sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

.: "Future Past": Duran Duran resgata sonoridade clássica dos anos 80


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Lançado no final de 2021, o novo disco do Duran Duran, ícone do pop britânico dos anos 80, parece resgatar a sonoridade do início da carreira dos músicos. O novo trabalho, intitulado "Future Past", teve colaborações do mítico produtor Giorgio Moroder e de nomes como Mark Ronson (Amy Winehouse) e Erol Alkan.

A banda representa o auge do movimento new romantics nos anos 80, que teve grupos como Spandau Ballet, Classic Nouveaux e Soft Cell, entre outros como expoentes. E esse novo álbum é o primeiro de inéditas dos últimos seis anos. Até então os músicos haviam lançado "Paper Gods" em 2015.

A formação permanece com membros originais, incluindo o vocalista Simon Le Bon, o tecladista Nick Rhodes, o baixista John Taylor e o baterista Roger Taylor. E o som mostra um pouco daquele tempero forte dos anos 80. São músicas que podem ser tocadas em qualquer pista de dança do mundo, assim como os seus antigos hits.

Destaco as faixas "Anniversary" (com clipe feito com sósias de personalidades conhecidas do mundo britânico), "Invisible" e a que deu nome ao disco ("Future Past"). Em todas elas é possível notar que Simon Le Bon não sentiu os efeitos do tempo. Seu vocal continua firme e forte, como sempre foi.

Em tempos de pandemia que infelizmente ainda está muito presente em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, é um alento saber que o Duran Duran continua sua jornada na música e sem hora para terminar. Esse trabalho vai agradar em cheio os fãs do grupo, com toda certeza.

"Anniversary"

"Invisible"

"All Of You"


.: "O Vendedor de Sonhos" reestreia no Teatro Gazeta neste sábado


Visto por mais de 120 mil pessoas, espetáculo de Augusto Cury reestreia com elenco formado por Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali, Marcus Veríssimo e Guilherme Carrasco. Foto: Estado da Arte.

Sucesso de crítica e público, a comédia dramática "O Vendedor de Sonhos" é baseada no best-seller homônimo de Augusto Cury, o psiquiatra mais lido do mundo atualmente. A nova temporada vai de 15 de janeiro a 6 de março de 2022 no tradicional Teatro Gazeta, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo

A adaptação do best-seller para o palco é do próprio Augusto Cury com Erikah Barbin e Cristiane Natale (que também assina a direção) e o elenco é formado por Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali, Marcus Veríssimo e Guilherme Carrasco. 

A trama conta a história do personagem Júlio César (Mateus Carrieri), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato por intermédio de um mendigo, o Mestre (Luiz Amorim), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu (Adriano Merlini), um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do "Vendedor de Sonhos".

O livro "O Vendedor de Sonhos" já foi traduzido para mais de 60 idiomas e também virou filme – e é a primeira obra de Augusto Cury (o psiquiatra mais lido no mundo atualmente) a receber uma adaptação para o teatro. “Ver os atores interpretando no palco os personagens que eu construí nas mais diversas situações estressantes em que eles passaram, levando o espectador a fazer uma viagem para dentro de si mesmo para encontrar o mais importante endereço que poucos encontram, o endereço em sua própria mente, é de fato um grande prazer”, conta Cury.

“Entre as diversas apresentações pelo Brasil, a peça vem atingindo em cheio os espectadores”, conta a diretora Cristiane Natale. Para ela, a correria no dia a dia acaba reprimindo a demonstração dos sentimentos, principalmente os medos. “Muitas pessoas não conseguem lidar com desafios e fracassos e acabam por viver um caos emocional”, enfatiza ela, que, entre os seus trabalhos de destaque, estão os infantis “A Bailarina Azul”, de Cecília Meireles, como autora e figurinista; “Arca de Noé”, de Vinicius de Moraes, como produtora; e recentemente estreou “O Homem Mais Inteligente da História”, mais uma parceria com Augusto Cury.

