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terça-feira, 7 de novembro de 2017

.: 7x9: AHS Cult mergulha nas seitas e seus messias

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



CONTÉM SPOILERS!



O nono episódio de AHS Cult, "Drink the Kool-Aid", inicia a trama embasada em fatos verídicos a respeito de diversos cultos do passado. Com a narrativa de Kai (Evan Peters), no primeiro relata a polícia registrando os corpos dos 39 membros do culto Heaven´s Gate, situado no Rancho Santa Fé. Em 26 de março de 1997, após uma denúncia anônima, para uma seita americana baseada em OVNI, liderada por Marshall Applewhite, que resultou num suicídio coletivo, em busca de encontrar Jesus Cristo, durante a passagem do cometa Hale-Bopp. Assim, deixaram seus corpos e subiram para outro nível. 

Na sequência, a história de David Koresh, líder religioso do Ramo Davidiano, que acreditava ser o último profeta -e fez muitos acreditarem também. Por falar bem, conhecia os segredos entre o reino e o céu. Para tanto, as famílias dos seguidores foi desmontada e os homens tornaram-se celibatários, pois cabia a David repopular o mundo. Ele tinha o sêmen divino! Para não abandonar o líder, os que não morreram com tiro de arma, foram queimados no incêndio ocasionado na casa em que viviam.

Contudo, nada supera James Warren "Jim" Jones, o fundador e líder do culto Templo dos Povos, famoso devido ao suicídio/assassinato de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana, em novembro de 1978. Pedindo o cessar do choro e histeria, fez com que os ali presentes ingerissem cianeto. Quem fugiu, sem querer morrer com dignidade, foi morto por tiro.

Todas as três histórias foram contadas como que num acampamento, com direito a lanterna direcionada no rosto -embora estejam num porão. Por qual motivo Kai detalhou isso a seus seguidores? Conhecendo a postura dele nos episódios anteriores e somando o trailer do nono episódio, pode-se concluir que coisa boa é que não será. Em tempo, quem interpreta os líderes? Evan Peters! Sim! Ele é até o messias! Não há dúvida, o desejo em abocanhar o Emmy é grande. Fato!!

Para Kai, o verdadeiro líder é aquele que conquista a lealdade de seus seguidores e faz com que se matem, quando solicitado, ignorando as próprias necessidades e vontades. E finaliza: "Toda política é um culto de personalidade".

Um ataque ao discurso de esquerda e a tão usada, fake news, a perda de uma geração para o Candy Crush e a necessidade de peneirar o que toda uma população faz na internet. Contudo, a fala mais polêmica de Kai, é a de que será candidato ao Senado em 2018. 


Na casa de Ally (Sarah Paulson), uma D.R. com Ivy (Alison Pill). Somente pelo fato de Ally querer saber o motivo da parceira ter se envolvido em um culto. Diante de tantas revelações de Ivy, Ally deixa bem clara a necessidade que teve se juntar ao culto. Tudo por Ozymandias -nome retirado do soneto de Pierce Bysshe Shelley!

Para sacudir ainda mais a cena, chega Ozzy trazido por Winter (Billie Lourd) e uma nova discussão entre elas. Contudo, a mocinha se desculpa e sentencia que para as três escaparem vivas devem sair do culto. O que ela faz? Pesquisa na internet 14 passos de como sair de um culto. Ah! Essa modernidade... Contudo, o plano de fugir é abortado pelos "soldadinhos" de Kai que ordenou uma reunião de emergência, enquanto que Ozzy poderá ver desenhos.

Separadas, as três discutem até que Beverly (Adina Porter ) ataca Winter e Kai as interrompe, alertando de que é preciso união. Complementando Gary (Chaz Bono), Kai destaca que a "fidelidade é o pilar do nosso movimento". Qual é a decisão do líder? Tomar o sumo que os libertará do físico, mas os tornará em seres melhores. Toda a euforia e loucura religiosa explode em cena, seja na ameaça da ingestão do líquido ou nos gritos dados pelos soldadinhos e seu líder ao tomar a bebida. 

O que tinha ali? Nada! Afinal, mortos não podem votar no candidato ao Senado. Por que Kai fez aquilo? Para saber quem é leal a seu culto! Não morrer é um alívio para quase todos. Já para Beverly não é bem assim, pois o tormento dela continua. 

Retornando à casa de Ally e Ivy, o plano de fuga da dupla está a todo vapor. Entretanto, ao buscar o pequeno na escola, descobrem que Winter, a babá, já o levou do local, 30 minutos atrás. Adrenalina que leva todos para a casa Kai. Enquanto ele tenta convencer Oz sobre a importância de ter um pai. A parte fofa da conversa? Após Kai citar Tolstoi, o pequeno entende Toy Story. Promessa de dedinho, o total convencimento de que Oz é filho de Kai e que os dois podem passar um tempo juntos. Por quê? Ele foi doador da Clínica Braddon.

