quarta-feira, 26 de julho de 2023

.: Cineflix Santos estreia "Mansão Mal-Assombrada", mantém "Barbie" e mais!

Cineflix Santos estreia a comédia fantasia "Mansão Mal-Assombrada", na versão dublada e legendada, para contar uma história inspirada na clássica atração do parque temático da Disney. No longa de 2h3m, uma mulher e o filho pedem a ajuda de uma equipe de especialistas espirituais para ajudar a livrar sua casa de invasores sobrenaturais. Entre os personagens mais populares estão Hatbox Ghost, Madame Leota, The Phantom e os Hitchhiking Ghosts. 

"Barbie", o filme de Greta Gerwig protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling sobre a boneca mais carismática do mundo que leva o público para Barbilândia. Para os fãs da Barbie que quiserem guardar uma lembrança do filme, a Cineflix tem um display nos cinemas da rede com a caixa da Barbie, na qual os fãs podem entrar para tirar fotos.

"Oppenheimer" é outra estreia muito aguardada nos cinemas. Os espectadores podem assistir a partir desta quinta-feira, dia 20 de julho, ao longa de Christopher Nolan, estrelado por Cillian Murphy e com Robert Downey Jr., Florence Pugh, Josh Hartnett, e Emily Blunt, Matt Damon no elenco. O longa-metragem relata a história da vida do físico novaiorquino que impulsionou o estudo da física quântica. No auge da Segunda Guerra Mundial, com um um grupo de cientistas, ele criou e disparou a primeira bomba nuclear da história, que após lançada, em 1945, foi decisiva para a mudança nefasta dos rumos da humanidade. 

Também segue em cartaz o filme de ação "Missão Impossível 7: Acerto de Contas - Parte Um", que estreou no topo das bilheterias brasileiras, já arrecadou US$ 235 milhões globalmente e se tornou a melhor estreia da franquia. O sétimo longa da saga protagonizada por Tom Cruise é dirigido por Christopher McQuarrie e traz Ethan Hunt em mais uma aventura eletrizante contra inimigos perigosos. O elenco conta ainda com Rebecca Ferguson (Ilsa Faust), Simon Pegg (Benji Dunn) e Luther Stickell (Ving Rhames). 

Para animar as férias da criançada, o sucesso "Elementos", animação dos estúdios Disney Pixar dirigida por Peter Sohn, também segue em cartaz, contando a história de habitantes de uma cidade que devem conviver com as diferenças.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site acessando este link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Estreias da semana no Cineflix Santos

"Mansão Mal-Assombrada"Ingressos on-line neste link
Gênero: comédia, fantasia. Classificação: 13 anos. Duração: 2h3. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Disney. Roteiro: David Berenbaum. Direção: Justin Simien. Elenco: Lakeith Stanfield, Tiffany Haddish, Owen Wilson, Danny Devito, Jamie Lee Curtis e Jared Leto. Sinopse: O agente imobiliário Jim Evers vive trabalhando, e sua esposa Sara reclama que ele não está dando atenção aos filhos. Jim decide tirar uma férias com a família e no caminho, eles param para visitar uma mansão e descobrem que a casa é assombrada pelo Mestre Gracey, seu mordomo, Ramsley, e dois criados que precisam de ajuda para acabar com uma maldição.

Sala 3 (dublado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 15h10
28/7/2023 - Sexta-feira: 15h10
29/7/2023 - Sábado: 15h10
30/7/2023 - Domingo: 15h10
31/7/2023 - Segunda-feira: 15h10
1/8/2023 - Terça-feira: 15h10
2/8/2023 - Quarta-feira: 15h10

Sala 1 (legendado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 21h00
28/7/2023 - Sexta-feira: 21h00
29/7/2023 - Sábado: 21h00
30/7/2023 - Domingo: 21h00
31/7/2023 - Segunda-feira: 21h00
1/8/2023 - Terça-feira: 21h00
2/8/2023 - Quarta-feira: 21h00

Trailer de "Mansão Mal-Assombrada"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Barbie"Ingressos on-line neste link
Gênero: fantasia. Classificação: 12 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro: Greta Gerwig e Noah Baumbach. Direção: Greta Gerwig. Elenco: Margot Robbie (Barbie), Ryan Gosling (Ken), Emma Mackey, Simu Liu, Dua Lipa. Sinopse: Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade.

Sala 3 (dublado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
28/7/2023 - Sexta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
29/7/2023 - Sábado: 15h20 - 17h50 - 20h20
30/7/2023 - Domingo: 15h20 - 17h50 - 20h20
31/7/2023 - Segunda-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
1/8/2023 - Terça-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20
2/8/2023 - Quarta-feira: 15h20 - 17h50 - 20h20

Sala 1 (legendado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 18h20 - 20h50
28/7/2023 - Sexta-feira: 18h20 - 20h50
29/7/2023 - Sábado: 18h20 - 20h50
30/7/2023 - Domingo: 18h20 - 20h50
31/7/2023 - Segunda-feira: 18h20 - 20h50
1/8/2023 - Terça-feira: 18h20 - 20h50
2/8/2023 - Quarta-feira: 18h20 - 20h50

Trailer de "Barbie"


"Oppenheimer"Ingressos on-line neste link
Gênero: drama de guerra. Classificação: 16 anos. Duração: 3h00. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Roteiro e direção: Christopher Nolan. Elenco: Cillian Murphy, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Emily Blunt, Matt Damon,Jack Quaid, Devon Bostick, Rami Malek. Sinopse: o físico J. Robert Oppenheimer trabalha com uma equipe de cientistas durante o Projeto Manhattan, levando ao desenvolvimento da bomba atômica.

Sala 1 (dublado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 14h50
28/7/2023 - Sexta-feira: 14h50
29/7/2023 - Sábado: 14h50
30/7/2023 - Domingo: 14h50
31/7/2023 - Segunda-feira: 14h50
1/8/2023 - Terça-feira: 14h50
2/8/2023 - Quarta-feira: 14h50

Sala 4 (legendado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 17h00 - 20h30
28/7/2023 - Sexta-feira: 17h00 - 20h30
29/7/2023 - Sábado: 17h00 - 20h30
30/7/2023 - Domingo: 17h00 - 20h30
31/7/2023 - Segunda-feira: 17h00 - 20h30
1/8/2023 - Terça-feira: 17h00 - 20h30
2//2023 - Quarta-feira: 17h00 - 20h30

Trailer de "Oppenheimer"



"Elementos"Ingressos on-line neste link
Gênero: animação e aventura. Classificação: livre. Duração: 1h42. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Walt Disney Studios. Roteiro: John Hoberg, Kat Likkel e Brenda HsuehDireção: Peter Sohn. Elenco: Leah Lewis (Ember Lumen), Mamoudou Athie (Wade), Catherine O’Hara (Brook Ripple), Wendi McLendon-Covey (Gale Cumulus). Sinopse: Em uma cidade onde os habitantes de fogo, água, terra e ar convivem, uma jovem mulher flamejante e um rapaz que vive seguindo o fluxo descobrem algo surpreendente, porém elementar: o quanto eles têm em comum. 

