sábado, 1 de fevereiro de 2025

.: Crítica: "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa" é lindo nacional infantil

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em fevereiro de 2025


O longa nacional "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa"protagonizado por Isaac Amendoim é puro deleite infantil para se assistir na telona do cinema. A produção que conscientiza e encanta, com direção de Fernando Fraiha ("Ninguém Tá Olhando") entrega muito mais do que promete: a humanização de Chico Bento, famoso personagem de histórias em quadrinhos do mestre criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa -que faz uma participação linda no longa.

"Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa", que soma 1 hora e 30 minutos de duração, apresenta um garotinho da roça tão encantador quanto o dos quadrinhos. É inegável o carisma do jovem Isaac Amendoim na pele de tal amado personagem. Acompanhado dos pais, amiguinhos, a paixão dele chamada Rosinha, um rival riquinho e até a professora, que aqui ficou impecável na interpretação de Débora Falabella, muito bem caracterizada, Chico vive uma aventura emocionante da preservação da natureza diante da concretização desenfreada da cidade.

Com roteiro de Elena Altheman e também de Fernando Fraiha, o filme nacional é lindo de se ver, seja por estabelecer naturalmente um elo com o público-alvo, assim como agarrar a atenção dos adultos. A forma da narrativa e o uso com sabedoria da quebra da quarta parede, facilmente estabelece uma conexão entre o protagonista, um impecável contador de "causos", apresentando o episódio do pé de goiaba que tanto ama para quem está diante da telona.

Ambientado na ensolarada Vila Abobrinha, a trama vai do nascimento ao crescimento de Francisco Bento, assim como a semente de uma goiaba que sofre ameaça de ser derrubada em nome do progresso. Determinado, o pequeno reúne Zé Lelé, Rosinha, Zé da Roça, Tábata, Hiro, incluindo toda a comunidade para acabar com o projeto da família de Genesinho e Dotô Agripino.

Produzido pela Biônica Filmes, em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções e a Paris Entretenimento, "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa" é sem dúvida um filme para se assistir em família, assim como seus antecessores como "Turma da Mônica: Lições" e "Turma da Mônica: Laços". Imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h30. Ano: 2024. Direção: Fernando Fraiha. Roteiro: Fernando Fraiha, Elena Altheman. Elenco: Isaac Amendoim, Pedro Dantas, Anna Julia Dias. Sinopse: Um dos personagens mais queridos do universo de A Turma da Mônica irá enfrentar um grande desafio em Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa. Chico Bento acorda para mais um dia na Vila Abobrinha focado em conseguir subir em sua amada goiabeira para pegar a fruta sem o dono das terras saber. O que Chico não esperava era que sua preciosa árvore estaria ameaçada pela construção de uma estrada na região, já que, para desenhar a rodovia, será preciso pavimentá-la pela propriedade de Nhô Lau, exatamente onde a goiabeira está plantada. Focado em salvar a árvore, Chico Bento reúne seus amigos Zé Lelé, Rosinha, Zé da Roça, Tábata, Hiro e toda a comunidade para acabar com o projeto da família de Genezinho e Dotô Agripino. Com a turminha se metendo em diversas confusões, Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa traz uma aventura que irá tirar o sossego e a tranquilidade da Vila Abobrinha. Confira os horários: neste link

Trailer "Viva a Vida"


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.: Crítica: "Viva a Vida" é filme brasileiro sobre multinacionalidade da nação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em fevereiro de 2025


O Brasil é indiscutivelmente multinacional por ser composto por pessoas de diferentes etnias e costumes. Quando se trata de analisar cada brasileiro e suas origens há muita riqueza a ser descoberta. Eis que o longa nacional "Viva a Vida", protagonizado por Thati Lopes que interpreta a jovem carioca Jessica, funcionária de um antiquário, nos faz refletir a respeito de tais laços usando a comédia e o drama para mostrar que nação realmente somos (e a maioria gostaria que continuasse sendo, sem aversão a estrangeiros, por exemplo). 

Em cartaz na "Cineflix Cinemas", a produção de 1 hora e 40 minutos faz refletir sobre a nossa brasilidade miscigenada, a ponto de esbarrar -mesmo que de leve- na famigerada xenofobia (tão assombrosamente em alta nos primeiros dias de governo Trump). Com brasilidade, "Viva a Vida" é um filme agradável e divertido que vale além do preço do ingresso de cinema. 

Eis que o destino faz Jessica, num dia de trabalho, derrubar uma valiosa doação que contém um colar com um medalhão igual ao que recebeu como herança de família, ainda na infância por um "ato de coragem". Sozinha na vida, a moça acumula um desconto no salário pela quebra de uma peça rara, assim como um aviso de despejo colado na porta de casa. Em busca de saber mais sobre a outra dona do medalhão encontrado, chega até ao jovem Gabriel (Rodrigo Simas), que também está diante de sérios problemas, quando a parceira o põe para fora de casa.

Decididos e com um acordo devidamente acertado, os dois partem em busca de uma herança que os leva até Israel, aprimorando ainda mais a fotografia do longa dirigido por Cris D'Amato ("S.O.S. Mulheres Ao Mar", "É Fada", "Pai em Dobro"). Em meio a revelações da história da família de Jessica, "Viva a Vida" remete aos clássicos do quadro da TV Globo, Sessão da Tarde, como "Um Morto Muito Louco" e "Priscilla - A Rainha do Deserto", além de ter no elenco Diego Martins -que felizmente solta a voz durante os créditos do filme, com direito a performance drag queen, tal qual no musical que esteve nos palcos de teatro, recentemente. 

