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sábado, 13 de abril de 2024

.: Tuca Andrada estreia no Sesc Pompeia encenação sobre o poeta Torquato Neto


O ator Tuca Andrada estreia em São Paulo, no Sesc Pompeia, na próxima terça-feira, 16 de abril, às 20h30, encenação sobre o artista e poeta Torquato Neto. A peça “Let´s Play That, ou Vamos Brincar Daquilo” faz curta temporada até 10 de maio. De terça a sexta, às 20h30, no Espaço Cênico da unidade. Criado a partir da leitura de “Torquatália”, uma antologia de obras de Torquato Neto, conduzida por Paulo Roberto Pires, a vida e obra de Torquato Neto ganham uma nova dimensão ao migrarem do universo literário para o palco teatral.

No espetáculo sem quarta parede e com duração de 80 minutos, Tuca Andrada apresenta as impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta e convoca o público a interagir; perguntando, fazendo críticas e tirando dúvidas, o que o torna sempre renovado a cada noite.

O espetáculo se desenvolve numa arena ou semi arena onde o público esta dentro da ação. Como se numa roda de amigos o ator começasse a contar a história de um artista inclassicável/não enquadrável, sobre qualquer aspecto, e o efeito produzido dessa obra nesse ator. Durante pouco mais de uma hora, o mundo e o tempo de Torquato Neto toma conta do ator e ele narra sua visão da história, com a ajuda apenas de um banco, sonoplastia, música, dança e com um chão coberto com poesias do Poeta.

“Não há efeitos grandiosos de luz, apenas atmosferas que vão se estabelecendo com o correr da peça. O figurino é simples também, apenas uma calça e camiseta brancas. A ideia é retomar a simplicidade do contador de estórias, do repentista, do cantador de feira que apenas com a voz e o corpo conduz a audiência para fora do tempo presente, transportando-a para outros universos. E os universos de Torquato são muitos”, diz Tuca. Poeta, jornalista, agitador cultural, compositor, cineasta, ator e um dos ideólogos do movimento mais importante na cultura brasileira, na segunda metade do século XX, a Tropicália.

Torquato era antes de tudo um apaixonado pelo Brasil e pelas diversas formas de Comunicação. Apesar de uma vida curta – se matou aos 28 anos – mudou radicalmente a maneira de se fazer poesia e jornalismo no país. Nunca publicou um único livro em vida, mas sua obra continua reverberando em muitos artistas brasileiros até hoje, haja vista, o presente espetáculo.

Durante a peça o público também é convidado a participar; opinando, criticando, sendo livre para falar o que quiser. Dessa maneira o espetáculo se reconstrói em cada récita, marcando assim uma característica fundamental na obra torquatiana que é o de se reconstruir a cada momento.


Tuca Andrada
Ator, cantor, diretor e produtor. Profissionaliza-se em Recife, sua cidade natal e muda-se para o Rio de Janeiro, onde atua em diversas peças de teatro, filmes e novelas. No Teatro fez: “Rocky Horror Show”, “O Mercador de Veneza”, “Salomé”, “Qualquer Gato Vira-Lata tem uma Vida Sexual mais Sadia que a Nossa”, “O Beijo da Mulher Aranha”, “Veneza”, “Orlando Silva, o Cantor das Multidões”, “O Rei e Eu”, “Seis Aulas de Dança em Seis Semanas”, “Elis, A Musical” e “A Visita da Velha Senhora“.

Na Televisão atuou nas novelas: “O Dono do Mundo”, “Anos Rebeldes” (minissérie), “Fera Ferida”, “As Pupilas do Senhor Reitor”, “O Amor está no Ar”, “Era Uma Vez”, “Suave Veneno”, “As Filhas da Mãe”, “Os Mutantes – Caminhos do Coração”, “Cordel Encantado”, “Dercy, de Cabo a Rabo”, “Amor de Mãe” entre outras.

Fez parte do elenco dos filmes: “Quem Matou Pixote?”, “Doces Poderes”, “Guerra de Canudos”, “Não me condenes antes que me explique”, “Lara”, “Mulheres do Brasil”. Trabalhou com diretores como: Bibi Ferreira, Amir Haddad, Miguel Falabella, José Possi Neto, Dennis Carvalho, Jorge Fernando, Wolf Maia entre outros.


Maria Paula Costa
Licenciada em Artes Cênicas/UFPE, em Dança na Sorbonne/FR e com Especialização em Coreografia/UFBA. Iniciada em dança pelas Mestras Maria Fux (AR) e Enila de Resende (PE) ainda adolescente. Aos 19 anos, entrou para o Balé Popular do Recife, sendo iniciada no universo danças festivas da Tradição Popular.

Morou em Paris por 11 anos, onde retomou os estudos em dança (Licence em Danse – Paris VIII), frequentou aulas com Laura Proença (Escola Mudra de Maurice Béjart) por 6 anos, e foi interprete e coreógrafa da Cie Les Passagers, de dança aérea. Ao retornar ao Brasil em 2000, criou o Grupo Grial de Dança a convite do escritor Ariano Suassuna. Junto ao Grial criou 13 peças coreográficas. Em 2011, foi indicada como Melhor Espetáculo pela Folha de São Paulo com a peça coreográfica Travessia.

Em 2013 recebeu o APCA de Criadora Interprete, com Terra. Dirigiu o espetáculo de música O Duelo da Rabeca com o Violino com Maciel Salu e Israel França; os espetáculos infantis Dom Quixote no Reino do Meio Dia, e Na Mancha Ninguém me Pega. Exerceu o cargo de Assessora de Dança na SECULT/PE, de 2018 até agosto 2022.

Ficha técnica (São Paulo)
“Let´s Play That, ou Vamos Brincar Daquilo”
Criação: Tuca Andrada, a partir da obra e vida de Torquato Neto
Direção: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo
Elenco: Tuca Andrada
Direção de Movimento: Maria Paula Costa Rêgo
Direção Musical: Caio Cezar Sitonio
Criação de Luz: Caetano Vilela
Técnico e operação de luz: Rodrigo Palmieri
Assistente Iluminador (Programador): Nicolas Caratori
Técnico / Operadora de som: Cecília Lüzs
Contra-regra: Mauro Sérgio Feles
Cenário e Figurino: Tuca Andrada e Maria Paula Costa Rêgo
Parangolé: Izabel Carvalho
Músicos: Caio Cezar Sitonio e Pierre Leite
Fotografia: Ashlley Melo
Produção Executiva: Tuca Andrada, Adriana Teles e Ana Tito Menezes
Direção de produção - São Paulo: Vany Alves
Projeto Gráfico: Humberto Costa
Realização: Iluminata Produções Artísticas LTDA
Co-produção - São Paulo: Inventos


Serviço
"Let’s Play That ou Vamos Brincar Daquilo", com Tuca Andrada
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Não temos estacionamento.
As sessões dos dias 18 e 25 de abril, 2 e 9 de maio, quintas-feiras terão interprete de Libras.
Duração: 80 minutos
16 anos
Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 40,00 (inteira).
Local: Espaço Cênico
50 lugares
Ingressos à venda online a partir do dia 09/4, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 10/4, às 17h

sábado, 17 de fevereiro de 2024

.: Natallia Rodrigues é novidade na peça "O Homem Mais Inteligente da História'"


Sucesso de bilheteria, o espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", de Augusto Cury, está de volta a São Paulo. Há quatro anos em turnê pelo Brasil, a peça ficará em cartaz até o dia 9 de março no Teatro Santo Agostinho. Daniel Satti e Natallia Rodrigues protagonizam essa emocionante jornada.  O texto foi adaptado pelo próprio escritor e a direção é de Ivan Parente. Fotos: divulgação
 

Natallia Rodrigues é a novidade na nova temporada da peça teatral "O Homem Mais Inteligente da História"em cartaz até o dia 9 de março no Teatro Santo Agostinho, no bairro da Liberdade, que fica a 100 metros da Estação de Metrô Vergueiro. Sucesso de bilheteria pelos teatros do Brasil há quatro anos, o espetáculo, baseado na obra homônima de Augusto Cury, considerado o psiquiatra mais lido do mundo nas últimas duas décadas, está de volta a São Paulo. Em fevereiro, as sessões acontecem todo sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00. E em março, serão apenas duas apresentações, nos dias 2 e 9 de março, sábados, às 20h00. 

A peça contabiliza cerca de 165 apresentações por diversas cidades do país e foi vista por mais de 55 mil pessoas. Na trama, o público pode acompanhar a trajetória do cientista fictício Marco Polo, um perito no funcionamento da mente e ateu, que é desafiado pela ONU a estudar a inteligência de Jesus, o homem mais famoso da história. “Jesus foi, e ainda é, o maior especialista no território da emoção. O homem, mestre da sensibilidade, que demonstrou doçura e que enxergou nitidamente além das profundezas da nossa delicada condição humana. Soube lidar com a dor, não se abatia”, explica Cury, que assina a adaptação do texto para os palcos, ao lado de Francis Helena Cozta. 

Sob a direção de Ivan Parente, Daniel Satti e Natallia Rodrigues protagonizam essa emocionante jornada. No palco, Satti comemora dois anos na pele de Marco Polo. Já Natallia faz a sua estreia na peça como a neurocientista Sofia. Os atores Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso completam esse elenco talentoso. Além da gestão da emoção, o autocontrole, a criatividade, a solidariedade, a busca da felicidade e do amor, a depressão e a violência contra a mulher são alguns dos elementos abordados em cena.

A história começa quando o renomado psiquiatra fictício Marco Polo vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU e é desafiado a estudar a mente de Jesus. A princípio, ele, que é um dos maiores ateus da atualidade, recusa-se, alegando não discutir religião, mas acaba cedendo. É, então, montada uma mesa-redonda, composta por intelectuais e cientistas que analisam a mente de Jesus sob a ótica da ciência, e não, da religião.

“À medida que começam as pesquisas, ele se depara com coisas que ele nunca imaginava e começa a entender que o homem Jesus foi, de fato, um cara que soube gerir as suas emoções. Diante de tantas adversidades, circunstâncias, ele estava sempre pregando o bem, o amor, tentando mostrar o lado bom e sábio das coisas diante de todo o sofrimento que passou”, conta Daniel Satti, que há dois anos interpreta o protagonista Marco Polo. Aliás, o ator entrega que a obra de Cury o fez repensar muitas questões de sua vida.

“O que é muito legal no espetáculo é a quantidade de reflexões que provoca no público. As pessoas ficam emocionadas. Eu parei para refletir muitas coisas. Com certeza, foi uma transformação. São tantas as mensagens, que eu costumo dizer que alguma vai te 'pegar'”, aposta ele, que, entre os seus trabalhos de destaque na carreira estão a série da HBO MAX “Faixa preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê” (2023), em que viveu o mestre do lutador; e as novelas “Carrossel”, no SBT (2012), e os “Dez mandamentos”, na Record (2015). No cinema, em 2020 e 2021, foi premiado em festivais internacionais por sua atuação no curta-metragem “Entreolhares”, como The Scene Festival e Cult Movies International Film Festival 3rd. 

