sábado, 27 de novembro de 2021

.: Entrevista exclusiva: Maurício Barros apresenta trabalho solo em disco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Quarenta anos depois de ter fundado o Barão Vermelho, Maurício Barros decidiu mostrar um trabalho solo, que será desenvolvido em paralelo ao da banda. Trata-se do álbum “Não Tá Fácil Prá Ninguém”, que tem parcerias com o pernambucano Otto (na faixa "Abra Essa Porta", o single de divulgação), Arnaldo Antunes (na faixa "Zanzando"), Fausto Fawcett ("Alô, Alô, Humanidade") e Dadi Carvalho ("Como Você Está?"), entre outros. Em entrevista para o Resenhando.com, Maurício conta como foi o seu início no Barão Vermelho e revela como gosta de trabalhar com música. “Sou daqueles que saem do estúdio à noite e, quando chega em casa, ainda ouve novamente o que foi feito”.


Resenhando - Você e o Guto Goffi são apontados como os reais fundadores do Barão. Quais lembranças você tem desse início da banda?
Maurício Barros -
Eu e o Guto estudávamos juntos e ficamos amigos. Tempos depois decidimos montar uma banda e começamos a procurar músicos. Chamei o Dé, um amigo nosso indicou o Frejat e o Guto chamou o Léo Jaime, que não topou, mas indicou o Cazuza. Éramos muito novos. Os ensaios eram na sala da minha casa. Passávamos as tardes tocando. Um bando de garotos. Eu tinha 17 anos, o Dé tinha 16. Cazuza tinha alguns anos a mais, mas também era bem jovem, contrastando com a maturidade de suas letras, como “Down em Mim” e “Todo Amor que Houver Nessa Vida”, que são do nosso primeiro disco, lançado em 1982. Lembro do Cazuza mexendo nas letras e escrevendo deitado no chão. A rapaziada na rua ficava dançando ao som das nossas músicas.


Você chegou a sair da banda no final dos anos 80 para fundar o Buana 4, que emplacou até música em novela da Rede Globo. Por que esse projeto não seguiu adiante?
Maurício Barros -
Pois é, a música “Eu Só Quero Ser Feliz”, foi tema de abertura da novela “Top Model”. Eu cantava e tocava teclados. Era bacana. Gravamos um disco pela EMI-Odeon. Teve clipe no Fantástico e fizemos uma temporada no Teatro Ipanema onde o Barão havia lançado o segundo álbum. Iniciamos a turnê pelo Sul do país e quando chegamos em Porto Alegre, estava todo mundo atordoado, pois o Plano Collor estava sendo anunciado na televisão. Isso afetou bastante o mercado de shows naquele primeiro momento, especialmente para uma banda que estava começando. Depois ficamos sem gravadora e fui convidado a participar da turnê de 10 anos do Barão. Tempos depois o Buana acabou.


A canção "Abra Essa Porta" é o primeiro single desse trabalho solo. Na sua opinião, o que difere esse seu trabalho solo do Barão?
Maurício Barros - Produzi discos do Frejat e o mais recente do Barão Vermelho. Sou autor de alguns sucessos do grupo, como “Por Você” e “Puro Êxtase”, entre outras. “Abra Essa Porta”, e todo o meu álbum, é algo mais pessoal. Sempre achei que essas músicas deveriam ser interpretadas por mim e com uma sonoridade diferente da banda.


Como tecladista, quais foram suas influências principais?
Mauricio Barros -
Rick Wakeman e os tecladistas de rock progressivo, Arnaldo Baptista, Elton John, Jon Lord, Mu Carvalho, Nicky Hopkins, os pianistas de blues/rock’n’roll e Brian Eno, só para citar alguns exemplos.


Como é que atua o Maurício Barros produtor?
Maurício Barros -
Participo da escolha do repertório, o melhor tom e arranjo. Presto atenção nas letras. No estúdio, sempre que possível, procuro trabalhar com técnicos que eu conheça, para não perder tempo. Gosto do Pro Tools e de plug-ins em geral. Faço uso da tecnologia disponível, mas acho fundamental uma boa interpretação, seja do cantor ou instrumentista. Sou daqueles que saem do estúdio à noite e, quando chega em casa, ainda ouve novamente o que foi feito. Participo da mixagem e fico atento aos detalhes.


Ainda no single "Abra Essa Porta", você mostra um bom potencial como intérprete. Foi difícil encarar o vocal principal ou o processo se deu naturalmente?
Maurício Barros -
Eu já cantava no Buana 4. Também cantava algumas músicas nos shows da Midnight Blues Band e cantei em duas músicas no disco “Viva” do Barão. Portanto, acho que foi natural. Gosto de cantar. Fiz aulas de canto há alguns anos atrás. Por ser autor das músicas, fico mais à vontade pra cantar.


Quais são os seus planos?
Mauricio Barros -
Quero mostrar o meu som. O trabalho de divulgação está sendo feito. Gravei um clipe e vou colocar vários conteúdos no meu canal do YouTube para quem quiser saber mais sobre o álbum. Em 2022, estarei com o Barão na turnê comemorativa de 40 anos do primeiro disco. Mas, eventualmente, posso fazer alguns shows do meu trabalho solo. Tenho várias músicas que não entraram no álbum. Por isso, a ideia é dar seguimento ao meu trabalho em paralelo ao do Barão Vermelho.


Maurício Barros - "Abra Essa Porta" [feat. Otto]



.: Crítica: "Sem Palavras" é o idioma como instrumento de contestação


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. Fotos: Nana Moraes.

Espetáculo que abriu a edição 2021 da Ocupação Mirada, "Sem Palavras", da Companhia Brasileira de Teatro, é, de fato, uma celebração. Apresentado no palco do Sesc Santos dentro da programação de espetáculos presenciais, "Sem Palavras" é anárquico e combativo ao mesmo tempo. Ao longo de várias esquetes que, de alguma maneira, são conectadas à realidade das pessoas que assistem, a peça teatral escancara o Brasil de hoje.

Todos os atores de "Sem Palavras", espetáculo de autoria de Marcio Abreu, tem o seu momento de brilhar. Na estreia do espetáculo em território brasileiro, depois de passar por festivais internacionais na França e Alemanha, duas figuras atraíram todos os olhares: as travestis de cabelos cor-de-rosa e loiro que, dizem, são irmãs. Gêmeas. Livres, leves, soltas, muitas vezes nuas e combativas ao longo de scarpins rosa-metálicos e botas de cano alto. São puro poder em um país que mata a comunidade LGBTQIAP+ só por serem quem são.

