quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

.: Anna Setton lança vídeo com música de Caetano Veloso


Composta para Gal Costa, música tem versão ainda mais intimista daquela registrada no disco de estreia.

A cantora Anna Setton lança um novo vídeo, com a música "Minha Voz, Minha Vida", pérola composta por Caetano Veloso. O novo vídeo pode ser visto no canal Anna Setton no YouTube.

Acompanhada apenas pelo grande violonista Vinícius Gomes, Anna nos mostra uma versão ainda mais intimista daquela registrada em seu álbum de estreia. No álbum, este clássico manifesto metalinguístico recebeu uma emocionante releitura jazzística, despida de invenções, crua, leve e que expõe a verdade natural da intérprete. Composto por Caetano para Gal Costa em 1981, parece novo em folha e feito sob medida para a voz - e a alma! - de Anna.

Um dos lançamentos mais aguardados dos últimos tempos, o primeiro álbum da cantora Anna Setton já está disponível nas lojas e em todas as plataformas, como Spotify, Deezer, Apple Music, iTunes, Google Play, Napster e Tidal, além de outras 100 lojas digitais por todo o mundo.

Paulistana, Anna sempre ouviu música em casa, seja pelo violão do pai, seja pelo canto da mãe, que sempre gostaram muito de música, mas nunca profisionalmente. E foi a música que a fez conhecer seu parceiro, o pianista Edu Sangirardi, em volta de um violão na praia de Caraíva, Bahia.

Música boa, precisa e limpa é a essência que liga os dois. É assim que eles veem, ouvem e fazem música, o que é evidente nas faixas selecionadas para o primeiro álbum de Anna, expondo a intensa vivência jazzística do casal. Com mais de 14 anos de dedicação profissional à música, o ponto de virada foi o nascimento da sua filha Dora, há três anos. “Todo o turbilhão de emoções e ressignificados da vida que acontecem quando a gente tem um filho, que revira tudo por dentro e faz do fora um lugar novo, fez com que eu sentisse vontade de dizer e de estar no mundo e na música de uma forma diferente, como autora, como compositora”, afirma Anna.

Ao piano de Edu Sangirardi, juntaram-se os baixos elétrico e acústico de Bruno Migotto, a guitarra e o violão de Vinicius Gomes, a bateria de Jonatas Sansão, o flugelhorn de Diego Garbin (em Nature Boy) e o sax de Jota P. (em Paisagem Real). “Eu acredito na força da arte, da palavra e do som para transformar e dar significado às nossas vidas. Acredito que posso contribuir para a música brasileira e desejo fortemente ser parte atuante dela. Seguimos resistindo, produzindo cultura, em busca do presente e de novos significados para a nossa existência”, declara Anna.

Produzido por Swami Jr, o álbum Anna Setton tem dez músicas, sete das quais inéditas, todas com arranjos de Edu, que também assina a direção musical juntamente com Swami. Gravado no Estúdio Arsis, em São Paulo, por Daniel Tápia e Fellipe Baldauf, tem mixagem de Ricardo Mosca e masterização de Carlinhos Freitas (Classic Master). Todo o trabalho de arte ficou a cargo de Júlio Mariutti (Estúdio Logos), com imagens de Ilana Lichtenstein (Liríade).


"Minha Voz, Minha Vida" - Anna Setton 

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

.: O que o rap e a sociologia têm em comum?


Foi o  olhar singular de Renan Inquérito sobre o papel do hip-hop como forma de produção de conhecimento e aproximação que despertou o interesse do sociólogo Boaventura de Sousa Santos. O professor português enxerga no hip-hop a energia perdida pelas ciências sociais nos últimos anos, e mantem parceria com o rapper desde 2012, quando escreveram juntos o roteiro do espetáculo Ópera Rap Global.

A habilidade de "Inquérito" em traduzir temas complexos e desburocratizar o saber, levou-o até a Universidade de Coimbra (Portugal), e por uma temporada abria as aulas do sociólogo com rap’s que resumiam os principais conceitos abordados em sala.

Nesta ocasião surgiu a letra de Linha Abissal, musicada posteriormente e lançada como um single de "Inquérito". Outras letras escritas no mesmo período, vão compor um capítulo do livro “Na Oficina do Sociólogo Artesão”, a ser lançado mundialmente no próximo dia 03 de dezembro pela Editora Cortez.

Para Renan a Linha Abissal “cruza rap com sociologia e resulta de um desafio lançado por Boaventura de Sousa Santos para combinar arte e ciência num exercício a que chama de 'Ecologia de Saberes'. A Linha Abissal representa a divisão entre quem é reconhecido e quem é invisível à luz da linguagem dos direitos, entre o conhecimento classificado como relevante e os saberes desvalorizados pelo pensamento hegemônico. Aqui, a metáfora é reinterpretada a partir dos lugares e da linguagem do meu rap”.