A atriz Natallia Rodrigues vive a Sofia, uma neurocientista, que, ao lado de Polo, embarca na jornada para conhecer a inteligência de Jesus. Ela tem um passado difícil e é um exemplo de força, delicadeza e superação. “É uma mulher forte e potente, decidida e com posicionamento firme diante das propostas discutidas no espetáculo”, detalha a atriz, que elege uma mensagem que acredita que toque o público: “a união apesar das diferenças”.

Com 25 anos de carreira, Natallia já participou de dez novelas, 11 filmes e muitas peças de teatro. Com destaque na TV para os folhetins e séries “Desejo de Mulher” (Globo, 2002), “Malhação” (Globo, 2003), “Amor à Vida” (Globo, 2013), “Gabriela” (Globo, 2012), “Verdades Secretas” (Globo, 2015) e “Lili, a Ex” (GNT, 2016). No cinema, atuou em “Elis” (2016) e “Virando a Mesa” (2018), entre outros trabalhos. A paulista foi premiada como melhor atriz no 8º Festival de Cinema de Caruaru por sua atuação no filme “Skull: A Máscara de Anhangá”. No teatro, recebeu o Prêmio Top Quality Brazil de melhor atriz por “Caros ouvintes” (2014/2017). Também esteve nas produções “Sobre ratos e homens” (2016/2017), que levou o prêmio APCA de melhor espetáculo, “Jogo Aberto” (2016/2017), “O martelo” (2018), “O inevitável tempo das coisas” (2019), que concorreu a prêmios, e “Aquário com peixes” (2023).  

Já o ator Renan Rezende se divide entre três personagens em cena: o Senador, uma autoridade que discursa durante uma assembleia na ONU, e questiona o Dr. Marco Polo; o teólogo Thomas, que participa dos estudos sobre Jesus; e o médico Lucas, que analisa como Jesus geria os seus sentimentos e emoções de acordo com as coisas que vivia. De todos os temas abordados no espetáculo, Rezende ressalta um que o contagia bastante.

“Não tem como assistir a essa peça sem olhar para si mesmo, ainda mais a gente que está dentro dela. Gosto que o texto aborda uma questão que parece simples, mas é muito complexa: a felicidade. Por vezes achamos que a felicidade está mais presente no mundo material, ou mesmo naquela pessoa que seguimos nas redes sociais, mas a peça nos passa a mensagem que a felicidade também pode estar no mais simples dos sentimentos, ou através de um gesto cotidiano, ou mesmo dentro da gente (sem a gente ao menos perceber). Gosto de como essa e outras questões são abordadas com delicadeza e atenção”, diz ele, que é bailarino, já realizou mais de 30 peças em diversas funções e faz parte do Coletivo Impermanente.

A coautora Francis Helena Cozta lembra como foi difícil adaptar o texto para o teatro: “Foi um desafio escolher as partes no livro que iriam para o palco e colocar a ‘dramaturgia’ nelas. Um texto lido é bem diferente de um texto falado. Acredito que o resultado ficou incrível, pois o retorno do público tem sido muito caloroso ao dizer que imaginou as personagens (do livro) iguais às que estão na peça”. Francis é bailarina, apresentadora, roteirista e já atuou na montagem. Ela realizou vários trabalhos no teatro e na TV e foi indicada ao festival internacional Rio Webfest 2022, por sua série autoral “Carta para Mim, Experiência Cênica (Auto) Biográfica”.

A palavra do diretor e a transição entre os dias atuais e as passagens bíblicas
A montagem transita entre os dias atuais e passagens bíblicas - Maria (mãe de Jesus), Paulo e Lucas entram em cena - para abordar os principais aspectos da gestão da emoção. Para o diretor Ivan Parente, esse encontro de tempos diferentes toca o espectador de uma maneira singular.

“É como se as personagens dos cientistas e dos teólogos, de tanto se aprofundarem nos estudos e nos relatos do Apóstolo Lucas, sonhassem com as passagens bíblicas. Através desses sonhos e dos debates, conseguem traçar um caminho pra estudarem a mente de Jesus como ser humano. É superinteressante o modo como Augusto Cury constrói essas cenas e, quando eu fui chamado pra dirigir a peça, achei que o encontro das personagens dos dias atuais e das passagens bíblicas poderia potencializar ainda mais a relação que o autor tenta traçar sobre a gestão emocional. Nenhuma história é contada do mesmo jeito por pessoas diferentes. Então, acredito que cada um é tocado de uma maneira diferente. São muitas histórias sendo contadas ao mesmo tempo e cada história conversa com um espectador”, avalia Parente, que aponta a abertura do diálogo como um ingrediente fundamental nessa narrativa.

“Acho que a peça-chave do espetáculo está na abertura do diálogo. De como as pessoas perderam a capacidade de dialogarem, de trocarem experiências, de aprenderem umas com as outras. Tem um momento da peça em que o Marco Polo diz: ‘Estamos surdos’. A era digital nos deixou mergulhados em nossos próprios mundos, nas telas brilhantes e nos mundos falsos criados virtualmente. Como o doutor Augusto Cury diz: ‘Contemplar o belo’. Precisamos estar mais vivos no mundo real, no presente momento em que as coisas acontecem. No mundo real. Contemplando o maior presente que recebemos: a vida”.

Ivan Parente é ator, cantor, dublador, compositor e diretor. Na TV, viveu Lindomar Gomes na novela do SBT “As Aventuras de Poliana”. Em 2017, fez o Senhor Thenardier, do musical “Les Misérables”, e ganhou os prêmios “Bibi Ferreira”, “Destaque Imprensa Digital” e “Reverência” como melhor ator coadjuvante. Atuou em diversos musicais, como: “Ópera do Malandro”, com direção de Gabriel Villela; e "Godspell" e “Alô, Dolly”, com direção de Miguel Falabella. Como dublador, deu voz ao Demi da série “Vampirina”, entre outros trabalhos. E como diretor, entre os espetáculos de destaque: “O Mágico di Ó”, de Vitor Rocha, com codireção de Daniela Stirbulov, e “O Menino de Lugar Nenhum”, do Teatro de Panela.


Como nasceu a adaptação do livro para o teatro
Essa é a segunda obra de Augusto Cury adaptada para o teatro. O livro best-seller “O Vendedor de Sonhos” foi o primeiro a ser transformado para a linguagem teatral. A ideia nasceu durante a realização das palestras do Dr. Augusto Cury, pela Applaus, com direção de Luciano Cardoso, com 33 anos de expertise no cenário musical e das artes.  Depois, foi a vez de “O Homem mais inteligente da história”, que é o romance mais vendido de Cury na última década. Em seguida, “Nunca desista dos seus sonhos”, e por último, “O futuro da humanidade”. As quatro montagens estão em turnê pelo Brasil, simultaneamente. Com 35 milhões de livros publicados em mais de 60 países, Augusto Cury lançou “O Homem mais inteligente da história”, em 2016, após 15 anos de estudos e pesquisas sobre gestão da emoção. 

“Cada obra aborda um tema diferente: ‘O Homem Mais Inteligente da História’ é uma análise da inteligência de Cristo, sob a ótica da gestão da emoção e da relação com pessoas. Tem todo um lado, a partir do debate da atuação de Jesus Cristo, nessa gestão da emoção, de como ele fez em suas relações, como, por exemplo, com os apóstolos, e pessoas que eram, às vezes, até párias da sociedade, e se transformaram em líderes. E é uma análise muito legal. Sem contar o confronto entre ateus e religiosos no debate”, detalha Luciano Cardoso.

Ficha técnica
Espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", da obra de Augusto Cury.
Adaptação: Augusto Cury e Francis Helena Cozta.
Direção: Ivan Parente.
Elenco: Daniel Satti, Natallia Rodrigues, Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso.
Direção geral de produção: Luciano Cardoso.
Cenário e criação de luz: Pitty Santana.
Trilha sonora: Wagner Passos.
Figurinos: Débora Munhys.
Técnica responsável: Julia Maria.
Coordenação de programação: Tay Lopes.
Produção administrativa financeira: Rafael Sandoli.
Assistente de produção: Magnus Nicollas.
Tour manager: Renan Rezende, Murilo Inforsato e Pietro Alonso.
Stand-ins: Júlia Orlando e Victor Garbossa.
Coordenação de comunicação: Bruna Freitas.
Design gráfico: Lucas Peixoto.
Edição de vídeos: Agência Alwa.
Gestão tráfego digital: ATMKT.
Assessoria de imprensa: Valéria Souza.
Assessoria jurídica: SVM Advocacia.
Assessoria registro de marcas: Ranzolin - Propriedade Intelectual.
Promoção: Dreamsellers.
Realização: Applaus Arte y Alma.

Serviço
Espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História", da obra de Augusto Cury.
Adaptação: Augusto Cury e Francis Helena Cozta.
Direção: Ivan Parente. 
Elenco: Daniel Satti, Natallia Rodrigues, Renan Rezende, Murilo Inforsato, Priscila Dieminger e Pietro Alonso.
Gênero: romance.
Temporada até o dia 9 de março
Em fevereiro: todos os sábados, às 20h; e domingos, às 18h.
Em março:  dias 2 e 9 de março (sábados), às 20h.
Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos 118, Liberdade (a 100m do Metrô Vergueiro).
Entrada: entre R$ 50 e R$ 100.
Classificação: 10 anos.
Duração: 75 minutos.
Link de vendas aqui.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

.: Mateus Ribeiro em palestra para desvendar segredos da carreira de ator


O ator, intérprete de personagens icônicos em espetáculos como "Bob Esponja, o Musical", "Chaves - Um Tributo Musical" e "Sweeney Todd - O Musical", integra uma programação exclusiva para alunos do curso São Paulo na Broadway

Os alunos matriculados no curso "São Paulo na Broadway" terão uma oportunidade única de se aprofundar no universo da carreira de ator em uma palestra exclusiva com o renomado ator Mateus Ribeiro. O evento, intitulado "Talk com Mateus Ribeiro", está agendado para o dia 13 de janeiro de 2024, sábado, às 14 horas, e será realizado no Studio Arte Movimento, em São Paulo.

Mateus Ribeiro, reconhecido por sua notável trajetória no mundo das artes cênicas, compartilhará sua experiência e insights sobre a profissão de ator, oferecendo aos participantes uma visão privilegiada do que é necessário para prosperar no mundo do teatro e do entretenimento.

Durante o Talk, os participantes terão a chance de aprender com a jornada do ator, absorvendo dicas práticas, histórias e conselhos sobre como se destacar e construir uma carreira sólida como ator. Para mais informações sobre o evento ou inscrições, basta acessar este link.


