quarta-feira, 15 de junho de 2022

.: Roberta Campos apresenta o show “O Amor Liberta” no Teatro Liberdade


“O Amor Liberta”
é o novo álbum de Roberta Campos, que faz única apresentação no Teatro Liberdade, no dia 19 de agosto (sexta-feira), a partir das 21h00. Com 11 faixas inéditas, o trabalho produzido por Paul Ralphes mostra uma Roberta que se abriu para outros gêneros. Na mistura de sua MPB de voz e violão com indie, jazz, bossa nova ou blues, as faixas ganham swing e preservam a leveza característica da artista.

Neste show em São Paulo, Roberta apresentará suas mais novas músicas com banda completa, além de outras tantas que marcaram a carreira da artista e foram de grande sucesso nas rádios e nas trilhas das novelas nacionais.

Assim, as novas faixas que já são sucesso de público e crítica, como “Miragem”, “Pro Mundo Que Virá”, “Começa Tudo Outra Vez” e “É Natural” (essa feita em parceria com Luiz Caldas), estarão juntas de hits autorais como “De Janeiro a Janeiro”, “Minha Felicidade”, de suas releituras tão particulares de “Casinha Branca” e “Quase sem Querer”, e das novas versões especiais de “Fico Assim Sem Você” e “Pensando em Você” elaboradas para esse show.


Serviço 
Show "Roberta Campos - O Amor Liberta"
Sexta-feira, dia 19 de agosto
Horário: 21h00
Classificação: Livre
Local: Teatro Liberdade
Rua São Joaquim nº129 - Liberdade – São Paulo
Site para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/73342

.: Atração infantil "Quintal do Portinari" mantém gratuidade até o fim do mês

Atração infantil "Quintal do Portinari" mantém gratuidade até o fim do mês; exposição sobre o pintor encerra em 10 de jujulho. Mostra reúne centenas de obras do artista por meio de projeções e recursos interativos com uso de tecnologia. "Quintal" oferece brincadeiras inspiradas na infância de Candido Portinari e a entrada, de terça a sexta-feira, é gratuita. No espaço “Portinari Imenso”, obras icônicas do artista retratam sua dedicação à população e à cultura do Brasil entre paisagens e cenas cotidianas (Fotos: divulgação/Agência Galo)

Ainda dá tempo de conferir a exposição “Portinari para Todos” no MIS Experience  instituição pertencente à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. A mostra reúne mais de 150 obras do artista, reproduzidas por meio de recursos tecnológicos e interativos. Até 30/06, o museu também oferece gratuidade para o “Quintal do Portinari”, espaço criado especialmente para o público infantil. As iniciativas fazem parte do programa Modernismo Hoje, criado pelo Governo de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 1922.

“Portinari para Todos” encerra temporada em 10 julho e é considerada a maior exposição realizadas sobre o trabalho e a vida do artista. Para conceber a mostra, o curador Marcello Dantas teve acesso a mais de cinco mil obras digitalizadas do Projeto Portinari, instituição gerida pelo filho do pintor, João Candido Portinari.

“Mestiço” (1934), “Cangaceiro” (1951), “Guerra e Paz” (1952) estão entre os trabalhos selecionados, mas a exposição vai além das projeções. Permite o contato com a paleta de cores usadas pelo pintor, em uma sala na qual o teto é recoberto por pincéis, jogo de luzes e sons. Maquetes de edifícios famosos mundo afora e que abrigam obras de Portinari também estão no trajeto da mostra.

Também é destaque a seção dedicada à Maria Portinari, esposa do artista. Áudios e projeções contam a trajetória dos dois e revelam sua contribuição para o sucesso do pintor. Quebra-cabeças de personagens saídos diretamente das telas de Portinari divertem os visitantes.

Segundo o curador, a exposição permite que o público compreenda a magnitude do legado do artista. “É uma maneira de dar imensidão à obra do Portinari de modo que o público brasileiro possa reconhecer a grande importância do artista através dos tempos e encontrar, na linguagem do século 21, uma forma de interpretá-lo”, comenta. Para João Candido, a mostra é definida como “um Portinari imersivo, interativo, digital, no formato inovador do MIS Experience, uma experiência inédita em escala monumental”.


"Quintal do Portinari"
Montado em uma área de 600 metros quadrados, “Quintal do Portinari” reúne instalações interativas e com recursos tecnológicos que recriam brincadeiras de infância retratadas por Portinari em suas obras. Até dia 30 de junho, a entrada é gratuita, de terça a sexta-feira, mediante agendamento prévio no site www.mis-sp.byinti.com/#/ticket/. Instalações convidam crianças a participarem de brincadeiras retratadas por Portinari (foto: divulgação Agência Galo)

Mais de 10 instalações estão em funcionamento no Quintal. Uma delas consiste na projeção de um dos personagens da obra Futebol (1935) esperando pela batida de um pênalti. O visitante se dirige até a marca e chuta uma bola de verdade em direção à tela. Outro destaque é a gangorra, equipamento que permite a brincadeira de forma inclusiva, considerando as necessidades de pessoas com mobilidade reduzida.

Muito presente na memória do artista, o espantalho não ficou de fora: ao levantar os braços ou movimentar as pernas, o visitante é imitado pelo personagem em uma projeção provocativa e, ao mesmo tempo, muito delicada. A “brincadeira” vai longe e conta, também, entre outras atrações, com um jogo musical, inspirado na tela Chorinho (1942). No monitor o visitante confere as regras e depois se direciona até um círculo para ouvir o som corresponde ao que foi projetado na tela.

Nessa área expositiva do MIS Experience, o público também confere o "Cinema do Candinho", com exibição de animações relacionadas às obras do artista. “Realizei um antigo sonho: criar um espaço dedicado ao público infantil. Idealizei um lugar de cultura lúdica, com atividades interativas, por acreditar que brincadeiras facilitam a aprendizagem e ajudam no desenvolvimento sociocultural da criança”, conta Marcos Mendonça, diretor geral da ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, que gere o MIS, MIS Experience e Paço das Artes.


Realização
A exposição, apresentada pelo Bradesco, é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura e MIS Experience por meio da Lei de Incentivo à Cultura e do Promac. A concepção é da Magnetoscópio e do Projeto Portinari, e conta com as parcerias de TV Cultura e Museu Casa de Portinari.

O patrocínio master é da Sabesp. Portinari para todos conta também com patrocínios da Cerâmica Portinari, EMAE, Vivo e Vertical Garden. A iniciativa tem apoio institucional de Kapitalo, TozziniFreire Advogados, Shimano, PWC, Bain, Madri Soluções e Telium; e apoio operacional de GP&A, Royal Boutique Jardins e Eko Comunicação.

Inserida no calendário oficial de comemorações da Semana de Arte Moderna de 1922, Portinari para todos está presente na lista de atividades em vigor na plataforma Agenda Tarsila. Verifique: agendatarsila.com.br.


