quinta-feira, 19 de novembro de 2020

.: Tudo o que você precisa saber sobre o filme "AmarElo - É Tudo pra Ontem"


"AmarElo - É Tudo pra Ontem", de Emicida, ganha trailer. Com estreia em 8 de dezembro, o documentário traz cenas de bastidores exclusivas do show histórico no Theatro Municipal e referências à história da cultura negra brasileira. Foto: Jef Delgado

O documentário "AmarElo - É Tudo pra Ontem" mergulha no processo criativo e na gravação do projeto de estúdio AmarElo e ainda no show de Emicida no Theatro Municipal de São Paulo, em 2019, para contar a história da cultura negra do Brasil nos últimos 100 anos.

Com  realização da Laboratório Fantasma, produção de Evandro Fióti e direção de Fred Ouro Preto, "AmarElo - É Tudo Pra Ontem" traz entrevistas exclusivas com relevantes personalidades brasileiras, como Fernanda Montenegro, Zeca Pagodinho e Pabllo Vittar. A narrativa é costurada ainda por cenas de bastidores, imagens de arquivo e animações. 

"Foram as histórias dos livros e dos filmes que me fizeram sonhar com outra possibilidade de ser, viver e existir", diz Emicida. "A ideia do documentário é a de colocar as pessoas em contato com uma história que as façam se perguntar: se já houve neste país tanta grandiosidade, por que essas histórias vão sendo, de alguma maneira, invisibilizadas e esquecidas? Estou feliz que vamos conseguir apresentar em escala global outra perspectiva a respeito do Brasil. Isso é mágico", avalia. O documentário, de 90 minutos, tem lançamento confirmado para o dia 8 de dezembro de 2020. A Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto, que será lançado em 2021.


.: "Malcolm & Marie" chega à Netflix em 5 de fevereiro de 2021


Foto: Divulgação Netflix

"Malcolm & Marie", drama romântico do criador de "Euphoria", Sam Levinson, acompanha um cineasta (Washington) e sua namorada (Zendaya) cujo amor é testado à medida que revelações sobre o relacionamento emergem no curso de uma noite. Filmado em branco e preto 35mm com direção de fotografia de Marcell Rév, o filme chega à Netflix em 5 de fevereiro de 2021.

Sam Levinson se une a Zendaya e John David Washington para o drama romântico no qual o cineasta (Washington) e sua namorada (Zendaya) voltam para casa, após a festa de lançamento de um filme, para aguardar o iminente sucesso de crítica e financeiro. A noite de repente toma outro rumo quando revelações sobre o relacionamento começam a surgir, testando a força do amor do casal. Juntamente com o diretor de fotografia Marcell Rév, Levinson cria um filme de rara originalidade, uma ode aos grandes romances de Hollywood e uma expressão genuína de fé no futuro do meio.



.: Anitta se expõe demais em "Anitta: Made in Honório", que estreia dia 16


Anitta, mais uma vez, mostra que não tem medo de nada em série documental que mostra qualidades e defeitos da artista. Foto: Divulgação Netflix

Cantora. Empresária. Popstar. Anitta pode ser classificada como uma das artistas brasileiras mais completas desta geração, e "Anitta: Made in Honório", nova série documental da Netflix com estreia no dia 16 de dezembro, vai mostrar exatamente todos estes lados da artista, além de imagens exclusivas dos bastidores da sua intensa rotina e vida pessoal.

Cada um dos seis episódios será focado em um dos temas que fazem parte da essência de Anitta, passando por momentos de diversão ao lado da família, discussões e decisões empresariais, ensaios para videoclipes e shows e bastidores de apresentações nacionais e internacionais, assim como suas férias em Aspen ao lado de amigos. 

O público também vai poder acompanhar de perto todos os detalhes do emocionante show no Parque da Madureira, no Rio de Janeiro, realizado no fim de 2019. Tudo isso costurado por registros da sua infância e adolescência, com depoimentos inéditos de seus familiares e profissionais parceiros. "Anitta: Made in Honório" é uma produção da Conspiração sob a direção artística de Andrucha Waddington e direção de Pedro Waddington para a Netflix.


.: O teaser trailer e as primeiras imagens de "Sharkboy e Lavagirl"


Foto: Divulgação Netflix

Quando invasores alienígenas sequestram os super-heróis da Terra, seus filhos se reúnem e aprendem a trabalhar juntos para resgatar seus pais e salvar o mundo. Essa é a história de "Sharkboy e Lavagirl", que estreia na Netflix em 1º de janeiro de 2021. Clássico entre a garotada nas versões anteriores, o filme tem a direção de Robert Rodriguez.

