sexta-feira, 30 de julho de 2021

.: Exposições fotográficas encerram temporada no MIS neste fim de semana


O Projeto Nova Fotografia 2020 apresenta o trabalho de seis artistas que tratam de temas como maternidade, hiperconexão e as contradições na forma como grandes cidades são constituídas. No segundo andar é possível conferir imagens feitas com dispositivos móveis selecionadas pelo Mobile Photo Festival 2021; destaque para “Olhar Indígena”, série que reúne fotos produzidas por indígenas brasileiros. As visitas são gratuitas, de terça-feira a domingo, das 11h às 17h

O Projeto Nova Fotografia 2020 se despede do MIS - instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – neste domingo. Há mais de dois meses em cartaz, reúne 93 trabalhos de seis artistas que abordam temáticas variadas, e até mesmo inusitadas, como a diversidade paleontológica e suas representações simbólicas, que apontam para a transitoriedade da vida humana. O fim de semana também marca o encerramento do Mobile Photo Festival 2021, da mObgraphia Cultura Visual, que apresenta fotos feitas com dispositivos móveis, incluindo registros de indígenas brasileiros.

As duas atrações têm entrada gratuita e as visitas podem ser realizadas de terça-feira a domingo, das 11h às 17h (última entrada às 16h). O MIS está seguindo os protocolos das autoridades sanitárias para o enfrentamento da pandemia, com aferição da temperatura do público logo na entrada. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no endereço.


Projeto Nova Fotografia 2020
Promovido pelo MIS, o projeto que seleciona fotografias de artistas promissores e inovadores, desta vez apresenta os trabalhos de Ana Oliveira Rovati, Ana Clara Muner, Paula Pedrosa, Lucas Sirino, Marcelo Schellini e Daniela Torrente.

Com acompanhamento curatorial de André Penteado, artista e autor de diversos livros, Mônica Maia, fotógrafa e sócia diretora da DOC Galeria, e do pesquisador, professor e crítico de fotografia Ronaldo Entler, as séries escolhidas abordam temas variados.

"Offline", de Ana Oliveira Rovati reflete sobre as relações contemporâneas da hiperconexão a partir de uma performance/experiência na qual a artista deixou de utilizar a internet durante um ano. Os impactos desse processo foram registrados em fotografias, textos e arquivos físicos, como diários, jornais, bilhetes, selos, cartas, mapas e agenda de telefone. 

Em "Origami", Ana Clara Muner, traz o universo singular de sua avó, que tem um caso específico de Parkinson. Os remédios que ela toma a protegem dos efeitos da doença, mas alteram sua realidade, causando alucinações. Por meio de fotografia e colagem, acompanhadas de textos que compõem um fotolivro – também em exibição na mostra -a fotógrafa aborda a dualidade entre memória e realidade, em que um simples guarda-roupa se transforma em um anfiteatro e um espelho abriga um padre em seu púlpito.

"Nunca Enganaremos", de Paula Pedrosa, retrata paisagens e cenários da região sudeste relacionados à paleontologia. A ideia é reconhecer rastros e evidências que se conectam aos tempos geológicos e como eles se manifestam no presente. Paralelamente, a série reflete sobre a relatividade do tempo e da vida.

Em "Castelos e Ruínas", Lucas Sirino apresenta fotografias de espaços diversos da paisagem urbana de São Paulo, registradas em 2018 e 2019. As imagens apontam para castelos e ruínas que permeiam nossas vidas, evidenciando as contradições de que a cidade é constituída.

Marcelo Schellini, apresenta em "Tarikh al-Brasil – História do Brasil em Árabe" – uma pesquisa visual em torno da visibilidade/invisibilidade dos muçulmanos de origem africana na história e na sociedade brasileira. O ensaio fotográfico reflete também sobre a fotografia como linguagem que coloca a imagem no limite entre o documento e a invenção, além de trazer a experiência do próprio autor.

Na série "Sombra de Vitória", Daniela Torrente, convidou mães a enviarem fotos realizadas com seus filhos e filhas nas quais elas aparecem cobertas. O título da mostra faz referência à Era Vitoriana na Inglaterra (1837-1901), período no qual as fotografias hidden mother (mãe oculta ou escondida) se consolidaram. As fotografias propõem reflexões sobre a invisibilidade da mãe, a mulher na sociedade patriarcal, a falta de identidade própria, a ausência do pai e, ainda, a negação de si mesma priorizando os filhos.


Mobile Photo Festival 2021
Instalado no segundo andar do MIS, o Mobile Photo Festival 2021 reúne fotos dos vencedores das edições de 2020 - que não pôde ser realizada devido a pandemia - e de 2021. Os registros, feitos a partir de dispositivos móveis, estão divididos pelos temas Arte, Paisagem, Retrato, Street e Ensaio. Neste ano a novidade ficou por conta da inserção de mais uma categoria: vídeo, que contou com apoio do TikTok.