No espetáculo figuram todos os tipos, que vão de Jem e as Hologramas a homens frustrados com a próprias vidas e descontando a tristeza em tudo e em todos. Não é, de fato, o que acontece? O teatro do Sesc Santos, lotado, marcou a reabertura do Festival, que ano passado foi impedido de ser realizado por conta das complicações da covid-19 ao redor do mundo. Isso foi de alguma maneira uma celebração à vida, um abraço à arte, as pessoas voltando à vida normal. 

Não se pode deixar que pensar que o espetáculo "Sem Palavras" homenageia a língua portuguesa. À palavra, à pronúncia, à beleza do idioma e, com isso, não se furta a lançar mão de nudez, gritos, danças e exemplos de vida na prática. A palavra e o idioma como ofício e instrumento de contestação. A anarquia como estratégia de recomeço. Ou há algo mais disruptivo e contra o sistema e o status quo como uma travesti, de escarpin rosa metálico, recebendo, nua, os aplausos do público no final do espetáculo? 


.: "Aprendi com meu pai a não ter medo de errar", diz André Abujamra


Apresentado por Marcelo Tas, o programa inédito vai ao ar nesta terça-feira, dia 30, na TV Cultura. Foto: Julia Rugai

Nesta terça-feira, dia 30, Marcelo Tas conversa no #Provoca com o compositor, cantor, multi-instrumentista, ator e diretor André Abujamra. Filho do provocador Antônio Abujamra, que comandou o programa "Provocações" por 15 anos, André conta sobre a relação com o pai, diz que aprendeu a tocar antes de falar e comenta sobre não ter medo de errar, a morte de Marília Mendonça e a indicação ao Grammy Latino. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h

O compositor comenta que teve sorte de ser filho do inspirador Abu. "As frases que eu mais ouvi do meu pai desde pequenininho, com três anos, era: a vida é sua, estrague-a como quiser, enforque-se na corda da liberdade (...) uma coisa que meu pai me ensinou e eu aprendi direitinho, assim como meu irmão mesmo ele não sendo artista, era não ter medo de errar (...) e eu gosto de inventar a loucura, tinha uma banda de dois integrantes, vamos dar um tempo, a próxima banda vai ter 35", conta.

Ainda sobre o pai, ele diz: "O papai trabalhava demais, mas ele fazia, por exemplo, o Dia do Rei. Uma vez por ano, a gente acordava e ele falava hoje é o Dia do Rei. Tudo o que a gente pedia, ele fazia. Parque de diversão, sorvete. Eu me lembro de uma cena, que depois de ir ao Playcenter, jogar videogame, falamos que queríamos comer macarrão no Bexiga e eu caí com a cabeça no prato".

Por fim, o muti-instrumentista comenta que aprendeu a tocar antes de falar, e que quando ouve uma orquestra escuta tudo separado. Sobre a morte de Marília Mendonça, ele diz: "fiquei muito mal por não conhecer o trabalho da artista popular, se eu não conhecia essa menina, ninguém me conhece", afirma.

.: Grátis: Teatro da Conspiração conta a história trágica de 50 órfãos

Teatro da Conspiração traz espetáculo que se inspira em história trágica de 50 órfãos do Brasil dos anos 30 e 40. Foto: Arô Ribeiro


A montagem faz uma reflexão sobre uma história tenebrosa do Brasil envolvendo a trajetória real de 50 meninos órfãos e o uso de trabalhos forçados em fazendas de membros da Ação Integralista do Brasil. Com uma dramaturgia poética, o espetáculo é centrado no trabalho do elenco utilizando elementos do teatro dança, cantos de trabalho e canções tradicionais infantis.

Com uma proposta que busca refletir questões da sociedade brasileira,  o Teatro da Conspiração apresenta seu novo espetáculo: Tão Somente Meninos. As apresentações acontecem de forma online e gratuita nos dias 25, 26, 27 e 28 de novembro, e 2, 3, 4, 5, 10 e 11 de dezembro. Sempre 20h. Os ingressos podem ser reservados pelo Sympla. A montagem faz uma reflexão sobre uma história tenebrosa do Brasil envolvendo a trajetória real de 50 meninos órfãos e o uso de trabalhos forçados em fazendas de membros da Ação Integralista Brasileira. A dramaturgia é de Solange Dias e a direção é de Cássio Castelan. No elenco, estão Alessandra Moreira, Dudu Oliveira, Edi Cardoso e Márcio Ribeiro.

A trama traz um encontro de 50 “meninos velhos” em volta de um poço, onde história, desejos, medos e sonhos dessas vidas são colocados à tona. Para a criação da dramaturgia, o coletivo se inspirou na tese de doutorado Educação, Autoritarismo e Eugenia: Exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-45)”, defendida em 2011 pelo professor e historiador Sidney Aguilar Filho na Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, baseada na investigação de farta documentação e entrevistas com pessoas que tiveram envolvimento direto ou indireto com o episódio dos meninos, inclusive três sobreviventes, que na época da pesquisa, estavam beirando os 90 anos de idade.

“Os meninos simplesmente não tinham nome, eram chamados por números e sofreram um processo de desumanização. No espetáculo criamos um encontro ficcional e mágico entre eles e fizemos questão de resgatar seus nomes: Miro, Zequinha, Zico e Olímpio representam a vida dos 50 órfãos, trazendo uma reflexão sobre suas dores, permeando momentos poéticos e lúdicos. Apesar de ser algo que ocorreu entre as décadas de 30 e 40 do século passado, a trama é uma luz ao que acontece atualmente no Brasil com os discursos de meritocracia, de desqualificação da vida, racismo e autoritarismo”, conta Solange Dias.

A história de 50 meninos órfãos é real: eles tinham de nove a onze anos e a maioria negros. Todos foram retirados do Educandário Romão de Mattos Duarte (Rio de Janeiro), sob a guarda do Juizado de Menores do Distrito Federal, e levados para uma propriedade privada em Campina do Monte Alegre(São Paulo). Por uma década, essas crianças foram submetidas, sem nenhuma remuneração, nem estudo, a uma condição sub-humana em longas jornadas de trabalho agrícola e pecuário , em fazendas de membros da Ação Integralista Brasileira, um movimento político brasileiro ultranacionalista, conservador e tradicionalista católico de extrema-direita, inspirado no fascismo italiano e no nazismo alemão.

Com uma dramaturgia poética, a peça conta com quatro intérpretes que narram as histórias de seus personagens, variando entre os tempos de infância e da velhice. O cenário traz poucos elementos e vai para uma linha não-realista, onírica, ao simbolizar um poço, espaço em que muitos dos órfãos eram colocados de castigo como forma de punição.

O espetáculo é centrado no trabalho do elenco utilizando elementos do teatro dança e partituras de ação. A música também tem papel importante ao mostrar as camadas dos personagens a partir de canções tradicionais infantis e cantos de trabalho que ditando o ritmo árduo do dia a dia.

