite e suas consequências.
Regina (Mel Lisboa) – Assessora de Clarice (Taís Araujo) na SG, é alpinista social e manipuladora. Amante de Leonardo (Ícaro Silva), ela sonha que o empresário assuma a relação dos dois. É grande incentivadora de Leonardo e vai ajudá-lo na tentativa de assumir a presidência da siderúrgica após a morte de Clarice. Regina tem uma origem humilde que ela despreza. Quase não visita a mãe, Dagmar (Guida Vianna), e vê na relação com Leonardo a possibilidade de ter a vida que merece. No entanto, essa não é uma relação apenas utilitária para Regina que é verdadeiramente apaixonada pelo herdeiro da SG e capaz de tudo para seguir ao seu lado.
Danilo (Ricardo Pereira) – Empresário sem escrúpulos e ambicioso, é casado com Rebeca (Mariana Santos), por quem é apaixonado. Ex-melhor amigo de Moa (Marcelo Serrado), está em busca da pasta com a fórmula secreta e mantém negócios com Leonardo (Ícaro Silva). Atento, vai desconfiar do ‘americano’ Duarte/Bob Wright (Kiko Mascarenhas) assim que o conhece. Danilo só não coloca a ambição acima de seu amor por Rebeca e por tudo o que é importante para a amada. Vai apoiar a esposa no que for preciso para que ela recupere a guarda do filho.
Protagonistas jovens Rico (André Luiz Frambach) – Heitor Gabriel tem o apelido de Rico por ser mesmo de família abastada. Ex-atleta e campeão de surfe, Rico começa a trabalhar como dublê depois de conhecer Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado). Enfrentará a resistência dos pais Teca (Raquel Rocha) e Gustavo (Marcelo Valle) pelo sonho de virar dublê profissional e se tornará sócio de Moa, Pat e Ítalo (Paulo Lessa) na Coragem.com, a futura empresa de dublês. Não se prende a nenhuma relação no início da trama, só curtindo a vida sem responsabilidades reais, e vai se apaixonar verdadeiramente por Lou (Vitória Bohn) quando a conhecer. Conhece a família Gusmão desde menino e tem acesso a informações que ajudarão seus sócios na investigação da morte de Clarice.
Lou (Vitória Bohn) – Bailarina de dança vertical, Lou é filha de Olívia (Paula Braun) e meia-irmã de Pat (Paolla Oliveira), de quem se aproxima sem revelar sua identidade. Fruto de um relacionamento extraconjugal de Olívia com Joca (Leopoldo Pacheco), ela não se conforma com a situação e sente-se preterida por nunca ter sido reconhecida publicamente como filha. Batalhadora e corajosa, Lou se tornará grande amiga de Pat. Ela vive um relacionamento abusivo com Renan (Bruno Fagundes), coreógrafo da companhia, e vai se interessar por Rico (André Luiz Frambach).
Núcleo Família Gusmão Martha Gusmão (Claudia Di Moura) – Mãe de Clarice (Taís Araujo) e de Leonardo (Ícaro Silva), ela volta ao Brasil após a morte da filha para comandar a SG, a siderúrgica da família. É apaixonada pelo namorado Vini (Sérgio Loroza). Se sente culpada pelos anos que passou longe dos filhos e quer reparar o erro com Leonardo, mas a relação com o caçula é conturbada. Sem ter outra saída, assume a presidência da empresa, para desapontamento do seu caçula, que pretendia ocupar o posto vago com a morte de Clarice.
Dona Lia (Dja Marthins) – Governanta da família Gusmão, é a referência de família de Clarice (Taís Araujo) e Leonardo (Ícaro Silva), que praticamente criou os irmãos desde pequenos. Observa mais do que fala e pode guardar segredos da família Gusmão.
Vini (Sérgio Loroza) –Bon vivant e apaixonado por Martha (Cláudia Di Moura), dá suporte a Martha no momento mais difícil, na perda da filha, e no retorno da amada para o Brasil. Mas a liberdade e a vida são preciosas demais para que Vini permaneça à sombra de Martha e ele decide voltar para o exterior depois que ela assume a presidência da SG e não tem mais tanto tempo disponível para a relação deles.