Além desses trabalhos, a organização trouxe a exposição “Olhar Indígena”, com registros feitos por indígenas brasileiros a partir do uso do telefone celular. Sob o tema esperança, eles retrataram o dia a dia em suas comunidades.


Campanha Solidária
O MIS aderiu à campanha Solidária do Governo do Estado de São Paulo de doação de alimentos. Por isso convida o público a fazer a sua contribuição na entrada do espaço.


Serviço
Nova Fotografia 2020 e Mobile Photo Festival 2021
Data:
até 1 de agosto
Local: MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Formato: presencial
Visitação: Terça a domingo, das 11h às 17h (tempo de permanência na exposição: 1h)
Classificação: livre
Entrada gratuita


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.

Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

.: O espetáculo "Pança" estreia com temporadas presencial e online


O espetáculo, uma fábula que reflete sobre o consumo de notícias no mundo atual, faz duas temporadas: uma no teatro Glaucio Gill, em Copacabana, a partir desta sexta-feir,a dia 30 de julho, e a outra online, a partir de 5 de agosto. Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, a peça se inspira no surgimento da máquina de imprensa, inventada por Gutenberg no século 15, para refletir sobre a comunicação humana, a noção de verdade e a manipulação de discursos na sociedade contemporânea. Foto: Thaís Grechi


Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, espetáculo se inspira no surgimento da máquina de imprensa, inventada por Gutenberg no século 15, para refletir sobre a comunicação humana, a noção de verdade e a manipulação de discursos na sociedade contemporânea. Não é raro nos sentirmos perdidos e confusos diante da quantidade de informações (verdadeiras e falsas) a que temos acesso diariamente pelos meios de comunicação e redes sociais. A circulação de notícias, obras e ideias está em profunda transformação no mundo atual, passando por fenômenos como os da “fake news”, mas também ampliando em nível vertiginoso nossa possibilidade de acesso ao conhecimento. 

Com dramaturgia e direção de Cecilia Ripoll, o espetáculo “Pança” constrói uma fábula para tratar da reprodutibilidade da notícia e das falhas da comunicação humana. Quais os efeitos que o poder de circular ideias pelo mundo gera na sociedade? O espetáculo fará duas novas temporadas:  presencial, no Teatro Glaucio Gill (de 30 de julho a 2 de agosto) e online, no canal do Youtube do espetáculo (5 a 9 de agosto). A peça foi selecionada pelo edital Prêmio de Montagem Teatral, da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ).

Com estrutura cômica e farsesca, a montagem acompanha a história de um talentoso e endividado escritor que, de seu pequeno vilarejo, escuta falar sobre a mais nova invenção da capital: a famosa máquina de imprensa. Com desejo de ampliar a venda de seu mais recente romance, o autor se endivida ainda mais para conseguir comprar a copiadora mecânica. Cheia de peripécias e reviravoltas, a trama faz referência ao surgimento histórico da máquina de tipos móveis (a primeira versão ocidental de copiadora mecânica), divisor de águas na história da humanidade que permitiu a produção em série dos livros, até então copiados um a um a mão. No elenco, estão André Marcos (Escritor), Clarisse Zarvos (Josefina), Diogo Nunes (Rei), Julia Pastore (Padeiro, Sputnik e Fisco) e Ademir de Souza (Máquina - voz).  

“Sem compromissos rígidos em dar conta de contexto ou fatos históricos, a fábula está mais preocupada em se perguntar o que acontece com a sociedade quando surgem avanços que transformam a capacidade de reprodutibilidade de obras e ideias. Como a ampliação dos meios de reproduzir discursos impacta na transformação social e no imaginário dos indivíduos?”, questiona a autora e diretora Cecilia Ripoll, que escreveu a peça no ano passado. “De uma hora para a outra, ficamos sabendo da opinião de todo mundo sobre todas as coisas. E há uma dificuldade de aceitar que podem existir diferentes narrativas de uma mesma história. A minha aposta é de que um livre invencionismo acerca do passado nos permita construir metáforas para pensar sobre nossos tempos”, acrescenta.

Para criar a dramaturgia, a autora também se inspirou em clássicos como “O Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol, “Arlequim, Servidor de Dois Patrões”, de Carlo Goldoni, e “Galileu Galilei”, de Bertolt Brecht. “São três textos que eu já li várias vezes e que tocam em temas que eu tinha vontade de desenvolver. 'Galileu Galilei' me instiga a refletir sobre os artifícios usados por artistas que desejam pesquisar, sem precisarem ficar à mercê de esquemas engessados. 'O Inspetor Geral' é uma peça que deixa em evidência o ridículo do ser humano a partir de um equívoco, revela o patético por trás de algumas instituições e relações de poder. E 'Arlequim, Servidor de Dois Patrões' me inspirou no aspecto formal. A estrutura da trama, com encadeamentos muito precisos, me encanta”, explica Cecilia.

