quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

.: Espetáculo "Black Brecht: E se Brecht fosse Negro?" volta em cartaz


Com direção de Eugênio Lima e dramaturgia de Dione Carlos, espetáculo é livrementevinspirada na peça O Julgamento de Luculus, de Bertolt Brecht. Foto: Cristina Maranhão

Espetáculo "Black Brecht: E se Brecht fosse Negro?", montagem do coletivo Legítima Defesa livremente inspirada na peça "O Julgamento de Luculus", de Bertolt Brecht volta em cartaz no Centro Cultural São Paulo, Espaço Cênico Ademar.

Perante o Supremo Tribunal do Reino das Sombras apresenta-se Luculus Brasilis, o general civilizador, que precisa prestar contas da sua existência na terra para saber se é digno de adentrar no Reino dos Bem-Aventurados. Sob a presidência do juiz dos Mortos, cinco jurados participam do julgamento: um professor, uma peixeira, um coveiro, uma ama de leite e um não-nascido. Estão sentados em cadeiras altas, sem mãos para segurar nem bocas para comer, e os olhos há muito apagados. Incorruptíveis.

O diretor Eugênio Lima, partiu das questões centrais da obra de Brecht para a concepção da montagem. “Pensamos nas dimensões que unem classe, raça e gênero e também o legado colonial dessa construção social. A partir daí convidamos a dramaturga Dione Carlos para trabalhar junto com o grupo. Construímos a peça em três tempos não lineares: o tempo dos vivos, o tempo dos mortos e o tempo dos não nascidos. Para quebrar com essa linearidade, esses tempos se tocam. É o que chamo de uma oferenda na esquina do futuro. A gente precisa recuperar a capacidade de imaginar outros futuros e para isso é preciso desconstruir o legado colonial sobre o passado. Carregar as memórias dos nossos ancestrais e trazer para dentro da nossa vida cotidiana”, fala o diretor.

Durante a pesquisa o coletivo Legítima Defesa se debruçou sobre aquilo que começou como uma provocação: E se Brecht fosse Negro? Nesta provocação, qual seria o lugar ocupado pela raça? Sua obra seria lida por uma perspectiva interseccional? Unindo classe, raça e gênero? Seria possível construir um espetáculo sobre uma perspectiva afro brasileira diaspórica da obra e dos procedimentos de Brecht?

O espetáculo estreou no Sesc Pompeia no dia 18 de abril de 2019. A trama da peça foi construída durante uma ocupação do Legítima Defesa, no próprio Sesc Pompeia, em novembro de 2017. Em março de 2018, também na Unidade, foi apresentado ao público mais uma etapa, com um módulo de imersão (encenação). Em junho de 2018 o projeto Black Brecht: E se Brecht Fosse Negro? Foi comtemplado com o Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo. A peça foi eleita pelo Guia da Folha entre as melhores estreias do ano de 2019 e, também foi escolhida pelo blog Cacilda, da fotógrafa Lenise Pinheiro, para figurar entre os destaques do ano.

Sobre o Legítima Defesa
O Legítima Defesa é um coletivo de artistas/atores/atrizes de ação poética, portanto política, da imagem da "negritude", seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da "persona negra" no âmbito das linguagens artísticas. Constituindo desta forma um diálogo com outras vozes poéticas que tenham a reflexão e representação da "negritude" como tema e pesquisa.

“Este ato de guerrilha estética surge da impossibilidade, surge da restrição, surge da necessidade de defender a existência, a vida e a poética. Surge do ato de ter voz. Ser invisibilizado é desaparecer, desaparecer é perder o passado e interditar o futuro, portanto não é uma opção”.

Formado em 2015, o coletivo apresentou a performance poético-política Em Legítima Defesa na Mostra internacional de Teatro de São Paulo de 2016. Em 2017, estreou o espetáculo "A Missão em Fragmentos – 12 Cenas de Descolonização em Legítima Defesa" na programação da Mostra internacional de Teatro. Tem em sua bagagem uma série de Intervenções Urbanas. 

