terça-feira, 5 de julho de 2022

.: Russian Film Festival no Brasil gratuito na versão online

Novidades do cinema russo já estão disponíveis gratuitamente na versão online do Russian Film Festival no Brasil


Os cinéfilos de todo país já podem acessar gratuitamente a edição em streaming do Festival, que apresenta oito filmes russos disponíveis gratuitamente na plataforma Belas Artes À La Carte. Para assistir aos filmes gratuitamente, é preciso se cadastrar no site belasartesalacarte.com.br, clicando no botão Assinar, cadastrar-se, selecionando a opção “plano mensal”, inserir o código "RFFMES", e preencher os dados. O código promocional é fornecido a usuários não registrados anteriormente e é válido apenas uma vez. Observação: a assinatura é renovada, a menos que seja cancelada manualmente

A programação do festival de 2022 inclui longa-metragens de gêneros populares entre o público latino-americano (dramas, horrores, comédias), séries e documentários. Os filmes serão exibidos em russo com legendas em português. O festival acontece na plataforma até o próximo dia 21.

Os espectadores brasileiros poderão assistir aos seguintes filmes:

“O Demônio de Gelo” (dirigido por Ivan Kapitonov, 2021) é um horror místico dos famosos criadores de filmes de terror russos, Ivan Kapitonov e Svyatoslav Podgaevsky. Seus trabalhos anteriores, “A Viúva das Sombras” e “Baba Yaga: Terror da Floresta Negra”, entraram no TOP-3 dos filmes russos exibidos no Brasil em 2021, e também foram lançados no México, Colômbia, Argentina e em vários outros países da América Latina. O enredo do "Demônio do Gelo" foi baseado nas antigas lendas dos povos fino-úgricos sobre um espírito maligno que mantém vivos os viajantes congelados para que eles possam voltar para casa e terminar seus negócios inacabados, na maioria das vezes relacionados à vingança. O filme fala sobre uma família onde o pai desapareceu, mas 10 anos depois, seu corpo congelado é encontrado nas montanhas, ele está em um estranho estado de conservação, que lembra um coma. Ele é trazido para casa, e o retorno do ex-marido e pai destrói a vida tranquila da família.

“Efeito Colateral” (dirigido por Alexey Kazakov, 2020) é um thriller místico baseado no folclore eslavo e mitos antigos. Um jovem casal passa por um período difícil após a experiência traumática de um ataque por ladrões. Em uma tentativa desesperada de salvar o casamento e apagar as memórias daquela noite terrível, o homem pede ajuda à uma feiticeira. A mágica funciona, mas a segunda lua de mel se transforma em um verdadeiro pesadelo.

“Ternura” (dirigido por Anna Melikian, 2020) é uma série melodramática de uma das mais famosas diretoras russas. Em uma viagem de negócios ocasional, a CEO de uma grande empresa, Elena, conhece o homem dos seus sonhos e inesperadamente o perde. Ela continua a procurá-lo de todas as formas possíveis e impossíveis. Ela recorre a todos os meios disponíveis: lógica, esoterismo, ajuda de amigas, um encontro com um novo homem, uma viagem a um retiro… E nesse difícil caminho em busca do amor, talvez ela encontre o principal achado – ela mesma.

“Alguém viu minha garota?” (dirigido por Anguelina Nikonova) é um melodrama baseado nas memórias de Karina Dobrotvorskaya, a ex-mulher do lendário crítico de cinema soviético Serguei Dobrotvorsky. Eles foram considerados o casal mais bonito da boêmia de São Petersburgo no início dos anos noventa. Eram intelectuais apaixonados pelo cinema. Mas a feliz história romântica se transformou em um drama difícil. Ela fugiu para outra cidade, para outra vida, para outro amor. E ele ficou em São Petersburgo e morreu logo após o divórcio.

Além disso, na plataforma Belas Artes A La Carte, estarão disponíveis os filmes que já foram exibidos offline no cinema Petra Belas Artes:

“Um fôlego” (dirigido por Elena Khazanova, 2020) é um drama esportivo baseado na história de vida da “rainha do mergulho livre” Natália Moltchanova, que começou a praticar esse esporte radical apenas aos 40 anos e conseguiu estabelecer mais de 40 recordes mundiais e se tornar multicampeã mundial.

“Quero casar” (dirigido por Sonya Karpunina, 2022) é uma comédia romântica sobre uma jornalista que tem tudo conforme o planejado: o trabalho de apresentadora na TV, um noivo rico e bem-sucedido. Porém, um encontro casual arruína todos os planos dela…

“A Primeira Neve” (dirigido por Natália Kontchalovskaya, 2021) é uma tragicomédia sobre a relação entre mãe e filha. A obra levanta questões filosóficas e sociais relacionadas ao direito humano de não depender de ideias convencionais sobre o sucesso e felicidade.

“Andrei Tarkovsky. O cinema como oração” (dirigido por Andrei Tarkovsky Filho, 2019) é um documentário sobre o grande cineasta russo Andrei Tarkovsky, que teve grande influência na cultura mundial.

"O Russian Film Festival – Volta ao Mundo", no Brasil, é organizado pela ROSKINO com o apoio do Ministério da Cultura da Federação Russa e do Comitê de Turismo de Moscou. O parceiro do festival é o portal de informações turísticas Discover Moscow.

Você pode ativar sua assinatura mensal gratuita no site À La Carte. Para isso, você precisa clicar no botão “assinar”, cadastrar-se, selecionar a opção “plano mensal”, inserir o código "RFFMES" e introduzir seus dados. O código promocional é fornecido a usuários não registrados anteriormente e é válido apenas uma vez. Observação: a assinatura é renovada, a menos que seja cancelada manualmente.

.: Mostra de Séries do Festival Varilux poderá ser assistida gratuitamente


O Festival Varilux de Cinema Francês compartilhou uma grande novidade sobre a Mostra de Séries de 2022. Esse ano, após o fim do período oficial do Festival, haverá mais de dois meses de exibições gratuitas de obras da seleção.

Elas serão liberadas no site do Festival e no Looke para que os fãs das produções de audiovisual da França possam assistir no celular, computador, smartTV ou o que mais preferirem. Em breve voltaremos por aqui para compartilhar a programação dessas exibições, então fique atento para não perder. 

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, a equipe do Resenhando.com assisteu aos filmes do Festival Varilux em 
Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

.: Peça teatral on-line “Testando a Srta Moss" estreia nesta terça


Seguindo uma indicação do mestre Antunes Filho (1929-2019), com quem trabalhou em “Paraíso Zona Norte” e “Drácula e Outros Vampiros”, a atriz Luluh Pavarin estreia peça baseada no conto “Pictures” (“Cenas”), da escritora neozelandesa Katherine Mansfield (1888-1923). O texto está no livro “Felicidade e Outros Contos”, um presente de Antunes para a atriz.