A partir daí o compositor versa sobre a divisão da sociedade e as linhas, cartográficas e metafóricas, que segregam o visível e o invisível; o que está do lado de lá e o que está do lado de cá da linha. A música versa sobre a desigualdade, tema que permeia toda a trajetória de Inquérito como algo a ser denunciado e combatido. Linha Abissal é letra de resistência, ou melhor uma linha de resistência que se apresenta por meio da poesia.

Lyric vídeo: 

Making of: 

Plataformas Streaming: https://onerpm.com.br/al/5740432431


Letra de "Linha Abissal"

Tem tanta linha que a gente “inventô”
tem linha de montagem, até linha retro
linha de pensamento, linha do “Equadô”
linha de telefone, e linha de tricô
linhas reais ou imaginárias (várias)
linhas inúteis tão necessárias (várias)
só sigo aquilo que o poeta “falô”
quem anda na linha é trem ou metro

sou água que corre entre as pedras (caça jeito!)
liberdade ninguém carrega (explode o peito!)
tô na linha de tiro e não posso moscar
na linha por um fio, não dá pra vacilar
então sigamos a utopia a la Galeano
continuo andando, vivendo e sonhando
a esperança me move ela que é minha fonte
e eu só sigo uma linha: a linha do horizonte

Vivemos separados no mesmo quintal
uma Linha Abissal
a divisão é tão profunda é tão desigual
uma Linha Abissal
não posso aceitar que seja tão normal
essa Linha Abissal

Separa o disparo certeiro do acidental
Linha Abissal
um mundo metropolitano e outro colonial
Linha Abissal
que põe direitos humanos pra secar no varal
Linha Abissal
que faz o navio negreiro parecer tão atual
Linha Abissal

A linha não é tênue cê que não tá veno e
é só lembrar Fight The Power Public Enemy
na vertical é barra, é prisão
na horizontal é letra é libertação

a linha corta, entorta e é porta também
engorda, vira corda e enforca tão bem
e enquanto a fome e a miséria tiver on line
o rap sempre vai ser uma punchline

Vivemos separados no mesmo quintal
uma Linha Abissal
a divisão é tão profunda é tão desigual
uma Linha Abissal
não posso aceitar que seja tão normal
essa Linha Abissal

Linhas costuram tecidos, as vezes humanos, as vezes trapos
Linhas: separam países, dividem contratos
linhas no rosto marcam o tempo, nas mãos marcam o destino
mantém pipas no céu pelas mãos de meninos
a linha que mexe a marionete nem sempre é visível

Ela já foi uma linha de ligação lembra: Umbigo
virou só uma cicatriz, marca de egoísmo
algum Deus escreveu certo por linhas tortas num eletrocardiograma
e até a medicina, tão cética e tão exata aprendeu
que a vida mora nessas linhas sinuosas
e que quando ela endireita nem sempre é um bom sinal

Linhas retas, linhas tortas
Linhas vivas, linhas mortas…

.: Documentário "Carta Para Além dos Muros" lança trailer para alertar


Com estreia em abril, a produção é o primeiro longa-metragem a retratar a história do HIV e da Aids no Brasil.

O documentário “Carta Para Além dos Muros” acaba de ganhar trailer. O filme, com data de estreia prevista para abril de 2019, refaz a cronologia da epidemia de Aids no Brasil a partir de um debate envolvente sobre a evolução do tratamento antirretroviral e os desafios que ainda enfrentamos em relação ao estigma e discriminação. O filme do diretor André Canto integra o projeto "Olhares - HIV e Aids no Brasil", que conta ainda com uma série para a televisão e um livro sobre o mesmo tema.

Até os dias de hoje, quando se fala em HIV, muita gente ainda pensa na epidemia de AIDS que vitimou milhões de pessoas em todo o mundo nos anos 1980 e 1990. Vivemos com a perigosa percepção de que a Aids é coisa do passado. De fato, com a evolução do tratamento, muitas pessoas vivendo com HIV tem a oportunidade de passar uma vida toda sem jamais desenvolver a síndrome conhecida como Aids. 

Mesmo assim, o estigma, a discriminação e a desinformação ainda cercam o tema, trazendo consigo consequências trágicas como o aumento da epidemia entre jovens e a discriminação flagrante de pessoas que vivem com HIV como se fossem párias dentro de nossa sociedade, sujeitas a situações  de vergonha e exclusão. "Carta Para Além dos Muros" é, acima de tudo, um caminho investigativo sobre esses preconceitos, silêncios e falhas.