Sem Oz, Ally e Ivy conversam sobre a origem do doador de esperma que foi fecundado e originou o pequeno. Para a surpresa de Ivy, Ally age com naturalidade e toda calma. Para ela, basta que Kai acredite ser o pai de Oz. Dessa forma, ele não será capaz de machucar o menino. Ok! Bom discurso de convencimento. 

Sombria, Ally põe a mesa e promete recomeçar o relacionamento. Contudo, a conversa vira um desabafo a respeito do que passou nos dias em que ficou internada em um hospício. Abandonada, enquanto que os medos preenchiam o espaço da ausência. Assim, Ally escolheu a vingança, o que a curou. Qual é o primeiro passo da vingadora? Colocar arsênico no vinho e no macarrão para Ivy comer. Quais os dois desejos de Ally? Ter Oz somente para ela e ver Ivy morrer. Cena tensa, pois a frieza é impactante!

Um pouco mais de Jim Jones, com narração de Kai. Contudo, é a história depois dos suicídios, a interpretação dele inclui a descida de Cristo (interpretado por Peters) e o renascimento do líder e seus seguidores. Difícil não rir com esse cena! Entretanto, o pequeno quebra a visão romanceada de Kai usando uma pesquisa no Wikipédia. Como Kai rebate? Afirma que Wikipédia oferece notícias falsas, pois ele é o único de sabe a verdade e o que as outras pessoas não sabem. Resultado: Uma cena de loucura protagonizada pelo líder.

Após perder a viagem para buscar o filho, Ally vai até a clínica para descobrir quem é o verdadeiro doador do esperma. A recepcionista informa que é uma informação sigilosa, mas com dinheiro e um bom papo, a conversa toma o rumo desejado. Que emoção!


Eis que em mais uma temporada o dueto Sarah Paulson e Evan Peters, tornando a trama envolvente. Na casa de Ally, o jantar prometido a Kai acontece. Conversa vai, conversa vem e Ally revela ter matado Ivy. O que Kai quer saber? Simples. "Como foi vê-la morrer?". Ally responde a altura: "Foi fantástico!". Em contrapartida, ela investe no tema pai e filho, tece diversos elogios. Chega até a dizer que a escolha dela foi "cósmica". E não é que Kai cai no papo? Uma boa jogada para proteger Oz das garras de Kai! Qual é o desfecho? Uma família verdadeira! Sim! Só até o próximo episódio, claro!



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Drink the Kool-Aid
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

.: "AHS: Double Feature" estreia Maré Vermelha com "Cabo do Medo"



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021

Quando a série antológica "American Horror Story" completa 10 anos, tendo deixado o público órfão -uma vez que ano passado, não foi produzida nova temporada, devido a pandemia-, em 2021, AHS ganha o subtítulo de "Double Feature". A promessa de Ryan Murphy e Brad Falchuk é trazer uma dobradinha entre vampiros e sereias. Eis que dia 25, no canal gringo FX on Hulu, foram ao ar dois episódios que marcam a Parte 1, da temporada intitulada "Red Tide", com a estreia tão aguardada: "Cape Fear" e "Pale".

No episódio "Cabo do Medo", câmera foca num litoral coberto de vegetação seca, até que abre e mostra a estrada com um carro. Lá, seguindo a viagem iniciada em Nova Iorque, está uma família. Harry Gardner, um escritor sem inspiração (Finn Wittrock), acompanhado da esposa grávida, Doris (Lily Rabe) e a filha, que toca violino, Alma (Ryan Kiera Armostrong). Assim, os Gardner se mudam durante o inverno para o local isolado. 


Enquanto Alma sobe para conhecer o quarto, Doris ajeita as coisas na casa e Harry sai para comprar algumas coisas. É no mercadinho local que chega o grande primeiro susto de "American Horror Story" com a entrada de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson). Seja pela chegada brusca da personagem insana que é acompanhada da gritaria "Get out" ou pela aparência estranha  da atriz. Por outro lado, a voz é inesquecível! Assim, nota-se bem que há uma Sarah Paulson por baixo da maquiagem de Karen. 

Eis que apesar de ter trazido toda a família para um lugarejo litorâneo, Harry não encontra inspiração. Também pudera, Alma toca o violino continuamente a ponto de enlouquercer quem busca concentração. No entanto, Harry tenta fazer a linha paizão, mas como tem apenas três meses para concluir o projeto, a paciência o faz dar um basta. Cena de esquenta para os próximos segundos? Sim! Na sequência, a primeira grande perseguição acontece com Doris e Alma. Eis que o ponta-pé inicial da décima temporada é dado. E conhecemos um ser que definitivamente não é humano.


