sexta-feira, 24 de maio de 2019

.: Pitty convida DJs e lança remixes de “Noite Inteira”



Pouco após Pitty lançar “MATRIZ” (Deck), seu primeiro álbum de inéditas em cinco anos, o mais recente single do disco ganha novas versões remixadas por conceituados DJs e produtores do meio eletrônico. Desse modo, chega aos aplicativos de músicas os remixes de “Noite Inteira” (Pitty/Martin/Gui Almeida) criados por Brabo, Deeplick e Badsista.

Em cada uma das três versões, a faixa foi ‘relida’ e recebeu as características dos respectivos artistas. Dentre os autores dos remixes há Badsista, que vem se destacando no meio do EDM e tocando em palcos ao redor do mundo. A jovem DJ chamou atenção com o álbum “Bad Sista” (2016) e já participou de composições e remixes ao lado de nomes como Jaloo, Linn da Quebrada e Elza Soares. Deeplick, por outro lado, já possui extensa carreira, e além de Pitty já remixou canções de Skank, Maglore, Carlinhos Brown e Seu Jorge, entre outros. Por fim, o duo Brabo, formado por Maffalda e Gorky, entrega sua versão. Sob a assinatura desse projeto a dupla já havia criado também remixes de Jota Quest e Pabllo Vittar.

Em ritmo dançante e com a presença de sintetizadores em seu instrumental, “Noite Inteira” foi disponibilizada pouco antes de “MATRIZ” e ainda recebeu um exclusivo clipe animado, dirigido por Carlos Pedreañez. O cantor Lazzo Matumbi também empresta sua voz em uma participação especial na faixa. Os remixes de “Noite Inteira” estão disponíveis a partir desta sexta-feira (24) em todos os aplicativos de música, num lançamento da gravadora Deck.

Assista


.: Teatro: "Terrenal - Pequeno Mistério Ácrata" é apresentado no Sesc Santos


Espetáculo chega ao Sesc Santos com duas sessões (dias 24 e 25 de maio), sexta e sábado, 20h Dirigido pelo santista Marco Antônio Rodrigues e texto do argentino Mauricio Kartun, a tragicomédia conta com Celso Frateschi, o ator santista Dagoberto Feliz, Sergio Siviero e Demian Pinto no elenco.

Dias 24 e 25 de maio, sexta e sábado, 20h, o Sesc Santos recebe o espetáculo "Terrenal". Os ingressos estão à venda online (www.sescsp.org.br/santos) e na bilheterias do Sesc SP, e custam R$ 6 (credencial plena), R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).

Baseado na história bíblica de Caim e Abel, dois irmãos que vivem às brigas competindo tanto pela atenção do “pai” quanto pela propriedade, é o argumento de "Terrenal - Pequeno Mistério Ácrata". A direção é de Marco Antônio Rodrigues, com tradução de Cecília Boal e um elenco composto por Celso Frateschi, Sergio Siviero, Dagoberto Feliz e Demian Pinto, que faz a trilha ao vivo no espetáculo.

Por meio de uma linguagem cênica que prioriza a comicidade, a tragicomédia e a metateatralidade, "Terrenal" poetiza sobre a história de ódio entre dois irmãos, e aponta, em um pano de fundo, conflitos sociais. O texto bíblico do livro de Gênesis narra o que é considerado o primeiro assassinato do mundo, mas Kartun aproveita este mito e vai além – usa esta potência do conflito para falar de assuntos contemporâneos que envolvem justiça, riquezas e visão de mundo.

Aliás, com muito merecimento, a questão tem aparecido em outras searas artísticas, como o emblemático livro “Caim”, de José Saramago, da Companhia das Letras, que nas palavras de Juan Arias, jornalista e escritor, “(...) é também um grito contra todos os deuses falsos e ditadores criados para amordaçar o homem, impedindo-o de viver, em total liberdade, sua vida e seu destino”.

Na montagem dirigida por Marco Antônio Rodrigues, os atores são artistas populares que encenam um espetáculo sobre Caim e Abel. Com recursos circenses, essa metateatralidade aponta para metáforas contemporâneas de nossa sociedade, como um Caim (Dagoberto Feliz) fixado em sua terra, acumulador de bens e moral. Já Abel (Sergio Siviero) é o nômade, sem muitas ambições além de ‘pastorear’ suas minhocas, é o paradoxo do irmão. Tata (Frateschi) é o pai de ambos, dual, carrega em si o caráter libertário e opressor, é aquele que os abandonou por 20 anos, mas também é aquele que volta e festeja.

O texto original é de Mauricio Kartun - considerado um dos mais importantes dramaturgos da Argentina e uma referência no teatro latino-americano. Com mais de quatro décadas de carreira, desde sua estreia, com "Civilización… ¿o Barbarie?" (1973), o artista tem realizado trabalhos marcados pelo compromisso com a atualidade política de seu país, além de um texto que flerta com a mitologia clássica.

"Terrenal" foi traduzido para o português por Cecília Boal, viúva de Augusto Boal, principal liderança do Teatro de Arena (SP) na década de 1960, criador do teatro do oprimido, metodologia internacionalmente conhecida que alia teatro e ação social. O dramaturgo fez parte do grupo teatral argentino El Machete, que encenou em 1973 na extinta Sala Planeta em Buenos Aires a peça "Ay, Ay! No Hay Cristo que Aguante,  No Hay!" adaptação de “Revolução na América do Sul”, com a direção de Augusto Boal.

Desde a sua estreia em terras portenhas em 2014, Terrenal tem se mostrado um fenômeno da cena teatral independente da argentina. São mais de 65 mil espectadores e dezenas de premiações, como os argentinos Prêmio de Crítica da Feira do Livro, pelo texto, e o Prêmio da Associação de Cronistas de Espetáculos (melhor obra). O Instituto Augusto Boal é o idealizador e a Associação Cultural Corpo Rastreado e a DCARTE são coprodutoras do espetáculo.

Conflitos em Cena
O enredo desta tragicomédia parte da história de dois irmãos que habitam o mesmo terreno, comprado pelo pai. A princípio considerado um ‘paraíso’, o pedaço de terra está situado em uma conurbação urbana. A história se passa em um domingo (dia santo), que marca também vinte anos de sumiço de Tata, o pai, que os abandonou ainda pequenos. O dia começa com os irmãos em conflito: Caim cumpre o mandamento de descansar, enquanto Abel só trabalha justamente aos domingos, vendendo iscas, besouros e minhocas para os vizinhos irem à pesca.