Katherine Mansfield tinha admiradores como Virgínia Woolf (“Eu tinha inveja da escrita dela – a única escrita de que tive inveja na vida”) e Clarice Lispector (“sou eu mesma escrevendo em inglês”). “Testando a Srta. Moss”, que será realizada ao vivo e transmitida on-line, conta a saga de uma cantora que não consegue mais prover a sobrevivência com a própria profissão.

As dívidas e a fome fazem com que essa artista se submeta a testes e situações humilhantes, enfrentando a crueldade daqueles que não reconhecem a importância da arte. A peça traz Luluh Pavarin transmitida ao vivo em cruzamento com cenas pré-gravadas, em que a atriz interage com outros atores como Flavia Pucci, Maria Manoella, Mário Bortolotto, Ondina Clais, Germano Melo e a cantora Adyel, entre outros.

A estreia on-line será nesta terça-feira, dia 5 de julho, às 19h, no canal do Youtube do Teatro Municipal João Caetano - https://www.youtube.com/c/TeatroJoaoCaetanoSaoPaulo. Os ingressos são gratuitos. Horários: terças, quartas, quintas, sextas e sábados, às 19h. Duração: 60 minutos. Classificação: 10 anos. Gênero: tragicomédia. Temporada: até 30 de julho


Bastidores do espetáculo
A história dessa montagem já daria um espetáculo: um conto nunca encenado de uma das maiores escritoras do século XX é entregue por um dos maiores diretores do nosso tempo a uma atriz. Ele lhe diz que daquele conto daria uma boa "cena de prêt-a-porter" ou até uma peça.

O tempo passa e, durante a pandemia, quando a atriz se reencontra com o texto, tudo faz sentido. A atriz é Luluh Pavarin, o diretor é Antunes Filho, o conto é “Pictures” (“Cenas”), da escritora neozelandesa Katherine Mansfield, e a pessoa escolhida, com sensibilidade para adaptar e dirigir, é a amiga, atriz e diretora Ester Laccava.

“Testando a Srta. Moss” é uma montagem realizada em linguagem híbrida que funde teatro e audiovisual - fruto da pesquisa da diretora durante o período da pandemia. Integram a equipe a light artist Mirella Brandi, a cenógrafa e diretora de arte Camila Schmidt, a figurinista Ana Luiza Fay, o diretor de fotografia João Wainer, o editor Cesar Gananian, na transmissão ao vivo Ícaro Bueno e na direção de produção Emerson Mostacco.

O projeto foi contemplado pela 14ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura. A temporada será gratuita e terá sessões com audiodescrição e tradução em Libras.


Sinopse do espetáculo
A peça conta a saga de Ada Moss (Luluh Pavarin), uma cantora contralto que não consegue mais prover a sobrevivência com a própria profissão. A cobrança da dívida do aluguel do seu quarto numa pensão, e a fome, levam a mulher a se submeter a testes e situações humilhantes para um artista. De maneira poética e patética, a personagem revela, com doçura e força, a crueldade daqueles que não reconhecem a importância da arte.  


Sobre a peça teatral
“'Testando a Srta. Moss' tem formato híbrido: o almoxarifado do teatro João Caetano foi transformado no quarto de pensão da protagonista. É lá que acontecem as cenas transmitidas ao vivo com a atriz. Todas as cenas que envolvem os outros personagens estão pré-gravadas, e assim o jogo se faz, tanto nas atuações, como nos cortes de transmissão. O elenco filmado conta com Flavia Pucci, Maria Manoella, Mário Bortolotto, Ondina Clais, Germano Melo e a cantora Adyel, entre outros.

As locações externas aproveitaram espaços conhecidos da vida artística de São Paulo, como a fachada do Theatro Municipal de São Paulo, o Teatro Municipal João Caetano (almoxarifado, palco, plateia , bilheteria), o Drosophyla Bar e a Confeitaria Lollobrigida. A ideia é naturalizar a situação da personagem dentro um panorama mais amplo: o ambiente artístico da cidade e a dureza de uma atriz madura na rede da indústria cultural. A montagem, assim, aproveitará a estrutura do texto para criar uma dramaturgia capaz de se aprofundar nos estados psíquicos da protagonista, Srta. Moss, utilizando-se de elementos do audiovisual".
 

O conto de Katherine Masfield
Em “Cenas”, Katherine Mansfield desenvolve sua narrativa em torno de temas como a letargia, o desespero, a dedicação, a determinação, a rejeição e escapismo. Publicado originalmente em “Felicidade e Outros Contos”, o texto é narrado por uma terceira pessoa desconhecida, que lança o tema da inércia logo de partida. Vendo a personagem Ada Moss deitada em sua cama, temos o primeiro vislumbre de sua vida estanque, de uma pessoa entregue e enraizada. Esse processo de letargia vai se tornando cada vez mais claro ao longo da narrativa.

Para contrapor esse ambiente de latência, a autora constrói uma personagem dedicada a encontrar um trabalho na área do entretenimento a qualquer custo, a fim de ter condições de pagar seu aluguel. Como metáfora de um mundo irreal que anseia, o contraponto entre a inércia e a determinação cria uma zona de fricção que ditará o espírito do texto: o desespero iminente. Ada Moss observa o mundo como uma ficção à qual ela não pertence, já que em sua narrativa pessoal ela é a protagonista. 


Quem conta é Luluh Pavarin:
“Há 25 anos, ganhei de presente do diretor Antunes Filho o livro “Felicidade e Outros Contos”, de Katherine Mansfield. Antunes estava feliz com nossas cenas de "falso naturalismo" e nos estimulava a procurar cenas fora do nosso universo. Dizia que saíssemos às ruas e observássemos a vida de outras pessoas, procurássemos em livros, lendo bons contos, por exemplo. Um dia saí para andar no Centro da cidade de São Paulo, em busca de uma ideia inédita para apresentar uma nova cena ao Antunes.

Ao ver uma vendedora de café conversando com um homem vestindo uma placa de anúncio de venda de ouro, me inspirei a fazer uma cena: uma mulher que vendia café na Barão de Itapetininga e tinha um relacionamento com um homem que fazia propaganda de ouro usado, usando uma placa que tomava todo seu corpo, o homem-placa.

O único sonho daquela mulher era entrar no Theatro Municipal e assistir à ópera La Traviata com seu amado, e só um deles consegue assistir, pois uma fatalidade acontece com um deles. Antunes gostou tanto da cena que chamou o (cenógrafo) J.C. Serroni e disse que, daquele dia em diante, as cenas de "falso naturalismo" passariam a ser chamadas de prêt-à-porter e seriam apresentadas em espaços alternativos do Sesc. Teve essa ideia com a nossa cena. Ficamos honrados com isso até hoje.

