domingo, 25 de junho de 2023

.: 30 anos depois de estrear, "Mulheres de Areia" volta à Globo nesta segunda


Edição Especial de "Mulheres de Areia" estreia nesta segunda-feira, dia 26 de junho. Além do triangulo amoroso Ruth, Marcos e Raquel, relembre tramas importantes da novela. Na imagem, Viviane Pasmanter se destacou como a rebelde Malu. Foto: 
TV Globo / Divulgação


Nem só das gêmeas Ruth e Raquel vive um clássico da teledramaturgia. Preparado para a edição especial de "Mulheres de Areia"? Separamos os principais destaques das tramas que compõem a novela para já deixar você no ritmo do sucesso que volta ao ar nesta segunda-feira, dia 26. A obra de Ivani Ribeiro, lançada em 1993, será reexibida na primeira semana em carona com "Chocolate com Pimenta", logo após o "Jornal Hoje". 

"Mulheres de Areia", de volta à grade de programação da Globo, estreou pela primeira vez na emissora no dia 1° de fevereiro de 1993, no horário das 18h. Ambientada em Pontal D’Areia, um dos temas mais importantes da novela, além da relação das gêmeas Ruth e Raquel, vividas por Gloria Pires, é a discussão ambiental em torno da poluição da água das praias. 

Virgílio Assunção (Raul Cortez) é um empresário bem-sucedido que detém uma grande pousada na região, e visa transformar a cidade em um polo turístico, para lucrar ainda mais. Porém, seu cunhado, o prefeito Breno Soares (Daniel Dantas), quer impedir que esse plano vá adiante. O político, muito idealista e humanitário, descobre que as águas da praia de Pontal estão poluídas. Após um surto de cólera, o gestor da cidade decide proibir o banho de mar, provocando a revolta de Virgílio.  

 Mas Breno não fica sozinho na disputa contra o empresário. Tônia (Andrea Beltrão), a destemida dona deum bazar, e o médico Munhoz (Edwin Luisi), que alimenta um amor platônico por ela, são alguns dos que se comprometem com a causa socioambiental. Virgílio também é contrariado dentro de casa. Sua filha mais nova, Malu (Vivianne Pasmanter), culpa o pai pela morte de seu noivo e o afronta sempre que pode. Em meio às situações inusitadas que ela arma para manter a pose de filha rebelde, a jovem acaba se apaixonado pelo fazendeiro Alaor (Humberto Martins), e os dois vivem um divertido romance. “A gente tinha uma liberdade grande de improvisação. Foi ali que eu conheci a Vivi. É o que eu costumo chamar de química, quando um ator e uma atriz têm uma disponibilidade total para fazer seus personagens”, relembra Humberto Martins sobre o papel. 

 No núcleo mais urbano do folhetim, também está o sócio de Virgílio, Sampaio (Adriano Reis), que mantém uma corretora no Rio de Janeiro. Casado com a irreverente Juju (Nicette Bruno), que tenta copiar o refinamento da esposa de Virgílio, Clarita Assunção (Susana Vieira), ele é pai da ambiciosa Andrea (Karina Perez) e da meiga Carola (Alexandra Marzo). Enquanto isso, os pescadores da vila de Pontal sofrem altas cobranças de taxas de Donato (Paulo Goulart), dono dos barcos a quem precisam se sujeitar. Para os momentos de descontração, eles frequentam o bar do Alemão (Jonas Bloch) ou o restaurante de Joel (Evandro Mesquita), ponto de encontro sempre movimentado por rodas de violão. 

 "Mulheres de Areia - Edição Especial" estreia dia 26 de junho, logo após o "Jornal Hoje". A obra tem autoria de  Ivani Ribeiro com colaboração de Solange Castro Neves. A direção é de Carlos Magalhães com Ignácio Coqueiro e direção geral de Wolf Maya. A novela ainda conta com Daniel Dantas, Vivianne Pasmanter, Eloísa Mafalda, Paulo Goulart, Evandro Mesquita, Oscar Magrini e grande elenco.

sábado, 24 de junho de 2023

.: Dez motivos para ler "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém"


Descrições diabolicamente planejadas e outros nove motivos para ler "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém", de Benjamin Stevenson. Foto: Monica Pronk


"Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém"
, escrito por Benjamin Stevenson, é um livro que certamente vale a pena ser lido. Com uma narrativa envolvente e cheia de mistérios, o autor conduz os leitores a uma trama intrigante e repleta de reviravoltas.

Além disso, a habilidade de Stevenson em incorporar um humor inteligente ao longo da história adiciona um toque de leveza e diversão ao mistério, tornando a leitura ainda mais cativante. Listamos os dez motivos que tornam "Todo Mundo da Minha Família Já Matou Alguém", lançado pela editora Intrínseca e traduzido por Jaime Biaggio, um livro indispensável para ter na sua biblioteca.


1. Descrições diabolicamente planejadas. 
Autor do romance, Benjamin Stevenson descreve as cenas de crime com riqueza de detalhes, mostrando sua habilidade em criar assassinatos engenhosos e intrigantes. Essas descrições minuciosas de "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" despertam o fascínio do leitor em desvendar as pistas e desvendar o quebra-cabeças apresentado ao longo da história.


2. Reconhecimento e adaptação para a minissérie da HBO. "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" foi eleito um dos melhores livros de mistério de 2022 pelo The Sunday Times, evidenciando a qualidade da história. Além disso, o livro será adaptado para uma minissérie pela HBO, o que demonstra a capacidade da trama de envolver o público e oferecer uma experiência cativante tanto na forma de leitura quanto na tela. 