Ficha Técnica
Direção: Eugênio Lima. Dramaturgia: Dione Carlos. Intervenção dramatúrgica: Legítima Defesa. Elenco: Eugênio Lima, Walter Balthazar, Luz Ribeiro, Jhonas Araújo, Palomaris Mathias, Tatiana Rodrigues Ribeiro, Fernando Lufer, Luiz Felipe Lucas, Luan Charles, Marcial Macome e Gilberto Costa. Coprodução: Associação Cultural Núcleo Corpo Rastreado e Umbabarauma Produções Artísticas. Produção executiva: Iramaia Gongora e Gabi Gonçalves. Assistência de direção: Iramaia Gongora. Assistência de Produção: Thaís Souza. Direção Musical: Eugênio Lima e Neo Muyanga. Música: Luan Charles, Eugênio Lima, Neo Muyanga, Roberta Estrela D’Alva, Dropê Selva, Suyá Nascimento, Atila F. Silva, Everton Martins, Danilo Rocha, Thiago Bernardes e Pedro Teixeira. Cenário: Renato Bolelli. Iluminação: Matheus Brant. Fotografia: Cristina Maranhão. Vídeointervenção: Bianca Turner. Vídeodocumentário e filme: Ana Júlia Travia. Trilha do filme: letra Azagaia, voz Roberta Estrela D’alva, música Eugenio Lima. Figurino: Claudia Schapira. Direção de gesto: Luaa Gabanini. Preparação corporal e coreografia: Luaa Gabanini e Iramaia Gongora. Spoken word e preparação vocal: Roberta Estrela D'Alva. Danças urbanas africanas: Mister Prav. Direção de arte gráfica: Jader Rosa. Design: Juliana Aguiar e Renan Magalhães - Estúdio Lumine. Operador de som: João de Souza Neto, Clevinho Souza e Vivi Santana. Cenotécnico: Wander Wagner da Silva. Costureira: Cleusa Amaro da Silva Barbosa. Gravação, edição, mixagem e masterização: Rodrigo Locaut. Imagem de vídeo: Sabotage: "Respeito É Pra Quem Tem"- Tatiana Lohmann. Fotografia Baobá: Daniel Lima. Estandarte: Renato Caetano.

Serviço:
"Black Brecht: e se Brecht Fosse Negro?"
Até 1º de março - Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 20h. Importante: dias 21, 22 e 23 de fevereiro não haverá apresentação. Duração: 110 minutos. Classificação etária: 18 anos. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).

Centro Cultural São Paulo
Espaço Ademar Guerra - Rua Vergueiro, 1000, Paraíso - São Paulo. Vendas pelo site Sympla (www.sympla.com.br) ou na bilheteria do Centro Cultural São Paulo 2 horas antes do início da peça. Capacidade: 70 lugares. Informações: (11) 3397-4002.

.: Rafael Ilha vai parar em sítio onde precisará tomar conta de cinco crianças


Foto: Antonio Chahestian/Record TV

No segundo episódio do "Troca de Esposas", que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 12, haverá a primeira troca de maridos da temporada comandada por Ticiane Pinheiro. No reality show, o apresentador e vencedor de "A Fazenda", Rafael Ilha, sairá de sua residência, localizada na capital paulista, para morar por alguns dias em um sítio de mais de 1.200 m² em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Por lá, ele, que procura levar uma vida mais pacata, terá de cuidar de cinco crianças. Além disso, vai ganhar uma aula de dança, visto que o marido da outra família é um autêntico pé de valsa. Como será que o ex-integrante da banda Polegar vai se sair nesta aventura?

Já o empresário João Miranda vai descobrir como é a rotina de Rafael Ilha. Para isso, vai mudar para a casa da família do músico em São Paulo. Por lá, com dicas de Aline, esposa de Ilha, terá de lidar com uma agenda de uma pessoa famosa e que também é preenchida com os cuidados que a educação da pequena Laura, de quatro anos, exige. Durante esta inédita convivência, João vai perceber que precisa participar mais do dia a dia do seu sítio e ainda ajudar a mulher, que é funcionária pública, nas tarefas domésticas.