Para a criação do espetáculo, foram utilizadas também outras referências. “Nos inspiramos em várias fontes da realidade brasileira, de uma sociedade que subjuga os corpos na exploração do trabalho, em uma época em que ainda temos notícias de trabalhos em situação de semiescravidão. O sistema de opressão e as questões históricas estão em evidência na montagem, em que arte nos faz olhar e refletir sobre as nossas feridas”, enfatiza a dramaturga.

As transmissões são feitas em parceria com Oficina de Atores Nilton Travesso, Cia do Nó (Santo André), Cia. Do Flores (São Bernardo do Campo), Cia. Feijamkarroz (Ribeirão Pires), Cia. Quartum Crescente e Cia. Cordelística (Mauá), e Estação Cultura de São Caetano do Sul.

Teatro da Conspiração

O Teatro da Conspiração, ao longo de seus 20 anos de existência, vem se consolidando como um coletivo na busca de um rigor técnico do trabalho do intérprete e da construção da cena, além do aprimoramento da escrita de dramaturgias inéditas em produções de diferentes formatos e estéticas.

Em seu repertório investigam-se diversas temáticas, entre elas, a história recente do país em Geração 80 (2002) e Tito - É melhor morrer do que perder a vida (2007), questões sociopolíticas em Cantos Periféricos (2003), o infantil A Princesa e a Costureira (2016) e o juvenil Os Livros de Jonas (2018).


FICHA TÉCNICA

Dramaturgia: Solange Dias. Direção: Cássio Castelan. Elenco: Alessandra Moreira, Dudu Oliveira, Edi Cardoso e Márcio Ribeiro. Direção Musical: Letícia Góes. Direção de Movimento: André Pastore. Cenários e Figurinos: Guto Togniazzolo. Iluminação: Mauro Martorelli. Operação de luz: Dida Genofre. Operação de som: Carolina Gracindo.  Produção audiovisual: Rolo B. Cine. Registro em foto: Arô Ribeiro e Léo Xymox. Arte Gráfica: Pedro Penafiel. Produção: Maju Tóffuli. Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Renato Fernandes. Parceria: Oficina de Atores Nilton Travesso, Cia. do Nó, Cia. Quartum Crescente, Cia. Cordelística, Cia. Feijamkarroz, Estação Cultura de São Caetano do Sul.


 SERVIÇO

Tão Somente Meninos

Classificação: 14 Anos. Duração: 80 Minutos

Transmissão Online nos dias: 25, 26, 27 e 28 de novembro. E 2, 3, 4, 5, 10 e 11 de dezembro. Sempre 20h

GRÁTIS Reservas em: https://sympla.com/teatrodaconspiracao


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

.: Crítica: com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona


Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

Desde que os primeiros vídeos de divulgação foram divulgados, "Encanto" parecia ser algo bem diferente do que foi apresentado. Quem assistia aos trailers e teasers da animação poderia pensar que o novo filme da Disney seria o sucessor natural da bem-sucedida animação "Viva - A Vida É Uma Festa" - crítica neste link. No entanto, o que se vê do filme em cartaz nos cinemas brasileiros desde a última quinta-feira, dia 25 de novembro, é uma série de equívocos. 

Com uma família de gente insuportável e uma protagonista nada carismática que não convence como uma jovenzinha, "Encanto" perde por apresentar nada além de uma história fraca e pouco convicente. Os personagens não são nada sem os poderes e, se são assim, não haveria razão para existirem. Além disso, o longa-metragem passa uma mensagem equivocada no final: eles só são felizes porque tem poderes. Esqueça todo o discurso de "a união faz a força" que o filme tenta transmitir do meio para o final, o filme simplesmente não acontece ao longo de uma hora e meia. Fica uma sucessão de números musicais lindos e canções que grudam na mente.

Além da nada carismática Maribel, que só funciona quando está cantando e dançando, outra personagem péssima é a avó do clã. Uma mulher beligerante e mal-humorada que, por ter passado por uma situação de sofrimento no passado, ela se vê no direito de humilhar toda a família, sobretudo a protagonista chata. Quando esta, por último, resolve reagir, o filme já está acabando e tudo está perdido - o público já não liga mais e só quer que essa avalanche de erros (que é o filme) acabe logo. Ou seja, não há para quem torcer, nesta história que não engrena. 

O que se pode concluir com a exibição de "Encanto" é que a Pixar precisa rever urgentemente as fórmulas que vem utilizando nos últimos filmes para não passar a produzir cópias mal-feitas de si mesma. Era para ser um novo "Viva" e irá se tornar um embuste no hall de filmes lançados. Tudo comprova que não basta ser um filme visualmente lindo - e realmente é - e com boas músicas - Lin-Manuel Miranda faz mais uma vez um bom trabalho- se não há uma história boa a ser contada. 

Além desses pontos altos, também se salva a casa mágica, que traz um pouco de originalidade ao filme. "Encanto" é um produto bonito, um presente bem embalado, mas frágil, que se quebra logo que é aberto. Enfim, a decepção do ano.


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.: Monja Coen responde curiosidades do Instagram em livro descolado


A Monja Coen, uma das maiores referências do Brasil quando o assunto é equilíbrio e estar presente, está participando da coleção "Faça Sua Pergunta!", exclusiva da Buzz Editora. No livro, a autora dedica-se ao zen-budismo, compartilhando sua sabedoria com todos os que desejam construir uma vida com mais plenitude, autoconhecimento e propósito.

Você poderá conferir as respostas dela para as melhores perguntas recebidas pelo Instagram e poderá ler e reler quando e onde quiser. Neste momento em que todos corremos sem freios, nada melhor do que o pause necessário da Monja Coen. Ela é a segunda autora a participar da coleção.

Os assuntos são os mais variados: curiosidades sobre a vida pessoal da Monja, sua trajetória profissional, perguntas divertidas e questões sobre temas polêmicos. Entre as questões, estão: o que é a cerimônia do chá?  Monja, você assiste a novelas? A gente é livre de verdade ou a liberdade é uma ficção? Como superar a perda de alguém próximo? O que o budismo acha da homossexualidade?

Dona de uma personalidade ímpar, Monja Coen é capaz de despertar o melhor que há em cada leitor e leitora. Ao nos falar sobre suas perspectivas a respeito da vida e do papel de cada um neste mundo, do jeito mais simples possível e com seu humor inconfundível, ela vai instigar você a mergulhar em cada página.