No elenco, YaYa Gosselin, Pedro Pascal, Priyanka Chopra Jonas, Christian Slater, Boyd Holbrook, Christopher McDonald e Adriana Barraza. Estrelando também: Vivien Blair, Isaiah Russell-Bailey, Akira Akbar, Lyon Daniels, Nathan Blair, Lotus Blossom, Hala Finley, Andy Walken, Dylan Henry Lau, Andrew Diaz, Taylor Dooley, Sung Kang, Haley Reinhart, J. Quinton Johnson, JJ Dashnaw

A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São mais de 195 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países assistindo a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas. O assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.



quarta-feira, 18 de novembro de 2020

.: Companhia das Letras lança "O Diabo e Outras Histórias" de Liev Tolstói

Escritos entre 1858 e 1904, “Três Mortes”, “Kholstomér”, “O Diabo”, “Falso Cupom” e “Depois do Baile” são pequenas joias que sintetizam os temas mais representativos da vasta obra de Liev Tolstói e estão reunidos no livro "O Diabo e Outras Histórias", recém-lançado pela Companhia das Letras.

Paixão, morte, traição, consciência moral, decadência da aristocracia, vida no campo e dilemas da justiça são os temas deste livro. Em “Três mortes”, o autor examina como o final da vida pode ser distinto ao descrever a morte de uma velha senhora, de um cocheiro e de uma árvore. Os entraves da civilização e da natureza retornam em “Kholstomér”, conto sobre um puro-sangue que, para decepção de seu dono, nasceu malhado. Tolstói assume o ponto de vista do cavalo e levanta questões sobre a noção de propriedade, a decadência financeira e a chegada do modelo capitalista na Rússia. 

Publicado postumamente, “O Diabo” narra uma história de amor atormentada pelo ciúme. “Falso Cupom” condensa as ideias do escritor sobre a religião, a utopia e o modo como a fé e o Estado se relacionam. “Depois do Baile”, por fim, traz a produção tardia do autor de "Guerra e Paz" em um conto sobre política e moral, vivido em meio a uma paixão arrebatadora. A tradução é de Beatriz Morabito, Beatriz Ricci e Maira Pinto. O livro conta com posfácios de Paulo Bezerra e Viktor Chklóvski. Você pode comprar 
 "O Diabo e Outras Histórias", de Liev Tolstói, neste link. A Companhia das Letras também lançou, em 2018, os "Contos Completos" do escritor, que você pode comprar neste link.

Sobre o Autor
O conde Liev Tolstói nasceu em 1828. Participou da Guerra da Crimeia e se casou com Sofia Andrêievna Berhs em 1862. Enquanto administrava suas vastas propriedades nas estepes do Volga e dava continuidade a projetos educacionais, escrevia "Guerra e Paz" (1869) e "Anna Kariênina" (1877). "Uma Confissão" (1882) marcou uma crise espiritual em sua vida. Ele se tornou um moralista extremista e, em uma série de panfletos, a partir de 1880, expressou sua rejeição em relação ao Estado e à Igreja. Morreu em 1910, em meio a uma dramática fuga de casa, na pequena estação de trem de Astápovo.

.: São Paulo terá mega-show do Raça Negra no "Projeto Edição Limitada"

Foto: divulgação

Raça Negra faz grande apresentação no Espaço das Américas, no dia 18 de dezembro. Seguindo todas as recomendações dos órgãos públicos e atendendo aos protocolos de segurança e prevenção ao Covid-19, publicados no último decreto válido para a cidade de SP, a banda chega junto no “Edição Limitada“, projeto que promete reunir grandes nomes da música brasileira em shows para público reduzido.

Com 37 anos de carreira, Luiz Carlos e seus companheiros já provaram ser unanimidade em todos os segmentos musicais. Clássicos como “Cigana”, “Dono do Seu Beijo”, “Quando Te Encontrei”, “Deus Me Livre”, “Cheia de Manias”, “Maravilha”, “Sem Você” e muitos outros não faltarão no repertório.