Sobre o "Troca de Esposas"
Versão brasileira da atração “Wife Swap”, que já foi produzida em mais de 20 países e coleciona prêmios e grande audiência por onde passa, o Troca de Esposas é uma experiência de autoconhecimento. Afinal de contas, promove uma interação entre grupos que dificilmente, fora de um projeto como este, manteriam contato.

A dinâmica funciona da seguinte maneira: ao trocar de família, a esposa (ou o marido, como acontece em alguns episódios) vive metade dos oito dias sob as regras da dona da casa. Na segunda metade, tudo muda, e a recém-chegada (ou recém-chegado) terá a oportunidade de trocar as regras e reorganizar o lar segundo suas próprias normas. Como os “novos familiares” vão reagir a tantas transformações?

O reality show "Troca de Esposas" terá íntegras exibidas no PlayPlus, plataforma de streaming do Grupo Record, além de trechos disponibilizados no Facebook, YouTube e no portal R7. Além de live-tweeting comentando os melhores momentos do programa, os memes vão garantir a diversão no Instagram, e os spoilers dos próximos episódios, com exclusividade para o digital, ficarão a cargo da apresentadora Ticiane Pinheiro. No Brasil, a produção é da Teleimage, com direção-geral de Edu Pupo e direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli.

.: "Cinematógrafo" fala sobre o cinema marginal brasileiro nos anos 60


O "Cinematógrafo" desta quinta-feira, dia 13, fala sobre o cinema marginal, movimento cinematográfico brasileiro do final dos anos 60 que se identificava como contracultura, utilizando-se da chamada estética do lixo. O projeto abrigou nomes como Rogério Sganzerla, Ozualdo Candeias e Júlio Bressane. Vai ao ar às 19h45, na TV Cultura.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

.: "O Pequeno Príncipe visita São Paulo" por Christiane Couve de Murville

A escritora, ilustradora e psicóloga Christiane Couve de Murville fez uma releitura do clássico de Antoine De Saint-Exupéry: "O Pequeno Príncipe visita São Paulo". A coleção de ilustrações, assinadas por Christiane, mostra o personagem em cartões postais como o Mercado Municipal, a Catedral da Sé, o Parque do Ibirapuera, o MASP, entre outros locais conhecidos da capital paulista.

É um Pequeno Príncipe universal, com características diversas: loiro, moreno, ruivo, cabelos lisos, crespos, cadeirante, cego, criança, adulto”, descreve a escritora. Outros personagens também estão presentes na obra como, por exemplo, o Vaidoso, o Beberrão e a Raposa. Cada imagem acompanha, ainda, uma frase explicativa. O livro infantil foi elaborado para o lançamento do áudio-livro do Pequeno Príncipe pela Tocalivros Studios.


Ficha Técnica
Título: O Pequeno Príncipe visita São Paulo
Autora: Christiane Couve de Murville
Ilustradora: Christiane Couve de Murville
ISBN: 978-85-69022-01-5
Editora: Tocalivros Studios
Formato: 16x23 cm
Páginas: 44
Valor: R$ 20,00 (R$ 25,00 com frete)
Para compra, entrar em contato com a autora pelo site: cmurville.com.br

Sobre a autora: Graduada, mestre e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo, com especialização em psicodrama e orientação profissional, Christiane Isabelle Couve de Murville também é bacharel em Ciência da Computação pela USP. Publicou a trilogia “A Caverna Cristalina”, “A vida como ela é”, “Até quando? O vai e vem” e o "Até quando? A prisão", além de livros e artigos acadêmicos. Dedicou a sua carreira ao atendimento psicológico individual e grupal de crianças, jovens e adultos, oferecendo oficinas de teatro espontâneo em contextos variados. Morou sempre no Brasil, apesar da dupla nacionalidade, brasileira e francesa. Tem experiência artística em escultura, desenho, pintura e cerâmica e faz as ilustrações de seus livros.

