Hoje, dia 15 de novembro, haverá exibição do filme "Harry Potter e o Cálice de Fogo" em comemoração aos 20 anos, em três sessões, 14h40, 17h50 e 21h00. A produção lançada em 25 de novembro de 2005, é o quarto filme do estudante de bruxaria, nele, Harry retorna para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, junto com os amigos Ron e Hermione.
Contudo, acontece o Torneio Tribruxo entre as três maiores escola de magia, com um participante selecionado de cada escola, pelo Cálice de Fogo. O nome de Harry aparece misteriosamente, mesmo não tendo se inscrito, e ele é forçado a competir.
Assim, Harry Potter enfrenta três tarefas desafiadoras e descobre que Lord Voldemort está planejando seu retorno. Voldemort é ressuscitado, Harry retorna a Hogwarts para dar o alerta sobre o acontecido com o bruxo das trevas. No entanto, nem todos acreditam nele e em Dumbledore.
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"Predador: Terras Selvagens", com Elle Fanning (a Bela Adormecida de "Malévola" e "Um Completo Desconhecido") robótica e em dose dupla, revigora a franquia pautada no personagem de sucesso lançado em 1989, estrelado por Arnold Schwarzenegger na pele do Major Alan Schaeffer. Desta vez, uma cria do grande Predador, chamado de Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi) visto como fraco e destinado à morte, é expulso do seu clã.
Enviado numa missão nível impossível, ou seja, mandado para a morte, o alienígena defeituoso segue rumo a uma jornada cheia de nuances assombrosas em que a luta pela sobrevivência é o primeiro ponto. Assim, o caçador alienígena e a aliada improvável, Thia (Elle Fanning) que está pela metade, enquanto tentam se entender, colocando seus objetivos à frente, lutam pela própria valorização.
Bela analogia entre os dois personagens vistos por todos como incompletos e descartáveis até virarem o jogo. Num ambiente arenoso estilo Mad Max, mesclado ao do clássico filme, a tecnologia moderna entram como um terceiro elemento, acrescentando muito para toda a ambientação. Os embates cinematográficos na perfeita ambientação do planeta remoto junto ao design das criaturas, que misturam efeitos práticos e maquiagem de forma realista, são impecáveis.
Logo, a busca pelo adversário supremo gera uma montanha-russa no enredo a ponto de surpreender com boas reviravoltas tornando a continuação melhor das já lançadas. Embora aconteça, de fato, uma humanização do protagonista, "Predador: Terras Selvagens" consegue reiniciar uma franquia desacreditada, a ponto de ser a maior estreia nas bilheterias de todas as sequências do caçador espacial. Vale muito a ida ao cinema!
"Predador: Terras Selvagens". (Predator: Badlands). Direção: Dan Trachtenberg. Roteiro: Patrick Aison. Elenco: Elle Fanning, Dimitrius Schuster-Koloamatangi. Gênero: Ficção Científica. Duração: 1h55min. Sinopse: Um jovem predador, rejeitado por seu clã, se une à sobrevivente humana Thia em uma perigosa jornada em busca de um adversário digno. Os dois precisam trabalhar juntos para sobreviver e aprimorar suas habilidades, com a missão de o predador recuperar o respeito de seu povo.
A partir de um muro, podemos delimitar a catatonia interior da subalternidade e sua antítese elucidativa construtora de consciência e autodeterminação. A claridade intensa da liberdade advém de um pequeno raio de luz teimosamente infiltrado por um minúsculo orifício. A sede cognitiva aliada à curiosidade intelectual eleva e expande a visão do ser humano. À despeito de um ambiente claustrofóbico e opressor, o personagem alimenta-se de conhecimentos ofertados por uma pequena saliência, descoberta ao acaso, em seu obscuro e ínfimo mundo existencial. Esta é a primeira janela, neste livro de contos, aberta ante nosso deslumbrado e atento olhar.
As sagas cotidianas de personagens anônimos oriundos das camadas inferiores do nosso extrato social, a carregar sempre o peso da pele escura e da pobreza secular em suas residências simples em vielas periféricas à sombra das imensas chaminés dos complexos industriais. Nessa atmosfera cinza e esfumaçada aos pés da Serra do Mar, transitando por ruas enlameadas, valas e chuva intensa, as pessoas traçam metas e vitórias opacas entre seus pequenos grandes conflitos, suas perspectivas rotas e fugazes e a perpetuidade das parcas condições de movimentação restritas aos seus conflitos pessoais.
