terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

.: #ResenhaRápida: Rodrigo Nascimento, ator em tempos de guerra


Por 
Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Ator desde os 18 anos começando pelo teatro amador. Formado pelo Senac e pela SP Escola de Teatro. Participou de diversas Oficinas,  No B'arco Cultural com Alexandre Reinecke, Núcleo experimental com Zé Henrique de Paula, Pia Fraus Com Warderley Piras e Beto Andretta (confecção e manipulaçao de boneco) entre outros. 

Possui um curriculum com mais de 15 espetáculos. No teatro, entre os últimos espetáculos, estão: "Acredite, Um Espírito Baixou em Mim" (2018/2019), com direção de Sandra Pêra. Também o monólogo "Engolindo Sapo" (2019), com direção de Renato Scarpin. 

De 2015 a 2018 integrou o elenco de "A Banheira", com direção de Alexandre Reinecke. De 2009 a 2015, "O Fantasma da Minha Sogra", com direção de Ronaldo Ciambroni. Em 2013, fez "Lisistrata, a Greve do Sexo", com direção de Moises Miastkwosky. Na televisão, fez participações nas novelas "Amor sem Igual" (2020/Record TV) e "As Aventuras de Poliana. (2020/SBT).

#ResenhaRápida com Rodrigo Nascimento

Nome completo: Rodrigo Pereira do Nascimento.
Data de nascimento: 10 de abril de 1981.
Altura: 1m74.
Qualidade: bom coração.
Defeito: birrento.
Signo: áries.
Ascendente: touro.
Uma mania: apertar travesseiro de pena.
Religião: católico.
Time: Corinthians.
Amor: Camila Laczko.
Sexo: amo.
Mulher bonita: minha namorada.
Homem bonito: Rodrigo Santoro.
Família é: base.
Ídolo: Rodrigo Santoro.
Inspiração: Will Smith.
Arte é: salvação.
Brasil: um país de todos.
Fé: importantíssimo.
Deus é: tudo.
Política é: confusa às vezes.
Hobby: passear.
Lugar: Camboriu.
O que não pode faltar na geladeira: Coca-Cola.
Prato predileto: strogonoff.
Sobremesa: pudim.
Fruta: manga.
Bebida favorita: refrigerante.
Cor favorita: preto.
Medo de: ficar só.
Uma atriz: Marjorie Estiano.
Um ator: Rodrigo Santoro.
Uma cantora: Iza.
Um cantor: Michel Teló.
Uma escritora: J. K. Rowling.
Um escritor: Jô Soares.
Um filme: "Efeito Borboleta".
Um livro: "O Segredo", de Rhonda Byrne.
Uma música: "Estrada do Sol".
Uma peça de teatro: "O Homem de la Mancha".
Um personagem: Super-Homem.
Uma novela: "Olho no Olho", de Antônio Calmon.
Uma série: "La Casa de Papel".
Um programa de TV: "Mestre do Sabor".
Uma saudade: mãe.
Algo que me irrita: mentira.
Algo que me deixa feliz é: união entre as pessoas.
Uma lembrança querida: minha sobrinha Sofia Mendonça.
Um arrependimento: não abracar mais a mãe.
Quem levaria para uma ilha deserta? Minha namorada.
Pra quê? Pra passar batom (risos).
Não abro mão de: tranquilidade.
Do que abro mão: coisa ruim.
Um talento oculto: (fazer) maquiagem, cenário.
Você tem fome de quê? De crescer.
Você tem nojo de quê? Maldade.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: cachorro.
Um sonho: em busca.
Teatro em uma palavra: amor.
Televisão em uma palavra: entretenimento.
Novela em uma palavra: gosto.
O que seria se não fosse ator: administrador de empresas.
Ser ator é: estar sempre atento.
Ser homem, hoje, é: ser sensivel.
Palavra favorita: carinho.
Rodrigo Nascimento por Rodrigo Nascimento: homem honesto e apaixonado pela vida. Ator por vocação, sempre em busca do crescimento artístico.


