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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

.: Escola do Rock, o Musical: listão de motivos para não perder o show

Em setembro de 2019


"Vai ser um show", alerta o mais novo "professor" da 
Horace Green, Dewey Finn (Arthur Berges), durante aula na "Escola do Rock, o Musical". Em cartaz no palco do Teatro Santander, o espetáculo que é uma realização da Atelier de Cultura, traz talentos conhecidos como Sara Sarres (diretora Rosalie Mullins), Cleto Baccic (Ned Schneebly, professor, ex-roqueiro e amigo de Finn), Thais Piza (namorada mandona de Ned, Patty Di Marco), além de 42 crianças que se revezam durante as seis sessões semanais.

Embora a trama seja focada no ambiente escolar, o espetáculo é um verdadeiro show, com direito a palco que sobe, cabelos revoltos, gelo seco e, claro, muito rock. Não só nas músicas e suas versões, mas também na interpretação de todo o elenco, principalmente a de Arthur Berges. O protagonista consegue se transformar num perfeitamente autêntico Dewey Finn brasileiro. Certamente, Jack Black aprova! 

A montagem apresenta a história de Dewey Finn, um cantor e guitarrista que não é mais jovem e ainda tenta ser uma estrela do rock. Ao fingir ser professor substituto da prestigiosa e conservadora escola Horace Green, Dewey nota o talento musical de seus alunos do quinto ano e monta um grupo para concorrer no próximo concurso: a Batalha das Bandas.

Nós do Resenhando.com assistimos tamanho espetáculo e continuamos impressionados. Para tanto, preparamos um listão com motivos inegáveis para você também assistir "Escola do Rock, o Musical"no Teatro Santander. Não duvide, pois "vai ser um show" inesquecível!!


1. "Escola do Rock, o Musical" é libertador, por vezes, há a sensação de que todos, inclusive a plateia, fazem parte da história. E é tão bom!!

2. Arthur Berges, na pele de Dewey Finn, atua de modo tão convincente que vira o Jack Black brasileiro. No palco, conquista a todos dando um show de interpretação contagiante. 

3. Aclamado pela mídia mundial, é o mais recente musical de sucesso do Sir Andrew Lloyd Webber. 

4. No início da apresentação de "Escola do Rock, o Musical", o próprio Lloyd Webber destaca que as crianças tocam os instrumentos ao vivo.

5. A montagem brasileira, o primeiro contrato de licenciamento internacional do espetáculo, o 001, é baseada no filme da Paramount, "School of Rock" (2003).

6. São  63 atores, o maior elenco jamais apresentado no Brasil (42 crianças e 21 adultos).

7. A diretora de Horace Green, Rosalie Mullins, interpretada por Sara Sarres, vai do rock pauleira ao lírico e revela um outro lado da atriz, oposto à terna mãe de "Billy Elliot, o Musical" ou a governanta amiga de "Annie, o Musical".

8. Cleto Baccic, produtor e ator do espetáculo, apresenta um Ned, amigo de Finn, cheio de atitude rock´n´roll -quando a namorada Patty está longe de casa. Como não se impressionar com a precisão de Ned (Cleto Baccic) e Finn (Arthur Berges) na cena cheia de movimentos na disputa do "guittar hero"?

9. Até mesmo a banda que descarta Dewey Finn, encabeçada pelo vocal impressionante de Abner Depret (de "A Era do Rock" e "Ghost, o Musical"), ganha o público.

10. 
Seja na escola Horace Green, na casa de Ned, em que Finn vive ou nas apresentações externas dos alunos, os cenários suntuosos rapidamente se transformam, incluindo projeções mapeadas que tornam os ambientes empolgantes. O arrojado projeto de cenografia foi desenvolvido especialmente para o Brasil pela cenógrafa da produção original na Broadway e no West End, Anna Louizos de Nova Iorque. 

11. 
Na cena em que há uma referência à canção "Tomorrow", do clássico "Annie", o protagonista brinca e arranca risadas da plateia. 