Sala 4 (dublado) 
27/7/2023 - Quinta-feira: 14h30
28/7/2023 - Sexta-feira: 14h30
29/7/2023 - Sábado: 14h30
30/7/2023 - Domingo: 14h30
31/7/2023 - Segunda-feira: 14h30
1/8/2023 - Terça-feira: 14h30
2/8/2023 - Quarta-feira: 14h30

Trailer de "Elementos"


"Missão Impossível 7: Acerto de Contas - Parte Um"Ingressos on-line neste link
Gênero: ação, aventura e espionagem. Classificação: 12 anos. Duração: 2h42. Ano: 2023.  Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paramount Pictures. Roteiro: Christopher McQuarrie, Erik JendresenDireção: Christopher McQuarrie. Elenco: Ving Rhames, Tom Cruise, Simon Pegg. Sinopse: Ethan Hunt, agente do FMI, aventura-se novamente em "Missão Impossível - Acerto de Contas Parte 1", sétimo longa da série de filmes "Missão Impossível".

Sala 2 (legendado)
27/7/2023 - Quinta-feira: 17h40
28/7/2023 - Sexta-feira: 17h40
29/7/2023 - Sábado: 17h40
30/7/2023 - Domingo: 17h40
31/7/2023 - Segunda-feira: 17h40
1/8/2023 - Terça-feira: 17h40
2/8/2023 - Quarta-feira: 17h40

Trailer de "Missão Impossível 7: Acerto de Contas Parte Um"

.: Biografia do Secos & Molhados tem edição ampliada para os 50 anos


"Primavera nos Dentes: a História do Secos & Molhados - Ditadura, Censura e Sedição"
, de Miguel de Almeida, mostra como o Secos & Molhados, que lançou seu álbum de estreia em 1973, se tornou um dos símbolos da rebeldia contra a ditadura militar. Suas performances irreverentes e letras poéticas de suas canções levaram questões de gênero ao almoço de domingo dos brasileiros. Com cerca de um milhão de cópias vendidas no primeiro ano, o disco representou um marco na MPB, com ampla influência na indústria fonográfica.

O autor ampliou sua pesquisa com novas entrevistas, e a edição traz capítulos inéditos, informações atualizadas e outras imagens, além de texto de orelha do escritor Silviano Santiago. Miguel de Almeida é autor da série homônima, de quatro episódios, que está prevista para ir ao ar em outubro de 2023, no Canal Brasil. 

O livro acompanha a vida de cada um dos membros do Secos & Molhados desde antes da fama; o caminho que uniu João Ricardo, Gérson Conrad e Ney Matogrosso; o estouro de suas músicas; a performance única que inauguravam em período de repressão; os conflitos que levaram ao fim do grupo. Ao contar essa história, Miguel de Almeida traça também a história do movimento cultural brasileiro durante os duros anos da ditadura militar.

Ney fugiu de casa aos 17 anos, brigado com o pai — um militar da Aeronáutica que não aceitava ter um artista na família. Muitas vezes não tinha o que comer, morava em casas de amigos e tinha uma vida simples, buscando seguir sua carreira de ator, até que conheceu João Ricardo, um jornalista português, e Gérson, um jovem estudante de Arquitetura, que procuravam um cantor para sua banda de rock. Nenhum deles imaginava o sucesso que estaria por vir.

O primeiro álbum do Secos & Molhados foi lançado em 1973. Em um ano, cerca de um milhão de LPs foram vendidos. Em fevereiro de 1974, a banda protagonizou outro recorde: uma apresentação para 20 mil pessoas no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Nunca antes o show de um único nome brasileiro havia atingido tamanho público — sendo que mais 20 mil pessoas ficaram do lado de fora, sem conseguir comprar ingresso. A rebeldia criativa do grupo driblava a censura, fazendo uso sobretudo da poesia e do teatro, e, com suas performances inusitadas, dava espaço a discussões de gênero e de liberdade, mesmo num período histórico de repressão. Compre o livro "Primavera nos Dentes", de Miguel de Almeida, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Corpos alegremente inconvenientes – eis a senha secreta. Miguel prova que, a partir dos anos 1970, a inconveniência do artista em espetáculo público – ou sua imagem e palavra no jornal ou na televisão – é uma eficiente arma política revolucionária, distribuída à sanha imitativa dos colegas de trabalho, ou à admirativa da juventude de fãs.” – Silviano Santiago


Sobre o autor
Miguel de Almeida
é escritor, editor e cineasta. Colunista de O Globo, é autor de "Do Pré-tropicalismo aos Sertões Incandescentes" e "Trilha nos Trópicos", entre outros títulos, do argumento da série "Manhãs de Setembro" e diretor dos filmes "Tunga, o Esquecimento das Paixões" e "Não Estávamos Ali para Fazer Amigos" e da série "Primavera nos Dentes". Garanta o seu exemplar de "Primavera nos Dentes", escrito por Miguel de Almeida, neste link. 

.: Tiago Mussi lança livro de autoficção sobre os bastidores da psicanálise


As dúvidas e angústias compartilhadas nos divãs pelos pacientes são parecidas com as do próprio analista, como revela em "O Ano em que Me Tornei Psicanalista", o novo livro de Tiago Mussi, lançado pela editora Blucher. O texto traz a trajetória dele como psicanalista, com ênfase no período em que faz sua formação na Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, ligada à Associação Psicanalítica Internacional, da qual é membro. Tiago Mussi é psiquiatra com mestrado em Psicologia pela Université Paris 13.

Considerado um ensaio de formação pelo autor, o livro lançado pela editora Blucher parte da autoficção para explicar os mistérios que cercam o ofício. Ao expor os bastidores sem medo, ele convida o leitor a testemunhar a formação de um analista, a partir dos relatos sobre sua primeira paciente, e os obstáculos que precisa vencer diante dos jogos sutis da transferência. Ao mesmo tempo, Tiago Mussi lembra da infância, fala dos questionamentos feitos na própria análise e detalha a supervisão recebida por uma analista mais experiente.

“Talvez a escrita seja, ao lado da psicanálise, a única forma possível para desvelar o que se esconde sob o sentido manifesto das palavras. Será? Assim me parece. Se por um lado tanto o exibicionismo quanto o voyeurismo me impediriam de ir além do que Freud foi ao revelar seus próprios desejos em A interpretação dos sonhos, por outro, a escrita, e, sobretudo, a escrita da psicanálise, poderia me libertar”, escreve Tiago Mussi.

Além de "O Ano em que me Tornei Psicanalista", Tiago Mussi escreveu “Onde os Paranoicos Fracassam” (romance) e “Por que os Loucos Escrevemos Livros Tão Bons?” (contos). Em 2016, recebeu o Prêmio Rio de Literatura por “Tão Fútil e de Tão Mínima Importância” (romance). Compre o livro "O Ano em que me Tornei Psicanalista", de Tiago Mussi, neste link.



.: Sabrina Parlatore e a Jazz Big Band abrem Santos Jazz Festival


O palco principal estará montado em frente à igreja do Valongo. O som rola na sexta-feira a partir das 18 horas. 

Por Milena Zimbres, jornalista.

A responsabilidade de inaugurar o palco principal do Santos Jazz Festival caberá a Sabrina Parlatore e a Orquestra Jazz Big Band, num showzaço que reunirá os clássicos do jazz e da MPB. O espetáculo acontece na noite de sexta-feira, dia 28. O festival acontece de 27 a 30 de julho e reúne mais de dez shows no Centro Histórico de Santos, no litoral de São Paulo, com o palco principal montado no Largo Marques de Monte Alegre, no Valongo. Na mesma noite se apresenta a banda do pianista Henrique Mota plays Corea & Hancock, a atração internacional Alabama Mike e o rapper Rael. Toda programação tem entrada franca.

