segunda-feira, 11 de agosto de 2014

.: Teimosa, brilhante e meio pirada, como as românticas de 30 anos


“É possível encontrar um mar de felicidade se os parentes remam contra? Federica Bosco jura que sim”, diz a crítica da revista "Cosmopolitan". O jornal "La Repubblica" reconhece a obra como “Uma história emocionante sobre pessoas que não se cansam de sonhar.” Ambos estão falando sobre "O Amor Não É Para Mim", lançamento da editora Bertrand Brasil, que aposta mais uma vez na autora Federica Bosco.

Italiana, a autora do livro "Sou Louca Por Você", lançado no Brasil pela mesma editora em 2010, é hoje uma das mais importantes do gênero na Itália, com mais de 500 mil exemplares vendidos na Europa. "O Amor Não É Para Mim" é o novo e divertido capítulo na vida da protagonista Monica, que está de partida para a Escócia, onde seu namorado Edgar a espera. Todos os seus sonhos estão prestes a se realizar: vai viver com o homem que ama, seu livro será publicado e ainda conta com a perspectiva de uma nova carreira que a deixa bastante empolgada. 

O problema é que, de repente, tudo ameaça ruir: a cidadezinha onde vai morar fica no meio do nada e o novo emprego em um jornal local não é nada interessante. Além disso, a convivência evidencia os “pequenos defeitos” de Edgar, o relacionamento com a sogra é turbulento e, de vez em quando, David, uma antiga paixão, manda mensagens sedutoras. Conseguirá Monica finalmente encontrar o equilíbrio e reconquistar a felicidade?


Em "O Amor Não É Para Mim", Federica explora toda a sua irreverente e saborosa ironia, elaborando um romance leve e comovente sobre os sentimentos e desejos das jovens mulheres – pelo menos daquelas que não param de sonhar com o grande amor.


A Aventura Sentimental de Monica
"O Amor Não É Para Mim" pode ser lido de maneira independente, mas integra a trilogia "A Aventura Sentimental de Monica", que se encerra com "O amor me persegue". Em "Sou Louca por Você", Monica tem 31 anos, vive em Nova York e é... solteira crônica! Trabalha para duas velhas solteironas amargas numa loja de tecidos e artigos finos, mas seu sonho é se tornar uma escritora como J. D. Salinger, autor pelo qual tem verdadeira paixão. Divide o apê com uma cantora negra, entendida em astrologia, e um gay que sonha em adotar um filho. Todos os encontros às escuras que seus amigos lhe arranjam sempre acabam em desastres sentimentais. Pelo menos até que...  Enfim, é um romance moderno e irônico, que mescla a divertida malícia feminina com a tresloucada efervescência teen: são hilárias as aventuras (e desventuras) da protagonista!

Algumas furadas em que Monica se mete:

Com Mark, o amigo gay:
— Você quer adotar uma criança?!? — pergunto meio perplexa.
— Quero. Não tem coisa no mundo que me faria mais feliz!
Evito lembrá-lo de que disse a mesma coisa duas semanas antes a respeito de um par de sapatos Gucci...
— Mas não acha que é um compromisso sério demais para você? Comece adotando um gato!

Em um encontro às escuras:
Uma noite me convenceram a sair com um homem “culto, elegante, refinado e...”, depois acrescentaram: “maduro.”
Só quando fui abrir a porta é que me dei conta do quanto era maduro: estava quase podre.
Mais tarde fiquei sabendo que era o avô de Mark.

Com Jeremy, 24h depois do primeiro encontro (medo!):
Amo você mais do que minha própria vida e não consigo imaginar um só dia sem te ver. Por isso, peço que se case logo comigo, assim será minha para sempre. Dizer que te amo já não me basta. Deve haver alguma coisa ainda mais forte e, se não houver, eu a inventarei.

Consigo mesma:
No fundo, embora eu me lamente, estou bem assim, no limbo da adolescência, que me protege de me tornar adulta, e inconscientemente faço de tudo para estragar os potenciais casos sérios por medo de assumir responsabilidades em relação a alguém que não seja eu mesma (ÃÃÃHHH!).
No fundo, faz 31 anos que vivo comigo, e não é pouco... é uma relação séria!