Caim produz pimentões, dedica-se à produção e ao comércio e usa isso como motivo de orgulho para tripudiar sobre o irmão - ele é aquele que em um futuro próximo erguerá cidades cheia de muros para defender o patrimônio. Abel não tem apego à terra, é um nômade sonhador, cultiva o ócio e usufrui das delícias da vida.

Sinopse
Em um fracassado loteamento, Caim (Dagoberto Feliz) e seu irmão Abel (Sergio Siviero) desenvolvem uma versão conturbada do mito bíblico: a dialética história entre o sedentário e o nômade. Entre um Caim dono de um sítio, produtor de pimentões reputados e um Abel vagabundo, que fora de toda cadeia de produção sobrevive vendendo isca viva aos pescadores da região. Dois irmãos sempre em peleja que compartilham um mesmo terreno baldio dividido e que jamais poderão construir uma morada comum. A história se passa em um domingo (dia santo) que marca vinte anos do desaparecimento de Tata, o pai (Celso Frateschi), que os abandonou ainda pequenos.


Textos enviados por Maurício Kartun, Cecília Boal e Marco Antônio Rodrigues

"Adão e Eva tiveram dois filhos homens. O mais velho se chamava Caim, nome que significa possessão, e o mais novo Abel, que significa nada [...] Enquanto Abel, o mais jovem, procurava ser justo e se dedicava à vida pastoril, Caim pensava unicamente na riqueza e, por isso, foi o primeiro homem a arar a terra [...] Eles ofertaram seu trabalho a Deus [...] que se agradou com os frutos da natureza e não com os produzidos pela força e astúcia de pessoas avaras, Caim ficou irritado com a preferência de Deus por Abel e matou seu irmão [...] Após percorrer muitas regiões, Caim, junto de sua esposa, tomou posse de Nod, ali fez moradia e foi onde nasceram seus filhos [...] Aumentou suas posses com abundante riqueza proveniente de roubo e violência e, graças à sua invenção de pesos e medidas mudou a maneira prudente com que os homens viviam antes, convertendo as vidas que eram puras e generosas, por desconhecerem tais artifícios, em vidas maliciosas. Foi o primeiro a demarcar as terras. O primeiro a fundar uma cidade e fortificá-la com muralhas para proteger seu patrimônio, obrigando aos seus a viver fechados ali."

-Edición de José Vara Donado, Madrid, Akal, 1997.
(Maurício Kartun)

Há mais de 500 anos a América Latina está sendo submetida e espoliada. Faz parte desse projeto de poder a destruição da sua identidade e o não reconhecimento da sua singularidade, dos seus valores, da sua cultura, dos seus artistas.

Na contramão desse projeto de poder, o Instituto Augusto Boal tem se dedicado de maneira ativa e persistente a divulgar a dramaturgia latino-americana. "Terrenal" é o segundo texto do dramaturgo argentino Mauricio Kartun que iremos trazer a conhecimento do público brasileiro. 

Boal e Kartun mantiveram uma intensa relação de trabalho durante o período do exílio de Boal na Argentina. Ambos compartilhavam as mesmas preocupações pelos nossos países dominados. Terrenal é um dos últimos textos de Kartun e, na nossa opinião, um dos melhores. Terrenal, a terra, que é e não é um paraíso, nos propõe uma versão dialética do episódio bíblico, a eterna luta dos irmãos que sempre acaba em morte, a impossível missão de destruir o diferente. Terrenal revela o que já sei, o diferente está em mim, sou eu mesmo. E tenho que conviver com ele.

Cecília Boal

Existem histórias que caminham pelo mundo há tanto tempo que parece que estão aí desde sempre. Não à toa, surgiram no Gênesis. E ocupam as nossas cabeças e a nossa imaginação com força recorrente e energia inesgotável. São singulares, como esta de Caim e Abel que parece ser o primeiro homicídio da humanidade. Matrizes que são, geram inúmeros estudos, ensaios, parábolas, reflexões. Revelam outro mistério: a incrível capacidade fabular do homem, a força da lenda, o que, em última análise talvez tanto possa ser a fonte das humanidades enquanto salvaguarda à barbárie, quanto o seu vice-versa: ficção distorcendo fatos, criando formas a horrorizar e esvaziar conteúdos.

Na sociedade virtualizada, digital, mitos, fábulas e narrativas ocupam espaço central nas nossas vidas, e não raro, manipulam mentes e corações, subtraindo a memória e a história, distorcendo destino de nações e povos.

"Terrenal - Pequeno Mistério  Ácrata" é neste sentido, uma obra otimista, porque repõe a lenda dos dois irmãos como um microcosmo das relações sociais e contemporâneas. A obra argentina aqui se aclimata perfeitamente – num país encharcado por crimes violentos de ordem passional – e é otimista porque tem uma perspectiva épica, já que não trata destes conflitos magníficos enquanto ontologia humana, mas como estrutura e construção social, podendo, sim, a seu tempo ser superados em outras formas de contratos sociais. 

Mauricio Kartun, o autor também de “Ala de Criados” aqui encenada o ano passado, é um dos mais respeitados dramaturgos da América Latina. Em seu trabalho de criação, Kartun parte de um acontecimento (e no caso presente o fratricídio, por sua longa trajetória mítica ganha característica factual de acontecimento), conectando-o a outras imagens, fragmentos míticos, geografias afins, de forma a examinar de onde viemos e como hoje aqui chegamos. Na refabulação de Kartun, os dois irmãos esperam o retorno do pai, que há vinte anos os abandonara num loteamento em uma conurbação urbana. Quando o pai chega, Caim, na ânsia de agradar a Deus, mata o irmão como ato de amor – sua compreensão distorcida o perde, já que para ele, na mais pura tradição religiosa, só oferendas de sangue, só o sacrifício do cordeiro tem pacífica e cabal eficácia.

Kartun é um recontador de histórias – seus personagens são rapsodos encarnando personagens. E é assim que a história vai sendo cantada, de vila em vila, de burgo em burgo, de metrópole em metrópole, na esperança de ser refeita. Pequeno mistério ácrata. Marco Antônio Rodrigues.