.: Rec-Beat SP: Carnaval com jeito de cinema para ficar na memória

Rec-Beat SP disponibiliza as apresentações de sua edição digital na íntegra no YouTube. Foto: Filipa Aurélio


Com uma linguagem cinematográfica registrada em cenários icônicos das cidades de Recife e São Paulo, o Festival Rec-Beat levou para o formato digital, neste último domingo (14), uma edição histórica. O lineup conseguiu sintetizar e transpor para uma experiência digital todo o conceito curatorial do festival, construído ao longo de seus 26 anos, mesclando tradição e novas tendências, música, dança e performances poéticas. Agora, o conteúdo completo desta edição memorável está disponível para assistir e rever no canal no YouTube. 

Os shows foram transmitidos ao longo de cerca de quatro horas em pleno domingo de Carnaval com forte repercussão nas redes sociais. Escolha das atrações, qualidade técnica, estética e as diferentes locações foi o que mais chamou a atenção do público.

O festival trouxe shows de Mateus Aleluia na histórica Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, território de resistência e articulação das culturas negras na cidade de São Paulo, MC Troia, que canalizou todo o poder do brega-funk recifense direto do Cais da Alfândega, tradicional palco do Rec-Beat, Getúlio Abelha, com uma performance cheia de glamour-punk na Praça Antônio Prado, em São Paulo, Céu, que se apresentou no topo de um prédio tendo a paisagem urbana de São Paulo ao fundo, O Terno, que fez seu primeiro show desde o início da pandemia no Viaduto Santa Ifigênia e Luiza Lian, com um espetáculo de som e luz nas escadarias do Theatro Municipal. O evento mostrou ainda a Spokfrevo Orquestra, com uma apresentação no Marco Zero, o maior reduto do Carnaval do Recife, e Ilú Obá de Min, que levou o bloco ligado à cultura afrobrasileira para o Largo do Paissandu, na capital paulista. 

 O evento contou também com performances curtas, em formato de drops, de Kimani, Luna Vitrolira, Alice Marcone, Laís de Assis, Rubens Oliveira, Adelaide Santos e uma homenagem ao poeta Miró da Muribeca. Todas essas apresentações ficarão disponíveis em no canal do YouTube do evento, que trará mais conteúdos ao longo dos próximos meses. No youtube.com/recbeatfestival 

Foto: Filipa Aurélio

.: Mergulhando de Mochila: invista em experiências; e não em "coisas"

A emoção de comprar coisas desaparece rapidamente, mas as memórias de experiências podem durar uma vida toda


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Cornell constatou que as pessoas que gastam dinheiro com experiências de vida, são mais felizes. Segundo o dr. Thomas Gilovich, psicólogo e professor da universidade, “o nível de felicidade é o mesmo, no momento da compra de bens materiais ou experiências, mas a satisfação geral com bens materiais diminui ao longo do tempo; enquanto a satisfação oferecida por alguma experiência aumenta com o tempo”.

Para Paulo Milton, autor do livro best-seller “Mergulhando de Mochila”, lançado pela Literare Books International, que tem o prefácio escrito por Vilfredo Schurmann, as emoções proporcionadas por experiências como as vivenciadas através de viagens, por exemplo, trazem mais sentido à vida e ficam eternamente gravadas em nossa memória.

“Uma percepção durante todos esses anos viajando é que alguns entendimentos com relação ao consumismo vão mudando. A sensação é que as viagens incentivam a desapegar. Você vai ficando menos materialista. A busca por novas experiências vai ganhando mais espaço. Os bens materiais começam a ficar em segundo plano”, afirma Paulo Milton em sua obra.

Paulo, em seu livro, convida o leitor para esta reflexão, ao compartilhar histórias, lugares, aventuras, desafios, perrengues, ao viajar por mais de 130 cidades em 40 países pelo mundo, onde viveu momentos ímpares que levaram ao autoconhecimento.

A motivação, a emoção, a intensidade com que Paulo vive cada momento estão descritas em mais de 140 páginas que estão ajudando os leitores a encarar as viagens sob uma nova ótica, a quebrar paradigmas, a enxergar novos horizontes sem mesmo sair de casa.

O escritor viajante sugere mergulhar no desconhecido, não dar ouvidos ao medo, a sair da sua zona de conforto, a fazer da viagem um momento único e transformador para a sua vida.