Para Luiz Amorim, que interpreta o Mestre, o texto tem uma função além da literatura. “É uma história muito humana, bonita, que nos traz identificação. Propõe uma reflexão, instiga pensamentos. Tudo isso me atrai bastante”, diz ele, que esmiúça o seu personagem, o "Vendedor de Sonhos": “Ele é riquíssimo, um homem que passou por muitas experiências, traumas na vida e desafios. Ele propõe caminhos que transformam a vida das pessoas. Você pode mudar o mundo através de sua própria mudança”.

“Sentimos a boa recepção do público quando as pessoas contam suas experiências e como a peça, de alguma forma, modificou a vida delas”, conta Amorim, que coleciona em sua carreira grandes trabalhos, como as peças “Deus lhe Pague” e “Sete Minutos”, com Bibi Ferreira; o musical “Di Repente”, com o Grupo Luz e Ribalta; entre outros. Além de passagens pela TV, como nas novelas “Chiquititas” e “Maria do Bairro” (SBT); e no cinema, em “Corda Bamba” e “Sábado”.


Como nasceu a adaptação do livro para o teatro
A ideia de transformar o livro "O Vendedor de Sonhos" para o teatro nasceu durante a realização das palestras de Augusto Cury, pela Applaus, com direção de Luciano Cardoso, com mais de 28 anos de experiência nos cenários musical e das artes. “Eu vinha percebendo que estava em franca expansão a questão de as pessoas discutirem as suas emoções, em especial um tema muito delicado, que é a prevenção ao suicídio. E sabendo da relação muito próxima de atores e plateia, o que poderia ser positivo para que tocasse as pessoas, como vem tocando pelo Brasil afora, apostamos. Para nós, é muito gratificante”.


Sinopse
Baseado no best-seller homônimo de Augusto Cury. Na trama, o personagem Júlio César tenta o suicídio, e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o “Mestre”, que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.


Ficha técnica
Espetáculo: 
"O Vendedor de Sonhos"
Gênero: comédia dramática
Adaptação: Augusto Cury, Cristiane Natale e Erikah Barbin
Direção: Cristiane Natale
Elenco: Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali, Marcus Veríssimo e Guilherme Carrasco
Direção geral de produção: Luciano Cardoso
Produção executiva: Marcus Veríssimo
Comunicação: Bruna Padoan
Design gráfico: Rafael Choaire
Gestão tráfego digital: AT Marketing Digital
Design de luz: Bruno Henrique França
Técnico: Pitty Santana
Trilha sonora: Lino Colantoni
Figurino: Valentina Oliveira
Cenário: Cristiane Natale e Applaus
Assessoria jurídica: Ranzolin – Propriedade Intelectual
Promoção: Dreamsellers
Realização: Applaus

Serviço
Espetáculo: "O Vendedor de Sonhos"
Teatro Gazeta - Avenida Paulista, 900 - São Paulo
15 de janeiro a 6 de março de 2022
Sábados às 20h30; Domingos às 19h   
Classificação: 10 anos 
Duração: 70 minutos
Link para compra: https://bileto.sympla.com.br/event/70372/d/117158/s/691058
Valores: de R$ 45 a R$ 90

.: "Brasilidade Pós-Modernismo" inicia comemorações à Semana de 22


Iniciando as comemorações dos 100 anos da semana de arte moderna de 22, está aberta a exposição "Brasilidade Pós-Modernismo", com curadoria de Tereza de Arruda. A mostra chama atenção para as diversas características da arte contemporânea brasileira cuja existência se deve, em parte, ao legado da ousadia artística cultural proposta pelo Modernismo. Nuances que o público pode conferir nas obras dos 51 artistas de diversas gerações e regiões que compõem o corpo da exposição.

Organizada em seis núcleos temáticos: "Liberdade"; "Futuro"; "Identidade"; "Natureza"; "Estética" e "Poesia", a mostra apresenta pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novas mídias. "Por meio deste conjunto plural de obras, a brasilidade se mostra diversificada e miscigenada, regional e cosmopolita, popular e erudita, folclórica e urbana", afirma Tereza de Arruda.