Ficha Técnica 
Texto: Mauricio KartunTradução: Cecília BoalDireção: Marco Antônio RodriguesElenco: Celso Frateschi, Dagoberto Feliz, Sérgio Siviero e Demian PintoDireção: musical Demian PintoAssistente de direção: Tiago CruzPreparação musical: Marcelo ZurawskiPreparação Corporal: Esio MagalhãesAssessoria de mágicas: Rudifran PompeuCenário e Figurinos: Sylvia MoreiraContrarregra: Guilherme MagalhãesVisagismo: Kleber MontanheiroDesign de luz: Túlio PezzoniOperador luz: João Piagge
Design de som: Gabriel HernandesOperadora som: Monique CarvalhoFotografia: Leekyung KimAssessoria de imprensa: Márcia MarquesRedes Sociais: Menu da MúsicaDesigner Gráfico: Zeca RodriguesCenotécnicos: Zé Valdir e Marcelo Andrade
Gestão de Projetos DCARTE e Corpo RastreadoAdministração: Corpo Rastreado e DCARTEProdução executiva: DCARTE e Corpo RastreadoIdealização: Instituto BoalRecomendação: 16 anos
Duração: 90m

Serviço
"Terrenal - Pequeno Mistério  Ácrata"
Não recomendado para menores de 14
R$ 20. R$ 10 (meia). R$ 6 (credencial plena)
24 e 25 de maio. Sexta e sábado, às 20h
Ingressos à venda online e nas bilheterias do Sesc SP.
Venda limitada a 6 ingressos por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do local
oficina. 

O estado clownesco e sua musicalidade como preparação para a cena - Com Dagoberto
Feliz. O que um estado clownesco pode ajudar para uma cena dramática? Quando a máscara pode auxiliar no jogo cênico mesmo não sendo utilizada Essas discussões tem aparecido na feitura de espetáculos e se não diretamente, sempre que os atores pretendem estar em cena. Também a utilização da música, dentro desta estratégia, de perceber mais claramente a verdade-mentira do ator, é usada como mais um recurso de preparação para a cena. A utilização da improvisação musical dentro de um estado clownesco para assim, quem sabe, nos aproximarmos melhor do conceito de indivíduo-ator-criador.

Estratégias

  • Utilização da Música para fazer com que os conceitos da dupla de palhaços “Branco e Augusto” se misturem;
  • Jogos de improvisação com música e com a relação que aparece entre esses dois estados complementares do clown;
  • Discussão sobre a aproximação da máscara e/ou a não utilização dela.

Sala 32.
Não recomendado para menores de 16.
Grátis
25 de maio. Sábado, às 13h.
Inscrições na Central de Atendimento. 20 Vagas.
Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida
Tel: (13) 3278-9800

.: "Eles Não Usam Black-Tie" em cartaz no Teatro MorumbiShopping

Paloma Bernardi e Kiko Pissolato em Eles Não Usam Black-Tie, um dos textos mais marcantes da dramaturgia brasileira, a peça de Gianfrancesco Guarnieri trata de questões familiares vividas por um grupo de operários


Depois de temporada, em 2018 e viagens pelo Interior de São Paulo, a montagem do diretor Dan Rosseto para o clássico da dramaturgia brasileira Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), reestreia dia 31 de maio, sexta-feira, 20 horas, no Teatro MorumbiShopping. Sessões às sextas e sábados, às 20h e aos domingos às 19h. Até 30 de junho. A trama revela a organização de uma greve de funcionários de uma fábrica. Diante de posições ideológicas e morais divergentes, está o operário Tião (Kiko Pissolato), representante do brasileiro que prefere não participar de protestos por reivindicação de direitos. Ele deseja uma vida estável e longe de debates. Já sua noiva, Maria (Paloma Bernardi), personifica o cidadão indignado com as opressões sociais e ávido por se manifestar publicamente contra tais injustiças.

Ela crê num mundo melhor, construído pelo povo. Em meio a essa agitação, o casal conta com a presença marcante da matriarca Romana, mãe de Tião, interpretada por Mirian Palma. A narrativa aborda também relações familiares como: gravidez, casamento, educação e religião. Completam o elenco, os atores, Camila Brandão, Carolina Stofella, Pablo Diego Garcia, Paulo Gabriel, Samuel Carrasco e Tiago Real. Em cena, uma família comovente que sobrevive de maneira humilde, mas não menos digna, refletindo o espelho de uma camada social que abrange milhões de brasileiros. Além disso, a peça reflete sobre a frágil condição humana, os homens e seus conflitos, trazendo o debate entre a coletividade e o individualismo.

O texto de Gianfrancesco Guarnieri, de 1958, comemorou 60 anos da primeira montagem, no Teatro de Arena, com direção de José Renato, músicas de Adoniran Barbosa, com elenco formado por Lélia Abramo, Eugênio Kusnet, Gianfrancesco Guarnieri (interpretou Tião), Riva Nimitz, Miriam Mehler, Celeste Lima, Francisco de Assis, Milton Gonçalves, Henrique César, Flávio Migliaccio e Xandó Batista. Cumpriu temporada por mais de um ano em São Paulo. Em 1981, a peça foi transformada em filme dirigido por Leon Hirszman, contando com Fernanda Montenegro e o próprio autor Gianfrancesco Guarnieri no elenco. O filme foi premiado em vários festivais internacionais, com destaque para o Festival de Veneza, onde recebeu o Leão de Ouro. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Sinopse: Peça narra história de uma família com conflitos revelados a partir de um movimento de grevistas que resistem à exploração em uma metalúrgica. Os posicionamentos entre pai e filho são o estopim dos acontecimentos.

Serviço
Espetáculo Eles Não Usam Blackie-Tie
Entre dias 31 de maio e 30 de junho. 
Sextas e sábados, às 20 horas, e domingos, às 19 horas, no
Teatro MorumbiShopping. 
Ingressos*: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35 (meia). Classificação: 12 anos. Duração: 100 minutos. Capacidade: 250 lugares.

Teatro MorumbiShopping. Av. Roque Petroni Junior, 1089, Estacionamento do Piso G1, Jardim das acácias, São Paulo. Telefone: 5183-2800.
Estacionamento Comum: até 2 horas – R$ 17,00. Estacionamento Valet: até 1 hora – R$ 25,00. Estacionamento Motos: até 2 horas – R$ 10.