Mateus Ribeiro
Vencedor do Prêmio Bibi Ferreira 2021 de Melhor Ator em Musicais, Mateus entrou em 2018 para a cobiçada lista “Under 30”, da Revista Forbes na categoria Artes/Entretenimento, como um dos jovens com menos de 30 anos mais promissores do país. Foi eleito pelo crítico Miguel Arcanjo Prado um dos melhores atores de teatro do país por dois anos consecutivos, ao lado de nomes como Jô Soares e Fernanda Montenegro. 

Atualmente Mateus está em cartaz com o espetáculo The Boys In The Band, primeiro espetáculo no mundo com temática LGBTQIA+, onde interpreta Michael, e seu trabalho também pode ser visto interpretando Túlio no filme “Depois do Universo” da Netflix, o personagem Matheus na série “Use Sua Voz” da HBO MAX e também o vilão Jorge Badaborge na 5ª temporada de “Bugados”, do Gloob. Indicado ao Prêmio do Humor 2021, idealizado por Fabio Porchat, Mateus protagonizou os espetáculos “Chaves - um Tributo Musical” e  “Peter Pan - O musical da Broadway” e por eles levou prêmios de melhor ator, como o Broadway World Brazil Awards 2019, Prêmio Reverência 2018 e o Prêmio Destaque Imprensa Digital 2018. 

Em 2020 Mateus deu início a sua carreira solo como compositor, cantor e diretor, com o single/videoclipe “João Ninguém” e “Reticências”, disponíveis no Youtube e em todas as plataformas digitais. Em 2023 Mateus protagonizou “Bob Esponja o Musical da Broadway” além de ter dado vida a Santos Dumont, ao lado de Cassio Scapin no musical “Além do Ar”. Em seus trabalhos mais recentes se destacam:  “Sweeney Todd”, interpretando Tobias Ragg, contracenando ao lado de Rodrigo Lombardi, e de “Cabaret dos Bichos” do Núcleo Experimental, interpretando Ginger/Gogó.


Serviço
Palestra com Mateus Ribeiro: "Desvendando os Segredos da Carreira - Uma Conversa sobre a Vida de Ator"
Dia 13 de janeiro, sábado, 14h. Studio Arte Movimento. Rua Virgílio, 108 - Parque da Vila Prudente / São Paulo.


Curso - São Paulo na Broadway
De 8 e 26 de janeiro de 2024, com turmas às segundas, terças, quartas, quintas e sextas. Studio Arte Movimento. Studio Arte Movimento. Rua Virgílio, 108 - Parque da Vila Prudente / São Paulo. Classificação etária: 13 anos


Espetáculo in Concert
Dia: 27 de janeiro, sábado, às 20h. Teatro Gamaro. Rua Dr. Almeida Lima, 1176 - Mooca/São Paul. Duração: aproximadamente 90 minutos. Classificação: livre. Capacidade: 762 lugares. Inscrição pelo link.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

.: Eduardo Martini estreia peça "Clô pra Sempre" no Teatro União Cultural


Após o sucesso de público e crítica do monólogo "Simplesmente Clô", que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator em 2022, Eduardo Martini estreia "Clô, pra Sempre"; novo texto sobre o apresentador e estilista Clodovil Hernandez. Foto: Claudia Martini

Vencedor do o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator de 2022 pelo monólogo “Simplesmente Clô”, Eduardo Martin, retorna à personalidade do apresentador e estilista Clodovil Hernandes no teatro com o monólogo “Clô, pra sempre”. O texto é de Raphael Gama e a direção de Viviane Alfano.

“O Clodovil era tão amado quanto odiado pelas pessoas, não tinha meio termo. E nós não fugimos de nada disso. A ideia é mostrar essa persona tão rica e contraditória sem jamais defender ou julgar. Ele não gostaria disso”, declara Martini, que conviveu com o estilista e há anos tinha o desejo de homenageá-lo no teatro.

Na obra, Clodovil expõe pensamentos e momentos da sua vida, de onde veio as inspirações para suas criações e dos mais de 40 anos de vida pública, mesclando moda, televisão, amigos, família, seu único amor e seu primeiro mandato como deputado federal. Fala detalhes sórdidos da infância e da adolescência e explica o porquê sempre foi uma criança quieta e sem amigos.

“Clô, pra Sempre” marca não só o reencontro com o autor Raphael Gama, com quem dividiu o palco algumas vezes e foram indicados a 9 prêmios (inclusive ao Prêmio do Humor) mas também com sua diretora e amiga há mais de 40 anos, Viviane Alfano, que dirigiu “Simplesmente Clô", encaminhando Martini com muita sabedoria e delicadeza, a ganhar o Prêmio Bibi Ferreira como melhor ator de 2022.

“É bastante especial voltar ao palco sendo dirigido pela Viviane com texto do Raphael. Eles me dão muita segurança e cuidam dos meus projetos de maneira sublime. É muito bom me sentir assim, seguro em cena, com uma parceria como essa. O Clodovil, tenho certeza, já é um marco muito grande na minha carreira e para as pessoas que assistirem. Não tem como não se emocionar”, finaliza Eduardo Martini.

Sobre Eduardo Martini
Eduardo Martini é um artista de versatilidade rara. Atua, escreve, dirige, assina visagismo, figurino, cenografia, produção e gestão cultural. Como ator, já́ compôs o elenco de comédias, dramas, musicais, novelas, minisséries e especiais para a TV. Foi discípulo de Chico Anysio e uma das figuras mais populares dos programas de Adriane Galisteu e Hebe Camargo.

No teatro, construiu uma história de rara constância, sem jamais abandonar o palco. Como ator, é capaz de encarnar com sensibilidade protagonistas femininas e masculinas, com um timing de comédia realmente único. O ator recicla o que aprendeu com mestres do humor para criar sua própria assinatura.

Deixou marcada em São Paulo uma história com peças como “Na Medida do Possível”, “Quem tem Medo de Itália Fausta? ”, “O Filho da Mãe”, “Até que o Casamento nos Separe”, “Chá́ das Cinco”, “Dar Rom” e “Papo com o Diabo”, entre outros espetáculo que ajudaram a criar e fidelizar um público que demandava por comédias de tom inteligente e que tão os subestimasse. Na seara do teatro musical, esteve ao lado de Claudia Raia quando a atriz iniciou a revitalização das grandes produções musicais em espetáculos como “A Chorus Line” e “Não Fuja da Raia”.

Eduardo Martini foi o ganhador do Prêmio do Humor 2019 como categoria especial pelos anos de trabalho e por sua contribuição ao teatro de São Paulo e foi indicado a três categorias do mesmo premio ano 2020 pela comedia "Uma Lágrima para Alfredo". Em 2022 Ganhou o Prêmio Bibi Ferreira como Melhor ator pelo monólogo “Simplesmente Clô”, sobre o apresentador e estilista Clodovil Hernandez.

Com empresário e produtor Martini revitalizou teatros e deu oportunidade para jovens atores, autores e técnicos capacitando profissionais, abrindo as portas para o meio teatral.  Em seu currículo estão a gestão de pautas de teatros e espaços culturais que se sobressaíram pela programação de alto nível fomentada durante sua passagem. Há três anos assumiu a gestão do Teatro União Cultural, transformando o espaço em um ponto cultural e ampliando suas instalações com a abertura da sala multiuso Elias Andreato, em homenagem ao ator e diretor.

Ficha técnica
Monólogo “Clô, pra Sempre”. Autor: Raphael Gama. Ator: Eduardo Martini. Figurino: Olivieri. Ambientação cênica: Eduardo Martini. Desenho de luz: Gustavo Gonçalo. Trilha sonora e piano ao vivo: Jonatan Harold. Fotos: Claudia Martini. Arte gráfica: Agencia Oribá. Administração: Wanessa Santos. Produção: Viga Espaço Cênico Ltda.

Serviço
Monólogo “Clô, pra Sempre”.
Autor: Raphael Gama. Direção: Viviane Alfano. Ator: Eduardo Martini. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 10 anos. Estreia: dia 6 de janeiro 2024. Temporada: sábados, às 18h, por tempo indeterminado. Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-enntrada). Bilheteria: abre uma e meia antes de cada espetáculo. Bilheteria on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/81670. Teatro União Cultural: 269 lugares. Rua Mario Amaral, 209 - Paraiso / São Paulo. Telefone: (11) 3885-2242. Estação Metrô Brigadeiro.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

.: "Comédia Paranormal", com Pedro Fabrini, retorna aos palcos de São Paulo


Espetáculo escrito e estrelado por Pedro Fabrini, e dirigido por Jarbas Homem de Mello, está de volta no dia no dia 6 de janeiro, para temporada os sábados, às 21h, até o dia 24 de fevereiro. Foto: Celina Germer


Amadeus Tavendo tem poderes psíquicos e promete levar você as gargalhadas com suas histórias e mediunidade. Filho de uma cigana e um índio, criado por um tamanduá bandeira e um lobo guará, este paranormal nada normal promete trazer seu humor de volta com o espetáculo "Comédia Paranormal", espetáculo escrito e estrelado por Pedro Fabrini.

A primeira incorporação, em uma tendinha em Francisco Morato, a primeira encarnação, como uma inocente planta, e a vez que veio ao mundo como uma acompanhante francesa que fazia a alegria dos homens são algumas das situações vividas por Amadeus Tavendo. Com as histórias o público ri e reflete sobre a vida e suas atitudes. Dirigida por Jarbas Homem de Mello, com produção detalhada da Gramofone Cultural, a "Comédia Paranormal" chega de outro mundo com um humor leve e inteligente.


Sobre o diretor
Jarbas Homem de Mello é um dos mais consagrados atores de musicais no Brasil, diretor de grandes nomes como Claudia Raia, Adriana Lessa entre outros e espetáculos como "Conserto para Dois", "MPB- Musical Popular Brasileiro" e "Forever Young".

Sobre o ator e roteirista
Pedro Fabrini além de dar vida ao personagem assina o texto, autor de comédias de sucesso em cartaz há mais de 15 anos em São Paulo, seus textos juntos já foram vistos por mais de meio milhão de pessoas, entre as mais conhecidas destacam-se "Cada Um Tem o Anjo que Merece", "I Love Neide", "A Rainha do Rádio", "1 é Pouco, 2 é Bom, Três é Demais" entre outras.

Ficha técnica
Espetáculo "Comédia Paranormal". Texto: Pedro Fabrini. Direção: Jarbas Homem de Melo. Elenco:  Pedro Fabrini. Designer gráfico:Bruno Salvi. Cenografia: Marcio Garcia. Light designer: Guiliano. Trilha sonora: Elias Kacá. Figurinos: Marcio Garcia. Operador de luz e som: Nelson Belt. Produção executiva: Pedro Fabrini e Celina Germer. Direção de produção: Marcio Garcia. Produtores associados: Marcio Garcia e Pedro Fabrini. Fotos: Celina Germer. Realização: MG Produções e Gramofone Cultural.

