sexta-feira, 2 de abril de 2021

.: Espetáculo "O Menino e a Cerejeira" comemora cinco anos


Voltado para crianças, espetáculo tem cinco anos e já foi visto por mais de 35 mil pessoas com excelentes críticas em seu currículo. Foto: Eduardo Petrini


Adaptado da obra do filósofo, escritor pacifista e líder budista japonês, Daisaku Ikeda, e levado à cena pela Borbolina Cia, sob direção e dramaturgia de Stella Tobar, o espetáculo infantil "O Menino e a Cerejeira" tem cinco anos de história e já foi visto por mais de 35 mil pessoas com excelentes críticas em seu currículo.

Com enredo lúdico e emocionante, o espetáculo faz temporada comemorativa online de 3 a 18 de abril, aos sábados e domingos, às 16h, pelo Youtube. A produção foi especialmente filmada para essa plataforma por meio do Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc, que possibilita um auxílio emergencial aos artistas que, neste momento, estão impossibilitados de apresentar suas obras ao vivo. 

“Existe um princípio da filosofia oriental que fala na possibilidade de transformar o veneno em remédio. Acredito que é isso o que estamos fazendo na prática, com a oportunidade de levar a mensagem de esperança da peça em formato digital para mais e mais pessoas. O espetáculo fala de resiliência para superar as adversidades. ‘ Depois do inverno, sempre vem a primavera’, ensina o senhor da cerejeira ao menino Taiti, na peça. Acredito que estamos enfrentando um rigoroso inverno pandêmico e suas consequências terríveis. Mas também, em meio a esse caos, precisamos evidenciar a coragem e a humanidade para resistir, pois a primavera da cura e de tempos melhores virá”, reflete Stella Tobar. 


Sinopse
Em um cenário pós Segunda Guerra Mundial, os japoneses buscam alternativas para viver melhor. De um lado, um senhor já idoso cuida da única cerejeira sobrevivente aos bombardeios. Do outro, um garoto triste, Taiti, tenta superar a perda do pai na guerra. Assim, surge uma amizade mais forte do que qualquer conflito, que levará o menino a encontrar sua força e coragem para trazer a luz da esperança para todos da aldeia. 

"O Menino e a Cerejeira" utiliza elementos da cultura oriental para conversar diretamente com o público por meio da arte. O cenário é composto por taikôs (tambores do Japão), painéis e bonsai, que ajudam a compor o enredo de forma lúdica e vibrante. Com diálogos sinceros e uma trilha sonora original, a peça ensina a toda a família sobre esperança e amizade, deixando a promessa de um mundo mais justo e humano. 


Ficha técnica
Espetáculo: "O Menino e a Cerejeira" | Autor: Daisaku Ikeda | Idealização, Adaptação e Direção: Stella Tobar | Elenco: Alle Paixão, Cleber Tolini, Giuliano Caratori, João Bourbonnais| Trilha Original Original: Sérvulo Augusto | Música Hajime: Yuzo Akahori | Cenário e Figurino: Paula de Paoli | Adereços: Clau Carmo | Concepção de Iluminação: Giuliano Caratori | Visagismo: Gil Prando | Preparação tambor japonês: Gustavo Nogueira | Cenotecnia: Wagner Almeida | Fotos: Eduardo Petrini | Desenho de luz para a filmagem, operação e montagem: Vinícius Requena | Assessoria de Imprensa: Pombo Correio | Divulgação Mídias Socias: Gleice Carvalho, Agência Cultura de Paz e Fernando Maffia | Produção: Borbolina Produções e Borbolina Companhia.

Serviço
Espetáculo:
"O Menino e a Cerejeira" 
De 3 a 18 de abril
Sábados e domingos, às 16h
Transmissão: Página do YouTube da Borbolina Cia
Duração: 47 minutos
Classificação indicativa: Livre
Infantil | Drama
@omeninoeacerejeira


Nos dias 10 e 11 as sessões são acessíveis com intérprete de libras. Também haverá uma conversa após as transmissões com o tema Arte para todos. No dia 10  com Gisele, do @normalmenteautista, e no dia 11 com o intérprete de Libras Luccas Araújo e com o ator Cleber Tolini, que tem baixa visão.

Espetáculo contemplado pelo Proac Expresso Lei Aldir Blanc 38/2020 – produção e temporada de espetáculo de teatro infanto-juvenil para apresentação on line.

Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Economia Criativa, Ministério do Turismo, Governo Federal.

.: "O Inventor de Sonhos" traz para o teatro as fábulas de Leonardo da Vinci


Espetáculo, gratuito e online, acontece até este domingo, sempre às 16h. Foto: Jefferson Pancieri e João Sato

Para comemorar os 500 anos de Leonardo da Vinci, a estreia do novo projeto d’A Peste – Cia Urbana de Teatro, junto a Em Cena produções, acontece, gratuitamente, até dia 4 de abril e convida as crianças e suas famílias a conhecerem uma das mil facetas deste gênio da humanidade: a escrita. 

Para este espetáculo a companhia escolheu três fábulas do autor: “O Papel e a Tinta”, “A Navalha” e “A Rede”. O elenco é composto pelos atores Paulo Arapuá (Michelangelo), Ricardo Moraes (Raphael) e Sol Leão (Gioconda).

A partir das fábulas, Leonardo da Vinci – ecologista, humanista, vegano, lutou pela preservação dos rios a animais na sua época - contava aos populares do seu tempo sobre a preservação da natureza e apontava valores essenciais para boa convivência entre os humanos. “Durante nosso processo criativo construímos uma dramaturgia que colaborasse com esse espírito, com o objetivo de acender nas crianças e adultos o amor pela arte, pelos artistas e pela defesa da natureza”, comenta a diretora Pamela Duncan.