"Viva a Vida", com roteiro Natália Klein, é uma comédia romântica cheia de meandros que entrega muito mais do que promete na sinopse ou no trailer, além de contar com um elenco que faz a história funcionar de modo agradável e divertido, fisgando rapidamente a curiosidade do público em relação ao desfecho de toda aquela aventura. Sendo que de bônus, faz uma visita ao Muro das Lamentações e até ao Mar Morto, por exemplo.

Além de Thati Lopes e Rodrigo Simas, o longa tem ainda no elenco Diego Martins como o hilário guia turístico Ramirez Ramirez, Jonas Bloch como o antigo aventureiro Ben, Regina Braga na pele da misteriosa Hava, assim como as participações especiais de Daniel Filho como Ulisses, o dono do antiquário e chefe de Jessica, Aline Dias interpretando a ex de Gabriel e Clarice Niskier como Stella, quem faz a dupla dar o pontapé inicial para a trama acontecer. Filme imperdível que garante entretenimento e reflexão!


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"Viva a Vida" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h40. Ano: 2024. Direção: Cris D'Amato. Roteiro: Natália Klein. Elenco: Thati Lopes, Rodrigo Simas, Jonas Bloch, Regina Braga, Diego Martins. Sinopse: Jessica é uma jovem que trabalha em uma loja de antiguidades. Um dia, no trabalho, ela se depara com medalhão idêntico ao que foi deixado para ela pela mãe falecida. Surpresa, ela parte com Gabriel para Israel para desvendar as origens do medalhão. Confira os horários: neste link

Trailer "Viva a Vida"



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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

.: Em disco: Paula Morelenbaum e Arthur Nestrovski celebram Tom Jobim


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Paula Morelenbaum e Arthur Nestrovski gravaram “Jobim Canção”, álbum que foi disponibilizado nas plataformas pelo selo Biscoito Fino. Nada mais natural para a cantora que integrou a Nova Banda de Tom Jobim por uma década. E também para o solista de “Jobim Violão”, álbum que é referência para violonistas e fãs do maestro soberano.

“Jobim Canção” reúne um acervo de dez canções representativas da carreira do compositor Antônio Carlos Jobim (1927/1994). Para Paula Morelenbaum, a convivência com o maestro, por intensos 10 anos, foi enriquecedora em todos os aspectos, sobretudo como cantora e musicista. Os dez anos de convívio musical transformaram-se em amizade, e mudaram a percepção de Paula sobre as canções do compositor.

As três músicas mais antigas do álbum são do ano de 1958: “Cala, Meu Amor”, um samba-canção com letra de Vinicius de Moraes; um clássico da bossa nova, “Caminhos Cruzados”, com letra de Newton Mendonça; e o clássico dos clássicos “Eu Não Existo Sem Você”, também de Tom e Vinícius, que Paula canta num dueto com José Miguel Wisnik. Dos anos 60, vêm “Wave” (letra e música de Tom Jobim) e uma das primeiras parcerias de Tom com Chico Buarque, “Pois É”, aqui novamente com a letra original de Chico.

Arthur Nestrovski toca “Nuvens Douradas” (1972), que Tom mandou para Chico botar letra – mas ele não fez. Ouvimos, então, a canção com a não-letra, ou ausência de letra de Chico. Outro número instrumental é a suíte “Gabriela” (1987), em versão inédita para dois violões: Nestrovski e João Camarero.

Metade do disco conta com a percussão de Marcelo Costa. Isso inclui desde uma bossa nova tardia como “Você Vai Ver” (1980) até a canção ecológica “Passarim” (1987), defendendo uma causa da qual Tom Jobim foi pioneiro. E ainda o irresistível samba “Piano na Mangueira”(1991), de Tom e Chico, que estava no último disco lançado em vida pelo “maestro soberano”.

"Jobim Canção" é um daqueles discos que merecem ser ouvidos de forma suave, de preferência, acompanhado com um bom copo de vinho. Uma produção de extremo bom gosto, que conta com a bela voz de Paula Morelenbaum. Tom Jobim ficaria orgulhoso com certeza.

"Wave"


"Você Vai Ver"

"Cala Meu Amor"

.: Musical "Nossa História com Chico Buarque" em cartaz no Sesc Pinheiros


Com dramaturgia criada por Rafael Gomes (que também assina a direção) e Vinícius Calderoni e produzido pela Sarau Cultura Brasileira, o espetáculo - que tem patrocínio da BB Seguros e realização do Sesc -  é inspirado nas canções, álbuns, livros e espetáculos teatrais dessa lenda da música brasileira. Foto: Renato Mangolin


Depois da bem-sucedida estreia carioca, o musical "Nossa História com Chico Buarque", dos premiados Vinicius Calderoni e Rafael Gomes, que também assina a direção, faz temporada em São Paulo até dia 28 de fevereiro no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. O trabalho traz no elenco Laila Garin, Heloisa Jorge, Artur Volpi, Felipe Frazão, Francisco Salgado, Larissa Nunes, Luísa Vianna e Odilon Esteves, com participações especiais de Soraya Ravenle e Ju Colombo. A banda é formada pelos músicos Alfredo Del Penho, Aline Falcão, Diego Zangado, Dirceu Leite e Ingrid Cavalcanti. 

Ao longo das últimas seis décadas, Chico Buarque construiu uma obra monumental, através de centenas de canções, álbuns, livros e espetáculos teatrais. Mais do que uma produção vultuosa, suas criações ocupam um lugar único dentro da vida brasileira, ao cantar momentos icônicos da história recente do país, mas também ao traduzir os sentimentos mais íntimos do inconsciente coletivo nacional. 