A respeitada Jazz Big Band é presença certa. Está no festival desde a primeira edição, quando se apresentou com Hermeto Pascoal. Coleciona apresentações em relevantes festivais instrumentais e também já acompanhou ícones nacionais e internacionais. “Esse ano queremos fazer o público voltar no tempo, mostrando como era com a formação standard jazz das décadas de 50, 60, 70. Uma formação que acompanhou grandes divas da música pelo mundo. E nós identificamos uma artista, que vem desenvolvendo um trabalho cantando com um timbre e um super bom gosto, que é a Sabrina Parlatore”, detalha Arnaldo Catalan, da orquestra.

Num line-up que coloca luz ao protagonismo de mulheres, Sabrina merece realmente destaque. No campo profissional é multifacetada. Iniciou a carreira como modelo, em seguida, como comunicadora nata, transitou apresentando diversos programas de TV, quando seu talento para música já despertava a atenção. No campo pessoal é absolutamente consciente do alcance de seu papel social. Após vencer a luta contra um câncer de mama, hoje atua permanentemente em ações de conscientização sobre o tema.

A artista não esconde o entusiasmo. “É uma honra retornar ao Santos Jazz Festival. Participei remotamente durante a pandemia e o feedback das pessoas foi tão bom. Estou ansiosa para agora poder ir presencialmente sentir a vibração do público de Santos. Será um privilégio estar acompanhada por uma orquestra com músicos tão competentes, cantando clássicos. Faremos um show com grandes sucessos convidando toda a plateia a cantar junto”.

Pluralidade na programação
O line-up tem, ainda, os shows imperdíveis de Paula Lima com tributo a Rita Lee, Diego Moraes com participação especial de Assucena, Henrique Mota homenageando Corea & Hancock e a Funmilayo Afrobeat Orquestra. O talento dos músicos da Cidade são reconhecidos com a cantora Monna acompanhada pela banda Quizumba Latina, o premiado bluseiro Fillipe Dias e Caio Forster com o projeto Rabisco.

O concerto de abertura, único espetáculo que será realizado no Sesc-Santos, celebra a obra de Edu Lobo e Chico Buarque, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos recebendo dois talentos da atualidade: Ayrton Montarroyos e Vanessa Moreno. As crianças estão contempladas com programação especial na tarde de domingo, no Museu do Café, com a oficina show da Orquestra de Sucata, apresentação do Coletivo Querô – Arte no Dique e a performance de Zero Beto – Banda de um homem só.


Estrutura
O evento contará com toda infraestrutura para oferecer uma experiência de conforto, segurança e qualidade ao público. O projeto contempla palco com os melhores recursos audiovisuais, praça de alimentação, área coberta e sanitários públicos. Haverá segurança particular, além do apoio da Guarda Municipal e das Polícias Militar e Civil.


Realização
O 11º Santos Jazz Festival tem chancela da Lei Federal Rouanet com os patrocínios das empresas G.Pierotti, Bandeirantes Deicmar, Terminais AGEO, Autoridade Portuária de Santos (APS) e Ecoporto. Correalização: Prefeitura Municipal de Santos. Apoio Institucional: Sesc Santos e Museu do Café. O projeto conta também com emenda parlamentar dos vereadores Benedito Furtado, Bruno Orlandi, Cacá Teixeira, Chico Nogueira, Edivaldo Fernandes e Telma de Souza.

.: "Floresta", em cartaz na Oswald de Andrade, com ingressos gratuitos


Com elementos da realidade misturados com nonsense, o espetáculo tem temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade; Gilda Nomacce, Nilcéia Vicente, Sofia Botelho, André Capuano e Clayton Mariano estão no elenco. Foto: Otávio Dantas

Uma família isolada no meio de uma floresta, em um clima claustrofóbico, recebe a visita inesperada de uma mulher e de um homem desconhecidos. Essa é a trama principal de "Floresta", com texto e direção de Alexandre Dal Farra, que volta a São Paulo, em curta temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, Sala 7, até dia 29 de julho, de quarta a sexta-feira às 19h30, e sábado, às 18h. Os ingressos são gratuitos (retirada uma hora antes de cada sessão).

Um pai, uma mãe e uma filha encontram-se refugiados em uma casa isolada no meio da mata, por razão não muito clara a princípio. A família recebe dois visitantes inesperados, mas não sabe lidar com essa presença estranha. À medida que as relações se estabelecem, a tensão aumenta e o acerto de contas mostra-se algo mais complexo do que parecia. Enquanto eles são obrigados a rever as próprias convicções, o mundo lá fora parece entrar em colapso.

"Como lidar com o inimigo?" foi a provocação inicial de Alexandre Dal Farra para compor a dramaturgia da peça. Quando estava escrevendo o texto de Floresta, Dal Farra entrevistou diversas pessoas, entre elas lideranças indígenas, como Ailton Krenak, para ampliar o olhar sobre o comportamento diante do medo e da chegada de um outro ao seu território. Segundo o dramaturgo, foi um processo de pesquisa amplo, longo e individual.

Apesar desse olhar voltado para os indígenas, a questão dos povos originários não surge diretamente em Floresta, mas guia os modos diversos de tratar como a família age diante do estranho. "Desde a peça anterior, 'Refúgio', de 2018, eu vinha pesquisando a questão da paranoia e do medo trabalhados cenicamente. Em 'Floresta', já era mais consciente a tentativa de pensar sobre o medo. Desdobrando isso, eu cheguei numa formulação que tem a ver com a questão do medo que é como lidar com o inimigo. Estamos em um ambiente dominado pela paranóia, pelo medo do outro. Pela fantasia de um outro perigoso", conta Dal Farra.

Outra referência importante para a encenação é o trabalho do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, que estuda as sociedades ameríndias e propõe que elas não se fundam na conservação de suas estruturas (como a sociedade ocidental), mas na busca por capturar relações exteriores (mutáveis e inconstantes), em troca constante com o que vem de fora, mesmo que esse interesse seja fruto de uma vontade de vingança ou guerra. 

O medo, a desconfiança e os ódios conduzem os comportamentos dos personagens, colocados em um lugar desconhecido (floresta), com estranhos, o que gera ao mesmo tempo medo, curiosidade e disputas. A floresta é o território onde se instagram as relações entre os personagens por representar o "fazer parte" para sobreviver ao mesmo tempo que tem que prosseguir na luta (e na eventual eliminação).

A cenografia recria essa sensação de confinamento da floresta, com objetos comumente encontrados em um lar, mas ligeiramente estranhos, e fora de lugar. A luz, com as varas do teatro todas baixas, enfatiza esse espaço pressionado. Já a música sustenta o aspecto contraditório que a violência da peça engendra: ao mesmo tempo que é explosiva, envolve – proporcionando algo da sensação de imersão de uma floresta. Estreado em 2020, o espetáculo volta à temporada na capital paulista, com o mesmo elenco: Gilda Nomacce, Nilcéia Vicente, Sofia Botelho, André Capuano e Clayton Mariano.