3. Narrativa envolvente.
A história de "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" apresenta uma narrativa cativante que prende o leitor desde as primeiras páginas. A trama é habilmente construída, despertando a curiosidade e a ansiedade do leitor para descobrir o desenrolar dos eventos.


4. Humor inteligente. Benjamin Stevenson, conhecido por seu talento como comediante, traz um humor inteligente para a história. As sacadas e observações humorísticas ao longo de "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" adicionam um toque de leveza e entretenimento, tornando a leitura ainda mais prazerosa.


5. Personagens cativantes. Os membros da família Cunningham são retratados de maneira vívida e realista em "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém". Cada personagem possui suas peculiaridades e conflitos pessoais, o que os torna facilmente identificáveis e cria uma conexão emocional com o leitor.


6. Reviravoltas surpreendentes. "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" está repleto de reviravoltas inesperadas. O autor habilmente constrói momentos de surpresa ao longo da trama, mantendo o leitor constantemente intrigado e ansioso por mais informações.


7. Investigação nas mãos de um escritor.
Com um protagonista que é um escritor especializado em livros de detetive, o leitor de "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" é levado a acompanhar a investigação e a tentar desvendar os mistérios junto com o personagem principal. Essa perspectiva única proporciona uma imersão ainda maior na trama.


8. Atmosfera intrigante. A história se passa em um resort nas montanhas, criando uma atmosfera intrigante e claustrofóbica. Os personagens de "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" estão presos nesse ambiente, e a tensão aumenta à medida que os eventos se desenrolam. Essa atmosfera intensa contribui para a imersão do leitor na história.


9. Alianças secretas. O livro "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" apresenta intrigas e alianças secretas entre os membros da família Cunningham. Esses segredos e conexões ocultas tornam a trama ainda mais complexa e interessante, mantendo o leitor intrigado e ansioso por descobrir as motivações por trás dos personagens. 

10. Homenagem à era de ouro dos mistérios. Inspirado nas lendas do gênero de mistério, como Agatha Christie e Ronald Knox, o livro "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém" presta uma homenagem à era de ouro da literatura policial. As referências a esses mestres do mistério adicionam um toque nostálgico e cativante à história. Compre o livro "Todo Mundo da Minha Família já Matou Alguém", escrito por Benjamin Stevenson, neste link.



.: Lançada edição especial do clássico "Macunaíma" com materiais extras


Chega às livrarias brasileiras uma edição especialíssima de "Macunaíma", romance que marcou época e foi escrito por Mário de Andrade. Relançada pela Global Editora, a edição é indicada aos apaixonados pelo renomado autor, especialistas da área e aos leitores que desejam conhecer mais sobre a obra deste clássico e conta com prefácio das especialistas Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, um ensaio inédito da professora da USP Leyla Perrone-Moisés, além de notas manuscritas.

Publicado em 1928, "Macunaíma", o herói sem nenhum caráter transformou nossa literatura. Compondo um romance singular repleto de musicalidade, Mário de Andrade fez-se valer de uma inovadora mistura de fragmentos de lendas indígenas e africanas, contos, cantos e ditados populares. O resultado é uma narrativa instigante que indicia a busca do escritor pela forma e essência do ser brasileiro, com todas as contradições e instabilidades que esse conceito reúne. O livro permanece sendo um monumento literário que vem encantando seguidas gerações de leitores.


O que esperar da edição especial de "Macunaíma"
Este novo volume lançado pela Global traz materiais extras de peso. O prefácio é escrito por duas especialistas na obra de Mário de Andrade, as pesquisadoras Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, responsáveis pelo estabelecimento do texto do romance. Traz também reproduções de capas, imagens de primeiras versões (manuscritos), notas de trabalho do autor e de exemplares de trabalho nos quais Mário de Andrade registrou mudanças para edições posteriores do livro.

Destacando a importância de "Macunaíma" para a literatura brasileira, ainda conta com uma coletânea de críticas sobre a obra, publicadas ao longo das décadas de nomes importantes da crítica literária e do livro no Brasil, como Oswald de Andrade, Tristão Ataíde e João Ribeiro. E, por fim, traz um ensaio inédito da professora da USP Leyla Perrone-Moisés, escrito especialmente para esta edição.

A pintura que integra a capa da edição é de autoria de Jaider Esbell (1979-2021), artista, geógrafo, escritor e arte-educador indígena nascido em Boa Vista, Roraima. Jaider compôs ao longo de sua trajetória um trabalho artístico reconhecido nacional e internacionalmente, tendo composto uma série de pinturas associadas ao romance de Mário de Andrade, pelo qual devotava grande admiração. Compre a edição especial de "Macunaíma", escrito por Mário de Andrade, neste link.



Sobre o autor
Mário de Andrade (1893-1945), paulista da capital, estreou com livro de poesia em 1917. Sua primeira obra modernista foi "Paulicéia Desvairada" (1922). Foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna, na qual palestrou e recebeu muitas vaias. Teórico do Modernismo, além da obra pessoal, consagrou-se à militância jornalística, institucional e epistolar.

Com "Macunaíma" (1928), atingiu o apogeu da prosa modernista. Praticou uma poesia de andamentos dilatados e poemas extensos, voltada para a meditação. Principais livros: "Paulicéia Desvairada" (1922), "Losango Cáqui" (1926), "Clã do Jabuti" (1927), "Remate de Males" (1930), "Poesias" (1941) e "Poesias Completas" (1966). Garanta o seu exemplar de "Macunaíma", escrito por Mário de Andrade, neste link.