Ficha Técnica 
Texto: Gianfrancesco Guarnieri. Adaptação e direção: Dan Rosseto. Elenco: Camila Brandão (Terezinha), Carolina Stofella (Dalva),
Haroldo Miklos (João), Kiko Pissolato (Tião), Miriam Palma (Romana), Paloma Bernardi (Maria), Paulo Gabriel (Jesuíno), Samuel Carrasco (Chiquinho),
Tiago Real (Braúlio) e Vicentini Gomez (Otávio). Direção de produção: Fabio Camara. Assistente de direção: Giovanna Marquelli. Concepção de cenário
e figurinos: Dan Rosseto e Fabio Camara. Cenotécnico: Matheus Fiorentino Nanci e Jackson Oliveira. Costureira: Lili Santa Rosa. Desenho de luz:
Wagner Pinto. Operador de luz: Bob Lima. Operador de som: Jackson Oliveira. Designer gráfico e fotos: Kelson Spatalo.  Assessoria de Imprensa:
Fabio Camara.  Realização: Applauzo Produções e Lugibi Produções.

.: MasterChef tem disputa em equipe na Cinemateca Brasileira

Competidores precisam servir um menu completo para 50 convidados


Neste domingo (26), às 20h, os 12 cozinheiros amadores que seguem no MasterChef Brasil disputam um desafio em equipe na Cinemateca Brasileira, localizada na capital paulista. Desta vez, os competidores terão que fazer, pela primeira vez na temporada, um menu completo.

Eles precisarão servir 50 convidados que são apaixonados pelo cinema brasileiro. As duas equipes deverão cozinhar enquanto acontece a projeção de um grande clássico do cinema, “O Cangaceiro”, dirigido por Lima Barreto. Inspirados no filme e no cangaço brasileiro, os participantes deverão montar os menus. O time que mais agradar o paladar dos convidados estará salvo da prova de eliminação.

Os piores cozinheiros terão mais uma chance para se salvar da prova de eliminação em uma mini prova sobre facas. Os concorrentes se enfrentarão em rodadas eliminatórias, onde todos terão a chance de escolher a faca correta para cada ingrediente. Somente o vencedor desta mini prova se salvará da eliminação.

Os participantes que não conseguiram se salvar nas duas provas anteriores vão ter que fazer um dos pratos mais consumidos no mundo, a sopa. Mesmo não sendo muito valorizada nos restaurantes, a sopa está presente na gastronomia de todos os cantos do mundo e exige muito conhecimento e técnica em seus preparos. Eles terão algumas sopas clássicas, de gastronomias diferentes, e deverão fazer a sua versão de uma delas para não serem eliminados. O autor da pior sopa deixa a competição.

“MasterChef Para Tudo”: Na próxima terça-feira (28), às 22h, a Band exibe mais um episódio do MasterChef Para Tudo. Apresentada por Ana Paula Padrão, a atração vai mostrar cenas inéditas, curiosidades e bastidores do programa exibido no domingo.

Prêmios: Nesta temporada, todos os desafios do MasterChef Brasil seguem valendo prêmios. Após a conquista do avental, os vencedores das provas individuais acumularão R$ 1 mil em compras no cartão Carrefour; já as mini provas e as provas coletivas valerão R$ 500 para quem fizer o melhor prato. Os dois finalistas ainda serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. 

 O grande vencedor do talent show vai ganhar o troféu MasterChef; R$ 250 mil; uma bolsa de estudos de técnicas tradicionais da culinária francesa na Le Cordon Bleu Paris; uma cozinha completa da nova linha Brastemp Gourmand com geladeira, micro-ondas, forno tradicional e a vapor, cooktop e coifa. A Tramontina vai equipar a cozinha do vencedor com panelas de aço inox, um kit chef de facas, além dos eletro-portáteis Tramontina by Breville. Já a Barilla vai levar o vencedor para acompanhar o maior campeonato de massas do mundo, o Pasta World Championship.
O segundo colocado ganhará uma bolsa de estudos na unidade da Le CordonBleu em Ottawa, no Canadá, podendo escolher entre o curso de cozinha ou de pâtisserie.

  O MasterChef Brasil, formato da Endemol Shine Group, é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todos os domingos, às 20h, na tela da Band (com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones). A atração também vai ao ar às sextas-feiras, às 20h30, no Discovery Home & Health, com reapresentação às quartas-feiras às 20h30.

.: Matinê em São Paulo recebe Melim e Jolt no final de semana


A Live Teen Festival  que será realizada no dia 25 de maio de 2019, ás 15h, no salão de festas do maior clube da América Latina, o Esporte Clube Pinheiros, nos Jardins em São Paulo com show exclusivo da Banda Melim e da Jolt para 3.000 adolescentes de 12 anos a 17 anos  resgatando a tradição das matinês em clubes e trazendo uma opção a mais de lazer além de shoppings, cinemas e com a mesma segurança. O evento contará  também com djs tocando os hits do momento no pop e eletrônico e ainda com a presença de diversos influenciadores digitais de sucesso com o público teen.

O evento Live Teen com a apresentação da banda Melim, dona dos hits “Meu abrigo” e “Ouvi Dizer” com mais de 200 milhões de views e mais de 1M de seguidores no instagram,  foram considerados a relevelação musical em 2018 e também contará com a apresentação  do duo Jolt formados pelos irmãos Mariana e Cauan com recente clipe lançado “Naquele Lugar”. 

Uma curiosidade das duas bandas que vão tocar e que Melim é composta por um trio de irmãos Gabi, Diogo e Rodrigo e a Jolt pelo duo de irmãos Mariana e Cauan. 

LIVE TEEN SP COM MELIM:
Data: 25 de maio 2019 (sábado)
Horários: 15h ás 21h
Local: Esporte Clube Pinheiros – Rua Angelina Maffei Vita, 493, 01455-070 São Paulo
Contato: contato@nixentretenimento.com.br

CONVITES LIMITADOS
Convite Antecipado
– Pista: R$ 60 / Área Vip: R$ 80
Valores sujeitos a alterações e taxas de conveniência sem aviso prévio.