Serviço
Exposição": "Portinari Para Todos"
Até dia 10 de juho de 2022
Horário: terça a sexta-feira e domingo, das 10h às 17h | sábado e feriado, das 10h às 18h
Ingressos: terça-feira gratuito (retirada na bilheteria – sujeito a lotação) | quarta a sexta-feira R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) | sábado, domingo e feriado R$ 45 (inteira) e R$ 22,50 (meia)
Local: MIS Experience – Rua Cenno Sbrighi, 250 - Água Branca - São Paulo. Formato: Presencial


"Quintal do Portinari"
Horário:
terça a sexta e domingo, das 10h30 às 15h30 (fecha às 16h30); sábado e feriados, das 10h30 às 16h30 (fecha às 17h30) 

Ingressos: gratuito de segunda a sexta-feira até 31/05; sábado, domingo e feriado: inteira R$45 / meia R$ 27,50

Promoção: 50% de desconto na compra conjunta de ingressos do 'Portinari para todos' e vice-versa; gratuidade para crianças de até 7 anos incompletos
Local: MIS Experience – Cenno Sbrighi, 250 – Água Branca – São Paulo/SP
Formato: Presencial


.: Juliana Notari comemora 20 anos de carreira com o filme "Coágulo"

Gravado na Mata Atlântica, o curta-metragem faz parte do projeto “20 Anos de Marionete Livre - Comemoração e Manifesto”, contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural. As duas sessões de pré-estreia estão marcadas para os dias 21 e 25 de junho. Foto: Mirrah da Silva


A marionetista, diretora, dramaturga e pedagoga cênica Juliana Notari comemora duas décadas de carreira com o projeto “20 anos de Marionete Livre – Comemoração e Manifesto”, que foi contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural. Ele inclui a criação do curta-metragem "Coágulo" e a publicação do livro "Pedagogia da Marionete Livre: Festa e Manifesto". Ainda neste ano, a artista também vai organizar uma mostra de repertório com obras apresentadas no exterior e inéditas no Brasil.

As sessões de pré-estreia do filme vão ocorrer em duas datas. No Cine Matilha, a exibição está marcada para 21 de junho, com recepção a partir das 19h30 e sessão às 20h. No Museu da Imigração, o evento está agendado para o dia 25 de junho, com recepção a partir das 16h e exibição às 16h30. As duas sessões serão seguidas de bate-papo com a equipe e coquetel. No lançamento no Cine Matilha, a entrada será trocada pela doação de um pacote de absorventes para a Campanha Dignidade Menstrual para a população em situação de rua. 

Desde 2000, Juliana Notari criou mais de 30 obras, participou de festivais internacionais e fez grandes turnês por países como México, Bolívia, Argentina, Colômbia, Espanha, Letônia, França, Portugal, República Tcheca, Itália, Suíça, Coreia do Sul, entre outros. Além disso, a artista ficou conhecida pelo projeto “Velhas Caixas”, uma investigação sobre a velhice que a levou a se internar em duas casas de repouso na França em 2011. 

O filme "Coágulo" trata de uma batalha contra um sistema opressor patriarcal que invade os corpos dos seres viventes, humanos e não-humanos, e bloqueia o fluxo da existência. A inspiração para o projeto surgiu em 2016, a partir de reflexões sobre o cenário político do Brasil e a postura opressora adotada por homens que ocupam posições de poder.

Com duração de 20 minutos e dividido em quatro momentos - encantamento, contração, expansão e fluxo - , o filme discute a capacidade do ser humano de se transformar e se livrar das opressões que impedem a plena manifestação da vida e da liberdade.

Para o projeto, Juliana produziu a marionete chamada Coagulador, que representa as forças opressoras do sistema e foi modelada a partir de calcinhas de algodão usadas. “A matéria com que a marionete é fabricada também tem um peso na narrativa que queremos contar. As calcinhas são objetos íntimos, polêmicos, que, em si, manifestam um recorte da sociedade”, destaca Juliana. Já em parceria com Maria Zuquim, a artista criou os chamados coágulos, definidos como objetos-brinquedos-marionéticos, que se transmutam em diferentes formas e se fundem ao lugar em que são dispostos.

Juliana Notari contracena com o percussionista Herí Brandino, que também é o responsável pela direção musical e pela composição da trilha sonora do filme. O curta-metragem foi gravado na Mata Atlântica, no município de Ubatuba, no litoral de São Paulo, durante uma residência artística de 13 dias realizada em dezembro de 2021.

O livro "Pedagogia da Marionete Livre: Festa e Manifesto" reúne as experiências e os diversos processos de criação de marionetes de Juliana Notari, uma artista mulher, independente, antirracista, anticlassista e anticonformista. A obra aborda uma metodologia livre de construção de marionetes e relata os cursos e oficinas ministrados pela artista no Brasil e em diversos países, como Argentina, Colômbia, Chile e Espanha. A obra deve ser publicada no segundo semestre de 2022.

Juliana Notari encontrou nas marionetes a forma ideal de se expressar e se comunicar com o mundo. “Como se trata de uma arte muito generosa e aberta, ela pode dialogar com diversas tecnologias, e também com qualquer outra linguagem artística”, afirma a artista.

As técnicas e os materiais escolhidos para a criação de cada marionete variam de acordo com o objetivo da obra marionetesca. Juliana já criou marionetes com cascas de árvore, folhas, palha, cascas de alimentos e até com um vestido de noiva. A arte da marionete não tem restrição de público. “Desde criança temos essa conexão com os objetos e esse poder de transformá-los. A marionete tem uma liberdade de movimentos e ações, de transitar entre mundos e de, ao mesmo tempo, olhar profundamente, que fisga os adultos”, afirma.

Juliana Notari começou sua carreira no ano 2000, já dedicada à pesquisa e criação de espetáculos e oficinas de teatro de animação ao lado da artista Maria Zuquim, com quem trabalha até hoje. Desde então trabalhou e colaborou com músicos, compositores e multiartistas para abrir novos caminhos para a marionete contemporânea. 

Nas últimas duas décadas, a marionetista apresentou obras para públicos de todas as idades, criou e dirigiu festivais de marionetes, desenvolveu uma pedagogia própria, investigou diferentes processos de criação e materiais para suas marionetes, fez turnês internacionais em mais de 15 países. É criadora da Marionete Livre, movimento nômade defendido por meio de suas obras marionetescas e seus processos pedagógicos de trocas de saberes pelo mundo.

Em 2008, realizou uma residência como artista pesquisadora pelo Institut International de la Marionnette, em Charleville-Mézières, na França. Continuou suas pesquisas sobre o universo das marionetes dentro do programa de mestrado da Universidade de Strasbourg, onde viveu durante cinco anos. Em 2011, criou o projeto “Velhas Caixas”, uma série de mini espetáculos sobre a velhice que foi concebida depois que a artista se internou em casas de repouso da França.