Site: cmurville.com.br
Facebook: @ChristianedeMurville
Pinterest: @ccmurville
Instagram: @christianedemurville
Twitter: @CMurville


.: Grupo Tapa monta pela primeira vez um texto de Edward Albee


Clara Carvalho e Brian Penido são os protagonistas de "De Todas as Maneiras Que Há De Amar", que tem as últimas apresentações esta semana, no Teatro Aliança Francesa. Foto: Ronaldo Gutierrez

A dramaturgia dos Estados Unidos tem um panteão com figuras como Arthur Miller, Eugene O’Neill e Tennessee Williams. Edward Albee (1928-2016) é outro nome que pertence a este seleto grupo e ganha sua primeira montagem pelo Grupo Tapa por meio de um texto ainda inédito no Brasil: "De Todas as Maneiras Que Há De Amar" está em cartaz na Sala Atelier do Teatro Aliança Francesa. A temporada tem a última semana de exibição, até 16 de fevereiro, na sexta-feira, às 21h, sábado e domingo às 19h30.

A peça, que leva o nome de "Counting the Ways" no original, é baseado em um soneto da poetiza inglesa Elizabeth Barrett. A montagem tem direção de Eduardo Tolentino de Araujo e é protagonizada por Clara Carvalho e Brian Penido, que vivem um casal que faz um balanço de toda uma vida. Na trama, casados ​​há muito tempo, mas conscientes de que o tempo provocou mudanças no relacionamento, os dois trocam reminiscências alegres, tristes e até mesmo brutais. A versão brasileira leva o nome "De Todas As Maneiras Que Há De Amar", uma referência a música de Chico Buarque.

“São personagens mais maduros e vivem um casamento que já passou por tudo. É um texto que questiona as maneiras de amar, o que sobra de uma vida de casal após todo esse tempo juntos? Ao longo da peça, vem lembranças, trocas ácidas, detalhes do cotidiano que refletem sobre a finitude do amor, tudo regado com humor, às vezes, até meio corrosivo”, conta o diretor. A encenação é em forma de teatro de arena com um cenário que possui uma mesa, duas cadeiras e um lustre. Uma escolha para intensificar a aproximação do público e colocá-lo praticamente para dentro desse casamento. Albee foi um mestre do clima do teatro de câmara, por meio de histórias e personagens condensados, trabalhando bastante com o absurdo.

O autor americano deixa as relações viradas do avesso em suas obras, atributo que o coloca como uma espécie de herdeiro do sueco August Strindberg (1849-1912), dramaturgo bem conhecido pelo Grupo Tapa que já montou Camaradagem, Credores, Senhorita Julia, e está em cartaz com Brincando com Fogo no Teatro Aliança Francesa. Clara Carvalho e Brian Penido tem uma ligação no palco por toda a jornada com o Tapa em mais de 40 anos de carreira. Inclusive, em 1989, na montagem de "Nossa Cidade", de Thornton Wilder, ambos interpretavam um casal em cena. 

Edward Albee venceu três vezes o prêmio Pulitzer e cinco Tony Awards. Sua obra mais popular "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" teve adaptação para o cinema em 1966 com Elizabeth Taylor e Richard Burton. “Albee tem um trabalho sedutor, mordaz, terrível e distorcido ao mesmo tempo. Traz uma comedia flamejante com esse espetáculo. São personagens fortes que passaram pelas grandes mudanças no mundo, estão situados em algum tempo dos anos 50 e 60, inseridos em um mosaico de tramas que trazem identificação e pode ser a história de qualquer casal, inclusive atualmente”, conclui Tolentino.

Sobre o Grupo TAPA
Um dos mais tradicionais e importantes grupos da cena teatral paulistana, o TAPA acumula 82 prêmios da crítica especializada. O grupo se notabiliza por seu repertório voltado aos autores clássicos. Sua trajetória inclui a maior parte dos grandes autores da dramaturgia universal, como Anton Tchekhov, William Shakespeare, Molière, Henrik Ibsen, August Strindberg, Maquiavel, Luigi Piradello e muitos outros.