O Raça Negra faz parte da história do Brasil, pouca gente sabe, mas foi a primeira banda de samba a tocar numa rádio FM com a música “Caroline”. Na década de 90, entrou para o Guinness Book com a canção “É tarde demais” devido a impressionante marca de mais de 600 execuções em rádios num só dia. Mas todo este sucesso teve uma pitada de ousadia: a incursão de instrumentos incomuns ao seguimento como naipes de metais. A popularização do samba nos meios de comunicação tem nome e sobrenome - Raça Negra!

Os ingressos para este show já estão disponíveis no site da Ticket 360.


Serviço – Projeto Edição Limitada | Espaço das Américas 

Show: Raça Negra

Data: 18 de dezembro de 2020 (sexta-feira)

Censura: 14 anos

Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)

Abertura da casa: 19h

Início do show: 21h

Acesso para deficientes: sim

Capacidade da casa para este evento: 1.846

Ingressos: Setor Platinum: R$ 300,00 (inteira) e R$ 150,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia)| Setor Azul: R$ 200,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)| Setor A: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia)  |  Setor B: R$ 150,00 (inteira) e R$ 75,00 (meia) |  Setor C: R$ 120,00 (meia) e R$ 60,00 (meia) | Setor PCD: R$ 60,00 | Camarotes A: R$ 1.800,00 (para 6 pessoas) | Camarotes B: R$ 1.440,00 (para 6 pessoas)

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou Online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

Call center Ticket360: (11) 2027-0777

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.  


Protocolo de Segurança

1) Venda de Ingressos

- A venda de ingressos será feita online através do site www.ticket360.com.br ou na bilheteria oficial do Espaço das Américas (Funcionamento: de segunda a sexta, das 11h às 17h) SEM taxa de conveniência.

- No dia do espetáculo haverá uma equipe da Ticket360 realizando atendimento ao cliente.

- A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.


2) Entrada

- O Espaço das Américas abrirá duas horas antes do início do espetáculo garantido assim tempo suficiente para acomodação dos clientes.

- Recomendamos que o cliente chegue com antecedência.

- O posicionamento do público será feito pela demarcação no piso de forma a garantir o distanciamento social exigido.

- O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.

- A conferência de ingressos será feita através de leitores óticos sem contato manual por parte do atendente.

- Lembramos ainda que o uso de máscara pelo público será obrigatório.

- Verifiquem a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.


3) Durante o espetáculo

 Venda de alimentos e bebidas

- Toda venda de alimentos e bebidas será feita através de um aplicativo que deverá ser acessado pelo QRCode identificado na mesa.

- Neste aplicativo o cliente terá acesso ao cardápio, fará o pedido e efetuará o pagamento.

- A entrega dos pedidos será feita pela nossa equipe de garçons direto nas mesas, seguindo todas as medidas de proteção para maior segurança dos clientes.


 Movimentação pela casa

- Solicitaremos que o cliente utilize a máscara de proteção sempre que precisar sair da mesa. E que evitem a formação de grupos que configuram aglomeração.

.: Nova série documental de Samuel L. Jackson é sobre escravidão e injustiça


Na próxima sexta-feira, dia 20, a National Geographic estreia a produção de seis episódios com o renomado ator Samuel L. Jackson e o jornalista investigativo três vezes premiado com o Emmy® Simcha Jacobovici em uma jornada reveladora sobre a história da escravidão.

Começando no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, todas as sextas-feiras às 21h, o National Geographic estreia um episódio duplo da nova série "Escravidão: Uma História de Injustiça". Samuel L. Jackson, um dos mais reconhecidos atores de Hollywood e ativista dos direitos humanos, inicia uma jornada pessoal em uma série chocante que viaja pelo mundo para revelar histórias de imenso sofrimento e ganância, mas também de resistência e esperança. A excursão inclui localidades no Brasil, Canadá, Costa Rica, Gabão, Estados Unidos, Inglaterra, Jamaica, Portugal, Espanha, Gana, Etiópia e Suriname.

A série, composta por seis episódios de uma hora, busca esclarecer quatro séculos de escravidão em que milhões de africanos foram enviados às Américas por traficantes da Europa Ocidental. Mais de 12 milhões de pessoas foram sequestradas e escravizadas. Pelo menos dois milhões de pessoas morreram no mar. Agora, pela primeira vez, novas tecnologias de pesquisa subaquática, como sistemas avançados de mapeamento tridimensional e radar de penetração em terra, permitem a localização e o exame de navios naufragados em três continentes, revelando uma perspectiva totalmente nova sobre a história do comércio transatlântico de escravos.