Sobre a autora 
Federica Bosco vive em Florença. É escritora e roteirista, mas já trabalhou como animadora turística por cinco anos ao redor do mundo. Perdidamente apaixonada pelos Estados Unidos, adora TV, cinema e fofoca. Sonha ficar rica e famosa, e seus livros já foram traduzidos em diversos países e já venderam mais de 400 mil exemplares. Seu romance de estreia, "Sou Louca Por Você", publicado pela Bertrand Brasil, foi um sucesso fantástico de público e crítica,  e a história continua em "O Amor Não É Para Mim", segundo volume d. Mais informações no site da autora.

.: Pesquisa revela onde jovem prefere construir sua vida




 
Seja para desempenhar um bom papel nos estudos, trabalho ou mesmo criar uma família, é cada vez mais comum ouvirmos falar sobre a importância da “qualidade de vida”. Para saber a opinião dos jovens de todo o país sobre em qual espaço é melhor se estabelecer e desenvolver sua carreira, o Núcleo Brasileiro de Estágios - Nube, perguntou: "Onde é melhor para se viver?" Quase sete mil estudantes, com idade entre 15 e 26 anos, participaram da pesquisa e apontaram suas preferências.

Em último lugar, a calmaria não parece agradar mais uma parte da juventude. A opção “No interior, longe do caos das grandes cidades”, obteve apenas 12% dos votos (804). Logo em seguida, as regiões metropolitanas menos movimentadas também surgem com baixo número de adeptos. “Próximo das grandes capitais, mas ainda com tranquilidade e menos problemas” foi escolhida por 19% (1.273). Para o analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Marcelo Cunha, o perfil mais agitado da faixa etária abrangida pela pergunta é o motivo da disparidade entre as opções da pesquisa. “Quando você é mais novo ou está no início da vida adulta, é natural querer proximidade com locais ricos em alternativas de trabalhos dinâmicos e entretenimento para as horas vagas”, afirma o especialista.

Na sequência, as chances maiores de emprego ou estágio nos centros maiores, despontam como objetivos fundamentais de muitos estudantes. Para 30% deles (2.069), a resposta sobre o melhor lugar para se viver foi: “Nas grandes cidades, pois há mais serviços, oportunidades e desafios”. Cunha destaca pontos opostos dessa linha de pensamento. “No atual mercado de trabalho, as metrópoles de fato possuem uma gama ampla de possibilidades corporativas. Entretanto, quem se mostrar com a preparação adequada e foco em seus ideais, poderá agarrar a vaga certa no interior e crescer na profissão com potencial igual ao daqueles mais urbanos.

Por fim, mas na “pole position”, a maioria dos jovens aparenta estar consciente sobre a sua missão de transformar o seu contexto geográfico, independentemente de qual seja, em um potencial espaço. Com 39% (2.703), “Qualquer lugar, você é responsável por torná-lo um bom ambiente” aparece na liderança isolada. “Vale alertar aos estudantes sobre a necessidade de se adaptarem a diferentes locais ao longo da vida, pois as grandes chances profissionais não escolhem endereço. Com essa visão, certamente chegarão longe”, conclui Cunha.

.: E-book oferece alternativas para deixar a casa segura em caso de viagens



“Será que eu esqueci alguma coisa?”, sempre nos perguntamos ao sair de casa para viagens. Malas, reservas e roteiros; com tantas coisas para se lembrar, é comum deixar algo para trás, o que pode deixar sua casa vulnerável. Pensando em facilitar a vida dos viajantes, a empresa de segurança e automação via Internet, Denox, lançou o e-book “Como deixar sua casa segura antes de viajar: passo a passo para viajar tranquilo”.