Com estética inspirada no estilo das trupes de comédia dell’arte, “Pança” vai contar com linguagem das máscaras teatrais. “Em cena, brincamos o tempo todo com a ideia de que mudanças sutis podem criar uma outra narrativa, uma outra ideia. Também investimos em uma linguagem ágil, que busca unir a ideia do antigo com o contemporâneo”, explica Cecilia. Na equipe criativa, também estão Eduardo Vaccari (supervisor artístico), Carlos Alberto Nunes (cenógrafo), Nívea Faso (figurinista), Tania Gollnick (mascareira), Ana Luzia de Simoni (iluminadora) e Charles Kahn (colaboração musical). 

O Teatro Arthur Azevedo e o Teatro Glaucio Gill são espaços da FUNARJ e estão funcionando com a capacidade reduzida, seguindo o Protocolo de Segurança Sanitária da Fundação. Os locais foram equipados com totens de álcool em gel. É obrigatório o uso de máscaras de proteção, de preferência PFF2 e manter o distanciamento. Após as apresentações presenciais faremos uma temporada online para as pessoas que não se sintam seguras possam assistir de casa. 


Sobre Cecilia Ripoll
É dramaturga, diretora e atriz, formada em Licenciatura Plena em Artes Cênicas pela UNIRIO. Indicada ao Prêmio Shell (RJ) pela dramaturgia ROSE (direção de Vinicius Arneiro) em 2018, publicada pela Editora Cobogó e composta por Cecilia Ripoll em 2017 no Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI, coordenado por Diogo Liberano. Fundadora do Grupo Gestopatas, que tem projetos pedagógicos e montagens cênicas adultas e infanto-juvenis, dentre elas "Paco e o Tempo" (texto e direção de Ripoll), uma das dramaturgias vencedoras do III Concurso Jovens Dramaturgos do Sesc 2013 e premiada no FENATA por Melhor Texto e Melhor Espetáculo infanto-juvenil. Também como dramaturga, participou da residência BETSUD/Primavera Dei Teatri, Castrovillari, Itália. Além da formação pela UNIRIO, considera igualmente importante sua formação através do teatro de grupo, iniciada em 2000 na Companhia do Gesto, com a qual participou de diversas montagens como atriz e assistente de direção.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Pança"
Dramaturgia e direção: Cecilia Ripoll
Elenco: André Marcos, Clarisse Zarvos, Diogo Nunes, Julia Pastore e Ademir de Souza (voz).
Supervisão artística: Eduardo Vaccari
Cenografia: Carlos Alberto Nunes
Figurino: Nívea Faso
Costura: Madalena Lourette
Máscaras e caracterização: Tania Gollnick
Colaboração nas máscaras: Ademir de Souza
Costura das máscaras: Silvia Maria Gonçalves
Iluminação: Ana Luzia de Simoni e Felipe Antello
Montagem e operação de luz: Felipe Antello
Composições musicais: Julia Pastore
Colaboração musical: Charles Kahn
Programação visual: Fernando Nicolau
Fotos: Thaís Grechi
Vídeo: Diogo Nunes e Felipe Dutra
Intérprete de libras: Jadson Abraão (JDL Traduções)
Mídias sociais e planejamento de divulgação: Lyana Ferraz e Gabriel Innocencio
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Produção executiva: Clarissa Menezes
Gerência financeira: Estufa de Ideias
Direção de produção: Cecilia Ripoll e Clarissa Menezes
Grupo parceiro: Gestopatas


Serviço:
Temporada presencial: 30 de julho a 2 de agosto.
Espetáculo: "Pança".
Teatro Glaucio Gill: Praça Cardeal Arcoverde, s/nº - Copacabana.
Telefone: (21) 2332-7904.
Dias e horários: de sexta a segunda-feira, às 19h. Haverá uma apresentação com intérprete de Libras, no dia 31 de julho (sábado).
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Tempo de duração: 50 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Capacidade: 36 pessoas.
Vendas de ingressos: na bilheteria do teatro e pelo Sympla (www.sympla.com.br)
Redes sociais do espetáculo: Instagram: @panca.teatro
Facebook: https://www.facebook.com/panca.teatro
Youtube: http://bit.ly/PANÇA-YouTube


Temporada online:
5 a 9 de agosto.
Espetáculo: "Pança".
Canal do Youtube do espetáculo "Pança"
Dias e horários:
quinta a segunda-feira, às 19h.
Gratuito.
Tempo de duração: 50 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Redes sociais do espetáculo: Instagram: @panca.teatro.
Facebook: https://www.facebook.com/panca.teatro
Youtube: http://bit.ly/PANÇA-YouTube

.: "Envelhecer com sabedoria é a grande arma do ser humano", diz Ary Fontoura


A edição vai ao ar neste domingo, dia 1º de agosto, na TV Cultura, com apresentação de Atilio Bari e Chris Maksud. Foto: Julia Rugai


Neste domingo, dia 1º de agosto, o "Persona" entrevista o consagrado ator Ary Fontoura, que compartilha os momentos mais importantes de sua trajetória pessoal e de sua carreira. Guiada por Atilio Bari e Chris Maksud, a edição reúne diversas histórias sobre a vida do ator, traz depoimentos de seus colegas de trabalho e destaca sua nova fase nas redes sociais. O programa inédito vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura.