Além de ser uma ode à cidade de Cubatão e suas adjacências, Márcio Gregório de Sá nos faz trafegar por ínvias trilhas da exuberante Mata Atlântica, pelos pátios de armazéns e trilhos infinitos, pelo comércio claudicante e estagnado de sua urbanidade, traçando conflitos inglórios, retratando a exaustiva e sobre humana tarefa diária dos que vivem à margem do capitalismo. Além do envolvimento dos personagens aos movimentos sociais, ao grafite urbano e à militância sindical. No livro há, ainda, os explícitos métodos preconceituosos arraigados nas elites praianas e o contrastante viver amargo das palafitas.
Os personagens são entes com que cruzamos anonimamente entre os transeuntes e aí reside a grandeza da literatura em tornar o simples e opaco em algo radiante e eterno. Até mesmo Afonso Schmidt encontra seu personagem Salústio no centro histórico de Santos com a mesma familiaridade com que encontramos Marcelo Portuária, com seu violão e chapéu, nas noites boêmias do Valongo.
PorLuiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação
Quinto álbum da carreira do cantor e compositor Mauro Marcondes, “O Tempo e o Amor” foi concebido para cantar o amor. Cada composição de Marcondes e de seus parceiros fala do amor em diferentes tempos. Falam de desejo, paixão, saudade, traição, contradição, carinho, atração pelo desconhecido, pela natureza entre outros temas.
Mauro compõe desde muito jovem influenciado pelos compositores da bossa-nova e pela música de Milton Nascimento, Edu Lobo, Chico Buarque, Dori Caymmi e de tantos outros mestres da canção nacional. Aos 17 anos participou do IV Festival Universitário da extinta TV TUPI e foi construindo uma carreira de compositor, conciliando-a com a do profissional da área de desenvolvimento econômico, trabalhando no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Para o disco foram selecionadas 15 músicas autorais, buscando retratar a diversidade da música brasileira. São canções, bossas, baladas, sambas, choros, valsas, boleros, entre outros estilos. Todas contam com arranjos do maestro Leandro Braga. E traz as participações especiais dos cantores Áurea Martins (na faixa “Bolero da Solidão”) e João Cavalcanti (na faixa “O que já foi não é”) e, nos vocais, as cantoras Masé Sant’Anna e Soraya Nunes (nas faixas “Depois” e “Cantar sem fim”).
Gravado, mixado e masterizado por João Ferraz, no Lontra Music, entre maio e setembro de 2025, o álbum tem projeto gráfico de Gabriel Caymmi, com base nas obras da artista plástica Patricia Secco, foto da capa do Ari Kaye e fotos das demais obras de arte do Ale Teixeira. As fotos e filmagens no estúdio ficaram por conta de Felipe Câmara e Breno Ramoa. “O Tempo e o Amor” tem produção geral de Mauro Marcondes, coprodução de Paulo César Feital, produção executiva de Naomi Kumamoto e direção musical e arranjos de Leandro Braga.
A unidade Cineflix Cinemas de Santos, localizada no Shopping Miramar, traz duas estreias para as telonas. A nova sequência do longa de ação que é um thriller eletrizante "Truque de mestre - O 3º ato", com elenco estelar que inclui Dave Franco, Isla Fisher, Morgan Freeman, Daniel Radcliffe, Ariana Greenblatt, Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Rosamund Pike e Woody Harrelson e o faroeste "Eddington", com Joaquin Phoenix, Pedro Pascal, Emma Stone e Austin Butler.
Seguem em cartaz o thriller dramático nacional "O Agente Secreto", cotado para o Oscar 2026 e estrelado por Wagner Moura, ao lado de Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, além do longa de ficção científica e terror "Predador: Terras Selvagens".
Sábado, dia 15 de novembro, haverá exibição do filme "Harry Potter e o Cálice de Fogo" em comemoração aos 20 anos que acontecerá às 14h40, 17h50 e 21h00. Você também pode antecipar os seus ingressos para a estreia de "Wicked - Parte II".
"Truque de mestre - O 3º ato". (Now You See Me: Now You Don't (ou Now You See Me 3). Gênero: Suspense, Ação, Crime. Direção: Ruben Fleischer. Roteiro: Seth Grahame-Smith, Eric Warren Singer. Duração: (1h 52min). Sinopse: Os Quatro Cavaleiros estão de volta com uma nova geração de ilusionistas e uma trama cheia de reviravoltas, mágicas e surpresas, em um truque que envolve uma joia valiosa do mundo. Eles se reúnem para derrubar uma empresa corrupta que lava dinheiro para criminosos.