O guia oferece um checklist dos principais pontos que precisamos conferir para seguir uma viagem tranquila e sem dores de cabeça. A empresa também aposta na colaboração entre parentes e vizinhos para aumentar a segurança de sua casa, bairro e trabalho. São dicas para proteger sua comunidade, de forma simples e colaborativa. O e-book pode ser baixado gratuitamente pelo link: http://ebooks.denox.com.br/casa-segura.

.: A realidade dos pescadores do manguezal em livro-reportagem


As experiências dos moradores da Vila Almeida, na ilha de Guaraqueçaba, que vivem da pesca no manguezal é o pano de fundo para o livro-reportagem "Com os pés na Lama", do jornalista Robson Custódio, que a Editora Íthala lança nesta segunda-feira (11), nas Livrarias Curitiba do ParkShopping Barigui, a partir das 19h30. A obra é resultado de seu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo da UniBrasil, que recebeu da banca examinadora a nota 9,5, e conta com o prefácio de José Carlos Fernandes, jornalista da Gazeta do Povo, e apresentação de Maura Oliveira Martins, coordenadora do curso de jornalismo da UniBrasil e orientadora do projeto na época.
"Com os Pés na Lama", composto por seis capítulos e recheados de fotografias, apresenta a realidade, denúncias, tristezas e alegrias, costumes, cultura, religião e ironias dos pescadores. Robson conta que a ideia do tema surgiu ao acaso, durante suas pesquisas na graduação. "Interessei-me principalmente por não haver muitas referências desta área. O manguezal é diferente, não temos muitas coisas a respeito. Sobre pescadores menos ainda. Quem um dia se interessou em saber quem vive e sobrevive ali? Eu tive a curiosidade e descobri coisas incríveis. A partir do momento em que entrei na região tive a certeza de que ali haviam muitas histórias, de pessoas e aventuras, para serem descobertas. O mangue não é fácil para ninguém, então contar a vida desses pescadores de manguezal seria uma oportunidade para termos um olhar mais atento a eles".Robson abre mão das estratégias narrativas do jornalismo convencional a partir do momento em que decidiu vivenciar a história que pretendia relatar. "Para contar as histórias deles eu precisava estar lá, no meio deles, vivendo a vida deles. Não seria fácil, mas tinha que enfrentar se quisesse mesmo retratar a vida desses pescadores. É muito cômodo apenas ouvi-los e recontar. É muito mais prazeroso e confiável contar algo que nós participamos", observa. Robson teve que conhecer como se fazia as atividades no mangue, dormia na casa deles, comia do que eles tinham e divertia-se como eles. "Foi sofrido, mas tive que enfrentar. Várias vezes me machuquei, mas não desisti. E a obra, além disso, não é para termos dó de um povo isolado, mas para sabermos como é tão interessante estar ali", lembra.
O livro ficou pronto em um ano, entre pesquisas, escritas e reescritas. "É meu primeiro livro. Eu cheguei a reescrever vários capítulos, por simplesmente não ter gostado. O prazer de escrever é também ter esse momento de autoanálise", admite o jornalista. Robson afirma que não se abate em relação às dificuldades que um escritor estreante enfrenta e que continuará nesse caminho. "Sonho em conquistar o meu espaço e em ser reconhecido. Vou publicar outros livros, com certeza. No Paraná, assim como em todo o país, escritores brotam a cada dia. O mercado está cheio de gente boa. Basta querer e correr atrás", aconselha. "Quero poder um dia ser referência para outros escritores", acredita.

Sobre o autor: 
Robson Custódio nasceu em Alta Floresta, no extremo norte do Mato Grosso, em 1989. É jornalista e professor, pós-graduado em Jornalismo Literário. No jornalismo, começou a caminhada em assessorias de imprensa e veículos diários. Na docência, como voluntário em um curso pré-vestibular. Hoje, reveza-se entre as produções editoriais e as salas de aula. Em 2011, foi finalista do Prêmio Expocom da Região Sul, na categoria livro-reportagem.
Ficha técnicaTítulo: "Com os Pés na Lama - histórias de pescadores e a sobrevivência no manguezal"
Autor: jornalista e professor Robson Custódio
Prefácio: jornalista José Carlos Fernandes, Gazeta do Povo.
Apresentação: professora Maura Oliveira Martins, coordenadora do curso de Jornalismo da UniBrasil
Editora: Íthala
Páginas: 138