Somando quase 70 anos de carreira, Ary Fontoura tem histórias de sobra para contar. Durante a edição, o ator compartilha suas vivências desde que era apenas um garoto de Curitiba tentando a vida nas artes até o sucesso arrecadado ao longo de anos de trabalho. "Eu via as pessoas chorarem e eu também tentava chorar. Via as pessoas sorrindo e também tentava sorrir. Sempre saí do meu estado normal para ficar naquele outro estado", conta Ary sobre suas primeiras manifestações artísticas.

Adentrando alguns de seus papéis, a atração ainda comenta sobre sua mudança para o Rio de Janeiro nos primórdios da ditadura militar. Em 31 de março de 1964, Ary Fontoura desembarcava na cidade maravilhosa para buscar sua sorte nos teatros cariocas em uma época de efervescência cultural. Durante o programa, o ator comenta como era lidar com a censura e, ainda, se emociona ao longo de depoimentos de colegas que transitaram por sua carreira, como Edson Celulari, Claudia Raia, Walcyr Carrasco, Juca de Oliveira, Bete Goulart, Suely Franco e Celso Nunes.

"Eu gostaria de ser um ator melhor. Isso não quer dizer que eu não ache que seja bom ator, eu sou. Só que eu gostaria de ser mais", diz Ary Fontoura ao comentar de maneira carinhosa sobre a vida teatral construída. "Envelhecer com sabedoria é a grande arma do ser humano", completa o ator. Buscando sempre por conhecimento, o ator diz não querer escapar de novos aprendizados e seu perfil nas redes sociais, com quase 3 milhões de seguidores, demonstra justamente esse exercício.

Antenado no que acontece na timelineAry fala de seu perfil na internet com leveza e carinho, mostrando que nesse período de isolamento social a vontade de comunicar-se com os outros cresceu ainda mais e, de forma democrática, sua página atende a todos que o seguem.

.: "Despedida de Solteiro" encerra Festival de Inverno do Grupo TAPA


Na história, o protagonista se vê em apuros no dia do seu casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. Foto: Ronaldo Gutierrez

Para encerrar as apresentações do Festival de Inverno do Grupo TAPA no Teatro Aliança Francesa, a apresentação online do espetáculo "Despedida de Solteiro", de Arthur Schnitzler, será apresentado dias 31 de julho e 1° de agosto, sábado e domingo, às 19h. O festival finaliza com outro parceiro recorrente do Tapa, o austríaco Arthur Schnitzler, que desenvolveu uma série de sete peças curtas ("O Ciclo Anatol"), escritas entre 1882 e 1892, que trata sobre as aventuras e desventuras de um namorador incansável.

"Despedida de Solteiro" foi um dos textos desta coletânea que o Grupo TAPA montou em 2018 e que agora está no repertório online. Na história, o protagonista se vê em apuros no dia do seu casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. 

“Cada episódio do ciclo tem vida própria e traz como elementos comuns Anatol e, seu amigo e alter ego, Max. Com sólida carreira na medicina, o autor não podia esperar que seus textos escritos como exercícios dramatúrgicos fizessem tanto sucesso, rendessem toda uma série e lhe abrissem as portas para se tornar um dos expoentes da literatura ocidental”, diz o diretor. 

As montagens têm direção de Eduardo Tolentino de Araujo e a transmissão será pela plataforma Zoom. Os ingressos têm preços populares de R$ 20 e o público pode contribuir com outros valores para a campanha SOS TAPA. A venda é feito Sympla. Todos os espetáculos foram gravados no palco do Teatro Aliança Francesa.

Na história do espetáculo, o protagonista se vê em apuros no dia do casamento quando uma conquista da véspera acorda no seu quarto e se recusa a ir embora. O elenco é formado por Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. 

As montagens têm direção de Eduardo Tolentino de Araujo e a transmissão será pela plataforma Zoom. Os ingressos têm preços populares de R$ 20 e o público pode contribuir com outros valores para a campanha SOS TAPA. A venda é feito Sympla. Todos os espetáculos foram gravados no palco do Teatro Aliança Francesa.


Ficha técnica
Texto: Arthur SchnitzlerDireção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Adriano Bedin, Antoniela Canto, Ariel Cannal e Bruno Barchesi. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Captação de vídeo e fotografia da transmissão: Gito Fernandez. Captação e edição de áudio: Henrique Maciel e Lucas Bulhões. Design gráfico: Mau Machado. Assistência de produção: Nando Barbosa, Nando Medeiros e Rafaelly Vianna. Produção geral: Ariel Cannal. Duração: 30 minutos. Classificação etária: 12 anos.