* Sobre a Área VIP (All Inclusive) – Água e Refrigerantes. Atendimento exclusivo a festa toda, acesso a área VIP. Não garante a acesso a lounge com influenciadores.

Vendas Online: 
• Site: www.liveteen.com.br
• Mobile (App): Ingresse

Pontos de Venda:
Disponível em nosso site.
– Compras somente em DINHEIRO.
– Promoções não valem para pontos de venda.

• Aviso aos senhores pais:
– Não será comercializado nenhum tipo de bebida alcoólica dentro do evento.
– Contamos com uma brigada preparada e treinada em casos de emergência.
– A casa conta com todos alvarás e autorizações para a realização do evento.
– Obrigatório apresentação de RG Original na entrada do evento.
– Censura: 12 a 17 anos.

Confira o vídeo clipe de Naquele Lugar  



quinta-feira, 23 de maio de 2019

.: Comédia "Holmes & Watson" já está no streaming. Saiba mais!

Sir Arthur Conan Doyle perdeu o controle sobre "Holmes & Watson". A comédia com os engraçadíssimos Will Ferrell e John C. Reilly, reunidos como a clássica dupla solucionadora de crimes, chega às plataformas digitais!


A dupla cômica favorita dos fãs, Will Ferrell e John C. Reilly (Ricky Bobby – A Toda Velocidade e Quase Irmãos) estão juntos em uma nova versão dos eternos personagens de Sir Arthur Conan Doyle, em "Holmes & Watson", estreando em versão digital, no dia 22 de maio, pela Sony Pictures Home Entertainment. Volte no tempo para testemunhar o lendário detetive Sherlock Holmes, vivido por Will Ferrell (O Âncora), e seu fiel parceiro John Watson, interpretado por John C. Reilly (Stan & Ollie), chamados para solucionar um crime no Palácio de Buckingham, antes que a Rainha se torne a próxima vítima do assassino. Rebecca Hall (Vicky Cristina Barcelona), Rob Brydon (Uma Viagem Excêntrica), Kelly Macdonald (Onde os Fracos Não Têm Vez), Ralph Fiennes (Grande Hotel Budapeste) e Lauren Lapkus (seriado “Crashing”) compõem o divertido elenco coadjuvante. O diretor e roteirista Etan Cohen (Homens de Preto 3, Trovão Tropical) comanda a histórica paródia.

Essa grande comédia estará disponível para compra e aluguel nas plataformas NOW, Vivo Play, SKYPlay, iTunes, GooglePlay, Looke, Oi, Playstation Store e Filmes & TV Microsoft!

"Holmes & Watson" é apresentado pela Columbia Pictures em associação com Mimran Schur Pictures e Gary Sanchez/Mosaic. O filme foi escrito e dirigido por Etan Cohen, com produção executiva de Chris Henchy, Jessica Elbaum, M. Riley, David Mimran e Jordan Schur, e produzido por Will Ferrell, Adam McKay, Jimmy Miller e Clayton Townsend.

Sinopse: Os astros de Quase Irmãos juntos novamente, desta vez interpretando o maior detetive do mundo e seu leal parceiro & biógrafo, Will Ferrell e John C. Reilly estrelam "Holmes & Watson". Eles unem forças para resolver um crime no Palácio de Buckingham, e logo percebem que terão apenas 5.760 minutos para solucionar o caso, ou a própria Rainha será a próxima vítima.

"Holmes & Watson" tem duração de aproximadamente 90 minutos e classificação indicativa 12 anos por violência, linguagem grosseira e referência a drogas.

Gênero: Comédia.
Direção: Etan Cohen.
Elenco: Will Ferrell, John C. Reilly, Ralph Fiennes, Kelly Macdonald.
País: EUA.
Ano de produção: 2018.

A Sony Pictures Home Entertainment (SPHE) é uma empresa da Sony Pictures Entertainment (SPE). A Sony Pictures Entertainment (SPE) é uma subsidiária da Sony Entertainment Inc., uma subsidiária da Sony Corporation sediada em Tóquio. As operações globais da SPE englobam a produção, aquisição e distribuição de filmes e de televisão; as redes de televisão; a criação e distribuição de conteúdo digital; a operação dos estúdios e desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias de entretenimento.

.: Charlie Brown Jr anuncia as cidades que vão fazer parte da turnê

A banda Charlie Brown Jr,  retorna em nova formação com a turnê “Tamô aí na atividade”, com 23 shows, oficiais, marcados em todo Brasil, entre elas São Paulo, propositalmente, no dia 13 de julho, dia do Rock. 

No repertório, sucessos como “Os loucos sabem”, “Só por uma noite”, “Lugar ao Sol”, “Proibida pra mim”, “Papo Reto”, “Dias de Luta, Dias de Glóra”, “Lutar pelo que é meu”, entre outros hits inesquecíveis que a banda possui. Na direção do show, o Fábio Lopes da agência HIT, com uma estrutura fantástica com uma pista de skate atrás do palco, com os skatistas fazendo suas apresentações juntamente ao show, além dos bailarinos de strite dance, que dançaram com a banda no palco, levando o público ao delírio. 

Com produção do filho do Chorão, Alexandre Abrahão, estarão presentes na banda os músicos Marcão Britto (guitarra), Heitor Gomes (baixo) e Pinguim Ruas (bateria), que fizeram parte do Charlie Brown Jr. No vocal, Panda da banda La Raza, será o mestre de cerimônias e durante os shows será feito um rodízio de vocalistas. “O intuito da turnê não é lançar disco, nada disso, é literalmente pegar a história do Charlie Brown, que é grande, linda e magnífica, e trazer para 2019, 2020, 2021", completa Alexandre.

Confira a relação das cidades: 

13/07 - Sao Paulo - SP
19/07 - Porto Alegre - RS
20/07 - Brasilia - DF

03/08 - Cuiaba - MT
10/08 - Maringa - PR
23/08 - Sao Carlos - SP
24/08 - Goiania - GO
30/08 - Governador Valadares - MG
31/08 - Vitoria - ES

07/09 - Florianopolis - SC
14/09 - Campo Grande - MS
21/09 - Curitiba - PR
28/09 - Rio de Janeiro - Rock in Rio.