Nessa ocasião, Antunes me presenteou com o livro da Katherine Mansfield e apontou um conto, em especial. Ele me disse: "aqui daria uma cena pra senhora". O conto se chama "Pictures". Ao ler, entendi exatamente o que ele quis dizer. Era um conto muito forte, comovente e poético. Os anos se passaram e esse sonho sempre me acompanhava. Acho que, dentro de mim, pensava que um dia voltaria ao CPT e realizaria a cena com ele. 

Eu tinha um pensamento constante de que não podia morrer antes de montar aquele conto. Com a partida de Antunes, me dediquei a realizar esse objetivo. Veio a pandemia e, em casa, passei a ler todos os contos da Katherine, entrando em estado de pesquisa. O conto não especifica a idade da personagem, e senti que, para mim, ficou muito mais forte e significativo representar a Ada Moss na minha idade atual. E lá vamos nós, realizar esse meu sonho, presente do meu eterno mestre Antunes Filho.

Por coincidência, admiração e amizade construída ao longo da vida, boa parte do elenco de "Testando a Srta Moss" passou pelo CPT - Centro de Pesquisa Teatral, desde Flavia Pucci, passando por Ondina Clais, Germano Melo, Geraldo Mário (Geraldinho) a Fernanda Gonçalves, que fez a última peça que Antunes dirigiu.
 

Luluh Pavarin - Atriz e idealizadora
Luluh Pavarin, reconhecida por uma marcante trajetória no teatro, trabalhou com diretores como Antunes Filho, Gabriel Vilella, Eduardo Tolentino, Rubens Rusche, Mário Bortolotto, Hugo Possolo, Eric Lenate, Alexandre Reinecke e, ainda teve a oportunidade de ser dirigida por Plínio Marcos num texto do mesmo.

Dentre as suas atuações mais importantes no teatro estão “Paraíso Zona Norte” e “Drácula e Outros Vampiros”, direção Antunes Filho; “Guerra Santa”, direção Gabriel Vilella; “Vestido de Noiva” e “Rastro Atrás”, direção Eduardo Tolentino; “Ludwig e as Irmãs”, direção Mauricio Paroni; “Como Ser Uma Pessoa Pior”, direção Mário Bortolotto; “Toc Toc”, direção Alexandre Heinecke; “Amor de Mãe”, direção Eric Lenate; “Quando Eu Era Bonita”, texto e direção de Elzemann Neves e “Não Somos Amigas”, direção Maria Maya.

Na TV, atuou na minissérie “Amor em 4 Atos”, direção de Bruno Barreto, e em novelas como “Passione”, “Laços de Família”, “Meu Bem Querer”, “Zazá”, “Deus Nos Acuda” (TV Globo); “Pupilas do Senhor Reitor”, “Sangue do Meu Sangue” (SBT); “Galera” e, nos anos de 2009 e 2010, protagonizou a série “Profissão Professor”, “Senta Que Lá Vem Comédia”, edição de Natal (TV Cultura); “Destino São Paulo”, Episódio “Par Perdido”, direção Alex Gabassi (HBO); “Natureza Morta”, direção Flavio Frederico e Maurico Pasta (CineBrasilTV); série “Unidade Básica”, direç& ;ati lde;o Carlos Cortez e Carolina Okoshi Fioratti, “A Grande Viagem”, direção Carolina Okoshi Fioratti (TV Cultura e Universal Chanel); “Samantha”, (Netflix); e a série “Colônia”, de Andre Ristum (Canal Brasil e Globoplay).

No cinema, atuou em filmes como “Copacabana”, de Carla Camuratti; “Por Detrás do Pano”, de Luis Villaça; “Um Homem Qualquer”, de Caio Vecchi; “Não Por Acaso”, de Philippe Barcinski; “Magnata”, de Johny Araújo; “Irina”, de Priscila Gontijo e Sabrina Greve; “Segundo Movimento para Piano e Costura”, de Philippe Barcinski e Marco Del Fiol; “Super Pai”, de Pedro Amorim; “Apneia”, de Maurício Iça.

Foi protagonista nos curtas metragens “E Agora Dora”, de Xico de Deus (produzido pela O2); “Rubi”, de Fábio Novello e “Depois do Almoço”, de Rodrigo Diaz Diaz, filme vencedor nas categorias de melhor roteiro e melhor filme no Festival de Paulínia de 2010 e melhor atriz no Festival de Cinema de Campos do Jordão, e ainda com esse filme recebeu mais um prêmio de melhor atriz, no Mube. E, “O menino e a Panela”, de Cao Hamburger.


Ester Laccava - Adaptadora, roteirista e diretora
Formada em ballet clássico, moderno, contemporâneo e jazz. Integrante da Companhia “Visão” de dança, com direção de Adib Nagin, fazendo uma longa carreira em festivais e shows. Deu aulas de jazz em Yelm, Washington (USA). Participou de cursos de flamenco e clássico no conceituado centro de dança de “Marais” (Paris). Aperfeiçoou sua técnica durante dois anos com o ilustre professor Ismael Guiser.

No teatro desde 1983, trabalhou com diversos diretores da cena nacional e internacional. Em 2004, com “Garotas da Quadra”, de Rebecca Prichard (8º Festival Cultura Inglesa), recebeu duas indicações ao prêmio Shell 2004 de Melhor Atriz e Melhor Tradução. Em 2007, produziu, atuou e traduziu “A festa de Abigaiú” de Mike Leigh, ganhando o prêmio de Melhor Espetáculo no Festival da Cultura Inglesa e sendo indicada pela revista Veja SP como melhor peça de teatro em 2007 e ao prêmio Shell 2007 na categoria de Melhor Atriz.