Não é novidade para ninguém que o que Instagram apaga a Buzz publica. "Faça Sua Pergunta!" é uma coleção que conversa diretamente com o leitor sobre conteúdos relevantes postados nas redes sociais, agora eternizados em formato de livro. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre a autora:
Monja Coen Roshi
é a primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil (2001) e missionária oficial da tradição zen-budista Soto Zenshu, com sede no Japão. Atua como monja e mestra dos ensinamentos de Buda, é autora de diversos best-sellers e dá palestras em todo o Brasil e em países como Japão, Portugal e Suíça.

Abadessa do Templo Taikozan Tenzui Zenji - Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, orienta práticas regulares de zazen (meditação), promove leituras e cursos de textos clássicos do zen-budismo, forma professores monásticos e laicos e realiza todas as principais liturgias da tradição Soto Zenshu. Monja Coen também participa de encontros educacionais, culturais e inter-religiosos, a fim de divulgar o princípio da não violência e criar uma cultura de paz, justiça, cura da Terra e de todos os seres vivos.


Livro: "Faça Sua Pergunta!" Monja Coen
Autora: Monja Coen
Páginas: 192
Selo: Buzz Editora
Data de Lançamento: 12/11/2021
Número de Edição: 1
Você pode comprar o livro neste link.


.: Tudo sobre "Novela", a nova série de comédia protagonizada por Monica Iozzi


O Prime Video anunciou o elenco da nova série de comédia Original Amazon "Novela", que traz Monica Iozzi no papel de uma promissora roteirista de TV.  Com direção de Gigi Soares e Renata Pinheiro, "Novela" apresenta a história de Isabel (Monica Iozzi), uma roteirista que dedicou sua vida a alcançar o posto de autora da novela das nove. 

Quando a oportunidade enfim chega, ela é traída pelo seu mentor, Lauro Valente (Miguel Falabella), que aproveita a chance de emplacar um novo sucesso. Na estreia, quando Isabel decide enfrentá-lo, acaba entrando magicamente em sua produção como protagonista. Agora, como parte de um melodrama cheio de conflitos, vinganças e amores impossíveis, Isabel vai enfrentar suas dificuldades afetivas e pôr à prova a crença de que só é possível ser feliz sozinho.

Desenvolvido pelo VIS Américas, divisão da ViacomCBS, o projeto é produzido pelo Porta dos Fundos para o Amazon Studios, tendo Tereza Gonzalez como produtora executiva e João Falcão como showrunner. Novela foi criada por Gabriel Esteves e Valentina Castello Branco, que também lidera a equipe de roteiristas formada por Débora Guimarães e Mariana Pinheiro. Já em produção, a série tem nomes como Herson CapriMarcello Antony, Suzy Rêgo, Yara de Novaes, Tarcísio Filho, Maria Bopp, Pedro Ottoni, Ary França, Caio Menck, Leandro Villa, Elisa Pinheiro e Luana Xavier.



.: O que você pode esperar da série "Gavião Arqueiro", da Marvel Studios?


"Gavião Arqueiro" estreou com episódio duplo no "Disney+". Para entrar no clima do lançamento, listamos o que você pode esperar da nova produção da Marvel Studios. O novo lançamento do MCU apresenta a história de Clint Barton e Kate Bishop combatendo um poderoso vilão e tentando salvar o espírito natalino.

"Gavião Arqueiro" é a nova série do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), com estreia marcada para dia 24 de novembro no Disney+. A série conta a história do ex-vingador Clint Barton (Jeremy Renner), que tem uma missão aparentemente simples: voltar para sua família a tempo de celebrar o Natal.

Contando com a ajuda de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), uma arqueira de 22 anos que sonha em se tornar uma super-heroína, os dois se veem obrigados a trabalhar juntos quando uma figura do passado de Barton ameaça perturbar muito mais que o espírito festivo. Mas, afinal, o que esperar dessa nova produção? Confira abaixo o que a produção, dirigida por Rhys Thomas e a dupla de diretores Bert e Bertie, promete para os fãs:

A primeira aparição de Kate Bishop no MCU
Nos quadrinhos, Kate Bishop é uma jovem heroína que protegeu a humanidade durante o blip, estalo de Thanos que acabou com metade da população mundial. A menina não possui nenhum poder sobrenatural, assim como Clint Barton (o Gavião Arqueiro), apenas a sua habilidade especial com o arco e flecha. Kate aparecerá no MCU pela primeira vez na série "Gavião Arqueiro" e será interpretada pela atriz Hailee Steinfeld.

Novos personagens na área
Além de Kate Bishop, o público também conhecerá outros personagens especiais e de destaque no decorrer da trama, entre eles: Eleanor Bishop (Vera Farmiga), mãe de Kate Bishop; Yelena Belova (Florence Pugh), a irmã de Natasha Romanoff / Viúva Negra; e Eco / Maya Lopez, uma nova heroína interpretada por Alaqua Cox.


Profundidade na história de Clint Barton
Considerado para muitos como um “vingador misterioso”, os fãs poderão se conectar de uma maneira única com Clint Barton em Gavião Arqueiro. Seu amor pela família será reforçado durante a série, além da conexão com Kate Bishop, que será um dos pontos mais importantes do enredo. Afinal, ele e a heroína tentarão salvar o espírito natalino de um vilão do seu passado.  


Comemorando o Natal
Por falar em espírito natalino, a produção abordará as festas de fim de ano (que já estão chegando) e é ambientada na cidade de Nova York. Ao todo, Gavião Arqueiro contará com seis episódios, sendo o último disponibilizado no dia 22 de dezembro - dois dias antes da véspera de Natal. Na estreia, dia 24 de novembro, a série chegou com episódio duplo no Disney+ e novos episódios serão lançados semanalmente.

Bônus:
Gavião Arqueiro com uma super participação especial chamada Lucky – um cão Golden Retriever que também pode ser conhecido como “O Cachorro da Pizza”. 

Trailer de "Gavião Arqueiro":


.: "Adeus, Idiotas": comédia inspira identidade visual do Festival Varilux


Evento nos cinemas de todo o país será entre os dias 25 de novembro a 8 de dezembro com filmes inéditos.


Confirmado nos cinemas de todo Brasil entre 25 de novembro e 8 de dezembro, a 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês vai apresentar filmes inéditos da recente cinematografia francesa. E um deles, a premiada comédia dramática "Adeus, Idiotas" ("Adieu les Cons"), escrita, dirigida e interpretada por Albert Dupontel, serviu de inspiração para a identidade visual deste ano. Tanto o cartaz quanto outras peças criadas trazem a ilustração do casal de protagonistas correndo em disparada.

Ganhadora de sete prêmios César – foi indicado a 13 – a produção é estrelada por Virginie Efira, Albert Dupontel e Nicolas Marié. Os prêmios foram: melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original (Albert Dupontel), melhor ator coadjuvante (Nicolas Marié), melhor fotografia (Alexis Kavyrchine), melhor direção de arte e melhor School Students (prêmio dado por alunos do terceiro ano do ensino médio).