"Brasilidade Pós-Modernismo" fica em São Paulo até 7 de março. Em fevereiro, na celebração do centenário da semana de 22, haverá uma palestra com a curadora de Brasilidade e no cinema, a mostra "Ecos de 22 - Modernismo no Cinema Brasileiro", que fica até o fim da exposição. Para aproximar ainda mais o público, serão desenvolvidas ao longo do período expositivo, uma série de atividades gratuitas no Espaço de Convivência do Programa CCBB Educativo - Arte e Educação.


Serviço
Exposição "Brasilidade Pós-Modernismo", até dia 7 de março
Endereço:
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico, Triângulo, São Paulo
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças.
Telefone: (11) 4297-0600

Estacionamento Conveniado e Translado
O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô. Para outras informações sobre ingressos e agendamentos, consulte nosso site: bb.com.br/cultura.   


.: “Geração Glee - O Musical” estreia no Rio de Janeiro no Teatro Clara Nunes


O musical do britânico Martin Callaghan, ator e diretor em West End London, sucesso na Europa, chega ao Brasil com realização da Escola de Artes Faz Assim.

Dias 20, 23 e 30 de janeiro, o Teatro Clara Nunes no Rio de Janeiro apresenta “Geração Glee - O Musical”. O espetáculo retrata a história de alunos do último ano do High School que estão prestes a passar pela fase mais difícil de suas vidas, enquanto trabalham para ter a chance de ganhar o concurso de música mais prestigiado do mundo em Nova Iorque e compartilhar suas esperanças e sonhos com o novo professor do Clube de Coral.

Com músicas de Lady Gaga, One Direction, Jessie J., Katy Perry, Bruno Mars, Miley Cyrus, Demi Lovato, Madonna, entre outras, “Geração Glee - O Musical” retrata um ano cheio de felicidades, decepções, amores e perdas na vida dos jovens alunos. 

O musical do britânico Martin Callaghan, ator e diretor em West End London, sucesso na Europa, chega ao Brasil com realização da Escola de Artes Faz Assim. Assim como na Europa, o espetáculo promete ser mais um sucesso de bilheteria. A apresentação do dia 30 de janeiro contará com a participação especial do ator, dublador e cantor Raphael Rossato.


Serviço:
Datas:
20, 23 e 30 de janeiro
Horário: às 20h
Local: Teatro Clara Nunes no Shopping da Gávea
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 - Gávea, Rio de Janeiro
Classificação: livre
Duração: 80 minutos
Texto e direção: Martin Callaghan
Adaptação: Fred Trotta
Direção residente: Fred Trotta
Direção musical residente: Kika Tristão
Direção de movimento: Andressa Tristão
Preparação de elenco: Karlla Guimarães
Realização: Escola de Artes Faz Assim


Valores ingressos:
R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) pelo site: https://bileto.sympla.com.br/event/70717


.: Mostra com 365 manequins suspensos pode ser conferida em SP


Será preciso olhar alguns metros acima da linha dos olhos para se deparar com “Renascimento”, título da instalação inédita de Siron Franco, um dos principais artistas plástico do Brasil, composta por 365 manequins suspensos e que pretende celebrar a vida e a esperança na superação da covid-19, além de homenagear as vítimas da pandemia e os profissionais da saúde.

Em cartaz a partir do dia 15 de janeiro, no jardim do museu Casa das Rosas, a mostra é resultado de uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som e a Casa, gerenciada pela Poiesis, ambas instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

“A instalação de Siron Franco trata de um tema fundamental nos dias atuais e resulta de uma parceria estratégica entre duas instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo”, comenta Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. “Com ela, a Casa das Rosas continua oferecendo arte e reflexão ao público enquanto acontece a reforma do imóvel”.

A inspiração para “Renascimento” aconteceu quando Siron Franco (1947) retirou um manequim de seu ateliê em Aparecida de Goiânia e o pendurou em um varal de arame. Ao ver a cena e o efeito daquela representação humana em forma de boneco, nasceu a instalação que traz a ideia de uma população que “flutua”. As sombras criadas especialmente pelos vestidos femininos, dão a impressão de uma festa no céu, em que todos estão dançando.