“Estamos celebrando 500 anos, mas sua obra permanece viva e atual. O grupo decidiu homenagear este brilhante criador e ativista atemporal por achar que os tempos se repetem e precisamos conversar sobre nobres valores de convivência que são a base da preservação de uma sociedade”, conta a diretora.


Sinopse
“O Inventor de Sonhos” conta a história de um aprendiz e uma atriz de commedia dell’arte que entram escondidos no ateliê para descobrir os segredos do mestre. Os jovens encontram uma invenção secreta, “A Máquina do Tempo”. Por descuido, ligam a máquina e são trazidos para 2021, ou seja, quase 500 anos depois, trazendo também o porteiro do Leonardo da Vinci que estava vigiando o ateliê, Michelangelo. Os aprendizes e Michelangelo  se metem em muitas aventuras e ainda encenam as fábulas do mestre para os habitantes do futuro. 

Com ajuda de bonecos, teatro físico, adereços, música e muita imaginação, os atores homenageiam o mestre contando suas fábulas. Após uma trapalhada com a máquina do tempo, eles voltam ao passado, onde quem os espera é o próprio Leonardo da Vinci. 


Sobre as fábulas
"O Papel e a Tinta" 
Conta, de forma lúdica e poética, as travessuras de uma caneta que muda a vida de uma singela folha de papel, dando a importancia aos livros e a escrita. 


"A Navalha"
História de uma navalha orgulhosa e pretensiosa que abandona o barbeiro, se achando insubstituível. 


"A Rede"
História de um cardume de peixes ornamentais que estão cansados de serem capturados por um tirano pescador, que pesca só por prazer de vê-los longe do mar. 


Sobre Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, em Anchiano, uma pequena aldeia na região da Toscana, perto de Vinci e próxima à Florença, na Itália. Com 17 anos estudou Artes no estúdio do mestre Andrea del Verrocchio, onde modelou imagens em terracota. Trabalhou para figuras importantes, como Lourenço de Médici, governador de Florença. Em 1480 pintou a tela Virgem do cravo, considerada sua primeira obra individual. Entre 1482 e 1499 viveu em Milão, onde era protegido de Ludovico Aforzo, duque de Milão, para quem pintou o afresco “A Última Ceia” para o Mosteiro de Santa Maria Delle Grazie.

Prestou também serviços para o duque como arquiteto e engenheiro, além de pintor. É dessa época a obra Homem Vitruviano. Em 1503 realiza o que seria sua grande obra, Mona Lisa. Considerado um polímata, Leonardo foi engenheiro, arquiteto, químico, geólogo, cartógrafo, estrategista, criador de engenhos bélicos e instrumentos musicais. Faleceu aos 67 anos, no dia 2 de maio de 1519, na França e foi enterrado no palácio de Amboise.


Sobre o grupo A Peste, Cia. Urbana de Teatro 
Desde sua criação, em 2004, a Companhia mantem a frequência de montar um espetáculo por ano, entre a cena adulta e infantil. No seu repertório traz os seguintes espetáculos: “Pinocchio”, “Familya Monstro”, “O tambor Africano”, “Sonhei com Charles Chaplin”, “A menina que descobriu a noite”, “A fantástica trupe em A princesa engasgada”, ” Sonhei com Charles Chaplin”, “Eternos vagabundos”, ”Tim Burton”, “Pour Elise”,  “Nossa história é assim” e “O Processo”. Todos com direção de Pamela Duncan. 


Ficha Técnica
Espetáculo: 
"O Inventor de Sonhos"
Direção, dramaturgia e figurinos: Pamela Duncan
Elenco: Paulo Arapuã, Ricardo Moraes e Sol Leão
Assistente de direção: Pedro Guida
Trilha sonora: Sérvulo Augusto, Pedro Guida e Pamela Duncan
Voz em off: Rodrigo Jubelini
Adereços: Lucas Luciano e Ivaldo de Mello
Costureira: Judite Lima e Lecy Andrade
Design gráfico: Thais Capeto
Vídeo-cenário: Giuliano Scanduzzi
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Designer de luz: Jonas Ribeiro
Fotografia: Jefferson Pancieri
Produção audiovisual: Luz Audiovisual
Produção de conteúdo para mídias sociais: Luiz Felipe Pedroso
Produção: Felipe Calixto e Pamela Duncan
Produção executiva: Jorge Alves
Coordenação do projeto: Felipe Calixto
Realização:  Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Em cena produções e A peste, cia urbana de teatro

Serviço
Espetáculo: "O Inventor de Sonhos"
Até dia 4 de abril
Sexta, sábado e domingo, às 16h
Duração: 55 minutos
Grátis 

.: Circo de Teatro Tubinho apresenta espetáculos e promove bate-papo


Comemorando 20 anos, o Circo de Teatro Tubinho é uma das raras companhias que, antes da pandemia, mantinha a tradição de percorrer pelas estradas. Foto: Studio Diego Soares


A temporada online do Circo de Teatro Tubinho prossegue neste fim de semana com a apresentação de três comédias. As sessões acontecem de sexta a domingo, sempre às 16h, pelas redes sociais da trupe - Youtube e Facebook, com reprises às segundas, terças e quartas, às 10h. Para o dia 5 de abril, às 16h, outra novidade: a passagem do Dia do Circo e os 20 anos da companhia serão temas do bate-papo virtual, pelas redes sociais do Centro de Memória do Circo, numa interação entre público e artistas.