Visto por mais de uma milhão de espectadores na França, o longa conta a história de Suze Trappet (Virginie Efira) que descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente. Sua condição a faz procurar a criança que foi forçada a abandonar quando tinha 15 e, nesta busca, seu caminho acaba se cruzando com o de JB, que se encontra em esgotamento mental, e com o Sr. Blin, um arquivista cego. Juntos, eles embarcam em uma missão tão espectacular quanto improvável. A distribuição no Brasil é da Mares Filmes.


O diretor Albert Dupontel
Philippe Guillaume, conhecido como Albert Dupontel, é um ator, diretor, roteirista e humorista, nascido em 1964 em Saint-Germain-en-Laye. Descoberto por Patrick Sébastien no início dos anos 1990, ele começou como ator e autor de um show solo, depois se tornou ator de cinema. Começou em seguida uma carreira como diretor e roteirista, continuando a atuar para outros cineastas. Ganhou vários prêmios César nas categorias Melhor roteiro original, Melhor adaptação, Melhor diretor e Melhor filme, por seus trabalhos em Uma juíza sem juízo, Nos vemos no paraíso e Adeus, Idiotas.

O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil, a Embaixada da França no Brasil, as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com, as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Diamond Films, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes, e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial.


Sobre a Bonfilm
Distribuidora de filmes e também produtora, a Bonfilm realiza o Festival Varilux de Cinema Francês há 12 edições e, desde 2015, o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: Adriana Balsanelli lança "A Galinha Bira-Bira" em evento especial


Grande incentivadora das artes, a jornalista Adriana Balsanelli lançará o livro “A Galinha Bira-Bira” em evento para lá de especial. O lançamento presencial do livro será neste sábado, dia 27 de novembro, a partir das 14h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Haverá uma leitura do livro com os artistas Helô Cintra, Maria Carolina Dressler, Cássio Scapin e Vânia Abreu, com direção de André Acioli.

“A Galinha Bira-Bira” é o primeiro livro de Adriana Balsanelli. O objetivo da obra é ensinar aos pequenos a importância de se conviver com a diferença. Publicada pela editora Flamingo e ilustrada por Marco Martins, a história é inspirada na infância que a autora teve no interior de São Paulo e trata de um pintinho que perdeu os dedinhos e é acolhido por uma família bem carinhosa. A Livraria Cultura do Conjunto Nacional fica na Av. Paulista, 2073 - Bela Vista. 


Uma história de amor ao próximo
A história trata de um pintinho que é encontrado no meio da chuva por uma menina no quintal do sítio da família. Ela leva o bichinho para dentro da casa, o enrola em um paninho e o deixa perto do fogão a lenha para que ele possa se aquecer. Por um incidente, o pintinho vai parar na chapa quente do fogão e acaba perdendo os dedinhos da patinha. Depois do susto, a menina cuida bem do animal e a família acaba adotando-o. O nome escolhido para ele foi Biro-biro, por causa do jogador de futebol com o icônico cabelo cacheado e bem amarelo.

O que a menina não esperava é que Biro-biro era, na verdade, uma pintinha. E é claro que isso não importa para a família, que acabou pegando afeto pelo bichinho. A galinha Bira-Bira cresce feliz e tem uma vida plena, já que a “falta dos dedinhos nunca lhe impediu de andar pela casa, de ciscar pelo quintal, e de cacarejar quando quisesse e o mais importante, de ser uma galinha bem galinha mesmo, assim como todas as outras”, diz a história.

A singela e lúdica narrativa carrega uma série de ensinamentos importantes para os pequenos leitores, conta Balsanelli. “Acho que tem três mensagens importantes nessa história. A primeira e mais evidente é a da superação. A criança entender que uma pessoa com deficiência pode ter uma vida feliz. A segunda é o acolhimento de uma família não-tradicional. E a terceira e menos evidente é a transição do que aparentemente era um menino, mas na verdade tratava-se de uma menina, no caso, uma pintinha”.

A autora revela que a ideia de escrever o livro surgiu em um momento terno com a sobrinha, que ama ouvir histórias. “Um dia, quando eu já tinha esgotado todo meu repertório de fábulas conhecidas e famosas, falei que ia contar um caso que tinha acontecido comigo na infância. Contei para ela a aventura da galinha Bira-bira. Ela estava com quatro anos na época, mas senti que ficou muito empolgada e interessada. Ao final, me pediu para contar de novo! Percebi, então, que tinha potencial para fazer algo com essa história”.

“Tive uma infância maravilhosa no interior de São Paulo. Até os dez anos, morei num sítio onde não havia muitas crianças na vizinhança, então meus amigos de brincadeiras eram os animais: cavalo, cachorro, gato, um papagaio e, claro, a galinha Bira-bira, que virou o xodó da casa. O contato com a natureza, tendo os bichos como amigos de aventuras, foi muito importante para criar laços e essa memória afetiva com os animais”, acrescenta Adriana.

Ela ainda conta que a sua experiência de assessora com a divulgação de eventos culturais, sobretudo de peças de teatro infantis, a ajudou a compreender melhor esse universo recreativo da infância. “Frequentar os teatros com espetáculos infantis me fez ver como o lúdico envolve e desperta a curiosidade das crianças. O desejo pela arte e pelo conhecimento é inspirador”, revela. Você pode comprar o livro neste link.


Ficha técnica e serviço
Livro: “A Galinha Bira-bira” | Autora: Adriana Balsanelli | Ilustrações: Marco Martins  |  Editora: Flamingo | Páginas: 44 | Indicação etária: de 7 a 10 anos |  Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3sHVOIh




quinta-feira, 25 de novembro de 2021

.: Festival Varilux de Cinema Francês volta com tudo em 2021 com 19 filmes


O Festival Varilux de Cinema Francês começa nesta quinta-feira, dia 25 de novembro, e traz 17 filmes inéditos e dois clássicos. O evento exibe longas recentes de diretores como François Ozon, Emmanielle Bercot. Xavier Gianolli, Albert Dupontel e Julia Ducournau. Delegação francesa participa de debates com o público em São Paulo e no Rio de Janeiro. Imagem do filme "Ilusões Perdidas", que estreia no Brasil durante o Festival

Consolidado como o maior evento de filmes franceses fora da França e somando mais de um milhão de espectadores em todo país desde sua criação, o Festival Varilux de Cinema Francês chega a 12ª edição com exibição somente nos cinemas entre 25 de novembro e 8 de dezembro. Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação composta por dois clássicos e 17 longas-metragens inéditos e recentes, entre premiados e participantes de festivais internacionais. Rio de Janeiro e São Paulo recebem ainda uma mostra com quatro filmes em homenagem a Jean-Paul Belmondo, ícone do cinema mundial falecido em setembro último, e delegação artística que vai debater com o público.