12. No musical, em diversos momentos, o palco sobe e gera a sensação de que o(s) intérprete(s) está(estão) flutuando. A cenografia explora a altura da boca de cena do Teatro Santander e cria alturas com cinco elevadores automatizados construídos sob medida para a produção.

13. "Escola do Rock, o Musical" é o mais recente sucesso de Andrew Lloyd Webber, também compositor e produtor de "O Fantasma da Ópera""Cats" e "Jesus Cristo Superstar", estreou em dezembro 2015 na Broadway, em 2016 em Londres, em 2017 iniciou turnê nos Estados Unidos e em 2018, subiu aos palcos em Sidney.

14. "Escola do Rock" é uma realização do Atelier de Cultura, produtora de sucessos como "Annie, o Musical""Billy Elliot, o Musical" e "O Homem de La Mancha".



15. Figurino belíssimo, desde o escolar, seja o uniforme dos alunos, as vestimentas dos professores e diretora, ao look roqueiro. O figurino foi desenvolvido especialmente para o Brasil pela cenógrafa e figurinista da produção original na Broadway e no West End, Anna Louizos de Nova Iorque, também responsável pelo design das produções de "Avenida Q", "In The Heights" e "Rodgers & Hammerstein’s Cinderella"

16. Até os detalhes dos figurinos enriquecem as cenas. Conforme as tradicionais escolas americanas, as roupas dos personagens são apimentadas pelo mundo do rock, incluindo pintura de tecido feita a mão e diversas aplicações de hotstamps, penas e lantejoulas.

17. As versões das músicas são puro amor ao rock, com espaço até para protesto. A versão das letras de músicas e texto são de autoria de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler ("Billy Elliot", "Wicked", "A Pequena Sereia", "Cantando na Chuva") e, para o português, aproximam-se com perfeição às letras de Glen Slater e texto de Julian Fellowes (autor do roteiro de “Downton Abbey”).

18. Além das versões das músicas, há interpretação de trechos de clássicos do rock. 

19. Crianças multitalentosas cantam, dançam e até tocam instrumentos no palco, como Lloyd salienta no início.

20. A iluminação ágil acompanha a história que se torna mais envolvente, inserindo todo o público num show de rock. O desenho de luz é assinado por um dos maiores nomes de iluminação de teatro musical da atualidade, o premiado inglês Mike Robertson. O vencedor do prêmio Olivier Award, conecta a composição das músicas, do cenário, das movimentações do elenco, do texto e das coreografias, criando momentos emocionantes. Robertson foi o responsável pela iluminação de "Annie" e "Billy Elliot", do Atelier de Cultura.

21. A coreografia de "Escola do Rock", assinada por Philip Thomas, dita o ritmo eletrizante do espetáculo que ganha vida com elenco do coro formado por Abner Depret, Bernardo Berro, Bruno Sigrist, Cadu Batanero, Clarty Galvão, Fabrício Negri, Guilherme Leal, Jana Amorim, Keila Bueno, Laura Carolinah, Leilane Teles, Roberta Jafet, Tchello Gasparini, Thiago Perticarrari, Tony Germano, Kuciana Artusi e Mau Alves. O coreógrafo inglês colaborou nas coreografias de "Aladdin", "Sweeny Todd", "Tick Tick Boom, Oliver!", "As Bruxas de Eastwick", "Mary Poppins" e "Mamma Mia!". 

22. "Escola do Rock, o Musical" é a oportunidade perfeita para reencontrar rostinhos conhecidos como o de Paulo Gomes, de "Billy Elliot, o Musical"; Dudu Ejchel de "A Noviça Rebelde" e "Dogville"; Luiza Gattai, de "Annie, o Musical" e reality show "The Voice Kids Brasil"Maria Clara Rosis, de "Annie, o Musical" e finalista do reality show "Cultura, o Musical"; Luiza Bresser, de "Billy Elliot, o Musical"; Gigi Patta, de "Billy Elliot, o Musical" "A Noviça Rebelde"; Bia Brumatti, de "A Noviça Rebelde" e "Annie, o Musical"; Agyei Augusto, de "A Megera Domada" e outros.