"Nossa História com Chico Buarque" nasce justamente do desafio de contar um enredo absolutamente original, concebido sob a inspiração do inesgotável universo buarqueano. O musical surgiu de uma provocação da produtora Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, para o diretor Rafael Gomes. Juntos, eles montaram o sucesso "Gota D’água [a Seco]" (2016), em uma releitura do clássico "Gota D’água", e passaram por outras incursões no repertório do homenageado: Rafael assinou uma montagem de "Cambaio" e Andréa produziu "A Ópera do Malandro" e "Os Saltimbancos".

O texto inédito é assinado por Rafael com Vinicius Calderoni, seu parceiro em diversos projetos, e narra a saga de alguns personagens de duas famílias cariocas ao longo de três gerações, como em um épico íntimo. A ação se passa em três momentos: 1968, 1989 e 2022, não à toa datas fundamentais para se contar a recente história política e social brasileira, quando, respectivamente, o país atravessava a pior fase da Ditadura Militar, logo após vem o período da redemocratização e chega na fase final, depois da pandemia e de uma nova ruptura democrática. 

Situadas em três tempos distintos, as narrativas começam separadas e vão aos poucos se interligando, formando um mosaico que contrapõe passado, presente e futuro. Um narrador costura as tramas e traz a realidade sociopolítica do Brasil para as margens da cena, encarnando também a presença-ausente de Chico Buarque e sua latente relação com a vida do país, em termos históricos e emocionais.

Enquanto os conflitos, paixões, encontros e desencontros das personagens se desenrolam no palco, mais de 50 canções e trechos de composições de Chico Buarque se embaralham com os diálogos, pontuando a ação e se incorporando à dramaturgia, ao complementar o que é dito pelos atores e revelar também o que não é dito, além de avançar com a ação da trama. Tudo é embalado pela direção musical de Alfredo Del-Penho, que criou novos arranjos para cada obra.

Entre as músicas selecionadas, estão clássicos incontestáveis ("Construção", "O Que Será"), hits radiofônicos ("A Banda", "Olhos nos Olhos"), obras também compostas para outras peças ("Tatuagem", "Roda Viva", "A História de Lily Braun") e criações mais recentes.


Tijolo com tijolo como se fosse música
"É um desespero ter que escolher dentro de uma obra de quase 400 músicas. O grande critério é mesmo saber quais as canções que vão servir à narrativa. É uma peça cuja proposta de dramaturgia se estrutura ao redor do quanto essas músicas fazem parte de nossa vida", conta Rafael Gomes, que, inclusive, buscou uma inspiração inicial para toda a trama na canção "Construção". 

"É uma inspiração de estética, no sentido de que os versos se repetem, alterando o fim ou variando entre si. A gente também tem três gerações de personagens que de alguma maneira se repetem ou não, ou variam entre si. Isso fica latente não só na trama, no que está escrito como situação, mas na própria estética do espetáculo, em que o elenco vai fazendo mais de um personagem conforme passam os anos", revela.

"Nossa História com Chico Buarque" busca um certo conceito de arqueologia do cotidiano, ao mostrar grandes e pequenos acontecimentos ao mesmo tempo. A dramaturgia flagra o macro da vida coletiva do Brasil se relacionando com o micro da vida do indivíduo e de uma família. Para Rafael, pareceu natural criar uma história que se desenrolasse pelas seis décadas de produção artística de Chico, tomando como marco inicial o lançamento de "A Banda", em 1966.

"No palco, a plateia vai acompanhar três gerações de pessoas que vão tendo seus descendentes e esses descendentes vão ressignificando o que foi feito antes, ou o próprio amadurecimento das personagens vai transformando suas experiências anteriores", reflete o diretor, que contou com a parceria de Vinicius Calderoni para a empreitada de criar toda a dramaturgia original. 

A dupla comemora 16 anos de criação artística e 14 de fundação da companhia Empório de Teatro Sortido. Curiosamente, esta é a primeira peça de teatro adulta escrita por eles, que já assinaram o texto de dois infantis juntos.

"Eu já dirigi textos que ele escreveu, já o dirigi em cena e em shows, já fizemos roteiros de séries e filmes, mas a gente nunca tinha escrito teatro adulto juntos. Então foi um ponto de chegada glorioso também que isso acontecesse com esse projeto e com a obra do Chico. Eu tinha já um argumento quando o Vinícius entrou no projeto, já um desenho da história e de como eu gostaria de contar. Ele entrou para realmente avançar e melhorar as ideias, debater e escrever o texto em si", conta Rafael.

Vinicius também é um parceiro constante da Sarau Cultura Brasileira e nos últimos anos assinou a dramaturgia de "Elza" (2018), dirigiu e escreveu "Sísifo" (2019), com Gregorio Duvivier, e "Museu Nacional - Todas as Vozes do Fogo" (2022), com a Barca dos Corações Partidos, três bem-sucedidos projetos da produtora.


Chico Buarque e a Sarau Cultura Brasileira
"Nossa História com Chico Buarque" marca mais uma etapa da longa relação de parceria entre a Sarau Cultura Brasileira e o compositor. Entre os frutos, estão "Os Saltimbancos" (2012), "A Ópera do Malandro"(2014) e "Gota D’Água [a Seco]" (2016), todas as montagens idealizadas por Andréa Alves. 