Entre os autores brasileiros encenados pelo TAPA destacam-se Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Millôr Fernandes, Jorge Andrade, Artur Azevedo, Oduvaldo Vianna Filho, entre outros.

Além do cuidado com a escolha do autor e no trato com o texto, outro foco do grupo é o ator, razão pela qual dedica grande atenção à preparação e à formação técnica de seus integrantes. O TAPA realiza ainda grupos de estudos regulares para os atores e atua como formador de público, para o qual realiza palestras, seminários, leituras dramáticas abertas, entre outros eventos.

Ficha Técnica:
Texto: Edward Albee. Tradução: Augusto César. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Clara Carvalho e Brian Penido. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Arte Gráfica: Mau Machado. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistentes de Produção: Natália Beukers e Nando Medeiros. Produção Executiva: Ariel Cannal.

Serviço:
"De Todas as Maneiras que Há de Amar"
Sexta-feira, às 21h, sábado e domingo as 19h30. Até 16 de fevereiro. .
Preço: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Compra online: www.sympla.com.brClassificação: 14 anos. Duração: 50 minutos.

Teatro Aliança Francesa - Sala Atelier
Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. Capacidade: 50 lugares. Ar-condicionado.

Café Espace Dulce France
Estacionamento conveniado em frente e na Rua Rego Freitas, 285. Informações: (11) 3572-2379. www.teatroaliancafrancesa.com.br
https://www.facebook.com/teatro.af/

Passaporte: pode ser adquirido pelo site da Sympla e na bilheteria do teatro.
*Quem comprar o passaporte, poderá ver as duas peças do Grupo Tapa no Teatro Aliança Francesa, por R$ 90.
*O passaporte têm meia-entrada também: R$ 45.
*Quem comprar o passaporte terá descontos exclusivos nas peças do TAPA no Aliança durante todo o ano de 2020.

.: Tudo sobre o show "As Aventuras de Poliana" que percorrerá várias capitais



Turnê contará com as atrizes e os atores da produção original da televisão e terá músicas inéditas aliadas aos hits mais conhecidos.

Após o sucesso na televisão, a novela "As Aventuras de Poliana" vai para os palcos com uma adaptação dirigida por Zé Henrique de Paula e escrita por Fernanda Maia, que também é responsável pela direção musical. A turnê do espetáculo passará por três capitais nesse primeiro semestre. Em 
Curitiba no domingo, dia 29 de março, no Teatro Positivo. Em São Paulo, sábado, dia 25 de abril, no Ginásio Ibirapuera. No Rio de Janeiro, sábado, dia 9 de maio, na Jeunesse Arena.

O público pode esperar por mais apresentações em outras cidades do país no segundo semestre de 2020. Mais informações serão divulgadas em breve. A realização é da Move Concerts, Del Claro Produções e SBT, e da Massa Fun em Curitiba. O elenco é formado por Sophia Valverde, Igor Jansen, Bia Lanutti, Duda Pimenta, Enzo Krieger, Lucas Burgatti, Valentina Oliveira, Isabella Moreira, Davi Campolongo, Lawrran Couto e Vitor Britto.

O show possui elementos originais da novela e conta com música ao vivo, com uma banda de cinco músicos e um corpo de bailarinos, com números musicais marcantes da TV, além de canções inéditas especialmente compostas para o show, cantados ao vivo pelo elenco original. "As Aventuras de Poliana" é exibida no SBT e tem adaptação de Íris Abravanel, baseada em "Pollyanna", livro escrito por Eleanor H. Porter. A trama conta a história de Poliana (Sophia Valverde), menina de 11 anos que fica órfã e precisa enfrentar a frieza da misteriosa tia Luísa, além de viver muitas aventuras com seus novos amigos.

Ficha Técnica:
Direção Geral: Zé Henrique De Paula. Direção Musical: Fernanda Maia.
Coreografia: Gabriel Malo.
Elenco: Sophia Valverde, Igor Jansen, Bia Lanutti, Duda Pimenta, Enzo Krieger, Lucas Burgatti, Valentina Oliveira, Isabella Moreira, Davi Campolongo, Lawrran Couto e Vitor Britto.