Produzida pela Canto Produções, o documentário investiga o porquê da evolução no tratamento do HIV não vir acompanhada da mudança de mentalidade em relação à infecção.  Um dos depoimentos retratados no filme, da imunologista Márcia Rachid, resume bem este desafio: “Falar de HIV hoje tem o mesmo mistério de 35 anos atrás. Não pode!”.

Na sua primeira direção, Canto entrevistou especialistas, pessoas que vivem com HIV, personalidades e autoridades. Estão no documentário nomes como os ministros da Saúde que foram chave para que o Brasil se tornasse uma referência na resposta à epidemia, José Serra e José Gomes Temporão; os médicos Dráuzio Varella, Ricardo Tapajós, Ricardo Vasconcelos e Rosana Del Bianco; a apresentadora Marina Person; Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, além de jovens que se tornaram a nova voz desta epidemia, entre tantos outros entrevistados.

“Contar a história da epidemia de Aids significa tocar nos medos e nas memórias soterradas de pelo menos duas gerações. Dezenas de milhões de pessoas chegaram à vida adulta no Brasil dominadas pelo pavor de serem infectadas pelo HIV. Os gays viveram um medo duplo, tanto pela doença, que no início os afetava quase que exclusivamente, quanto pela discriminação que já sofriam. Uma combinação que só contribuiu para aumentar ainda mais o clima de incompreensão acerca do HIV. Apesar de todos os avanços no tratamento e no entendimento da doença, muito desse medo e dessa incompreensão ainda persiste. O filme não é um trabalho psicanalítico, nem um relatório informativo sobre o HIV e a Aids. Ele se propõe a ser um estopim, para tocar algo que permanece inconsciente no espectador, para mobilizá-lo, para instigá-lo a uma reflexão importante e incontornável sobre o HIV em nossa sociedade, para provocar uma mudança de postura e perspectiva sobre a história da Aids e sobre a realidade atual do HIV”, explica Canto.

“Carta Para Além dos Muros” tem roteiro de André Canto, Gabriel Estrela, Gustavo Menezes e Ricardo Farias. A consultoria técnica é do infectologista Ricardo Vasconcelos e do UNAIDS.

Trailer de “Carta Para Além dos Muros”

.: Espetáculo "Os Tr3s Porcos", com o grupo A Próxima Companhia


"Os Tr3s Porcos", com o grupo A Próxima Companhia, é garantia de diversão garantida em Santos. No espetáculo, três porcos procuram um lugar para construir suas casas. 

O conto infantil, dessa vez, também se dirige aos adultos, e se passa na cidade, onde o espaço está cada vez mais disputado com o Lobo, dono do lugar, que fará de tudo para obrigar os porcos e beneficiá-lo e não atrapalharem seus planos de construir novos empreendimentos. 

Na Praça do BNH - Bairro Aparecida. Livre. Grátis, no  domingo, dia 20, às 17h30, no Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida. Contato pelo telefone: (13) 3278-9800.

.: Soares de Souza Júnior: o poeta esquecido pelo Brasil

Foi em uma viagem a Lisboa (Portugal) que Marcos São Mateus Mônaco fotografou um nome que mudaria sua vida e a memória literária brasileira para sempre. O que inicialmente parecia apenas uma informação trivial estampada em um azulejo de uma casa antiga, acabou por ser a inspiração para contar a história nunca antes conhecida do poeta e jornalista polivalente Soares de Souza Júnior, esquecido pelos biógrafos de nosso país.

“Aqui viveu e desempenhou a sua missão Antônio José Soares”, dizia a placa. Curioso, Marcos Mônaco seguiu sua intuição e buscou sobre aquele nome meses depois, quando revia seus registros, e acabou por descobrir uma interessante coincidência: Souza Júnior veio ao mundo no dia 7 de abril de 1851, exatamente 120 anos antes de quem seria o autor de sua primeira biografia, nascido no dia 7 de abril de 1971. Destino? Sendo este ou não, foi um dos motes para Marcos notar que um intelectual tão respeitado no Brasil do século XIX não poderia ter sua história colocada à margem ou simplesmente dentro de uma memória “subterrânea” diante de toda sua magnificência.

“Coração de Poeta, em Prosa e Verso” é a primeira biografia sobre Soares de Souza Júnior, natural de Paraíba do Sul (RJ), autor da letra do hino oficial do estado do Rio de Janeiro, patrono da cadeira 42 da Academia Fluminense de Letras e um dos escritores brasileiros mais aplaudidos de seu tempo. Marcos, autor da obra, enfatiza a atuação de Soares como abolicionista, republicano e defensor dos direitos humanos, além de sua versatilidade na literatura, na qual foi um ilustre poeta, romancista, dramaturgo, jornalista e tradutor.