Serviço
O Festival de Inverno - Grupo TAPA
https://www.sympla.com.br/produtor/teatroaliancafrancesaonline
Ingressos: R$20 (ingresso único), R$35 (SOS TAPA), R$ 50 (SOS TAPA), R$75 (SOS TAPA), e R$100 (SOS TAPA).

.: Crítica musical: Styx, mais rock progressivo do que nunca


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Uma das bandas mais significativas da década de 70 e 80, a Styx se volta para o estilo que marcou a carreira do grupo: o rock progressivo com pitadas de pop. "Crash Of The Crown" é o nome do novo trabalho, que segue a linha conceitual e conta com uma produção musical caprichada.

A formação atual conta com  Tommy Shaw (guitarra, Mandolin, Banjo e Vocais), James Young (Guitarra e vocais), Chuck Panozzo (baixo), Todd Sucherman (bateria e percussão), Lawrence Gowan (Piano, teclados, Mellotron and Vocais), Ricky Philips (baixo) e Will Evankovich (guitarras, sintetizadores, mandolin, percussão e vocais).

Quem acompanha a banda desde os anos 70 pode sentir falta de Dennis De Young, que atualmente segue em carreira solo com dois ótimos álbuns lançados recentemente. Mas é fato que o Styx também soube sobreviver sem seu antigo vocalista integrante. Esse novo álbum confirma essa tese com folga.

Crash Of The Crown tem canções muito bem produzidas e arranjadas. A começar por "The Fight Of Our Lives", que abre o disco de forma épica e em alto astral. Monster, a faixa seguinte, mantém o rock progressivo sempre em evidência, com sintetizadores comandando o arranjo e muitas harmonias vocais.

Mas é quando a banda chega perto do que chamamos de pop que percebemos o encanto de seu som. "Coming Out The Other Side" é um ótimo exemplo de como o grupo consegue alcançar facilmente o status de radiofônico. Uma canção perfeita e que também se insere perfeitamente no conceito do álbum.

Para um fã antigo da banda, "Crash Of The Crown" tem material suficiente para levá-lo às lágrimas de emoção. Afinal, os caras estão mais rock progressivo do que nunca. E que continuem nessa toada por muito mais tempo.

"Coming Out The Other Side"

"Crash Of The Crown"

"Save Us From Ourselves"


.: "Um Exu em Nova York", de Cidinha da Silva, é literatura que transforma


Audiolivro "Um Exu em Nova York", de Cidinha da Silva, traduz o olhar negro sobre temas como política, ética, racismo e religião.

Literatura que desmistifica e transforma. É assim que os 19 contos de "Um Exu em Nova York", escrito pela historiadora Cidinha da Silva, é aclamado pela crítica. Uma das vozes literárias mais notáveis nos últimos tempos, apresenta o olhar negro sobre temas contemporâneos como política, ética, racismo, religião, direitos humanos, machismo e gênero.

Publicada na versão física pela editora Pallas, os contos chegam aos fones de ouvidos pela Tocalivros Studios. A escritora – que integra o time de narradoras, considera sua obra-prima um livro-dínamo e faz um grande favor para a sociedade: traduz termos da cultura afro-brasileira.

O próprio título entrega a pauta. Exu, uma das figuras presentes nas religiões de matrizes africanas, visto com algo demoníaco, é descrito em Nova York.  O que a autora quis com isso? Partir das tensões provocadas pelas percepções das pessoas sobre as religiões afros e desmistificar as ideias negativas amplamente difundidas na sociedade.

Cidinha da Silva também enaltece personagens apagados da história, revela a ancestralidade brasileira e confronta tanto quem já domina as discussões apresentadas na obra, quanto quem não entende absolutamente nada sobre o tema. A escritora tem suas obras traduzidas para o alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano e costuma escrever sobre feminismo, racismo e africanidades.


Sobre a Tocalivros
Há seis anos no mercado de audiolivros, a Tocalivros possui em seu acervo mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks para levar aonde quiser. Os títulos, podem ser escutados pelo aplicativo em dispositivos móveis ou computador e estão disponíveis em iOS e Android na Apple Store e no Google Play. Baixe no site: www.tocalivros.com


Sobre a autora e narradora:
Cidinha da Silva
é escritora, dramaturga, palestrante, professora e blogueira. Iniciou a carreira literária em 2006. Seus artigos são escritos no perfil no Instagram @cidinhadasilvaescritora e replicados em inúmeros sites pelo país. Um Exu em Nova York foi vencedor do Prêmio da Biblioteca Nacional, em 2019.