"A obra de Chico Buarque passou a fazer parte da minha vida e trabalhar com o seu repertório teatral virou um desejo constante. Nunca é demais render homenagem e lembrar o seu tamanho, em um país cuja memória precisa ser sempre revisitada, para que as novas gerações valorizem a sua cultura. Foram anos pensando em como e com quem fazer esse espetáculo acontecer, até que alcançamos as oito décadas do mestre", conta a produtora, que celebrou recentemente os 30 anos da Sarau, responsável por projetos como o musical "Elza", o Festival Toca e a companhia Barca dos Corações Partidos, entre muitos outros.


Ficha técnica
Musical "Nossa História com Chico Buarque" 
Texto: Rafael Gomes e Vinicius Calderoni
Músicas: Chico Buarque
Direção: Rafael Gomes
Direção musical e arranjos: Alfredo Del-Penho
Idealização e produção artística: Andréa Alves
Diretora de projetos: Leila Maria Moreno
Com: Laila Garin, Heloisa Jorge, Artur Volpi, Felipe Frazão, Francisco Salgado, Larissa Nunes, Luísa Vianna e Odilon Esteves, com participações especiais de Soraya Ravenle e Ju Colombo.
Músicos: Alfredo Del Penho, Aline Falcão, Diego Zangado, Dirceu Leite e Ingrid Cavalcanti.
Cenografia: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Kika Lopes e Rocio Moure
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Direção de movimento e coreografia: Fabrício Licursi
Design gráfico: Beto Martins
Patrocínio: BB Seguros, através da Lei de incentivo à cultura
Realização: Sesc 


Serviço
Musical "Nossa História com Chico Buarque"
Até dia 28 de fevereiro | quinta a sábado, 20h  e domingos 18h
Sessões extras: 22 de fevereiro (sábado), às 15h00, e 26 de fevereiro (quarta-feira), às 20h00.
Duração:  150 minutos  
Local: Teatro Paulo Autran (Sesc Pinheiros)
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 70,00 (inteira); R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial plena) 
Sesc Pinheiros- Rua Paes Leme, 195 - São Paulo.
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h00 às 21h00; sábado, domingo e feriado, das 10h00 às 18h00. 

.: "Magma-Jagunço" no TUSP Maria Antonia, gratuito até dia 23 de fevereiro


"Magma-Jagunço", de Clayton Mariano, relaciona a ascensão da extrema direita aos "novos jagunços" e ao agronegócio. Nova peça do Tablado_SP  faz temporada gratuita no TUSP Maria Antonia até dia 23 de fevereiro. Foto: Larissa Moraes


Ao refletir sobre as novas formas de “jagunçagem”, o diretor e dramaturgo Clayton Mariano criou o espetáculo "Magma-Jagunço", com apresentações no TUSP Maria Antonia. A temporada gratuita segue até o dia 23 de fevereiro, com sessões de quinta a sábado, às 20h00, e, aos domingos, às 18h00. A peça do Tablado_SP conta a história de um grupo de cineastas militantes de esquerda, que decide invadir a fazenda do tio de um dos membros do grupo, um dos maiores empresários da carne do país, para realizar uma ação político-artística. Durante a ação, porém, o grupo é capturado por um jagunço que parece não mais pertencer àquela realidade. O trabalho estabelece uma relação direta entre o agronegócio, a ascensão da extrema direita e o tradicional sistema jagunço.

“A ideia parte de algumas provocações do filósofo Paulo Arantes e do sociólogo Gabriel Feltran, que relacionam o avanço da extrema direita a um novo tipo de jagunçagem. Para esses estudiosos, é possível entender a extrema direita atual como uma verdadeira 'revolta de jagunços´. A base da jagunçagem é a mesma, o que significa uma aliança entre a fé, o messianismo religioso e a violência”, reflete Clayton.

A partir dessa premissa, o dramaturgo iniciou sua pesquisa e entrou em contato com os estudos do jornalista Bruno Paes Manso e do economista Marcio Pochmann. “Paes Manso publicou o livro 'A Fé e o Fuzil: crime e Religião no Brasil do Século XXI" (2023), sobre a relação entre membros do PCC ou da milícia com a igreja, Marcio Pochmann discorre em seus estudos sobre os ciclos da jagunçagem”, coloca. O elenco é composto por uma maioria de atores vindos do interior de São Paulo e conta com novos e antigos parceiros do diretor, a exemplo de Vinícius Meloni (indicado ao prêmio shell por Agropeça), André Capuano, Maria Tendlau, Rodolfo Amorim,  Rafael Lozano e Bruna Betito. 

Ao mesmo tempo, o diretor se debruçou sobre a figura literária do jagunço que atravessa a história da literatura e também do cinema. “Desde o século 19 até os dias de hoje, em obras como o livro 'Torto Arado', de Itamar Vieira Junior, e o filme 'Bacurau', de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o jagunço e o sertão ocupam um espaço de destaque na nossa cultura, enraizando-se no imaginário nacional. O jagunço é uma personagem-símbolo do Brasil profundo”, comenta.

O diretor observa que, desde a década de 1990, com a industrialização do campo, assistimos a uma mudança profunda na cultura sertaneja. “Assim como o agro hoje é apresentado como pop e tech, o jagunço também se modernizou. Podemos entender as periferias e comunidades das grandes metrópoles como extensões daquele antigo sertão. Por isso, o jagunço de hoje é representado tanto pelos velhos capangas a serviço de fazendeiros, quanto por novas lideranças, a exemplo de pastores neopentecostais, pequenos proprietários, policiais, milicianos e qualquer outro que se impõem à força para garantir a ordem e a manutenção do poder”, acrescenta. 