Núcleo de Pat Alfredo (Carmo Dalla Vecchia) – Marido de Pat (Paolla Oliveira), pai de Sossô (Alice Camargo) e Gui (Diogo Caruso), Alfredo é ilustrador e alterna o trabalho home-office com os afazeres de casa. É ele quem cozinha, arruma a casa e leva as crianças para escola enquanto Pat trabalha como dublê. Alfredo tem uma doença desconhecida o que causa grande preocupação em Pat. É apaixonado pela mulher e se dá bem com Moa (Marcelo Serrado).
Sossô (Alice Camargo) – Filha de Pat (Paolla Oliveira) e Alfredo (Carmo Dalla Vecchia), irmã de Gui (Diogo Caruso). Melhor amiga de Chiquinho (Guilherme Tavares), filho de Moa (Marcelo Serrado).
Gui (Diogo Caruso) – Filho de Pat (Paolla Oliveira) e Alfredo (Carmo Dalla Vecchia), é irmão mais velho de Sossô (Alice Camargo).
Joca (Leopoldo Pacheco) – Pai de Pat (Paolla Oliveira) e marido de Nadir (Stella Maria Rodrigues), João Carlos, o Joca, é instrutor de tênis e mulherengo. Esconde de todos a sua outra família: Olívia (Paula Braun) e a filha Lou (Vitória Bohn).
Nadir (Stella Maria Rodrigues) – Mãe de Pat (Paolla Oliveira) e mulher de Joca (Leopoldo Pacheco), é caseira e dedicada à família. Companheira e prestativa, Nadir socorre Pat e Alfredo (Carmo Dalla Vecchia) nos cuidados com os netos.
Núcleo de Moa Chiquinho (Guilherme Tavares) – Filho de Moa (Marcelo Serrado) e de Rebeca (Mariana Santos), ex-mulher de Moa, o menino é o melhor amigo de Sossô (Alice Camargo), filha de Pat (Paolla Oliveira) e Alfredo (Carmo Dalla Vechia). Chiquinho e o pai têm uma relação de cumplicidade e parceria. É neto de Milton (Anselmo Vasconcelos) e sobrinho de Adélia (Ivone Hoffmann).
Rebeca (Mariana Santos) – Ex-mulher de Moa (Marcelo Serrado), atual de Danilo (Ricardo Pereira), e mãe de Chiquinho (Guilherme Tavares), ela gosta de viver no luxo proporcionado pelo marido. Depois de abandonar o filho quando bebê, retorna ao Brasil disposta a lutar contra Moa pela guarda da criança. Tem uma relação conturbada com o ex que não a perdoa por ter sido deixado com o filho pequeno e trocado pelo melhor amigo, Danilo.
Milton (Anselmo Vasconcelos) – Dono de uma padaria em Paquetá, é pai de Moa (Marcelo Serrado) e irmão de Adélia (Ivone Hoffmann), com quem mora. Amigão do filho, boa praça, tem sempre um conselho e um abraço para as pessoas que o procuram.
Adélia (Ivone Hoffmann) – Guia de turismo em Paquetá, mora com o irmão Milton (Anselmo Vasconcelos). Tia de Moa (Marcelo Serrado), ajuda a cuidar de Chiquinho (Guilherme Tavares) quando Moa precisa trabalhar.
Núcleo Siderúrgica Gusmão, SG Jonathan (Guilherme Weber) – Pesquisador-chefe da Siderúrgica Gusmão. É o responsável pela descoberta da fórmula de magnésio e grande parceiro de Clarice (Taís Araujo), sua chefe e ex-mulher. Com a morte da empresária, Jonathan também teme pela própria vida e desaparece por um tempo. Será alvo de Leonardo (Ícaro Silva) e Danilo (Ricardo Pereira), que estão em busca da pasta com a fórmula secreta. E de Pat (Paolla Oliveira), Moa (Marcelo Serrado) e Ítalo (Paulo Lessa) que após sua fuga, desconfiam que ele possa ter algum envolvimento da morte da empresária. Jonathan foi, é e sempre será apaixonado por Clarice. Será impactado pela semelhança de Anita quando a conhecer.
Margareth (Ariane Souza) – Pesquisadora e assistente de Jonathan (Guilherme Weber), ela é ex-esposa de Armandinho (Rodrigo Fagundes), dono da Êxito Dublês e chefe de Moa (Marcelo Serrado), Pat (Paolla Oliveira), até eles montarem o negócio próprio, a Coragem.com.
Luana (Gabriela Loran) – Secretária na Siderúrgica Gusmão, a SG. Sua história se desenvolverá com foco maior na segunda metade da trama.