Sinopse do espetáculo
Um pai, uma mãe e uma filha encontram-se refugiados em uma casa isolada no meio da mata, por razão não muito clara a princípio. A família recebe dois visitantes inesperados, mas não sabe lidar com essa presença estranha. À medida que as relações se estabelecem, a tensão aumenta e o acerto de contas mostra-se algo mais complexo do que parecia. Enquanto eles são obrigados a rever as próprias convicções, o mundo lá fora parece entrar em colapso.


Ficha técnica
Espetáculo "Floresta".
Texto e direção: Alexandre Dal Farra. Elenco: Gilda Nomacce, Nilcéia Vicente, Sofia Botelho, André Capuano e Clayton Mariano..Composição original: Miguel Caldas. Operação de som: Tomé de Souza. Desenho de luz: Wagner Antônio. Assistente de iluminação: Dimitri Luppi Slavov. Cenografia e figurinos: Alexandre Dal Farra e Clayton Mariano. Vídeo: Flávio Barollo. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Caroline Zeferino e Daniele Valério. Fotos: Otávio Dantas. Produção: Corpo Rastreado - Leo Devitto.


Serviço
"Floresta", de Alexandre Dal Farra. 
Até dia 29 de julho de 2023, de quarta a sexta, 19h30; sábados, às 18h. Local: Oficina Oswald de Andrade - Sala 7. Endereço: Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro. Ingressos: gratuitos, retirar na bilheteria com 1 hora de antecedência. Duração: 80 minutos | Classificação: 16 anos.

.: André Abujamra executa trilha sonora ao vivo de "Emidoinã" no Sesc Santos


"Emidoinã", com show ao vivo de André Abujamra e banda no Teatro do Sesc Santos. Foto: Nadja Kouchi

De 26 de julho a 7 de setembro, a programação Cine Sonoro apresenta exibições de filmes com trilha sonora ao vivo, para adultos e crianças, além do curso "O Poder da Cultura Sonora para o Som no Cinema, com Léo Bortolin. Nesta quarta-feira, o filme "Emidoinã", de André Abujamra, dá início à programação no dia 26 de julho, 20h, com trilha executada ao vivo pelo próprio artista, acompanhado de sua banda. 

“O som no cinema traz uma dinâmica para o filme, faz a gente se emocionar, criar novos sentimentos, muda perspectivas”, lembra Thais Silvério, técnica da programação em cinema no Sesc Santos. O objetivo do projeto Cine Sonoro, do Sesc Santos, parte da importância do som para o universo do cinema. A programação reúne intenções que aliam a linguagem cinematográfica com a musical. 

Nesta quarta-feira, dia 26, às 20h, Cine Sonoro apresenta "Emidoinã". André Abujamra, além de fazer o personagem Iskandar, é também criador e supervisor da obra. O filme-show é uma ópera rock em animação 2d. Iskandar é um personagem determinado a encontrar o segredo perdido que estabelece o vínculo entre a humanidade e a natureza.

 A criação e supervisão é de André Abujamra, com imagens produzidas pelo estúdio Openthedoor, e direção artística de Luciano Lagares. A exibição tem acompanhamento da banda formada pelo próprio multiartista, André Abujamra (guitarra e voz), Sergio Soffiatti (baixo), Daniel Nakamura (guitarra), Eron Guarnieri (piano), Kuki Stolarski (bateria). 

“André Abujamra é um multiartista, muito conhecido no universo do cinema por ser um compositor e artista que se dedica a fazer trilhas sonoras de filmes, como o 'Bicho de Sete Cabeças', Carandiru e Durval Discos.” Thais Silverio, do Sesc Santos. Na programação, diferentes gêneros do cinema como animação, ficção, documentário. Compre o álbum de "Emidoinã" neste link.


Sobre o filme
Filme-show que conta uma história na qual André Abujamra é Iskandar, um personagem determinado a encontrar o segredo perdido que estabelece o vínculo entre a humanidade e a natureza. Como o fogo que o consome, Iskandar enfrenta deuses, rios de lava, vulcões, entidades do fogo, guerras e até a morte para trazer de volta aquilo que não morre, o amor. 

"Emidoinã" é sobre o poder de destruição do fogo que não pode matar o que não morre. O fogo que destrói, mas não pode matar o amor.  Para isso, ele conta com a presença de amigos que interpretam deuses, guerreiros, dragões, poeta, dríadas, bruxa, demônios, mensageiros e um grande profeta. Indicado ao Grammy Latino 2021 na categoria Melhor álbum de Rock  ou de Música alternativa em Língua Portuguesa. 

Serviço:
Exibição de "Emidoinã", com André Abujamra . Filme: Ópera Rock | 2021 | Gênero: Animação 2d | Duração: 52' | Criação e supervisão: André Abujamra | Imagens do projeto: estúdio Openthedoor | Dir. artística: Luciano Lagares. Com a banda: Andre Abujamra (guitarra e voz), Sergio Soffiatti (baixo), Daniel Nakamura (guitarra), Eron Guarnieri (piano), Kuki Stolarski (bateria). 

Dia 26 de julho, quarta, das 20h às 21h. Teatro. Ingressos à venda no aplicativo Credencial Sesc SP e no portal do Sesc SP. R$ 10,00 (credencial plena). R$ 15,00 (meia). R$ 30,00 (inteira) Não recomendado para menores de 12 anos - Autoclassificação. 

Venda de ingressos 
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h.  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

terça-feira, 25 de julho de 2023

.: Cris Oliveira fala sobre a poesia experimental de "Escova de Dentes"


"Em algum determinado momento da vida sentiremos saudades, medo, ansiedade, comeremos um chocolate, usaremos distraídos uma escova, questionaremos comportamentos, veremos coisas diferentes e funcionaremos no piloto automático sem lembrar se já escovamos os dentes ou não", afirma Cris Oliveira, autora do livro de poesia "Escova de Dentes", lançamento da editora Paraquedas. Obra traz, a partir de uma linguagem experimental, temas universais e cotidianos. 


Nascida em 1974 em São Paulo, capital, Cris Oliveira é formada em Biblioteconomia e Documentação pela USP e trabalha com gestão de coleções digitais e metadados na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, na Suíça, onde reside. Participou em antologias da I Jornada de Poesia Virtual e do VI Festival de Poesia de Lisboa, tem textos publicados na Ruído Manifesto, selo Off Flip e no blogue da Bibliotrónica Portuguesa da Universidade de Lisboa. 

Em seu livro de estreia, "Escova de Dentes” (104 pág), que foi finalista da chamada de publicação em poesia da Editora Claraboia, Oliveira embarca em um projeto experimental, que traz influências da poesia concreta, da poesia narrativa e do haicai japonês. Publicado pelo selo de publicação assistida da Claraboia, a editora Paraquedas, o livro tem orelha assinada pela escritora Ana Rüsche, finalista do Prêmio Jabuti em 2019. Compre o livro "Escova de Dentes", de Cris Oliveira, neste link.


Resumidamente, qual é a proposta de "Escova de Dentes"?
Cris Oliveira - São 81 poemas, longos e curtos, que falam da poesia, de linguagem, de saudade, de escova, de coisas banais e estranhas, como um banheiro químico, de café, do sol, da Califórnia, da Suíça, de São Paulo. Fala da nossa falta de atenção ao belo, de amor, de elo, e sobretudo é um experimento brincadeira dança de idiomas e palavras, sons e pessoas, com muita curiosidade e humor.