Não bastasse seu talento literário e vasta produção de reportagens, crônicas, contos, poesias, romances-folhetins, traduções, dramas e comédias teatrais, Soares de Souza Júnior também foi engenheiro e funcionário público. E é dentro de uma viagem enriquecedora rumo à história desse intelectual multifacetado que Marcos Mônaco mergulha na essência da literatura brasileira, em um processo tão complexo, quanto prazeroso. O autor, assim como estudiosos singulares das Letras, Artes, História e Museologia, mostra seu lado de nato e estimado pesquisador em sua busca investigativa, que envolveu até mesmo imersão em obras de Soares não encontradas em livrarias e bibliotecas.

“Coração de Poeta, em Prosa e Verso” foi produzido a partir de um extenso levantamento documental com o uso da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, da Academia Fluminense de Letras, da Secretaria de Cultura, da Câmara de Vereadores, do Instituto Histórico e Geográfico de Paraíba do Sul (RJ) e de arquivos públicos e históricos brasileiros, principalmente jornais da segunda metade do século XIX, como A Gazeta de Notícias, A vida moderna, Novidades e o Jornal do Commercio. Foi com tais consultas, de valor inestimável, que Marcos conseguiu contar a história de vida de Soares, com documentos e depoimentos valiosos, além de contribuir com o processo de formação e desenvolvimento da sociedade brasileira, em um contexto de muitas perdas das memórias históricas em nosso país.

Dividida em três partes, a obra se inicia resgatando o legado de Soares de Souza Júnior, ao contextualizar cronologicamente sua trajetória de vida e carreira, com raras informações biográficas, recortes de jornais e transcrições de críticas da época sobre os seus trabalhos; em seguida é apresentada uma antologia de suas poesias, entre elas “Crianças e violetas” e “Ontem, hoje, amanhã”; por último, o autor incluiu contos marcantes, como “Quem tudo quer... tudo perde!”, “Mestre Jacques” e “Castelo de cartas”, apresentando ao mundo a primeira obra escrita especificamente sobre Soares de Souza Júnior.

Um livro para os amantes da literatura, da poesia, da história e de biografias grandiosas, “Coração de poeta, em prosa e verso” é indicado aos fãs de clássicos e renomados autores como Machado de Assis, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Jorge Amado. Além disso, leva o leitor a refletir sobre a historicidade e complexidade das relações sociais no Brasil do período que abrange o fim do século XIX e início do XX. O desejo do autor, Marcos Mônaco, é de que, a partir de sua biografia, a obra de Soares de Souza Júnior seja reinserida no universo da literatura brasileira, com a devida importância às suas poesias, crônicas, dramaturgia, romance e, sobretudo, ao seu idealismo.

.: Feira de Discos de Reggae chega à sexta edição em SP

A Feira de Discos de Reggae, evento dedicado aos colecionadores e aos discos de vinil de todas as eras da música jamaicana e ritmos correlatos, chega à sua 6ª edição no próximo dia 19 de janeiro. Itinerante e gratuito, o evento acontece dessa vez na Galeria Olido, um dos mais importantes pontos culturais da capital paulista, localizado na região central. 

A Feira reúne expositores especializados em compactos e LPs de ska, rocksteady, roots, dub, dancehall, além de outros itens. São centenas de títulos, de lançamentos à raridades, com preços a partir de R$ 10. 

Nesta edição a discotecagem 100% vinil fica por conta do DJ e produtor Paulera, do selo Hard Drop, e da seletora Lady Bea. O evento também traz um talk sobre fomentos e incentivos culturais para o reggae, com a produtora cultural e DJ Dani 'I-Pisces', fundadora da Feira. O evento arrecadará doações de livros para a ONG Casa 1. 

6ª Feira de Discos de Reggae 
Sábado, 19 de janeiro, das 15h às 21h 
Galeria Olido 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

.: Resumo do 174º ao 178º capítulo de "As Aventuras de Poliana", do SBT

As Aventuras de Poliana
Resumo dos Capítulos 174 a 178 (14.01 a 18.01)

 Claudia pede Durval em namoro. Crédito da foto: Lourival Ribeiro/ Gabriel Cardoso - SBT