Núcleo de Rico Teca (Raquel Rocha) – Esposa de Gustavo (Marcelo Valle) e mãe de Rico (André Luiz Frambach), Teca é uma artista plástica de sucesso. Ela também costuma ser a anfitriã de grandes festas frequentadas por Duarte/Bob Wright (Kiko Mascarenhas), Danilo (Ricardo Pereira) e Rebeca (Mariana Santos).
Gustavo (Marcelo Valle) – Herdeiro de empresas e negócios, Gus, como é conhecido, é marido de Teca (Raquel Rocha) e pai de Rico (André Luiz Frambach). Se tornou amigo de Bob Wright (Kiko Mascarenhas) durante uma viagem e mantém uma amizade sincera com o falso americano. É grande anfitrião e costuma receber Danilo (Ricardo Pereira) e Rebeca (Mariana Santos) em seus eventos.
Núcleo Companhia de Dança Vertical Olivia (Paula Braun) – Bailarina e dona da companhia de dança vertical, é mãe de Lou (Vitória Bohn) e vive há anos um relacionamento às escondidas com o pai de Pat, Joca (Leopoldo Pacheco). A situação desgasta a relação com Lou, que não se dá bem com o pai exatamente pela condição de "escondidas" em que Joca as coloca em sua vida. Lou incentiva a mãe a tomar outros rumos na vida pessoal. Olívia, no entanto, ainda está muito ligada ao pai de sua filha.
Renan (Bruno Fagundes) – Coreógrafo, vaidoso, perfeccionista, é namorado de Lou (Vitória Bohn), de quem exige muito na dança e nos ensaios. Explosivo, Renan mantém um relacionamento abusivo com a bailarina e costuma protagonizar cenas constrangedoras por causa do ciúme doentio.
Duarte / Bob Wright (Kiko Mascarenhas) – Faz-tudo da companhia de dança vertical e morador de Paquetá, Duarte finge ser o rico americano Bob Wright para desfrutar das festas e das altas rodas cariocas. A amiga e cúmplice Jéssica (Jeniffer Nascimento) é a única que conhece seu segredo e a vida dupla. Para não ter sua identidade revelada para os amigos Gustavo (Marcello Vale) e Teca (Raquel Rocha), ele aceita virar ‘laranja’ de Danilo (Ricardo Pereira), que vai desconfiar do ‘americano’ assim que o conhece.
Jéssica (Jeniffer Nascimento) – Melhor amiga e confidente de Duarte/Bob Wright (Kiko Mascarenhas), é a única que conhece o segredo dele. Trabalha na loja de aluguel de carros para casamentos do tio Robson (Zecarlos Moreno) e finge ser motorista particular de Bob Wright como forma de ganhar um extra. Tem um ‘crush’ no coreógrafo Renan (Bruno Fagundes), mas não é notada por ele.
Ísis (Mika Makino) – Bailarina da companhia de dança vertical, invejosa, quer ser solista na companhia de dança, posto ocupado por Lou (Vitória Bohn). É apaixonada por Renan (Bruno Fagundes) e torce para o fim do namoro entre o coreógrafo e Lou.
Lucas (Igor Fernandez) – Bailarino da companhia de dança vertical, se interessa pela massoterapeuta Anita (Taís Araujo) assim que a conhece e fará de tudo para conquistá-la.
Cleide (Amanda Mirásci) – Dona da cantina da companhia de dança vertical. É cliente de Anita (Taís Araujo) e ex-esposa de Armandinho (Rodrigo Fagundes).
Márcia (Alana Ferri) - Bailarina e professora da companhia de dança vertical, Márcia é doce e atenciosa com os amigos. Ela irá se envolver com Rico apesar dele, desde o início, demonstrar que sente algo especial por Lou.
Enzo (Alessandro Brandão) – Bailarino, amigo de longa data de Olívia (Paula Braun). Volta para o Rio de Janeiro após anos fora e logo passa a dar aulas e dançar na companhia de dança vertical da amiga. Aproxima-se de Hugo Sá (Rafael Theophilo), conhecido ator de TV e desenvolve por ele algo mais que uma amizade.