Sobre a encenação
"Magma-Jagunço" se estrutura como se fossem dois filmes. "Jagunço", o primeiro filme (ou ato), é contado pela ótica dos militantes de esquerda. Já "Magma", o segundo filme, é uma espécie de remake de "Jagunço", só que contado pelo olhar da elite do agronegócio.  Os filmes têm posicionamentos e linguagens diferentes, mas se entrelaçam ao fim. 

“Hoje o agro é dono, ou pelo menos sócio, da maior indústria cultural do país, basta acompanhar as músicas mais tocadas nas plataformas de streaming para ver que nove, entre dez, fazem parte do que se chama de música sertaneja. Isso sem falar nas novelas, séries, podcasts, moda, etc. Por isso, na nossa peça, os cineastas acabam reféns do agronegócio, como muitos de nós que temos uma posição crítica a essa cultura, acabaremos, com sorte, estrelando ou escrevendo alguma ´novela rural´, financiada por essas grandes empresas. Trata-se de uma contradição antiga, obviamente, a novidade é que hoje, mais do que em outros tempos, isso não aparece mais como contradição”, argumenta Clayton. 

A pergunta que move a peça é justamente essa: o que pode a arte engajada diante dessa quase onipotência do agronegócio? Nesse sentido, a nossa tradição artística sobre os jagunços oferece algumas pistas e parece atingir uma espécie de síntese na obra de Glauber Rocha. Tanto em "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964) como em "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" (1971), Glauber parece questionar os limites de uma aliança entre a militância de esquerda e o jagunço, na figura de Antônio das Mortes. "Pensamos se era possível recolocar o questionamento de Glauber diante dos 'novos-jagunços'. Faz sentido imaginar uma aliança, hoje, com parte dessa extrema direita?”, questiona o autor. Para dar o tom da montagem, a trilha sonora criada originalmente pelo músico e diretor de arte do espetáculo, Eduardo Climachauska, mescla aboios tradicionais, música eletrônica e o agronejo. 

Os cenários e figurinos de Jessica Mancini vão no sentido oposto ao tradicional imaginário do sertão. Trata-se de um sertão plastificado, como se fosse imaginado por jovens artistas na mesa de um bar da Santa Cecília. A luz de Camille Laurent enfatiza o caráter artificial desse sertão-pop.  A peça ainda conta com direção cinematográfica do cineasta Luan Cardoso, mesclando imagens ao vivo com cenas pré-gravadas “Há algumas referências explícitas ao cinema novo e outros filmes nacionais, ao longo da peça", comenta o diretor.  

O elenco é composto por uma maioria de atores vindos do interior de São Paulo e conta com novos e antigos parceiros do diretor, a exemplo de Vinícius Meloni (indicado ao prêmio shell por Agropeça), André Capuano, Maria Tendlau, Rodolfo Amorim,  Rafael Lozano e Bruna Betito. 


Sinopse de "Magma-Jagunço"
Três cineastas planejam uma ação política-artística: invadir a fazenda do tio de um dos membros do grupo, um dos maiores  empresários do agronegócio do país, para denunciar os crimes cometidos no campo. Durante a ação,  porém, o grupo é capturado por um jagunço que parece estar fora do seu tempo. Dois filmes narrados sob pontos de vistas opostos, questionam os limites da arte engajada diante do poder das elites empresariais do agronegócio no Brasil.


Ficha técnica
Espetáculo "Magma-Jagunço"
Texto e direção: Clayton Mariano
Elenco: André Capuano, Bruna Betito, Maria Tendlau, Rafael Lozano, Rodolfo Amorim e Vinícius Meloni
Direção de arte: Eduardo Climachauska
Cenário e figurino: Jéssica Mancini
Trilha sonora: Eduardo Climachauska
Direção cinematográfica: Luan Cardoso
Iluminação: Camille Laurent
Operação e edição de vídeo: Larissa Moraes
Fotos: Larissa Moraes
Produção: Leo Devitto e Letícia Alves/Corpo Rastreado
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Realização: Tablado_SP, Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, Cooperativa Paulista de Teatro.


Serviço
Espetáculo "Magma-Jagunço"
Até dia 23 de fevereiro, de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 18h
Local: TUSP Maria Antonia - R. Maria Antônia, 294 e 258 - Vila Buarque
Ingressos: gratuitos | Retirada na bilheteria com 1 hora de antecedência
Duração: 120 minutos
Classificação: livre

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

.: Pré-estreia de "Emília Pérez" no Brasil ocorre em meio a polêmica com atriz


A estreia de "Emília Pérez" - musical que mistura drama, comédia e suspense - na rede Cineflix ocorre em meio à polêmica envolvendo a protagonista Karla Sofía Gascón, que recentemente fez declarações sobre críticas à sua atuação. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a atriz expressou frustração com o fato de algumas pessoas ligadas ao ambiente de Fernanda Torres estarem depreciando o filme e seu trabalho, apesar de nunca ter falado mal de Fernanda ou de sua produção. Karla mencionou que certos membros de equipes próximas a Torres têm atacado "Emília Pérez" nas redes sociais, algo que, segundo ela, diz mais sobre essas pessoas e seus projetos do que sobre o seu próprio filme.

As declarações de Karla geraram um grande burburinho nas redes sociais, com alguns usuários pedindo até a sua desclassificação para o Oscar, alegando que ela violou uma regra da Academia que proíbe críticas entre os indicados. A atriz, no entanto, não citou nomes específicos e aproveitou para elogiar Fernanda Torres, com quem disputa o prêmio de Melhor Atriz, afirmando que acredita que Fernanda merece todos os reconhecimentos possíveis.