O impacto social provocado pela pandemia está levando muitas pessoas a reavaliar a importância que estão dando em suas vidas. “O que temos de mais importante é o nosso tempo de vida, e foi o investimento em viagens que proporcionou viver novas experiências que me levaram ao encontro da felicidade”, finaliza Paulo Milton. 

Você pode comprar o livro “Mergulhando de Mochila”, de Paulo Milton em amzn.to/3dinCwX

.: Diário de uma boneca de plástico: 16 de fevereiro de 2021

Querido diário,

Domingo foi o "Dia de São Valentim". Exatamente! Quando os norte-americanos celebram o "Valentine´s Day", que para nós aqui no Brasil é o "Dia dos Namorados". 

Como essa data ainda está longe de ser comemorada em terras tupiniquins. Bem, até chegar o 12 de junho... Sendo assim, eu e Auden P!nk entramos no clima gringo e fizemos um post para celebrar o #ValentinesDay.

Resumo: Diário, estou apaixonada no nosso clique, lá no Instagram!

O Auden não é muito fã de fotos, muito sério, mas... ele ficou tão relaxado. Transbordou o nosso amor... Daí, pensei uma doideira: O que diria Aurélia, do clássico "Senhora", mulher que compra o parceiro, para o casal P!nk? 

Eu e Auden nitidamente nos damos bem. No início estranhei as investidas dele, mas Auden foi me ganhando. É que eu pensava: Esse cara lindo deve estar querendo tirar uma com a minha cara! kkkkk

Fazer o quê, diário? Inseguranças juvenis!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Compre o clássico "Senhora", de José de Alencar aqui: amzn.to/3rYtgJ1

Foto do meu instagram: instagram.com/donatellafisherburg



.: Teatro Gazeta apresenta o infantil "Branca de Neve – O Musical"

 

Foto: Caio Gallucci

Um dos maiores clássicos infantis é o ponto de partida para o espetáculo Branca de Neve – O Musical que se apresenta nos dias 20 e 21 de fevereiro, às 16h, no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista.

Obedecendo a todos os protocolos de segurança que se fazem necessários, em cena, quatro atores cantores, Ella Dalcin (Branca de Neve), Thiago Lemmos (Príncipe), Simone Luiz (Rainha Má / Bruxa) e Gui Giannetto (Caçador) dão vida ao conto dos Irmãos Grimm, roteirizado e dirigido por Rodrigo Gomes.

O musical, produzido pela Dos Clássicos Produções Artísticas, conta a história de uma rainha conhecida por sua beleza e maldade. Entre seus segredos e feitiços, havia um espelho mágico que revelava se a malvada continuava sendo a mais bela. Certa vez, o misterioso espelho confessou que outra moça crescia em graça e beleza: Branca de Neve, enteada da rainha.

Para contar esse enredo, além das canções da animação, o elenco interpreta músicas do musical Into The Woods, versionadas por Rafael Oliveira, especialmente para o espetaculo: Witch’s Lament” (“Veja, espelho meu”- solo da Rainha Má), “Agony” (“Ai de mim!” - dueto do Príncipe e Caçador) e “It’s The Last Midnight” (“Sou a mais bela” - solo da Bruxa).

O cenário é fixo, centralizado no palco, porém mutável, hora é torre da rainha, hora é casa dos sete anões. Conta também com iluminação e os efeitos sonoros que juntos trazem toda a realidade do conto. Em uma linguagem familiar e infantil, a montagem traz figurinos de alta qualidade com acabamento e tecidos finos, textos interativos e manipulação de bonecos.

Ficha técnica
Texto original:
Irmãos Grimm
Roteiro e direção: Rodrigo Gomes
Elenco: Ella Dalcin (Branca de Neve), Thiago Lemmos (Príncipe), Simone Luiz (Rainha Má / Bruxa) e Gui Giannetto (Caçador)
Cenografia e figurino: Rodrigo Gomes
Pintura de arte: Lu Grecco
Confecção de figurinos: Vanessa Mendes
Fotos de divulgação: Caio Gallucci
Versão brasileira: Rafael Oliveira
Realização: Dos Clássicos Produções Artísticas
Assessoria de imprensa: Carlos Gilberto