.: Tudo sobre "Derrapada", filme nacional baseado no romance de Nick Hornby


Comédia dramática e romântica, adaptada do livro “Slam”, do autor inglês Nick Hornby, o longa-metragem "Derrapada", comédia dramática, conta a história de Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos que ao sentir que sua vida estava dando certo, descobre que a namorada está grávida. Além das consequências que isto traz para qualquer adolescente, para Samuca tem um efeito ainda mais dramático pelo fato da mãe ter engravidado dele quando adolescente. Ele sente o peso de repetir a “derrapada” da mãe, ao mesmo tempo em que busca ser melhor do que o pai foi na vida dele.

O filme é dirigido por Pedro Amorim e traz, no elenco, Matheus Costa, Heslaine Vieira, Nanda Costa, Luís Miranda, Augusto Madeira, Jussara Mathias, Leandro Soares e Felipe Rocha. Na produção, Fernanda Resnick e Izabella Faya, da 3 Tabela Filmes e como coprodutores a Camisa Listrada BH. Quem assina o roteiro é Izabella Faya, que optou por uma narrativa bem-humorada para tratar do tema, com o diferencial de que a trama é conduzida pela ótica do garoto. Compre o livro “Slam”, escrito por Nick Hornby, neste link.

Desde agosto de 2021, o Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas e assiste todas as estreias no cinema de Santos, localizado no Shopping Miramar, no Gonzaga, tradicional bairro santista. Consulta de programação e compra de ingressos neste link


Premiações
O longa-metragem "Derrapada" é uma das maiores produções cinematográficas do Polo Audiovisual da Zona da Mata (MG), patrocinado pela Energisa. Ele está sendo exibido em 28 salas de cinema do Brasil a partir da última quinta-feira, dia 22 de junho. O filme foi selecionado para o Festival do Rio 2022, onde acontece a Première Brasil, mostra competitiva nacional e considerada uma das principais vitrines do cinema brasileiro. Nesta edição, foram selecionadas 70 produções nacionais - entre longas e curtas - de novos talentos e de realizadores consagrados, entre os mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. 

O filme foi exibido na mostra especial Hors Concours. Também foi selecionado para a Mostra Internacional de São Paulo 2022 e foi vencedor do PAMA - Paris Art and Movies Awards - Fall Session 2022. Neste ano, foi selecionado ainda para os festivais Madri Indie Film 2023, Cinalfama Lisbon International Film Festival 2023 e o 20th Indy Film Fest! (USA). "Derrapada" foi gravado em 2019, em Cataguases e Leopoldina (Minas Gerais), e mobilizou diretamente 70 profissionais do audiovisual, do Rio de Janeiro e da Zona da Mata mineira, além de figurantes, fornecedores e prestadores de serviços. 

“Estamos orgulhosos do que estamos construindo no que tange ao cinema nacional. Nos últimos dez anos, foram realizados aqui na região pelo Polo Audiovisual, com patrocínio da Energisa, mais de 60 obras audiovisuais, dentre filmes de longas e curtas-metragens, séries de televisão, animações e vídeos clipes, mobilizando cineastas, produtores e equipes técnicas e artísticas de Minas Gerais e de outros estados brasileiros. Grande parte dessas obras já foi exibida em mostras, festivais, televisão e salas de cinemas, conquistando prêmios e alcançando um grande público no Brasil e no exterior”, comenta o diretor-presidente da Energisa, Eduardo Mantovani. Garanta o seu exemplar de "Slam", de Nick Hornby, neste link.

Sobre o diretor
Pedro Amorim é natural de Brasília, de 1977, formado em Cinema pela New York University, Pedro Amorim dirigiu diversas séries como “O Homem da Ssua Vida” (HBO), “Cidade dos Homens” (O2) e “Me Chama de Bruna” (Fox). Dirigiu longas de sucesso como “Mato Sem Cachorro” (2013), “SuperPai” (2015) e o recente “Divórcio”, uma das maiores bilheterias do cinema nacional em 2017 e o vencedor na categoria Melhor longa-metragem de comédia na 17ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Seu último longa foi “Eu Sou Mais Eu” (2019), com Kéfera Buchmann, e seus próximos trabalhos são “Carlinhos e Carlão”, protagonizado por Luis Lobianco, “A Próxima Canção”, com Marcelo Serrado, Thati Lopes e Luis Miranda, e o filme e série “Armação Ilimitada”, com André di Biase e Cadu Moliterno, uma continuação da série de TV de grande sucesso dos anos 80.

Ficha técnica:
Direção: Pedro Amorim. Produção executiva: Fernanda Reznik e Izabella Faya. Produtor associado: Fernando Meirelles. Roteiro: Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração de Pedro Amorim. Roteiro final: Izabella Faya. Elenco: Matheus Costa (Samuca),  Heslaine Vieira (Alicia), Nanda Costa (Melina, mãe de Samuca), Jussara Mathias (Andrea, mãe Alicia), Luis Miranda (Roberto, pai de Alicia), Felipe Rocha (Marcos, namorado de Melina) e Bob Burquist (participação especial). Direção de fotografia: Dante Belluti. Direção de arte: Dany Espinelli. Figurinista: Joanna Ribas. Técnico de som: Robertinho Oliveira. Montadora: Larissa Armstrong. Animações: Rodrigo Amin. Música: Lucas Marcier, Fabiano Krieger, Rogério da Costa Junior, Gabriel Amorim e Cris Ariel. Edição de som e mixagem: Fernando Aranha e Bernardo Adeodato. Preparadora de elenco: Estrela Straus. Produção: 3 Tabela Filmes. Coprodução: Globo Filmes, Camisa Listrada BH e Telecine. Distribuição: Manequim Filmes.