.: Semana de Portinari é destaque no Museu Casa de Portinari



Vem aí a 39ª Semana de Portinari! De 15 a 24 de agosto, o público poderá conferir pintura mural, mostra de artes plásticas, exposição de miniaturas, oficinas culturais, além da tradicionalíssima festa de culinária italiana Piazza Della Nona. O evento, realizado pelo Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo administrada em parceria com a ACAM Portinari, tem como objetivo comemorar o aniversário de 101 anos de Brodowski (22/8) e homenagear um dos principais pintores nacionais, Candido Portinari.
A programação diversificada contemplará diversas manifestações artísticas, com ênfase nas ações relacionadas às artes visuais. A partir de 15/8, das 9h às 21h, no Clube da Velha Guarda, ocorre a “Exposição Coletiva de Artes Plásticas”. Na mesma data e horário, no Salão Quatro Estações, tem início a “Exposição de Miniaturas”.
Já no dia 17/8, das 9h às 16h, na esplanada do museu, acontece as “Oficinas Andantes”. Durante o projeto, os oficineiros desenvolverão atividades relacionadas à música, pintura, brincadeiras infantis, entre outras. Entre as atrações, destaca-se a “Pintura Mural”, 16 de agosto, momento em que a cidade se transforma em um grande ateliê, uma galeria a céu aberto.
A Semana de Portinari ainda apresenta a décima edição da Piazza Della Nonna. A festa de culinária italiana ocorre de 21 a 24/8, a partir das 20h, na Praça Candido Portinari. As barracas de comidas típicas serão comandadas por entidades filantrópicas do município. A programação completa está disponível no site museucasadeportinari.org.br.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

.: “[Roubar] foi uma falha moral", diz Henry Sobel, em documentário


A história de vida de Henry Sobel e a importância de sua presença diante de fatos marcantes do País convergiram para o documentário "Henry Sobel, Luz e Sombras de um Rabino". O filme, dirigido por Hélio Goldsztejn,desenha os caminhos de uma das figuras mais conhecidas dos brasileiros, desde a infância na Europa, a juventude nos Estados Unidos e os mais de 40 anos vividos no Brasil. Vai ao ar no dia 10/8 (domingo), às 21h, na TV Cultura.

Depoimentos de pessoas que conviveram com Henry Sobel embasam momentos luminosos e outros mais controversos e polêmicos de sua trajetória. Entre eles estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ator Dan Stulbach, os jornalistas Juca Kfouri e Audálio Dantas, Dom Cláudio Hummes, a novelista Maria Adelaide do Amaral, Clarice e Ivo Herzog.

O programa mostra que o perfil humanista de Sobel e sua participação ativa nos movimentos políticos foram muitas vezes decisivos para os rumos da história recente do país. “Antes de ser rabino eu sou um homem”, declara ele, remetendo essa autodefinição à importância dos pais. “Aprendi com meu pai que a missão do judeu é tornar o mundo mais humano”. Sua capacidade de liderança tem outra origem, quando ele afirma: “Sempre achei importante a tomada de posição na sociedade”.

Outras declarações dos entrevistados reforçam o papel relevante de Sobel, principalmente durante a ditadura e na morte do jornalista Vladimir Herzog. “Acho que ele deixou uma marca muito forte no Brasil. Primeiro porque ele era rabino, segundo porque ele era americano e terceiro porque também era liberal e se comprometia. Isso não é fácil”, diz Fernando Henrique Cardoso. Maria Adelaide Amaral e Dan Stulbach são unânimes para defini-lo: “Ele é um personagem... um herói de verdade”, afirma a novelista.