Em 2010, produziu “Piscina sem água” de Mark Ravenhill, eleito melhor espetáculo do Festival da Cultura Inglesa. Em 2011, produziu e atuou em “A árvore seca” de Alexandre Sansão, recebendo sua 4ª indicação ao Shell de Melhor Atriz. Em 2016 produziu e atuou em “Quando eu era bonita”, com texto e direção de Elzemann Neves. Em 2018, participou da peça “Kansas”, de Gabriela Mellão, e em 2019 estreou sua nova criação, “Ossada”. Em 2020, dirigiu uma série de trabalhos para streaming, dentre eles “A Árvore”, com Alessandra Negrini. Bailarina e atriz, reuniu seu background para prestar consultoria a diretores, cantores, atores e palestrantes na arte de representar.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Teatando a Srta. Moss"
Idealização: Luluh Pavarin
Roteiro adaptado: Ester Laccava (do conto “Pictures” de Katherine Mansfield)
Direção geral e concepção: Ester Laccava
Direção de fotografia: João Wainer
Direção de produção: Emerson Mostacco
Direção de set: Elzemann Neves
Direção de arte e cenografia: Camila Schmidt
Desenho de luz: Mirella Brandi
Figurinos: Ana Luiza Fay
Caracterização: Bia Liberado
Elenco transmissão ao vivo: Luluh Pavarin
Elenco filmagens: Adyel, Ariane Roveri, Ester Laccava, Fernanda Gonçalves, Flavia Pucci, Geraldo Mário da Silva (Geraldinho), Germano Melo, Ivan Capúa, Izabela Pimentel, Luluh Pavarin, Maria Manoella, Mário Bortolotto, Ondina Clais, Roseane Muniz
Trilha Sonora e mixagem de som: Cesar Gananian
Edição e finalização: Cesar Gananian
Continuidade: Elzemann Neves
Animação: Pedro Lacava (lax.artt)
Transmissão ao vivo e direção de corte: Ícarus
Direção de fotografia em transmissão ao vivo: Ícaro Bueno
Cinegrafistas em transmissão ao vivo: Rafael Torres, Vitor Domingues.
Operador de corte: Felipe Lemes
Assistente de direção de transmissão ao vivo: Lucas Mota
Assistentes de câmera filmagens: Renato Nascimento, Helena Wainer, Uerlem Queiroz
Assistente de direção: Ariane Roveri
Assistentes de produção: Camila Coltri e Fernando Felix
Assistente de fotografia: Elzemann Neves
Assistente de direção de arte: Camila Siqueira
Assistente de figurinos: Jerry Gilli
Assistente e operador de luz: Alexandre Zullu
Técnico de som: Uerlem Queiroz
Autor do poema em off  “O Retrato”: Guilherme Pavarin 
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany 
Gerenciamento de mídias sociais: Mostacco Produções
Projeto gráfico: Laerte Késsimos
Fotos de cena e still nas filmagens: João Caldas
Assistente de foto de divulgação e still: Andréia Machado
Audiodescrição da acessibilidade criativa - Roteiro e narração: Paula Souza Lopez
Consultoria audiodescrição: Cleber Tolini
Tradução em Libras: IBT Libras
Equipe de montagem de luz: Batystaka Terceirização De Serviços Especializados e Alexandre Zullu.
Adereços e cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque
Costureira: Lande Figurinos
Modelista tailleur: Aline Pagliares
Assessoria Administrativa: Emerson Mostacco
Segurança nas filmagens: Ronaldo Britto
Motorista da van nas filmagens: Orlando Aparecido da Silva Filho
Figuração: Alexandre Lavoura, Amanda Capelatto, Beatriz Pacheco, Carol Tello, Célia Brito, Felipe Carvalho, Fernanda Mazetti, Fernando Diniz, Gabi Alezopulos, Gabriel Cabal, Jiraia (Lucas Serrano), Guilherme Gomes de Oliveira, Heloysa Ramos, Janaina Mendes, Jordan Costa, Kelma Bitencourt, Larissa Fernandes Ferreira, Mufasa (Antonio Carneiro), Natália Pires, Paulo Veras, Talita Prado, Thainá Mendes.
Produtora associada: Mostacco Produções
Correalização: Rede de Teatros e Produtores Independentes e Luluh Pavarin Produções Artísticas
Realização: Prêmio Zé Renato de Teatro, Secretaria Municipal de Cultura e a Prefeitura de São Paulo - Cultura 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

.: Capítulo 2: "Aurora" em "Nunca realmente acabou"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022


O som da chuva era intenso. Não conseguia abrir os olhos, mas o pensamento fervia. Sentiu muita dor nos ombros e pescoço, até que um calafrio, involuntariamente, trouxe uma recordação ingrata. O pesadelo da madrugada que a fez acordar sem fôlego e com lágrimas nos olhos. Parecia tão real a ponto de sentir dor nas batatas das pernas. Estava com a bicicleta de alumínio, do primo, emprestada. Pedalou por jardins cheios de margaridinhas num verde vibrante, igual a lindos filmes animados. Contudo, por um breve descuido, após abraçar um amigo que não via desde quando cursaram a segunda graduação, a magrela que tinha sido deixada encostada na parede de uma casinha amarela e branca, com janelas de madeira abertas para fora, sumira. 

Teria sido um aviso? A mente nos surpreende com recados difíceis de decifrar. 

Ali, com o corpo tombado em cima do volante, lutou para não desmaiar. Dentro do carro com os vidros completamente embaçados, recebendo mais pingos grossos e barulhentos por fora, Aurora lembrou que precisava voltar logo para casa. Tinha deixado seus filhotes de jabutis no jardim de casa. 

- Tenho que recolher meus bichinhos. É perigoso! Sorte que estou perto de casa...

Subitamente foi invadida por recordações múltiplas. Se viu pequenininha, na verdade, olhou para as próprias pernas cheinhas e dobradas. Nos pés, lindas sandálias marrons. Estava sentada numa escada pequena de madeira. Muito orgulhosa daquele novo calçado. Na verdade, essa era a lembrança mais antiga de Aurora. 

Contudo, parecia ser uma observadora de coisas vividas. Estava em uma de tantas vezes em que esteve nos braços do pai, ainda pequena ao som de um vinil de Julio Iglesias. Com o tempo a dança passou a ser com os pés dela no peito do pé do pai. Eram dois pés de valsa naquela sala pequena com um grande tapete e dois sofás de três lugares, uma estante embutida, uma televisão de botões prata e lateral em madeira. Muitos livros ali. Alguns nunca lidos.

Ah! Os livros... Grandes paixões de Aurora. Quando leu por conta própria o clássica da literatura brasileira, "Senhora", de José de Alencar e se apaixonou pela história de Aurélia e seu triunfo. Ao cursar a primeira graduação, recebeu uma boa quantia em dinheiro do pai para comprar livros. Entre as novidades estava "O Mundo de Sofia", de Jostein Gaarder. Até que conheceu o escritor Roberto Drummond, o autor de "Hilda Furacão" e caiu de amores pelo jornalismo literário.

Pode se observar, estava com alguém um pouco distante daquela banca, que observava a vitrine de uma loja. Era lua-de-mel e comprava o último DVD da série "Hilda Furacão" adaptada para TV por Gloria Perez. Os dois maratonaram o seriado numa época em que pouco se usava esse verbo.