Capítulo 174, segunda-feira, 14 de janeiro
Sérgio e Joana dão uma bronca em Mário pela invasão na casa de Sr. Pendleton com o drone. Poliana vai à casa de Sr. Pendleton e ele a aconselha sobre propostas para o grêmio da escola. Afonso faz uma bela declaração de amor para Luísa. Lorena brinca com Mirian (seu novo inseto) escondida na escola. Claudia procura Durval na padaria e pergunta o que ele acha de um relacionamento sério. Marcelo convida Lorena para dar uma aula especial junto com ele. Os capangas de Rato dão um “susto” em Iuri. Lorena fica feliz por ter participado da aula de Marcelo. A apresentação das chapas para a eleição do grêmio se inicia. A chapa "Universo Jovem" conta com Gabriela, Brenda, Luca, Filipa, Yasmin e Éric. Já a chapa "Contente" conta com Mirela, Raquel, João, Kessya, Poliana, Guilherme e Luigi. Afonso faz um alarme caseiro para a casa de Luísa. Uma pessoa entra na casa e o sino do alarme toca. Há uma discussão séria na chapa Contente e Guilherme ameaça deixá-la. Nadine, Sérgio e Joana discutem na O11O. João faz dupla com Paola na aula de música e Poliana e Éric ficam enciumados. Brenda acusa Mirela de ser uma candidata corrupta por prometer a rádio do grêmio de volta à escola e, provavelmente, não poder cumprir.
  
Capítulo 175, terça-feira, 15 de janeiro
Éric joga o violão de João no chão e o quebra. Sophie sugere que Iuri se afaste de Nanci. João, Éric e Paola vão parar na coordenação da escola. Mário, Benício, Gael e Lorena analisam as filmagens do drone e têm a impressão de enxergarem a sombra de uma "criança" na sala de Sr. Pendleton. Na coordenação, Paola diz para Helô que João agiu corretamente. Éric fica furioso e diz que "isso não vai ficar assim". Débora culpa João por brigar na escola e Marcelo defende o menino. Poliana conversa com Antônio sobre a situação de João na escola. Afonso convida Luísa para sair e ela diz que teme ficar fora de casa. Mário, Gael, Benício e Lorena criam teorias para tentarem entender o porquê tem uma "criança" na casa de Sr. Pendleton e iniciam uma nova missão. Marcelo, João e Feijão brincam de guerra de almofadas em casa e Débora fica furiosa. De longe, Lorena, Mário, Gael e Benício observam a casa de Sr. Pendleton e acabam vendo um pacote misterioso sendo retirado de lá. Ruth diz para Mirela que não há a possibilidade de reativar a rádio da escola. Afonso conta para Durval que vai pedir a Luísa em namoro em um encontro na padaria. Débora tenta se desculpar com Marcelo. Luísa recebe um envelope com um convite romântico de Afonso. João diz para Poliana parar de incentivar Afonso e Luísa ficarem juntos, pois Marcelo é seu verdadeiro amor. As crianças seguem o furgão que saiu da casa de Sr. Pendleton e confrontam o homem que retira o pacote misterioso do veículo. Luca Tuber diz para Mirela que saiu da chapa "Universo Jovem" e pede para ela deixá-lo entrar na chapa "Contente". 

                                                                                                            Capítulo 176, quarta-feira, 16 janeiro          
Gael, Benício, Lorena e Mário descobrem que o pacote é, na verdade, um tapete que foi levado para lavar. Mirela diz que tentará convencer a chapa Contente a aceitar Luca Tuber. Luísa diz que não aceitará o convite de Afonso. Poliana tem uma ideia para que o encontro aconteça. Cláudia, Durval, Joana e Sérgio vão à escola para tentar descobrir o porquê seus filhos mataram aula. Sem saber que o encontro não será mais lá, João leva Marcelo à padaria e diz que ele não pode deixar Afonso pedir Luísa em namoro. Enquanto isso, Afonso e Poliana preparam um encontro romântico em casa. Luísa aceita o pedido de namoro. Marcelo diz para João que as pessoas têm direito de namorar quem elas quiserem, e não tentará impedir Luísa e Afonso. Nanci conta para Poliana e Antônio que Luísa e Afonso estão namorando. Nanci se encontra com Iuri na padaria e ele conta para ela sobre a tentativa de assalto que sofreu, dizendo que está desconfiado de Waldisney. Claudia e Joana vão visitar Luísa e ela conta a novidade às amigas. Débora dá uma bronca em João enquanto Marcelo não está em casa. Durval convida Claudia para jantar na padaria. Afonso provoca Marcelo contando que está namorando com Luísa. Iuri conta para Sophie que não deixará de ver Nanci por conta de Waldisney. Mirela e Luca Tuber se encontram para conversar sobre a entrada dele na chapa Contente.