Além disso, Karla enviou uma nota à revista Variety esclarecendo que suas críticas se referiam a pessoas que criam um "ambiente tóxico e violento" nas redes sociais, e não diretamente aos envolvidos no filme "Ainda Estou Aqui", de Fernanda Torres. Apesar da controvérsia, Emília Pérez segue gerando interesse, sendo um dos filmes mais comentados do momento.

Vencedor do Globo de Ouro na categoria melhor filme de língua não inglesa, o longa-metragem conta a história de Rita (Zoe Saldana), uma advogada altamente qualificada, mas insatisfeita e explorada em uma firma que se dedica a encobrir crimes, ao invés de buscar justiça. Cansada de desperdiçar tempo e talento, Rita recebe uma proposta que pode mudar sua vida: ajudar Juan Del Monte, o chefe de um cartel, a se aposentar, abandonar o cargo e desaparecer sem deixar rastros. Porém, o plano de Juan, que já vem sendo elaborado em segredo por anos, envolve não apenas escapar das autoridades, mas também assumir uma nova identidade: a de Emília Pérez. Rita então se envolve no processo, ajudando Juan a mudar sua vida e garantir que ele finalmente viva de forma autêntica, longe dos olhos do mundo. 

"Emilia Perez" no Cineflix Santos
Legendado. Gênero: drama, comédia, musical e suspense. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: espanhol. Direção: Jacques Audiard.  Roteiro Jacques Audiard. Duração: 2h12. Com Zoe Saldana, Selena Gomez e Karla Sofía Gascón.

Sala 3
30/1/2025 - Quinta-feira, às 20h50.
31/1/2025 - Sexta-feira, às 20h50.
1°/2/2025 - Sábado, às 20h50.
2/2/2025 - Domingo, às 20h50.

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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Tudo sobre "A Verdadeira Dor", que estreia nesta quinta-feira


Aclamado pela crítica nacional e internacional, "A Verdadeira Dor" - enfim - chega à rede Cineflix nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro. Com um estilo distinto de contar histórias e uma jornada emocional instigante sobre relacionamentos complexos, os atores Jesse Eisenberg, que também dirige o filme, e Kieran Culkin – interpretando, respectivamente, David e Benji - apresentam performances comoventes na nova produção da Searchlight Pictures. Confira, abaixo, motivos para assistir e se emocionar com o novo longa nos cinemas.


Uma história para se identificar
O longa acompanha David (Jesse Eisenberg) e Benji (Kieran Culkin), dois primos com personalidades completamente diferentes e incompatíveis que se juntam para uma viagem pela Polônia para homenagear sua amada avó. A aventura sofre uma reviravolta quando antigas tensões dessa estranha dupla ressurgem, tendo como pano de fundo a história de sua família. Explorando temas universais como herança cultural, aceitação e relacionamentos familiares, A Verdadeira Dor também mostra o processo de luto e como as pessoas reagem e buscam superá-lo de diferentes maneiras.

Um elenco e produção de dar inveja
O filme é estrelado pelo indicado ao Oscar® Jesse Eisenberg - que também é o diretor, produtor e roteirista da obra - ao lado do vencedor do Emmy® Kieran Culkin, que acaba de ganhar seu segundo Globo de Ouro®, na categoria Melhor Ator Coadjuvante, por seu trabalho em "A Verdadeira Dor". Nomes como o vencedor do BAFTA Awards® e indicado ao Emmy® Will Sharpe, a indicada ao Globo de Ouro® Jennifer Grey, além de Kurt Egyiawan, Liza Sadovy e Daniel Oreskes, completam o elenco. Por trás da câmera estão o diretor de fotografia Michał Dymek, a diretora de arte Mela Melak, a figurinista Małgorzata Fudala, a chefe do departamento de maquiagem Olga Neihauer, o editor Robert Nassau e a diretora de elenco Jessica Kelly. Já Dave McCary, a vencedora do Oscar® Emma Stone, Jennifer Semler e Ewa Puszczyńska são produtores do filme.

Uma aula de história sobre a Polônia
Conhecido por seus trabalhos em EO (2022) e A Garota da Agulha (2024), o polonês Michał Dymek contribui para obra como diretor de fotografia, trazendo uma aula de história sobre a Polônia em A Verdadeira Dor. Sendo palco da busca de identificação dos personagens, o país pode ser considerado mais um personagem do filme. Com um misto de emoções, o longa consegue acalmar o público com suas paisagens naturais e passeios pela cidade, mas ao mesmo tempo puxa o expectador para uma realidade não tão distante, deixando um ambiente mais frio ao levá-los direto à Auschwitz, que foi o maior dos campos de concentração, tudo isso acompanhado de uma completa aula de história do guia turístico James (Will Sharpe).


Selo Searchlight Pictures
Qualidade em cinema? Temos! Responsável por filmes icônicos como os vencedores do Oscar® A Forma da Água (2017), Jojo Rabbit (2019) e Os Olhos de Tammy Faye (2022), a Searchlight Pictures é referência de estúdio quando se trata de cinema. Com "A Verdadeira Dor" não seria diferente, o longa que recebe o selo do estúdio ganhou na categoria Roteiro no Prêmio Waldo Salt Roteiro no Festival de Cinema de Sundance do ano passado e foi nomeado um dos 10 Melhores Filmes de 2024 pela AFI, além de ser indicado nas principais premiações do cinema, como Globo de Ouro®, BAFTA Awards®, Critics Choice Awards®, Satellite Awards®, Gotham Awards®, e claro, ao Oscar®, recendo o total de duas indicações. "A Verdadeira Dor" chega aos cinemas brasileiros em 30 de janeiro.