Estava de noiva, com um vestido de princesa. Não igual ao que imaginava de criança, com mangas bufantes, mas a saia era do tipo bolo e o véu bem longo. Seu rosto jovem, ainda longe de ser uma quarentona. Era o dia de seu casamento. Até a lembrancinha entregue aos convidados estava nítida na lembrança. Chegou a dizer para a prima:

- Esse é seu. Coloque no móvel para pegar pó!, riram e se abraçaram. Anos depois foi a vez de a outra se casar.

Até a professora da segunda e terceira série, de cabelos pretos, chanel e óculos de lentes grossas, estilo Velma de "Scooby-Doo: Cadê Você?", chamada de professora Sônia Emília, passou por ela e lhe entregou um caderninho de capa dura em que escreviam mensagem positivas para ela. Nunca se esqueceu da vez em que foi tirar uma dúvida, coisa que nunca fazia, por ter vergonha de falar com a professora, e levou uma bronca para sentar já. Aquele grito ecoou para sempre.

Dentro do vestido de noiva, Aurora se pergunta "com quem se casou". Não que tivesse tantos namoradinhos antes, mas o rosto de quem a levou ao altar estava inacessível, somente borrões. Parecia como que um clarão abrindo ao redor dele para desfocar o rosto. Enquanto buscava na mente, foi despertada por alguém batendo no janela do carro.

Plop! poc! pok!


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Capítulo 3: "Aurora" em "Sorria"

Never Really Over, Katy Perry


.: Ed Wood: contos e delírios do diretor dos piores filmes de todos os tempos

A DarkSide® Books te convida para conhecer o universo literário do cineasta cult Ed Wood. Uma coletânea rara e inédita de contos que nos joga em um caleidoscópio pulp e insano, repleto de fantasmas, assassinos, humor, álcool, erotismo e liberdade. O livro reúne 33 histórias escritas pelo diretor ao longo da década de 1970, ilustrações de Laerte Coutinho, e introdução de Paulo Biscaia Filho, diretor e criador da peça "Acordei Cedo no Dia em que Morri". A edição luxuosa é emoldurada em preto e rosa, as cores favoritas do cineasta. 

A DarkSide® Books convida você a despir os contos irreverentes e transgressores do cineasta cult Ed Wood. No livro "Ed Wood: Contos & Delírios"coletânea rara e inédita - um item de colecionador - o leitor é empurrado para um caleidoscópio pulp, insano e peculiar repleto de fantasmas, assassinos, humor, álcool, erotismo e liberdade. 

"Ed Wood: Contos & Delírios" reúne 33 histórias escritas pelo diretor ao longo da década de 1970 e chega aos leitores brasileiros em uma edição especial com ilustrações exclusivas de Laerte Coutinho, uma das quadrinistas mais conhecidas e consagradas do país, e introdução de Paulo Biscaia Filho, criador da peça teatral "Acordei Cedo no Dia em que Morri" (2017), uma homenagem carinhosa a Ed Wood.

Tudo emoldurado em preto e rosa, as cores favoritas do cineasta. Ed Wood entrou para a história ao se destacar entre os piores diretores de todos os tempos, e deu vida a filmes estranhos, excêntricos mas muito autênticos. Foi capaz de erguer sozinho um universo em preto e branco cercado de sombras dramáticas, erros técnicos, linhas de nylon, maquetes toscas, atuações amadoras, transbordando clichês e efeitos especiais dignos de uma feira de ciência da quinta série.

Alheio às críticas e aos insultos, a paixão de Wood transformou seus discos voadores, zumbis, vampiras e strippers no mais puro fascínio entre o público. Dono de um estilo próprio, Ed adorava aparecer vestido com seu angorá rosa, salto agulha e a inconfundível peruca loira para extravasar as tensões dentro e fora dos sets. Criou personagens para si e narrativas para o mundo, como é o caso do filme "Glen ou Glenda" (1953).

Estes aspectos de sua vida aparecem também na biografia dirigida por Tim Burton em 1994, um filme importante para a redescoberta de Ed Wood pelas novas gerações. A mente criativa de Ed se sobressaía em meio a tantas barreiras - baixos orçamentos, mortes inesperadas e o desprezo total dos estúdios. Ao ser sugado para o estranho mundo de Ed Wood você vai encontrar um artista incansável que fez um pacto com a liberdade para se expressar por inteiro, e fazer cinema de corpo e alma. Você pode comprar o livro "Ed Wood: Contos & Delírios", com ilustrações de Laerte, neste link.

.: Realidade aumentada em audiobook é atração na Bienal do Livro de SP

Obras imersivas e talks com tradução para libras, com autores de diversos segmentos

Estande do Skeelo na Bienal do Livro 2022. Foto: Divulgação


O Skeelo, maior plataforma de ebooks e audiobooks best-sellers do país, estreia na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 2 a 10 de julho, no Expo Center Norte. A plataforma debuta com o mote “Viva a transformação através dos livros” e com o conceito de “Nós somos a transformação dos livros e conectamos para transformar”.

O estande da marca apresenta ambiente tecnológico e interativo com  espaço de realidade aumentada, onde os visitantes podem imergir na simulação de ouvir um audiobook em situações de locomoção do cotidiano. Entre os títulos disponíveis para a experiência estão: "Um milhão de finais felizes", "Duna", "Um longe perto" e "O último desejo - The Witcher"

Para completar a experiência dos visitantes da Bienal, o Skeelo desenvolveu pontos instagramáveis para que as melhores fotos e vídeos sejam feitas por lá, principalmente porque os novos formatos de aquisição de cultura têm match direto com a geração das selfies.

O maior ponto de destaque é a agenda diária de autores convidados para o Skeelo Talks, que marcam presença no espaço para conversar com o público sobre suas obras, com tradução simultânea para libras. Entre os confirmados estão nomes ilustres como Jeniffer Nascimento, Joel Jota, Laurentino Gomes, Luiz Felipe Pondé, Patrícia Hargreaves, Sara Fidelis e Thalita Rebouças. Para acompanhar a agenda completa dos dias de evento, basta acessar conteudo.skeelo.app/skeelotalks.

O app apresenta obras de editoras como Planeta, Companhia das Letras, Globo Livros, Record, Buzz, Valentina, Citadel, Gente, IBEP, Alto Astral, entre outras, está disponível para as plataformas iOS e Android, além de permitir completa interação com os sistemas Apple Watch, CarPlay e Android Auto e pode ser acessado pelo site skeelo.app/.