Não ficaram de fora temas polêmicos e que colocaram em risco a imagem de Sobel. O uso de maconha, a entrevista para a revista Playboy, em 1993, e o roubo de uma gravata são encarados por ele de forma transparente. Neste último episódio, que resultou em sua prisão, ele se diz arrependido. “Aquilo foi uma falha moral e o preço mais alto foi uma alma machucada”.

A relação com a família, o trabalho semanal de visitas que faz aos pacientes do Hospital Albert Einstein e a imagem de Sobel sobre os entrevistados deste documentário compõem o perfil humanista do rabino, que finaliza dizendo: “De qualquer forma, eu sou aquilo que eu sou”.

O documentário "Henry Sobel: Luz e Sombras de Um Rabino" conta com a participação dos convidados: Fernando Henrique Cardoso, Dan Stulbach (ator), Cardeal Dom Claudio Hummes, Clarice Herzog (viúva de Vladimir Herzog), Ivo Herzog (filho de Vladimir Herzog), Juca Kfouri (jornalista), Maria Adelaide Amaral (dramaturga e escritora), Audálio Dantas (jornalista e escritor), rabino Michel Schlesinger, da CIP  (Congregação Israelita Paulista), Sergio Kulikovsky (presidente da CIP) eTelma Sobolh (voluntária do Hospital Albert Einstein).

Há ainda depoimentos de arquivo do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, José Carlos Dias (advogado), Paulo Markun (jornalista) e Boris Fausto (historiador).

Classificação indicativa: 16 anosDuração: 53 minutos
Ficha técnicaHelio Goldsztejn - direção; Enéas Carlos Pereira – roteiro e montagem; Eneida Barbosa - produção executiva; Fernanda Pedroso - produção; Felix Luiz Mesa - edição e finalização; José Elias da Silva – imagens; e Alcides de Almeida e Marco Araujo – áudio.

.: Mauricio de Sousa homenageia seu pai, que era poeta, com soneto


Consagrado cartunista brasileiro, famoso pelos quadrinhos da "Turma da Mônica" e tantos outros, Maurício de Souza, homenageou o pai, o poeta Antônio Mauricio de Sousa, divulgando um poema feito pelo próprio pai, para ele. O cartunista também é filho da poetisa Petronilha Araújo de Sousa. 

.: Crônica: A TPM da Lotação, por Juliana de Souza

Por Juliana de Souza


Dia desses, ao entrar no ônibus 17, na linha que sai de Canoa e vai até Remos, deparei-me com um casal que estava sentado próximo à porta de saída, junto ao cobrador, falavam alto, gesticulavam, interrompiam o discurso um do outro, um espetáculo circense que dava inveja a muito artista de rua. Sim, eles estavam discutindo a relação.

Tratei de olhar para os dois lados em busca de uma rota de fuga para escapar daquele momento íntimo, tão “celebrado” em público e que começava a ganhar olhares de reprovação da plateia, digo, dos passageiros. Mas, para minha infelicidade, não havia rota de fuga, e o pior, o único lugar disponível era no banco logo atrás do casal. O jeito foi sentar ali mesmo e tentar ficar invisível, ser mais uma espectadora involuntária daquela situação inevitável na vida de todo casal.

A discussão se prolonga e em certo momento todos os passageiros, além de partilharem da mesma angústia, já se tornaram conhecedores do motivo que leva a moça a querer, praticamente, esfolar o namorado em praça pública. A situação é esta, o rapaz está tentando convencer a namorada de que no dia em que bebeu demais na casa do Zé Araújo foi por conta do Palmeiras ter perdido, ele não sabia que naquela ocasião a Soraia, sua ex-namorada, iria aparecer por lá.

A moça, muito revoltada e sofrendo daquele gestual típico italiano, bate no ombro do rapaz ameaçando-o a todo o momento interrompendo a explicação do pobre coitado que já não sabia mais como se defender daquela paranoia toda e principalmente tentando encontrar a tacada final para aquele drama todo.  Eu não tinha dúvidas, o rapaz iria apanhar ali mesmo, na frente de todo mundo. Penso em intervir, mas àquela altura do conflito, corria o risco de a moça pensar que a Soraia era eu.