Ficha técnica:
Audiolivro: 
"Um Exu em Nova York"
Autora: 
Cidinha da Silva
Narradora: 
Cidinha da Silva
Editora: 
Pallas
Produção:
Tocalivros Studios
Onde ouvir: Tocalivros
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/373QYef

.: "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" mostra Joana D'arc no fim da vida


O espetáculo "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" encerra temporada no próximo sábado, dia 31 de julho, no Youtube da Cia Carne Agonizante. Com direção de Sandro Borelli, o espetáculo traz um bailarino diferente a cada final de semana da temporada dando ao solo que mostra os momentos finais da vida de Joana D’arc. Na imagem, o intérprete Alex Merino, em uma das apresentações do espetáculo. Para finalizar, o ator Rafael Carrion, autor da fotografia.

Transmitido ao vivo direto do Espaço Kasulo, espetáculo criado e dirigido por Sandro Borelli traz um retrato crítico de Joana D’arc com uma interpretação de um artista diferente a cada final de semana da temporada.

Criado em 2018 por Sandro Borelli para que ele próprio interpretasse, além de se dirigir, o espetáculo "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" ganha uma nova montagem online que estreia no dia 9 de julho, às 20 horas pelo YouTube da Cia. Carne Agonizante. Em cada um dos finais de semana, um intérprete diferente em cena. 

A temporada se encerra nos dias 30 e 31 de julho, com Rafael Carrion. As apresentações são gratuitas e transmitidas ao vivo direto do Espaço Kasulo. O projeto foi contemplado na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio à Cultura da cidade de São Paulo, módulo Maria Alice Vergueiro.

"Balada da Virgem - Em Nome de Deus" traz uma solitária Joana D’arc em seus momentos finais. Quando foi criado, em 2018, o cenário político recente ecoava na temática de seu injusto julgamento. O impeachment da presidente Dilma Roussef e a prisão do ex-presidente Lula traziam a tona o mesmo clima de caça às bruxas e farsa política, que trazem consequências nefastas para o país até hoje.

Joana que a obra evoca está mais na reflexão sobre as contradições de sua fé do que na tentativa de uma personificação biográfica. A obra duvida do discurso devoto e subserviente a Deus da Joana histórica e impõe a ela a necessidade de revolta contra essa figura masculina e patriarcal de Deus, uma figura que violenta seu corpo em um martírio físico e psíquico.

A ação coreográfica se dá nessa batalha de cosmovisões, um duelo simbólico entre os anjos e demônios que movem a mente e o corpo de Joana em seus momentos finais e a arrastam inconclusivamente para a morte na fogueira. "Trazemos uma Joana crítica, que duvida do seu Deus/ mentor e coloca em dúvida tudo o que fez por e para ele. Quisemos sair da Joana D’arc católica e trazê-la de uma maneira mais revolucionária e questionadora", explica o diretor Sandro Borelli.


Dança e gênero
Em "Balada da Virgem - Em Nome de Deus" e em outros trabalhos do grupo, o tema gênero é sempre abordado a partir de uma perspectiva de deslocamento e habitação. O intérprete se desloca rumo às contradições, dúvidas, fragilidades e potências da personagem e, nesse território, ele/ela habita o conteúdo dessas vivências a partir de uma poética coreográfica e de uma disponibilidade física para a construção de corporalidades que tornem presente uma figura que se cria nessa relação entre o que já está ali e o imaginário que provoca a criação.

"Quando montei esse espetáculo, estava há um tempo sem ir para a cena. E resolvi encarnar uma figura lendária. Depois de um tempo em cena, fiquei incomodado de estar ali emprestando meu corpo para uma figura feminina por algum motivo. Depois de um ano, resolvemos montar o trabalho e resolvi recriá-lo com outra pessoa. Chamei a Renata, que também está nessa temporada. Esse olhar de fora me fez ver que o trabalho cresceu muito. Agora, trouxemos a Joana para quatro corpos bem diferentes, que irão trazer novas perspectivas para o espetáculo, mesmo com o meu roteiro de direção em comum. A ideia é enriquecer a cena e trazer não só uma Joana diferente do que é comumente retratada, como ela retratada por diferentes corpos, experimentando diferentes maneiras dessa pesquisa se reverberar", comenta Sandro.

Cada intérprete contamina e desloca a obra, suscitando questões sobre a representatividade do corpo que está na cena em paralelo ao corpo histórico/literário/mitológico que a obra investiga. "Também é importante ressaltar que esses mesmos corpos históricos/literários/mitológicos aparecem em cena enquanto conteúdo simbólico muito mais do que em seu conteúdo biográfico, talvez se possa dizer que o corpo aparece enquanto idéia. Uma idéia que em sua potência desloca a poética de uma infinidade de outros corpos não se cabendo ou não se contendo num conceito de identidade individual", diz o diretor.