Serviço
Espetáculo "Comédia Paranormal". Gênero: comédia. Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos. Temporada: de 6 de janeiro a 24 de fevereiro, sábados, às 21h. Ingressos de R$ 40,00 a R$ 80,00. Bilheteria on-line: https://www.sympla.com.br/. Horário da bilheteria: durante a semana, somente caso haja espetáculo, 1h antes do início da sessão. Sábados, das 14h até o horário de início do espetáculo. Domingos, das 15h às 19h30. Teatro Bibi Ferreira - 294 lugares. Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931 - Bela Vista/São Paulo. Telefone: (11) 3105-3129. www.teatrobibiferreira.com.br.

domingo, 5 de novembro de 2023

.: #ResenhaRápida com Alessandra Maestrini: "Arte é a vida da vida"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Alessandra Maestrini se intitula nesta entrevista como "uma caixinha de surpresas", mas é muito mais do que isso. Ela é um dos maiores talentos da atualidade. Vê-la em cena, expressando o máximo de suas potencialidades, é ir ao céu e voltar. Como em "O Som e a Sílaba", de Miguel Falabella, posicionada no centro do palco, Alessandra Maestrini entoou uma ópera e fez com que várias pessoas chorassem a cada apresentação. É, sem dúvida, uma das cenas mais memoráveis e impressionantes do teatro brasileiro. Agora em cartaz no Teatro Villa Lobos até 10 de dezembro com o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante", a atriz contribui com a renovação de público ao atrair crianças para o teatro. Nesta entrevista exclusiva, Alessandra Maestrini responde a perguntas insólitas que ninguém nunca teve a coragem de fazer a uma artista desse quilate.  .: Confira a crítica: "O Som e a Sílaba" é o melhor espetáculo que você verá na sua vida,


#ResenhaRápida com Alessandra Maestrini


Nome completo:
Alessandra Maestrini.
Apelidos: Alê, Maestra.
Data de nascimento: 17 de maio de 1977.
Altura: 1,62m.
Qualidade: curiosa.
Defeito: curiosa.
Signo: touro.
Ascendente: leão.
Uma mania: separar as coisas antes de arrumar.
Religião: nenhuma.
Time: nenhum.
Amor: privado.
Sexo: privado.
Mulher bonita: Angela Basset.
Homem bonito: Jason Momoa.
Família é: vínculo.
Ídolo: Barbra Streisand.
Inspiração: sem a devida expiração, é letal.
Arte é: a vida da vida.
Brasil: um mar infinito de joias destroçadas por poucos porcos.
Fé: na colheita. 
Deus é: o espelho de quem o venera.
Política é: pouco estudada neste país.
Personalidade histórica favorita: Leonardo DaVinci.
Hobby: séries de TV.
Lugar: casa.
O que não pode faltar na geladeira: ovos.
Prato predileto: feijoada da minha mãe.
Sobremesa: brownie do Tony Luchesi.
Fruta: mangostim.
Bebida favorita: mescal.
Cor favorita: lilás.
Medo de: contar os medos.
Uma peça de teatro: "Mary Stuart", de Denise Stoklos.
Um show: "Timeless", de Barbra Streisand.
Uma atriz: Marília Pêra. 
Um ator: Robin Williams.
Uma cantora: Whitney Huston.
Um cantor: Mumuzinho.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Fernando Pessoa.
Um filme: "Wakanda Forever".
Um livro: "Casta", de Isabel Wilkerson.
Uma música: "Eu, Caçador de Mim", de Milton Nascimento.
Um disco: "Elis & Tom".
Um personagem: Yentl.
Uma novela: "Tieta" (de Aguinaldo Silva, baseado no romance de Jorge Amado).
Uma série: "The Morning Show".
Um programa de TV: "Que História É Essa, Porchat?".
Uma saudade: Marília Pêra.
Algo que me irrita: o culto à ignorância.
Algo que me deixa feliz é: gente feliz com a felicidade alheia.
Uma lembrança querida: papai confirmando que eu havia conseguido voar por alguns segundos, depois de pegar bastante impulso correndo.
Um arrependimento: ter pedido o impeachment da Dilma.
Quem levaria para uma ilha deserta? Prefiro não comentar...
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria e por quê? Sérgio Vieira de Mello, pra ver trazer paz entre israelenses e palestinos.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria e a quem? Ao 1% de gente mais rica do mundo: topam sanar todos os problemas básicos da humanidade (alimento, escolaridade, moradia, saneamento básico) se isso reverter de algum modo positivo para você que não somente a alegria do feito? 
Não abro mão de: curiosidade.
Um talento oculto: verter letras e poesias do Português para o Inglês. Sou, talvez, a maior versionista de Chico Buarque para o inglês.
Você tem fome de quê? Gerar alegria.
Você tem nojo de quê? Bolsonazismo
Se tivesse que ser um bicho, seria: panda ruivo.
Um sonho: ser dirigida por Barbra Streisand.
O que me tira do sério: gente traiçoeira.
Democracia é: escolher consciente.
Ser mulher, hoje, é: ter de lutar para mantermos direitos já conquistados, enquanto segue a batalha por reconhecimento igualitário.
O que seria se não fosse atriz: triste.
Cinema em uma palavra: beijo.
Teatro em uma palavra: transa.
Televisão em uma palavra: selinho.
Frase favorita: "A palavra mais importante da língua portuguesa só tem uma letra: É." (Clarice Lispector).
Palavra favorita: amor.
Ser Alessandra Maestrini é: dinâmico.
Alessandra Maestrini por Alessandra Maestrini: uma caixinha de surpresas...


A carreira de Alessandra Maestrini em...

Musicais

1997/98 - “As Malvadas”
Möeller & Botelho
Role: Laura Gun

1998/99 - “O Abre Alas”
Möeller & Botelho
Role: Chiquinha Gonzaga

1999 - “Aí vem o Dilúvio”
Black & Red
Role: Clementina

1999/2000 - “Rent”
Black & Red/T4F
Role: Maureen

2001/2002 - “Les Misérables”
T4F
Role: Fantine

2003/2004 - “Ópera do Malandro”
Möeller & Botelho
Role: Lúcia

2006/2007 - “Ópera do Malandro
em Concerto”
Möeller & Botelho

2007/2008 - “7 – O Musical”
Möeller & Botelho
Role: Amélia (lead)

2011 - “New York, New York”
Maestro Produções
Role: Francine Evans (lead)

20013 - “New York, New York”
(national tour)
Role: Francine Evans (lead)

2017 - até agora - “O Som e a Sílaba”
Maestrini Produções
Role: Sarah (lead)


Peças teatrais

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
written and directed by João Falcão
Roles: Mamãe and Dona Glória

2004 - “A Respectable Wedding”
by Bertold Becht
Directed by João Fonseca
Role: The Bride (lead)

2006 - “Utopia”
directed by Moacir Chaves
Role: herself

2009 - “Doce Deleite”
directed by Marília Pêra
Role: lead

2013 - “A Partilha”
written and directed by Miguel Falabella
Role: Laura


TV

1999 - “Chiquinha Gonzaga”
TV Globo
guest appearance

2004 - “A Diarista”
TV Globo
guest appearance

2004 - “Sitcom.br”
TV Globo
guest appearance

2005 - “A Lua me Disse”
TV Globo
guest appearance

2005 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
(pilot) written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2006 - “A Diarista”
TV Globo
Marli

2007 - “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”
TV Globo
written by Glória Perez
Role: Soledad

2007 - “Sob Nova Direção”
TV Globo
guest appearance

2007/2009 - “Toma Lá Dá Cá”
TV Globo
written by Miguel Falabella
Role: Bozena

2010 - “Tempos Modernos”
TV Globo
Role: Ditta Kusnestkov

2011 - “Batendo Ponto”
TV Globo
Role: Sofia

2012 - “Guerra dos Sexos”
TV Globo
Role: Alessandra do Lago

2013 - “Pé na Cova”
TV Globo
Role: Hérnia

2013 - “Correio Feminino”
TV Globo
directed by Luiz Fernando Carvalho

2014 - “As Canalhas”
GNT
Role: Margô (lead)

2014 - “Sexo e as Negas”
TV Globo
Role: Gaudéria (antagonist)

2015 - “Mister Brau”
TV Globo
Role: Priscila

2016 - “Tempero Secreto”
GNT
Role: Cecília (lead)

2016 - “A cara do Pai”
TV Globo
Role: Síliva

2018 - “Show dos Famosos”
TV Globo
special guests game of Domingão do Faustão

2019 - “Samantha!”
NetFlix
Role: Carmem

2019 - “Eu, a Vó e a Boi”
GloboPlay
written by Miguel Falabella
Role: Seu Rocha

2020 - “Os Roni”
Multishow
Role: Quitéria


Filmes
2006 - “Fica comigo esta noite”
a film by João Falcão
Role: Sensitiva

2007 - “O Labirinto”
(short) a film by Gleyson Spadetti
Role: Laura (lead)

2008 - “Polaróides Urbanas”
a film by Miguel Falabella
Role: Ismênia

2009 - “Primeiro Ato”
(short) a film by Pitrez
Role: lead

2009 - “Através da Tela”
(short)

2014 - “A primeira missa” a film by Ana Carolina
Role: Sônia, “the native Brazilian” 

2017 - “Duas de Mim”
directed by Cininha de Paula
Role: Valentina (antagonist)


Música
2010 - “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation
Directed by Fred Mayrink

2010 - recording of “True Colors”
for the "Ti Ti Ti" soundtrack

2011 - Concert “Com você, pela vida”
for the Cancer Foundation

2012 - release of the album “Drama ‘N Jazz”

2012 - “Drama ‘N Jazz” national tour

2014 - até agora - “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções

2015 - London concert – RUcomingout

2016 - release of the CD and DVD “Yentl em Concerto”
Maestrini Produções


Premiações
1997 - “As Malvadas”
Sharp Award
Best Musical

2002 - “Mamãe Não Pode Saber”
Sharp Award
nominated for best actress

2004 - “A Respectable Wedding”
Sharp Award
nominated for best actress

2007 - “7 – O Musical”
winner of the Sharp Award in seven categories

2007 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for best new
actress in TV at the Prêmio Extra

2008 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – winner Prêmio Qualidade
Brasil best actress in TV comedy

2009 - “Toma Lá Dá Cá”
(Bozena) – nominated for Prêmio
Contigo! As best actress in TV comedy

2012 - “New York New York”
Winner best actress at Prêmio
Mulher em Destaque Opaque

2015- “A Primeira Missa”
nominated for best actress
at the Prêmio SESI

2017 - “Yentl em Concerto”
winner for best foreing language
album at the Prêmio da Música
Brasileira, most prestigious music award in Brazil)

2018 - “O Som e a Sílaba
one of the most celebrated musicals of the last three years in Brazil, with many nominations and awards, including best original play, best director, and best actress


2013 - 2022 - Master of Cerimony of the Prêmio Bibi Ferreira
(the most prestigious award in musical theatre in Brazil)


"Kafka e a Boneca Viajante"
Referência obrigatória na literatura mundial do século XX, o escritor Franz Kafka (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa. Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina que chorava por ter perdido sua boneca. Sensibilizado pelo sofrimento da criança, ele passou a escrever cartas à menina como se fossem enviadas pela boneca, em que descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo.