Enjoada pela gravidez, Doris libera o marido para curtir a noite sozinho. Então, entram em cena Evan Peters (Austin Sommers) e Frances Conroy (Belle Noir). A dupla simpática, mas cheia de maldade é introduzida num momento "Glee", com cantoria de "Islands in the stream", sucesso na voz de Dolly Parton e Kenny Rogers, no barzinho


Harry recusa a companhia de Mickey (Macaulay Culkin) até que os cantores de karaokê lhes oferta uma bebida e engatam uma conversa amigável. Em tempo, "Cape Fear" teve produção de Peters, mas o ator aparece em cena e por várias vezes, inclusive para agitar a trama que sobe mais um nível ao criar o grande problema que Harry enfrentará nos próximos episódios. 

É no finalzinho de "Cabo do Medo que, sem perceber, o Adão escritor cai em tentação diante da filha. Nessa sequência cheia de adrenalina, "American Horror Story: Double Feature" apresenta os personagens que farão a história acontecer, traz criaturas assustadoras, estabelece embates e destaca a subserviência humana aos vampiros mas acima de tudo, mostra ter potencial para honrar a celebração dos 10 anos de AHS. 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 1: "Cape Fear"
Exibido em: 25 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm






terça-feira, 24 de outubro de 2017

.: 7x7: American Horror Story: Cult volta a um culto dos anos 60

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Que a sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult, sacudiu as estruturas, não há qualquer dúvida. E, para sambar mais, está cuspindo na cara de Trump por meio de palavras provocantes, lançadas a cada episódio. Entretanto, a contextualização dos fatos é sempre importante, logo, com "
Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag", o público é apresentado ao SCUM.

O que seria? SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para eliminar os homens), é a origem do culto, quando o "assassino" Zodíaco passou a atuar (e até hoje nunca foi desvendado). Numa volta ao fim dos anos 60, conhecemos as aliadas ou as verdadeiras chefonas do pedaço (Quem tem certeza disso, não é?!). O brilho em cena é das seguidoras do "SCUM Manifesto", um livreto que propõe a destruição dos homens como meio de criar um mundo melhor e de libertação para as mulheres. O que fazem? Agem sem dó ou piedade. Resultado: O sétimo episódio de Cult é tenso e sanguinolento.

Assim, já no primeiro segundo, o som de tiro e a informação dada é que se trata do dia 3 de junho de 1968. Um carro sacoleja, num beco sem saída. É Valerie (Lena Duham, de Girls) fazendo sexo por 10 dólares, com direito a mãozinha no vidro da janela e tudo. Resmunga e xinga, por receber apenas 5 dólares, mas aceita o que o cliente lhe paga. Calma! Não é o jogo GTA (Grand Theft Auto), embora toda a situação lembre bem.

Para que ela queria dinheiro? Comprar balas para Andy Warhol (Evan Peters), não as saborosas, mas as que matam. Por quê? Ele pegou um roteiro escrito por ela e perdeu. Qual é interpretação dela pela perda proposital? Ele não aguenta que uma mulher seja bem sucedida. Para piorar, ele ainda endossa que uma mulher não pode, realmente, ser artista, talvez modelo ou atriz. 

Provocação para a pessoa errada, meu caro! Sim! Esse foi o dia do ataque de Valerie ao pintor e cineasta. Fato verídico! Assim, a "caça" por Andy é facilitada, o próprio segue no elevador com Valerie, mas é no ambiente de trabalho dele que tudo acontece. Em tempo, Evan Peters atuou muito bem nos trejeitos afetados do artista por art! 

Voltando a toda a situação causada por Meadow Wilton (Leslie Grossman), no episódio anterior, os telejornais noticiam que a mulher abriu fogo enquanto Kai (Evan Peters), candidato a governador, discursava para uma multidão. Resultado desejado obtido: Todos os holofotes foram voltados para Kai, que, de fato, posou de bravo sobrevivente do ataque planejado por ele mesmo. Né?

Eis que Beverly (Adina Porter) é abordada por uma mulher misteriosa (Frances Conroy) que a aponta como marionete do teatro encenado para o protagonismo de kai. O combinado? Um encontro no Hotel Reunion, quarto 12, para saber a verdade. E não é que ela vai!? Claro! Fica nítido para Beverly que Kai mudou o plano de "incendiar o mundo". Na casa dele, principalmente no porão, há um verdadeiro Clube do Bolinha, em que ela, para entrar e falar com o, agora, "líder", encontra dificuldade.