Núcleo Andrea Pratini Andrea Pratini (Maria Eduarda de Carvalho) – Atriz famosa e diva, é conhecida por dispensar dublês nas cenas de ação. Vai se apaixonar pela simplicidade de Moa (Marcelo Serrado), mas manterá o romance longe dos holofotes. Era amiga de Clarice (Taís Araujo) e guarda segredos do passado da empresária. Seu melhor amigo é o também ator Hugo Sá (Rafael Theophilo), com quem costuma fazer par romântico na ficção.
Hugo Sá (Rafael Theophilo) – Melhor amigo de Andrea Pratini (Maria Eduarda de Carvalho). Ator conhecido, mostra-se garanhão para os fãs e imprensa, mas é o oposto na intimidade. Gay não assumido, Hugo se mantém "no armário" em nome da sua bem-sucedida carreira de galã.
Núcleo Êxito Dublês Armandinho (Rodrigo Fagundes) – Dono da Êxito Dublês, é carismático e malandro. Mantém uma rixa pessoal com Moa (Marcelo Serrado) e Pat (Paolla Oliveira), seus ex-funcionários, quando estes se tornam seus rivais disputando o mercado de dublês com a Coragem.com. Primo de Jonathan (Guilherme Weber), ele tem três ex-mulheres: Cleide (Amanda Mirasci), Dalva (Carol Portes) e Margareth (Ariane Souza), com quem terá atritos e recaídas ao longo da história.
Kaká Bezerra (Kaysar Dadour) – Dublê de ação. Empolgado e destemido, mantém uma rivalidade com Moa (Marcelo Serrado) no trabalho. Para tentar provar destreza e superioridade, acaba se acidentando algumas vezes nas cenas de ação. É que Kaká tem paixão pelo que faz mas lhe falta concentração ou talento, ou os dois. Compensa isso sendo super dedicado, e está sempre ponto para a próxima ação.
Batata (Diogo Savala) – Assistente de Armandinho (Rodrigo Fagundes) na Êxito Dublês. É braço-direito do chefe e faz tudo na agência. O que Armandinho não sabe é que ele secretamente ambiciona ser como o patrão.
Núcleo Anita Dalva (Carol Portes) – Dona do brechó frequentado por Anita (Taís Araujo) e amiga da massoterapeuta e também ex-esposa de Armandinho (Rodrigo Fagundes). Se envolverá com Ítalo quando o conhecer.
Rose (Suzie Thompson) – Recepcionista na clínica de fisioterapia onde Anita trabalha.
Núcleo delegacia Marcela (Júlia Lund) – Delegada, justa e determinada, reabre as investigações da morte de Clarice (Taís Araujo) ao assumir a delegacia. É ex-namorada e chefe de Paulo (Fernando Caruso), com quem vive brigando.
Paulo (Fernando Caruso) – Investigador na Polícia, não desiste do caso de Clarice (Taís Araujo). Quando a ex-namorada Marcela (Julia Lund) assume a delegacia, ele tem de lidar com as ordens da chefe, o que causa atritos entre os dois.
Jarbas (Sérgio Kauffmann) – Investigador, é informante de Ítalo (Paulo Lessa) na delegacia. É também confidente de Paulo (Fernando Caruso) para assuntos sentimentais.
Peixoto (Othon Bastos) – Delegado responsável pelo caso Clarice (Taís Araujo), se aposenta da função com a chegada da delegada Marcela (Julia Lund).
Outros personagens Samuel (Alejandro Claveaux) – Pescador, é apaixonado por Clarice (Taís Araujo). Visto discutindo com ela na noite de sua morte, torna-se suspeito para a polícia. É irmão de Ângelo (João Campos) e primo de Regina (Mel Lisboa).
Ângelo (João Campos) – Pescador, protetor, irmão mais velho de Samuel (Alejandro Claveaux). É primo de Regina (Mel Lisboa), com quem tem uma relação servil.
Dagmar (Guida Vianna) – Mulher simples, ela é mãe de Regina (Mel Lisboa) e tia de Samuel (Alejandro Claveaux) e Ângelo (João Campos). Vive em Guaratiba, numa casa humilde e se ressente da filha ter vergonha de suas origens. Mesmo assim, ajuda Regina em situações que a comprometeriam e guarda seus segredos.
Baby (Fabio Alavez) – Aluno fortão de Ítalo (Paulo Lessa) no parkour, torna-se espião de Danilo (Ricardo Pereira) no núcleo dos dublês.
Robson (Zecarlos Moreno) – Dono de agência de aluguel de carros para casamentos, ele é tio de Jéssica (Jeniffer Nascimento).