A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças, mas até hoje não há provas de que realmente tenha acontecido – as cartas jamais foram encontradas, tampouco a dona da boneca. Com dramaturgia de Rafael Primot, direção de João Fonseca e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo "Kafka e a Boneca Viajante" é inspirado em uma dessas versões – o livro homônimo do escritor catalão Jordi Sierra i Fabra. O espetáculo chega no Teatro Villa Lobos, onde fica em cartaz até 10 de dezembro. 


Serviço
Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Espetáculo musical “Kafka e a Boneca Viajante”. Teatro Villa Lobos (720 lugares). Shopping Villa Lobos - 4º andar. Av. Dra. Ruth Cardoso, 4777 - Pinheiros. Classificação: livre. Duração: 80 minutos. De 20 de outubro até 10 de dezembro. Sextas-feiras, às 21h. Sábados, às 20h. Domingos, às 18h. Plateia central: R$ 150,00. Plateia lateral: R$ 130,00. Plateia: R$ 110,00. Plateia alta: R$ 100,00. Balcão: R$ 40,00. Vendas on-linehttps://site.bileto.sympla.com.br/teatrovillalobos. Presencial: totem de vendas no primeiro andar, próximo ao restaurante América, no Shopping Villa Lobos. Bilheteria do Teatro Villa Lobos: nos dias dos espetáculos, três horas antes do horário até o início da apresentação.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

.: Com Rodrigo França, solo "Capiroto" busca “desdemonizar” divindades


Espetáculo estrelado por Leandro Melo, que também interpreta Lennie Dale em “Elis, A musical”, faz temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Foto: Ernani Pinheiro

Incentivando o respeito às diferenças, o monólogo "Capiroto" faz sua primeira temporada em São Paulo. Escrito e dirigido por Rodrigo França, o trabalho busca “desdemonizar”, de maneira bem-humorada, várias entidades não cristãs. A peça fica em cartaz entre 10 de outubro e 8 de novembro de 2023, às terças e quartas, às 19h, na Sala Paschoal Carlos Magno, do Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada).  

“Os seres humanos terceirizam a sua própria maldade para uma figura que não está aqui para se defender. Na verdade, as pessoas não se respeitam e não se responsabilizam pelas suas ações. Ao mesmo tempo, historicamente, deuses e divindades pagãs vem sendo ‘demonizadas’ por algumas religiões, como uma questão política. Capiroto quer discutir esses comportamentos”, comenta Rodrigo França. 

De acordo com o diretor e dramaturgo, a religião é apenas um plano de fundo no espetáculo. “Na verdade, evoquei essa figura tão simbólica para refletir sobre o poder e o patriarcado - ideia que é a base da nossa sociedade. O personagem-título mostra como esse conceito é uma construção cultural, econômica e social europeia que não é observada nas Américas pré-colonização ou nas nações africanas”, completa.  

A tarefa de interpretar essa figura coube ao ator, cantor, dançarino e produtor Leandro Melo, conhecido pelos espetáculos “Los Hermanos – Musical Pré Fabricado” (Michel Melamed), “ABBA – People Need Love” (Carlos Alberto Serpa), “Bibi, Uma Vida em Musical” (Tadeu Aguiar), “Elis, A Musical” (Dennis Carvalho) e “Dzi Croquettes” (Ciro Barcelos). 

“Meu desejo é que as pessoas saiam do teatro pensando a respeito da maldade que existe nelas mesmas. Afinal, somos feitos de sentimentos positivos e negativos e precisamos lutar para sermos sempre melhores”, comenta o artista.  

O espetáculo esteve em cartaz no Rio de Janeiro, em 2021, no Teatro Prudential e no Teatro Firjan Sesi Centro, com sessões movimentadas e elogios da crítica e do público. No entanto, como era uma fase de restrições por conta da pandemia de Covid-19, esta temporada em São Paulo é a primeira em um teatro funcionando com sua capacidade máxima de espectadores.   

“Mais do que ELE, Eu tenho um grande fã clube de seguidores! Pessoas que são tão cruéis, que acabam fazendo o meu serviço! É por isso que eu não preciso estimular o ódio ou incorporar em ninguém para que vocês sejam cruéis. Vocês são cruéis! E como nós somos imagem e semelhança... nós somos cruéis!  That is a fact!! Nós somos sádicos, ordinários, perversos, narcisistas, racistas, misóginos, classistas, individualistas, ególatras, xenófobos, ambiciosos, homofóbicos, transfóbicos... fascistas!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)


Sobre a encenação
Durante a montagem, Melo conversa com a plateia, passeando pela história de várias entidades, até chegar em Exu.  Enquanto isso, o palco recebe diversas projeções mapeadas, desde um vitral gótico de igreja até as divindades mencionadas na narrativa. A arte digital é assinada pelo soteropolitano Akueran. As músicas que aparecem em cena foram compostas exclusivamente para o espetáculo por João Vinicius Barbosa. 

Embora o texto seja bastante provocativo, França não quer causar discórdia ou mal-estar no público. “Meu objetivo é aproximar as pessoas. Um relato legal é que, em uma das apresentações, uma espectadora evangélica me disse que só foi assistir porque gostava muito do meu trabalho e sabia que eu tinha muito respeito pelos religiosos e que, no fim das contas, saiu da peça sentido pena do diabo”, relata o diretor. 

“Agora se eu viesse uma travesti, vocês me matariam queimada, a pedrada, a paulada, e me empurrariam por aí em um carrinho de obra... ou abririam meu peito, arrancariam meu coração e no lugar colocariam uma imagem de um santo! Só por discordar da maneira que simplesmente eu sou.  Vocês são medíocres… e seletivos!” (Trecho extraído da dramaturgia “Capiroto”, de Rodrigo França)

Sinopse
Em cena, uma conversa franca com o Capiroto, aquele a quem o ser humano delega a maldade existente em si próprio. Cansado do injusto fardo e das demandas perversas, o “coisa ruim” coloca a humanidade em xeque-mate. Na história da civilização humana ocidental é recorrente a apropriação cultural e a demonização de divindades, sempre permeadas por perseguições e intolerância, tudo para que os detentores do poder o mantenham e o acumulem cada vez mais.

Ficha técnica
Espetáculo "Capiroto". Autor e diretor: Rodrigo França. Elenco: Leandro Melo. Direção de movimento: Kennedy Lima. Diretor assistente: Júlio Ângelo. Iluminação: Pedro Carneiro. Figurino: Marah Silva/Ateliê Cretismo. Cenário: Clebson Prates. Trilha sonora original: João Vinicius Barbosa. Técnica de luz: Dara Duarte. Técnico de som: Kleber Marques. Arte digital: Akueran. Designer: Andreas Sartori. Pesquisa historiográfica: Rodrigo França e Jonathan Raymundo. Consultoria de representações raciais e de gênero: Deborah Medeiros. Fonoaudióloga: Luísa Catoira. Visagismo: Vitor Martinez e Diego Nardes. Costureira: Terezinha Silva. Direção de produção: Gabrielle Araújo. Assistente de produção: Isaac Belfort. Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Fotografia: Ernani Pinho. Produtores associados: Gabrielle Araújo, Rodrigo França e Leandro Melo. Realização: Caboclas Produções, Diverso Cultura e Desenvolvimento e LET’S Produções. 

Serviço
Espetáculo "Capiroto". Temporada: 10 de outubro a 8 de novembro, às terças e quartas, às 19h. Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (149 lugares). Endereço: R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo. Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos. Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Apresentações em LIBRAS e audiodescrição.

sábado, 16 de setembro de 2023

.: Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa" em sessões nas madrugadas de São Paulo


O espetáculo, que traz de volta às agitadas sessões da madrugada em São Paulo, discute o amor, o sacrifício e preconceito contra o público LGBTQIA+ no Brasil. Com Glamour Garcia, Bárbara Bruno e Augusto Zacchi. Crédito: Barnabé Fotos


"A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome" é um projeto teatral que promove, através da arte, a reflexão sobre o preconceito, a importância da liberdade de expressão e o direito a igualdade para a comunidade LGBTQIA+. Escrito e dirigido por Rony Guilherme Deus, o espetáculo é inspirado em conto do escritor, poeta e dramaturgo Oscar Wilde (Irlanda 1854 - Paris 1900), símbolo da luta pelos direitos homossexuais. No elenco estão Bárbara Bruno, Augusto Zacchi e Glamour Garcia, primeira artista Trans a vencer um prêmio revelação por sua atuação.

O espetáculo nos leva ao final do século 19, quando um jovem soldado declara o seu amor a um outro soldado. Sua coragem vai além:  ele declara que se reconhecia como mulher no corpo de um homem. Sua audácia lhe custa a vida e seu corpo é jogado em um poço seco, que logo passa a verter muita água e a realizar milagres.

A cada noite de lua cheia uma linda figura, que mescla a imagem de uma mulher transgênero e um rouxinol, sai do poço dando início a lenda de que aquele Ser, quase mitológico, é o guardião do amor e dos casais apaixonados. Certa noite um jovem aristocrata vai ao poço pedir ajuda para se declarar à sua amada Donzela com uma inexistente rosa-vermelha.

A paixão pelo jovem é imediata e, aconselhada por uma velha feiticeira, a bela figura decide arriscar sua própria vida encostando o peito nos espinhos de uma roseira, tentando dar vida, com o sangue de seu coração, a rosa-vermelha.


Sobre o projeto
“Como escritor e diretor teatral, busco histórias que provoquem uma mudança de pensamento e toquem o público de maneira significativa”, fala Rony Guilherme Deus sobre "A Rouxinol e a Rosa - Um amor que não ousa dizer seu nome". O cenário é minimalista, mas belo. Esta simplicidade é fundamental para transmitir a mensagem de forma impactante, concentrando a energia no desenvolvimento dos personagens e na força das palavras de Oscar Wilde e a urgência de combater as injustiças e preconceitos presentes em nossa sociedade. A equipe técnica reúne renomados profissionais ligados a arte: assina a direção de movimento Ciro Barcelos e Cláudio Tovar os figurinos. “Acredito que essa peça tem o poder de tocar as pessoas, despertar a discussão sobre a necessidade de mudança e motivar ações em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva”, finaliza o diretor.


Sinopse
A Rouxinol (Glamour Garcia), uma figura mitológica e transgênero no corpo de homem, mulher e pássaro, vive intensa paixão por um Jovem Aristocrata (Augusto Zaccchi) mas, aconselhada por uma velha Feiticeira (Bárbara Bruno) abre mão de seus sentimentos e luta para conseguir uma rosa vermelha para que o jovem conquiste a sua amada.