De 2015 a 2020, foi gestora do espaço independente Condomínio Cultural, localizado em São Paulo, onde promoveu ações de difusão e fomentos às artes da marionete. Em 2020, realizou a minissérie audiovisual experimental Selva, ao lado da artista e jornalista Laura Corcuera e do editor Yuri de Francco, com apoio do Instituto Goethe. É fundadora da Sociedade Insólita para Marionete Contemporânea ao lado da Cia Mevitevendo.


Serviço
Filme "Coágulo"
Curta-metragem, 20 minutos
Classificação:
16 anos
Ideia original e concepção: Juliana Notari (@junotari)
Direção: Laura Corcuera (@saltoncia) e Jairo Pereira (@jairopereiraoficial)
Roteiro: Juliana Notari, Jairo Pereira, Laura Corcuera, Maria Zuquim (@maria_zuquim) e Mirrah da Silva (@mi.r.rah)
Direção de fotografia: Mirrah da Silva
Trilha sonora original: Herí Brandino (@heribrandino)
Direção de arte: Maria Zuquim
Câmera e montagem: Mirrah da Silva
Colorista: Marcelo Rodriguez (@mrzmarcelo)| Mia Lab
Criação de figurinos e objetos Coágulos: Maria Zuquim
Marionete: Juliana Notari
Produção: Ana Luiza Bruno (@analuizabruno1)
Costureira figurinos: Rita de Cassia Martins Freitas
Costureira Coágulos: Mônica Cristina Da Rocha
Bordados e estampas: Maria Zuquim


Trilha Sonora:
Herí Brandino -
Composição, direção musical e percussão.
Débora Neves - Soprano
Bárbara Blasques - Soprano
Josué Barcus - Baixo
Lucas Rezende - Barítono
Gerson Brandino - Trompetes
Efraim Santana - Clarinete
Sarah Honsby - Flautas
Gravação e mixagem: Gustavo Vellutini (@estudiomacuco)


Pré-estreias:
Cine Matilha
Dia 21 de junho de 2022
19h30:
Recepção e distribuição de ingressos
20h: Exibição
20h30:  Bate-papo com a equipe e coquetel
Endereço: rua Rêgo Freitas, 542 - República, São Paulo - SP, 01220-010
68 lugares
Entrada: 1 pacote de absorventes para a Campanha Dignidade Menstrual para a população em situação de rua. 


Museu da Imigração
Dia 25 de junho de 2022
16h:
Recepção
16h30: Exibição
17h: Bate-papo com a equipe e coquetel
Endereço: rua Visconde de Parnaíba, 1.316 - Mooca - São Paulo
96 lugares
Entrada: livre


terça-feira, 14 de junho de 2022

.: 35º Bloomsday terá participação da atriz Bete Coelho e de compositores

Imagem: Divulgação - Casa Guilherme de Almeida e Casa das Rosas

Este mês a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura e a Casa Guilherme de Almeida celebrarão o 35º Bloomsday. O evento, que é realizado no mundo todo, dedicado à obra do escritor irlandês James Joyce, desta vez acontecerá em dois dias, 15 e 16 de junho, na cidade de São Paulo.

Com uma programação especial em 2022 - ano em que se completam 100 anos do lançamento do romance mais famoso do autor, "Ulysses". O Bloomsday paulistano terá a participação da atriz Bete Coelho e dos compositores Cid Campos e Edvaldo Santana, além de leituras de fragmentos da obra do romancista, lançamento de livros, comes inspirados na culinária da Irlanda, apresentações de músicas e danças irlandesas e muito mais!


100 anos de "Ulysses"
Neste ano do centenário de lançamento do livro "Ulysses", o evento vai homenagear a obra do escritor irlandês James Joyce sob o tema “Coletivo Joyce”, com participação da atriz Bete Coelho e dos compositores Cid Campos e Edvaldo Santana

A Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, que integram a Rede de Museus-Casas Literários, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis, celebrarão o 35º Bloomsday em São Paulo. O evento que é tradicionalmente realizado em diversos países, dedicado à obra do escritor irlandês James Joyce, desta vez acontecerá na cidade de São Paulo em dois dias, 15 e 16 de junho, com uma programação especial em 2022 - ano em que se completam 100 anos do lançamento do romance mais famoso do autor, "Ulysses".

O Bloomsday paulistano é o mais longevo evento literário da cidade e foi criado por Haroldo de Campos e Munira Mutran em 1988, influenciando eventos em diversas outras partes do Brasil. Sua 35ª edição adotará o tema “Coletivo Joyce”, para mostrar a representação polifônica da vida e da humanidade criada por esse escritor, cuja obra transcende os limites do indivíduo inserido em seu espaço e em seu tempo, para alcançar o universal e o eterno.

O evento será aberto pela Casa Guilherme de Almeida, no dia 15, a partir das 16h, com palestra on-line de Marcelo Tápia, diretor da Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, sobre o sexto episódio de Ulysses, o “Hades”, relacionando-o com o Canto XI da "Odisseia de Homero". A atividade será transmitida pelo canal de YouTube do museu. 

Em seguida, a Casa Guilherme de Almeida, em parceria com o Consulado Geral da Irlanda, oferecerá, presencialmente, a exibição do filme - inédito no Brasil - "100 anos de Ulysses", produzido na Irlanda pelos canais RTÉ e ARTE, além de um programa com falas de representantes da comunidade irlandesa em São Paulo e uma apresentação musical preparada pelo Consulado. 

No Dia de Bloom, 16 de junho, data escolhida para lembrar James Joyce mundialmente - pois é o dia em que se passa a narrativa do romance "Ulysses", no qual o personagem central Leopold Bloom perambula por Dublin, em 1904, - a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura realiza a tradicional programação em celebração à obra de Joyce. A partir das 17h, no jardim do museu, em frente ao Café da Casa, o público poderá desfrutar das opções de comes inspirados na culinária irlandesa.

Diferentemente dos anos anteriores, em que o programa focalizava um episódio de "Ulysses", o evento deste ano apresentará leituras de fragmentos de diversos capítulos do romance para mostrar a sua diversidade. O evento também contará com lançamentos de novas edições de obras do romancista, performances - com participação especial da atriz Bete Coelho - e apresentações de músicas e danças irlandesas, além de evocar ressonâncias da obra de Joyce na criação de escritores brasileiros, entre eles Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Guimarães Rosa, Haroldo de Campos e Clarice Lispector - no ano do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A atividade, gratuita, será realizada no jardim da Casa das Rosas e não há necessidade de inscrição prévia.

James Joyce, que hoje é considerado, em todo o mundo, um dos maiores escritores do século XX, inicialmente teve suas obras duramente criticadas e censuradas. O romance "Ulysses" (1922) acabou sendo proibido, à época, nos Estados Unidos e na Inglaterra, por ser julgado imoral pelas autoridades.