Capítulo 177, quinta-feira, 17 janeiro
Roger fica furioso com a presença de Verônica no escritório (que foi tentar recrutar novas integrantes para seu comitê). Filipa planeja um plano contra Poliana. Nadine diz para Verônica que quer saber mais sobre o Comitê do Laço Pink, pois está interessada em fazer parte dele. Luca pede para fazer dupla com Mirela na aula de Iuri e Raquel começa a desconfiar. Brenda e Gabriela, de longe, tiram sarro de Mirela por ela estar caindo no plano de Luca. Débora enaltece Filipa na aula de dança e tenta desanimar Poliana sobre seu desempenho. Filipa inicia seu plano contra Poliana e o Mural do Contente. Nanci procura Waldisney na O11O para confrontá-lo sobre a ameaça que Iuri sofreu. Ele inverte o jogo e Nanci fica com pena dele. Poliana conta para João, Éric e Kessya que Filipa vai em sua casa ensiná-la a melhorar suas habilidades na dança. Afonso aconselha Durval a pedir Claudia em Namoro. Filipa destrata Nanci. Poliana, Yasmin e Filipa começam o ensaio. Glória convida Raquel para ir até sua galeria. Filipa pede para Yasmin tirar foto de todo mundo que está no Mural do Contente. Escondida, Filipa aumenta a temperatura do forno para o bolo de Nanci queimar. Glória convida Guilherme para ir à galeria, sem Raquel saber, para armar um encontro entre eles. Nadine vai até a reunião do CLP. Nanci se encontra com Iuri na padaria e Waldisney chega chorando. Gael, Benício, Lorena e Mário continuam espionando a casa de Sr. Pendleton. Waldisney diz para Nanci que está com uma doença terminal e ela acredita. Sr. Pendleton chega em casa e percebe a presença das crianças. Claudia pede Durval em namoro.

Capítulo 178, sexta-feira, 18 janeiro
Sr. Pendleton tenta descobrir o porquê as crianças estavam espionando sua casa, ouvindo sobre o suposto vulto da “criança” em um áudio gravado. Durval gagueja diante do pedido de namoro, mas o aceita. Desconfiada, Luísa pergunta para Poliana por que Filipa tinha ido visitá-la. Filipa conta para Yasmin o plano que armou contra Poliana. Luca Tuber procura Mirela na padaria e questiona se ele poderá ou não integrar a chapa Contente. Raquel chega e diz para Mirela que ela não deveria confiar em Luca. João recebe um novo violão de Éric, enviado por Marcelo. Mirela conta para Branca que aceitou Luca na chapa sem que os outros integrantes fiquem sabendo e pede conselhos. Durval e Claudia convidam todos os seus filhos para jantarem com eles e aproveitam para revelar oficialmente sobre o namoro. Waldisney vai até a casa de Nanci com a desculpa de estar doente, e ela o recebe. Raquel, Lorena, Yasmin, Benício e Gael se revoltam com a notícia. Fernanda conversa pela internet com Lorena sobre o namoro de Durval. Filipa faz uma réplica do Mural do Contente e diz para a sala toda que Poliana quer controlar a vida de todos e, na verdade, é uma manipuladora. Gabriela e Brenda contam para todos que a promessa de Mirela sobre a rádio é falsa. Poliana, desesperada, tenta se explicar para a sala. Kessya e João defendem a amiga.

“As Aventuras de Poliana” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 20h50, no SBT. Site oficial da trama: sbt.com.br/asaventurasdepoliana

.: Protagonista de "Malhação", Luellem de Castro se lança como cantora


Aos 23 anos, chegou a hora de Luellem de Castro ter sua primeira protagonista na TV. Interpretando a mãe solteira Talíssia em "Malhação - Vidas Brasileiras", a atriz e agora cantora deu mais um passo ao lançar o single da canção "Menina Hareboa", que fala da relação da empregada doméstica com a filha da patroa.

"Comecei aos sete anos, fazendo algumas participações no cinema. Meu primeiro personagem na TV foi justamente em 'Malhação Sonhos', onde interpretava a Ana Flor", lembra a atriz,nascida e criada em Jardim Gramacho, Duque da Caxias. O retorno ao produto onde ficou conhecida pelo grande público está tendo um sabor especial. "Talíssia é uma menina comum e, pra mim,isso é o mais interessante, porque ela se mostra uma pessoa possível: periférica, mãe solteira e religiosa, características que a obrigaram a amadurecer muito cedo. Interpretá-la tem sido uma experiência incrível por muitos motivos, mas, principalmente, pelos feedbacks. É muito interessante representar o papel de uma pessoa real", analisa.

A recente incursão profissional na música contou com a parceria do Mangolab, que apresenta o projeto Menina Hareboa, sendo responsáveis pela produção do single e clipe. Já no mundo artístico, Luellem ate debutou - são 16 anos na carreira de atriz. E, embora seja seu primeiro show para um grande público, a veia musical também possui bons números, contabilizando mais de 30 composições.