Sobre Oscar Wilde
A vida e a obra de Oscar Wilde foram marcadas por sua identidade queer e seu confronto com as convenções sociais. Seu julgamento e prisão em virtude de sua homossexualidade despertaram debates sobre a injustiça das leis discriminatórias da época. Sua experiência pessoal refletiu a repressão e a perseguição enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+ na sociedade vitoriana. Além disso, Wilde foi um dos primeiros escritores a abordar abertamente a homossexualidade em sua literatura, mesmo que de forma velada.

Escrito por ele, "O Retrato de Dorian Gray" é considerado um marco na representação da sexualidade não heterossexual na literatura inglesa. Através de personagens e temas que questionam a moralidade sexual, Wilde desafiou as normas e ofereceu uma visão alternativa da sexualidade humana. Oscar Wilde também deixou um legado duradouro como símbolo de resistência e orgulho para a comunidade LGBTQIA+. Sua coragem em viver autenticamente, apesar das consequências adversas, inspirou gerações posteriores de ativistas e escritores LGBTQIA+. Sua história é um lembrete do poder da arte e da literatura como meios de expressão e luta pelos direitos e pela igualdade.


Ficha técnica
Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome". Texto e direção: Rony Guilherme Deus. Inspirado na obra de Oscar Wilde. Figurino: Claudio Tovar . Direção de movimento: Ciro Barcelos. Visagismo: Anderson Bueno. Elenco: Glamour Garcia, Bárbara Bruno, Augusto Zacchi e Guilherme Conradi. Direção de produção: Fernanda Ferrari Produção executiva: Fabiana Franco. Administração: Luciene Cunha e Cristine Natale. Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação. Produção: Estúdio Mágico. Assistente de direção: Josi Ventura. Assistentes de produção:Émile Dias e Isadora Strada. Assistente de coreografia: Fernando Callegaro. Fotografia e audiovisual: Maria Gabriella Ferrari. Design: Mariana Persi, Mariah Gabriella Ferrari e Fernanda Ferrari. Cenário: Pedro Gabriel Kaleniuk. Sonoplastia/DJ: Milton Lemos. Iluminação: Tiago Sanches e Fernando Braga. Direção musical e trilha sonora: Julio Cesar Silva. Trilha sonora: Music Solution. Cenotécnicos:  André da Hora e Ronaldo Pereira. Costura: Débora Muniz e Ateliê Valerie. Duração: 80 minutos. Recomendação 16 anos.


Serviço
Espetáculo "A Rouxinol e a Rosa - Um Amor que Não Ousa Dizer Seu Nome". Temporada: até dia 28 de outubro, sessões sextas e sábados, às 23h50. Ingressos: de R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos on-line: https://teatrob32.byinti.com/#/event/a-rouxinol-e-a-rosa-um-amor-que-nao-ousa-dizer-o-nome. Bilheteria: das 14h às 18h. Local: Teatro B32. 478 Lugares. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732 - Itaim Bibi. Localizado no complexo multiuso B32 o teatro é considerado o mais moderno e tecnológico do país. Estacionamento valet no local.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

.: Musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas" no Sesc Guarulhos


Considerada referência na luta pelos direitos LGBTQIA+, a ativista Brenda Lee (1948-1996) foi  homenageada em 2022 pelo musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas", vencedor dos prêmios Bibi Ferreira (de atriz revelação em musicais e melhor roteiro), APCA (de melhor espetáculo do ano) e Shell (de melhor atriz). O espetáculo faz duas apresentações no Sesc Guarulhos nos dias 5 e 6 de agosto. 

O trabalho tem dramaturgia e letras de Fernanda Maia, direção e figurinos de Zé Henrique de  Paula e música original e direção musical de Rafa Miranda. O musical traz em cena seis atrizes transvestigêneres, Verónica Valenttino, Olivia Lopes, Tyller Antunes, Andrea Rosa Sá, Elix e Leona Jhovs, além do ator cisgênero Fabio Redkowicz. A orquestra é formada por Rafa Miranda (piano), Juma Passa (contrabaixo), Rafael Lourenço (bateria) e Carlos Augusto (guitarra  e violão). Já a preparação de atores é assinada por Inês Aranha e a coreografia por Gabriel  Malo. 

Ao contar a história da travesti Caetana, que ficaria conhecida como Brenda Lee, o espetáculo  cria uma discussão sobre a luta das travestis nas ruas de São Paulo, a escassez de  oportunidades que as impele à prostituição e como foram apoiadas pela protagonista. Brenda nasceu em Bodocó (PE) em 1948, e mudou-se, aos 14 anos, para São Paulo, onde  trabalhou com a prostituição até meados dos anos 1980, quando decidiu comprar um sobrado  no Bixiga e abrir uma pensão para acolher travestis em situação de vulnerabilidade, muitas  delas infectadas pelo vírus HIV/AIDS. 

O espaço foi muito importante porque, na época, como se  sabia muito pouco sobre a epidemia, a maioria das travestis soropositivas estava condenada ao  preconceito, à violência, ao abandono e à solidão. E, por esse trabalho essencial, a ativista  passaria a ser conhecida como “anjo da guarda das travestis”. Mais tarde, o centro de apoio à população trans seria reconhecido como a primeira casa de  acolhimento a pessoas com HIV/Aids no Brasil. Chamada de Palácio das Princesas, a instituição  firmou convênios com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e com o Hospital Emílio  Ribas. E graças a um trabalho conjunto, essas entidades aprimoraram a forma de atender  pacientes soropositivos, independente de gênero, sexo, orientação sexual e etnia.  

Aos 48 anos, em 28 de maio de 1996, no auge de seu projeto, Brenda foi assassinada e  encontrada no interior de uma Kombi estacionada em um terreno baldio, com tiros na região  da boca e no peitoral. O crime teria sido motivado por um golpe financeiro cometido por um  funcionário da casa. Em 2008, foi criado o “Prêmio Brenda Lee”, que contempla personalidades  que se destacam na luta contra o HIV e prevenção da Aids. 

A criação deste musical é uma continuidade das pesquisas do Núcleo Experimental sobre as  possibilidades de interação entre música e teatro. Além disso, consolida a trajetória do grupo  como criador de musicais originais brasileiros e comemora os dez anos da sua sede no bairro da  Barra Funda.  

“Contar a história do Palácio das Princesas é não só manter viva a memória de Brenda Lee, mas  retratar uma mulher trans protagonista em sua luta e ativismo. Com a criação deste musical,  também pretendemos diversificar o grupo de artistas que trabalham com o Núcleo  Experimental, empregando musicistas, atrizes, criativos e técnicos transexuais e transgêneros. Este projeto significa mais oportunidades para uma população discriminada no mercado de  trabalho”, conta Fernanda Maia. 

E a dramaturga ainda completa: “O Núcleo Experimental tem consolidado uma obra em que o  musical aparece não somente como diversão, mas como uma forma de arte que pode também  refletir e discutir a sociedade. Um espetáculo composto por atrizes transvestigêneres, sobre  uma importante travesti no panorama do surgimento da Aids e do fim da ditadura militar nos  anos 80 significa colocar no centro do processo artístico criativo quem sempre esteve às  margens. Fazer isso sob forma de musical significa atingir um tipo de público não habituado às  histórias da população trans, contribuindo para a diminuição do apartheid social em que nos  encontramos”.  

Concepção
A dramaturgia alia três planos. O primeiro deles é o dos números musicais, que faz uma  homenagem às antigas boates da noite paulistana que nos anos 80 foram um porto seguro da  população transgênero e geraram oportunidades de trabalho para as travestis. Neste plano, as  meninas da casa da Brenda contam suas histórias pregressas e falam de seus sonhos e  objetivos através de canções. Há também o plano da história cronológica em que Brenda abre  mão do sonho de ter seu “Palácio das Princesas” para poder acolher as amigas que estavam  doentes e o plano das entrevistas.  

“Na dramaturgia, inserimos transcrições de entrevistas reais de Brenda Lee colhidas de  registros em vídeo na internet. Nestas entrevistas ela conta quem é, fala sobre sua família,  sobre a prostituição, sobre como amealhou um patrimônio e o colocou à disposição de outras  amigas. Fala sobre o trabalho na casa e sua relação com a morte. As moradoras da casa de  Brenda Lee (Isabelle Labete, Ariela del Mare, Blanche de Niège, Raíssa e Cynthia Minelli) foram  inspiradas pelas princesas de contos de fadas, numa alusão ao apelido da casa. Suas histórias  foram construídas a partir dos relatos de travestis reais através da nossa pesquisa”, explica  Fernanda Maia.  

“Conseguimos um material bibliográfico de apoio, além de depoimentos de pessoas que  conheceram pessoalmente Brenda Lee, foram moradoras ou trabalharam na casa. Duas dessas  pessoas foram os médicos Jamal Suleiman e Paulo Roberto Teixeira. O Dr. Jamal Suleiman é  infectologista e ainda trabalha no Hospital Emílio Ribas. Ele conheceu Brenda Lee quando ela  levava suas moradoras ao hospital, no início da epidemia. Como o Hospital ainda não possuía  uma estrutura especializada no atendimento de HIV/Aids e como os médicos e enfermeiros  não possuíam preparo para o atendimento da população transvestigênere, ainda muito  marginalizada, ele se ofereceu para atender dentro da casa de Brenda. O Dr. Paulo Roberto  Teixeira, infectologista, atualmente aposentado, foi um dos pioneiros no enfrentamento da  epidemia de Aids no Brasil. Graças ao seu esforço incansável e à sua luta pela quebra de  patentes, os medicamentos antirretrovirais são distribuídos gratuitamente pelo SUS”,  acrescenta.  

As canções originais do musical têm elementos de brasilidade aliados à contemporaneidade,  tendo como referência compositores queer, transgêneros e não binários. Bases eletrônicas  deverão aludir à boate, mas as canções das personagens terão contornos melódicos  elaborados e harmonias que reforcem o aspecto afetivo da canção. Num grande número final,  as “filhas de Caetana”, cantam suas vitórias e celebram sua grande protetora, que abriu  caminho para que elas pudessem ter uma vida melhor.


Sinopse do espetáculo  
O musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas" traz um pouco da história de Brenda Lee,  chamada de o “anjo da guarda das travestis”, ativista que fundou a primeira casa de apoio para  pessoas com HIV/Aids, do Brasil. Ela tem uma pensão para travestis que, em sua maioria,  vivem da prostituição. Apesar da realidade de violência em que vivem, dentro da casa as  travestis são acolhidas por Brenda, que lhes ensina a querer mais da vida.  