A temporada animada do Circo de Teatro Tubinho prossegue neste fim de semana com fôlego total. Três comédias marcam a agenda,  “Tubinho, o Caçador de Ídolos” , “Tubinho e o Caso da Língua que foi Engolida” e “Tubinho e as Almas do Outro Mundo”, todos, é claro, com a assinatura do palhaço que, mesmo em tempos bicudos, não abre mão da alegria.

As sessões acontecem de sexta a domingo, sempre às 16h, pelas redes sociais da trupe, com reprises às segundas, terças e quartas, às 10h. Para o dia 5 de abril, às 16h, outra novidade: a passagem do Dia do Circo e os 20 anos da companhia serão  temas do bate-papo especial em formato virtual, pelas redes sociais do Centro de Memória do Circo, numa interação entre público e artistas. 

Reconhecimento
O Circo de Teatro Tubinho é uma das raras companhias que, antes da pandemia, mantinha a tradição de percorrer pelas estradas  – talvez a única de “família tradicional” de lona e de circo-teatro a itinerar ininterruptamente há 20 anos, destaca o artista Pereira França Neto,o popular Tubinho. A trupe é formada por cerca de 40 artistas.

Nesses 20 anos, o empreendimento cresceu em tamanho, abrangência e mérito artístico. Tanto que a família Tubinho conquistou inúmeros admiradores e fãs nas cidades pelas quais passou. O reconhecimento da companhia junto ao público foi confirmado com o recebimento do Prêmio Governador do Estado de São Paulo, na Categoria Circo, por votação popular, para Pereira França Neto (Palhaço Tubinho), em 2011, e para o Circo Teatro Tubinho, em 2017.

O extenso repertório é composto tanto por peças tradicionais, levadas à cena nos circos brasileiros desde o início do século XX, quanto por adaptações e textos escritos pelo próprio Pereira França Neto, o palhaço Tubinho, além de outros autores contemporâneos, imersos também nesta tradição circense.


Circo de Teatro Tubinho em números
- Há 20 anos na estrada;
- Atualmente, a família é composta por 40 pessoas;
- Mais de 100 artistas e funcionários já passaram pela companhia;
- Repertório recheado com mais de 100 espetáculos teatrais;
- Passou por mais de 60 cidades do Paraná, de Santa Catarina e de São Paulo;
- Já visto por mais de dois milhões de espectadores;
- Em 2014, realizou a sua maior temporada, permanecendo 8 meses em Sorocaba (SP);
- Nesses 20 anos, foram apresentados, aproximadamente, 6000 espetáculos.


Serviço
Circo de Teatro Tubinho
Temporada online de espetáculos
Até 7 de abril,

Agenda desta semana:
Dia 2 de abril, sexta, “Tubinho, o Caçador de Ídolos”
Dia  3, sábado, Tubinho e o Caso da Língua que foi Engolida”
Dia 4, domingo, “Tubinho e as Almas do Outro Mundo”
Horário: sempre às 16h.
Reprises dos espetáculos da semana às segundas, terças e quartas, às 10h

Transmissão: youtube.com/youtubinho e facebook.com/circotubinho

Gratuito. Este projeto foi realizado com apoio do Edital de Fomento ao Circo - Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Acesse a programação completa no site: www.tubinho.com.br

quinta-feira, 1 de abril de 2021

.: Leonardo Miggiorin estreia peça teatral gratuita e online "Não se Mate"


Nesta sexta-feira, dia 2 de abril, estreia online da peça "Não se Mate", com o ator Leonardo Miggiorin e direção de Giovani Tozi. Com transmissão pela Sympla e de graça, fica em exibição até 11 de abril. A expectativa é apresentar o espetáculo presencialmente depois. Foto: Priscila Prade
  


O ator Leonardo Miggiorin não para. Ele estreia a terceira peça durante a quarentena a partir desta sexta-feira, dia 2 de abril. "Não se Mate" pode ser assistida gratuitamente pela internet até dia 11 de abril com transmissão pela plataforma Sympla. A direção é de Giovani Tozi, que estreia na dramaturgia com este texto. 

Durante o período de quarentena, primeiro ele apresentou “A Bicicleta de Papel”, de Luccas Papp. Está ensaiando: "Fome", uma websérie teatral com a atriz Mel Lisboa e com a CIA do Faroeste - é o reencontro com Mel depois de 20 anos da minissérie "Presença de Anita". A terceira é justamnete “Não se Mate”, com estreia online e possível temporada presencial.

Na TV, está no ar em duas reprises no Canal Viva: a novela “Mulheres Apaixonadas” e “Flora Encantada”, seu primeiro trabalho, e ainda sem trabalhos futuros na TV. Na peça “Não se Mate”, Leonardo interpreta um homem em crise com questões parecidas com as dele e talvez, com muitos de nós. "O público vai se identificar em muitos aspectos e vai rir da situação patética desse personagem, o Carlos. Ele está num momento crucial de sua vida, no ápice de uma crise quando recebe uma ligação misteriosa do futuro!”, explica o ator.


Sinopse de "Não se Mate"
O ano é 2019. Carlos enfrenta um momento complicado de perdas e não consegue se livrar da sensação de imobilidade. Não se sente motivado nem para pintar, atividade que sempre o estimulou. A partida da mãe, o término com a namorada e a dispensa do trabalho foram gatilhos para um quadro depressivo que quase o fez desistir de tudo. As mensagens inesperadas de um homem misterioso acendem uma nova luz nas perspectivas do jovem. Otimismo, 2020 vem aí.