O rapaz tenta se explicar, diz que não aconteceu nada, que nem a tinha cumprimentado, Soraia estava lá porque é amiga da namorada de Zé Araújo, justifica. Já sem paciência por tanto sofrer com aquele achincalhamento, o rapaz - cheio de “sensibilidade”  - dispara uma pergunta , como quem tenta o último golpe numa luta em que está sendo surrado , "o que há com você, está menstruada?".


Se existe mesmo um silêncio antes da explosão, certamente é parecido com o que se ouviu naquele coletivo. Eu tinha certeza de que o homem havia, com aquela frase, assinado sua sentença de morte. O motorista reduz a velocidade para deixar um passageiro no próximo ponto de ônibus. A moça, cujo silêncio só não era maior que a fúria contida, aproveitou o sinal de parada e praticamente atropelou o pobre coitado que dava o passo para pisar no primeiro degrau da porta de saída. O rapaz, que mesmo sem ter feito nada demais na festa do Zé Araújo, levanta-se do banco e desce do ônibus gritando desesperadamente, “desculpa, desculpa, desculpa!”.

Sobre a autora
Juliana de Souza é um paradoxo. O olhar de ressaca, tal qual a personagem machadiana, às vezes inquisitivo, o tom de voz rouco e os cabelos cor de mel fazem com que ela passe uma imagem que talvez não seja condizente com quem ela é, mas ela é. É e não é ao mesmo tempo, porque quando você a lê, o paradigma Juliana demonstra ser completamente outro. É como se ela oferecesse várias de si enquanto é, como gente, e quando escreve. Quando você a lê, descobre uma mulher sensível, observadora e poética em sua feminilidade. Não se sabe se é mulher, ou é menina, embora toda mulher seja uma menina eterna, mesmo que não queira transparecer. É linda a vida ditada por uma mulher com vistas de uma menina, ou de uma menina vivida com os olhos da mulher que intui, que percebe e sabe que dita as regras, afinal, o mundo é de cada uma delas. Quem pensa ao contrário, não percebe. Mais sobre Juliana no blog:
http://reinodechulemeuzin.blogspot.com.br/

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

.: Meryl Streep e Johnny Depp no cinema para contar musical dos irmãos Grimm



Com previsão de estreia em janeiro de 2015, “Caminhos da Floresta” é uma visão moderna dos adorados contos de fadas assinados pelos irmãos Grimm, cruzando as tramas de algumas histórias e explorando as consequências dos desejos e das buscas dos personagens.

O musical, que se propõe a ser engraçado e emocionante ao mesmo tempo, segue os contos clássicos de “Cinderela” (Anna Kendrick), “Chapeuzinho Vermelho” (Lilla Crawford), “João e o Pé de Feijão” (Daniel Hittlestone) e “Rapunzel” (Mackenzie Mauzy) – todos reunidos em uma história original envolvendo um padeiro e sua esposa (James Corden e Emily Blunt), seu desejo de formar uma família e a interação com a bruxa (Meryl Streep) que os amaldiçoou.



“Caminhos da Floresta” estreou na Broadway em 5 de novembro de 1987, no Martin Beck Theatre. A produção, que fez 764 apresentações, ganhou o prêmio Tony de melhor trilha sonora, melhor livro e melhor atriz em musical. Entre outros prêmios, o musical ganhou cinco prêmios Drama Desk, incluindo o de melhor musical. Foi produzido pelo mundo todo, incluindo uma turnê nos EUA em 1988, uma produção do “West End” de 1990, remontagens na Broadway e em Londres, além de uma produção de TV, uma gravação em DVD e um concerto no 10º aniversário.

A adaptação cinematográfica traz músicas da peça teatral, incluindo “Children Will Listen”, “Giants in the Sky”, “On the Steps of the Palace”, “No One Is Alone” e “Agony”, entre outras.