Ficha técnica
Musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas". Dramaturgia e letras: Fernanda Maia. Direção e figurinos: Zé Henrique de Paula. Direção musical, música original e preparação vocal: Rafa Miranda. Elenco: Verónica Valenttino, Olivia Lopes, Tyller Antunes, Andrea Rosa Sá, Elix, Leona Jhovs e  Fabio Redkowicz. Orquestra: Rafa Miranda (piano), Juma Passa (contrabaixo), Rafael Lourenço (bateria) e Carlos  Augusto (guitarra e violão). Design de som: João Baracho. Preparação de atores: Inês Aranha. Coreografia: Gabriel Malo. Iluminação: Fran Barros. Cenografia: Bruno Anselmo. Visagismo (cabelos e maquiagem): Diego D’urso. Coordenação de produção: Laura Sciulli. Microfonista: Patricia Assad. Técnica de som: Julia Neves.

Serviço
Musical "Brenda Lee e o Palácio das Princesas". Duração: 120 minutos. Dias 5 e 6 de agosto no Sesc Guarulhos. Endereço: rua Guilherme Lino dos Santos, 1200. Sábado, às 20h00. Domingo, às 18h00. Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia) R$ 12,00 (credencial-plena).

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

.: Sucesso prorroga monólogo de Pedro Fabrini no Teatro Bibi Ferreira


Amadeus Tavendo tem poderes psíquicos e promete levar você as gargalhadas com suas histórias e mediunidade. Filho de uma cigana e um índio, criado por um tamanduá bandeira e um lobo guará, este paranormal nada normal promete trazer seu humor de volta com o espetáculo "Comédia Paranormal", estrelada por Pedro Fabrini e dirigida por Jarbas Homem de Mello.

A primeira incorporação, em uma tendinha em Francisco Morato, a primeira encarnação, como uma inocente planta, e a vez que veio ao mundo como uma acompanhante francesa que fazia a alegria dos homens são algumas das situações vividas por Amadeus Tavendo. Com as histórias o público ri e reflete sobre a vida e suas atitudes. Com produção detalhada da Gramofone Cultural, a "Comédia Paranormal" chega de outro mundo com um humor leve e inteligente.


Sobre o diretor
Jarbas Homem de Mello é um dos mais consagrados atores de musicais no Brasil, diretor de grandes nomes como Claudia Raia, Adriana Lessa entre outros e espetáculos como "Conserto para Dois", "MPB - Musical Popular Brasileiro" e "Forever Young".

Sobre o ator e roteirista
Pedro Fabrini além de dar vida ao personagem assina o texto, autor de comédias de sucesso em cartaz há mais de 15 anos em São Paulo, seus textos juntos já foram vistos por mais de meio milhão de pessoas, entre as mais conhecidas destacam-se "Cada Um Tem o Anjo que Merece", "I Love Neide", "A Rainha do Rádio", "1 É Pouco, 2 É Bom, Três É Demais" entre outras.


Serviço
Monólogo "Comédia Paranormal". Gênero: comédia. Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos. Temporada: de 17 de junho a 26 de agosto, sábados, às 21h. Ingressos de R$ 40 a R$ 80. Ingressos on-line: https://www.sympla.com.br/Teatro Bibi Ferreira – 294 lugares. Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931 - Bela Vista / São Paulo. Telefone: (11) 3105-3129.

Horário da bilheteria
Durante a semana, somente caso haja espetáculo, 1h antes do início da sessão. Sábados, das 14h até o horário de início do espetáculo. Domingos, das 15h às 19h30.

Ficha técnica
Monólogo "Comédia Paranormal". Texto: Pedro Fabrini. Direção: Jarbas Homem de Melo. Elenco:  Pedro Fabrini. Designer gráfico:Bruno Salvi. Cenografia: Marcio Garcia. Light designer: Guiliano. Trilha sonora: Elias Kacá. Figurinos: Marcio Garcia. Operador de luz e som: Nelson Belt. Produção executiva: Pedro Fabrini e Celina Germer. Direção de produção: Marcio Garcia. Produtores associados: Marcio Garcia e Pedro Fabrini. Fotos: Celina Germer. Realização: MG Produções e Gramafone Cultural.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

.: "Dentro de Um Olhar", da Cia. Recôncavo, fala sobre amor e desamor


O amor que quase sempre é negado socialmente para pessoas trans, travestis, não-binárias e agênero é tema do espetáculo "Dentro de Um Olhar", com direção de Mayla Fernandes, trilha sonora original ao vivo de Amanda Ferraresi e dramaturgia de Myra Gomes, que ainda está no elenco ao lado de Carol Lira.  O espetáculo da da Cia. Recôncavo tem apresentações no TUSP Butantã (de 25 a 27 de julho), no Centro Cultural da Diversidade (de 28 a 30 de julho) e no Centro Cultural Olido (de 19 a 27 de agosto).

A montagem acompanha a relação entre Laura e Liz, que se apaixonam à primeira vista. Com o passar dos anos, a dependência emocional, a bebida e a toxicidade tornam essa relação fria e distante. A falta do olhar que uniu duas almas poderia separá-las? Essa história de amor e desamor desmistifica a heterocisnormatividade nas relações ao desconstruir a ideia de que um casal é formado apenas por pessoas hetero-cisnormativas, trazendo ao palco um relacionamento entre uma pessoa trans e uma pessoa cisgênero.

A peça ainda aborda um mix de sentimentos complexos, determinados pela individualidade das pessoas envolvidas. Afinal, as relações são formadas por mundos que colidem e causam sempre um grande fenômeno – resta saber se este é uma flor que desabrocha ou um furacão devastador. Além disso, a montagem evoca o tema da dependência emocional nos relacionamentos e como isso pode ser nocivo para todas as pessoas envolvidas. Na trama, pode-se dizer que tanto Liz como Laura são dependentes uma da outra, mas essa questão é mais complexa para a segunda personagem. 

Desde que se apaixonou, Laura se vê num relacionamento no qual quer prover tudo: a comida, o teto e o cuidado. Ela se dedica integralmente à Liz, sem perceber que, pouco a pouco, por causa do seu ciúmes possessivo e abusos, acaba sufocando sua parceira. Laura abriu mão de estudar, se afastou das pessoas que amava, e espera, de uma forma abusiva, que Liz faça o mesmo para viver integralmente. Já o alcoolismo de Liz é evocado pelo grupo para propor uma reflexão sobre as consequências dessa dependência física e emocional para o indivíduo, tanto no relacionamento como em outras esferas da vida. 

A partir de todas essas questões, a peça tem a proposta de despertar no público sentimentos sobre as relações interpessoais que vivenciamos na nossa jornada pessoal e como elas podem afetar o modo como vivemos, nos relacionamos com o outro e na percepção que temos de nós mesmos.


Sinopse do espetáculo
Laura e Liz se conhecem e se apaixonam a partir de um olhar. Com o passar dos anos, a dependência emocional, a bebida e a toxicidade tornam essa relação fria e distante. A falta do olhar que uniu duas almas poderia separá-las? "Dentro de Um Olhar" é uma história de amor e desamor, que desmistifica a heterocisnormatividade nas relações. 


Ficha técnica:
"Dentro de Um Olhar", da Cia. Recôncavo. Dramaturgia: Myra Gomes. Direção: Mayla Fernandes. Produção: Corpo Rastreado | Jack dos Santos. Elenco: Carol Lira e Myra Gomes. Direção musical/Trilha sonora original: Amanda Ferraresi. Composição - Música ação e teoria: Yuri Garcia. Operação de luz: Marina Gatti, Lilia Silva e Carol Honorato. Figurino: Gustavo de Carvalho. Visagismo: Athena Leto. Preparadora vocal: Beatriz Chadt. Vídeos e projeções: Genildo e Wellington Belarmino. Registro vídeo e fotografia: Rafa Tayslan \ Transmuta. Designer: Oru. Intérprete de libras: Amanda Marcondes. Social media: Carol Ancoreli. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço:
"Dentro de Um Olhar", da Cia. Recôncavo. Classificação: 14 anos. Duração: 60 minutos

TUSP Butantã – Teatro Rua do Anfiteatro, 109
De 25 a 27 de julho, às 20h. Sessão extra dia 27 de julho, às 18h. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Capacidade: 380 lugares. 

Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206, Itaim Bibi, São Paulo
De 28 a 30 de julho, na sexta e sábado às 20h, e no domingo, às 18h. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Capacidade: 186 lugares. Acessibilidade: 28 e 29 de julho - sessões com interpretação de libras. 

Centro Cultural Olido – Sala Paissandu - Avenida São João, 473, Centro Histórico, São Paulo
De 19 a 27 de agosto, aos sábados, às 19h, e aos domingos, às 16h. Dia 19 de agosto, sessão extra às 16h. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Capacidade: 136 lugares. Acessibilidade: 19 de agosto, às 19h, e 20 de agosto, às 16h - sessões com interpretação de libras

domingo, 11 de junho de 2023

.: Mariana Elisabetsky lança o primeiro livro "Seu Vô e a Baleia"


Com 30 anos de carreira no teatro, TV e cinema, Mariana Elisabetsky lança seu primeiro livro, o infantil Seu Vô e a Baleia, A atriz, cantora, dubladora e roteirista tem se destacado recentemente por assinar as versões brasileiras dos musicais "Wicked" e "Once" e do filme live-action "A Pequena Sereia", da Disney


Dona de uma carreira bem-sucedida no teatro, na música, na TV e no cinema, Mariana Elisabetsky tem se destacado nos últimos anos como atriz, apresentadora, manipuladora de bonecos, locutora, dubladora, roteirista e versionista/tradutora de musicais, séries de TV e filmes.

Agora, ela se prepara para estrear no universo da literatura ao lançar o livro infantil "Seu Vô e a Baleia" (editora Martins Fontes – selo Martins), com ilustrações de Valentina Fraiz. O evento acontece no dia 24 de junho, às 15h, na Livraria Martins Fontes – Jardins, seguido por um pocket show, às 16h.

"Seu Vô e a Baleia" conta a história de como o garoto Mundinho, filho e neto de pescadores, aprende a lidar com a morte de Seu Vô. O vazio deixado por ele ganha corpo de uma forma inesperada. Com o tempo, ele se lembra como sorrir e brincar e vai processando a perda até a dor virar saudade.

“O livro é um convite para as famílias falarem com as crianças sobre assuntos delicados como a perda, o luto, o vazio, e a saudade. O assunto não é fácil, mas necessário. E às vezes, achar uma maneira de dividir a perda é uma forma de dizer ‘Vamos ficar tristes juntos até a saudade virar outra coisa?’”, filosofa a autora.

Elisabetsky ainda conta que a história foi tomando a forma de um livro infantil quase que sem querer. “Comecei a escrever achando que era uma peça de teatro ou um roteiro audiovisual, mas, aos poucos, a história me contou que queria ser um livro. Me surpreendi, já que nunca havia escrito um livro antes. Mas deixei a narrativa me mostrar pra onde ela queria ir. Acho que o meu repertório teatral e minha experiência em roteiro ajudam a trazer um aspecto bem imagético ao livro. E, ainda que tenha nascido em forma de literatura, já consigo enxergar essa história sendo contada num curta de animação ou até em cima de um palco. Vai saber pra onde a onda leva...”.