"Não Se Mate” é o espetáculo que apresenta o ator, diretor e produtor Giovani Tozi na dramaturgia. O titulo faz referência ao poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, lançado em 1962, como parte da “Antologia Poética”, organizada pelo próprio autor. Além de “Não Se Mate”, poemas emblemáticos de Drummond costuram a história, entre eles: “Poema das Sete faces”, “E agora José” e “Uma Pedra”.

Com interpretação de Leonardo Miggiorin, participação especial de Luiz Damasceno, design de luz de Cesar Pivetti e figurino de Fábio Namatame, a peça fará temporada online de 26 de março a 4 de abril, de sexta a domingo, às 20h, com transmissão gratuita pela Sympla. São 70 minutos de duração.

Drummond é um dos mais importantes autores brasileiros e um dos grandes colaboradores para a vanguarda modernista que revolucionou a literatura no Brasil. A semana de Arte Moderna, que completa 100 anos em 2022, foi um marco simbólico para repensar as estruturas dominantes entre os autores nacionais. Seguindo esse lugar de experimentação, Drummond evidenciou seu brilhantismo pela fluência de suas palavras, que conseguem transitar entre frases elaboradas e versos livres, sem deixar de ser popular e elegante. A profundidade alcançada pelo autor é notável, Drummond agregou aspectos existencialistas aos seus poemas, refletindo sobre os avanços tecnológicos e suas implicações como a guerra e a bomba atômica.

Essa fluência entre o erudito e o popular é o primeiro desafio de Leonardo Miggiorin, que busca equilibrar a freqüência dos poemas de Drummond à dramaturgia de Tozi. O autor conta que os poemas foram sendo incorporados ao texto de forma muito natural. “Tentei fazer com o que a minha vontade pessoal não se sobressaísse ao que a obra me pedia. Dessa forma, procurei escutar o personagem e, mesmo sendo muito fã dos poemas de Drummond, me contive ao que era necessário na história”.

Na história, Leonardo Miggirion interpreta Carlos, um artista plástico que vive um momento complexo de perdas. Essas ausências afetam diretamente o seu equilíbrio emocional. Mesmo partindo de um tom humorado, onde o personagem ainda consegue rir de si próprio, o texto propõe um mergulho psicológico, amparado pelos poemas e pela noção de autonomia proposta pelo existencialismo, onde o ser humano é diretamente responsável pelas perdas que coleciona.

A abordagem psicológica do texto ganha força no entendimento e na intimidade de Miggiorin com o tema, que é formado em psicologia. O ator, que já fez atendimento em consultório clinico, aproveitou o tempo disponibilizado pela pandemia para iniciar uma pós graduação (online) em psicodrama. Sobre esse interesse o ator comenta: "Sempre quis estudar psicologia antes mesmo de pensar em ser ator. Mas a carreira na atuação surgiu de surpresa e deu certo, então aproveitei ao máximo, pois é algo que amo e me realiza muito. Neste momento da minha vida, a psicologia está a serviço da arte”

.: Edição comentada mostra que "A Revolução dos Bichos" continua atual


O clássico de George Orwell, relançado pela editora Troia, não é apenas uma denúncia da violência do comunismo soviético do século XX, mas também um alerta para o perigo da corrupção do poder em qualquer regime e do arbítrio do autoritarismo

Nesse momento em que expressiva parte do mundo dá uma guinada à direita, rumo ao totalitarismo, a editora Troia traz ao público brasileiro uma oportuna e valiosa  edição comentada de "A Revolução dos Bichos", com tradução, prefácio e notas de Claudio Blanc. O clássico de George Orwell, publicado pela primeira vez em 1945, não é somente uma sátira à violência do comunismo soviético, liderado por Josef Stalin no século XX, mas também um alerta para o perigo da corrupção do poder em qualquer regime, de esquerda ou de direita, e o risco do autoritarismo. Segundo a revista Time, "A Revolução dos Bichos" é uma das mais importantes obras da língua inglesa de todos os tempos.

A fábula de George Orwell, nome literário de Eric Arthur Blair (1903-1950), jornalista nascido na Índia britânica, retrata o arbítrio e a desigualdade que imperam no autoritarismo. O processo democrático é substituído pela imposição de medidas não debatidas. As leis passam a beneficiar apenas alguns setores da sociedade (os apoiadores do grupo no poder), direitos conquistados são eliminados e as massas vivem manipuladas pela mentirosa propaganda oficial. 

Além de verter a obra-prima de Orwell para um português claro, fluente, mas sem perder a essência e o sabor do original, Claudio Blanc enriquece a nova edição brasileira com prefácio e notas substanciosas e didáticas, contextualizando a novela de Orwell, e uma cronologia da vida do escritor e dos principais acontecimentos no mundo e no Brasil, de 1903 a 1950. A edição tem moderno, original e arrojado projeto gráfico de Alan Maia.

“Apesar da narrativa fabulosa, dos animais que falam, que sabem ler, escrever e construir moinhos de vento, 'A Revolução dos Bichos' é uma obra que denuncia a exploração de uma classe por outra e os mecanismos políticos que tornam isso possível”, escreve Claudio Blanc no prefácio. Ele lembra o que disse o biógrafo de Orwell, Jeffrey Meyers, sobre o livro: “Praticamente todos os detalhes têm significado político nessa alegoria”.