23. A direção musical é do Maestro Daniel Rocha, responsável por "Annie" e "Billy Elliot", do Atelier de Cultura, que rege a orquestra composta por oito músicos. 

24. A banda de "Escola do Rock, o Musical" é formada por Daniel Rocha (direção musical), Flávio Lago (Teclado I e Regência da banda), Renan Achar (Teclado II), Diogo Cardoso (Guitarra I), Thiago Lima (Guitarra II), Jorge Ervolini (Guitarra III), Eduardo Brasil (Baixo) e Kiko Andrioli (Bateria)

25. As músicas de Andrew Lloyd Webber são reproduzidas na formação original da orquestra, como realizado em Londres e em Nova Iorque.

26. superprodução "Escola do Rock, o Musical" é uma excelente aula sobre buscar a verdade e seguir sonhos.

27. Três elencos de 14 crianças revezam-se nas apresentações semanais, que incluem coreografias arrojadas, cenários grandiosos, um show de luzes e som, sendo que quatro delas tocam guitarra, baixo, bateria e teclado ao vivo. 

28. O espetáculo é um verdadeiro show, desde a interpretação das músicas, os desenhos de luz, coreografias em grupo, cenários impressionantes e a atuação impecável do elenco. 

29. experiência teatral é tão forte e emocionante, que cenas ficam na memória. Logo, cantar os refrões das músicas será muito comum nos próximos dias.

30. "Escola do Rock, o Musical" é tão espetacular que ao fim da apresentação querer bis é uma certeza!




Ficha Técnica:
Libreto Julian Fellowes
Letras Glenn Slater
Músicas Andrew Lloyd Webber
Originalmente dirigido por Laurence Connor
Direção Geral Mariano Detry
Versão Brasileira Mariana Elizabetsky e Victor Mületahler
Diretor associado Floriano Nogueira
Diretor Musical Daniel Rocha
Coreógrafo Philip Thomas
Cenógrafa Anna Louizos
Cenógrafa Associada Christine Peters
Figurinistas Anna Louizos e Abby Hahn
Figurinista Associada Ligia Rocha
Designer de Luz Mike Robertson
Designer de Luz Associado Adam Motley
Designer de Som Gaston Birski
Designer de Som Associado Alejandro Zambrano
Visagista Feliciano San Roman
Produtora de Elenco Marcela Altberg
Produtores Associados Cleto Baccic, Carlos A. Cavalcanti e Vinícius Munhoz
 Apresentado por: Ministério da Cidadania e Comgás
Patrocínio: Zurich-Santander, Vivo e Eurofarma
Apoio: Johnson & Johnson e Prosegur
Hotelaria Oficial: Radisson Blu
Realização: Atelier de Cultura, Secretaria Especial de Cultura e Governo Federal

Elenco:
Arthur Berges – Dewey Finn
Sara Sarres – Rosalie Mullins
Cleto Baccic – Ned Schneebly
Thais Piza – Patty Di Marco

Elenco infantil:
Mafê Mossini, Nina Medeiros e Sophia Marie – Katie (Baixista)
Agyei Augusto, Henrique  Bonadio, e Nicolas Cruz – Zack (Guitarrista)
João Pedro Delfino, Rafael Mezadri e Thomas Diniz – Freddy (Baterista)
Dudu Ejchel, Henry Gaspar e Kauã Soares – Lawrence (Tecladista)
Bia Brumatti, Dudda Artese e Luisa Bresser – Summer
Luiza Gattai, Maria Clara Rosis e Rinon Ueyama – Tomika
Gigi Patta, Giovana Maciel e Valenthina Rodarte – Schonelle
Isabella Daneluz, Julia Ribak e Martha Nobel – Marcy
Felipe Costa, Felipe de Souza e Luis Prudêncio – Andy
Lorenzo Tarantelli, Isidoro Gubnitsky e Paulo Gomes – Billy
Davi Lourenço, Gustavo Spinosa e Rodrigo Spinosa – James
Juju Morgade, Mariana Dias e Milena Blank – Madison
Gu Ferreira, Gabriel Meirelles e Michel Singer – Mason
Duda Ramalho, Erin Borges e Paula Serra – Sophie