Sandro diz que não fez adaptações para a montagem para levá-la para o online. Ele diz que em vez de o público trabalhar o seu olhar, ele assistirá um espetáculo muito baseado no que o grupo vê do espetáculo, uma vez que os artistas irão selecionar como a câmera irá se movimentar e no que irá focar.


Sobre a Cia
Criada em 1997, a cia desenvolve pesquisas e criações em dança, tendo em seu repertório 27 peças coreográficas. O percurso do Grupo é pautado por uma dança teatralizada, seus trabalhos criativos tem a intenção de gerar uma potência que possa provocar reflexão na plateia e não a deixar apenas na superfície do entretenimento.

Os espetáculos do seu acervo discutem a urgente resistência à massificação dos indivíduos, se contrapondo à transformação da vida em mercado e do homem em mercadoria. Por conta disso, trafega na contramão do Shopping Center cultural, muito preocupado com cifras, público e pouco inquieto com as relações sócio-políticas.

Para a Cia. Carne Agonizante, a cena deve ser preponderantemente o lugar de uma poderosa manifestação poética de guerra com corpos bélicos sob seu comando. Sendo assim, de nada adiantará buscar novos sentidos e olhares para uma construção cênica coreográfica, sem que com eles não sejam produzidas metamorfoses capazes de ao menos impactar o público presente, convidando-o à emoção e à reflexão. Sob as energias apolíneas e dionisíacas, uma constante pulsão de vida e morte.


Ficha técnica
Espetáculo:
"Balada da Virgem - Em Nome de Deus". 
Concepção, coreografia, direção, luz: Sandro Borelli.
Intérprete: Rafael Carrion.
Assistência coreográfica: Rafael Carrion.
Trilha sonora: Gustavo Domingues com trechos das obras de Olafur Arnalds e Levon Minassian & Armand Amar.
Luz: Sandro Borelli.
Figurino: grupo.
Arte gráfica: Gustavo Domingues.
Fotografia: Alex Merino e Rafael Carrion.
Direção de produção: Júnior Cecon.
Assessoria de imprensa: Vanessa Fontes.

Serviço
Espetáculo:
"Balada da Virgem - Em Nome de Deus". 
Data: até dia 31 de julho, sextas e sábados, às 20h.
YouTube: https://www.youtube.com/user/ciaborellidedanca.
Sexta-feira e sábado, dias 30 e 31, com Rafael Carrion.
Duração: 45 minutos.
Recomendação etária: maiores de 16 anos.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

.: "Conversas Desconfortáveis com Um Homem Negro" debate o preconceito


Best-seller instantâneo do jornal The New York Times, este livro urgente e necessário responder às mais variadas questões de pessoas brancas sobre racismo e preconceito, partindo de um princípio básico: a única pergunta ruim é a pergunta não feita.


"Conversas Desconfortáveis com Um Homem Negro"
é um convite acolhedor a todos aqueles interessados em conhecer mais tudo a que as pessoas negras estão diariamente submetidas – discriminação, desigualdade e violência, tanto em suas formas mais evidentes e abomináveis quanto nas mais veladas, subjacentes e estruturais.

O comentarista esportivo Emmanuel Acho, um homem negro, acredita que a solução para o racismo, que ultrapassa as fronteiras dos países, é a empatia, só alcançada com informação. Ele então decidiu criar um “espaço seguro” para responder a perguntas – complexas e simples, insensíveis e consideradas tabu – que muitas pessoas hoje em dia têm medo de fazer e cujo entendimento profundo é a chave para combatermos o preconceito e a desigualdade.

Emmanuel fez primeiro uma websérie no YouTube, que teve mais de 17 milhões de visualizações. Logo em seguida, foi convidado a transformá-la neste livro, que foi publicado nos Estados Unidos em novembro de 2020, chegou à lista dos mais vendidos em apenas duas semanas e foi escolhido como um dos melhores do ano.


Sobre o autor
Emmanuel Acho é filho de imigrantes nigerianos, nasceu e foi criado em Dallas, no Texas. Jogou na liga profissional de futebol americano nos Cleveland Browns de Ohio e também nos Eagles da Filadélfia, e atualmente é comentarista da Fox Sport. Emmanuel e sua família dirigem uma organização sem fins lucrativos para oferecer tratamento médico às pessoas mais pobres na Nigéria. Em 2017, eles conseguiram construir um hospital na zona rural do país.

.: "Upstate": novo livro do crítico literário de sucesso James Wood chega ao Brasil


Um emocionante drama familiar que fará o leitor se questionar: por que algumas pessoas consideram a vida muito mais difícil do que outras?

Um dos mais influentes críticos literários da língua inglesa, James Wood lança o romance "Upstate", que chega ao Brasil publicado pela SESI-SP Editora. Rico em insights humanos, o novo livro é intenso e comovente.