“Estamos felizes em poder realizar o festival novamente este ano, com maior segurança, com a pandemia estabilizada e os eventos culturais retornando em todos as cidades”, comemora Christian Boudier, codiretor e cocurador do festival. “Para nós, que em todos esses anos trabalhamos levando a cinematografia francesa para o público de cidades de todos os tamanhos e lugares do país, é muito gratificante voltar a oferecer cultura”, completa Emmanuelle Boudier, também codiretora e cocuradora do evento.

Os 17 longas-metragens inéditos nos cinemas formam uma seleção com gêneros e temáticas variadas, estreladas por astros e jovens talentos, além de diretores novos e consagrados. Na programação estão obras premiadas e participantes de festivais como Cannes, Toronto, Veneza e San Sebastian. François Ozon ("Está Tudo Bem"), presença recorrente no Varilux; Xavier Giannoli ("Ilusões Perdidas"); Emmanuelle Bercot ("Enquanto Vivo"); Laurent Cantet ("@Arthur Rambo - Ódio nas Redes"); Albert Dupontel ("Adeus, Idiotas"); Julia Ducournau ("Titane") e Jacques Audaiard ("Paris, 13 Distrito") são alguns dos diretores desta edição. Astros e estrelas como Catherine Deneuve, Sophie Marceau, Virginie Efira, Jérémie Renier, Pierre Niney, Pio Marmai e jovens nomes como Noémie Merlant, Benjamin Voisin, Sami Outalbali e Rabah Naït também estarão presentes com seus últimos filmes.

Como em outros anos, uma delegação francesa estará em São Paulo e no Rio de Janeiro para apresentar seus filmes e conversar com o público em sessões com debate. Pela segunda vez no Brasil, Philippe Le Guay, diretor de Um intruso no porão, é um dos convidados desta edição. Com mais de 27 anos de carreira como ator, roteirista e diretor, esteve no país em 2016 para apresentar “A Viagem de Meu Pai”, exibido no festival.

O ator Sami Outalbali vem para falar de "Um Conto de Amor e Desejo", premiado segundo filme da diretora Leyla Bouzid. O longa, exibido na Semana da Crítica em Cannes, foi escolhido melhor filme e melhor ator no Festival de Cinema Francófono de Angoulême. Sami é conhecido ainda por sua participação em “Sex Education”; da Netflix.

Conhecido por sua atuação em "Verão 89", de Ozon, exibido no ano passado no Varilux, o ator Benjamin Voisin vai apresentar "Ilusões Perdidas", drama inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli. O ator já contracenou com nomes como Gerard Depardieu e Catherine Deneuve. Por “Verão 89” (de Ozon) recebeu o Prêmio Lumière de Melhor Revelação e concorreu ao César de Melhor Ator Promissor Masculino.

Com mais de 70 participações em produções variadas com diretores consagrados, entre eles Luc Besson, Olivier Rabourdin estará no Brasil para falar de Caixa Preta, seu mais novo longa. Já marcou presença no Varilux com filmes como “A Última Loucura de Clarie Darling” e “O Poder de Diana”

Além dos filmes, a edição volta a promover o Laboratório Franco-Brasileiro de Roteiros sob a coordenação de François Sauvagnargues - especialista de ficção e diretor geral do FIPA (Festival Internacional de Programação Audiovisual). Com inscrições prévias, a atividade será entre os dias 22 e 26 de novembro, no Rio de Janeiro.

Já estão confirmadas as seguintes cidades nesta edição do Festival Varilux: Aracaju (SE), Araraquara (SP), Balneário Camboriú (SC), Barueri (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Botucatu (SP), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Indaiatuba (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Londrina (PR), Macaé (RJ), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (RS), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Palmas (TO), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São Luis (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Teresina (PI), Vitória (ES), Vitória da Conquista (BA). A lista de cidades e cinemas participantes estará em breve no site do festival, https://variluxcinefrances.com/2021 O valor do ingresso é o já cobrado por cada exibidor.

O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil; a Embaixada da França no Brasil; as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com; as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes; e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial


A Seleção
Drama, romance, comédia, animação e documentário integram a programação. Exceto "Titane, Julia Ducournau", exibido em recente festival paulista, todos os filmes chegam ao Brasil através do Festival Varilux. Presença constante do festival, François Ozon traz sua mais nova obra, “Está Tudo Bem”, que integrou a seleção oficial da última edição de Cannes. 

O longa-metragem discute a eutanásia e o suicídio assistido quando um homem, em uma cama de hospital, pede ajuda de sua filha para morrer. Ainda sobre a temática da finitude, uma das mais aclamadas atrizes do cinema francês, Catherine Deneuve, brilha no filme “Enquanto Vivo”, sob a direção de Emmanuelle Bercot. No drama, ela interpreta uma mãe diante do insuportável: a doença incurável do filho.

Protagonizado por Rabah Naït Oufella, o drama “@Arthur Rambo – Ódio nas Redes” é dirigido por Laurent Cantet, conhecido por usar suas obras para debater temas atuais da sociedade. Com a produção, o diretor discute o uso das redes sociais e os julgamentos no mundo digital. Integrante da seleção oficial das edições 2021 do Festival Internacional de Cinema de Toronto IFF 2021 e do San Sebastian, o filme conta ainda com Sofian Khammes, Antoine Reinartz no elenco principal.

Documental, “Nosso Planeta, Nosso Legado” é a mais recente produção do diretor Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo que se tornou cineasta e já realizou produções memoráveis como "Home: Nosso Planeta, Nossa Casa". Nesta nova produção, ele compartilha a visão sensível e radical do mundo atual, além de revelar um planeta sofredor e uma humanidade desorientada.

Já o drama “Ilusões Perdidas” traz no elenco principal os atores Benjamim Voisin, Cécile de France e Vincent Lacoste. Inspirado no romance homônimo de Honoré de Balzac e dirigido por Xavier Giannoli, o filme é ambientado no século XIX em que Lucien, um jovem poeta desconhecido ávido por abrir caminho na vida, deixa sua cidade natal para tentar a sorte em Paris. A produção foi indicada ao Leão de Ouro, além de outras duas categorias no Festival de Veneza.

As comédias também estão presentes na programação. Um dos destaques é “Adeus Idiotas”, escrita, dirigida e interpretada por Albert Dupontel. O longa-metragem ganhou sete Prêmios César – concorreu a 12 - e já foi visto por mais de um milhão de espectadores na França. No elenco estão Virginie Efira e Nicolas Marié que, junto com Albert Dupontel, embarcam em uma missão tão espectacular quanto improvável, quando Suze Trappet que descobre, aos 43 anos, que está seriamente doente.