Por que escolher esses temas? 
Cris Oliveira - Eu acho que são temas universais. Em algum determinado momento da vida sentiremos saudades, medo, ansiedade, comeremos um chocolate, usaremos distraídos uma escova, questionaremos comportamentos, veremos coisas diferentes e funcionaremos no piloto automático sem lembrar se já escovamos os dentes ou não. Acordaremos do outro lado da linha do tempo, esqueceremos. Buscaremos o mar, sempre. E, sem mesmo sair da cidade em que nascemos, podemos ter contatos com outros jeitos de falar, outras línguas na mesma língua ou em outras. 


Como surgiu o livro? 
Cris Oliveira - O meu livro "Escova de Dentes” foi criado ao longo de quatro anos sem rotina e sem metas diárias, mas também sem prazo. Eu não tinha nem mesmo a pretensão de fazer um livro. Assim, foram poemas soltos que escrevi em diversos momentos e aquilo foi tomando forma. Logo veio o desejo de levar a minha arte para mais pessoas além de posts no Instagram. Em 2022, participei da chamada de poesia da editora Claraboia, que também tem o selo de publicação assistida Paraquedas, e fiquei entre as cinco finalistas. Gosto do trabalho da Tainã Bispo, que criou a editora como um espaço possível para escritores independentes e sobretudo para vozes femininas da literatura contemporânea brasileira. O processo de edição foi muito tranquilo, a equipe foi muito atenciosa e cuidadosa, respeitou minhas decisões e fez excelentes sugestões e provocações para alguns poemas. A equipe que fez a revisão e diagramação foi também muito parceira e fez um excelente trabalho, sem falar da linda capa da Cristina Gu.


A sua poesia muitas vezes é descrita como "experimental". Você concorda? 
Cris Oliveira - Poesia contemporânea híbrida; flerto com a poesia concreta, com a poesia narrativa e com o haicai. Um dia, uma amiga poeta me disse “adoro como tu ousa nos teus poemas”. Eu acho que sim, eu experimento com a linguagem, com a língua, com formatos, com ideias e sentidos, e ao mesmo tempo tenho coragem de ousar quando tento reproduzir o que mais gosto na poesia: a liberdade de forma(to)s e as provocações.


Como você descreveria seu estilo de escrita?
Cris Oliveira - Talvez um novo ângulo, ou o vácuo, uma existência, uma ausência, muito e nada. Um segundo observando um vaso vazio já é muito tempo na vida moderna; uma escova na geladeira é um convite para recordar a última visita a um museu de arte contemporânea ou para rir da distração que é fazer muita coisa ao mesmo tempo. Enfim, entendi com o tempo (e terapia), que a poesia é um lugar que descobri e quis ficar porque nos permite ser espontâneos, relaxar e se entregar.


Nesse sentido, quais são as suas principais referências literárias? Quais livros influenciaram diretamente na composição de "Escova de Dentes"?
Cris Oliveira - A lista é longa: Adília Lopes, Marília Garcia, Alice Ruiz, Paulo Leminski, Arnaldo Antunes, Bruna Beber, Ana Frango Elétrico, Angélica Freitas, Matilde Campilho, Filipa Leal, Ana Martins Marques, Gertrude Stein, Fernando Pessoa, Samanta Schweblin (esta última contista). Dos livros, cito "Toda poesia", de Paulo Leminski; "Dobra", de Adília Lopes; "Dois em um", de Alice Ruiz; "Ladainha", de Bruna Beber; "Câmera Lenta" e "Parque das Ruínas", de Marília Garcia e "Escoliose", de Ana Frango Elétrico.


Como é o seu processo de escrita? 
Cris Oliveira - Escrevo diariamente nas horas vagas, mas nem sempre tenho versos proveitosos. Em todas as circunstâncias, antes de começar tento caminhar um pouco, apelando para um estado de contemplação, andar de ônibus ou trem (qualquer coisa que o condutor não seja eu) também me fazem arrancar o motor, assim como viajar, meditar (esvaziar a mente de pensamentos fúteis), e/ou ler. A poesia vem de fora, de movimentos, para mim, e na hora de escrever preciso de concentração e muito silêncio. Se estou num lugar barulhento, o que faço é por música clássica no fone de ouvido. Muitos poemas do "Escova", ou a ideia deles, surgiram em momentos de andança e leitura, em lugares diferentes e foram concebidos ouvindo Bach. No momento de inspiração, paro o que estou fazendo para pelo menos anotar; depois fico horas e até dias trabalhando no mesmo poema. São raros os poemas-golpe de judô.


Como é o seu processo de escrita? Tem alguma meta diária, prazos ou rotina?
Cris Oliveira - Eu sou uma pessoa muito organizada no trabalho e em casa, sou bibliotecária até na organização do meu armário (organizado por tipo e cor), mas uma rotina muito rigorosa para a escrita não funciona para mim. Regras também não. Mesmo nos tantos cursos de escrita criativa que participei, quando o professor nos dava um exercício simples de escrever sobre um tema ou com uma regra (exemplo: sem a letra A, em dez minutos), eu travava. Folha em branco, mesmo. Ainda não sou capaz de me condicionar assim, provavelmente produzirei textos dissimulados. Tenho a impressão que o consciente é para reescrever, a criatividade e a loucura para criar precisam de outros recursos mentais ligados à espontaneidade e ao inconsciente.


Você escreve desde quando? Como começou a escrever?
Cris Oliveira - Minha história de contato diário com a literatura e o cancioneiro popular começou muito criança, eu acho que é o caso de muitos brasileiros, somos muito musicais no país do carnaval. Seja na rádio ou na televisão (trilhas sonoras, vinhetas, publicidade) sempre tem uma música tocando, alguém cantando, nem que seja na casa do vizinho. Essa presença, um livro e um fone de ouvido (e um tapete de yoga) estão sempre na minha mochila. Conto isso porque eu acho que todo esse imaginário - as rimas e as métricas da canção e como e onde ela nos toca - foi muito importante na minha formação de poeta. Eu gostava das aulas de redação na escola, mas adulta escrevi muitos textos técnicos, memorandos, relatórios.


Como começou a escrever?
Cris Oliveira - Eu acho que minha escrita surgiu num primeiro momento de uma necessidade de expressão, talvez numa crise precoce de meia idade, de identidade. Eu tinha perdido um pouco o contato com a música brasileira, sobretudo com a cena independente contemporânea fora do mainstream; nessa mesma época então descobri (o algoritmo das redes destacou) o programa "Som a Pino", da maravilhosa Roberta Martinelli (que assina a quarta capa do livro), e, além de conseguir acompanhar o programa do exterior, trocava ideias com outros ouvintes e com ela na transmissão ao vivo. Mágico! Voltei a ir a shows, sempre antenada aos festivais de verão que traziam artistas brasileiros para a Europa. Em 2018 viajamos até à Catalunha para ver (o show) "Ofertório", e para minha grande surpresa, Caetano Veloso (e sua família) almoçavam no restaurante onde paramos para comer depois da longa viagem de carro. Obviamente, meus princípios jamais me permitiriam ir a seu encontro e tietá-lo ali em seu momento de tranquilidade antes do show, mas alguma força do destino quis que sim, e assim nos esbarramos no corredor, na saída. Puxa, ele me disse, pra lá de Barcelona, quando da minha boca, esse órgão-autônomo, saiu qualquer coisa, frases triviais incapazes de exprimir a salvação que é Caetano Veloso na vida da gente e a sua mais completa tradução de tanta coisa. Ele me deu um abraço, eu chorei à beça e concordei que a vida é boa, e correspondi àquele abraço, e pensei, puxa, por que não viver na imensidão essa de deslumbres? Passei a produzir poemas diariamente.