Sobre o livro e a revolução que se faz nele
A história se passa na Fazenda do Solar, de um certo senhor Jones, despótico proprietário, que explora e maltrata os animais para o seu exclusivo benefício. Revoltados, os animais se unem e expulsam o dono e assumem a gestão da fazenda, agora com o nome de Fazenda dos Bichos, sob a liderança de dois porcos rivais, Napoleão (representando Stalin) e Bola de Neve (Trótski). 

Logo após a revolução dos bichos são editados os Sete Mandamentos da fazenda, um guia de conduta que prega igualdade entre os animais. A rivalidade entre Napoleão e Bola de Neve termina com a expulsão da fazenda e assassinato   no exílio do porco que representa Trótski, como ocorreu na vida real. Os Sete Mandamentos foram aos poucos adulterados até serem praticamente abolidos. “O que conta não é a doutrina econômica ou política, mas sim a tendência humana de explorar sua própria espécie”, afirma Claudio Blanc.

Apesar da promessa de justiça e distribuição honesta dos frutos do trabalho de todos os bichos, os porcos, sob a liderança de Napoleão, se julgam superiores aos outros, não se esforçam e se apoderam das melhores instalações da fazenda e têm alimentação mais farta e rica. Entre os animais da história se destacam os cavalos, especialmente os incansáveis Sansão e Quitéria, símbolos do povo manipulado, de- sinformado, que acredita em tudo que o poder diz e sonham com a aposentadoria nunca alcançada; o burro Benjamin, velho e sábio, que suspeita da revolução; a vaca Mimosa, vaidosa e egoísta; o asqueroso porco Garganta, porta-voz do governo, que justifica as arbitrariedades de Napoleão com mentiras e sofismas; e os cães bravos, defensores dos porcos mandões e que impedem qualquer oposição ao poder.

“Os leitores modernos passaram a ver o livro de Orwell como um poderoso ataque a qualquer poder político, retórico ou militar que busca controlar os seres humanos por meio de mecanismos cruéis e injustos”, escreve Claudio Blanc no prefácio. “Orwell conclui que a atitude das classes dominantes e seus esforços pela manutenção do poder e de seus privilégios em detrimento das classes mais baixas é a mesma, seja num regime comunista, seja num regime capitalista”, acrescenta Blanc, que além de tradutor é escritor e editor com formação em Filosofia.

Seu livro "De lenda em Lenda se Cruza Fronteiras" foi selecionado como “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLJ). Já traduziu 45 obras, entre elas "O Peregrino", do inglês John Bunyan (1628-1688), publicado pela Troia em 2019. Você pode comprar "A Revolução dos Bichos", de George Orwel, neste link.

Ficha técnica
"A Revolução dos Bichos" (Edicão de luxo - capa dura)
Autor: 
George Orwell
Tradução, apresentação e notas de rodapé:
 Claudio Blanc
Ilustrador: Nelson Provazi
Editora: Troia
Formato: 15,6x23 cm
Páginas: 224 (com caderno de fotos)
ISBN: 978-65-88436-10-3
Link na Amazon: https://amzn.to/3rGidDI


"A Revolução dos Bichos" (Edição brochura)
Autor: George Orwell
Tradução, apresentação e notas de rodapé:
 Claudio Blanc
Ilustrador: Nelson Provazi
Editora: Troia
Formato: 14x21 cm
Páginas: 224 (com caderno de fotos)
ISBN: 978-65-88436-10-3
Link na Amazon: https://amzn.to/3sK9jGG


.: Diário de uma boneca de plástico: 1º de abril de 2021


Querido diário...

Ando tão vintage... 

Também o que esperar de alguém que ama loucamente "Grease: Nos Tempos da Brilhantina"?! 

Bem, mas eu estou cantante de antiguidades... Peguei o meu canal no Youtube (youtube.com/channel/UCDGRxJYUaoXpEeDpsfRCooQ) e fui me inscrevendo em um montão de canais de cantores e bandas. Comecei no do Bryan Adams. Sabe por que, diário?

É que eu estava arrumando a cama e comecei a cantar "Heaven". Até pensei em perguntar para o maridão se ele tinha colocado a música para tocar, mas... esqueci. Eis que precisei sair de casa, passamos por taxistas e num dos carros... "Heaven", de Bryan Adams. 

Fala sério! Qual era a chance de eu cantar uma música do nada, ter que resolver coisas na rua, em tempos de pandemia e tocar num carro de táxi?! 

Eis que, em casa, já de madrugada, fui ouvindo muitas antiguidades e a playlist foi essa:

Bryan Adams: Heaven, Please Forgive Me, Everything I Do, Have You ever Really Loved A Woman

Michael Bolton: How am I Supposer To Live

The Bangles: Eternal Flame

Debbie Gibson: Lost In Your Eyes

Shania Twain: You´re Still The One, From This Moment On

Backstreet Boys: I want it that way, Shape of My Heart, Everybody

N´Sync: This I Promise You, Tearin' Up My Heart

Ah! Cuidado com brincadeirinhas, pois hoje é... "O Dia da Mentira"!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,





.: Com Pedro Guilherme, "O Desejo do Outro" estreia nesta sexta-feira


Cia. Provisório Definitivo faz abertura de processo do seu novo projeto "O Desejo do Outro", de 2 a 17 de abril.

Com texto de Pedro Guilherme e direção de Aline Filócomo (integrante da Cia Hiato), "O Desejo do Outro" é um encontro ficcional de Pedro com seu pai já falecido. O ator contracena com as falas escritas por ele mesmo para serem ditas pelo seu pai, projetadas num telão.