Serviço
Casa Guilherme de Almeida
Palestra sobre um episódio de Ulysses de James Joyce
Por Marcelo Tápia.
Quarta-feira, 15 de junho, às 16h.
A atividade será transmitida pelo canal de YouTube do museu.

Filme: “100 anos de Ulysses”
Quarta-feira, 15 de junho, às 18h.
As vagas foram preenchidas por ordem de inscrição.
A atividade será realizada na Sala Cinematographos, no Anexo da Casa Guilherme de Almeida.
Endereço: rua Cardoso de Almeida, 1943 - Pacaembu, São Paulo.

Museu - R. Macapá, 187 - Perdizes | CEP 01251-080 | São Paulo
Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 - Sumaré, São Paulo/SP
Telefones: 11 3673-1883 | 3803-8525 | 3672-1391 | 3868-4128
Agende sua visita e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site do museu. Algumas atividades continuam on-line e com programação pelos sites do museu ou +Cultura. Acessibilidade: rampa de acesso, elevador, piso podotátil e banheiro adaptado; videoguia em Libras e réplicas táteis. Programação gratuita.


Casa das Rosas
Lançamento de livros
Quinta-feira, 16 de junho, às 17h.
"Finnegans Rivolta" - organização de Dirce Waltrick do Amarante (Editora Iluminuras)
"Finnicius Revém" - tradução de Donaldo Schüler (Ateliê Editorial)
"James Joyce - Outra Poesia", de Vitor Alevato do Amaral (Syrinx Editora)
"Ulysses" - tradução de Caetano W. Galindo (nova edição, Companhia das Letras)

O lançamento acontecerá no jardim da Casa das Rosas.
Endereço: Av. Paulista, 37 -- Bela Vista, São Paulo.
Não há necessidade de inscrição.


Apresentações
Quinta-feira, 16 de junho, às 18h.
Abertura: Marcelo Tápia

Saudação de Rachel Fitzpatrick, vice-cônsul da Irlanda no Brasil

O Bloomsday e sua história no Finnegan’s Pub: homenagem ao taberneiro Mário Fuchs
Leitura da tradução ao inglês do poema “Enjoycíada”, de Marcelo Tápia - por Rodrigo Bravo
Evocação de Homero: performance sobre fragmento do Canto XI da Odisseia), em tradução de Marcelo Tápia, pelo tradutor

Sobre a tradução coletiva Ulisses a 18 vozes, a ser lançada em setembro, e a reedição de Finnicius Revém (tradução de Donaldo Schüler) - por Henrique Xavier

Leitura de fragmentos dos capítulos 1 e 12 de Ulisses a 18 vozes, por Aurora Bernardini e Henrique Xavier

Uma canção de "Ulysses", por Marcelo Tápia

Evocação de Haroldo de Campos - Ressonâncias da obra de Joyce em autores brasileiros: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Décio Pignatari, João Ubaldo Ribeiro, Clarice Lispector, Haroldo de Campos e Paulo Leminski -- por Reynaldo Damazio, Julio Mendonça, Geruza Zelnys e Donny Correia

Apresentação musical: Edvaldo Santana

Sobre a tradução de Ulysses em nova edição - pelo tradutor Caetano W. Galindo (em vídeo)

 Trecho do monólogo de Molly Bloom, em tradução de Caetano W. Galindo - por Bete Coelho

Sobre o livro "James Joyce - Outra Poesia", pelo tradutor Vitor Alevato do Amaral

Apresentação musical: Cid Campos

Sobre a tradução coletiva "Finnegans Rivolta" - por Dirce Waltrick do Amarante (em vídeo)

Leitura de fragmento de "Finnegans Wake" - por John Milton (em inglês) e por Vitor Alevato do Amaral (em português)

Apresentação de música e dança irlandesas tradicionais - por Tunas Celtic Band e Letícia Pires A atividade acontecerá no jardim da Casa das Rosas. Endereço: Av. Paulista, 37 - Bela Vista, São Paulo. Não há necessidade de inscrição.

A Casa das Rosas está passando por restauro. O telefone atual para contato é do Anexo da Casa Guilherme de Almeida: 11 3673-1883 | 3803-8525; ou pelo e-mail contato@casadasrosas.org.br. Jardim do museu aberto de segunda a domingo, das 7h às 22h. Programação gratuita.

.: FLI começa com participações de Mia Couto, Marina Lima, Otto e mais


O FLI - Festival Literário completa dez anos e inicia nesta terça-feira, dia 14. O Festival realizado pelo programa Oficinas Culturais percorre três cidades do Vale do Ribeira neste ano: de 14 a 17 de junho em Iguape, dia 18 em Iporanga, e dias 18 e 19 em Registro. Tudo gratuito e como boa alternativa para quem busca aproveitar o feriado com programação especial.

Além da Biblioteca dos abraços, oficinas literárias e S.O.S Literatura para escritores independentes, o FLI traz shows de Marina Lima, Packaw, Franscisco, el Hombre, entre outros; bate-papo com diversos escritores da região, entre eles a Isabel Campos, e com artistas como Otto e Jup do Bairro. E ainda a agenda on-line até dia 19 tem a presença de nomes como Mia Couto e Eliane Potiguara.


Sobre o FLI - Festival Literário
Desenvolvido a partir da diversidade cultural da região do Vale do Ribeira e ao abrir espaço para movimentos artísticos dessas e das demais regiões do Brasil, o FLI - Festival Literário chega a 10ª edição, entre os dias 14 e 17 de junho em Iguape, 18 de junho em Iporanga, e 18 e 19 de junho na cidade de Registro. Toda a programação é gratuita e para participar de algumas atividades é preciso passar pelas respectivas inscrições.

O FLI é uma realização das Oficinas Culturais, Programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis. Em 2022 conta com a correalização do programa Fábricas de Cultura, das Prefeituras de Iporanga e de Registro, com a parceria do museu Casa das Rosas, SP Leituras e SisEB, além do apoio do Sesc. Neste ano, a gestão do Ponto do Livro do Festival será feita por Mulheres Negras na Biblioteca (MNB), projeto idealizado por profissionais de Biblioteconomia e Letras que incentivam a leitura de autoras negras em diversas bibliotecas públicas, escolas e instituições culturais.

“O Abraço” é o tema desta edição e marca a celebração do retorno presencial. A programação é aberta para espectadores que poderão interagir de diferentes formas, desde indicar os livros que os abraçaram durante o período de isolamento devido à pandemia de covid-19, até trocar palavras com diversos nomes da literatura e da música no chamado palco-roda.

Além da realização do Programa Oficinas Culturais, neste ano o FLI conta com a curadoria convidada de Bel Santos Mayer e Marcelino Freire, profissionais com ampla atuação na literatura e a difundindo na área educativa. A dupla de curadores tem a função disparadora da programação, com um olhar técnico da Literatura e focada em eixos como a Biblioteca dos abraços, as rodas de conversas e a Itinerância Escolar, esta que é um conjunto de oficinas para professores de educação infantil da rede pública junto às intervenções literárias para alunos de escolas municipais e estaduais da região.