Quais são os seus projetos atuais de escrita? 
Cris Oliveira - Meus planos até o final do ano são curtir a publicação do meu primeiro livro e me dedicar ao estudo e à prática de tradução literária. 

Garanta o seu exemplar de "Escova de Dentes", escrito pot Cris Oliveira, neste link.



.: Teatro: "Nany É Pop - Um Musical" será apresentado no Teatro Bravos na sexta


No centro do palco, Nany People fala sobre o amor romântico, passional, a dor de cotovelo ou  a "catraca livre" intercalando textos e músicas, em um espetáculo divertido, interativo e cheio de boa música. Foto: Igor Mota.


Novo solo da atriz Nany People fala e canta o amor em suas possibilidades. A apresentação será nesta sexta-feira, dia 28 de julho, no Teatro Bravos. Ela fala e canta sobre o amor no novo solo "Nany É Pop - Um Musical". No centro do palco, o amor romântico, passional, a dor de cotovelo ou  a "catraca livre" intercalando textos e músicas, em um espetáculo divertido, interativo e cheio de boa música.

O lado cantora de Nany People ficou conhecido em todo o país após a sua participação no programa "Pop Star", da Rede Globo. No set list estão os grandes sucessos românticos: "É o Amor", de Zezé di Camargo, "O Negócio É Amar", de Dolares Duran e Carlos Lyra, "Os Amantes", de Luiz Ayrão, "Coração de Papel", de Sérgio Reis, "Na Hora da Raiva", de Wanderléia, "Banho de Piscina", de Clarice Falcão, "Esqueça", de Roberto Carlos, "Sob Medida", de Chico Buarque, "Tigresa", de Caetano Veloso, "Evidências", de Chitãozinho e Xororó, "Obrigada", de Alcione, "Perigosa" e "Dias Melhores Virão", de Rita Lee. O espetáculo promete contagiar e trazer emoções à plateia do início ao fim. Compre o livros de Nany People neste link.


Serviço
"Nany é Pop - Um Musical". Texto, direção e interpretação: Nany People. Direção musical:  Ricardo Severo. Iluminação: Ronny Vieira. Artes e design: Marcos Guimarães. Gênero: comédia musical. Classificação: 12 anos. Duração: 100 minutos. Dia: 28 de julho, sexta-feira, às 21h. Ingressos: entre R$ 40 e R$ 100. Ingressos Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/84385. Horário da bilheteria: de terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo. Formas de pagamentos aceitas na bilheteria: Aceita todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceita cheque. O teatro segue todos os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades competentes de saúde. Local: Teatro Bravos. Rua Coropé, 88, Pinheiros - São Paulo. Complexo Aché Cultural, entre as Avenidas Faria Lima e Pedroso de Morais. Abertura da casa: uma horas antes do espetáculo. Café no 3º andar. Capacidade da casa: 611 lugares. Acessibilidade para deficiente físico e obesos. Estacionamento: MultiPark - R$ 39,00 (até 3 horas).

.: Abertura do Santos Jazz Festival homenageia Chico Buarque e Edu Lobo


Espetáculo reúne Orquestra Sinfônica de Santos, Jazz Big Band, Ayrton  Montarroys e Vanessa Moreno celebrando os 40 anos do álbum “O Grande Circo Místico”, entre outros clássicos de Edu e Chico


Por Milena Zimbres, jornalista.


Não bastasse o repertório homenagear os geniais Chico Buarque e Edu Lobo - que no próximo mês celebra o 80º aniversário, o Santos Jazz Festival escolheu para seu concerto de abertura oficial unir no palco toda maestria da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, acompanhada da Jazz Big Band, ao talento de dois jovens artistas que despontam como referências na nova cena musical: Ayrton  Montarroys e Vanessa Moreno.

Além de contemplar os sucessos absolutamente atemporais de Edu e Chico, o espetáculo também é uma celebração ao álbum O Grande Circo Místico, obra que fizeram em parceria e que está completando 40 anos. O concerto acontece na próxima quinta-feira, dia 27, às 20 horas, no teatro do Sesc (Rua Conselheiro Ribas, 136) com entrada gratuita, num verdadeiro presente à Cidade. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria no próprio dia, a partir das 10 horas.

“É uma satisfação retornar e abrir o festival com a participação de dois grandes cantores. Estamos preparando um repertório belíssimo e nossa orquestra estará acrescida de uma big band. Queremos apresentar algo inesquecível, à altura da honra de fazer a abertura do Santos Jazz Festival, que é uma tradição, um verdadeiro patrimônio cultural da nossa cidade”, diz o maestro Luís Gustavo Petri.


Grande expectativa
Ele não está sozinho vivendo esse sentimento. Os dois super convidados não escondem a expectativa. “Pra mim é um prazer  cantar esse repertório que visita Edu e Chico, duas influências e dois dos maiores nomes da música mundial. Escolhemos canções muito bonitas e eu espero que as pessoas gostem da forma que essas músicas me atravessam, ganhando novas cores e formatos”, afirma Vanessa Moreno. Junto com Ayrton ela integra a turnê atual de Edu Lobo.

“Estou muito empolgado. Até um tanto nervoso e estudando muito todas as canções. É a primeira vez que vou ter a oportunidade de tocar esse repertório com uma orquestra. As gravações originais tem arranjos tão inventivos e merecem realmente que as apresentemos com uma roupagem elegantíssima como a sinfônica pode dar”, conta Ayrton Montarroyos, confessando a ansiedade.


Programação segue no Centro
A abertura oficial é a única atividade que ocorre fora do Centro Histórico. Todo restante da programação será realizada com palco principal montando no Largo   Marques de Monte Alegre (em frente a igreja do Valongo), na sexta e sábado. No domingo a programação é voltada principalmente às crianças e acontece no Museu do Café.

O line-up proposto pela curadoria aposta na pluralidade e traz Sabrina Parlatore com a Jazz Big Band, Paula Lima com tributo a Rita Lee, Diego Moraes com participação de Assucena, o rapper Rael, a atração internacional Alabama Mikes e muito mais. Tudo absolutamente gratuito!

O espaço está sendo preparado com toda infraestrutura para oferecer uma experiência de conforto, segurança e qualidade ao público. O projeto contempla palco com os melhores recursos audiovisuais, praça de alimentação, área coberta e sanitários públicos. Haverá segurança particular, além do apoio da Guarda Municipal e das Polícias Militar e Civil.