Confira o minidocumentário sobre "Derrapada"

.: "A Mulher que Sobreviveu...": Bianca Rinaldi protagoniza novela no Instagram


Protagonizada por Bianca Rinaldi, a novela "A Mulher que Sobreviveu a Um Homem", produzida exclusivamente para o Instagram, está prestes a estrear. O autor renomado, palestrante e comunicador 
Emanuel Hallef
 assume também a direção do folhetim, que promete conquistar o público com uma trama envolvente e contemporânea.

Com cerca de sete capítulos, a novela estreia no dia 27 de junho nos Instagrans @emanuelhallef e @biancarinaldireal. Cada episódio terá a duração de um minuto e meio, oferecendo aos espectadores uma experiência ágil e dinâmica. "A Mulher que Sobreviveu a um Homem" conta a história de Denise, interpretada pela talentosa Bianca Rinaldi, uma mulher forte e independente que perdeu a fé nos relacionamentos com homens. 

Após enfrentar uma solidão insuportável, Denise decide explorar o mundo dos encontros virtuais e se aventura no aplicativo Tinder. Em meio a conversas superficiais e encontros frustrantes, Denise encontra Marcelo, interpretado pelo ator Marcelo Gomes, um homem aparentemente encantador e compatível com ela. O "match" instantâneo entre eles leva a protagonista a marcar um encontro, mas suas expectativas rapidamente se desvanecem quando a realidade se mostra muito diferente do que ela esperava.

"A Mulher que Sobreviveu a um Homem" aborda a necessidade de um certo tipo de conhecimento para lidar com relacionamentos, especialmente quando se trata do universo masculino, para preservar a saúde emocional. A trama, ao mesmo tempo reflexiva e envolvente, promete cativar os espectadores ao explorar os desafios enfrentados por Denise em sua jornada. Projeto inovador e criativo, a novela promete se emocionar e se identificar com essa história única de amor, decepções e redescobertas.


Sobre Bianca Rinaldi:
Bianca Rinaldi é uma talentosa atriz brasileira, conhecida por suas atuações em novelas de sucesso. Com uma carreira consolidada na televisão, Rinaldi traz sua experiência e habilidade para dar vida à personagem Denise, a protagonista de "A Mulher que Sobreviveu a um Homem".


Sobre Emanuel Hallef:
Emanuel Hallef
, renomado palestrante, comunicador, escritor e estudante de psicanálise, tem se dedicado ao estudo e trabalho com relacionamentos há mais de uma década. Com uma impressionante trajetória que abrange 12 anos de experiência, ele já atendeu mais de 1.2 milhões de mulheres em mais de 38 países. Seus livros, que já somam mais de 1.2 milhões de exemplares vendidos, juntamente com seus três cursos, têm alcançado grande sucesso tanto no Reino Unido como na América do Norte.

.: Monna apresenta o show "Meu Norte Latino" no Sesc Santos


"Meu Norte Latino", novo álbum da cantora e compositora santista Monna, mistura salsa e baião, ijexás, sambas e xotes à fervura dos ritmos latinos. O show conta ainda com releituras e sonoridades que norteiam a música latino-americana, na comedoria do Sesc Santos, próxima quarta, dia 28 de junho. A artista assina todas as canções do EP, contendo cinco músicas e uma faixa bônus instrumental.

Com uma linguagem afrolatina, o EP mistura salsa e baião, ijexás, sambas e xotes à fervura dos ritmos latinos. "Meu Norte Latino" é também tropicalista na sua perfomance: nada é intacto, tudo movimenta resignificando outras nuances. O show conta ainda com releituras e sonoridades que norteiam a música latino-americana, costurando ainda mais antropofagia na sua estrutura.


Sobre Monna
Cantora, compositora e instrumentista, Monna é uma artista que reverencia as raízes. Com formação técnica em música clássica, estudou folclore, história da música e regência. Sua influência musical atravessou os conservatórios clássicos aos terreiros de samba e muita música nordestina. Em formação com a Banda Quizumba Latina, a artista expressa mesmo no jazz as raízes do nosso cancioneiro popular numa fundação extraordinária onde o público se reconhece latino brasileiro, circunstância sonora que gerou o EP "Meu norte latino ", que será lançado em junho de 2023. 

Produzido pelo músico e arranjador Ugo Castro Alves em parceria com Theo Cancello. A roupagem sofisticada ganha naturalidade e gingado nas composições da cantora que assina a co-produçãodo EP. O encontro do popular com erudito revela uma artista notável pela categoria em que discorre entre um e outro, tangível nas interpretações que apresenta: entregue, inteira.
 

Ficha técnica do show "Meu Norte Latino", com Monna
Voz: Monna. Teclado: Theo Cancello. Baixo, violão e direção musical: Ugo Castro Alves. Bateria: Evan Junior. Trompete: Italo Simão. Sax e flauta: Maurício Fernandes. Trombone: Tulio Ribeiro. Percussão: Edson Kbeça. 


Serviço: 
Quarta-feira, dia 28 de junho, às 20h. Comedoria. Autoclassificação: livre. Grátis. Retirada de ingressos uma hora antes do show.


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos.
Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. 
Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    

Terças a sextas, das 9h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.   

sexta-feira, 23 de junho de 2023

.: "Alguma Coisa Podre" em 11 motivos para não perder no Teatro Porto

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2023



Está em cartaz no Teatro Porto, em São Paulo, a versão brasileira para o musical "Something Rotten" (de Karey Kirkpatrick e John O’Farrell), que nas mãos de Claudio Botelho foi batizado de "Alguma Coisa Podre". Dirigido por Gustavo Barchilon, a montagem tem no palco um show de Marcos Veras, George Sauma, Laila Garin e Wendell Bendelack ao lado de uma equipe impecável. Confira 11 motivos para você não perder o musical "Alguma Coisa Podre"!