Serviço
"Branca de Neve - O Musical"
Local:
Teatro Gazeta – Av. Paulista, nº 900
Dias: 20 e 21 de fevereiro
Horário: 16h
Preço: R$ 35 (meia), R$ 70 (inteira)
Vendas: bileto.sympla.com.br/event/67331/d/94172/s/507511
Duração:
50 minutos
Classificação: livre
Capacidade: 716 lugares

.: Anseios por uma livre expressão modernista: a Semana de 22


Nesta semana, comemoram-se os 99 anos de uma das maiores revoluções artísticas e sociais em nosso país: a Semana de Arte Moderna, que teve início no dia 13 de fevereiro de 1922.

Por Danielly Dias Sandy, museóloga e professora da área de Linguagens Cultural e Corporal.

Há 99 anos sobrevinha no Brasil um evento marcante e com propostas revolucionárias não apenas para a arte, como também para outros segmentos na sociedade. De 13 a 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo, abria-se ao público a Semana de Arte Moderna, sendo uma sagaz reunião de artistas brasileiros que apresentavam, além de ideias transformadoras, sua arte por meio da pintura, escultura, arquitetura, poesia, música, dança e mais.

Porém, como nada vem do nada, para o historiador brasileiro Mário da Silva Brito, o "estopim" para a realização da Semana de 22 foi a exposição da artista Anita Malfatti, realizada em 1917, a partir da qual ela sofreu severas críticas de Monteiro Lobato. E no texto crítico Lobato defendia a ideia de uma ‘arte pura’ em detrimento dos ‘ismos’ dos movimentos artísticos europeus modernos que tomavam força naquele período. Mas, se por um lado Malfatti era duramente criticada por Lobato e mal vista pela sociedade conservadora, por outro tornava-se ícone da vanguarda que ansiava transcender o conservadorismo na arte e cultura brasileira. 

Dentre os envolvidos na Semana de Arte Moderna, podemos destacar nomes de exímia sensibilidade como Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Menotti Del Picchia, Victor Brecheret, Heitor Villa-Lobos. A proposta era transformadora e tinha como objetivo renovar a visão artística do país a partir de uma estética mais voltada aos aspectos nacionais. E assim evocavam com entusiasmo a brasilidade na arte para substituir o academicismo pela livre expressão modernista. Buscava-se romper com o conservadorismo e a rigorosa formalidade parnasiana que se opunha à liberdade lírica tão desejada pelos modernos e românticos.

E embora o evento tenha ocorrido por apenas alguns dias, foi de grande repercussão as suas propostas, cabendo evidenciar, inclusive, sua relevância no que se refere à preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Isso pois, na Semana de 22 vieram à tona ideias que propulsionaram a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1937. Não obstante, as primeiras políticas públicas para a cultura no Brasil, implementadas sob aos auspícios do Governo de Vargas, também contaram como aporte ideias dos artistas modernistas.

Ou seja, uma revolução artística e social com vistas a criar algo novo sem, no entanto, deixar de preservar o que fora criado no passado. De forma clara, esse cuidado seria essencial por ir de encontro com a ideia que justamente propunha o fortalecimento de uma identidade brasileira. Algo que, sem dúvida, não poderia ser visto de outra forma senão como um grande desafio.

Contudo temos consciência de que vivemos hoje em um contexto distinto daquele da Semana de 22, mas não tão pouco caótico e sedento de transformações. Assim percebemos, além do mais, o valor da arte e cultura para a nossa sociedade e de quanto o trabalho, críticas e ideias dos artistas são necessários e podem contribuir efetivamente com o nosso país.

Sobre a autora:
Danielly Dias Sandy é museóloga e professora da área de Linguagens Cultural e Corporal nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais, do Centro Universitário Internacional Uninter.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

.: Drag Queen Tchaka participará de festival "Tô Me Guardando"

Artista se reinventa para comemorar o Carnaval em 2021 de outras maneiras. Foto: Divulgação


Neste ano, o Carnaval, conhecido tradicionalmente como mês da folia no calendário brasileiro está diferente. É uma data movida por pessoas aglomeradas e ruas cheias, e por esse motivo, celebrar a data neste ano iria na contramão ao combate do coronavírus.  