Em seis áreas subaquáticas, incluindo Reino Unido, Jamaica e Flórida, um grupo experiente de mergulhadores em alto mar encontra seis navios que afundaram com escravos a bordo. Enquanto isso, em terra, os especialistas investigam locais como os fortes e masmorras de Gana, as mansões da Inglaterra e as antigas plantações americanas.

Investigações científicas, vestígios de artefatos encontrados no fundo do mar, relatórios e reconstruções dramáticas são combinados para servir como uma plataforma para examinar a ideologia, economia e política da escravidão, além de compartilhar detalhes de eventos históricos e histórias pessoais, tanto aqueles que foram escravizados quanto seus captores europeus.

Dirigida e apresentada por Simcha Jacobovici, jornalista investigativo três vezes premiado com o Emmy®, a série conta uma história nova e autêntica do comércio transatlântico de escravos para demonstrar que é uma história verdadeiramente global. A jornalista investigativa e autora de best-sellers Afua Hirsch também participa.

"Escravidão: Uma História de Injustiça" é uma co-produção canadense-britânica entre a produtora Associated Producers, de Toronto, e a produtora Cornelia Street Productions, de Londres. Simcha Jacobovici é o diretor, Ric Esther Bienstock, Sarah Sapper e Felix Golubev são os produtores, com Samuel L. Jackson, LaTanya Jackson, Eli Selden, Rob Lee, Simcha Jacobovici, Ric Esther Bienstock, Sarah Sapper e Yaron Niski atuando como produtores executivos.

.: Cinco lições que podemos trazer para a vida ao acompanhar “A Fazenda”


Muitas pessoas estão acompanhando “A Fazenda”, um dos reality shows de maior sucesso da atualidade. Assim como na vida real, os participantes do programa precisam realizar tarefas cotidianas para manter a vida em equilíbrio, com atividades determinadas para cada peão o ambiente deve ser cuidado e respeitado como a sua própria casa. 

No cotidiano, assim como no jogo, é preciso estabelecer regras e organizar as melhores alternativas para manter os objetivos sempre em primeiro lugar. Afinal, todas as ações resultaram no prêmio final. Por isso, para os consumidores é muito importante organizar todas as tarefas e colocar em prática hábitos que possam trazer para a vida mais estabilidade e tranquilidade financeira.  Pensando nisso, a  Simplic fintech de crédito, listou abaixo algumas lições do reality para o cotidiano. 


Organização ajuda na convivência
Em uma casa com muitas pessoas convivendo juntas, é preciso organizar em conjunto a separação de tarefas, dessa forma, todos conseguem colaborar para o bom desenvolvimento do ambiente. O mesmo deve acontecer dentro do ambiente de trabalho, cada funcionário precisa arcar com as suas tarefas dentro do prazo estipulado, para que todo ecossistema funcione bem. Estipular tarefas e entregas ajuda na harmonia e a melhorar a convivência.


Economia é fundamental!
Em todos os pontos da vida é preciso pensar na economia, seja ela de tempo ou dinheiro. Assistindo ao reality é possível perceber como os participantes precisam estar atentos aos gastos e erros desnecessários, afinal, cada erro tem uma consequência como - escassez de água, recolhimento das carnes, entre outros. Por isso, é preciso sempre pensar nas alternativas em momentos de dificuldade. Na vida, ter uma saúde financeira organizada e criar planos é fundamental para que se consiga realizar sonhos.


Equilíbrio e paciência para várias etapas da vida
Lidar com diferentes pessoas não é fácil, por isso, é preciso sempre entender que para cada ação existe uma reação. Na vida financeira não é diferente, apesar de muitas vezes existir o desejo de ter algo é preciso colocar na balança se aquilo é realmente necessário ou apenas um gasto supérfluo que no final do mês deixará o seu orçamento no vermelho. Momentos de crise também podem pegar as pessoas de surpresa e por isso o equilíbrio e conhecimento das despesas é fundamental para que a pessoa consiga passar por uma fase difícil ou inesperada.


Planejamento é fundamental!
Ter um foco é essencial para alcançar o objetivo final. Assim como no reality, nos negócios e na vida pessoal é necessário ter um planejamento para ser colocado em prática. Mantenha sempre as prioridades em primeiro lugar e busque opções que possam agregar habilidades para o resultado final. 