"Eddington". (Eddington). Gênero: Faroeste. Direção e Roteiro: Ari Aster. Elenco: Joaquin Phoenix, Deidre O'Connell, Emma Stone, Pedro Pascal, entre outros. Duração: 2h28min. Distribuição: Universal Pictures. Classificação Indicativa: 18 anos. Sinopse: O filme se passa em 2020, durante a pandemia de Covid-19, e acompanha a polarização em uma pequena cidade do Novo México. Um conflito entre o xerife e o prefeito rapidamente escala, alimentado por notícias falsas e tensões sociais. O filme é um faroeste de produção americana, com trilha sonora de Bobby Krlic e Daniel Pemberton, e a fotografia é de Darius Khondji.
"O Agente Secreto". Gênero: thriller, drama. Diretor: Kleber Mendonça Filho. Elenco: Wagner Moura, ao lado de Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone. Sinopse: Em 1977, Marcelo trabalha como professor especializado em tecnologia. Ele decide fugir de seu passado violento e misterioso se mudando de São Paulo para Recife com a intenção de recomeçar sua vida. Marcelo chega na capital pernambucana em plena semana do Carnaval e percebe que atraiu para si todo o caos do qual ele sempre quis fugir. Para piorar a situação, ele começa a ser espionado pelos vizinhos. Inesperadamente, a cidade que ele acreditou que o acolheria ficou longe de ser o seu refúgio.
"Predador: Terras Selvagens". (Predator: Badlands). Direção: Dan Trachtenberg. Roteiro: Patrick Aison. Elenco: Elle Fanning, Dimitrius Schuster-Koloamatangi. Gênero: Ficção Científica. Duração: 1h55min. Sinopse: Um jovem predador, rejeitado por seu clã, se une à sobrevivente humana Thia em uma perigosa jornada em busca de um adversário digno. Os dois precisam trabalhar juntos para sobreviver e aprimorar suas habilidades, com a missão de o predador recuperar o respeito de seu povo.
O drama erótico "Sonhos", estrelado por Jessica Chastain ("Histórias Cruzadas"), começa com muito suspense parecendo caminhar para uma denúncia, porém ao longo de 1 hora e 35 minutos de duração, vai além ao entregar uma história sobre as diferenças de classes. A produção dirigida pelo mexicano Michel Franco ("Depois de Lúcia") apresenta a história da solteira e influente socialite de São Francisco, Jennifer (Jessica Chastain) e sua ligação profunda com Fernando (Isaac Hernández), jovem que sonha em crescer longe de seu país latino, mas entre o povo americano, como bailarino.
Sua vida de aparências cuidadosamente mantida para todos, incluindo o pai e o irmão, acaba entrando em colapso quando seu affair sai debaixo das asas dela, ou melhor, tenta a vida dos sonhos, sem que ela resolva tudo ao bel prazer. Jovem, cheio de amor pela madame e embebido pela esperança de um recomeço, Fernando se arrisca ao atravessar a fronteira clandestinamente.
Em um país que não aceita tão bem outros povos, principalmente um latino, Fernando ultrapassa os limites que desestabilizam o mundo poderoso e recheado de dinheiro de Jennifer. É quando ele se mostra mais forte do que ela, para manter a normalidade diante dos outros olhares, a ricaça somente aguarda a oportunidade certa para revelar seu lado mais sombrio no romance. Assim, "Sonhos" vai do drama ao erótico e dá choque de realidade .
"Sonhos". (Dreams). Direção: Michel Franco. Gênero: Drama, Erótico, Romance. Duração: 1h e 35min. Ficha técnica. Roteiro: Michel Franco. Produção: Michel Franco, Eréndira Núñez Larios, Alexander Rodnyansky. Elenco: Jessica Chastain, Isaac Hernández, Rupert Friend. Sinopse: O filme acompanha o romance entre Fernando (Isaac Hernández), um bailarino mexicano, e Jennifer (Jessica Chastain), uma socialite americana. O drama se desenvolve a partir da diferença socioeconômica e da tentativa de Fernando de atravessar a fronteira ilegalmente para ficar com ela.
Em entrevista, atriz revela sensação de gravar com Wagner Moura e compartilha experiências em diferentes papéis. Foto: divulgação
Em mais um episódio do quadro “No Cinema” do canal Os Nordestinos Pelo Mundo, o host Leo Paiva recebeu a atriz e roteirista potiguar Alice Carvalho para um bate-papo que revisitou sua trajetória, marcada por resistência e propósito, desde a produção independente até os holofotes do cinema internacional.
Alice falou abertamente sobre a evolução de sua arte e a importância da representatividade nordestina e LGBTQIAPN+ nas telas. O encontro, realizado durante o 35º Cine Ceará, cobriu as experiências da artista em produções que definem sua fase atual, como a aclamada série "Cangaço Novo" e sua emocionante participação no filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, exibido no Festival de Cannes.