"O Desejo do Outro" é a décima terceira produção da Cia. Provisório-Definitivo. A criação de vídeos é de Grissel Piguillem Manganelli, trilha sonora de Luis Aranha, transmissão para o streaming de Gustavo Bricks e produção executiva Pedro Guilherme e Paula Arruda. Serão realizadas seis apresentações ao vivo via streaming pelo canal do ator no YouTube (Pedro Guilherme), gratuitas, em caráter de abertura de processo, sempre às sextas e sábados, às 20h, de 2 a 17 de abril.

Durante a peça, sem um entendimento do que Pedro busca com esse encontro, o público vai vendo-o desvelar fatos e segredos de pai e filho. O ator disseca objetos num retroprojetor, que quando projetados no cenário, ganham contornos de imagens microscópicas de vírus, células, amálgamas de DNA, glóbulos e amebas, como seu pai fez quando era pesquisador científico ao dissecar materiais laboratoriais para exames diagnósticos. Pedro vai investigando até revelar a doença que levou à morte do pai: seu pai era homossexual e a doença misteriosa que o acometia era aids.

Uma busca por desmantelar preconceitos e situações mal resolvidas. Uma encenação de um monólogo que mescla elementos reais e ficcionais, teatrais e cinematográficos. Com uma estrutura híbrida, feita metade como teatro e metade como filme, a encenação sobrepõe figuras reais, imaginadas e projetadas, assim como gestos e palavras. A exemplo de um laboratório científico, onde o personagem do pai passou toda a sua vida, a encenação experimenta combinações e gradações possíveis de ficção e realidade, recria momentos vividos e testa possibilidades de encontros impossíveis.

Trajetória da criação
A peça estava sendo ensaiada presencialmente antes da pandemia, utilizando projeções de vídeo, retro-projeção, música ao vivo e elementos de dança. Nessa modalidade on-line, o que era projetado será colocado na tela em concomitância com a performance de Pedro ao vivo.

O espetáculo faz parte do projeto Epidemias, junto com o experimento cênico “O Amor e a Peste” idealizado e realizado por Pedro em parceria com a atriz Flavia Couto, recentemente apresentado na plataforma Zoom. “O Desejo do Outro” dialoga com “o Amor e a Peste” na ideia de que os processos de doenças, para além de toda a dor, também causam crises que podem proporcionar transformações conscientes, conforme o texto “O Teatro e a Peste” de Artaud, da mesma forma que os encontros afetivos também são agentes de mudanças.

Em ambos, há também a mistura entre realidade e ficção, passado e presente. Também faz parte dos dois projetos a reflexão de que as crises sanitárias acontecem acompanhadas de crises nos diversos aspectos da sociedade. Com o intuito da apresentação na modalidade presencial, o experimento vem nesse momento como abertura de processo. O objetivo é ritualizar a crise pandêmica do Coronavírus com a crise pessoal da perda do pai, no momento em que Pedro enfrenta a doença e possível morte da mãe. Duas gerações se entrecruzam em diferentes pandemias da contemporaneidade.

A peça
As crises, dramas, perdas e tragédias fazem parte da trajetória de uma vida. Como elaboramos esses processos também. Muitas vezes, não é possível no momento de uma relação com alguém, entender todos os aspectos envolvidos. As pessoas se afastam, mudam, morrem. Daí, muitas vezes, a necessidade de uma elaboração individual de algo que aconteceu com o outro. Mas, ainda assim, é possível pensar como seria bom voltar no tempo e ter dito ou feito algo diferente, ou mesmo chamar a pessoa muito tempo depois para ressignificar, ou fechar algo que ficou inacabado.

É pensando na premissa que surge a peça. A possibilidade que o teatro dá, de através do artifício de um simulacro, ir em busca do entendimento da realidade. Um fantasma de um pai que retorna para trazer à tona a necessidade de esclarecimentos. Como em Hamlet. Um herói em busca da verdade sendo ele mesmo posto em cheque pela esfínge. Como em Édipo. E toda a dança contemporânea do que narramos ou deixamos de narrar nas redes para dar sentido social a intimidades cada vez mais particulares. A dramaturgia conversa com isso. Com a herança do teatro ficcional que busca se auto-deflagrar e com o hibridismo contemporâneo do documental e do confessional.


Ficha técnica
Espetáculo:
"O Desejo do Outro"
Texto e atuação: Pedro Guilherme.
Direção: Aline Filócomo.
Criação de vídeo: Grissel Piguillem Mangganelli.
Trilha sonora: Luis Aranha.
Operação de vídeo e som: Michelle Bezerra.
Produção executiva: Pedro Guilherme e Paula Arruda.
Realização: Cia Provisório Definitivo.


Serviço
Espetáculo: "O Desejo do Outro"
De 2 a 17 de abril. Sextas e sábados, às 20h.
No Youtube do Pedro Guilherme – Gratuito: https://www.youtube.com/channel/UCmlggtXh0TizAk3N-trK5Iw

Dia 2 de abril: https://youtu.be/C2kuPdA0vHU

Dia 3 de abril: https://youtu.be/LsLyMx-Gg1I

Dia 9 de abril: https://youtu.be/26JmgR39do0

Dia 10 de abril: https://youtu.be/eBb5hTmtW8Y

Dia 16 de abril: https://youtu.be/wRJTtlWDDy8

Dia 17 de abril: https://youtu.be/3F0Fio9egQk

Duração: 60 minutos

Classificação etária: 14 anos

 



.: Teatro grátis: Gero Camilo encena "A Procissão" em apresentação online

O ator, dramaturgo, poeta e cantor Gero Camilo narra a história de romeiros em busca de sobrevivência e fé em "A Procissão" , que poderá ser vista online nos dias 2, 3 e 4 de abril, de sexta a domingo, às 20h, de graça, pelo canal de Youtube do ator.