Ensemble feminino:
Clarty Galvão
Jana Amorim (Cover de Rosalie Mullins)
Kelia Bueno
Laura Carolinah
Leilane Teles
Luciana Artusi
Roberta Jafet

Ensemble masculino:
Abner Depret
Bernardo Berro
Bruno Sigrist
Cadu Batanero
Fabricio Negri
Guilherme Leal
Mau Alves
Thiago Perticarrari
Tony Germano
Tchello Gasparini (Cover de Dewey)

Serviço
"Escola do Rock"
Teatro Santander (1.100 lugares)
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Informações: (11) 4810-6868
Bilheteria: domingo a quinta, das 12h às 20h ou até inicio do espetáculo. Sexta e sábado, das 12h às 22h. Aceita todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheque. Estacionamento no local, R$ 35.

Vendaswww.ingressorapido.com.br
Quinta e sexta às 20h30 | Sábado e domingo às 15h e 18h30
Ingressos:
De R$ 75 a R$ 310
Duração: 120 minutos (com 20 de intervalo)
Classificação: Livre
Gênero: musical
Estreia dia 15 de agosto de 2019

Clientes Vivo tem 25% de desconto na aquisição de ingressos A partir de hoje, ingressos à venda. www.ingressorapido.com.br



Encerramento de "Escola do Rock", no Teatro Santander

Teaser de "Escola do Rock"

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

.: Grandioso e profundo, "Pippin" tenta caminhos para se encontrar

Foto: @musicalpippin


"Vai, que vida é só uma. Vai se bagunçar, depois a gente te arruma. Vai sem pensar, porque não tem talvez, viver é só uma vez" 


O grandioso e profundo musical "Pippin", escrito por Roger O. Hirson, com versão brasileira de Claudio Botelho e direção Charles Möeller, a mesma dupla de 43 espetáculos como os sucessos "Beatles Num Céu de Diamantes", "A Noviça Rebelde" e "Rocky Horror Show"conta a história de um jovem e confuso príncipe, ansioso para encontrar um propósito. Quem nunca sentiu insatisfação com o rumo da própria vida e quis tentar caminhos para se encontrar? 

Em cartaz no Teatro FAAP, em São Paulo, de sexta-feira à domingo, "Pippin" tem um elenco de primeira. Com a talentosa Totia Meireles na pele da Mestre de Cerimônias, que ora é anjinho, ora diabinho nos ouvidos do protagonista, dá um show de interpretação e solta o vozeirão, roubando os olhares do público. No entanto, há generosidade da influenciadora que dita o ritmo da história conturbada de Pippin, brilhantemente interpretado por João Felipe Saldanha. Alto, esguio e dono de uma voz potente, Saldanha é excelente ao expor questionamentos que todos temos, mas optamos por ignorá-los. 

A verdade é que os protagonistas têm parceiros no palco que engrandecem a trama. Fernando Patau, traz um Carlos Magno, pai de Pippin, esperançoso em seguir o reinado por meio do filho maduro que retorna após anos de estudo. A vovó Berthe (Mira Haar), engraçada e sem papas na língua, endossa a importância do jovem buscar as respostas para as dúvidas que carrega, assumindo o trono ou vivendo no campo.

Entre manter os pés no chão do pai e o voar em busca dos sonhos como incentiva a vó, Pippin precisa lidar com a figura tenebrosa e astuta da Fastrada (Mariana Gallindo), que ambiciona tornar Rei o próprio filho, o caçula Lewis (Thiago Machado). Que dupla! Embora as intenções não sejam as melhores para o mocinho da história, a ignorância do filhinho da malvada diverte. Há leveza no drama que tem espaço para o uso da metalinguagem.