Para ela, produzir cultura para crianças é expandir os olhares dos pequenos para além do imediato. “É nutrir a imaginação e a curiosidade; é arrancar essas gerações das telas e do conteúdo que já vem mastigado; é ajudar a formar leitores, escritores, plateias, consumidores de arte, ilustradores, diretores, roteiristas e contadores de histórias", completa.

E, para marcar o lançamento de "Seu Vô e a Baleia", a atriz e cantora ainda promete que, no evento, vão rolar pipoca para a criançada e uma apresentação no melhor estilo voz e violão de canções de Dorival Caymmi e Clara Nunes. Compre o livro "Seu Vô e a Baleia" neste link.

Mais sobre Mariana Elisabetsky
Mariana Elisabetsky
teve sua estreia nos palcos aos 13 anos e, desde então, integrou o elenco de “Estado de Sítio”, ”Boca de Ouro”, “Peer Gynt”, “Um Réquiem para Antonio”, todos dirigidos por Gabriel Villela. Além disso, fez parte dos elencos dos musicais “Mudança de Hábito”, “Godspell”, “Meu Amigo, Charlie Brown”, “Sitio do Picapau Amarelo”, “A Flauta Mágica”, “O Mágico de Oz”, “Pinocchio”, “Grease”, “Cazas de Cazuza”, “Pocket Broadway”, entre outros. 

Ela também integra o elenco fixo do projeto “Aprendiz de Maestro”, com diversas apresentações anuais na Sala São Paulo, nas quais atua e canta com orquestra, sob regência do Maestro João Maurício Galindo. Integrará o elenco da próxima edição, no dia 1° de Julho de 2023.

Dentre seus diversos créditos em televisão, apresentou durante três anos os programas “Turma da Cultura” e “Traquitana”, ambos na TV Cultura e atuou como manipuladora de bonecos nas séries “Igarapé Mágico” (TV Brasil) e “Rádio Zoo” (ZooMoo / Canal Futura – Globoplay). Além de fazer a voz original para séries brasileiras e dublar séries internacionais.

Foi responsável pela versão brasileira dos musicais “Once”, “Meu Amigo, Charlie Brown” (pelo qual recebeu o Prêmio Bibi Ferreira de melhor versão brasileira) e “RENT” (2016/2017). Em parceria com Victor Mühlethaler, versionou para o português os musicais “Charlie, A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2021), “A Escola do Rock” (2019, versão vencedora do Prêmio Bibi Ferreira), “Billy Elliot” (2019, versão indicada ao Prêmio Bibi Ferreira), “Sunset Boulevard” (2019), “Cantando na Chuva” (2017, vencedor do Prêmio Bibi Ferreira), “A Pequena Sereia” (indicada ao Prêmio Bibi Ferreira) e “Wicked” (2016 e 2023, indicada ao Prêmio Bibi Ferreira, além de ter feito atualização do script de “O Fantasma da Ópera” para a montagem de 2018/2019. 

Fez supervisão de roteiro e escreveu letras para o musical original “O Pequeno Príncipe” (2022), colaborou no roteiro do musical “Dois Filhos de Francisco” (2018) e escreveu, em parceria com Daniela Cury, a dramaturgia do espetáculo infantil “Bento Batuca”, ganhador do Prêmio APCA de melhor espetáculo musical infantil de 2018. O texto também foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo Prêmio Femsa).

Suas versões para cinema incluem os filmes “A Pequena Sereia” (live action da Disney), “Matilda” (Netflix), “Pinocchio” (Disney), “Pinocchio” (Netflix), “Encanto” (Disney), “Red, Crescer É Uma Fera”(Disney/Pixar), Ä Fera do Mar” (Netflix), “Próxima Parada: Lar Doce Lar (Netflix) , “Vivo” (Netflix), “Arlo, O Menino Jacaré” (Netflix), “Cruella”, “Soul” (Disney/Pixar), “A Dama e o Vagabundo”, “Mulan” (live action), “Frozen 2”, “O Rei Leão” (live action) “Aladdin” (live action), “O Retorno de Mary Poppins”, “Dumbo”, “Viva, a Vida É Uma Festa”, “Moana”, “A Bela e a Fera” (live action), “Carros 4”, “Christopher Robin”, “Ralph Wi-fi”, entre outros. Além de adaptar para o português as canções de mais de quarenta séries da Disney e dez séries da Netflix. Garanta o seu exemplar de "Seu Vô e a Baleia" neste link.

Serviço
Lançamento do livro "Seu Vô e a Baleia". Dia 24 de junho, às 15h | Pocket show: às 16h. Livraria Martins Fontes – Alameda Jaú, 1742, Jardins/São Paulo. Entrada grátis.  Editora: Martins Fontes – Selo Martins.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

.: “O Profeta”, de Khalil Gibran: 100 anos com estreia em versão musical


A história desafia o vazio e descortina a beleza das ideias sobre o que ocorre entre o nascimento e a morte. Foto: João Caldas


Um tratado secular da condição humana adaptado pela filósofa Lúcia Helena Galvão, encenado por Luiz Antônio Rocha, com atuação do músico e cantor libanês Sami Bordokan. A história desafia o vazio e descortina a beleza das ideias sobre o que ocorre entre o nascimento e a morte.

“O Profeta”, de Khalil Gibran, é o livro mais lido depois da Bíblia, tendo sido traduzido para mais de cem idiomas. Este ano, em 2023, o livro completa um século de vida e ganha os palcos a partir de 11 de maio, no Teatro B32. A história da jornada turbulenta e incerta do homem pela vida foi o mote para a adaptação de Lucia Helena Galvão, que acredita na força transformadora da obra. “A vida e os pensamentos de Khalil Gibran se entrelaçam com as nossas vidas e compõem parte importante do que somos”, diz a autora.

Em 12 ensaios poéticos, baseados na obra de Gibran, temas profundos e atemporais como amor, dor, filhos, trabalho, tempo, liberdade, alegria, tristeza, morte, entre outros, são abordados com a sabedoria do oriente. Numa atmosfera de enlevo e encantamento a peça é um convite para buscarmos o nosso melhor, ao que de mais elevado temos em nós.

A encenação é de Luiz Antônio Rocha, indicado ao prêmio Shell (2019) pela montagem de “Paulo Freire, O Andarilho da Utopia”, tem projeto de luz de Ricardo Fujii e cenário e figurinos do artista plástico uruguaio Eduardo Albini. A direção musical é assinada pela dupla Sami e Willian Bordokan.

O espetáculo teve estreia nacional em Fortaleza, no Teatro José de Alencar e pontua a segunda parceria artística entre Luiz Antônio Rocha e Lucia Helena Galvão. Juntos assinaram “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, sucesso de público e crítica e agora repetem a parceria no desafio de transpor para o teatro a releitura filosófica da obra do poeta libanês.“O profeta está enraizado na própria experiência do autor como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta à deriva em um mundo em fluxo”, completa a autora.

No papel título, o músico e cantor libanês Sami Bordokan desenha essa história com as cordas de seu alaúde. Sami é pesquisador de música árabe clássica e folclórica e faz releituras de temas tradicionais num trabalho de resgate de peças ancestrais. Seu estilo de tocar o alaúde e de cantar reúne influências diversas desde a música clássica árabe, o canto bizantino, o Sufismo, o flamenco e a música popular brasileira.

“Rabab é a palavra árabe mais antiga conhecida para um instrumento de arco. Ancestral do violino e pai de todos os instrumentos de arco, possui apenas uma corda, sendo esta de crina de cavalo, e é o instrumento melódico dos beduínos nômades”, afirma Sami.

É tocado pelo sha'ir, ou poeta-cantor, para acompanhar canções heróicas e de amor. A peça apresenta uma variedade de sons e ritmos, utilizando instrumentos musicais ancestrais como o alaúde, a flauta nay, a rabab e a derbak, tocados pelo músico William Bordokan, além do místico canto oriental entonado pelo próprio ator em cena.

Segundo Sami, “O Profeta” faz com que ele relembre seu passado, a juventude em Miniara, seu vilarejo de origem no norte do Líbano, numa manhã de primavera colorida pela flor da amêndoa e o frescor da brisa das montanhas de cedro que abraçam o seu presente e iluminam o seu amanhã com a luz da esperança de que pode torná-lo um homem cada vez melhor.

Para o diretor, "O Profeta" é uma história de rara beleza. "A força de suas parábolas, a poética musicalidade, a profundeza de seus conceitos são um bálsamo nos dias de hoje. O amor é o fio condutor da história e nos faz redescobrir o papel do coração”, conclui. Você pode comprar o livro "O Profeta" neste link.


Sinopse do espetáculo
Após um ciclo de 12 anos de exílio na cidade de Orfhalese, o profeta All Mustafa está prestes a embarcar em um navio para retornar a sua terra natal. No dia da partida, entretanto, antes da chegada iminente de seu navio, os habitantes da pequena cidade pedem a ele que lhes fale sobre as questões fundamentais da condição humana. E assim, o profeta responde com reflexões que, na sua aparente simplicidade, revelam uma compreensão profunda da vida e do processo de existir.

Ficha técnica
Texto: Lúcia Helena Galvão. Interpretação: Sami Bordokan. Encenação: Luiz Antônio Rocha. Participação especial: William Bordokan. Cenário e figurinos: Eduardo Albini. Projeto de luz: Ricardo Fujii. Direção musical: Sami Bordokan e William Bordokan. Assistente de direção: Hanna Perez. Vídeo mapping: Júlio Mauro / Cine Mauro. Fotos: João Caldas, Andreia Machado e Marlon Mikon. Direção de arte: Eduardo Albini. Preparação corporal e direção de movimento: Hanna Perez. Caracterização: Mona Magalhães. Adereços e efeitos: Nilton Araújo. Artista têxtil: Priscila Pires. Costureira: Marcela G. F. Artusi. Parceria: Nova Acrópole Brasil. Produção executiva: Luiz Antônio Rocha. Produção: Espaço Cênico Produções Artísticas. Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro/Ofício das Letras.


Serviço
Uma releitura filosófica baseada na obra de Kahlil Gibran. Temporada: De 11 de maio a 11 de junho. Teatro B32: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.732 - Itaim Bibi, São Paulo. Telefone: (11) 3058-9100. Ingressos: plateia: R$ 120 (inteira) e 60 (meia-entrada); e balcão: 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). Dias da semana: quarta a domingo, às 20h e 17h aos domingos. Capacidade: 490 pessoas. Duração: 1h20. Horário de funcionamento da bilheteria: De terça a sexta, das 13h às 20h. Vendas on-line: https://teatrob32.byinti.com. Classificação etária: livre. Gênero: musical filosófico.

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