Rob Marshall, o talentoso cineasta por trás do musical ganhador do prêmio da Academia, “Chicago”, e de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”, da Disney, dirige o filme, que é baseado no musical original ganhador do prêmio Tony, de James Lapine, que também escreveu o roteiro, e do lendário compositor Stephen Sondheim, responsável pela música e pelas letras. O filme é produzido por Marshall, John DeLuca e pelos produtores de “A Bruxa” (“Wicked”), Marc Platt e Callum McDougall.

A premiada equipe de produção inclui Dion Beebe (de “Colateral”, “Chicago” e “Nove”), o diretor ganhador do Oscar pelo filme dirigido por Marshall, “Memórias de uma Gueixa”, como diretor de fotografia. Dennis Gassner (de “007 - Operação Skyfall” e “007 - Quantum of Solace”), ganhador do Oscar por “Bugsy”, é o desenhista de produção, e a três vezes ganhadora do Oscar Colleen Atwood (de “Memórias de Uma Gueixa”, “Chicago” e “Alice no País das Maravilhas”) é a figurinista.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

.: Fernanda Takai abraça a campanha "Incluir Brincando"


Em agosto, o sexto mês da campanha "Incluir Brincando", a cantora Fernanda Takai é a convidada para falar sobre "Feira de Brinquedos", tema dessa última etapa do projeto. Ao lado da personagem Bel, do programa "Vila Sésamo", ela enfatiza a importância de aprender a dividir e compartilhar ainda na infância.

Para Fernanda, essa campanha remete as pessoas para seu lado criança. "Contracenar com a Bel e ainda convidar a todos a pensarem sobre como a troca de brinquedos pode ser algo divertido e simpático, foi como dar mais uma chance à minha criança interior. Não podemos nos esquecer de que em meio a tantas responsabilidades, brincar faz bem!".

Natural do Amapá, Fernanda integrou a banda mineira Pato Fu durante 22 anos, assumindo a posição de vocalista. Recentemente, lançou-se em carreira solo e, agora, traz 15 álbuns e seis DVDs em seu repertório. Além disto, o currículo da amapaense é extenso e conta com trabalhos ao lado de Andy Summers, vocalista da banda The Police, prêmios da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e Grammy Latino, entre outros, e apresentações por diversos países, entre eles  Japão e Inglaterra.


A participação de Fernanda Takai na campanha Incluir Brincando é dividida em três vídeos. No primeiro, exibido entre as programações da TV Cultura e da TV Rá Tim Bum!, a cantora acompanha Bel até uma feira de troca de brinquedos, onde a personagem cor de rosa troca uma flauta por uma peteca. Ela ressalta que, além da importância para a formação da criança, dividir e compartilhar também são formas de fazer novos amigos e inventar novas brincadeiras.

Na segunda produção, a cantora conta sobre sua infância e de que forma costumava trocar e compartilhar brinquedos com seus amigos e irmãos. A série ainda é integrada por um terceiro e último episódio, exibido durante o Quintal da Cultura, que enfatiza o tema.

A campanha Incluir Brincando é uma parceria entre a TV Cultura, a Sesame Workshop, a UNICEF e Fundação Metlife realizada para promover o direito que todas as crianças têm de brincar de forma segura e inclusiva.
Parceiros institucionais: Associação Laramara, Instituto Rodrigo Mendes, Efeito Visual Serigrafia e Iguale Comunicação de Acessibilidade.

.: Homenagem ao Dia dos Pais, por Fábio Roesler

A importante relação entre pai e filho

Por Fábio Roesler, Psicólogo e Neuropsicólogo com especialização em Neurofeedback pela INBIO (Instituto Nacional de Biofeedback)


Não há dúvidas de que a presença do pai é muito importante no desenvolvimento do filho. No entanto, não existe uma fórmula capaz de definir como um pai precisa se comportar. O ideal é proporcionar ao filho a segurança de que ele sempre será protegido, tanto no lado emocional como financeiro, mas sem deixar esquecer que pai também é um ser humano e, como tal, está sujeito a erros e acertos. 