Eis que Beverly leva Bebe Babbitt (Frances Conroy) até o restaurante de Ivy (Alison Pill), que por sua vez, está com Winter (Billie Lourd). Para acontecer uma conversa entre as quatros mulheres, que se sentem desvalorizadas, outro retorno ao passado para contar a história de Valerie, Bebe e o SCUM. Para a alegria de muitos fãs, há o retorno de Jamie Brewer, interpretando Hedda e Dot-Marie Jones (a treinadora Bestie de "Glee", Shannon Beiste) na pele de May Sapatão, ambas integram o grupo feminista.

A ação delas começa assim que Valerie dá o primeiro tiro, no caso, em Andy Warhol. Pegam o primeiro casal, que estava no "lugar errado, hora errada": David Faraday e Betty Lou Jensen. Embora o crime seja atribuído ao Zodíaco, Bebe afirma que foram as seguidores do manifesto de Valerie. Nos assassinatos, o que elas faziam era meticulosamente estudado. Todo detalhe era planejado mesmo estando Valerie internada no Instituto Matteawan para Criminosos Insanos.

Ver os louros recebidos pelos homens a partir das tarefas realizadas por mulheres mexeu ainda mais com Valerie. Ao sair do manicômio, a sede em diminuir o ego dos homens leva a idealizadora do SCUM a total esquizofrenia e o grupo se desfaz. Em pleno delírio, sozinha, ela recebe "a visita" de Warhol e morre.



Após contar a história de Valerie e seu grupo com frieza latente de matar, Bebe Babbitt mantém o discurso de convencimento para Ivy, Winter e Beverly. O intuito é o de fortalecer a mulher para que não sofra com a marginalização na sociedade. Assim, a ideia do grupo é de contra-atacar e não mais errar. Será?

Enquanto encena diante dos corpos decompostos dos pais, Kai "encaminha" o trio feminino do culto que elege Harrison (Billy Eichner) para ser uma nova vítima. Ingênuas, fazem sem perceber a malícia do líder a quem elas, de fato, obedecem. Afinal, como diz Kai: "a coroa é pesada e tenho que fazer escolhas difíceis todo dia."

Qual é o desfecho após a morte e a cena montada com o corpo de Harrison? No porão, Kai assiste na TV o noticiário de Beverly, tece comentários sobre a raiva do trio e sorri para Bebe que lhe sorri de volta. Que final emblemático e provocante! Vamos acompanhar o episódio que estreia hoje, na FX gringa. Oremos para que tenha mais de Ally (Sarah Paulson)!

Valerie Solanas: Escreveu o livro SCUM Manifesto onde propõe a criação de uma sociedade dirigida pelas mulheres, livre do controle masculino, na qual homens seriam aniquilados e extintos para que as mulheres possam viver em harmonia e igualdade segundo os preceitos do feminismo.


Assassino do Zodíaco: Foi um assassino em série estadunidense que atuou no Norte da Califórnia durante 10 meses desde o final da década de 1960. Sua identidade permanece desconhecida. O Zodíaco colocou seu nome em uma série de cartas ameaçadoras que enviou à imprensa até 1974. Em suas cartas incluiu quatro criptogramas, dos quais três ainda não foram decifrados.


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

.: 6x5: AHS traz novo personagem, jorra sangue e tem desfecho fraco

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2016



CONTÉM SPOILERS!




O quinto episódio de "American Horror Story: My Roanoke Nightmare", começa com o relato de uma historiadora que volta e muito ao passado. Para a nossa alegria, finalmente, Evan Peters entra em cena como Edward Felippe Mott, com direito a batom na boca, beijo gay e detalhes sobre a história da casa dos Miller. "Pare de falar e faça amor comigo" é o pedido do parceiro do mimado Mott. Está certo, ao curtir a carne antes do churrasco de The Butcher, claro!

Ainda em dois dias as coisas ficam estranhas para o fanático por quadros: todas as obras dele foram destruídas. Quanta ousadia! Com chilique, ira, sangue e uma gigante fogueira, a trama ganha um ritmo efervescente. Que morte pavorosa! Evan Peters manda bem mais uma vez! 



Retornando ao drama dos Miller, diante de The Butcher e sua trupe, uma ligação ao 911. Que americano do norte não faria o mesmo, né? O uso das sombras e muita escuridão tornam as sequências mais medonhas tal qual os clássicos de terror e suas coisas do além. Logo, a casa ganha vida, literalmente. Então, susto garantido! Em contraponto, o que é um Piggy Man para quem está cercado por tantos fantasmas maquiavélicos?