Serviço: Skeelo na 26ª Bienal do Livro de São Paulo

Data: De 2 a 10 de julho

Estande: C 62

Horário: De Segunda a sexta-feira, das 9h às 22h. Entrada no evento até as 21hrs, Sábados e domingos, das 10h às 22h. Dias 02, 03 e 09 entrada no evento até as 21h, Dia 10/07, entrada até as 19h

Local: Expo Center Norte 

Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme, São Paulo – SP

.: Juliana Notari lança o livro "Pedagogia da Marionete Livre" nesta segunda

Obra reúne 20 anos de vivências e processos de criação de marionetes e integra a comemoração de duas décadas de carreira de Juliana Notari, que foi contemplado pelo Edital Rumos do Itaú Cultural

Um livro-nômade feito para partilhar experiências sobre a arte milenar das marionetes sem a pretensão de impor verdades. Esse é o objetivo que a artista e marionetista Juliana Notari traçou para o livro "Pedagogia da Marionete Livre: Festa-Manifesto", que reúne as vivências e os processos de criação experienciados por ela durante sua trajetória artística de duas décadas. A obra faz parte do projeto “20 anos de Marionete Livre - Comemoração e Manifesto”, que foi contemplado pelo programa Rumos Itaú Cultural.

Dividido em nove capítulos, o livro discute as memórias da infância, a poética do cotidiano, a construção sensível de marionetes e exercícios e práticas de animação. A obra também aborda os diálogos possíveis entre a arte da marionete e o contexto sociopolítico contemporâneo. O prefácio é do narrador oral Aldo Méndez, cubano radicado na Espanha que é autor de vários livros e foi indicado ao Grammy Latino 2020 pelo álbum "Sonidos que Cuentan".

"Pedagogia da Marionete Livre: Festa-Manifesto" é um livro essencial para os acervos de escolas de arte e teatro, salas de aula, estudantes e para todas as pessoas interessadas nessa arte peculiar, pois registra os conhecimentos acumulados por Juliana Notari a partir da troca com artistas e pesquisadores e de espetáculos organizados por ela em várias partes do mundo.

“Sistematizei diversos processos de criação e os transformei em pedagogia, com a criação de cursos e oficinas dedicadas à criação da marionete e suas infinitas capacidades de fusão e transformação, além de práticas diárias e uma metodologia livre de construção de marionetes”, explica a marionetista, que já ministrou aulas no Brasil e em países como Argentina, Colômbia, Chile e Espanha.

O livro também evidencia a versatilidade das marionetes e as distintas formas de expressão que elas possibilitam. “Como se trata de uma arte muito generosa e aberta, ela pode dialogar com diversas tecnologias e com qualquer outra linguagem artística”, afirma a artista. Entre as experiências de Juliana detalhadas nas páginas da obra está o projeto "Velhas Caixas", uma série de miniespetáculos sobre a velhice que foi concebida depois que ela se internou em casas de repouso da França.


Lançamento
O livro  "Pedagogia da Marionete Livre: Festa-Manifesto" será lançado nesta segunda-feora, dia 4 de julho, segunda-feira, às 19h30, no Espaço Sobrevento, lugar dedicado às artes das marionetes na Cidade de São Paulo. Juliana Notari abrirá o evento com a apresentação de sua obra Habitada, seguida de bate-papo sobre livro e sessão de autógrafos.


Sobre Juliana Notari
Começou sua carreira em 2000, já dedicada à pesquisa e criação de espetáculos e oficinas de teatro de animação ao lado da artista Maria Zuquim, com quem trabalha até hoje. Desde então trabalhou e colaborou com músicos, compositores e multiartistas para abrir novos caminhos para a marionete contemporânea.

Nas últimas duas décadas, apresentou obras para públicos de todas as idades, criou e dirigiu festivais de marionetes, desenvolveu uma pedagogia própria, investigou diferentes processos de criação e materiais para suas marionetes, fez turnês internacionais em mais de 15 países. É criadora da Marionete Livre, movimento nômade defendido por meio de suas obras marionetescas e seus processos pedagógicos de trocas de saberes pelo mundo.

Em 2008, realizou uma residência como artista pesquisadora pelo Institut International de la Marionnette, em Charleville-Mézières, na França. Continuou suas pesquisas sobre o universo das marionetes dentro do programa de mestrado da Universidade de Strasbourg, onde viveu durante cinco anos. Em 2011, criou o projeto Velhas Caixas, uma série de miniespetáculos sobre a velhice que foi concebida depois que a artista se internou em casas de repouso da França.

De 2015 a 2020, foi gestora do espaço independente Condomínio Cultural, localizado em São Paulo, onde promoveu ações de difusão e fomentos às artes da marionete. Em 2020, realizou a minissérie audiovisual experimental "Selva", ao lado da artista e jornalista Laura Corcuera e do editor Yuri de Francco, com apoio do Instituto Goethe. É fundadora da Sociedade Insólita para Marionete Contemporânea ao lado da Cia. Mevitevendo.


Ficha técnica
Livro "Pedagogia da Marionete Livre: Festa-Manifesto"
Autora:
Juliana Notari
Prefácio: Aldo Méndez
Fotografias:
Paulo Pereira, Laura Corcuera, Juanjo Palácio, Marina Takami, Mirrah da Silva e Otávio de Almeida
Projeto gráfico: Bianca Oliveira
Páginas: 140
Dimensões: 14 x 21 cm
Produção Independente
Marionetista:
Juliana Notari
Assessoria de Imprensa: Pensée

Serviço
Lançamento do livro "Pedagogia da Marionete Livre: Festa-Manifesto"
Data:
4 de julho de 2022
Horário: às 19h30
Local: Espaço Sobrevento  - R. Cel. Albino Bairão, 42 - Belenzinho - São Paulo/SP


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 76 ao 80

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 76 ao 80 (04.07 a 08.07). Foto: Divulgação SBT

 

Capítulo 76, segunda-feira, 04 de julho

Glória e os filhos  Roger, Marcelo e Otto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


A pedido de Otto, para ficar a sós com Roger, Marcelo liga para Glória e a convida para um jantar. André ameaça Luca Tuber com o vazamento do vídeo do rival humilhando Raquel. Otto tem o resultado da análise dos botões; o que encontrou na sua casa no dia do furto do Pinóquio e o da blusa de Waldisney. Poliana vai chorar no colo do pai desabafando da briga com Éric. Luigi tenta ficar junto com Song; Mario fica em cima perturbando. Mario quebra a torneira da pia, desordem ocorre. Joana reclama pelo fato de Sérgio não ter arrumado a torneira anteriormente; eles cogitam terminar. Júlio vai jantar na padaria e Durval faz questão de atendê-lo e intimá-lo; Claudia chega e nota a atitude do marido; posteriormente, ela dá uma lição sobre ciúmes e posse no relacionamento. Otto amedronta Roger. Os condôminos comentam sobre os barulhos na casa da Glória; Pedro e Chloe vão ver o que está acontecendo.