Ayrton Montarroys
A carreira do intérprete Ayrton Montarroyos começou cedo. Aos 11 anos já participava de saraus e rodas de chôro em Recife, sua cidade natal. Aos 21 ganhou notoriedade ao defender clássicos da música popular brasileira no reality show musical "The Voice", onde se consagrou vice-campeão.  Seu primeiro álbum "Ayrton Montarroyos" ganhou o público e a crítica e teve uma canção inédita de Zeca Baleiro. Em 2019 lançou "Um Mergulho no Nada". O disco reflete todo o estudo e pesquisa do cantor sobre a canção popular brasileira e a poética de seu povo. Atualmente se apresenta pelo País em diferentes projetos que celebram a obra de Caetano Veloso, Maysa e Edu Lobo. Já dividiu palco com Lulu Santos, Chico César, Lenine, Fafá de Belém e outros gigantes.


Vanessa Moreno
Vencedora do Prêmio Profissionais da Música Brasileira em 2017 e 2018 na categoria "Cantora", e em 2021 como "Cantora" e também "Autora" - Vanessa Moreno se destaca como uma das maiores revelações musicais do País. Participou de diversas gravações e shows com artistas consagrados, como Gilberto Gil, Rosa Passos, Renato Braz, Alaíde Costa, Dori Caymmi e o próprio Edu Lobo. Sua discografia inclui "Vem Ver" (2013) e "Cores Vivas - Canções de Gilberto Gil" (2016) com Fi Maróstica, o CD solo "Em Movimento" (2017); em duo com o pianista paraibano Salomão Soares "Chão de Flutuar" (2019) e "Yatra-Tá" (2021), CD solo "Sentido" (2021) e "Solar" (2023).


Realização
O 11º Santos Jazz Festival tem chancela da Lei Federal Rouanet com os patrocínios das empresas G.Pierotti, Bandeirantes Deicmar, Terminais AGEO, Autoridade Portuária de Santos (APS) e Ecoporto. Correalização: Prefeitura Municipal de Santos. Apoio Institucional: Sesc Santos e Museu do Café. O projeto conta também com emenda parlamentar dos vereadores Benedito Furtado, Bruno Orlandi, Cacá Teixeira, Chico Nogueira, Edivaldo Fernandes e Telma de Souza.


.: Santos Jazz Festival traz rapper Rael em show gratuito no Centro de Santos


Por Milena Zimbres, jornalista.

Uma coisa é certa: todo mundo vai ficar "Envolvidão" nesta sexta-feira, dia 28, quando o rapper Rael subir ao palco principal do Santos Jazz Festival, fechando em grande estilo a primeira noite, no Largo Marquês de Monte Alegre, no Centro Histórico de Santos, no litoral de São Paulo. Talento, musicalidade e a postura pessoal de Rael, sempre atuante na luta contra os preconceitos e em favor de uma sociedade mais justa, fizeram com que a curadoria do festival apostasse nele como grande estrela e símbolo da pluralidade proposta pelo evento. Toda programação tem entrada franca!

RaelL é um dos nomes que orgulha a nova cena musical brasileira. Começou seu trabalho em 2000, com o grupo Pentágono, influenciado pelo Racionais MCS. Em 2012 passou a se dedicar totalmente à carreira solo, tornando-se um artista do selo Laboratório Fantasma, do rapper Emicida. Em 2019 lançou seu quarto álbum de estúdio, intitulado Capim-Cidreira, produzido por ele mesmo. O álbum de pegada pop com vertentes entre o Jazz e o Rap, amplifica mais uma vez as mensagens do artista e reforça a facilidade com que ele transita entre o rap, reggae e o pop.

Recebeu duas indicações ao Grammy Latino e ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria "Melhor Cantor de Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk" em 2017. Já se apresentou nos Estados Unidos, Canadá, Europa, e Oceania e ainda dividiu o palco com artistas do calibre de Caetano Veloso, Elza Soares, Seu Jorge e Jair Rodrigues. Neste ano foi convidado para cantar com Coldplay em São Paulo.

“O Jazz é o mais contemporâneo dos estilos assimilando outros como o samba jazz, o jazz latino, o rap jazz, o funky jazz, bossa jazz, entre outros. Esta pluralidade musical abre uma série de oportunidades para trazer novos públicos e assim ir formando novas plateias para música de qualidade. Isso também é o papel da cultura.”, destaca a diretora executiva Denise Covas. Compre os álbuns do rapper Rael neste link.


Programação
O 11º Santos Jazz Festival acontece de 27 a 30 de julho, com mais de dez shows imperdíveis. O line-up tem, além de Rael, Paula Lima com show em tributo a Rita Lee, Sabrina Parlatore com a Orquestra Jazz Big Band, Diego Moraes com participação especial de Assucena, a atração internacional Alabama Mike, Henrique Mota homenageando dois ícones do jazz: Corea & Hancock e a Funmilayo Afrobeat Orquestra.

O talento dos músicos da cidade são reconhecidos com a cantora Monna acompanhada pela banda Quizumba Latina – com o show de lançamento oficial do EP Meu Norte Latino, o premiado bluseiro Fillipe Dias e Caio Forster com o projeto Rabisco. O concerto de abertura, único espetáculo que será realizado no Sesc-Santos, celebra a obra de Edu Lobo e Chico Buarque, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos recebendo dois talentos da atualidade: Ayrton Montarroyos e Vanessa Moreno.

“A programação dialoga com o conceito de toda história do festival, defendendo propósitos sociais urgentes. Estamos com um line-up marcado pelo protagonismo de mulheres e negros. Alinhamos todo trabalho de arte e cultura com os conceitos de sustentabilidade e diminuição das desigualdades, em todos os níveis, buscando real equidade de oportunidades”, destaca Jamir Lopes, que assina a produção do festival.


Estrutura
O evento contará com toda infraestrutura para oferecer uma experiência de conforto, segurança e qualidade ao público. O projeto contempla palco com os melhores recursos audiovisuais, praça de alimentação, área coberta e sanitários públicos. Haverá segurança particular, além do apoio da Guarda Municipal e das Polícias Militar e Civil.


Realização
O 11º Santos Jazz Festival tem chancela da Lei federal Rouanet com os patrocínios das empresas G.Pierotti, Bandeirantes Deicmar, Terminais AGEO, Autoridade Portuária de Santos (APS) e Ecoporto. Correalização: Prefeitura Municipal de Santos. Apoio Institucional: Sesc Santos e Museu do Café. O projeto conta também com emenda parlamentar dos vereadores Cacá Teixeira, Telma de Souza, Chico Nogueira, Benedito Furtado, Edivaldo Fernandes e Bruno Orlandi.

.: Diretoras de fotografia protagonizam nova edição do "Encontros de Cinema"


Flora Dias, Lílis Soares, Mariane Nunes e Fernanda Tanaka são as convidadas para o evento, onde será debatido o universo audiovisual brasileiro e da direção de fotografia. O evento atinge a todos os públicos, especialmente profissionais do setor, para debater a produção audiovisual no país, com proposta formativa para jovens estudantes e demais interessados.


A partir das 19h da terça-feira, dia 25 de julho, o Itaú Cultural realiza mais uma edição do projeto "Encontros de Cinema". Desta vez, o bate papo é com mulheres que construíram carreiras de sucesso e grandes produções audiovisuais. São elas: Flora Dias, diretora de fotografia de Sinfonia da Necrópole (2014), entre outros; Lílis Soares, primeira mulher a ganhar o prêmio de Melhor Fotografia no Fespaco (2023); e Mariane Nunes, que assina a direção de fotografia de "Chico Rei Entre Nós", de Joyce Prado, entre os destaques de sua carreira. A mediação é de Fernanda Tanaka, que assina a fotografia de cerca de 40 filmes.