.: Exposição "Arte Sem Fronteiras", do Central Plaza Shopping

Aberta ao público, a mostra cultural ocorre até o dia 23 de junho


Para celebrar o mês do Artista Plástico, o Central Plaza Shopping promove experiência única de arte, memorável e sensorial. Os visitantes poderão conferir a exposição “Arte Sem Fronteiras”, que retrata a diversidade cultural de 24 obras, a partir da percepção de 12 artistas plásticos, com técnicas diferentes de pintura sobre tela. A atração permanece no Espaço Cultural do Shopping até o dia 23 de junho, todos os dias, das 10h às 22h.

Gratuita, a exposição “Arte Sem Fronteiras” conta com parceria da ABRASCI (Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura). Integram a mostra os artistas: Ana Júlia Del Bianco Afarelli, Alexandre Rezende, Bruno Neves, Cíntia Rosa Piza, Gil Mota, Helenilce Gusmão, Jhota Melo, José Roberto Gutierrez, Nefertari D’Angelo, Nilva Abrão, Olimpio Franco e Sueli Herrera.

A exposição permite a observação de talentos e técnicas diferenciadas, valorizando a contemplação da sensibilidade e a motivação no campo das artes.

Sobre o Central Plaza Shopping: O Central Plaza Shopping está localizado na Zona Leste de São Paulo, em ponto que interliga importantes bairros, como Vila Prudente, Ipiranga, Cambuci e Mooca, e as cidades de São Caetano e Santo André. Em frente ao Shopping, está o Metrô Tamanduateí – Linha Verde e CPTM – Linha Turquesa, facilitando o acesso. Possui estacionamento amplo e coberto, gratuito nas duas primeiras horas, oferecendo uma das ancoragens mais completas da cidade e ainda bancos, drogaria, espaço família, entre outras opções de serviços. Dispõe de 10 salas de cinema, entre elas a maior tela da América Latina, com exibições XD. O destaque do projeto arquitetônico, moderno e arrojado, fica por conta de seus amplos corredores, que possuem 80% de luz natural. Preocupado com a comunidade, o Central Plaza Shopping promove o Projeto Exercício do Vizinho, para oferecer mais qualidade de vida para as pessoas acima de 50 anos, incluindo atividades físicas e aulas de artesanato. Acesse: centralplazashopping.com.br.

.: Procópio Ferreira: Banda Mirim volta em cartaz com o musical Buda

Celebrando 15 anos, a Banda Mirim volta em cartaz com o musical Buda no Teatro Procópio Ferreira  

Foto: Georgia Branco

A Banda Mirim volta aos palcos para apresentar o seu nono musical, contando a história do príncipe Sidarta Gautama, que abandonou todo o luxo e riqueza dos palácios para conhecer o mundo real em uma profunda jornada de autoconhecimento até alcançar a Iluminação e transformar-se em Buda. A temporada marca o início das comemorações de 15 anos de trajetória do grupo.

Com dramaturgia e direção de Marcelo Romagnoli e direção musical de Tata Fernandes, BUDA volta em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, de 1º a 23 de junho, com sessões aos sábados, às 16h e domingo, às 15h. O musical é recomendado para toda a família.

Com onze artistas em cena e música ao vivo tocada em cerca de 30 instrumentos de várias origens, o elenco conta com Alexandre Faria, Cláudia Missura, Cristiano Meireles, Edu Mantovani, Lelena Anhaia, Luciana Araujo, Nina Blauth, Nô Stopa, Olivio Filho, Simone Julian, Tata Fernandes,  Thiago Amaral, que mostram o resultado de 3 anos de pesquisa. Buda foi vencedor do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem nas categorias Cenário e Espetáculo Jovem, e eleito o melhor espetáculo infantil no Guia da Folha pelo voto popular e júri técnico.

“Figura emblemática principalmente para a cultura oriental, o desafio de superação do jovem Sidarta até alcançar a Iluminação e transformar-se em Buda é também um profundo ritual de passagem, pelo qual todos nós passamos durante a vida”, fala o diretor Marcelo Romagnoli.

Segundo a tradição, Sidarta foi concebido pelo Espírito da Verdade, que desceu à  Terra sob a forma de elefante branco. Gurus previram seu destino, mas seu pai, o Rei Sudodana, queria que o filho seguisse seus passos e durante 29 anos escondeu de Sidarta o sofrimento e as misérias do mundo. Confinado pelos muros do palácio, desfrutou então de uma infância e adolescência de prazeres intermináveis.

Foto: Georgia Branco

Certa noite, porém, sua grande descoberta tem início quando foge para conhecer a cidade, o lado real da vida. A dura realidade da existência, marcada pela velhice, doença e morte fazem Sidarta mudar totalmente seu pensamento. O encontro com o Outro é o começo do encontro consigo mesmo. Naquele momento, decide cortar os cabelos, vestir-se com os trapos do desapego e partir em busca de um caminho que acabe com a eterna roda do sofrimento humano.

Debaixo da famosa árvore baniana, medita até encontrar a Verdade, enfrentando as tentações de Mara, o demônio dos desejos. Finalmente vence a própria mente e encontra a Iluminação, transformando-se então em um Buda, “o homem que despertou”.

Numa sociedade contemporânea cada vez mais individualista e solitária, a lenda do príncipe da pobreza ganha força especial, mostrando que depois de tantos séculos sua mensagem ainda é urgente.

A encenação: O texto de Marcelo Romagnoli busca inspiração em clássicos da literatura oriental, principalmente no Damapada, um compêndio de versos que trata dos ensinamentos e da prática budista, para criar uma dramaturgia leve e ágil, recheada de filosofia e de humor. O espetáculo não faz nenhuma apologia de ordem espiritual. Concentra-se, antes de tudo, em potencializar os aspectos da aventura humana de Sidarta, criando várias identificações com o espectador atual, de todas as idades.

Estão presentes na encenação influências da cultura popular brasileira, como o Caboclinho e o Reisado, e do Bollywood, as modernas danças da Índia. Outra influência importante para a encenação é o conceito do ator-narrador, proposto pelo teatro do diretor inglês Peter Brook, e a tradição oral africana, representada pela figura dos griots, contadores populares de histórias na África Ocidental.

A direção musical é da compositora e cantora Tata Fernandes. Com músicas inéditas e uma intensa pesquisa sonora para a trilha ao vivo, que mescla ritmos afros, orientais e nordestinos, a Banda Mirim canta e toca em cena mais de 30 instrumentos diferentes, entre uma variada percussão, sopros, sanfona, violão, kalimba, guitarra, viola e eletrônicos, como wave drum, criando um espetáculo que envolve toda a família.