Na obra, Alan Querry é um investidor imobiliário bem-sucedido do norte da Inglaterra e tem duas filhas: Vanessa, uma filósofa que vive e leciona em Saratoga Springs (NY), e Helen, executiva de uma gravadora com sede em Londres. As irmãs nunca se recuperaram do divórcio amargo dos pais e da partida mãe – particularmente com Vanessa, que desde a adolescência sofre de depressão. 

Em "Upstate", o autor James Wood constrói cada um dos personagens com maestria e riqueza de detalhes, que envolvem o leitor em um emocionante drama familiar. Ao longo de seis dias de inverno, e em meio de uma crise, a família Querry começa a enfrentar problemas que impulsionam a história. 

Ao desenrolar do romance, questionamentos inerentes à vida surgem como forma de explorar os sentimentos e as vivências daqueles que, apesar de serem íntimos de nós, podem guardar, na realidade, muitos mistérios. Profundo e perspicaz, "Upstate" traz reflexões, como: por que algumas pessoas consideram a vida muito mais difícil do que outras? e a felicidade é uma habilidade que pode ser desenvolvida, ou é um feliz acaso do nascimento?

Com retratos pungente e muitas vezes engraçados, o novo livro de James Wood proporciona ao leitor uma visão humana rica e sutil. Upstate está disponível nos formatos impresso e e-book. Escritor na revista The New Yorker, James Wood também autor dos livros "A Coisa Mais Próxima da Vida" e "Como Funciona a Ficção" publicados pela SESI-SP Editora


Sobre o autor
James Wood é escritor da revista The New Yorker desde 2007. Foi o principal crítico literário do The Guardian, de 1992 a 1995, e editor sênior da The New Republic, de 1995 a 2007. Em 2009, ganhou o National Magazine Award por resenha e crítica. É autor de uma série de livros, entre eles "A Coisa Mais Próxima da Vida" e "Como Funciona a Ficção", ambos publicados pela SESI-SP Editora, em 2017.


Sobre a SESI-SP Editora
A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-books, audiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Saiba mais em: www.sesispeditora.com.br.  


Ficha técnica
Título: 
"Upstate"
Autor: James Wood
Tradutor: Leonardo Fróes
Editora: SESI-SP Editora
Páginas: 248
Formato: 14 x 21 cm
Link na Amazon: https://amzn.to/2Vk4WpW



.: Os últimos dias da exposição "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto"


Coleção Família Serpa/ Foto: Jaime Acioli; Obra: "Cabeça", de 1964

A exposição "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto", ampla retrospectiva de um dos mais importantes mestres da história da arte brasileira, ambientada no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, chega aos últimos dias de exibição: até a próxima segunda-feira, dia 2 de agosto.

Ambientada no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo desde fevereiro deste ano, a exposição "Ivan Serpa - A Expressão do Concreto" apresenta 200 trabalhos, de diversas fases do artista que morreu precocemente (1923/1973), mas deixou obras que abrangem uma grande diversidade de linguagens, utilizando várias técnicas, tornando-se uma referência para novos caminhos na arte visual nacional.  

A mostra percorre a rica trajetória do artista, expoente do modernismo brasileiro através de obras de grande relevância selecionadas em diversos acervos públicos e privadas. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e de Hélio Márcio  Dias Ferreira, a mostra apresenta obras de todas as fases e técnicas utilizadas pelo artista: concretismo / colagem sob pressão e calor / mulher e bicho / anóbios (abstração informal) / negra (crepuscular) / op - erótica / anti-letra / amazônica / mangueira e geomântica.  

A pluralidade criativa e suas expressões ratificam o importante papel de Ivan Serpa na arte moderna brasileira, na criação e liderança do Grupo Frente (Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Abrahan Palatinik, Hélio Oiticica e Aluísio Carvão), e através de seu projeto de difundir e motivar as novas gerações para a arte, com suas aulas para crianças e adultos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.  A virtuosidade de Serpa e seu amplo domínio da técnica e de seus meios expressivos foram reconhecidos já na primeira Bienal de São Paulo, em 1951, quando é considerado o Melhor Pintor Jovem da feira de arte que veio a se tornar um dos principais eventos do circuito artístico internacional.  

"Ivan Serpa - A Expressão do Concreto" resume a essência da obra desse artista que, apesar de ser mais conhecido pelo Concretismo, também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. Trata-se de uma exposição única, de um artista complexo, definitiva para reascender a memória sobre esse operário da arte brasileira. A mostra que passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte chegou ao CCBB São Paulo com uma montagem exclusiva pensada para ocupar toda a Instituição. Os catálogos da exposição estão à venda nas Livrarias Travessa.  


Serviço:
"Ivan Serpa - A Expressão do Concreto"
Exposição:
de 03 de fevereiro a 02 de agosto de 2021.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo-SP.
Todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças.
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô.
Informações: (11) 4297-0600.
Entrada gratuita, mediante agendamento pelo aplicativo Eventim.
Estacionamento Conveniado e Translado: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô.

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