Serviço:
Turnê  "As Aventuras de Poliana"
Classificação: livre.

Curitiba - Domingo, 29 de março de 2020 no Teatro Positivo

Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Cidade Industrial de Curitiba. Ingressos a venda no site www.diskingressos.com.brIngressos de R$ 50 a R$ 230 (meia entrada). Portões: 18h. Show: 19h.

São Paulo - Sábado 25 de abril de 2020 no Ginásio Ibirapuera
Rua Manuel da Nóbrega, 1361 - Ibirapuera, São Paulo. Ingressos a venda no site www.livepass.com.brIngressos de R$ 50 a R$ 320. Portões: 16h. Show: 19h.

Rio de Janeiro - Sábado, 9 de maio de 2020 na Jeunesse Arena
Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca. Ingressos no site www.livepass.com.brIngressos de R$ 50 a R$ 320. Portões: 16h.
Show: 18h.

.: Nova série de comédia, "Run" estreia no dia 12 de abril na HBO e na HBO GO


Escrita e produzida por Vicky Jones, "Run", a nova comédia da HBO estreia no domingo, dia 12 de abril. Com episódios de meia hora, a série conta a história de uma mulher que tem a vida virada de cabeça para baixo quando recebe uma mensagem de texto de seu antigo namorado da faculdade, convidando-a a largar tudo e encontrá-lo em Nova York para cumprir um pacto que fizeram 17 anos antes.

Protagonizado pela vencedora do Emmy® Merritt Wever ("Godless", "Nurse Jackie") e Domhnall Gleeson ("Guerra nas Estrelas: A Ascensão Skywalker", "Ex Machina"), "Run" é um thriller cômico. Ruby Richardson (Wever) decide deixar sua vida cotidiana ao receber a fatídica mensagem de texto de seu antigo namorado Billy Johnson (Gleeson) e revisitar o passado, apostando no pacto feito 17 anos antes: se um deles enviasse ao outro uma mensagem com apenas a palavra "Run" e o outro respondesse da mesma forma, ambos largariam tudo e se encontrariam na Grand Central Station para viajar juntos pelos Estados Unidos.

As estrelas convidadas fixas da primeira temporada incluem a vencedora do Emmy®, Globo de Ouro e SAG, Phoebe Waller-Bridge ("Fleabag", "Solo: Uma História Star Wars") como Laurel, uma mulher que Ruby e Billy conhecem em sua jornada; Rich Sommer ("Mad Men") como Laurence, marido de Ruby; Tamara Podemski ("Coroner") como a detetive da polícia Babe Cloud, e Archie Panjabi ("I Know This Much Is True" da HBO, "The Good Wife") como Fiona, ex-assistente de Billy.

Produzido por Vicky Jones, Phoebe Waller-Bridge, Jenny Robins, Kate Dennis, Emily Leo e Oliver Roskill da Wigwam Films. RUN é produzido pela eOne, o estúdio por trás da aclamada série "Sharp Objects", da HBO.

As produtoras executivas Vicky Jones e Phoebe Waller-Bridge fundaram a DryWrite Theatre Company. Em 2013, Jones dirigiu a produção teatral de Waller-Bridge, "Fleabag", que mais tarde foi adaptada às séries de televisão vencedoras do Emmy®, BAFTA e Globo de Ouro. Jones também atuou como escritora em "Killing Eve", a série de drama indicada ao Emmy®, criada por Waller-Bridge.

.: "Desafiando a Ciência": como o big data vai mudar o mundo


O "Desafiando a Ciência" desta terça-feira, dia 11, mostra como o uso de nossos dados, agora conhecidos como big data, vai mudar o mundo em um futuro próximo. Liz Bonnin analisa como o big data monitora os motores a jato da fabricante Rolls Royce dezenas de vezes por segundo, onde quer que estejam no mundo. 