O cenário, assinado por Marisa Bentivegna, recria o ambiente misterioso das florestas indianas e dialoga com a beleza árida das aldeias africanas, utilizando centenas de varas de vime e esteiras de junco.
O forte visual do cenário dialoga com os figurinos criados por Thiago Amaral, que propõe um mix da tradição hindu com a cultura pop, usando muitas cores, acessórios e sobreposições.

Foto: Georgia Branco

Sinopse BUDA: A história mítica do príncipe Sidarta, que há 2.500 anos alcançou a Iluminação e se tornou Buda, é apresentada com música ao vivo pelos 11 artistas-narradores da premiada Banda Mirim. O musical, fruto de três anos de pesquisa, trata com humor e leveza sobre o despertar para o outro, a superação do pensamento e a busca pelo auto-conhecimento.  
Sobre a Banda Mirim

A premiada Banda Mirim é especialista em criar espetáculos que mesclam teatro, música e circo para crianças e jovens. O coletivo é formado pelos artistas, Alexandre Faria, Cláudia Missura, Edu Mantovani, Lelena Anhaia, Marcelo Romagnoli, Marisa Bentivegna, Nina Blauth, Nô Stopa, Olivio Filho, Simone Julian e Tata Fernandes.

O repertório do grupo conta com os musicais Felizardo (2004); O Menino Teresa (2007), que foi transformado em um programa da TV Cultura e em uma série de oito episódios publicadas no suplemento infantil da Folha de S.Paulo; Sapecado (2008), eleito o melhor espetáculo infantil pelo Guia Folha e pela revista VEJA; Espoleta (2010), que também ganhou um especial televisivo na mesma emissora e foi reconhecido pelos mesmos veículos impressos; Rádio Show (2011); A Criança Mais Velha do Mundo (2011), O Fantasma do Som (2013) e Festa (2014) – que fará circulação nacional este ano.

Ao longo de seus 15 anos de trajetória, Banda Mirim realizou aproximadamente 900 apresentações (para cerca de 200 mil espectadores) e cinco mostras de repertório, além de lançar quatro CDs, cinco DVDs, três livros e duas revistas. Entre os prêmios recebidos, estão cinco troféus da APCA, quatro da FEMSA, um Prêmio Governador do Estado de São Paulo e um da Cooperativa Paulista de Teatro.

Ficha técnica:
Dramaturgia e direção: Marcelo Romagnoli. Direção musical: Tata Fernandes. Elenco: Alexandre Faria, Cláudia Missura, Cristiano Meireles, Edu Mantovani, Lelena Anhaia, Nina Blauth, Nô Stopa, Olivio Filho, Simone Julian e Tata Fernandes. Atores convidados e figurino: Luciana Araujo e Thiago Amaral. Direção de arte, cenário e iluminação: Marisa Bentivegna. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Andrea Pedro. 

Serviço:
BUDA no TEATRO PROCÓPIO FERREIRA.
Temporada: De 1º a 23 de junho. Sábados às 16h. Domingos às 15h.
Duração: 70 minutos. Ingressos: R$60 e R$30 (meia-entrada).
Gênero Musical. Classificação etária: Livre para todas as idades.
Teatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823 – Cerqueira César.
Telefone 11 3083 4475
Capacidade: 624 lugares.
Bilheteria: Terça e quarta das 14h às 19h. Quinta a Domingo das 14h até o início do espetáculo. Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo.
Vendas: ingressorapido.com.br

.: Estreia em junho: NÓS, de Eva Furnari, com Barracão Cultural

Barracão Cultural estreia montagem de rua a partir de livro de Eva Furnari. Montagem reflete sobre as diferenças em encenação lúdica e bem humorada, onde a música ao vivo, criada por Dr Morris, tem papel de destaque na dramaturgia

Nós. Foto: divulgação

Inspirado em obra homônima de Eva Furnari, com dramaturgia de Sérgio Pires e direção de Cris Lozano, a Cia. Barracão Cultural - após circular por alguns locais da cidade - estreia o espetáculo NÓS, no dia 8 de junho, sábado, no Parque da Aclimação. As apresentações ocorrem na Área de Eventos em dois horários: às 11h e às 15h.

A montagem - que narra a trajetória de Mel, uma garota que tinha nós pelo corpo e não conseguia chorar - tem Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício no elenco, direção musical de Dr Morris, cenografia de Marco Lima e figurino de Marichilene Artisevskis. Este é o terceiro espetáculo de rua da companhia, que já realizou os bem sucedidos O Tribunal de Salomão, em 2011, e A Condessa e o Bandoleiro, em 2014.

Foram programadas 30 apresentações de NÓS em espaços públicos, ao ar livre, com entrada franca. Em junho, além do Parque da Aclimação (dias 8 e 9), o Parque do Povo (dia 29) e Jardim da Luz (dia 30) serão os palcos para a encenação.

NÓS conta a história de Mel, uma garota que nasceu em um repolho mofado, na pequena Pamongas, onde vivia feliz e rodeada por borboletas, motivo de brincadeiras e zombarias por parte dos habitantes 'normais' da cidade. Um dia, de tanto segurar as mágoas e o choro, que não caia nem mesmo descascando cebolas, Mel acabou com o corpo cheio de nós, cada um mais apertado que o outro. Diante disso, ela convenceu seus pés de ir embora para um lugar distante, e saiu de Pamongas disfarçada de geladeira. Mel não sabia que havia tantas coisas para conhecer. Cinco nós foram necessários para que ela se aventurasse. Andou, cruzou montanhas e rios, encotrou animais, carroças e bicicletas pelo caminho. À medida que se permitiu vivenciar cada coisa diferente na jornada, seus nós foram se desfazendo e ela encontrou alguém que ganhou sua confiança. E Mel conheceu uma cidade onde cada um tinha seu próprio nó e ninguém ligava para isso.

O principal argumento para a Barracão Cultural montar um espetáculo a partir de um livro de Eva Furnari é sua habilidade em abordar temas sensíveis e polêmicos de forma objetiva, lúdica e fantástica. Em NÓS, ela propõe uma reflexão sobre temas como diversidade, intolerância, respeito e alteridade. A relação que se estabelece entre as características peculiares de Mel e a relação com o ambiente onde vive gera “nós” em seu corpo e a obriga a realizar uma jornada de autodescoberta.