Tenha metas e defina sua estratégia
No reality é preciso ter estratégia de jogo, olhar tudo que acontece ao redor para conseguir evitar ao máximo uma saída do jogo. Dessa forma, use como exemplo todos os problemas que você pode evitar para o seu negócio como atrasos, falta de pagamento, tudo isso gerará uma demanda de gastos maior do que o esperado. Aposte em estratégias que possam beneficiar sempre o funcionamento de todas as atividades - tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional.  


.: O Caso Collini: drama bestseller de Ferdinand von Schirach nos cinemas

Baseado no romance de Ferdinand von Schirach, "O Caso Collini" narra a história dramática de um jovem advogado chamado Caspar Leinen, que é incumbido de fazer a defesa obrigatória em um caso espetacular: há mais de 30 anos, o italiano Fabrizio Collini, que desde os anos 1970 trabalha de forma honesta na Alemanha, aparentemente, mata o respeitado industrial Hans Meyer (Manfred Zapatka ) em sua suíte de hotel em Berlim. 

Com o caso nas mãos, Caspar tem muito mais em jogo do que seu primeiro grande caso como advogado de defesa. A vítima é o avô de Johanna, sua namorada de infância e foi como um pai para o advogado. Além disso, seu oponente no tribunal será Richard Mattinger, advogado de defesa com um lendário histórico de vitórias, um rival que lhe parece ser muito superior. 

Para resolver o caso, Caspar tem que descobrir por que Collini matou um cidadão exemplar como Meyer. O interesse público no caso é imenso, mas Collini, persistentemente, silencia seu motivo. À medida que Caspar se aprofunda no caso, contra todas as probabilidades, ele não é apenas confrontado com seu próprio passado, mas se depara com um dos maiores escândalos judiciais da história alemã e uma verdade que ninguém quer saber.

"O Caso Collini" será lançado nos cinemas em 19 de novembro de 2020.

O Caso Collini

Título Original: The Collini Case

Alemanha | 2019 | 123 min. | Drama – Suspense | 14 anos

Direção: Marco Kreuzpaintner

Roteiro: Christian Zübert, Robert Gold, Jens-Frederik Otto

Baseado no romance de Ferdinand von Schirach

Elenco: Elyas M'Barek, Alexandra Maria Lara, Heiner Lauterbach

Distribuição: A2 Filmes


Trailer




terça-feira, 17 de novembro de 2020

.: Entrevista: Cesar Bravo, o escritor e as verdadeiras histórias de sangue


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Não há melhor entusiasta da literatura de horror no Brasil que Cesar Bravo. Ele também está entre os melhores de gênero na atualidade. Autor do romance "VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue" e organizador da “Antologia Dark”, em que vários autores fazem contos que homenageiam Stephen King, ambos lançados pela Darkside Books. Em cada trabalho, este escritor coloca em palavras todo o respeito que tem a esse gênero literário. 

Com uma bonita trajetória na literatura contemporânea, Cesar Bravo nasceu em 1977, em Monte Alto, São Paulo. Bravo publicou suas primeiras obras de forma independente e em pouco tempo ganhou reconhecimento dos leitores e da imprensa especializada. É autor e coautor de contos, romances, enredos, roteiros e blogs. Transitando por diferentes estilos, possui uma escrita afiada, que ilumina os becos mais escuros da psique humana. 

Suas linhas, recheadas de suspense, exploram o bem e o mal em suas formas mais intensas, se tornando verdadeiros atalhos para os piores pesadelos humanos. Pela DarkSide®, o autor já publicou "Ultra Carnem""VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue", e a tradução de "The Dark Man", de Stephen King. Cesar ainda aluga fitas VHS na videolocadora "Fire Star" em um município próximo. Nesta entrevista exclusiva, Cesar Bravo fala sobre horror, literatura, cinema Stephen King e até memória afetiva.

Resenhando - A que você atribui o sucesso permanente da obra de Stephen King que, de geração em geração, continua vivo e conquistando cada vez mais leitores?
Cesar Bravo -
King ainda guarda alguns segredos que não conta para ninguém (e eu não duvidaria nada se nem mesmo o rei soubesse defini-los). O que conseguimos notar é sua notável disciplina na escrita, sua dedicação ao horror, e a exploração e conhecimento profundo de praticamente todos os elementos do gênero. Voltando no tempo, Stephen King escreveu "Carrie" enquanto lecionava. King é um exímio observador da vida real, ele conhecia seus alunos. Já nesse primeiro trabalho, ele se tornou familiar aos adolescentes, tocando em pontos muito particulares de suas vidas. Acredito que o fato de sempre manter essa proximidade com a vida real em seus textos contribua para revigorar e renovar sua legião de fãs. E agora, o mais importante: Stephen King sempre escreveu ótimos livros.