E como esse mesmo sistema de análise pode detectar automaticamente lesões cerebrais secundárias em unidades de tratamento intensivo. Com o governo prestes a permitir que empresas privadas acessem nossos dados médicos, Maggie Philbin examina o lado sombrio do big data: a privacidade. Vai ao ar às 19h45, na TV Cultura.

.: "Opinião Nacional": Charles Darwin e a Teoria da Evolução


No dia 12 de fevereiro de 1809, nascia o naturalista britânico Charles Darwin. Para celebrar a data, o "Opinião Nacional" desta quarta-feira, dia 12, fala sobre a importância de Darwin para a ciência e também sobre as críticas que ele sofreu no passado e nos dias atuais. 

Em sua principal obra, "A Origem das Espécies", Darwin expôs o que muitos consideram ser a principal ideia científica da história – a de que os seres vivos mudam para adaptar-se às condições do ambiente ao longo dos tempos, por meio do processo de seleção natural. 

Para falar sobre este assunto, Andresa Boni conversa com a bióloga e curadora do Museu de Zoologia da USP, Maria Isabel Landim, uma das mais importantes pesquisadoras sobre Darwin do Brasil; e Reinaldo José Lopes, jornalista especializado em ciência e autor de vários livros sobre o tema, sendo o mais recente “ Darwin Sem Frescura”. Vai ao ar às 22h15, na TV Cultura.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

.: Crítica: "Inferno" aponta santa ceia como início dos problemas do mundo





Por Helder Moraes Miranda, editor do ResenhandoFotos: Alexandre Inserra.

O filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre disse, em uma peça de teatro, que "o inferno são os outros". Essa premissa, dita pelo maior expoente do existencialismo -corrente filosófica que reflete sobre o sentido que o homem dá à própria vida-, pode ser encaixada perfeitamente ao ambiente hostil retratado em "Inferno - Um Interlúdio Expressionista". 

Inspirado no texto "Not About Nightingales", escrito por Tennessee Williams quando tinha 27 anos, e encenado dentro do projeto "Homens à Deriva", o espetáculo traça um paralelo entre os anos 30 e o período atual, dando pistas de que os homens de hoje ou não evoluíram em nada ou caminham a passos largos para um retrocesso difícil de ser concertado.

Em um presídio de 1937, várias histórias se entrelaçam. A fragilidade humana é o epicentro da trama e uma espécie de metáfora ao sistema prisional. É nesse caos que se faz a poesia, porque ninguém é inocente em um espaço em que todos são passíveis de erros, julgamentos e condenações justas ou não. Quem praticou um crime não aceita a inocência de ninguém e quem afirma que foi condenado injustamente também não dá aos outros o benefício da dúvida.  Nesse contexto, os habitantes do presídio vivem assim. A absolvição não existe no enredo de Tennessee Williams. Pelo contrário. 

O inferno, além de ser os outros, também está em cada um dos personagens e em cada espectador da peça - que absolve e condena com a mesma facilidade em que troca de roupa. Todos, com suas bagagens e pecados, estão condenados à liberdade e o que se faz com o livre arbítrio pode ser decisivo para os próximos passos. E é esse o pacto que se estabelece entre público e atores do espetáculo, em cartaz no Viga Espaço Cênico até dia 18 de fevereiro (apenas mais quatro apresentações, por isso, não perca).

Fabrício Pietro empresta seu carisma, mais uma vez, a um sujeito com índole duvidosa - embora não se repita. O papel dele conversa com o personagem que interpretou em "Jardim de Inverno", em breve de volta aos palcos de São Paulo (por isso, mais 11 motivos para assistir a peça). É possível fazer um paralelo, por exemplo, quando ele telefona para casa para falar com o filho pequeno ao mesmo tempo em que está claramente intencionado em ser infiel com a esposa no ambiente de trabalho. A diferença é que, enquanto o personagem de "Inferno" é um psicopata, o de "Inverno" é um egoísta. Em comum entre os dois, além do temperamento repleto de dualidades, estão as escolhas que estes homens imperfeitos fazem e que resultam em consequências diretas na vida dos outros e de si mesmos.