“Eu me odiei”
Durante a conversa, Alice Carvalho compartilhou a surpresa ao rever seu trabalho na série da Amazon Prime Video. "A primeira vez que eu assisti o Cangaço Novo, eu me odiei," revelou, confessando que achou sua atuação "too much". No entanto, ela reconhece que o projeto marcou uma virada em sua carreira, inaugurando uma fase de "consciência de uma maneira de interpretar sem tipos, honesta e sincera”.
“Eu naturalmente devo isso a uma aproximação com os estudos de Fátima Toledo, que foi a preparadora do Cangaço, instigando uma coisa que já existia em mim e outra que não existia, que era a coragem de colocar o feio e o belo que existia em mim à disposição do trabalho”, explica Alice.
Trajetória
Considerada uma das atrizes mais marcantes da nova geração, Alice Carvalho é nordestina, natural de Natal, no Rio Grande do Norte. Sua trajetória artística começou no teatro e ganhou projeção no audiovisual como roteirista, diretora e protagonista de "Septo", a primeira websérie do estado, que abordava um relacionamento sáfico e se tornou um marco de representatividade.
Atualmente, a atriz segue transformando o cinema e a televisão brasileira com papéis de destaque em produções como “Cangaço Novo”, a novela "Renascer" e o filme que representou o Brasil na corrida pelo Oscar, "O Agente Secreto". Seu trabalho é reconhecido pela entrega visceral e pela forte conexão com temas de origem, arte, coragem e representatividade, levando o talento potiguar para o centro do debate nacional.
Alice Carvalho também destacou a relevância de sua personagem em "Guerreiros do Sol", onde contracenou com Alinne Moraes, quando interpretou também um casal sáfico. Para Alice, essa experiência foi um fechamento de ciclo com seu trabalho em "Septo", sendo um momento de reencontro e de inspiração para outras obras que estão surgindo no país, gerando identificação do público com as personagens.
O Agente Secreto
Sobre a rapidez e a força de sua participação em "O Agente Secreto", que emocionou o público em Cannes, Alice desmistificou a ideia de imersão de meses. "Eu não tive como estar imersa [no personagem] porque eu já estava imersa gravando com Irandhir, 14 cenas por dia. Eu não li o roteiro todo, pra você ter noção, eu li as minhas cenas”, disse Alice.
A cena, gravada em um dia de folga, foi feita com base no nervosismo evocado pela situação e pela presença de Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho, um exemplo de que, segundo a atriz, "não existe só um jeito de fazer". Ela atribuiu o sucesso da performance à confiança no diretor. “Foi uma das melhores direções que eu tive na minha vida. Eu realmente acho que o Wagner vai receber um grande reconhecimento por esse trabalho, mas isso não chega nem perto da pessoa que ele é”, conclui Alice Carvalho.
A entrevista completa com Alice Carvalho do “Em Casa” já está disponível no YouTube e nas plataformas de áudio do "Os Nordestinos Pelo Mundo".
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Além do valor musical você encontrará nesta simbologia do berimbau uma imersão profunda desde as raízes afro-brasileiras até a presença inesperada em composições nacionais e internacionais.
"Capoeira e Berimbau na Música Brasileira" dos autores E.F. Goodman & Vlamir Belfante é uma obra que se destaca por seu rigor investigativo e sensibilidade cultural ao abordar um dos instrumentos mais emblemáticos da musicalidade brasileira. O livro oferece uma imersão profunda na trajetória do berimbau - desde suas raízes afro-brasileiras até sua presença inesperada e, muitas vezes, surpreendente em composições nacionais e internacionais.
O berimbau, tradicionalmente associado à capoeira, transcende aqui seu uso comum e se revela como uma ponte entre culturas, estilos e continentes. Os autores percorrem trilhas históricas para mostrar como esse instrumento de uma corda só conquistou espaço em gêneros como o jazz, a música eletrônica, o pop e o experimentalismo sonoro contemporâneo. A pesquisa apresentada no livro é sólida e bem documentada. A obra se apoia em registros sonoros.
Além do valor musical, o livro também destaca a simbologia do berimbau enquanto resistência cultural e espiritualidade. Em um país de herança africana tão forte, o instrumento carrega consigo a força de um legado que se renova a cada geração. Nesse sentido, a obra cumpre um papel fundamental ao preservar e difundir o conhecimento sobre esse ícone sonoro e cultural.
Publicações como essa, são fundamentais em um contexto em que muitas tradições sonoras correm o risco de desaparecer diante da globalização e da padronização estética. "Capoeira e Berimbau na Música Brasileira" reafirma a importância de olhar com atenção para nossos instrumentos, nossas histórias e nossas vozes - muitas vezes silenciadas - que ainda ressoam, com potência e beleza, por todo o mundo. Compre o livro neste link.