"A Verdadeira Dor" no Cineflix Santos
Título original: "A Real Pain". Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Jesse Eisenberg. Duração: 1h30. Com Jesse Eisenberg, Kieran Culkin e Olha Bosova.

Sala 4
30/1/2025 - Quinta-feira, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
31/1/2025 - Sexta-feira, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
1°/2/2025 - Sábado, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
2/2/2025 - Domingo, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
3/2/2025 - Segunda-feira, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
4/2/2025 - Terça-feira, às 17h00, às 19h00 e às 21h00
5/2/2025 - Quarta-feira, às 17h00, às 19h00 e às 21h00

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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Trailer de "A Verdadeira Dor" 

.: Indicado a Melhor Roteiro Original no Oscar, "Setembro 5" estreia no Cineflix


Obra sobre os bastidores da cobertura jornalística do atentado terrorista nas Olimpíadas de Munique chega ao Brasil em 30 de janeiro


“Setembro 5”, filme distribuído pela Paramount Pictures, foi indicado a Melhor Roteiro Original no Oscar 2025. O longa, que estreia na rede Cineflix, é escrito por Tim Fehlbaum, Alex David e Moritz Binder. A produção, que já havia sido indicada a Melhor Filme de Drama no Globo de Ouro e a Melhor Roteiro Original e Melhor Edição no Critics Choice Awards, estreia dia 30 de janeiro nos cinemas brasileiros. 

Em “Setembro 5”, o público acompanha o momento decisivo que mudou para sempre a cobertura da mídia e continua impactando as transmissões ao vivo até hoje. Ambientado durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972 em Munique, o filme mostra uma equipe americana de transmissão esportiva que precisou se adaptar para a cobertura ao vivo dos atletas israelenses feitos reféns. A produção oferece uma nova perspectiva sobre esse evento histórico visto globalmente por um número estimado de um bilhão de pessoas na época.

No centro da história está Geoff (John Magaro), um jovem e ambicioso produtor que se esforça para provar seu valor ao seu chefe, o lendário executivo de TV Roone Arledge (Peter Sarsgaard). Juntamente com a intérprete alemã Marianne (Leonie Benesch) e seu mentor Marvin Bader (Ben Chaplin), Geoff inesperadamente assume o comando da cobertura ao vivo. À medida que as narrativas mudam, o tempo passa e rumores conflitantes se espalham. Com a vida dos reféns em jogo, Geoff enfrenta decisões difíceis e confronta sua própria bússola moral.

Dirigido por Tim Fehlbaum,  “Setembro 5” tem produção de Sean Penn ao lado de Philipp Trauer, Thomas Wöbke, John Ira Palmer e  John Wildermuth. O longa é produzido pela BerghausWöbke Filmproduktion em parceria com a  Projected Picture Works. "Setembro 5", dia 30 de janeiro nos cinemas. Filme com acessibilidade disponível através do aplicativo GRETA.


"Setembro 5" no Cineflix Santos
Título original: "September 5". Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Tim Fehlbaum. Duração: 1h35. Com Peter Sarsgaard, John Magaro e Ben Chaplin.

Sala 1
30/1/2025 - Quinta-feira, às 17h40 e às 20h20
31/1/2025 - Sexta-feira, às 17h40 e às 20h20
1°/2/2025 - Sábado, às 17h40 e às 20h20
2/2/2025 - Domingo, às 17h40 e às 20h20
3/2/2025 - Segunda-feira, às 17h40
4/2/2025 - Terça-feira, às 17h40
5/2/2025 - Quarta-feira, às 17h40

Sala 3
3/2/2025 - Segunda-feira, às 20h50
4/2/2025 - Terça-feira, às 20h50
5/2/2025 - Quarta-feira, às 20h50

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.: "O Maravilhoso Mágico de Oz": entenda a relação do novo filme com o livro


A nova adaptação do encantado universo de Oz estreia na rede Cineflix Cinemas nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, levando muita emoção e fantasia para os cinemas. "O Maravilhoso Mágico de Oz" promete muita emoção e fantasia para as telonas. Dirigido por Igor Voloshin, a obra não é apenas uma adaptação cinematográfica, mas uma nova interpretação de um dos maiores clássicos da literatura infantojuvenil.

O longa reimagina a obra clássica escrita por L. Frank Baum e ilustrada por W. W. Denslow, “O Maravilhoso Mágico de Oz”, que foi publicada pela primeira vez em 1900 e continua a encantar gerações até hoje. Além disso, o longa também se baseia no livro “The Wizard of Emerald City”, uma re-narração russa do livro original de L. Frank Baum, escrita por Alexander Volkok e publicada em 1939.

O cineasta russo Igor Voloshin, conhecido pela abordagem visual inovadora, traz uma visão moderna e contemporânea da história, ao mesmo tempo em que consegue criar uma adaptação muito fiel ao livro clássico. Na obra original, uma garotinha chamada Dorothy e seu cachorro são levados por um ciclone até a mágica terra de Oz, onde ela faz amigos inusitados - o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde - em uma jornada para encontrar o Mágico de Oz e pedir ajuda para voltar para casa.