1. Espetáculo, originalmente da Broadway, "Alguma Coisa Podre", versão de Claudio Botelho, faz o público rir do processo do fazer teatro musical, mantendo ritmo energético do início ao fim. 

2. O elenco impecável, transborda sincronia no palco, seja no momento da atuação, dança ou canto. É fascinante assistir a tudo!

3. É sem dúvida a celebração de Marcos Veras como ator de teatro, que, de quebra, solta o vozeirão como cantor, na pele do engraçado Nick Rêgo Soutto.

4. O Shakespeare de George Sauma é completamente insano, cômico e egocêntrico. Divertidíssimo!

5. Testemunhar Laila Garin protagonizando um novo musical com maestria é outro ponto alto de "Alguma Coisa Podre", sendo que a ruiva cacheada interpreta Bea, a esposa de Marcos Veras.

6. No elenco de "Alguma Coisa Podre" ainda estão Leo Bahia, na pele do hilário e inocente Nigel Rêgo Soutto, Wendell Bendelack como o charlatão "adivinho" Nostradmaus, Rodrigo Miallaret interpretando o pastor extremista e Bel Lima dando vida -com cantoria de arrepiar- a apaixonada -e apaixonante- filha do religioso.

7. Em harmonia, ocupando todo o palco, o elenco principal permite que o ensemble, por vezes, roube a atenção do público nas sequências de dança e canto. Como não ficar boquiaberto com o musical de abertura do espetáculo?

8. O texto divertido, mas reflexivo de "Alguma Coisa de Podre", versão de "Something Rotten", é indiscutivelmente incrível, principalmente por entregar adaptações com a cara do povo brasileiro que garantem identificação a cada trocadilho ou provocação.

9. As versões das músicas são hilárias e sempre transparecem a criticidade a respeito de tudo o que aborda, principalmente sobre a realidade do fazer musical de teatro -o que era inimaginável na época do teatro de Shakespeare.

10. Os figurinos de encher os olhos, dão brilho para os números de dança, enriquecendo ainda mais o espetáculo de 130 minutos com breve pausa. O cenário do espetáculo é um primor de detalhes, incluindo sinalizadores iluminados, tudo contribui para que o público seja fisgado para dentro da trama.

11. "Alguma Coisa de Podre", permeando a obra de Shakespeare, aborda com inteligência a crise criativa de autores, retrata o machismo -da época e que nunca acabou-, assim como o uso da religião para reprimir desejos. Imperdível!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Ficha técnica:
Elenco: Marcos Veras (Nick do Rêgo Soutto). Leo Bahia (Nigel do Rêgo Soutto). George Sauma (Shakespeare). Wendell Bendelack (Nostradamus). Rodrigo Miallaret (Irmão Jeremias). Bel Lima (Portia). Participação especial de Laila Garin (Bea). Produtores Executivos: Renata Borges e Thiago Hofman. Direção Artística: Gustavo Barchilon. Versão Brasileira: Cláudio Botelho. Coreografia/Direção Movimento: Alonso Barros. Direção Musical: Thiago Gimenes. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Duda Arruk. Design de Som: Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti. Design de Luz: Maneco Quinderé. Visagismo e Perucaria: Feliciano San Roman. Diretora Residente: Vanessa Costa. Assessoria de Imprensa: Trigo Casa de Comunicação. Marketing Cultural: R+Marketing. Fotógrafo: Caio Galucci. Direção de Arte: Gustavo Perrella. Gestão de Projetos: Natalia Egler.

Serviço:
"Alguma Coisa Podre"
. De 16 de junho a 6 de agosto. Sextas, às 20h. Sábado, às 16h e 20h. Domingo às 15h e 19h. Ingressos: Plateia: R$ 250 (inteira)/ R$125 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$150/ R$75 (meia-entrada). Balcão preço popular R$ 50 (inteira)/ R$ 25 (meia-entrada). Duração: 130 minutos. Classificação: 14 anos. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/82003


Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos - São Paulo. Telefone (11) 3366.8700. Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto. Capacidade: 484 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

.: Entrevista: Danilo Caymmi relança primeiro álbum da carreira solo


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Músico e compositor Danilo Caymmi carrega no DNA a arte da música. Filho do lendário Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, ele construiu uma carreira sólida na música, juntamente com os irmãos Dori e Nana Caymmi, além de compor canções considerados clássicos da MPB, como "Andança" e "Casaco Marrom". Atualmente está divulgando o relançamento do disco "Cheiro Verde", que marcou a sua estreia na carreira solo em 1977. Em entrevista para o Resenhando.com, ele conta detalhes dessa sua estreia e comenta alguns planos. “Os shows ao vivo são a melhor coisa da vida, me realizo por completo”.


Resenhando.com - Fale sobre a experiência desse álbum de estreia, "Cheiro Verde". Por que você preferiu lançá-lo de forma independente?
Danilo Caymmi - 
Foi uma experiência maravilhosa. Optei pelo modelo independente por uma questão puramente estética. Ao finalizar o disco, percebi que não se encaixava nos padrões comerciais das grandes gravadoras. Naquela época, o músico Antonio Adolfo tinha lançado o seu disco independente, o "Feito em Casa", com êxito. Isso abriu portas para um novo segmento não só para mim, como para outros artistas. O grupo Boca Livre, por exemplo, também lançou seus dois primeiros discos dessa forma. E ainda atingiram uma vendagem muito boa.