Já “Pequena Lição de Amor”, de Eve Deboise, mostra seus protagonistas numa jornada por Paris por causa de uma inquietante carta de amor. “Mentes Extraordinárias”, codirigida por Bernard Campan e Alexandre Jollien, atores que também assinam a direção do longa – conta a história de duas pessoas que se dirigem para o sul da França num carro funerário. Integrante da seleção oficial de Cannes e codirigida por Arnaud e Jean Marie Larrieu, a comédia musical “Tralala” acompanha um cantor de ruas de Paris que, milagrosamente, se reinventa na cidade de Lourdes.

Uma das mais consagradas animadoras do mundo, com obras e personagens cheias de intensidade dramática, a diretora francesa Florence Miaihe marca presença no evento com o longa-metragem de animação “A Travessia”, que ganhou Menção do Júri do Festival Internacional de Filmes de Animação de Annecy. O veterano Jacques Audiard apresenta sua última produção “Paris, 13 Distrito”, que mira em três personagens jovens na busca de seus caminhos.

Em “Um Intruso no Porão”, de Philippe Le Guay, um dos mais populares e queridos entre os atores franceses, François Cluzet, que esteja no festival com o sucesso “Intocáveis”, vive um homem de passado conturbado, que transforma a vida de um casal ao comprar um porão de um imóvel na cidade de Paris.

O thriller psicológico “Caixa Preta”, de Yann Gozlan, conquistou o Prêmio do Público no 38º Festival Reims Polar e busca a verdade sobre o que aconteceu a bordo do voo Dubai-Paris antes de bater no maciço alpino através da análise minuciosa das caixas pretas. No elenco está Pierre Niney, que viveu o costureiro em “Yves Saint Laurent”, longa também exibido no Varilux. Com direção de Elie Wajeman, “Madrugada em Paris” retrata a saga de Mikaël, um médico vivido pelo ator Vincent Macaigne que tem uma noite para decidir seu próprio destino.

E, para deixar os amantes da gastronomia com água na boca, a mostra apresenta “Delicioso: da Cozinha para o Mundo”, comédia estrelada por Grégory Gadebois e Isabelle Carré, sob a direção de Eric Besnard. O filme de época conta um pouco dos primórdios da culinária francesa, bem como a criação do primeiro restaurante do país, antes mesmo da revolução francesa acontecer.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2021 e representante da França no Oscar do ano que vem, o terror “Titane”, dirigido por Julia Ducournau e com Vincent Lindon, Agathe Rousselle e Garance Marillier no elenco principal, poderá ser assistido pelo público do festival em algumas cidades.

“Um Conto de Amor e Desejo”, segundo longa-metragem de Leyla Bouzid, traz Sami Outalbali, Zbeida Belhajamor e Diong-Keba Tacu no elenco principal. Protagonista, no filme Sami interpreta Ahmed, um jovem crescido nos subúrbios parisiense que, na universidade, conhece Farah, uma jovem tunisiana cheia de energia e recém-chegada de Túnis. O longa mostra, com delicadeza e audácia, o despertar para a sexualidade e o ardor dos sentimentos e fantasias. A produção integrou a Semana da Crítica de Cannes de 2021 e ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Du Film Francophone d’Angoulême 2021.


Os Clássicos
A edição 2021 traz de volta às telonas dois filmes memoráveis da cinematografia francesa para compor os clássicos homenageados da mostra. São eles: “O Magnífico” e “As Coisas da Vida”. A comédia “O Magnífico”, de 1973, é dirigida por Philippe de Broca e conta com Jean Paul Belmondo no papel principal, além de Jaqueline Bisset, Vittorio Caprioli e Jean Lefebvre. “As Coisas da Vida”, de 1970, é um drama romântico dirigido por Claude Sautet e com Michel Piccoli, Romy Schneider, Lea Massari e Jean Bouise nos papéis principais.

Em “O Magnífico”, de Philippe de Broca, François é um escritor de romances de espionagem, cuja figura principal é Bob Saint Clair, um espião muito esperto, inteligente e sedutor. Sua obra desperta o interesse acadêmico de Christiane, uma estudante inglesa de sociologia. Aos poucos, o estudo e o relacionamento entre eles começam a se confundir com trechos do novo livro do escritor. O filme cult é uma hilariante e feroz sátira dos filmes de aventura, espionagem, dos super-heróis, sendo os filmes de James Bond o alvo mais específico. Com um humor ácido, a comédia usa e abusa de todos os excessos do gênero com alegria contagiante e explora com maestria o tema da vida dupla, real e sonhada.

De Claude Sautet, “As Coisas da Vida” mostra Pierre (Michel Piccoli), arquiteto na faixa dos 40 anos, após sofrer um grave acidente de carro. Arremessado para fora de seu veículo, em estado de coma à beira da estrada, tem flashbacks do passado e das duas mulheres de sua vida: a ex-mulher Catherine (Léa Massari), com quem tem um filho, e Hélène (Romy Schneider), com quem vive um conturbado relacionamento.

A trama, gira em torno do estado de coma do personagem principal, que sofre um acidente que o deixa gravemente ferido e vê sua vida passar em ritmo acelerado. E ele se dá conta de como as pequenas coisas da existência - as alegrias e as tristezas - formam a felicidade de toda uma vida. Grande sucesso de bilheteria, o longa-metragem ganhou o Prêmio Louis Delluc e a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes de 1970.


Mostra em homenagem ao ator Jean-Paul Belmondo
O público das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo será presenteado com uma mostra especial, em homenagem ao ator Jean-Paul Belmondo, falecido em setembro passado. A curadoria selecionou quatro títulos que destacam e enaltecem a carreira de Belmondo, cujo legado atravessou gerações. São eles: “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville e “Léon Morin, o padre” (1961), de Jean-Pierre Melville. Importante salientar que os filmes da programação em homenagem a Jean-Paul Belmondo não estarão disponíveis em todas as cidades. Já estão confirmadas São Paulo e Rio de Janeiro.

Em “O Demônio das Onze Horas” (1965), de Jean-Luc Godard, Ferdinand Griffon é um professor de língua espanhola casado com uma italiana. Ele anda um pouco desiludido porque acaba de perder o seu emprego na televisão. Em uma noite, o casal vai a uma festa burguesa na casa de amigos. Mas para frequentar o evento social, precisavam que alguém cuidasse das crianças. Decidem, então, contratar a jovem Marianne como babá. Após uma noite decepcionante, Ferdinand volta para a casa, encontra Marianne e tenta conquistá-la. No dia seguinte, o novo casal foge em direção ao Sul, onde se envolve com tráfico de armas e conspirações políticas. Baseada no livro Obsession, de Lionel White, o filme é tido como um dos grandes marcos do movimento "Nouvelle Vague".