"Eu escrevia músicas sobre diversos assuntos, mas falar sobre privilégios é uma constante na minha realidade. Cantar, mesmo, eu comecei há pouco tempo –aproximadamente dois anos. Mas pra mim é muito natural, simplesmente acontece", explica a jovem, que até então vinha fazendo shows tendo como plateia apenas os amigos. "Não sei o que as pessoas podem esperar, acho que o que temos de melhor pra oferecer é a nossa vivência, mesmo. É uma banda divertida e potente", revela.

E para quem acha que a rotina da jovem está atribulada, vem mais novidade por aí. "Eu integro a banda 'Nós Somos', e com ela lançaremos em breve mais singles e clipes. Além disto, estou começando a escrever um livro e participo do Teatro de Afeto, que é meu grupo de teatro. Com eles estou ensaiando a peça 'Como nascem as Oliveiras', que estreia em Janeiro", finaliza.

Confira a versão acústica da música "Menina Hareboa": 

.: "Humanos", uma antologia das maiores burradas humanas da História

Ex-diretor do BuzFeed inglês conduz o leitor pelos mais catastróficos fracassos da nossa espécie no bem-humorado "Humanos".

 A árvore mais famosa e isolada do planeta, localizada no deserto do Saara, foi derrubada em 1973 por um motorista bêbado.  Uma das pirâmides maias foi destruída em 2013 por operários que estavam precisando de cascalho pra construir uma estrada. 

Para conter uma praga em Nova Dhéli, o governo britânico ofereceu recompensa por cobras mortas. O efeito foi justamente o contrário. As pessoas começaram a criá-las para receber o dinheiro. Estas são alguns dos infortúnios contados no livro “Humanos, Uma Breve História de Como F*demos com Tudo”.

Desde descobertas da ciência, desastres ambientais a imbróglios diplomáticos, Phillips destaca nossa capacidade de causar problemas, apesar de sermos vencedores na cadeia alimentar evolutiva.

No começo do livro, o autor faz um passeio pelo nosso cérebro e mostra como nossas  tentativas de entender o mundo acabam nos confundindo e nos levando a tomar decisões muito ruins. Em seguida, ele se debruça sobre temas ligados ao meio ambiente e chama atenção para o nosso fracasso na hora de tentar controlar a natureza, como quando autoridades soviéticas desviaram dois rios para cultivar algodão no deserto.

Ironizando a gestão de Donald Trump, Philips nomeou um dos capítulos de O guia da diplomacia para idiotas e/ou para o atual presidente dos Estados Unidos, que fala sobre as estratégias para entrar em contato com culturas diferentes de forma elegante.

Ao falar sobre guerras, o livro analisa curiosidades que resultaram delas, incluindo o exército que conseguiu perder uma batalha na qual os adversários nem apareceram e os planos de ataque que esqueceram de considerar a existência de fusos horários. “Humanos, Uma Breve História de Como F*demos com Tudo” já está nas livrarias.

Trecho:

“Independentemente do que nos aguarda no futuro ou das surpreendentes mudanças que ocorram no próximo ano, na próxima década ou no próximo século, é provável que a gente continue fazendo as mesmas coisas. Vamos culpar outras pessoas por nossos problemas e criar mundos fantásticos e elaborados para não termos que encarar nossos pecados. Vamos nos voltar para líderes populistas após crises econômicas. Vamos fazer de tudo por dinheiro. Vamos sucumbir ao pensamento de grupo, a surtos, ao viés de confirmação. Vamos dizer a nós mesmos que nossos planos são ótimos e que nada vai dar errado. Ou...talvez não. Talvez seja o momento na história em que mudaremos e começaremos a aprender com o passado.”

Tom Phillips é jornalista e humorista e mora em Londres. Ele foi diretor editorial do BuzzFeed UK, onde dividia seu tempo entre escrever matérias muito sérias sobre questões importantes e fazer piadas. Durante sua carreira, Tom participou, por um período brevíssimo, de um famoso grupo de comédia, trabalhou na televisão e no Parlamento, onde lançou um jornal malsucedido. Ele estudou arqueologia e antropologia, e história e filosofia da ciência em Cambridge, e foi uma ótima surpresa usar as coisas que aprendeu neste livro.

"Humanos" ("Humans")
Tom Phillips
Tradução de Carolina Simmer
196 páginas
R$ 44,90
Editora BestSeller |Grupo Editorial Record

.: Flávio Renegado comemora 10 anos de carreira com relançamento


Rapper mineiro apresenta releitura da capa do disco "Do Oiapoque a Nova York" e lança o trabalho em vinil e nas plataformas digitais

O rapper Flávio Renegado comemora 10 anos de trajetória na cena musical, tendo como marco o dia 29 de outubro, data que marca o lançamento do seu primeiro disco, "Do Oiapoque a Nova York", lançado de forma independente em 2008 e que vendeu mais de 20 mil cópias e o levou para turnê internacional por Cuba, França, Inglaterra, Espanha, Estocolmo, Amsterdã, Austrália e Estados Unidos, onde fez um show memorável no Central Park, em Nova York, além de percorrer dezenas de cidades brasileiras, somando um total de 148 shows em dois anos de tour. 