Outra proposta do FLI é conectar músicos de alcance nacional e internacional com músicos influentes do Vale do Ribeira, em apresentações que prometem movimentar o público. Diferentes estilos serão apresentados em shows como o da banda Francisco, el Hombre com uma participação de Bruna Rosa, cantora, produtora e atriz de Registro (SP), e da cantora e compositora Marina Lima com Pedrinho Costa, trompetista de Apiaí (SP).

A Fábrica de Cultura 4.0 Iguape - nova unidade de Fábricas de Cultura, Programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis - tem como parte da agenda algumas atividades correalizadas com o FLI de Oficinas Culturais, Festival que ocupará o prédio entre os dias 14 e 17 de junho. A Fábrica de Cultura recomenda o uso de máscara cobrindo nariz e boca nos espaços fechados do equipamento.

Além de apresentarem espetáculos, atores do Vale do Ribeira serão os “olhos” do Festival por Iguape, direcionando o público pelos andares da nova Fábrica de Cultura por meio de diferentes intervenções artísticas. Já a seção FLI entrevista convida seis alunos de escolas estaduais da cidade para o papel de entrevistadores, junto com Maria Vilani, Salloma Salomão, entre outros grandes nomes, com perguntas direcionadas aos escritores da região, entre eles, Giovana Neves. Os espectadores encontrarão, ainda, o Ponto do Livro, as rodas de conversas e o FLISARAU.

Na cidade de Iporanga, no dia 18 de junho, as pessoas poderão aproveitar diversas atrações, como a sessão de autógrafos de obras de escritoras do Vale do Ribeira, entre elas, Nathália Gonçalves e Isabel Campos; um show do músico Caio Simonian e a Roda de Jongo apresentada pela Comunidade Jongo Tiduca.

Em Registro, 18 e 19/06, o FLI promove diferentes atividades, dentre elas, um grafitti que será feito ao vivo por Pérola Santos, grafiteira e artista visual de Eldorado (SP); a estreia de Cypher do Vale: Abraços, encontro entre MCs mulheres e B-gilrs do Vale do Ribeira com a participação da DJ Damanobeat; um bate-papo com Jup do Bairro, cantora e compositora que, em 2020, lançou o EP "Corpo sem juízo"; e o encerramento com o show da banda Francisco, el Hombre.

Alternativas para a participação das pessoas com mobilidade reduzida: a Fábrica de Cultura 4.0 Iguape oferece rampa de acesso, elevadores e banheiros adaptados para pessoas com deficiências. Nas cidades de Iporanga e Registro, respectivamente na Praça da Matriz e Praça Beira Rio, o evento contará com espaços para cadeirantes e banheiros químicos para PcDs. A programação completa da 10ª edição do FLI está no site de Oficinas Culturais, com detalhes dos convidados, informações sobre a retirada de ingressos e links para as inscrições - aqui.


10 anos do FLI - Festival Literário
De 2013 a 2021, as edições anteriores do FLI - Festival Literário alcançaram mais de 50 mil espectadores, além de realizar mais de 200 ações de formação e difusão, com passagens pelas cidades de Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaoca, Itariri, Juquiá, Miracatu, Registro, Ribeira e Sete Barras.

Ao longo dos dez anos movimentando o cenário cultural do Vale do Ribeira, atrações como a conversa entre Ferréz e Paulo Lins na temática "Da margem à poesia"; shows de grandes nomes da música, entre eles, Luiz Melodia, As Baías, Gilberto Gil e Tulipa Ruiz; apresentação do Grupo 3 de Teatro; diálogos com escritoras e pensadoras como Conceição Evaristo e Djamila Ribeiro; Timóteo Verá Tupã Popyguá, Jerá Guarani, Ailton Krenak e demais lideranças e pensadores indígenas, quilombolas, caboclos e caiçaras; nascimento do FLISARAU em 2018; e Geovani Martins, Russo Passapusso e Zezé Motta na conversa "O futuro não demora" integram um breve panorama das ações do FLI. O Festival vem alcançando, cada vez mais, públicos em busca da literatura, música, teatro, dança e troca de saberes.


Serviço:
Iguape
14 a 17 de junho: terça, quarta e sexta-feira, das 9h às 22h; quinta-feira, das 9h às 23h
Fábrica de Cultura 4.0 Iguape (Praça Engenheiro Greenhalgh, 01, Centro Histórico)
14 de junho, terça-feira - agenda neste link
15 de junho, quarta-feira  - agenda neste link
16 de junho, quinta-feira - agenda neste link
17 de junho, sexta-feira - agenda neste link

Iporanga
18 de junho, sábado, das 10h às 22h - agenda neste link.
Praça da Matriz (Praça Luiz Nestlehner, s/n.º, Centro)

Registro
18 e 19 de junho: sábado e domingo, das 10h às 21h
18 de junho, sábado - agenda neste link
19 de junho, domingo - agenda neste link
Praça Beira Rio, s/n.º

Programação on-line
As atividades virtuais do FLI possibilitam que espectadores de diferentes regiões do Brasil possam conhecer e interagir com o Festival e suas atrações, além de conhecer a literatura, as artes e as tradições do Vale do Ribeira. Essa agenda online segue até 19/06, quando é encerrada a 10ª edição do Festival Literário.

Serviço:
Para acessar a agenda on-line na íntegra, acesse o site aqui.

10 anos do FLI: Bate-papo com curadores Instagram de Oficinas Culturais - onde estão disponíveis conversas dos dias 8, 9, 10 e 13 de junho.

Café em Casa
Acessibilidade em Libras
17 a 19 de junho: de sexta a domingo, das 10h às 11h30
Plataforma: Zoom | Inscrição disponível até 15 de junho neste link. Simultaneamente, as conversas serão veiculadas no canal de YouTube de Oficinas Culturais e nas demais redes dos parceiros do Festival:
17 de junho: também é possível assistir no canal de YouTube de Fábricas de Cultura
19 de junho: a página de Facebok da Prefeitura de Registro será mais um canal de transmissão da conversa. Para mais informações sobre a 10ª edição do FLI, acesse o site do programa Oficinas Culturais.

.: Literatura juvenil anos 90: "Medley ou os dias em que aprendi a voar"

Uma garota, um pai que partiu cedo demais e uma viagem que pode mudar tudo. Roteirista premiada Keka Reis, finalista do Jabuti 2018 e 2019, explora amadurecimento infantojuvenil, luto, relacionamentos amorosos e o despertar para a sexualidade em lançamento publicado pelo selo jovem da VR Editora


Depois da indicação ao Prêmio Jabuti em 2018 e 2019 com dois livros infantis, a escritora Keka Reis mergulha em Medley ou os dias em que aprendi a voar, livro de estreia na literatura juvenil. A obra é inspirada no primeiro longa-metragem adolescente da roteirista, premiado em festivais estrangeiros como o México Internacional Film Festival e top 10% no Bluecat Screenplay Contest, um dos mais prestigiados concursos de roteiro dos Estados Unidos.