Em “O Homem do Rio” (1964), de Philippe de Broca, o piloto Adrien Dufourquet consegue uma semana de folga e planeja encontrar-se com a namorada Agnès em Paris. Ao chegar, depara-se com um bando de índios sul-americanos que raptam a moça. Eles pensam que a jovem sabe onde estão as estátuas que os levariam a um fabuloso tesouro. Adrien segue os bandidos até a Selva Amazônica e vive uma série de perigos ao tentar resgatar Agnès.

Em “Técnica de um delator” (1963), de Jean-Pierre Melville, Maurice, recém-saído da prisão, planeja um roubo junto com o amigo Silien. O comparsa, no entanto, o delata para a polícia, que impede o roubo e fere Maurice. Recuperado, ele orquestra um plano para se vingar.

“Léon Morin, o Padre” (1961), de Jean-Pierre Melville, se passa durante a Segunda Grande Guerra, quando a viúva Barny, ateia, manda sua filha meio judia para viver em uma fazenda antes que os alemães invadissem a cidade. Quando ela descobre que o irmão de seu chefe fora mandado a um campo de concentração por ser judeu, decide batizar a filha na religião católica e assim se aproxima do padre Léon, por quem acaba sentindo uma grande atração.


.: O legado de Cecília Meireles e os 100 anos de "Pauliceia Desvairada"


Atividades literárias de destaque dos museus Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade, entre elas, uma voltada à vida e obra de Cecília Meireles; outra focada nos 100 anos do livro Pauliceia Desvairada. Toda a programação é gratuita e algumas atividades exigem inscrição prévia. Foto: André Hoff


Os museus Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade seguem com a programação literária em dezembro, com visita temática, palestra e lançamento de livro. Entre os destaques estão um bate-papo sobre os 100 anos do livro "Pauliceia Desvairada", de Mário de Andrade, e a trajetória de Cecília Meireles. Com todas as atividades gratuitas, as instituições integram a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.


Casa Guilherme de Almeida
O lançamento on-line do livro "Lucrécio - Sobre a Natureza das Coisas" (2021), do poeta romano Lucrécio, contará com a participação do próprio tradutor Rodrigo Tadeu Gonçalves, professor de Língua e Literatura latina na UFPR e tradutor de obras como "Os Adelfos de Terêncio" (2020, Autêntica) finalista do Jabuti 2021. O evento será transmitido pelo canal de YouTube do museu no dia 3 de dezembro, sexta-feira, às 19h. O livro traz questionamentos sobre a natureza das coisas, a origem da história, dos seres, da consciência e da linguagem, ao mesmo tempo em que aborda a importância de Lucrécio para o conhecimento da cosmologia contemporânea, da história e da física.

A série "Mulheres da Biblioteca, apresentada pelo Núcleo de Ação Educativa do museu para destacar as escritoras e seus livros que fazem parte do acervo literário de Guilherme de Almeida, retorna no dia 10 de dezembro, sexta-feira, às 16h30, pelo Instagram. Dessa vez, o foco será na vida e obra de Cecília Meireles, autora de obras como "Romanceiro da Inconfidência" e considerada uma das principais representantes femininas da segunda fase do Modernismo.


Casa Mário de Andrade
As correspondências entre Mário de Andrade e outras personalidades são marcadas pela troca de ideias e impressões sobre a vida. Durante a visita temática presencial Cartas de Mário, realizada pelo Núcleo de Ação Educativa da instituição, serão destacados alguns trechos dessas cartas. A atividade ocorre no dia 4 de dezembro, sábado, às 14h, e com a necessidade de agendamento prévio clicando aqui. A capacidade de público é de até 6 visitantes e seguindo os protocolos de biossegurança, como descrito no link de inscrição.

Os 100 anos de "Pauliceia Desvairada" (1922), livro de poemas de Mário de Andrade, também dá nome à palestra mediada no dia 11 de dezembro, sábado, a partir das 16h30, por Cristiane Rodrigues de Souza, mestre em Estudos Literários pela Unesp, doutora em Letras pela FFLCH-USP, autora de livros de crítica e de poemas publicados no Brasil, na França e em Portugal. A atividade anuncia a celebração do centenário de publicação do livro que marcou o movimento Modernista brasileiro. A veiculação será pelo Zoom e a inscrição está aberta até dia 11 de dezembro (neste link).

As atividades que fazem referência ao Modernismo brasileiro integram o projeto Modernismo Hoje, que traz uma ampla programação dos equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 1922.


Serviço
Casa Guilherme de Almeida
Lançamento de livro "Lucrécio - Sobre a Natureza das Coisas"
3 de dezembro, sexta-feira, às 19h
Por Rodrigo Tadeu Gonçalves
Ao vivo no YouTube | Grátis


Palestra
Mulheres da Biblioteca: 
Cecília Meireles
10 de dezembro de 2021, sexta-feira, às 16h30
Por Núcleo de Ação Educativa
No Instagram  | Grátis


Casa Guilherme de Almeida
Telafone: 11 3673-1883 | 3803-8525 | 3672-1391 | 3868-4128 | E-mail: contato@casaguilhermedealmeida.org.br, educativo@casaguilhermedealmeida.org.br. Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site do museu. O restante das atividades continua virtual e com programação pelos sites do museu ou  +Cultura. R. Macapá, 187 - Perdizes | CEP 01251-080 | São Paulo | Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 – Sumaré, São Paulo/SP. Acessibilidade: rampa de acesso, elevador, piso podotátil e banheiro adaptado; videoguia em Libras e réplicas táteis. Programação gratuita.


Casa Mário de Andrade
Visita temática: Cartas de Mário
Com Núcleo de Ação Educativa. Sábado, 4 de dezembro, às 14h. Prévio agendamento pelo site do museu até o preenchimento das vagas (6) - clique aqui. Presencial | Grátis


100 anos de "Pauliceia Desvairada"
Com Cristiane Rodrigues de Souza
Sábado, 11 de dezembro, das 16h30 às 18h
Inscrição até 11/12 - link
Zoom | Grátis


Casa Mário de Andrade
Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085 | E-mail: casamariodeandrade@casamariodeandrade.org.br; educativo@casamariodeandrade.org.br. Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site da instituição. O restante das atividades continua virtual e com programação acessível pelos sites do museu ou +Cultura. Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda - São Paulo. Acessibilidade: rampa de acesso ao andar térreo e fraldário móvel. Programação gratuita


Sobre a  Casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país. 

Sobre a Casa Mário de Andrade
A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.

Sobre a Poiesis
A Poiesis - Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.



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