“Os que se foram, representados pelos manequins, bradam pela integração dos povos, pela compreensão que devemos amar à nossa espécie e pela defesa da igualdade e dos direitos inalienáveis de todos. Nas roupas, estará estampada a frase ‘Viva a Diferença, Viva a Humanidade, Viva a América Latina!’, que reforça esse clamor”, explica Siron Franco. Os manequins, de diferentes tamanhos e volumes, ocupam o jardim da Casa das Rosas e são suspensos por um cabo de aço a seis metros do chão. Vestidos com roupas coloridas, alguns deles têm a “cabeça” coberta por um capuz que, segundo o artista “simbolizam a nossa insegurança quanto ao nosso destino. Para onde vamos?”, indaga.

A instalação é considerada por Siron uma obra que também traduz reflexões geradas pelo distanciamento social, da importância do contato físico, da celebração da vida. Para Marcos Mendonça, diretor geral do MIS, “'Renascimento’ é uma homenagem às vítimas e, ainda, à ciência e à vacina, que fazem ressurgir a esperança na vida das pessoas. O constante avanço da ciência nos traz segurança e saúde para esse recomeço, criando a perspectiva de novos e esperançosos tempos”.

A exposição acontece no período em que o imóvel da Casa das Rosas passa por restauro e as atividades do museu acontecem em seu jardim, além de por meio da internet. Para o programa do museu nesta fase, foi adotado o tema geral “Nasce Morre Nasce”, baseado em poema de Haroldo de Campos, que estabelece forte conexão com o título da instalação de Siron Franco.

A Casa preparou, também, ações baseadas na instalação, como oficinas literárias pelo jardim do museu. A primeira oficina - "Ficções Vida" - está programada para os dias 18, 20 e 27 de janeiro, das 18h às 20h, e estimulará a produção de pequenas biografias ficcionais de personagens que foram vítimas de covid-19, abordando desde a dimensão humana à social. 

A segunda - "Poesia de Luto e de Luta" - acontecerá nos dias 10, 15 e 17 de fevereiro, das 18h às 20h, e focalizará no pensar e escrever sobre a morte no poema a partir da dor pessoal e coletiva. Fragmentos dos textos serão expostos posteriormente, somando com as obras de  Siron Franco no jardim. As atividades são gratuitas e para participar é necessário fazer a inscrição até o primeiro dia de cada oficina, ou até o preenchimento das vagas, pelo site da Casa das Rosas (clique aqui).


O artista 
Siron Franco é pintor, escultor, ilustrador, desenhista, gravador e diretor de arte. Iniciou sua trajetória fazendo e vendendo retratos até que em 1965 começou a se concentrar nos desenhos. Entre 1969 e 1971 foi morar em São Paulo e integrou o grupo que fez a exposição “Surrealismo e Arte Fantástica”, na Galeria Seta. Como pintor, alcançou o reconhecimento na 12ª Bienal Nacional de São Paulo, recebendo o prêmio de destaque que se repetiu na 13ª edição da Bienal Internacional. Em 1980, foi condecorado como melhor pintor do ano. Suas obras figuram nos mais importantes museus do Brasil e do mundo, como o Metropolitan Museum of Arts (The Met, em Nova York).

Serviço
Instalação “Renascimento”, de Siron Franco
Local:
Jardim da Casa das Rosas (Av. Paulista, 37)
Data: 15 de janeiro de 2022 a 20 de março de 2022
Horário: todos os dias, das 7h às 22h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre 


Oficinas literárias:
Gratuitas e no jardim da Casa das Rosas. Inscrição pelo site do museu - link


"Ficções Vida"
Com Carol Rodrigues e Reynaldo Damazio
Terças e quintas-feiras, 18, 20 e 27 de janeiro, das 18h às 20h
Inscrição até 18 de janeiro de 2022 | 15 vagas


"Poesia de Luto e de Luta"
Com Michaela SchmaedelReynaldo Damazio
Terças a quintas-feiras, dias 10, 15 e 17 de fevereiro, das 18h às 20h
Inscrição até 10 de fevereiro de 2021 | 15 vagas


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu. 

Em 2 de novembro de 2019, foi inaugurado o MIS Experience, nova unidade da instituição, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio, experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci.