Como sugere o título e capa da produção, a protagonista é esportista. A presença do esporte na vida da jovem permeia a narrativa para além das piscinas: a atividade é como um grande espelho da subjetividade de Lola e dos desafios que precisa enfrentar durante a fase de transição da infância para a vida adulta. A notícia da morte do pai, por exemplo, recebida sem muita explicação por parte da mãe aos quase quatro anos, mudou para sempre a vida da personagem. 

É na viagem de férias, longe da mãe e do irmão, que a relação de Lola com a vida, e com ela mesma, começa a se transformar. Em Salto Bonito, cidade imaginária que ganhou até um mapa no início do livro, a protagonista se expõe a novas amizades, a primeira paixão e ao despertar para a sexualidade, sempre com a problemática da perda precoce e inexplicada do pai como pano de fundo.

Ambientada no início dos anos 1990 e repleta de referências musicais, literárias e cinematográficas, Medley ou os dias em que aprendi a voar retrata o adolescer da protagonista tímida em uma época de conexões estabelecidas presencialmente. Memórias há muito esquecidas e outras partes de uma nova Lola emergem durante as 232 páginas da narrativa.


FICHA TÉCNICA:

Livro: Medley ou os dias em que aprendi a voar

Autora: Keka Reis

Editora: VR Editora – selo Plataforma21

Páginas: 232 páginas

Você pode comprar "Medley ou os dias em que aprendi a voar", de Keka Reis aqui: amzn.to/3HloQES

.: “Quero vê-la sorrir – O Musical” tem novas datas no Teatro Claro Rio

“Quero vê-la sorrir – O Musical” ganha novas datas graças ao sucesso da temporada no Teatro Claro Rio. Foto: Carlos Costa


Sucesso de público o espetáculo “Quero vê-la sorrir – O Musical” ganhou novas datas de exibição. A peça terá exibições extras nos dias 22 e 23 de junho às 20h e 26 de junho às 19h. O musical é uma homenagem nas comemorações dos 50 anos de carreira do cantor Sidney Magal. A produção tem roteiro de Francisco Nery baseado no livro “Sidney Magal – Muito Mais Que Um Amante Latino”, de Bruna Ramos da Fonte. 

- “Quero vê-la Sorrir – O Musical” é uma grande ode ao amor – amor de mãe e filho, amor de marido e mulher, amor de pais e filhos, amor de artista e fãs – ressalta Francisco Nery, que também assina a direção da peça.

Na história o ator Marcio Louzada interpreta Sidney Magal, a atriz Izabella Bicalho, vive Dona Sônia, mãe do Magal, e Francisco Nery, sobe aos palcos para dar vida ao eterno Chacrinha. Os cenários são assinados por George Bravo, figurinos de Rogério Santinni, coreografia de Sueli Guerra, iluminação de Paulo César Medeiros, arranjos e direção musical de Nico Rezende e direção de Francisco Nery.

Os ingressos para “Quero vê-la sorrir! – o musical” podem ser adquiridos pelo sympla.

Instagram oficial: instagram.com/querovelasorrir_oficial


Quero vê-la sorrir! – O Musical

Teatro: Teatro Claro Rio

Dias: Sexta e Sábado às 21h, Domingo às 19h

Sessões extras: 22 e 23 de junho às 20h e 26 de junho às 19h

Temporada: de 27 de maio a 26 de junho

Ingressos entre R$ 25,00 e R$ 150,00

Classificação: Livre

Duração: 100 minutos

Lugares: 659 lugares (*Sujeito a lotação)


FICHA TÉCNICA:

Elenco: Márcio Louzada (Sidney Magal); Izabella Bicalho – Dona Sônia (mãe); Francisco Nery (Chacrinha); Fabiana Figueiredo; Andrea Del Castel; Mariana Braga; Marcus Anoli; Francis Fachetti

Roteiro: Francisco Nery

Direção: Francisco Nery

Direção de Produção: Ernaldo Santini

Direção Musical: Nico Rezende

Figurino: Rogério Santinni

Cenografia: George Bravo

Cenotécnico: Humberto Silva e Humberto Silva Jr.

Projeto de Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Som: Opsom

Assistente de Produção: Leonardo Guzman

Designer: Paulo Cordeiro

Assessoria de Imprensa: Julyana Caldas

Foto: Carlos Costa


.: Jota Quest estreia tour "JOTA 25 - De Volta ao Novo" em SP




Se tem uma coisa que a Jota Quest tem, é história para contar! A banda, uma das mais queridas do pop-rock nacional, fará turnê nacional para comemorar seus 25 anos de carreira e o primeiro show será em São Paulo, no grande palco do Espaço Unimed, no dia 2 de julho, sábado.  

“JOTA25 - De Volta ao Novo” é o nome da turnê que irá propor aos fãs uma inédita “viagem no tempo” pela trajetória musical do grupo, reativando memórias e emoções, a partir de experiência audiovisual sensorial e futurista. 


Com mesma formação desde sua criação em meados dos anos 90, os mineiros – PJ, Paulinho, Marco Túlio, Buzelin e Flausino – formam juntos uma “química” única. E é a partir desta simbologia “atômica” que se desenvolverá o conceito e o enredo do novo espetáculo: Cinco amigos, cinco energias, cinco átomos, formando um novo elemento, a molécula “JOTA”. Curiosamente, o “J” é a única letra do alfabeto que não estava “ainda” presente na tabela periódica. 


Com direção criativa de Rafael Conde e roteiros de Eduardo Rios, o novo show terá produção audiovisual do Studio Curva (SP) e cenários do renomado Zé Carratu. Dividido em três atos - sólido, líquido e gasoso - em referência aos “estados físicos da matéria”, novo espetáculo será uma experiência “explosiva” que certamente irá marcar o início de um novo ciclo artístico da banda mineira. 

No repertório, 25 canções que embalaram a vida de boa parte dos brasileiros nas últimas pouco mais de duas décadas, além das novidades de seu 10° álbum de estúdio, em fase de finalização, como os singles A Voz do Coração e Imprevisível, e da recém lançada Te Ver Superar, já em alta rotação nas players e rádios de todo país. A direção musical do espetáculo será do próprio grupo em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi. 


Os ingressos podem ser adquiridos online ou nas bilheterias do Espaço Unimed.
 