Em "O Maravilhoso Mágico de Oz", porém, a protagonista se chama Ellie, e seu cãozinho Totó adquire a habilidade de falar uma vez que eles chegam à Oz, conferindo uma nova camada de humor à obra. O filme também investe mais fortemente em elementos visuais inovadores, recriando a terra de Oz em uma estética visual deslumbrante, marcada por efeitos especiais que utilizam tecnologia de ponta para criar mundos fantásticos com um toque futurista.

O longa-metragem mantém a essência da história de Baum, mas também aborda questões sociais atuais, como a importância da família e a superação de obstáculos internos. O filme promete conquistar tanto os adultos quanto as crianças, lembrando-nos de que, com coragem e amigos ao nosso lado, podemos sempre encontrar o caminho de volta para casa. A distribuição nacional é da Imagem Filmes.

No filme, levada por um furacão a um mundo mágico e desconhecido, Ellie decide seguir a estrada de tijolos amarelos rumo à Cidade Esmeralda, onde acredita que o poderoso Mágico poderá ajudá-la a voltar para casa. No caminho, ela encontra grandes amigos: o Espantalho, que sonha em ter um cérebro; o Homem de Lata, que deseja um coração; e o Leão Covarde, que busca coragem. Juntos, eles enfrentam desafios em uma história encantadora que celebra a amizade, a coragem e a força dos sonhos.

"O Maravilhoso Mágico de Oz" no Cineflix Santos
Dublado. Título original: "Volshebnik Izumrudnogo Goroda. Doroga Iz Zhyoltogo Kirpicha". Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: russo. Diretor: Igor Voloshin. Duração: 1h44. Com Svetlana Khodchenkova, Sofya Lebedeva e Yuri Kolokolnikov.

Sala 1
3/2/2025 - Segunda-feira, às 20h20
4/2/2025 - Terça-feira, às 20h20
5/2/2025 - Quarta-feira, às 20h20


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.: Com Thati Lopes, filme nacional "Viva a Vida!" mistura autodescoberta e emoção


A comédia dramática "Viva a Vida!" chega às telonas e estreia na rede Cineflix Cinemas, prometendo encantar o público com uma história envolvente de mistério, autodescoberta e emoção. Dirigido por Cris D'Amato e com roteiro assinado por Natália Klein, o filme conta com um elenco de peso, estrelado por Thati Lopes, Rodrigo Simas e Jonas Bloch.

A trama acompanha Jessica (Thati Lopes), uma jovem dedicada ao trabalho e às obrigações do dia a dia, sempre colocando suas responsabilidades acima dos próprios sonhos. Funcionária de uma loja de antiguidades, sua vida segue um ritmo previsível e sem grandes emoções - até que um encontro inesperado muda tudo. Ao encontrar um medalhão idêntico ao que herdou da mãe falecida, Jessica sente que seu passado pode finalmente estar prestes a se conectar com o presente.

Determinada a descobrir a origem do objeto e o que ele pode revelar sobre a família, Jessica se une a Gabriel (Rodrigo Simas), um homem misterioso que afirma ser primo dela. Juntos, partem para uma viagem para Israel, onde desvendam segredos há muito tempo escondidos, encontram parentes que nunca imaginaram ter e enfrentam revelações surpreendentes sobre as origens. No meio dessa aventura transformadora, Jessica não apenas descobre verdades sobre sua família, mas também se permite viver novas emoções e até mesmo um romance inesperado. Com uma narrativa envolvente, belas paisagens e momentos de humor e emoção, "Viva a Vida!" promete tocar o coração do público.


"Viva a Vida!" no Cineflix Santos
Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: português. Direção: Cris D'Amato. Duração: 1h40m. Com Thati Lopes, Rodrigo Simas e Jonas Bloch.


Sala 2
30/1/2025 - Quinta-feira, às 18h20
31/1/2025 - Sexta-feira, às 18h20
1°/2/2025 - Sábado, às 18h20
2/2/2025 - Domingo, às 18h20
3/2/2025 - Segunda-feira, às 18h20
4/2/2025 - Terça-feira, às 18h20
5/2/2025 - Quarta-feira, às 18h20


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.: Rei da memória afetiva, o palhaço Bozo está de volta ao SBT


Bozo retorna oficialmente à família SBT. Foto: Lourival Ribeiro / SBT

O SBT acaba de fechar um contrato com a Send In The Bozos LLC para garantir os direitos exclusivos da marca Bozo no Brasil. Essa grande novidade chega em um momento especial: a comemoração dos 45 anos da estreia do programa do palhaço Bozo no Brasil, que aconteceu em 1980 na TVS.

Com essa parceria, o SBT não só reforça o legado de um dos palhaços mais famosos do mundo, como também prepara diversas ações para celebrar a data. Entre as novidades, o canal vai disponibilizar, ainda no primeiro semestre de 2025, um acervo histórico no +SBT, incluindo todos os episódios do desenho animado clássico, os programas diários exibidos originalmente no SBT e os inesquecíveis especiais de fim de ano.

Bozo retorna oficialmente à família SBT. Recentemente, ele participou de atrações como Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel, Teleton e CCXP, além de ter sido jurado no “Show de Calouros” do Programa Silvio Santos.

A primeira participação de Bozo no SBT após a oficialização do contrato já está marcada: ele será jurado no programa “Circo do Tiru”, além de aparições especiais em diversas atrações e eventos da emissora. O licenciamento da marca no Brasil também ganha um novo fôlego, com a gestão de novos produtos oficiais. Com isso, os fãs poderão reviver a magia do personagem através de conteúdos inéditos e produtos exclusivos.

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