Resenhando.com - Para esse disco você se cercou de músicos experimentados. Como foi possível isso?
Danilo Caymmi -
Eu tive a sorte de conhecer muitos craques da música. A começar por Milton Nascimento na faixa “Lua do Meio-Dia”. Além dele, teve Nelson Angelo (guitarra), Novelli e Fernando Leporace (baixo), Airto Moreira, Gegê e Pascoal Meirelles (bateria), Cristóvão Bastos e Helvius Vilela (piano), Maurício Maestro (violão) e Edson Maciel (trombone). Eu toco flauta, violão e os vocais.


Resenhando.com - É verdade que o disco virou cult no exterior?
Danilo Caymmi -
Em 2002, ele ganhou edição internacional. A Ana Terra, que ajudou a produzir e foi parceira em várias canções, licenciou, por intermédio de Durval Ferreira, uma tiragem na Inglaterra para o selo “WhatMusic”, em formato vinil e CD, já que “Cheiro Verde” havia se tornado “cult” na Europa. Mas ainda não havia sido distribuído no Brasil.


Resenhando.com - Você fez parte da banda de apoio de Tom Jobim e foi bastante requisitado também para gravações em estúdio. Você prefere o palco ou a calma do estúdio?
Danilo Caymmi -
 Eu me sinto à vontade nos dois casos. Mas arrisco dizer que o palco é a razão de minha existência. Eu realmente amo estar com uma banda tocando ao vivo. No estúdio costumo ser rápido nas sessões de gravação.

Resenhando.com - Durante a sua carreira você fez trilhas de produções de TV, como novelas. Há planos para voltar a produzir algo dessa forma?
Danilo Caymmi -
Estou sempre aberto para futuros projetos nessa linha. Até hoje me falam com carinho das canções da minissérie "Riacho Doce" (baseada no romance de José Lins do Rego). É recompensador ver que o trabalho rendeu frutos dessa forma.


Resenhando.com - E quais são seus planos para o presente?
Danilo Caymmi -
Estou finalizando um projeto que reunirá canções clássicas que vivenciei nos anos 60 e 70. Tem “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores” do Geraldo Vandré e “Eu e a Brisa” do Johnny Alf. São canções daquela atmosfera dos festivais. Além é claro de “Andança”, parceria minha com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós. E continuar divulgando o "Cheiro Verde" para o público. 

Ouça o álbum "Cheiro Verde" neste link.

 

"Mineiro"

 "Pé Sem Cabeça"

 "Lua do Meio-dia"

.: Resenha crítica: "Elementos" reforça que juntos somos mais



Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2023


Quando tanto se fala sobre aprender a tolerar as diferenças, surge na telona do Cineflix Cinemas, a nova animação Disney Pixar, "Elementos". Em 1h42, o público é levado para a cidade em que os elementos fogo, água, terra e ar convivem. No entanto, o foco da trama está na jovem flamejante, Amber/Faísca, nascida no local em que os pais chegaram quando buscavam uma vida melhor.

Cercada pelo amor dos genitores, Faísca cresce com a incumbência de um dia, administrar a loja do pai. No entanto, a moça é diferente -assim como os sonhos que tem para o próprio futuro. Para não desapontar o pai, Faísca esconde os verdadeiros desejos e segue dando o melhor para continuar com o comércio. Em meio a testes para liderar a loja, Faísca perde o controle e atrai o seu oposto: Wade/Gota.

Não pense que, como no trailer dá entender, os jovens Faísca e Gota terão um encontro curioso num vagão de metrô. Os dois se conhecem na casa da garota flamejante e, logo se desentendem feio. Ainda mais que ele, com o poder que tem de acabar com toda a Vila do Fogo, representa ainda mais perigo, uma vez que trabalha na prefeitura e faz uma série de anotações estruturais do local, o que implica no fechamento do comércio, ou seja, seria o fim do sonho do pai de Faísca.

Todavia, Gota não é um carrasco como parece ser inicialmente. O rapaz tem bom coração, é extremamente emotivo e tenta desfazer a confusão, mas acaba sendo tarde. Com culpa, ele se junta a moça na procura da causa do problema que pode significar o fim da Vila do Fogo. Assim, Faísca e Gota se apaixonam e vivem experiências incríveis.

"Elementos" resgata cenas de outras animações Disney. Seja quando a bebê Faísca espirra no colo dos pais, remetendo ao pequeno "Hércules", na produção de mesmo nome de 1997, mas ao subir labaredas em torno de si, remete ao bebê herói Zezé de "Os Incríveis"(2004). Na cena em que as mãos dos protagonistas encostam, lembra a de Tazan e Jane em "Tarzan" (1999). O cano da Prefeitura que suga "o caso da loja" do pai de Faísca é muito parecido com os apresentados em "Divertidamente" e quando o casal anda pela cidade dos elementos de balão, remete ao clássico "Up - Altas Aventuras".

Com o curta-metragem "O Encontro de Carl", o senhorzinho que aprendemos a amar em "Up - Altas Aventuras", a animação de Faísca e Gota é indiscutivelmente uma animação com visual belíssimo e de encher os olhos. Chega a envolver o público, mas a trama não tem força suficiente para arrebatar e emocionar, assim como aconteceu em outras produções, seja "Divertidamente" ou "Viva - A Vida é Uma Festa". Por outro lado, é um presente para os olhos ver na tela grande do cinema toda uma cidade cheia de detalhes no colorido que a Disney sabe entregar para o público. Vale super a pena!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


"Elementos"Ingressos on-line neste link
Gênero: animação e aventura. Classificação: Livre. Duração: 1h42. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Walt Disney Studios. Roteiro: John Hoberg, Kat Likkel e Brenda HsuehDireção: Peter Sohn. Elenco: Leah Lewis (Ember Lumen), Mamoudou Athie (Wade), Catherine O’Hara (Brook Ripple), Wendi McLendon-Covey (Gale Cumulus). Sinopse: Em uma cidade onde os habitantes de fogo, água, terra e ar convivem, uma jovem mulher flamejante e um rapaz que vive seguindo o fluxo descobrem algo surpreendente, porém elementar: o quanto eles têm em comum.