O curioso é que desta vez Evan Peters "parece" ser um fantasminha bem camarada. Novamente, foi o personagem dele quem construiu o espaço, desta vez o objetivo é de refúgio. Que sina da engenharia!! Em contrapartida, é Denis O'Hare quem leva a pior, embora a satisfação em rever Frances Conroy atuando em AHS seja extrema. Qual é o recadinho fofo dela? Os Millers não deveriam ter comprado a casa.

O retorno de Adina Porter e Angela Bassett só completa e enriquece a trama que ganha mais apelo. Enquanto, a aventura do casal Miller e Flora tentando escapar da morte toma o pior dos rumos, muito sangue jorrado nas cenas. Eis que Wes Bentley finalmente rouba a cena e nos enche de orgulho. Boa participação! Em tempo, para os mais fracos, esse episódio é tão chocante quanto o anterior. Por sorte, grande parte do que acontece é em plena escuridão. A cena final? É bem insossa, o que não reflete todo o ritmo alucinante deste quinto episódio.


Seriado: American Horror Story: My Roanoke Nightmare
Temporada: 6
Episódio: 5 - "Capítulo 5"
Exibido em: 12 de outubro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr., Adina Porter, Leslie Jordan 


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm



sábado, 28 de agosto de 2021

.: Red Tide: "AHS: Double Feature" apresenta os pálidos de dentes afiados


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021


A décima temporada de "American Horror Story" com o subtítulo de "Double Feature" estreou na noite de 25 de agosto, no canal gringo FX on Hulu, com a exibição de dois episódios seguidos, "Cape Fear" e "Pale", pertencentes a Parte 1, batizada de "Red Tide". Desta forma, após levar o público para o "Cabo do Medo", por meio da maré vermelha, os produtores Ryan Murphy e Brad Falchuk deixam todos aportados em "Pale". 

Cientes da mudança dos Gardner, que vieram de Nova Iorque para o litoral isolado durante o inverno, em nome de que Harry (Finn Wittrock) encontrasse inspiração, enquanto mantém ao lado a esposa grávida, Doris (Lily Rabe) e a filha Alma (Ryan Kiera Armostrong), o público se depara com uma ironia provocativa na trama. É nesse episódio que, após destacar a cobrança acirrada de Harry em criar o entretenimento perfeito, a dupla Murphy e Falchuk deixa claro, por meio de uma sequência sarcástica a respeito da inspiração para a escrita de roteiros que agradem o público.



Como isso? A família prontinha para partir do lugar -que rendeu más lembranças-, com todos dentro do carro, Harry tem visões e precisa encontrar o computador para transcrever. Pois é! E como se não fosse o suficiente, durante o inverno levar a família de mala e cuia para um lugar soturno, Harry é possuído pela inspiração que tanto buscava, enquanto que Alma, outra artista, ainda busca firmeza no violino. Cena que acontece em tela dividida. Ninguém volta para a casa!

Também pudera, Doris é uma esposa extremamente compreenssiva -talvez pela gravidez. Convenhamos, que mulher não surtaria após guardar tudo e arrumar-se no carro, para então o marido mudar de ideia e começar a fazer algo que a forçaria permanecer num lugar horrível? Por ser paz e amor, Doris logo aceita. Ela até se revolta, mas quando nota que deixou de ser a musa inspiradora dele.


No entanto, após algum tempo ela tenta fazê-lo parar um pouco, para saírem da casa e é quando a a filha do casal confessa ter testemunhado o pai ingerir algo desconhecido, o que lhe rendeu os roteiros. Ao começar uma discussão de casal com inserção de apontamentos de Alma, Harry solta a cereja do bolo para a menina: "Não fique com ciúmes porque eu encontrei inspiração e você não pode tocar a porr@ do Paganini!". Que papai mais malvado e boca suja, não é?! 

Para tornar tudo ainda mais interessante revela: "Essas páginas explodiram de mim!". Enquanto assistimos Harry se enrolar de vez com a dupla Austin Sommers (Evan Peters) e Belle Noir (Frances Conroy), aparece a doutora Lark de Billie Lourd. Pois é! Assim como há o advogado do diabo, também existe a dentista de vampiro! Que sacada incrível! Em tempo, "Pale" é outro episódio com produção do ator Evan Peters.

Contudo, é mais uma vez a entrada de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson) que garante um susto gigante. Sim! Já assisti mais de uma vez... E não adiantou saber o momento dessa aparição. Susto! Também pudera, Sarah Paulson está visivelmente imbuída de Karen. É tão convincente que chega ao ponto de dar medo. Interpretação admirável!