Resenhando - Como surgiu a ideia de lançar a “Antologia Dark” e quais as motivações?
Cesar Bravo -
O que todos fazem quando têm um professor preferido? O chamam para ser paraninfo na formatura, possivelmente (risos). Na escolha de um nome como Stephen King, levamos em conta o conjunto da obra, o próprio autor e o valor afetivo dessa combinação para os leitores. King botou o horror na cara do mundo, inundou os cinemas com suas ideias, pavimentou o caminho de centenas de escritores talentosos e está, desde 1974, mantendo sua produção em um ritmo impressionante. Quando começamos a imaginar uma antologia, seu nome saltou à frente como um neon sujo de sangue.

Resenhando - Quais são os desafios de lançar uma obra cujos contos são de terror em plena pandemia, em que parte das pessoas estão pessimistas?
Cesar Bravo -
Lançar livros no Brasil é sempre um desafio, com ou sem uma pandemia nos assolando. Falando especificamente desse período delicado, minha principal dúvida era se o número discreto de leitores que se interessam pelo horror no Brasil ainda teria a literatura como prioridade. Estávamos (e estamos) lidando com desemprego, com uma situação de doença contagiosa galopante, em alguns momentos me questionei se a carga emocional e financeira não tornaria tudo mais difícil. A resposta veio nas vendas e na recepção especial de Antologia Dark. As pessoas estavam machucadas, assustadas, mas seu amor pelos livros, pela Darkside e por Stephen King continuou blindado. Nesse período percebemos com uma clareza ainda maior o poder transformador, até mesmo consolador da literatura. Escrevemos uma série de histórias de horror, mas elas estavam no lugar certo, dentro das páginas. O que deixava nossos leitores exaustos era outra coisa, era a vida real. 


Resenhando - Como foi feita a seleção dos autores que participam do livro?
Cesar Bravo - Decidimos mesclar talentos de diferentes áreas, que tinham Stephen King como fator em comum em suas inspirações. Em “Antologia Dark”, encontramos autores exclusivamente literais, produtores e diretores de cinema, roteiristas, rappers, jornalistas, criminalistas e entusiastas do gênero. Acima de tudo, o leitor visitará profissionais que estão nesse exato momento construindo um mercado de entretenimento nacional muito mais interessante e promissor para os próximos anos. Que eu me lembre, todos ficaram muito empolgados com a oportunidade de participar, mesmo os autores e criadores que não se dedicavam exclusivamente ao gênero. A convocação foi outra missão prazerosa. Com a chegada do livro e o retorno dos leitores, essa assertividade ficou ainda mais clara.


Resenhando - O que as ilustrações de Hokama Souza contribuem com os textos e com a recriação do universo do autor homenageado?
Cesar Bravo -
A Darkside Books sempre trata seus livros como uma experiência sensorial. Podemos notar isso na textura da capa, na diagramação, no meu livro "VHS", por exemplo, temos o formato de uma fita de videocassete, em meu novo livro "DVD: Devoção Total a D." seguimos essa mesma linha, e o livro se assemelha a um DVD. As ilustrações de “Antologia Dark” ficaram por conta de Hokama Souza, que também emprestou seu traço a outros trabalhos da DarkSide, como "Edgar Allan Poe, vol. 2". A profundidade e fidelidade que Hokama alcançou nesses dois trabalhos realmente nos impressionou muito, é quase uma síntese, uma legenda do que virá a seguir. A direção de arte da DarkSide é sempre uma declaração de amor aos livros, a escolha de cada ilustração é tratada de forma única, sempre buscando uma maneira de se comunicar ou até mesmo espelhar a parte textual vinculada a ela.

Resenhando - Das obras de Stephen King, qual é a sua favorita?
Cesar Bravo - Gosto de quase tudo de King, mas a mais fundamental para mim é a série "A Torre Negra". Nesses livros King costura e recostura seus universos, visita outros livros, outros mundos, cria personagens que jamais sairão de nossas mentes. Em "A Torre Negra", Stephen nos mostrou o tecido fino que separa a realidade da imaginação. Essa mensagem mudou a forma como eu escrevia até então.