.: "Elas por Elas": Mário Fofoca tem uma – fofoca – pra contar!

Mário Fofoca tem uma – fofoca – pra contar!. Foto: Globo/Divulgação


"Sei que vocês estavam curiosos, fazendo várias apostas sobre o nosso retorno – que, garanto, será triunfal! Mas é chegada a hora e a expectativa acabou. Sete mulheres que, juntas, são imbatíveis. Muita história boa e uma dose de mistério que, é claro, caberá a mim solucionar. E farei isso com todos os que aparecerem – ou quase todos. Um forte abraço, Mário Fofoca"


É isso mesmo. Parem as máquinas que Mário Fofoca, o inesquecível detetive, adiantou: vem aí a releitura de 'Elas Por Elas', próxima novela das 18h da TV Globo, com estreia marcada para o segundo semestre. Trama criada originalmente na década de 1980 por Cassiano Gabus Mendes, ‘Elas por Elas’ é uma história sobre amizade. Nesta nova roupagem, escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner, e direção de gênero de José Luiz Villamarim, sete amigas que na juventude se conheceram em um curso de Inglês se reencontram 25 anos depois. São elas: Lara, Taís (irmã de Mário Fofoca), Helena, Adriana, Renée, Natália e Carol. Cada uma delas possui personalidades e origens distintas, mas compartilham um carinho profundo. 

E quem vai dar vida a Mário Fofoca, esse personagem tão icônico, eternizado por Luis Gustavo, é Lázaro Ramos. Atrapalhado, Mário soluciona seus casos aos trancos e barrancos e veste sempre o mesmo terno quadriculado e uma gravata colorida.

“Tenho uma ligação afetiva muito forte com ‘Elas por Elas’ porque é a primeira novela que eu me lembro de acompanhar de verdade, assistindo a todos os capítulos. Foi a novela que me fez querer continuar assistindo a novelas. E o Mario Fofoca era um ídolo para mim”, comenta o autor Alessandro Marson, que assina a releitura de "Elas por Elas" ao lado de Thereza Falcão. 

“A grande mudança da nova leitura está nos perfis das protagonistas. Agora são todas mulheres entre 40 e 50 anos, diferentes entre si, mas mulheres atuais, mais independentes, proativas, exercem uma atividade profissional”, explica Thereza Falcão. 

É Lara quem tem a ideia de reunir o grupo, ao encontrar uma foto antiga que tirou com as amigas. O que elas não suspeitam, no entanto, é que enquanto trilhavam caminhos diferentes suas vidas foram se cruzando.

“A vida dessas sete personagens será transformada a partir do momento em que elas se reencontram, e aí a história se desenvolve. É uma novela que traz a força das mulheres, mostrando a amizade e a conexão entre elas. Uma história leve, para levar entretenimento e alegria ao público”, afirma a diretora artística Amora Mautner.

Agora que já sabemos a identidade secreta de Mário Fofoca, vamos, aos poucos, conhecer as histórias de Lara, Taís, Helena, Adriana, Renée, Natália e Carol. Mas isso é conversa para um próximo capítulo, ou melhor, texto.

.: Teatro-baile "A Casa De Farinha do Gonzagão" faz última apresentação

Forró e afeto: espetáculo de teatro-baile "A Casa De Farinha do Gonzagão" - 10 anos de chão! faz última apresentação no Parque Raul Seixas, na Zona Leste. Personagens criados a partir das músicas de Luiz Gonzaga contam as suas histórias e convidam o público para dançar. Trabalho da CTI leva música e comida boa para o palco

Elenco de A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!, teatro-baile realizado pela CTI – Cia. Teatro da Investigação | Foto: Samara Neves


O teatro é, essencialmente, a arte do encontro. E a CTI – Cia. Teatro da Investigação - Teatro-Baile evoca esse sentimento acolhedor no espetáculo A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!, que faz última apresentação no dia 25 de junho, às 14h no Parque Raul Seixas (Rua Murmúrios da Tarde, 211 - Conj. Res. José Bonifácio, São Paulo – SP). 

O trabalho estreou em 2012 para celebrar o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga e, ao longo dessa década, já participou de 35 mostras e festivais pelo Brasil. “Estamos sempre repensando esse texto, para nos adequarmos aos questionamentos do nosso tempo. Por ter protagonismo feminino, queremos evitar falas machistas, por exemplo”, conta Edu Brisa, diretor e dramaturgo da peça.   

A obra define-se como um teatro-baile pois envolve música, dança e culinária. Os espectadores são convidados a experimentar diferentes sensações por meio das canções e das comidas típicas do Nordeste servidas durante a apresentação. Toda a experiência é acolhedora e procura despertar uma memória afetiva no público.

História: O ponto de partida da encenação são canções eternizadas por Gonzagão. “Entendemos que, para homenagear o Rei do Baião, precisávamos homenagear os fãs dele, que gostam de dançar forró e de comer uma paçoquinha e um baião de dois. E esses elementos estão no espetáculo. Então, criamos personagens ficcionais a partir das letras desse grande compositor”, detalha o dramaturgo.  

Essas figuras são transportadas para uma casa de farinha – espaço considerado a cozinha do sertão – e se sentem livres para compartilhar as suas histórias. A peça é uma maneira do grupo investigar o modo de vida do brasileiro comum, gerando uma forte identificação com a plateia.