Local: Espaço Unimed  (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)

Classificação etária: 14 anos

Acesso para deficientes: sim

Ingressos: Pista - 1º Lote: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada) |  Pista Premium - 1 Lote: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 ( meia entrada) |  Camarote A: R$ 340,00 (inteira)  | Camarote B: R$ 300,00  (inteira e individual) | Mezanino- 1º Lote: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia entrada).

segunda-feira, 13 de junho de 2022

.: Livro traz fotografias de drag queens que movimentam a cena paulistana

Artistas como Silvetty Montilla, Marcia Pantera, Danny Cowltt, Tchaka, Salete Campari e Lysa Bombom fazem parte do projeto.

O novo livro do fotógrafo Paulo Vitale, lançado pela editora Brasileira, conta com fotografias de 50 "Drag Queens" que movimentam a cena paulistana desde o fim da década de 80, e artistas iniciantes em suas carreiras.

O projeto inclui diversas artistas que são referências dessa representação, como Silvetty Montilla, Marcia Pantera, Danny Cowltt, Tchaka, Salete Campari e Lysa Bombom. “Convidei drag queens de vários nichos, amadoras e profissionais, famosas e anônimas, ícones e iniciantes. Meu intuito foi explorar a magia única de cada caracterização, pois, ao usar o próprio corpo como base, essa manifestação artística é visceral e libertadora”, afirma Paulo Vitale.

O livro mostra as artistas com e sem suas caracterizações, realçando assim o “ilusionismo de gênero” criado pelas personificações das drag queens. Elas contribuíram para o desenvolvimento cultural e criativo da cidade de São Paulo, uma vez que grandes equipes de artistas, cenógrafos, figurinistas, coreógrafos e DJs começaram a se formar e profissionalizar trabalhando nos shows delas.

“Descobri que a grande maioria é tímida e reservada e usa a caracterização como uma roupa de super-heroína, um escudo protetor”, diz o fotógrafo. O lançamento será no dia 4 de junho, das 18h às 22h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo (Av. Paulista, 2073).

Sobre o fotógrafo Paulo Vitale
Cursou História na Universidade de São Paulo (USP) e Fotografia no International Center of Photography, de Nova York. Como fotógrafo, já percorreu mais de 50 países fazendo trabalhos editoriais, corporativos e publicitários. Ganhou 15 prêmios Abril com suas fotografias. Tem mais de 100 capas publicadas nas principais revistas brasileiras, como Marie Claire, Vip, Alfa, Veja, Época, Men’s Health e GQ, dentre outras.

Em agosto de 2018, publicou o livro de retratos “Feito no Brasil”, com 50 personalidades relevantes da sociedade do Brasil. Em 2020, publicou também o livro de retratos “Feito no Sumaré”, que contou a história do bairro Sumaré por meio de retratos de personagens moradores e pontos relevantes do bairro. Já retratou grandes personalidades brasileiras e mundiais, como Nelson Mandela, Oscar Niemeyer, Bill Clinton, Mark Zuckerberg e Pelé. 


Serviço
Livro: "Drags"
Autor: Paulo Vitale
Editora Brasileira -
1ª edição
Venda: na Amazon e nas principais livrarias

.: Obra sobre James Joyce será lançada no Bloomsday em bar irlandês de SP


"17 de Junho de 1904 - O Dia que não Amanheceu"
, o novo livro do autor, produtor de conteúdo, crítico literário e profundo estudioso e conhecedor da obra de James Joyce, Mateus Ma´ch´adö será lançado na próxima quinta-feira, dia 16 de junho de 2022, dia de Bloomsday conhecido  e comemorado em diversas cidades do mundo, no Finnegan´s Club, tradicional bar irlandês, em Pinheiros, São Paulo.

A ocasião é especial por dois motivos: o primeiro, é que neste ano, 2022, a obra "Ulisses", um clássico da modernidade, escrito por Joyce, é ainda hoje considerado o grande romance do século XX, e completa 100 anos de publicação. Lançado em 2 de fevereiro de 1922, data de aniversário de Joyce, "Ulisses" foi proibido na época, nos EUA e na Inglaterra.

O romance se passa no período de um dia do protagonista, Leopold Bloom. A história se passa no dia 16 de junho de 1904. Esse dia passou a ser conhecido como Bloomsday: o dia de Bloom. "Ulisses" se tornou um ícone literário e foi absorvido pela cultura pop. Em várias partes do mundo, anualmente, todo o dia 16 de junho é comemorado o Bloomsday, com leituras de textos do romance e performances, além de reedições de livros do autor ou sobre o autor e sua obra.

Em Dublin, capital da Irlanda, país de origem de James Joyce, é a cidade onde se passa a história de Leopold Bloom. A tradição anual em todo o dia 16 de junho inclui uma peregrinação pela cidade de Dublin onde artistas, leitores joyceanos e amantes da literatura se encontram para caminhar pelos pontos principais da cidade que corresponde aos locais do romance.

Mateus Ma’ch’adö, na primeira parte do livro "17 de Junho de 1904 - O Dia que não Amanheceu", composto por artigos e ensaios sobre a obra de James Joyce, traz um pequeno roteiro sobre cada livro do autor, pontuando algumas observações e críticas pessoais. Mas é em "Ulisses" que o poeta, ou melhor, anti-poeta, como ele mesmo se autodenomina, traz as suas maiores observações sobre o romance e sua relação com a crítica e com os leitores do romance. 

"Ulisses" termina com o monólogo semi-desperto de Molly Bloom, deitada na cama ao lado do seu marido Leopold Bloom, seus pensamentos vagueiam sonolentos. Já é madrugada do dia 17 . Porém, o anti-poeta Mateus Ma’ch’adö vai além, fazendo um gancho com o final do romance "Ulisses", para apresentar a sua interpretação da última obra de James Joyce, "Finnegans Wake". 

Segundo Mateus Ma’ch’adö, Finnegans Wake, o livro da noite, é sonhado pelo casal Molly Bloom e Leopold Bloom, se desdobrando no mítico casal Adão e Eva e que vai se desdobrar em outros casais míticos como HCE e ALP em um processo de queda, da criação divina, da humanidade e de tudo que existe.

Nesta parte do livro, Mateus Ma’ch’adö faz uma breve crítica sobre as traduções de "Finnegans", primeiramente pelos irmãos Campos e mais recentemente pelo escritor e tradutor Donaldo Schüler. E finaliza fazendo um paralelo entre Finnegans Wake e o conto "Biblioteca de Babel", de Jorge Luis Borges, e um paralelo inusitado sobre "Finnegans Wake" e a música "Construção", de Chico Buarque.