Resenhando - Qual a característica do texto e das obras de Stephen King que o diferenciam dos outros autores do mesmo segmento?
Cesar Bravo -
Stephen King é verdadeiro, é real. Em todos os livros, você sente que ele conhece nossos dilemas mais sombrios, que ele é tão próximo que poderia morar na casa ao lado. A fluidez de King é lendária, a maneira como ele nos enreda em suas tramas, os personagens notadamente humanos. Ninguém é verdadeiramente mau ou bom em seus livros, não existe mocinho perfeito ou vilão longe do alcance da redenção. Assim como nós, humanos, os personagens de King se comportam segundo motivações momentâneas, podendo ser terrivelmente canalhas em alguns momentos e perfeitos salvadores em outros.


Resenhando - O que você diria para convencer leitores que têm preconceito com Stephen King a lê-lo pela primeira vez?
Cesar Bravo -
Diria que eles estão perdendo tempo em não ler um autor tão competente, e fazendo uma pirraça infantil. Seguindo nessa analogia: ninguém está apto a criticar o que não experimentou.


Resenhando - Qual o livro você indicaria para começar e por quê?
Cesar Bravo - "Carrie" ainda é um clássico. É ágil, rápido, e é um livro mais curto e dinâmico que os outros volumes da enciclopédia King. Eu o indicaria como romance de abertura. Para um primeiro leitor um pouquinho mais ansioso, recomendo "Sombras da Noite", coletânea com textos curtos e incríveis. O livro traz um King diferente, ainda iniciante e totalmente natural na escrita.


Resenhando - Qual foi o seu primeiro contato com as histórias de terror?  
Cesar Bravo -
Minhas primeiras memórias de infância já traziam essa vontade de consumir horror. Eu me lembro claramente de novelas com lobisomens, naves espaciais e conversas com espíritos. Depois, me lembro de alguns filmes que eu não podia assistir em minha casa, porque ainda era muito jovem. Como nunca fui bom em obedecer a regras, eu saía às escondidas e assistia filmes de horror na casa de amigos. Claro que as noites eram difíceis, ainda mais com minha imaginação fértil. Apesar das imagens horríveis que minha mente projetava no quarto, a insônia assustada só servia para me impulsionar ainda mais, eu queria saber o que existia ali, o que era capaz de embutir tanto medo. A literatura veio mais tarde, e chegou a mim com a mesma potência. Atraído pelo que via nos filmes, eu queria ir mais fundo. Quando conheci Stephen King, minha bússola mudou irreversivelmente, e passei a devorar tudo o que era exotérico ou assustador, de Clive Barker a discos do Black Sabbath, de livros de magia cigana a H. P. Lovecraft. Que eu me lembre li "O Iluminado" primeiro, ou "A Zona Morta", não sei exatamente qual foi.


Resenhando - Como a literatura entrou em sua vida?
Cesar Bravo -
Pelas letras de músicas de rock. Eu era daqueles garotos que ficavam horas lendo letras de bandas de heavy metal; Black Sabbath, Iron Maiden, Dio e Blue Öyster Cult, procurando por traduções do The Doors, ouvindo Guns and Roses, Motörhead e Ac/Dc no talo. Fui abduzido pela literatura formal mais tarde, por volta dos 11-12 anos. Nessa fase, meu mundo começou a ficar bagunçado pela adolescência, e a literatura me deu energia e entendimento para seguir em frente. Desde então os livros são meus melhores amigos e conselheiros.

Resenhando - De quem maneira literatura e cinema se complementam? 
Cesar Bravo - São experiências diferentes. No livro, a nossa imaginação tem uma chance maior de se expressar, então cabe a nós a construção de alguns cenários, de personagens, até mesmo do clima e da temperatura — quando o autor não nos ambienta. No cinema, a experiência me parece um pouco mais relaxada, já que tudo nos é entregue de maneira mais imediata, e não precisamos nos preocupar com nada que não seja antecipar a próxima cena ou o final do filme. Por outro lado, o cinema (sobretudo o cinema mainstream atual) é uma peneira, cheio de buracos de trama e com sérios problemas de motivação de personagens. Em títulos mais antigos, eu certamente equilibraria cinema e leitura. Com os filmes de hoje em dia eu prefiro muitas vezes deixar a TV desligada e me divertir com um livro.