O pai passa a ser referência para os filhos a partir do período entre 04 a 06 meses de idade, no qual a criança consegue ver-se como separada e distinta da mãe. Neste momento, e até um ano de idade, o bebê passa a perceber, cada vez mais, que a atenção da mãe divide-se entre ele e o pai.

A maior referência paterna surge entre os 04 e 06 anos, período formador da personalidade. Tanto meninos como meninas passam a identificar-se com aspectos próprios do pai. Por outro lado, se houver uma relação conflitante entre ambos, o filho adquire comportamento e atitudes bem diferentes das do pai.

O período final da adolescência, entre os 16 e 18 anos, é uma fase em que a transgressão e a sensação de liberdade e de poder passam a imperar no pensamento do filho ou da filha. Winnicott, um psicanalista especializado em crianças, dizia que a adolescência normal é a adolescência com rebeldia.

Outro ponto é a mudança do estereótipo do pai que, antes, era o único ou maior responsável financeiro da casa, trabalhava a vida toda na mesma empresa e se casava apenas uma única vez. Nos dias atuais, não existe mais esse tipo de relação imperante. Hoje, muitos pais fazem o chamado home office, ou seja, trabalham em casa, ou possuem horários flexíveis na empresa. Há também os que se casam diversas vezes e multiplicam a família.

Enfim, não importa qual o estilo de vida ou as escolhas do pai, mas sim a importância de ele ser mais presente no dia-a-dia do seu filho, questionando-o sobre o significado de suas experiências cotidianas, mostrando-se mais aberto ao discurso do filho e participando, com frequência, do seu universo.

No caso de pais separados, não basta apenas ser um bom pai durante os dias em que está com a criança. É preciso ouvi-la diariamente e tentar participar o máximo possível de suas atividades, mesmo que não seja fisicamente, mas por telefone ou mensagens. O importante é demonstrar interesse e fazer com que o filho se sinta amado e admirado!

.: Banda Trela e "A Arte de Improvisar", por Marcão Britto



Formada em Piracicaba em 2013, a banda Trela conta com referências das bandas nacionais e internacionais, como "Charlie Brown Jr.", "O Rappa", "Rage Against The Machine", "Audioslave", "Red Hot Chilli Peppers", "Natiruts", "Planta e Raiz", "Sabotage", "Racionais MC's" e "Emicida".

Formada por Max (vocal), Carlinhos (bateria) Chaverinho (guitarra) e Thiago (baixo), a banda vem recebendo diversos elogios e conquistando cada vez mais público por onde se apresentam e, em 2013, abriu em 2013 os shows da banda "A Banca" na turnê "Chorão Eterno".


Recentemente, a banda lançou o EP de estreia "A Arte de Improvisar" com a produção do músico Marcão Britto (ex-Charlie Brown Jr e A Banca), promete agitar o público com muito rock'n'roll. Para quem não gosta de som pauleira, a melhor canção é "Será, de Sempre Assim".

Nos shows que serão apresentados, o repertório será mesclado com músicas do novo disco que estão disponíveis para download gratuito no SoundCloud, iTunes e Deezer, além do cover "Mantenha o Respeito, do Planet Hemp. Para conhecer um pouco mais sobre a banda, a página é: facebook.com/trelaoficial.

Agenda de Shows:

Agosto:15/8 - Santos - Capital Disco (AliadosBanda Strike, D'Naipes, Music Box e Trela)
16/8 - Holambra - Festival Chaparock
23/8 - São Paulo - Hangar 110 (Trela e Gloria)

Setembro:
6/9 - Jundiaí - Aldeia bar (Trela e No Ducky)
12/9 - Piracicaba - Estação Cultural (Trela e No Ducky)
13/9- Curitiba - PR
20/9 - Rio de Janeiro - Teatro Odisséia (Trela, Drops 96 e Arsenic)

Novembro:
22/11 – Bauru/SP

Link -  "O que eu não vejo" com part. especial de Zeider (Planta e Raiz) e Marcão (CBJ e A Banca)

Links  - EP "A Arte de Improvisar"

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