A décima temporada de AHS é nitidamente uma crítica sobre sugar ideias, inclusive de outros para criar algo próprio, mas também sobre o vício em escrever mais e mais para ter sucesso absoluto. Tal qual a fala de Belle Noir para Harry, que é uma revelação com misto de desabafo para refletir: "Não há nada mais viciante do que o sucesso. Você já provou isso e você não será capaz de viver sem ele". Que venha o terceiro episódio, pois o final de "Pale" é de fazer o queixo cair!! 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 2: "Pale"
Exibido em: 25 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



quinta-feira, 3 de novembro de 2022

.: 1x1: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" começa arrastado em "Bad Meat"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


"Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é um excelente seriado da Netflix que retrata, dando uma florida caprichada, a história do assassino serial de Wisconsin, Jeffrey Lionel Dahmer. A produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy, começa com o episódio intitulado "Bad Meat", em que Dahmer (Evan Peters, "American Horror Story") é apresentado sem pressa, colocando o público no posto de observador e investigador, ao lado da vizinha Niecy Nash (Glenda Cleveland). É ela quem reclama sobre o forte cheiro de podre que vinha do apartamento dele. 

Assim, o homem solitário e matador, de poucas falas, é mostrado no dia em que fez a última caçada, a qual não teve o mesmo desfecho das outras 17 vítimas. Aliás, é justamente por conta desse sobrevivente conseguir não entrar para o museu de restos mortais de vítimas do Dahmer, que o homem soturno é descoberto. Assim, a polícia da cidade de Milwaukee traça o perfil dos mortos: maioria de pessoas à margem da sociedade, LGBTQIA+, homens negros, asiáticos ou indígenas e de baixo poder aquisitivo, entre 14 e 32 anos.

Na série, o portador de transtornos psiquiátricos, como transtorno de borderline, transtorno de personalidade esquizotípico e psicose, imprime um toque poético para a seleção da próxima vítima. Num espaço de diversão gay -numa época em que tudo era feito por debaixo dos panos-, Dahmer dança com jeito sedutor -oposto ao comportamento do assassino, na vida real, uma vez que era bastante tímido e retraído-, para ganhar a atenção de seu "modelo" para fotos.

Sim! O papo que usava para convencer a vítima a ir com ele para casa era de que o pagaria para posar para umas fotos. É justamente na história do último escolhido que as mortes provocadas por Dhamer que leva a polícia para dentro do apartamento e o coloca atrás das grades. O cenário é pavoroso, com cabeça dentro da geladeira, além de partes de corpos, também conservados em um barril, além de outras "lembranças" que Jeffrey mantinha num acervo assombroso.

O primeiro episódio é bastante arrastado devido a cenas em que faltam diálogos e sobra trilha sonora -uma característica das séries de Ryan Murphy-, mas, ainda assim, ajudam a construir a personalidade de Dahmer. Fica a sensação de que o público tem a oportunidade de entrar um pouco na mente perversa do matador quando chega a ser desvendado. Tudo é plantado dentro da trama, seja a desconfiança da vizinha ou o comportamento esquisito e sem amigos de Dahmer

O ponto alto da série é a atuação espetacular de Evan Peters. Não somente pelo visual tão bem aproximado, mas nota-se nitidamente o quão bem ele encorpora um homem aparentemente normal, que guarda no comportamento pacato segredos escabrossos. Vale a pena assistir "Monster: The Jeffrey Dahmer Story", que começa pelo episódio "Bad Meat"!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Bad Meat

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

sábado, 19 de novembro de 2022

.: 1x2: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" agita em "Please Don´t Go"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


O segundo episódio da "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) começa com total agitação por parte da imprensa e vizinhos de Jeffrey Lionel Dahmer, o assassino serial de Wisconsin. Assim, em "Please Don´t Go", os restos de corpos chegam ao conhecimento de todos e Dahmer vai para a cadeia -garantindo um nude de  Evan Peters ("American Horror Story"). Para tanto, a produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy volta no passado, por meio de falas do próprio Dahmer enquanto preso.

O ano é 1966 quando o solitário presencia um garoto negro sofrer bullying no ônibus escolar. Em casa, a situação não é das melhores. Enquanto um bebê berra dentro de um cercadinho, na cama, a mãe está praticamente desfalecida. Quem chama socorro?! O menino que acaba se vendo sem pai, uma vez que por estar em pé de guerra com a esposa, sai de casa.  

É um presente inusitado para a professora que leva o pequeno Dahmer a praticar algo de grande estranhamento, principalmente por estar na beirinha de um rio. No entanto, ele o o pai começam a fazer junto algo que se assemelha a um ritual em dupla. Num pulo no tempo, na vida adulta, Dhamer tem uma crise, a ponto de chorar ao telefone, o que o leva a morar com a avó. E lá será o cenário do processo inicial do assassino serial -mas não ainda no segundo episódio. 