Resenhando - Como o autor de "VHS" vê o cinema brasileiro hoje?
Cesar Bravo - Vejo com um olhar esperançoso. Existem ótimos títulos, o problema é que eles não chegam no grande público, não têm a publicidade que merecem. Publicidade não é só propaganda de “em cartaz no cinema”, mas uma ação maior que indique ao espectador que ele encontrará a qualidade e o encantamento que procura. Tenho alguns títulos aqui pra citar. “Estômago” é absolutamente brilhante, “Memórias de Um Liquidificador” é incrível, “Morto Não Fala” é uma obra de arte. Isso sem citar nosso gênio maior, José Mojica Marins, que nos deixou recentemente. Temos mais, muito mais, embora seja preciso um bom garimpo para encontrar, uma vez que boa parte dos veículos de comunicação não se importa em nos indicar o caminho. Atualmente, também temos a Netflix e a Amazon investindo nas produções nacionais, o que é uma boa notícia. Em contrapartida, temos um governo infantil que decidiu “enforcar” a ANCINE, grande mola propulsora da arte no Brasil, para executar mais uma pirraça eleitoreira. Enfim, precisamos ter um olhar apurado e otimista para seguirmos em frente.


Resenhando - Em 
"VHS" há uma videolocadora entre os espaços retratados na história. O que fez você ambientar o livro e inserir uma videolocadora?
Cesar Bravo -
As fitas em VHS são uma memória coletiva, e as locadoras são a melhor maneira de resgatá-la em sua essência. De alguma forma, minha narrativa, meus padrões conceituais, tudo o que produzo ainda se relaciona com a melhor década de todos os tempos, onde as locadoras tinham a mesma importância dos bancos e das igrejas. Quando a ideia inicial de "VHS" nasceu, pensávamos muito no que teria esse poder de consolidação sobre os meus textos, um lugar comum a todas as diferentes formas de horror que eu pretendia abordar. Acabamos voltando nossos olhos para os anos 1980, VHSs e para as videolocadoras onde a inventividade e a variedade de temas eram extremas.

Resenhando - Neste livro, você apresenta para uma nova geração, coisas que já não existem mais - como a própria fita VHS e as videolocadoras. O passado, para você, é algo que deve ser reverenciado? Por quê?
Cesar Bravo -
O passado existe para ser observado, contemplado e analisado, uma vez que não podemos resgatá-lo ou modificá-lo. Na minha opinião de homem de quarenta e tantos anos, o mundo de hoje tem facilidades que destroem muito da magia do passado. Hoje temos acesso rápido a tudo e pouquíssimas coisas nos parecem importantes ou dignas de uma memória afetiva. Eu não cultuo o passado, mas gosto de me divertir com ele. É como rever aquele baú de família, rir das roupas, mas ficar com um nó na garganta, porque os tempos não são mais tão leves e divertidos quanto costumavam ser.

Resenhando - O que há de autobiográfico nos textos que escreve?
Cesar Bravo -
Bem pouco hoje em dia. O que faço como autor é resgatar alguns fragmentos que podem participar das histórias, sempre mantenho uma distância segura da vida real. A vida dos outros sempre desperta curiosidade e parece incrível e impressionante, mas no fundo é uma chatice. As emoções e sensações, eu coleciono e guardo em diferentes gavetas. Na hora certa, elas ganham o mundo, no contexto certo, para deixar todo mundo aterrorizado.

Resenhando - Escrever histórias de terror é uma maneira de enfrentar os próprios medos? Cesar Bravo - Acredito que sim. Não só de enfrentar, como de se entender com eles. A escrita e a leitura nos permitem experimentar o pior em um ambiente seguro, e de certa forma nos prepararam para esses momentos mais pesados e obscuros que vez ou outra nos alcançam. Eu não diria que um livro nos faça sofrer a dor de uma morte na família, por exemplo, mas ele talvez nos dê ferramentas para lidar de uma forma menos drástica e destrutiva com esse fardo. Falamos há pouco de Stephen King. Para qualquer leitor de King, o apocalipse viral não é segredo ou novidade. Nós não queríamos ver o que aconteceu, claro que não, mas já não considerávamos completamente impossível. Isso nos deu forças para seguir em frente e esperar que a chuva fosse embora. Infelizmente, ela ainda está ali, machucando as pessoas, mas King e outros grandes mestres da escrita também nos ensinaram que não pode chover para sempre.




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