Em cenário simples, que remete a um oratório estilizado e iluminado pela luz de velas, o ator Gero Camilo - trajando figurino despojado - dá o recado já na voz do personagem, depois da música de abertura de A Procissão: “Vamos acender uma velinha que é uma forma de nóis tá tudo junto nesse momento que nóis tá tudo separado; então , uma forma de alumiar e se conectar com o olhar do semelhante”.

"A Procissão" foca na trajetória de romeiros que seguem sua caminhada em busca da sobrevivência e da fé. A peça caracteriza-se pela poesia e humor, embalados ao som da viola cortante e da percussão marcada, típicas das andanças desses sertões. No palco ao lado do ator estão Tata Fernandes e Zé Modesto. 

A ser apresentada dias 2, 3 e 4 de abril, sexta, sábado e domingo, às 20h, a peça conta a história de Tonho, que recebeu o recado dos anjos para buscar a terra prometida e não voltou. Quem fala pela boca do ator é Zé, o primeiro a xingar Tonho pela demora, o primeiro a afirmar que sempre teve fé nele, quando volta em forma de estrela.

Zé, interpretado por Gero Camilo, encara a plateia olho no olho e convida o espectador a caminhar com ele através do mundo árido, porém cheio de surpresas. A Procissão resgata um teatro onde o ator é a peça essencial, revelado na simplicidade cênica e na eloquência dos contadores de história, que fazem de Zé, um catalisador de nossas buscas.

"A Procissão" mostra a trajetória de romeiros que seguem sua caminhada em busca da sobrevivência e da fé. A peça caracteriza-se pela poesia e humor, embalados ao som da viola cortante e da percussão marcada, típicas das andanças desses sertões. No palco ao lado do ator, Tata Fernandes e Zé Modesto

Ficha técnica
Espetáculo:
"A Procissão"
Texto, direção e atuação: Gero Camilo.
Trilha musical: Tata Fernandes e Zé Modesto.
Direção de fotografia e câmeras: Marina Casagrande.
Técnico de som: Bruno dos Reis.
Assistente de som: Raphael Vecchione.
Designer gráfico: Sato do Brasil.
Produção executiva e geral: Flávia Corrêa.
Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, ProAc, Governo Federal e a Lei Aldir Blanc.

Serviço
Espetáculo:
"A Procissão"
Sessões: apresentações - até dia 4 de abril – sexta, sábado e domingo às 20h no canal do YouTube do Gero – gerocamilooficial .Classificação indicativa: livre. Você pode assistir em: http://www.youtube.com/watch?v=HIh6Zjq_GrI


.: Cinema Virtual divulga as estreias de abril com sucessos de festivais


Confira os filmes que estreiam em abril no Cinema Virtual, plataforma que segue o padrão dos cinemas físicos com lançamentos semanais, sempre às quintas-feiras. Com produções de diferentes gêneros e países, o serviço leva filmes a todo Brasil, inclusive a muitas cidades que ainda não contam com salas de exibição.

O Cinema Virtual é uma plataforma de streaming desenvolvida em parceria com os cinemas que traz a experiência das salas de exibição para dentro de casa. Com estreias às quintas-feiras, a plataforma disponibiliza produções inéditas e exclusivas. Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos.


1º de abril
"Terminal Sul – Luta pela Liberdade" ("Terminal Sud") | Drama
Sinopse:
Em um país mergulhado em um conflito armado, um médico tenta cumprir seu dever contra todas as probabilidades, até o dia em que seu destino vira de cabeça para baixo.
Direção e roteiro: Rabah Ameur-Zaïmeche 
Elenco: Ramzy Bedia, Amel Brahim-Djelloul, Slimane Dazi     
Indicado a dois prêmios internacionais:
Hamburg Film Festival 2019 – Melhor Filme Político
Locarno International Film Festival 2019 (Golden Leopord) – Melhor Filme
Selecionado para participar de: Rotterdam International Film Festival 2020 (IFFR- 2020), Toronto International Film Festival (TIFF 2019), Seville European Film Festival (2019), entre outros. 


8 de abril
"Uma Mulher Inesquecível" ("A Fish Swimming Upside Down") | Drama 
Sinopse:
Andrea é uma mulher no início de seus 40 anos e com um passado desconhecido. Quando Phillip e seu filho Martin se apaixonam por ela ao mesmo tempo, Andrea acaba no meio de um complexo triângulo amoroso, rodeado por expectativas, medos e questionamentos. Enquanto passam um verão juntos, a relação entre os três se torna cada vez mais destrutiva e cheia de culpa.
Direção: Eliza Petkova
Elenco: Nina Schwabe, Henning Kober, Theo Trebs
Seleção em Festivais: Berlin International Film Festival 2020 e Sofia International Film Festival 2020 - Grand Prix International Competition.