Para celebrar este marco, o artista fez o relançamento do disco em vinil e nas demais plataformas digitais, que até então não disponibilizaram o trabalho. Disco seminal da música brasileira contemporânea, "Do Oiapoque a Nova York", obra que se mantém atual e provocativa, será relançada com direito a releitura da capa realizada pela dupla Denis Leroy e Leonardo Cesario, os mesmos que realizaram a primeira edição em 2008. As fotos da capa e divulgação são assinadas por Marcio Rodrigues. E de surpresa, Flávio com sua inquietude, nos apresenta a cantora e sambista Manu Dias, interpretando "Meu Canto", como fez há 10 anos, revelando a cantora Aline Calixto.

Produzido por Daniel Ganjaman, e pré-produzido por Flávio e o Mestre Gil Amândio, Do Oiapoque a Nova York e Flávio são considerados, no rap, como um dos primeiros artistas e trabalhos, a misturar ritmos brasileiros e formação clássica de banda de rock. Pode-se dizer que Flávio saí da zona de conforto e arrisca e com sua inquietude o CD de estreia levou Flávio aos quatro cantos do mundo.

Beats calibrados, nas 13 faixas do álbum, percebemos a construção subjetiva de um artista — ou, antes disso, de um morador do Alto do Vera Cruz — em busca de sua identidade (múltipla que seja) e da própria sobrevivência, à revelia das dificuldades impostas pelo mundo e pelas circunstâncias. É um canto torto, feito faca, que envolve um lirismo urbano próprio do rap e do hip hop, mas flerta com a ancestralidade africana e com a estética afrofuturista, extraindo das questões sociais e raciais uma poesia de afronta e empoderamento.

A obra reflete uma característica intrínseca à obra de Flávio Renegado: o hip hop atravessado por diversas influências musicais. As parcerias do disco apontam para o seu labirinto de sonoridades e ecos musicais: do hip hop paulista vieram Funk Buia (Z'Africa Brasil) e Max B.O; da MPB mineira, Aline Calixto e Júlia Ribas; e da música latino-americana os cubanos Alayo, que vieram ao Brasil especialmente para gravar o disco, e Cubanito, que reside em BH. A obra conta ainda com a participação da delicadeza das Meninas de Sinhá, vindas da comunidade do Alto Vera Cruz.

O cantor iniciará uma turnê comemorativa que passará por São Paulo, com a participação especial do seu amigo Simoninha, duas datas no Rio de Janeiro, com dividindo palco com João Cavalcante e Pretinho da Serrinha, Brasília e, claro, sua terra natal, Belo Horizonte, no festival Somos Todos Black.

O mundo é esse lugar lindo, porém difícil. Mas o que se faz com isso? Como ultrapassar as condições desiguais que submete a tantos? Como desalojar-se do medo, da miséria e das opressões que ordenam muitas das vidas. Se a pergunta for dirigida ao cantor e compositor Flávio Renegado, a provável resposta será: — É com amor e com arte!

Este mineiro, nascido no Alto Vera Cruz, periferia de Belo Horizonte (MG), é um artista iluminado pelas luzes da favela. Foi aos 15 anos que começou a exercer suas rimas, ao mesmo tempo em que deu início à sua atuação em movimentos sociais. Esses dois gestos — a estética e a política — definem até o hoje a vida e o trabalho de Flávio Renegado. Em 1997, foi um dos fundadores do seu grupo de rap e em 2007 fez seu primeiro show solo, e o sucesso de público o incentivou a cair na estrada com seu trabalho solo.

Veio, então, o seu disco de estreia, inigualável em sua carpintaria artística, um marco da música mineira, "Do Oiapoque a Nova York". E o primeiro grande reconhecimento de seu trabalho, com o prêmio Hutúz, o maior do gênero hip hop na América Latina, nas categorias "Artista Revelação" e "Melhor Site".

"Do Oiapoque a Nova York" é um trabalho inquieto, vivo, dançante — e convoca os corpos para o prazer e para a luta. É hora de comemorar uma década do primeiro grande passo de uma carreira cheia de grandes conquistas por parte um artista engenhoso e perspicaz, cuja voz é a de um guerreiro em tempos de guerra.

Flávio já prepara seu próximo projeto especial que faz parte desta comemoração pra abril do próximo ano, logo após o carnaval, a sua Suíte Masai, em parceria com a Orquestra Ouro Preto, trazendo ineditismo para o hip hop, misturando rap e o erudito, o mano e os maestro.

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