Sobre o autor
Mateus Ma’ch’adö é
escritor e anti-poeta. Autor do romance "As Hienas de Rimbaud", e dos livros de poemas "Origami de Metal", "A Mulher Vestida de Sol", "A Beleza de Todas as Coisas" e "Nerval". Foi diretor de cultura da AEPTI (Associação dos Escritores Poetas e Trovadores de Itatiba). Ganhador do prêmio Ocho Venaco (México) e um dos quinze finalistas do Mapa Cultural Paulista (2002). Produtor de conteúdo do canal literário Biblioteca D Babel

Serviço:
Livro: "17 de Junho de 1904 - O Dia que Não Amanheceu"
Autor: Mateus Ma´ch´adö
Editora: Caravana
Lançamento: 16 de junho de 2022
Local: Finnegan´s Pub
Endereço: Rua Cristiano Viana, 358 - Pinheiros - São Paulo

.: Música no Teatro Liberdade: no show "ceLEEbration", Beto Lee toca Rita Lee

Músico passeia por sucessos da Rainha do Rock com novo show, todo dedicado a Rita, no qual chega com o repertório contagiante da big mamma roqueira. Foto: Mila Maluhy

Desde que nasceu, Beto Lee foi embalado pela mente criativa da mãe, Rita Lee, e do pai, Roberto de Carvalho. Ele foi testemunha da criação de hits que moldaram - e mudaram - o pop/ rock brasileiro. Beto cresceu, apareceu e acabou se tornando parte da banda de Rita. E, agora, passeia por sucessos da Rainha do Rock com seu novo show, todo dedicado a Rita, no qual chega com o repertório contagiante da big mamma roqueira.

“Saúde”, “Lança Perfume”, “Ovelha Negra”, “Ando Meio Desligado”, “Agora Só Falta Você”, “On The Rocks”, “Mania de Você” e “Banho de Espuma” estão no set list do show, que conta com outros hits da enorme lista de sucessos de Rita Lee. A banda conta com a seguinte formação: Beto Lee (voz e guitarra), Lee Marcucci (baixo), Debora Reis (vocais), Danilo Santana (teclado), Edu Salvitti (bateria) e Rogerio Salmeron (guitarra).

Todos esses artistas já passaram pela escola Rita Lee e participaram durante anos de shows da Rainha. Lee Marcucci, ex-Tutti-Frutti, acompanhou Rita Lee e Roberto de Carvalho em diversos espetáculos.


Serviço
Show "ceLEEbration: Beto Toca Rita"
Data:
15, 22 e 29 de junho de 2022
Horário: 21h
Classificação indicativa: 12 anos
Endereço: rua São Joaquim nº129 - Liberdade – São Paulo
Local: Teatro Liberdade
Link para vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/73481/d/139809


.: Texto inédito de Mia Couto e Agualusa será interpretado por Expedito Araújo

Teatro Sérgio Cardoso recebe leitura dramática de texto inédito no Brasil dos escritores. "Chovem Amores na Rua do Matador", conto escrito por Mia Couto e José Eduardo Agualusa, ganha adaptação para o teatro com interpretação do ator Expedito Araújo.

O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe o ator brasileiro residente em Moçambique Expedito Araújo para leitura dramática da peça "Chovem Amores na Rua do Matador", adaptada para o teatro a partir do conto de Mia CoutoJosé Eduardo Agualusa, A apresentação acontece no dia 16 de junho, quinta-feira, às 19h30, com entrada gratuita.

O conto Chovem Amores na Rua do Matador integra o livro de contos "O Terrorista Elegante e Outras Histórias", escrito a quatro mãos pelos notáveis escritores de dois países de língua portuguesa, José Eduardo Agualusa (Angola) e Mia Couto (Moçambique), com ilustrações de André Carrilho (Portugal).

A leitura dramática interpretada por Expedito Araújo é uma adaptação do conto para os palcos criada pelo próprio Mia Couto e o enredo retrata a história de Baltazar Fortuna, que após longos anos de uma vida penosa e amargurada, volta a Xigovia com planos de matar as três mulheres com quem se relacionou no passado pela crença de que elas são a fonte de todos os azares que lhe perseguem. 

Mia Couto e José Eduardo Agualusa refletem, neste conto, sobre o conflito entre um Moçambique periurbano, que hesita entre um lastro de tradições e práticas ancestrais cristalizadas nas mentalidades masculinas dominantes; e um novo país, de demografia galopante, prenhe de jovens que, a cada dia, se revêem menos nas estruturas culturais herdadas e nas práticas sociais que elas impõem.

O conflito entre Baltazar Fortuna e as suas mulheres - Mariana Chubichuba, Judite Malimali e Ermelinda Feitinha - leva, inevitavelmente, à morte de um desequilíbrio social onde o lugar que cabe às mulheres e o dos homens é vigorosamente questionado e resolvido em cada opção, em cada atitude, em cada gesto do presente.

Sinopse do espetáculo
Um homem que está zangado e que volta a uma pequena vila no Sul de Moçambique, chamada Xigovia, onde vivem as três mulheres da sua vida. O seu objetivo é matá-las e, assim, limpar da sua existência o mal-estar, o azar e as maldições que vêm delas, cada uma delas associada a um determinado episódio da sua vida. Há, no entanto, um problema. As mulheres em questão “não querem colaborar, não lhes apetece morrer”, e, dentro das suas próprias cabeças, já mataram Fortuna.


Sobre Expedito Araujo
Com mais de 25 anos de experiência na área cultural, tem seu foco de pesquisa e atuação em atividades relacionadas ao teatro, às artes cênicas, cultura e educação. Como ator, gestor cultural e diretor, destacam-se sua passagem pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, onde criou o Núcleo Vocacional, tendo implementado o projeto Teatro Vocacional em 2005 e criado e implantado os projetos Dança, Música, Artes Visuais e Aldeias Guarani Vocacional em mais de cem pontos da cidade por mais de seis anos. Foi curador artístico e um dos criadores do programa cultural Vivo EnCena, da Vivo, de 2010 a 2017. 

Destaques de sua trajetória foram também a curadoria de teatro do Metrô de São Paulo em 2009, a gerência de conteúdo da SP Escola de Teatro no ano de sua criação, além de participar, como convidado, do Projeto Bando à Parte, do Teatrão, de Coimbra, em Portugal a partir da participação do seminário “Culturas Juvenis - Repensar a Cidadania a partir da Experiência Artística”. Atuou também como consultor do Projeto Ademar Guerra, do Governo do Estado de São Paulo.

Em 2017, realizou consultoria em gestão cultural no Timor Leste. Como ator, somam-se mais de 20 espetáculos de teatro e mais de 50 performances lítero-musicais. Atualmente reside em Moçambique e um dos destaques mais recentes foi a sua atuação no espetáculo "A Paixão Segundo G.H.", de Clarice Lispector, apresentado em Maputo, Moçambique e Lisboa, Portugal. É autor do livro Núcleo Vocacional – Criação e Trajetória e assinou colaborações para o site Cultura e Mercado e para o livro Léxico de Pedagogia do Teatro, entre outros.


Serviço
Leitura Dramática da peça “Chovem Amores na Rua do Matador”
Data:
  16 de junho, quinta-feira, às 19h30
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno
Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Acesso gratuito


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