Em contraponto ao personagem, está a personagem de Camila dos Anjos - em um papel à altura de seu talento. Mas não se engane com a figura de mulher angelical que atriz e seu papel representam: ela está naquele lugar porque precisa do emprego e faz até o que não concorda para se manter empregada. Outra mulher que se destaca é a atriz Simone Rebequi, cuja personagem enfrenta a busca desesperada por um filho que desapareceu entre os homens daquele local. A dor dessa personagem é algo tão real e dilacerante que, muitas vezes, em cena, parece uma personagem à parte.

É a partir dessa busca de informações de uma mãe pelo filho que as linhas, traçadas com mãos cirúrgicas em uma parceria entre texto e direção consistente de André Garolli resultam nas coincidências que fazem deste espetáculo algo tão avassalador. No inferno, há as revoltas e os motins. Quem as lidera é o personagem de Fernando Vieira, em mais um bom momento na carreira. A interpretação enérgica que ele dá a um homem repleto de defeitos e humanidade faz com que a plateia reflita que há um lado humano em um homem repugnante que despreza a humanidade dos outros e que quer para si o que tomou de alguém. "Inferno" discute as oportunidades, fala sobre o querer o que nunca se teve, e traça uma linha tênue entre o bem e o mal. 

A insanidade que permeia a insalubridade do lugar está potencializada no marinheiro Jack, defendido com muita firmeza por Lucas Guerini, em uma interpretação que vai da mais pura crueza ao mais poético momento do espetáculo. Lucas Guerini tem o mérito de iniciar o espetáculo de uma maneira contundente, na mais alta temperatura. É a partir dele, e por isso a responsabilidade imensa do ator, que todos começam no limite, e todos, nesse limite e em alta tensão, querem alguma coisa: só poderia dar errado. 

Esse "querer" em "Inferno" é o céu, a redenção, as oportunidades que não chegaram. O inferno é um lugar em que a luminosidade não se vê, a não ser a partir de personagens tão puros quanto o do presidiário Jim, que está naquele lugar porque roubou para comer. Jim é interpretado pelo ator Athos Magno que, em uma atuação sensível e repleta de nuances, demonstra desde o primeiro momento em que pisa em cena que o personagem é diferente de outros que estão ali. Além disso, o amor que ele sente é capaz de trazer a redenção para outros personagens e alguns desdobramentos. 

Destaca-se, também, entre os 40 atores do espetáculo, a presença hipnotizante de Wes Machado. No meio de tanto caos, ele traz a leveza da purpurina em um lugar que é só sombra. Para ver, refletir, melhorar e se reinventar, admitindo que o inferno está dentro de cada um de nós. Dosá-lo no cotidiano é a melhor maneira de conseguir estar em um mundo melhor e um pouco mais humanitário. 

Além disso, "Inferno" propõe críticas bem contundentes ao longo das apresentações, que relacionam 90 anos atrás e os dias de hoje. Há indícios de que todos os problemas do mundo começaram a partir da santa ceia, será? "Este não é o 'Messias' que vocês esperavam" é só uma delas. Quem tiver um pouco de sanidade sai do espetáculo com alma lavada.

Ficha Técnica:
"Inferno - Um Interlúdio Expressionista"
Inspirado no texto "Not About Nightingales", de Tennessee Williams, dentro do projeto "Homens À Deriva". Direção: André Garolli. Assistente de direção: Mônica Granndo. Elenco: Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Fabrício Pietro, Athos Magno, Simone Rebequi e mais 36 atores. Produção: Cia. Triptal. Assistência de produção geral: Giulia Oliveira. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Projeto contemplado pelo Programa Municipal De Fomento Ao Teatro Para A Cidade De São Paulo 32ª Edição – 2018.

Serviço:
VIGA Espaço Cênico
Rua Capote Valente, 1323 -  Próximo ao metrô Sumaré. Telefone: (11) 3801-1843. Temporada:  de 27 de janeiro até 18 de fevereiro de 2020. Segundas e terças, às 21h. Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Duração: 100 minutos. Classificação: 16 anos. Capacidade: 80 lugares.



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