Por conta da pandemia e cancelamento do Carnaval, os artistas criaram maneiras para a data não passar despercebida. É o caso da drag queen Tchaka, conhecida como ‘Rainha das Festas’, que tem buscado formas para exercer a profissão em que atua há 21 anos, e no carnaval não é diferente.

Em 2020, Tchaka estreou o bloco com o nome dela nas ruas de São Paulo. Neste ano, o show será pelas redes sociais.  Ela vai encerrar o festival "Tô Me Guardando", uma série de lives organizada pela Prefeitura. A apresentação está marcada para o dia 28 de fevereiro, às 20h.

Mesmo em casa, Tchaka não vai deixar o glitter e a festividade de lado. Segundo a Drag Queen, o bloco vai esbanjar alegria, seja na varanda de casa, na tela do celular, computador, ainda assim, é possível ter um Carnaval diferente.  Em entrevista ao Estadão Tchaka comenta: " Me deu uma dor no coração ver as artistas grandes, as rainhas, as poderosas tirando uma força sobrenatural para dar essas pílulas de felicidade. É um carnaval que a gente não quer, que não representa a alegria, o Brasil, o nosso povo, a nossa cultura. Mas estamos muito confiantes de que a vacina vai chegar para todos e que teremos escola de samba e blocos no ano que vem. Para que durante esses dias a gente tenha um respiro e não precise pensar, por exemplo, em decretos que liberam mais armas", finaliza.

Site: tchaka.com.br | Instagram: @tchakadragqueen

Foto: Divulgação

.: Crítica: "O Mistério de Frankenstein" é um filme estranhíssimo e genial


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Um clássico ultramoderno em um conto de fadas assombrado. Assim é "O Mistério de Frankenstein", filme estranhíssimo e, ao mesmo tempo, genial, que está em cartaz na plataforma de streaming Cinema Virtual. O longa-metragem tem roteiro e direção de Costas Zapas, cineasta descoberto por Lars von Trier, considerado como um dos principais diretores da atualidade.

No filme, um grupo de teatro chega a uma cidade para interpretar no teatro "Frankenstein". Uma jovem repórter pensa que o romance não é uma ficção, mas a verdadeira história de um grupo de alquimistas, fundado pelo jovem médico Victor Frankenstein. As investigações da repórter levam a um universo de monstros e, finalmente, uma revelação sobre o segredo de um amor eterno que desafia até a morte. 

Em "O Mistério de Frankenstein", o público se vê imerso em um grande videoclipe dos anos 80, em uma história nonsense que mistura literatura, história em quadrinhos, androginia e uma cor muito aproximada do sépia. Esse suspense grego transpõe para os dias de hoje o clássico romance de Mary Shelley, repleta de elementos góticos e de animação. A impressão que se tem é a de entrar em um inferninho moderno, que não tem receio de ser trash. Essa mistura de subversão e ousadia torna o filme um dos lançamentos mais interessantes dos últimos tempos. 

Além de visualmente lindo, "O Mistério de Frankenstein" traz características que resultam em um a obra repleta de sensibilidade e anarquia. Misturando elementos da literatura clássica do emblemático romance "Frankenstein" da Mary Shelley, cuja biografia por si só renderia um filme, há no longa-metragem a estética dos anos 80 e a aposta na androginia.

Tudo muito conectado aos tempos de hoje, com um filtro parecido com o sépia, o que torna tudo mais instiganteante. A impressão que passa é que nada é para ser levado a sério em "O Mistério de Frankenstein". Se o espectador não entrar no longa-metragem buscando seriedade, com certeza irá se depararar com um filme capaz de lhe tirar do marasmo da pandemia por duas horas. 

"O Mistério de Frankenstein" é para se divertir com a absoluta falta de regras. Os cenários e a fotografia parecem ter sido milimetricamente pensadas para que o filme seja muito bonito no visual. Já os personagens, diretamente saídos do clipe "Take On Me", da banda britânica A-Ha. Mais libertário que isso, impossível.

Cinema Virtual
Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.