Sobre a Casa das Rosas
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano  Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

.: Diário de uma boneca de plástico: 13 de janeiro de 2022

Querido diário,

Sabe quando o tempo passa voando e você não se dá conta?! Estava aqui em casa revirando o meu álbum de casamento e me dei conta de que em 2022 completaremos 5 anos de casados. Sim! Eu e Auden Pink iremos comemorar Bodas de Madeira. 

Daí, lá fui em pesquisar sobre o significado dessas bodas: 

"Segundo a tradição, cada ano de aniversário de casamento é comemorado tendo como associação um material que representa a relação do casal. As bodas de madeira simbolizam o fortalecimento e "enraizamento" da relação, que começa a gerar "galhos" (filhos), assim como as árvores."

Opa! Será que teremos filhos esse ano?! Não faço ideia! 

Convivemos muito bem e nos entendemos somente no olhar. Só sei que a minha relação com o Auden é de pura cumplicidade. 

O que tiver de ser... Será!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Espetáculo "Com os Bolsos Cheios de Pão" estreia no Sesc Pompeia


Com texto do romeno Matei Visniec, direção de Vinicius Torres Machado, atuações de Edgar Castro e Donizeti Mazonaso espetáculo retrata dois personagens indignados com um cachorro jogado em um poço, mas sem tomar nenhuma atitude. Foto: Keiny Andrade

Com direção de Vinicius Torres Machado e atuações de Edgar Castro e Donizeti Mazonas, o texto do romeno naturalizado francês Matei Visniec, o espetáculo "Com os Bolsos Cheios de Pão" retrata dois personagens indignados com um cachorro jogado em um poço, mas sem conseguir tomar nenhuma atitude. A estreia acontece no próximo dia 14 e segue em cartaz até dia 6 de fevereiro. Em cena, em cima do poço, os dois homens, apesar da revolta, não socorrem o animal, emaranhados que estão em embates verbais e disputas personalistas. 

"Com os Bolsos Cheios de Pão", texto do romeno naturalizado francês Matei Visniec, escrito no início dos anos 1980, quando o país ainda vivia sob o governo autoritário, trata da história de dois homens - o Homem de Bengala e o Homem de Chapéu - diante de um poço, onde um cachorro foi jogado por desconhecidos. 

Eles argumentam, pensam, discordam, mas não tomam nenhuma atitude efetiva. A peça, com direção de Vinicius Torres Machado e atuação de Edgar Castro e Donizeti Mazonas, estreia dia 14 de janeiro, às 20h, no Espaço Cênico do Sesc Pompeia. A temporada segue até o dia 6 de fevereiro.

“O diálogo em torno do poço eternamente amistoso, absurdo, argumentativo, tranquilizador transforma-se em fábula política, social, humana. As falas circundam a ação da mesma forma como os dois personagens circundam o poço. Estes criam diversas possibilidades de ação que constantemente se desfazem sob a pressão da argumentação”, revela o diretor sobre a ação dos personagens. Em cena, em cima do poço, os dois homens, apesar da indignação que manifestam, não socorrem o animal, emaranhados que estão em embates verbais e disputas personalistas.

Para o diretor, essa situação ficcional de Matei Visniec remete ao atual cenário político e social brasileiro. “Confrontados com a miséria, a todo momento nos deparamos com a urgência da ação. É assim que os argumentos absurdos e o mundo às avessas que a peça nos apresenta podem nos ajudar a observar o nosso próprio poço sob a luz do meio-dia. A luz a pino que deixa ver seu fundo, com todos os desafios que a necessária ação exigirá. Precisaremos de uma corda? De uma escada?”, completa o diretor.


Cenário e luz
A montagem de "Com os Bolsos Cheios de Pão" também carrega a simplicidade e crueza do texto. Um monolito circular, metálico e de aproximadamente um metro e meio de altura é o poço e o cenário de todo espetáculo, criado por Eliseu Weide. É nesse diminuto espaço que toda a ação se passa.

 A iluminação, criada por Wagner Antonio para a encenação, sugere alguns deslocamentos para o público: no início, vemos apenas os dois personagens em pequenos movimentos; no desenrolar da peça, a iluminação revela uma surpresa e a situação limite dos personagens.