15 de abril 
"O Pombo – Um Refúgio para Sobreviver" ("Güvercin aka The Pigeon") | Drama 
Sinopse:
Um adolescente com dificuldades sociais se refugia no telhado para cuidar de seus pombos de estimação. Resguardado em uma redoma enquanto o mundo exterior parece cada vez mais hostil, o garoto lida com as peculiaridades de seu processo de amadurecimento enquanto a vida adulta se aproxima.
Direção: Banu Sivaci
Elenco: Demet Genç, Evren Erler, Kemal Burak Alper, Ruhi Sari
Premiações:
Ankara International Film Festival (2018): 
Melhor Ator - Kemal Burak Alper e Melhor Filme.
Istanbul International Film Festival (2018): Melhor filme de estreia (Best First Film) e Melhor Música.
Mostra de València-Cinema del Mediterrani (2018): Melhor Ator - Kemal Burak Alper, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Melhor Música e Melhor Filme.
Sadri Alisik Theatre and Cinema Awards (2019): Melhor Ator em Ascensão: Kemal Burak Alper.
Sofia International Film Festival: Melhor Diretor - Banu Sivaci
Turkish Film Critics Association (SIYAD) Awards 2018: Melhor Filme de Estreia


22 de abril
"Doce Obsessão" ("Méprises aka Dissonance") | Suspense 
Sinopse:
Um thriller psicológico que apresenta diferentes pontos de vista sobre a relação entre Françoise, uma mulher bonita, mas frágil, e o médico Lepage, um homem amargurado, opressor e ciumento. Presa há três anos no casamento, Françoise é vigiada onde quer que vá pelo marido, que sabe dos diversos amantes que a esposa tem. Porém, o mais recente deles, Jacques, torna-se a gota d'água para Lepage, que planeja uma vingança diabólica.
Direção: Bernard Declercq
Elenco: Moanna Ferré, Pascal Greggory, André Pasquasy 


29 de abril
"Segredos de Família" ("Skipping Stone") Drama  
Sinopse:
A história de uma jovem que tenta aceitar a morte de seu irmão e acaba encontrando uma forte amizade com o melhor amigo dele. 
Premiações: 
Accolade Competition (2020): Melhor Filme e Melhor Atriz (Prêmio de Mérito e Excelência) - Gabrielle Kalomiris.


.: Em cartaz, "Anjos" tem temporada virtual até abril


Escrita e dirigida por Oscar Calixto em 2009, peça tem temporada virtual até 18 de abril.

O espetáculo virtual "Anjos", escrito e dirigido por Oscar Calixto originalmente em 2009 com o nome de “Anjos, uma espécie de razão não comentada", ganhou uma releitura adaptada para o período pandêmico. A peça teve sua estreia em 18 de fevereiro e faz temporada até 18 de abril, sendo encenada todas às quintas às 20h através da plataforma Zoom.

"'Anjos' propõe uma experimentação de linguagem que mescla teatro com audiovisual, na busca por uma proximidade maior com o espectador através do espetáculo que é transmitido via web. Estou chamando a experiência de 'Cine-Teatro Virtual'", diz o diretor.

"Anjos" conta a história de Marcus (Marcus Anoli) e Sabrina (Sabrina Fortes), casal que vive uma séria crise no relacionamento. Na última discussão da vida do casal, que culmina na busca pela razão e pela verdade de cada um, o espectador acompanha os extremos e o desfecho da vida de Sabrina, que desenrola todo o enredo da história com a presença constante e sempre marcante de diferentes personagens (vividos por Anoli) com quem ela vai se encontrando enquanto desenvolve a sua própria história e vai compreendendo um pouco mais sobre os seus próprios medos, dores, angústias e sobre a sua própria realidade dentro da trama.

"O trabalho em ‘Anjos’ tem sido muito enriquecedor e de grande aprendizado. Acredito que o mais valioso é aceitar essa nova forma de linguagem, não se autolimitar e confiar no direcionamento dado pelo diretor", ressalta a atriz Sabrina Fortes.

Na versão adaptada para a web, que tem produção da B&C Produções Artísticas, a história é encenada em diferentes ambientes das casas dos próprios atores, que são acompanhados por dois câmeras (Henrique Bulhões e Faterson Oliveira) que também trabalham na direção de fotografia do espetáculo.

"Se apresentar virtualmente é uma sensação nova e empolgante, pois podemos chegar em mais pessoas com uma história bem interessante. Acredito que nós, como artistas, temos essa missão, de mostrar novas vertentes de entretenimento ao público, principalmente em um momento que a internet e a arte se unem para fazer esse verdadeiro intercâmbio cultural. Pessoas que não puderam ter a experiência de ir ao teatro, seja porque em sua cidade não tem ou por qualquer outro motivo, tem a oportunidade de ver uma peça pela primeira vez, isso é emocionante". finaliza Marcus Anoli.

Ficha Técnica
Espetáculo:
"Anjos"
Texto, Direção e Concepção: Oscar Calixto
Elenco: Marcus Anoli e Sabrina Fortes
Direção de Fotografia: Henrique Bulhões e Faterson Oliveira
Produção: B&C Produções Artísticas
Figurinos: O Coletivo
Fotos: Zacky Barreto
Design Gráfico: Pólem Comunicação
Apoio: CAL - Casa das Artes de Laranjeiras
Assessoria de Imprensa: MercadoCom / Ribamar Filho


Serviço
Espetáculo:
"Anjos"
Temporada: 18 de fevereiro à 18 de Abril
Dias e Horários: Quintas às 20h
Local: Plataforma Zoom (Link de acesso é disponibilizado na compra dos ingressos)
Ingressos: R$ 20
Venda pelo site www.bcproducoesartisticas.com/anjos 
Telefone:
21 96539-2079
Horário de funcionamento: Seg à Sex de 10h às 19h
Classificação Etária: 14 anos

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