Com programação mensal, "Encontros de Cinema" é dedicado integralmente ao cinema brasileiro. Leva ao público presencial do IC profissionais do setor para debater a produção audiovisual no país, com proposta formativa para jovens estudantes e interessados. Como todas as atividades oferecidas pela instituição, a entrada é gratuita. Os ingressos devem ser reservados em itaucultural-eventos.byinti.com/#/ticket.

Nesta edição, a dinâmica do evento se desvia um pouco do habitual. Em vez de exibir um único filme seguido de bate-papo, ele reúne quatro mulheres de carreira consolidada na área da fotografia de cinema. Elas selecionaram trechos de trabalhos seus para mostrar ao público e, em bate-papo, refletir sobre as suas experiências, o mercado cinematográfico no Brasil, seus processos de criação.


As participantes
Com Sinfonia da Necrópole, Flora participou do 29º Festival Mar Del Plata e com "O Duplo" (2012) esteve presente na Semaine de la Critique, em Cannes. Ela também fez a direção fotográfica do filme biográfico "Ana e Vitória", realizado por Matheus Souza. Desde 2009, trabalha em curtas e longas-metragens, muitas vezes ao lado de diretores disputados como Rui Poças, nos filmes "Tinnitus" e "Enterre Seus Mortos".

Lílis Soares leva a sua experiência como primeira mulher diretora de fotografia a ganhar o prêmio de Melhor Fotografia no Fespaco (2023), com o longa-metragem nigeriano "Mami Wata". Escrito e dirigido por C.J. Obasi, o filme tem como pano de fundo o folclore da África Ocidental. É ganhador, também, do World Cinema Dramatic Special Jury Award for Cinematography, no Sundance Film Festival (2023).

Entre os seus trabalhos se destacam os longas-metragens de ficção brasileiros "Um Dia com Jerusa" e "Ó, Paí, Ó 2", ambos de Viviane Ferreira. A fotografia de Lílis se encontra, ainda, no documentário "Diálogos com Ruth de Souza", de Juliana Vicente. Além do cinema, ela já trabalhou em mídia digital e TV em países como França, Brasil, Rússia e Angola.

Outra convidada do Encontros, Mariane Nunes, usa a imagem em suas obras como matéria prima para a expressão e representação da população afro-diaspórica. Ela procura contribuir, assim, para a construção de uma sociedade antirracista e igualitária. Destaque para seu longa-metragem documental "Chico Rei Entre Nós", de Joyce Prado, selecionado na 44ª Mostra Internacional de São Paulo e para o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul 2020.

Presente nos mais importantes festivais de cinema do Brasil e do mundo, Mariane fez, também, a direção de fotografai do álbum-visual Bom mesmo é estar de baixo d’água e dos videoclipes Notícias de Salvador e Acalanto, da cantora Luedji Luna. Ainda trabalhou nas três temporadas do programa TransMissão, apresentado por Linn da Quebrada e Jup do Bairro, com direção de Claudia Priscila e de Kiko Goifmann, do Canal Brasil.

Para fechar esse time robusto de convidadas, a mediação é de Fernanda Tanaka. Também diretora de fotografia, ela já fez quase 40 longas-metragens, além de diversas séries e comerciais. Ganhou em 2004, o prêmio de Melhor Fotografia do filme Brincadeira, no 4º Festival de Cinema de Varginha. Em 2015, levou a mesma premiação com o filme Do Meu Lado, no 10º Festival de Cinema e Vídeo dos Sertões.

Fernanda faz parte da Associação Brasileira de Cinematografia – ABC, há 18 anos. Entre seus mais recentes trabalhos destacam-se os longas-metragens Raquel 1:1, realizado por Mariana Bastos, As Órfãs da Rainha, de Elza Cataldo, ganhador de vários prêmios, como o Prêmio de Melhor Filme Histórico na 14ª edição do Toronto International Women Film Festival, no Canadá, e a primeira temporada da série da Netflix, De Volta Aos 15. Atualmente, faz a direção fotográfica de mais uma série, Tarã – esta para a Disney +, com direção de Juliana Rojas e Marco Dutra e apresentação de Xuxa Mehnegel.


Serviço:
"Encontros de Cinema - Diretoras de Fotografia". Dia 25 de julho, terça-feira, às 19h Sala Vermelha (70 lugares) Duração aproximada: 150 minutos Classificação indicativa: 16 anos, definida pelos autores Ingressos em: itaucultural-eventos.byinti.com/#/ticket. Entrada gratuita

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô. De terça-feira a sábado, das 11h às 20h. Domingos e feriados 11h às 19h. Informações: pelo telefone (11) 2168.1777 e wapp (11) 9 6383 1663 E-mail: atendimento@itaucultural.org.br. Acesso para pessoas com deficiência física. Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108.. Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

.: "Filhos da Esperança", o livro que inspirou o filme de Alfonso Cuarón


A editora Aleph acaba de anunciar o lançamento de "Filhos da Esperança", clássica distopia da renomada autora P. D. James que inspirou o filme de Alfonso Cuarón, e até então inédita no Brasil. Um thriller eletrizante sobre o futuro da raça humana, ambientado um mundo distópico onde não é mais possível ter filhos.

Narrado com emoção e suspense, marca registrada de P. D. James, "Filhos da Esperança" é um clássico da literatura distópica e uma história fascinante sobre a possibilidade de um futuro em condições desoladoras. A tradução é de Aline Storto Pereira e capa de Giovanna Cianelli. Compre o livro "Filhos da Esperança", de P. D. James, neste link


Sinopse do livro
Em 2021, anos após o início de uma epidemia de infertilidade, a desolação generalizada da humanidade fez ruir as bases da civilização. A raça humana será extinta quando a geração mais jovem se for. A Inglaterra, um dos últimos países a manter alguma estrutura de governo, vive em caos, submetida a um domínio despótico. Tocando sua rotina solitária nesse mundo sem esperança, um historiador apático se encontra com uma jovem que vai mudar sua vida, e o futuro da humanidade.


Sobre a autora
P. D. James
 é conhecida como uma das escritoras mais influentes no gênero do romance policial e de mistério. A autora passou a maior parte de sua carreira no Departamento de Polícia Criminal do Ministério do Interior, laboratório que inspirou suas criações. "Filhos da Esperança" deu origem ao filme homônimo de 2006 pelas mãos do diretor mexicano Alfonso Cuarón, protagonizado por Julianne Moore e Clive Owen. A edição brasileira trará também uma plataforma de universo expandido sobre o livro e a autora, a Órbita, que poderá ser acessada através de um QR code.

A escritora nasceu em Oxford em 3 de agosto de 1920 Seu primeiro romance, "Cover Her Face", foi lançado quando ela tinha 42 anos. Autora de 20 obras, muitas protagonizadas pelo detetive e poeta Adam Dalgliesh, P. D. James teve boa parte de suas histórias adaptadas para o cinema e para a televisão. A autora faleceu em sua casa em Oxford, em 27 de novembro de 2014, três anos depois da publicação de sua última obra, "Morte em Pemberley". Garanta o seu exemplar de "Filhos da Esperança", escrito por P. D. James, neste link.

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