Sobre a peça e o autor
A peça nasceu de uma história real. No começo dos anos 1980, o autor era professor de história em uma pequena vila rural, a 25 quilômetros de Bucareste. Para ir à escola, costumava pegar ônibus, metrô e trem. Nos últimos cinco quilômetros, ainda fazia o percurso de bicicleta.

Um dia, passando pelo poço abandonado da vila, ficou chocado ao descobrir um cachorro vivo. Ele latiu pedindo ajuda, mas, com pressa, só teve tempo de ver que era branco. “Continuei no caminho para a escola, mas senti uma culpa terrível o dia inteiro”, escreveu o autor. À noite, soube que o cachorro havia sido salvo. “De repente, tive a revelação do escopo metafórico dessa peça: esse cachorro, era eu, esse cachorro, era todo o povo romeno trancado na ditadura a pedir inutilmente ajuda”. A peça foi escrita de uma só vez, a partir desse episódio e esse sentimento.

Matei Visniec nasceu na Romênia em 1956. Formou-se em história e filosofia e publicou seus primeiros textos de poesia em 1972. Em 1987, pediu asilo político na Franca, onde vive desde então. Entre sua produção, pode-se citar: "O Último Godot", "A Segunda Tília à Esquerda", "A Aranha na Praia", "Cuidado com as Velhas Senhoras Corroídas pela Solidão", "Como eu Poderia ser Pássaro?", "Paparazzi ou a Crônica de Um Nascer-do-sol Abortado", "A Mulher como Campo de Batalha", entre outros.

Ficha técnica
Espetáculo:
 "Com os Bolsos Cheios de Pão"
Texto: Matei Visniec
Tradução: Fábio Fonseca de Melo
Direção: Vinicius Torres Machado
Elenco: Edgar Castro e Donizeti Mazonas
Trilha sonora: Pedro Canales
Cenário e figurinos: Eliseu Weide
Iluminação: Wagner Antonio
Assistente de direção: Rafael Costa e Jessica Mancini
Produção executiva: Jota Rafaelli MoviCena Produções 


Serviço
Espetáculo:
 "Com os Bolsos Cheios de Pão"
De 14 de janeiro a 6 de fevereiro de 2022*
Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 18h30
*Sessão com tradução em Libras no dia 29 de janeiro, sábado.
Local: Espaço Cênico Sesc Pompeia
Ingressos: R$ 30 (inteira); R$ 15 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes; meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência).
Classificação indicativa: 14 anos
Capacidade: 30 lugares
Duração: 70 minutos
Ingressos limitados


Bilheteria*:
Terça a sexta, das 10h às 21h30.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 das duas doses, a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo.


.: "Nossos Ossos" reestreia dia 15 de janeiro no Espaço Cia da Revista


Peça teatral tem como cenário o submundo da noite paulistana. O espetáculo conta a saga do dramaturgo premiado Heleno para fazer as honras fúnebres a um garoto de programa, Cícero, brutalmente assassinado nas ruas de São Paulo. Foto: Cleber Correa


A Cia da Revista estreia o primeiro espetáculo do projeto Conexão São Paulo ---> Pernambuco, trilogia de peças dirigidas por Kleber Montanheiro. "Nossos Ossos", do romance homônimo de Marcelino Freire, volta em cartaz dia 15 de janeiro no Espaço Cia da Revista. No elenco, estão os atores Vitor Vieira, Aivan, Evas Carretero, Demian Pinto, João Victor Silva e Edu Rosa. 

A segunda peça "Tatuagem", versão teatral do filme de Hilton Lacerda, chega em 2022. O terceiro espetáculo será a peça comemorativa de 25 anos da Cia, ainda em definição, no segundo semestre de 2022. 

Em "Nossos Ossos", a Cia partiu do primeiro romance do premiado autor pernambucano radicado em São Paulo Marcelino Freire para a construção do espetáculo, a partir de linguagens múltiplas, como a música (em forma de texto cantado), cenas visuais que contam a história potencializando o discurso da fala, o teatro gestual como dramaturgia do corpo, e assim por diante. 