“Essa menina traz uma coisa bela e poética para o mundo, que são as borboletas, mas a consequência por ser diferente é se tornar uma pessoa deslocada e com marcas no corpo”; comenta a atriz Eloisa Elena, que vive a personagem. “Acreditamos que falar sobre os temas propostos por Eva é uma questão urgente, com potencial para encontrar ressonância entre os mais diversos públicos e estimular a convivência e o respeito”, completa Eloisa. Ela também ressalta que o espetáculo não mostra somente o lugar da dificuldade, nem retrata a resignação na dor. “Mel representa a força de vontade, a busca. Ela não esmorece no desejo de encontrar o seu lugar no mundo”.

Para a diretora Cris Lozano, “o micro-bullying, aquele que pode ser praticado quase sem perceber, não é apresentado como julgamenteo ou denúncia, mas como propulsor da autorreflexão”. Isso é colocado em cena de forma leve, em uma encenação lúdica e cheia de humor. A narrativa passa pelo realismo fantástico, deixando livre o imaginário do público. Lozano explica que a encenação busca inserir o espectador na história, fazê-lo pensar sobre como agiria diante daquela situação e também entender que não se deve tratar com naturalidade a banalização das diferenças.

O espetáculo tem um coro de vozes masculinas que, segundo a diretora, pode representar o patriarcado, mostrando como essa menina é vista, a partir de uma questão bem mais forte que a poética. “Esse coro traz a herança polifônica do coletivo masculino que espera da mulher um comportamento limitado do que não é poético”. Os atores-músicos se revezam nas personagens que vão surgindo durante a trajetória da menina: adolescentes, homens de negócios e trio de vacas malhadas, entre outros. Mas um dos garotos não se encaixa, exatamente, na posição de antagonista, ele tem afeição pela garota, mas não vai contra a posição dos colegas.

Trilha, cenário e figurino: Mesmo sendo realizado em espaços sem nenhuma infraestrutura teatral, o NÓS traz um apurado rigor técnico e estético, com todos os elementos do teatro numa produção bem cuidada que integra com originalidade os diversos aspectos que compõem a cena: cenografia, figurinos, adereços e trilha sonora.

A trilha sonora original, criada por Dr Morris, é tocada ao vivo pelos atores. A Barracão Cultural tem o privilégio de ter como integrante um diretor musical. A cada espetáculo, a sonoridade vem sendo um dos fatores determinantes nas montagens. Em NÓS, reverencia o artista popular de rua que, além de interpretar e narrar, também canta e toca os instrumentos. “Algumas canções têm papel fundamental na trama, seja dramatúgico, poético ou narrativo”, comenta Dr Morris. Ele ainda acrescenta que buscou por uma sonoridade que fosse além do popular e trouxesse originalidade e graça. “Conseguimos isso com o violão de nylon, os tambores, a marimba de porcelanato e a marímbula, uma espécie de calimba grave e grande, que foi construída pelo ator Leandro Goulart”, explica o músico.

A diretora reforça a importância da dramaturgia musical para um espetáculo apresentado em local público. “A dinâmica da música precisa atrair os olhos e ouvidos do espectador. O ritmo, a sonoridade e as letras das canções devem se sobrepor aos eventuais ruídos do ambiente de rua e seduzir as pessoas com seriedade, leveza e encanto”.

O cenário é uma microarena com uma ‘estação’ para os músicos e seus instrumentos, possibilitando ao público ver o espetáculo de vários pontos de vista, de acordo com a posição em que se encontra. “Desta forma, aproximamos as pessoas da história, com seus olhares externos, cúmplices ou não desse ato de bullying”, comenta Cris Lozano. O cenógrafo Marco Lima conta que se inspirou no repertório imagético da literatura de Eva Furnari para criar um cenário alegórico. “As ilustrações foram fundamentais para compor os elementos bidimensionais como metáforas que traduzem sua linguagem. Fizemos um recorte que transporta o universo da autora para o palco, tirando o espectador do cotidiano e situando-o em outro espaço”, explica o cenógrafo.

Nada realista também é o figurino. “Temos um pezinho no circense”, brinca Marichilene Artisevskis. A figurinista diz que buscou exaltar a fantasia tanto nas vestes e adereços como nas cores utilizadas.

Ficha técnica 
Texto: Livre adaptação da obra de Eva Furnari. Dramaturgia: Sérgio Pires. Direção: Cris Lozano. Elenco: Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício. Direção musical e canções originais: Dr Morris. Cenografia: Marco Lima. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Coordenação técnica: Maurício Mateus. Confecção de cenografia e adereços de cenografia e figurino: Tetê Ribeiro, Lucas Luciano e Fábio Ferretti.  Orientação de movimento e coreografias: Andrea Soares. Aulas de beatbox: Thiago Mautari. Aulas de saxofone: Leonardo Muniz. Construção da marimbula: Leandro Goulart. Confecção de escada e suporte dos instrumentos: Ciro Schu. Costureiras: Judite de Lima e Marinil Ateliê. Design gráfico: Cláudio Queiroz. Ilustrações do material gráfico: Marina Bethanis. Fotos de divulgação: Henk Nieman. Coordenação e facilitação dos encontros com jovens: Cláudio Queiroz. Direção de vídeo-documentário: Murilo Alvesso. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Geondes Antônio. Direção de produção: Eloisa Elena. Administração: Tetê Ribeiro. Produção e realização: Barracão Cultural. Apoio: 7ª edição do Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo.

Apresentações – Junho/2019

Espetáculo: NÓS
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre para todos os públicos.

8 e 9 de junho. Sábado e domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque da Aclimação (Área de Eventos)
Rua Muniz de Souza, 1119 – Aclimação. Tel: (11) 3208-4042

29 de junho. Sábado, às 11h e às 15h
Local: Parque do Povo - Mário Pimenta Camargo (Área de Eventos)
Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros.  Tel: (11) 3073-1217

30 de junho. Domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque Jardim da Luz (Área de Eventos)
Praça da Luz, s/n - Bom Retiro. Tel: (11) 3227-3545

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