Embora a história da vida de "Pippin", dependa, unicamente, das escolhas dele -mesmo as instigadas pela Mestre de Cerimônias. Logo, até os erros podem ser desfeitos. Após servir numa batalha, Pippin não se encontra e, cai, fatalmente, nos prazeres da vida. A trupe, com movimentos belos de balé, composta por Andreza Medeiros, Giu Mallen (de Peter Pan, o Musical da Broadway), Gustavo Della, Renato Bellini (de Sunset Boulevard), Sandro Conte e Vanessa Costa (a professora de Billy Elliot - O Musical) alavancam a narrativa que provoca o público a supor finais para o príncipe -totalmente diferentes do encenado.



Assim, diante da viúva Catharina, defendida pela dona de uma voz marcante, Bel Lima, (de Cole Porter: Ele Nunca Disse Que Me Amava), mãe do encantador Theo (Pedro Burgarelli), é que o príncipe descobre o seu papel, embora a vida no campo não seja agradável. As vozes de João Felipe Saldanha e Bel Lima casam perfeitamente, assim, a música romântica entre seus personagens é uma explosão de bons sentimentos que arrepiam e emocionam. Ah! O amor!  

Os figurinos belíssimos e cheios de vida, no cenário com direito a cortinas e uma bela coroa no centro, é de encher os olhos e ainda valoriza a orquestra no alto, parte à esquerda e à direita, com Paulo Nogueira (Regência, Teclado 1), Cinthia Sell (Teclado 2), Helena Imasato (Violino), Mauro Domenech (Contrabaixo elétrico e acústico), Cauê Brisolla (Guitarra e Violão), Douglas Andrade (Bateria e Percussão), Bruno Belasco (Trompete e Flugelhorn), Chiquinho de Almeida (Flautas, Piccolo, Clarinete, Sar Soprano e Sax Alto).

Por meio das versões inesquecíveis das canções é que se estabelece uma comunicação natural entre os personagens e o público, permitindo que aqueles que apreciam a narrativa, imaginem que aquela poderia ser a trilha sonora da vida de cada um presente. Antes que as cortinas sejam encerradas, o incrível jogo de luzes, grande trunfo do musical, lembra que somos os atores no palco de nossas vidas. Imperdível!!


Pippin - O Musical
Temporada SP: Teatro FAAP 
Até 18/08
Sextas-feiras, às 21h 
Sábados, às 17h e às 21h 
Domingos, às 15h e às 19h
Duração: 120 minutos
Endereço: 1, R. Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo - SP, 01243-010
Inauguração: 1976
Telefone: (11) 3662-7233
Capacidade: 510 pessoas
Ingressos: teatrofaap.showare.com.br/Default.aspx?EVENTID=146


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm





Encerramento do espetáculo no Teatro FAAP




quarta-feira, 26 de junho de 2019

.: Billy Elliot e a busca de um sonho. Por Oscar D'Ambrósio


Por Oscar D’Ambrosio*, em junho de 2019.

Em determinado momento do premiado musical “Billy Elliot”, em exibição no Teatro Santander, em São Paulo, um pianista, levado a responder o que é arte, explica que há duas maneiras de aprender: uma que vem por meio da teoria, de fora para dentro; e outra que vem da expressão dos sentimentos, de dentro para fora.

A premiada versão para os palcos, recordista de premiações em teatro musical, com roteiro inspirado em romance de A. J. Cronin, de 1935, conta justamente a história de um personagem que busca dentro de si as forças para trocar as aulas de boxe pelas de balé. Com horas de treino, consegue sair de sua comunidade para estudar na principal escola de dança da Inglaterra.

Muitos têm o filme homônimo, de 2000, como referência, com a direção de Stephen Daldry. No musical, com músicas de Elton John, é enfatizada a ambientação durante greve dos mineiros nos meados dos anos 1980. É nesse universo de miséria da classe trabalhadora durante uma greve que se alastrou por um ano que o Billy encontra forças para dançar.

A luta por realizar um sonho é o ponto alto do musical. Embora tudo pareça contrário, como a baixa classe social de Billy Elliot, o preconceito que cerca a prática de balé por meninos e a falta de visão do pai dele de que a arte pode ser uma porta  de saída para um mundo adverso, o protagonista, com o auxílio de sua professora de balé, dá passos para conquistar o mundo.

Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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