No trabalho, o chefe chama a atenção de Jeffrey para que use camisa, não camiseta. Por quê esse fato surge na trama? É que essa chamada leva Dahmer a uma loja, caindo de amores por um manequim. O esquema para colocar um plano bizarro em prática é simples e prático. Como entender a mente de maníaco?! Nada facilita. Nem mesmo ao som de "Please Don´t Go" na voz de KC & The Sunshine Band.

Na porta de um estabelecimento, Jeffrey Dahmer se faz de "amigo" de uma futura vítima, de aparência asiática, estando somente com 14 anos de idade. E consegue fisgá-lo, ainda que tenha nos postes anúncios de um garoto negro desaparecido. Na verdade, Dahmer já tem fama de mal, mas o menino frisa que a família precisa dos cem dólares combinados. Mesmo estando ciente do perigo, uma vez que o próprio irmão esteve nas mãos de Dahmer, o jovem drogado vira um zumbi do canibal. 

Ainda que retrate a infância e adolescência difícil de um Dahmer incrivelmente interpretado por Evan Peters, "Please Don´t Go" não desperta qualquer mínimo sentimento de pena em relação ao assassino. Acompanhar, mesmo que de modo poético ou florido, todo o esquema de ataque usado para cada vítima gera agonia, uma vez que quando surge a chance de fuga, acaba-se torcendo para que a pessoa consiga escapar daquele ambiente doentio, mesmo tendo consciência da quantidade de mortos pelo assassino serial. "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é uma série estupenda!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Please Don´t Go"

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

.: 5x2: Novo episódio de "American Horror Story: Hotel" é ainda melhor

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em outubro de 2015 


A estadia para a temporada de "American Horror Story: Hotel" já foi iniciada em 7 de outubro de 2015 e, sem dúvida, reserva cenas insanas e macabras. Em uma trilha sonora perfeita, o segundo episódio "Chutes and Ladders" não deixa de adaptar uma fala popular: "Se os colchões deste hotel falassem". Ok! As paredes também têm muito o que contar. E como têm! Logo, é neste episódio em que conhecemos o personagem James March (Evan Peters), o diabólico construtor do hotel labirinto cheio de surpresas.

Para envolver, as peças do quebra-cabeça que compõe a trama, começam a estabelecer pequenas conexões que, na medida certa, são suficientes para empolgar os fãs de AHS. Desde as sombrias aparições dos vampiros mirins ao comportamento infantil de Donavan (Matt Bomer) ao se esconder de Iris, a mãe dele. Tudo está entrelaçado. Nada é aleatório, tanto é que por estar sem Donavan, a Condessa (Lady Gaga) segue à caça de "alimento" sozinha, porém ultra poderosa numa cena belíssima. Detalhe: Lady Gaga é personificação da orgia. Como ela fez sexo nestes dois episódios!!

Sem receber ligações com a voz de "Jogos Mortais", o novo morador do Hotel Cortez, o detetive John Lowe (Wes Bentley) só é acordado pelo antigo aparelho de som -que liga às 2:24. Aviso! Atente-se, pois a entrada de uma personagem -para distrair- é seguida de um tremendo e inevitável susto. Sem que Ryan Murphy esteja satisfeito, um pesadelo traz o segundo susto. Mesmo com o seu coração acelerado -pela sequência de sustos, é fácil perceber que o passado não deixa de atormentar o detetive. Assim, tudo indica que o enigma desta temporada está justamente nas mãos de Lowe. Será? Tomara!

A insana Sally (Sarah Paulson) bate um papinho com o detetive, conta que vive no hotel há muito tempo e avisa que não é prostituta. Hã?! A verdade é que ela é uma boa ouvinte e ressalta o interesse em saber detalhes sobre o trabalho do detetive. Desta forma, a cena de um caso "ganha vida", mas acaba sendo mesclada com a situação confusa dele.



Presenteado com uma estatueta, Lowe participa de um evento de moda no Cortez tendo a companhia da filhinha, Scarlet. Quem mais está lá? Naomi Campbell. Já a pobre Sally não consta na lista e faz um showzinho ao protestar. Que dó! Por outro lado, a entrada triunfal do casal sensação ao som de uma música dos anos 80 é de deixar qualquer um boquiaberto.

Nos bastidores, Tristan Duffy (Finn Wittrock) é chamado a se apresentar. Como não lembrar dos fabulosos "I hate you" do ator na temporada anterior quando deu vida ao riquinho Dandy Mott. Aqui, para lá de drogado, ele causa ao desfilar, até cruzar os olhos com os da Condessa. Neste momento milhões de perguntas surgem na mente. Fato! No entanto, fica evidente a promessa do triângulo amoroso: Condessa, Tristan e Donavan. Mas, antes disso acontecer, o belo tem uma atitude radical e ao abandonar o mundinho da moda faz algo assombroso!! No entanto, a beleza do episódio é gritante quando voltam a atuar juntinhos: Matt e Finn, dois atores igualmente lindos.