Capítulo 77, terça-feira, 05 de julho

Otto e funcionário da Onze (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Davi vai atrás dos filhos que foram investigar. Eugênia fala que Durval vai dormir no sofá. Glória chega em casa e nota a confusão formada. Claudia convida Júlio para sua casa e avisa Durval. Pinóquio reclama sobre estar preso pelo cabo de energia novamente. Marcelo notifica os alunos que todos os projetos para a estreia da websérie foram aprovados pela diretora Ruth. Éric chega atrasado para aula de dança; os colegas reclamam do comprometimento. Éric sugere à Poliana para formar outra dupla na coreografia, para a amiga se sentir mais confortável; ela reage. Luca Tuber revela à Raquel, que achou sujo pedir ao “crush” ameaçá-lo com o vídeo. Pinóquio cria um perfil nas redes sociais como “Pinot Vioney”. Otto faz planejamento e alerta funcionários da Onze para conseguir informações sobre Waldisney.


Capítulo 78, quarta-feira, 06 de julho

Sérgio e Joana brigam na empresa (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Sérgio e Joana brigam na frente dos funcionários. Gleyce e Dona Branca viram espécies de psicólogas de Renato. Raquel cobra André por ter ido ameaçar o Luca. Dona Branca vê a moto de Renato e fala que quer dar uma volta com ele um dia. Pinóquio encontra Pedro nas redes sociais e manda mensagem para o garoto. Luca anuncia para Celeste que encontrou, através de um programa, possibilidades compatíveis à sua mãe, Laura Souza. Joana pede divórcio a Sérgio. Pinóquio declara que sente saudades do Otto; Roger fica enfurecido. Vinícius revela a Jefferson sobre sentimento para com Raquel.


Capítulo 79, quinta-feira, 07 de julho

Renato, Branca e Antônio após passeio de moto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Os alunos assistem a websérie juntos. Helena dá a ideia de ir de casal na estreia, igual que acontece nas estreias de HollyWood. Bento convida Kessya para ir junto no tapete vermelho. Pedro lê a mensagem de Pinot (Pinóquio) e acha que ele está amarrado em casa. Magabelo e Yupechloe perguntam para Pinóquio se ele pode fazer uma chamada de vídeo. Joana fala para Claudia que pediu divórcio de Sérgio. Otto vai até a casa de Glória para pedir desculpas para Roger, mas na verdade, o pai de Poliana planeja emboscada ao irmão. Henrique quer saber como está a situação da irmã, Helô, com Renato. O professor de música, Renato, passeia de moto com Dona Branca e Antônio.


Capítulo 80, sexta-feira, 08 de julho

Poliana estuda e recebe mensagem de Éric (Foto: João Raposo/SBT)


Celeste observa de longe sua suposta mãe entrando na garagem. Sérgio diz para Otto e Jefferson que vai se divorciar de Joana. Poliana estuda quando recebe mensagem do Éric, convidado a para ir na estreia da websérie com ele. Violeta repara que Pinóquio criou um perfil nas redes sociais. Celeste vai até a casa da suposta mãe para conversar;  a jovem mostra foto antiga. Otto pede desculpas para a filha por ficar ausente e pergunta se ela quer ajuda na lição de matemática. Poliana liga para Kessya e conta que Éric a chamou para o evento da estreia e expõe dúvida em aceitar. Celeste consegue enganar Durval; Vini e André percebem a encenação da colega. Violeta e Waldisney descobrem que Pinóquio estava falando com Pedro, filho do médico que eles sequestraram. Poliana conversa com Otto sobre o convite de Éric.


Sábado, 09 de julho

Violeta e Waldisney brigam com Pinóquio (Foto: Lourival Ribeiro /SBT)


Resumo dos capítulos da semana

A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


domingo, 3 de julho de 2022

.: Crítica: "O Acontecimento" mostra o que é ser mulher e suas implicações

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022 


"O Acontecimento", longa em cartaz no Festival Varilux de Cinema Francês, na Rede de Cinemas Cineflix, traz cenas fortes que fazem o público refletir sobre como é difícil ser mulher. A adaptação do romance homônimo da escritora Annie Ernaux, acontece na França dos anos 60, quando Anne, a estudante de Literatura, com futuro promissor na área, solteira, engravida e decide abortar. Para tanto, guarda o segredo dos pais e até das amigas de curso, enquanto busca formas para que o feto não se desenvolva.

Anne que nitidamente se sente sufocada com a possibilidade de ser mãe, vê como saída, a retirada do feto, porém esbarra na lei local que pode levá-la para a cadeia. De toda forma, mesmo sendo uma decisão ilegal, Anne a mantém e busca diversos meios para dar fim ao que poderia vir a ser seu bebê. Desesperada para que a barriga não apareça, a moça passa por processos agressivos ao corpo, uma vez que os últimos exames estão próximos e seu futuro está ameaçado. 

É impossível escapar impune a tentativa solitária de Anne, no quarto, ou de quando vai a uma especialista para interromper a gravidez avançada. Outra cena marcante de Anne, belamente defendida por Anamaria Vartolomei, acontece na penumbra, em cima da cama, em seu quarto. Entre lágrimas e gritos, todo o desespero é transmitido de modo emocionante a quem está diante da telona.

O longa de 1h40, da diretora Audrey Diwan, choca, pois deixa tudo exposto. Sem meias palavras ou sentido figurado. As imagens também falam e lançam provocações ao público sobre o que é ser mulher e suas implicações -que para a sociedade são traduzidas como obrigações. Embora traga uma situação retratada em 1963, agora, em 2022, segue completamente atual. Definitivamente é um filme indispensável!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "O Acontecimento" ("L´Événement")

Duração: 1h40

Gênero: drama

Diretora: Audrey Diwan

Ano de produção: 2021

Classificação: 16 anos

Distribuidora: Zeta Filmes

Elenco: Anamaria Vartolomei, Kacey Mottet Klein, Luàna Bajrami


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer






.: Mari Sales autografa "O Filho que Rejeitei" na Bienal do Livro

Com 163 milhões de páginas lidas na Amazon, Mari Sales estreia na Bienal Internacional do Livros de São Paulo como sensação entre leitoras

A escritora romancista Mari Sales volta à Bienal Internacional do Livro de São Paulo, com sessões de autógrafos neste domingo, 3 de julho, e nos dias 9 e 10, no estande L99, do Grupo Editorial Portal - Seis Elementos. Em 2016, a mato-grossense largou a carreia estável na TI para se dedicar exclusivamente a contar histórias de amor.  

Como resultado estão números expressivos na Amazon: mais de 163 milhões de páginas lidas e cem livros e e-books publicados na plataforma. Best-seller e sensação entre as leitoras, Mari apresenta a nova versão do romance "O Filho que Rejeitei".