Trailer de "O Mistério de Frankenstein"


.: "Cherry", o livro de Nico Walker que deu origem ao filme com Tom Holland

Um dos livros mais pedidos pelos darksiders"Cherry" chega em edição de capa dura, com a qualidade quase psicopata que os fãs merecem. Nico Walker, que tinha apenas 20 anos quando foi combater na Ocupação do Iraque (2003–2011). A experiência traumática deixou marcas emocionais profundas e, embora tenha tentado se readaptar à vida normal após voltar aos Estados Unidos, uma depressão acabou levando-o a buscar conforto nas drogas. 

Viciado em heroína e sem grana, ele assaltou dez bancos em quatro meses. Preso em 2011, recebeu uma sentença de '' anos. Nico Walker concebeu "Cherry", seu primeiro romance, enquanto cumpria a pena. Na obra, o autor combina temas diversos como as cicatrizes provocadas pela guerra, tão difíceis de curar, a angústia de viver com transtornos mentais não diagnosticados e como o vício por drogas pode encaminhar o usuário à completa solidão. 

Escrito de forma coloquial e realista, o livro nos convida a um mergulho profundo na mente do seu narrador irônico e mordaz. A força narrativa de Nico Walker levou a história para os cinemas. O filme dos irmãos Russo, estrelado por Tom Holland, estreia em março de 2021, dando vida ao relato contundente deste talento improvável da literatura.

"Cherry" é, ao mesmo tempo, uma leitura extremamente desconfortável e necessária para compreendermos a delicada situação de abandono em que são deixados muitos ex-combatentes e veteranos de guerra. Não se sai impune de uma leitura como esta. O livro será lançado no próximo dia 26. O filme estreia em 12 de março. Você pode comprar "Cherry", de Nico Walker, neste link.

O que foi dito sobre  o livro

“Há uma verdade vívida e repulsiva na forma como Walker apresenta seus temas — uma espécie de verdade social, despida de moralidade, rara e fascinante.” — Jia Tolentino, New Yorker

'Cherry' é um relato profano, áspero e dolorosamente oportuno das repercussões da guerra e dos perigos do vício.” — Entertainment Weekly



.: Diário de uma boneca de plástico: 15 de fevereiro de 2021

 

Querido diário,

Hoje eu tô na bad. Confesso que tento melhorar o ânimo, mas... A corrupção continua correndo solta e sem qualquer punição, inclusive futura. Tudo será jogado para debaixo do tapete. É tudo tão desanimador... Ah, se eu tivesse grana... Estaria longe desse país que nunca mostra a cara e paga para que o povo viva mal assim. 

Na última semana, o monstro pistoleiro da saúde dos brasileiros anunciou que todos estarão vacinados até dezembro. É sério? QÉ muita incapacidade e incompetência, mas não o suficiente para rosar a cara-de-pau da criatura!

Qual o motivo de ter feito o distanciamento social em 2020? Para que em 2021, quando a segunda onda do Covid-19, mais forte e com novas variantes, sem vacina para quem faz o Brasil girar, pudesse matar mais brasileiros? 

Claro! Temos que tornar real a volta às aulas.

Os mais de 236 mil mortos continua não sendo suficiente para criar vergonha na cara. Ninguém se importa com os mortos e seus familiares.

Acredito que o objetivo dos fecais governantes é de que TODOS sejam infectados. Efeitos colaterais dos afetados pelo vírus? Quem se importa! Alguns sobreviventes desenvolvem diabetes, outros saíram dos hospitais em cadeiras de rodas e até reaprenderam a falar e a andar. 

Ah! Cada um que se vire depois... e como puder. Se puder...

Quem puder manter em dia o pagamento de um plano de saúde -o que não é para qualquer um-, terá mais chances de receber o apoio adequado. Já os desempregados ou sub-empregados terão o destino certo: a espera da morte no atendimento público. Tudo o que restará a quem crê, será apenas a reza.

Para deprimir ainda mais, há casos filmados por familiares em que idosos não foram vacinados, apenas levaram uma picada de agulha. Desvio das vacinas para uma negociação por baixo dos panos?! Quem duvida disso...

Pois é, diário... Esse Brasil está mergulhado na lama e o povo brasileiro, aquele que rala para sobreviver enquanto é assaltado diariamente por impostos, vive numa eterna distopia.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.