Quatro esquifes para os vampirinhos e a história de Holden começa a se desenrolar. Enquanto Tristan explora o Hotel e finalmente conhecemos James March (Evan Peters). O que March faz para que Tristan saia correndo do quarto? Só conferindo com os próprios olhos! Alerto que é algo surpreendente mesmo! 


Como se o hotel fosse uma espécie de túnel do tempo, Scarlett reencontra o irmãozinho. Eis que há tensão seguida de tensão, pois ao "fugir" dele, a menininha encontra a "monitora" Sally no corredor. Um sustinho na certa! Ao reencontrar os pais, a pequena loira só tumultua ainda mais a relação dos pais. Quanto sofrimento!

Enquanto o detetive Lowe prende Iris (
Kathy Bates), não satisfeita, ela solta uma pérola hilária para a situação entre os dois. Na sequência, numa evidente homenagem ao filme "O ilumindo", no bar, Iris vai direto ao assunto que Lowe quer saber sobre o hotel, então na volta ao passado faz-se um mergulho intenso no personagem de Evan Peters: James March.

Para tanto, chega-se em Los Angeles, no ano de 1925. O passado desta vez está em preto e branco e o apetite sádico e mortal dele é retratado. Homem frio e cruel para colocar em funcionamento a engenharia da morte, que era conhecido pela esposa dele. De fato, a escolha das cenas em preto e branco justifica o excesso de sangue jorrando. Contudo, Lowe não acredita na história contada por Iris e diz que deveria estar nos cinemas. Sabe de nada inocente!

Mas, vamos ficar atentos por ele, pois como Iris disse, todo prédio tem um coração, neste aqui, é o quarto 64, aonde Lowe está dormindo. De fato, "American Horror Story: Hotel" só consegue melhorar! Vamos aguardar pelo episódio "Mommy"!


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 2 - "
Chutes and Ladders"
Exibido em: 14 de outubroo de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer. 



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

.: AHS: Freak Show: "Test of Strength" é um episódio trágico

A injustiça de um teste de força

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2014


Como o sétimo episódio da quarta temporada do seriado "American Horror Story" poderia ser tão chocante sem estar focado nas "loucuras" de Dandy (Finn Wittrock)? Afinal, o mimadinho perde Bete e Dot (Sarah Paulson), para Jimmy (Evan Peters), aumentando a raiva de Dandy e... só! A verdade é que "Test of Strength" causou comoção no público por apresentar uma trágica cena final protagonizada por Ma Petite e Dell Toledo. 

Contudo, no início, após ver Dandy chorar, o público é embalado por "Come as you are", de Nirvana, na voz de Evan Peters, que interpreta a aberração Jimmy Darling e origina um estranhamento. Considerando o período da narrativa de "Freak Show", década de 50, como foi possível já cantar um sucesso de 1991? Ok! A interpretação da música é tão incrível! Como se importar com uma grande distância temporal? 

Antes que a música termine, é Dell Toledo quem aparece no bar, à procura de seu amado Andy (Matt Bomer). Sem qualquer senso de humor com a "brincadeira" feita pelo garçom, faz justiça com as próprias mãos. Eis a força que será testada neste sétimo episódio. Entretanto, deixo um alerta: o teste de força, não é somente físico, mas também de liderança do grupo.

Como um trem totalmente desgovernado, Dell Toledo utiliza a força que tem. Inicialmente, descobre-se a morte do médico que operaria Desiree Dupree (Angela Bassett). Sempre desequilibrado, o grandalhão é forçado por Stanley a matar uma aberração, caso contrário terá um "segredinho" revelado. Com a vítima eleita, Toledo protagoniza uma cena engraçada, pois falha ao investir na  Amazon Eve (Erika Ervin). Assim, é criada uma tensão para a escolha da próxima vítima de Toledo. Desta forma, passa a existir até a possibilidade de que o próprio filho, Jimmy, seja o novo alvo.

Enfim, o tempero desta temporada de AHS é tomar conhecimento da morte das aberrações, e, aos poucos, ver como cada um virou atração no Museu Americano de Morbidade. Assim, deixando todos boquiabertos, o trailer do próximo episódio, escrito por Ryan Murphy e dirigido por Bradley Buecker revela cenas fortíssimas. Imperdível! Que venha dia 3 de dezembro!

Seriado: American Horror Story: Freak show
Temporada: 4
Episódio: 7 - "Test of Strength”
Exibido em: 19 de novembro de 2014, EUA.
Elenco: Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Finn Wittrock, Mat Fraser, entre outros. 



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