Em apenas oito dias de relançamento, a história da jornalista Flaviane e do executivo James Blat ultrapassou um milhão leituras do lançamento anterior e alcançou mais de dez milhões de páginas lidas em apenas seis meses. A estratégia? Apresentar a história do jeito que seu público realmente gosta. “Notei que minhas leitoras querem histórias de redenção. Em 2021, analisei o mercado e percebi uma oportunidade para explorar a temática com um livro já lançado”. Você pode comprar o livro "O Filho que Rejeitei", de Mari Sales, neste link.


Sobre a autora:
Mari Sales tem 163 milhões de páginas lidas na Amazon, 180 mil e-books baixados e 17 livros físicos publicados em apenas seis anos de carreira. A autora da Série Família Valentini nem sempre trabalhou como escritora. Filha, esposa e mãe de dois, é formada em Ciência da Computação, com dez anos de experiência na área de TI, tempo que a partir de 2015 começou a dividir com a criação da filha e a escrita. 

Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Até dia 10 de julho
Expo Center Norte, Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme, São Paulo/SP


Sessões de autógrafos com Mari Sales:
3 de julho - domingo – 18h – L99 Grupo Editorial Portal - Parceria Mari e Jéssica
9 de julho - sábado – 16h – L99 Grupo Editorial Portal - Seis Elementos
9 de julho - sábado – 20h – L99 Grupo Editorial Portal - Parceria Mari e Jéssica
10 de julho - domingo – 18h – L99 Grupo Editorial Portal - Mari Sales

.: Ilan Brenman faz sessão de autógrafos neste domingo


O escritor Ilan Brenman fará sessão de autógrafos na 26º Bienal do Livro de São Paulo neste domingo. Em sessão de autógrafos, o autor exclusivo da editora Moderna receberá leitores e fãs de todas as idades para assinar dedicatórias nas obras. A sessão de autógrafos será neste domingo, às 15h, no estande das editoras Moderna e Salamandra.

Sobre o autor
Um escritor do mundo e um grande contador de histórias. Este é Ilan Brenman, o mais recente autor exclusivo da Moderna. Com mais de 70 obras lançadas e mais de 3 milhões de livros vendidos no Brasil e no mundo, Ilan é um autor versátil com obras sobre diversidade cultural do mundo, sobre a vida cotidiana e sobre as descobertas da infância.


26º Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Até dia 10 de julho de 2022
Seg a sex, das 9h às 22h | Sáb e dom, das 10h às 22h
Expo Center Norte | SP

.: Livro de Stacey Abrams ganha versão exclusiva em audiobook

O livro de Stacey Abrams, o Você pode fazer a diferença, acaba de ganhar uma versão inédita e exclusiva em audiobook aqui no Brasil. A atriz Jeniffer Nascimento recebeu e aceitou o convite de contar a autobiografia de uma das mulheres pretas mais importantes do mundo que está em ascensão na política norte-americana. Abaixo conto detalhes do audiolivro que é resultado da parceria da editora Nacional e o aplicativo Skeelo. A atriz estará neste domingo na Bienal do Livro de São Paulo

A luta na infância e juventude de Stacey Abrams faz dela ser hoje um dos principais nomes em ascensão na política norte-americana e uma das autoras mais buscadas do gênero de desenvolvimento pessoal. No livro "Você Pode Fazer a Diferença", traduzido e publicado pela editora Nacional, ela traz relatos importantes de uma realidade muito comum de pessoas pretas e pobres que precisam superar inúmeras adversidades ao longo da vida.

A obra, que na versão brasileira tem o prefácio da jornalista Maju Coutinho, ganha agora uma versão inédita em audiolivro com a voz da atriz e cantora Jeniffer Nascimento. A novidade é resultado da parceria entre a editora e o Skeelo, aplicativo de ebooks e audiobooks

Mais do que falar sobre sua trajetória, Stacey Abrams inspira ao contar um dos segredos que a faz sempre estar pronta para os desafios. Segunda ela, a tríade do sucesso se baseia em fé, estudo e família. Unindo esses pontos, é possível superar barreiras e construir um futuro melhor para si e para os outros. E é justamente por ter trajetórias tão semelhantes que Jeniffer recebeu e aceitou o convite de dar voz a uma das autobiografias mais importantes dos últimos tempos. "É a primeira vez que narro um livro e há muitos detalhes na história da Stacey que se conectam comigo, com o que vivi. A alegria é imensa de poder fazer parte desse projeto”, conta ela. 

Stacey tem sido vista com uma personalidade transformadora e motivadora e é isso que está fazendo com que ela rompa barreiras e esteja, por meio de suas obras, alcançando cada vez mais pessoas. “Prática e com uma linguagem democrática, o livro dela mostra como a indignação e o inconformismo podem e devem ser usados como força motriz para gerar mudanças. A Nacional trouxe a obra para o Brasil porque acredita em pessoas inspiradoras como ela e nas transformações que fazem nossa sociedade melhor. Tanto o livro quanto o audiolivro são condutores dessas ideias e conhecimentos que geram valores e motivam pessoas”, explica Luiza Del Monaco, gerente editorial da editora. 

De acordo com Thereza Castro, supervisora editorial do Skeelo, é exatamente isso que a autora passa em sua obra. “Stacey conta, como uma lição de sua mãe, que os livros moldam o sentido do que é possível. Tendo a profunda crença no poder transformador da leitura, é sem dúvida, um orgulho, pela parceria entre Skeelo e Nacional levar ao alcance de tantos, com uma voz poderosa como de Jeniffer Nascimento, a história de Abrams, uma inspiração e chamado para todos que em algum momento já ouviram que não pertenciam ou não conquistaram seu lugar. Ela mostra não só que é possível conquistar espaços, mas que elevar a voz pela mudança é essencial", comenta. 

O audiobook "Você Pode Fazer a Diferença" já está disponível no aplicativo Skeelo. Você pode comprar o livro neste link. A atriz Jeniffer Nascimento estará no próximo domingo, no estande do Skeelo, na 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, para um bate-papo sobre sua experiência com o audiolivro.


Serviço
26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Até dia 10 de julho de 2022.
Estande: C62
Evento: Jeniffer Nascimento no Skeelo Talks | Domingo, dia 3 de julho, às 15h, bate-papo sobre a narração do audiobook “Você Pode Fazer a Diferença’’, de Stacey Abrams
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h. Entrada no evento até às 21h, sábados e domingos, das 10h às 22h. Dias 2, 3 e 9 ,entrada no evento até às 21h. Dia 10 entrada até as 19h.
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 | Vila Guilherme | São Paulo


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