“Apresentamos muitas vezes espetáculo A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão! em ruas e praças pelo país. E é muito legal ver como as pessoas se envolvem com o trabalho. Elas se sentem representadas e importantes. Um dos depoimentos mais bonitos que recebemos foi sobre o baião de dois. Em uma apresentação em São José dos Campos, um espectador veio nos agradecer, porque o baião de dois de verdade precisa ter coentro e pimenta e nós fizemos certo”, lembra-se o diretor.    

Por retratar de maneira singular os desejos, infortúnios e a labuta cotidiana de quem vive no Brasil, Gonzagão tem uma obra atemporal. Para a companhia, suas canções têm uma alegria que renova, em cada um, a esperança de dias melhores. 

Dessa maneira, o espetáculo configura-se como uma grande festa. “É um momento de comunhão, em que o público se converte automaticamente em atuador”, completa Brisa.

Sinopse: Teatro-Baile baseado na obra de Luiz Gonzaga. Os personagens das músicas do Rei do Baião são transportados para uma casa de farinha, a cozinha do sertão, e lá, em sua intimidade criativa, têm a chance de contarem seus “causos” e suas vidas.

FICHA TÉCNICA 

Dramaturgia e direção: Edu Brisa

Atuadores: Cris Camilo, Beto Bellinati, Juliana Grifes, Odília Nunes, Val Ribeiro e Edu Brisa

Músicos: Bia Nascimento, Fefê Camilo e Harry De Castro 

Cenário: Thapióca

Figurinos: Ana Cristina Ramos, Selma Paiva e Samara Neves

Direção musical: Harry de Castro

Sonoplastia: Samara Neves 

Preparação musical: Fernando Alabê

Preparação corporal e vocal: Carlos Simioni - Lume Teatro 

Treinamento de máscaras: Cida Almeida

Orientação em Teatro Popular: Ednaldo Freire


Serviço: "A Casa De Farinha do Gonzagão - 10 anos de chão"

Duração: 65 minutos | Classificação: Livre

Dia 25/06, domingo, às 14h

Parque Raul Seixas: Rua Murmúrios da Tarde, 211 - Conj. Res. José Bonifácio, São Paulo – SP

Sempre uma hora antes das apresentações terá compartilhamento de processo com o público.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

.: "Arte da fuga": Jonathan Freedland narra verdades de Auschwitz

Livro narra incrível relato sobre a luta de um judeu para contar ao mundo a verdade sobre Auschwitz


A Intrínseca publica em junho uma história sobre como a verdade pode ser a diferença determinante entre a vida e a morte. Em "Arte da fuga", o jornalista e escritor Jonathan Freedland relata a jornada real de Rudolf Vrba, uma figura brilhante e inquieta que nos permitiu compreender os mecanismos do Holocausto.

Abril de 1944. Após viver e testemunhar imensuráveis sofrimentos, observar tentativas fracassadas de fuga e se preparar bastante, o adolescente Rudolf Vrba — que na época ainda se chamava Walter Rosenberg — tornou-se um dos primeiros judeus a escapar de Auschwitz e abrir caminho para a liberdade. Ao fim da guerra, ele teria sido um dos únicos a conseguir realizar tal façanha. Além de salvar a própria vida, o objetivo que o movia era revelar ao mundo a realidade sobre o campo de extermínio. Vrba pretendia alertar os últimos judeus da Europa sobre o destino que os esperava quando embarcassem no trem rumo ao “reassentamento”, convicto de que o conhecimento da verdade os salvaria.

Contra todas as probabilidades, ele e seu companheiro de fuga, Fred Wetzler, analisaram minuciosamente a situação e foram capazes de se esconder, escalar montanhas, cruzar rios e escapar dos tiros dos alemães, até que conseguiram transmitir, em segredo, o primeiro relato completo de Auschwitz de que o mundo teve notícias. Um relatório forense detalhado que um dia chegaria ao conhecimento de Franklin Roosevelt, Winston Churchill e do papa. No entanto, pouquíssimas pessoas deram ouvidos ao aviso que Vrba, com apenas 19 anos então, arriscou tudo para narrar. Alguns não podiam acreditar em tamanha crueldade. Outros acharam mais fácil permanecer inertes. Ainda assim, Rudolf Vrba ajudou a salvar a vida de 200 mil judeus — embora sempre tenha achado que esse número poderia ter sido muito maior.

Um relato essencial de um homem disposto a tudo para salvar vidas, Arte da fuga foi considerado livro do ano por veículos como The Times, The Economist, The Guardian e Time. Ao divulgar a história de Vrba, Jonathan Freedland não só o coloca ao lado de figuras como Anne Frank, Oskar Schindler e Primo Levi, como também afirma a importância da informação e da verdade em momentos sombrios.

 

“Um livro brilhante e comovente, com lições universais e oportunas sobre o poder da informação — e da desinformação. Contar a verdade pode impedir o assassinato em massa?”

Yuval Noah Harari, autor de Sapiens: uma breve história da humanidade

 

Você pode comprar "Arte da fuga", de Jonathan Freedland aqui: amzn.to/3XkADeq


Jonathan Freedland é colunista do The Guardian e ex-correspondente estrangeiro. Ele é o apresentador da série de história contemporânea da BBC Radio 4 The Long View, bem como de dois podcasts, Politics Weekly America e Unholy, ao lado da jornalista israelense Yonit Levi. Conquistou um prêmio Orwell de Jornalismo. É autor de doze livros, sendo este o mais recente. Freedland escreveu nove thrillers, principalmente sob o pseudônimo de Sam Bourne, incluindo The Righteous Men, que foi best-seller do The Sunday Times.


Livro: "Arte da fuga"

Autor: Jonathan Freedland 

Tradução: George Schlesinger

376 páginas

Editora: Intrínseca

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