A peça tem dramaturgia de Daniel Veiga (paulistano) e música original de Isabela Moraes (pernambucana). Os figurinos levam assinatura de Marcos Valadão, luz de Gabriele Souza, direção musical e arranjos de Marco França. 

A história acompanha a saga do dramaturgo premiado Heleno para fazer as honras fúnebres a um garoto de programa, Cícero, brutalmente assassinado nas ruas de São Paulo. Tendo como cenário o submundo da noite de São Paulo, "Nossos Ossos" é uma fábula visceral sobre a proximidade entre o amor e a morte: cada capítulo é associado a uma parte do esqueleto humano.

O protagonista é Heleno, dramaturgo que resgata no necrotério o corpo de um michê e se impõe a missão de levá-lo até Poço do Boi, em Pernambuco. Durante os preparativos para a estranha aventura, ele relembra a própria história, da infância mirrada e pobre no sertão ao sucesso na metrópole paulistana. Na prosa poética de Marcelino Freire, uma fábula macabra sobre a proximidade entre amor e morte. 

Ficha técnica:
Espetáculo:
 "Nossos Ossos". Do romance de Marcelino Freire. Adaptação: Daniel Veiga. Direção e cenografia: Kleber Montanheiro. Figurinos: Marcos Valadão. Desenho de luz: Gabriele Souza. Direção musical e arranjos: Marco França. Músicas originais: Isabela Moraes. Assistente de direção: Gabrielle Britto. Elenco: Vitor Vieira, Aivan, Evas Carretero, Demian Pinto, João Victor Silva e Edu Rosa. Costureira: Salomé Abdala. Máscara: Franklin Almeida. Direção de cenotecnia: Evas Carretero. Serralheiro: Airton Lemos. Assistente de cenografia: Thais Boneville. Microfonista: Eder Sousa. Fotos: Cleber Correa. Visagismo: Louise Helène. Produção: MoviCena Produções. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.


Serviço:
Espetáculo:
 "Nossos Ossos". Temporada: de 15 de janeiro a 6 de fevereiro. Duração: 70 minutos. Faixa etária: a partir de 14 anos. Lotação: 84 lugares. Entrada: mediante apresentação de carteirinha com pelo menos uma dose. Valor dos ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Pelo Sympla. Quando: sábados às 21h30 e domingos às 19h.




.: "A Bela e a Fera - Um Musical" estreia em São Paulo no próximo dia 15


O espetáculo "A Bela e a Fera - Um Musical" estreia no próximo dia 15 de janeiro no Teatro Liberdade, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda pelo Sympla. Foto: Helena Mello 

Em janeiro, chega ao Teatro Liberdade, em São Paulo, a adaptação musical de um dos maiores sucessos da história, “A Bela e a Fera”, de Madame de Beaumont. Os ingressos já estão à venda pelo Sympla.

O espetáculo "A Bela e a Fera - Um Musical" conta com efeitos especiais, 60 figurinos, sensações em 3D onde a plateia poderá se sentir imersa na história, ilusionismo, cenários grandiosos, além de ser todo cantado ao vivo. Seguindo a linha Family Show o musical promete encantar a toda família a partir do dia 15 de janeiro, aos sábados e domingos, sempre às 16h.

O musical conta a história de Bela, uma inteligente jovem que vive em uma pequena aldeia e é considerada estranha pelos moradores locais. Seu pai, Antônio, é um construtor nada talentoso, porém muito esforçado que perdeu toda sua fortuna ao longo dos anos. Bela é cortejada por Gaspar, o jovem caçador da aldeia que pretende casar com ela. Mesmo sendo desejado por todas na aldeia, Bela não retribui o interesse, pois acha Gaspar uma pessoa primitiva. 

Quando seu pai decide viajar para apresentar uma de suas invenções em uma famosa feira de inventores, Bela pede para que ele traga uma rosa que encontrar em seu caminho. Antônio segue viagem e se perde em meio a floresta, buscando abrigo em um castelo abandonado, onde coisas estranhas acontecem. Uma Fera monstruosa surge em meio a folhagem e captura o velho, o tornando seu prisioneiro. 

Quando Bela recebe a notícia, decide embarcar em uma grande aventura pela floresta para salvar seu pai. A jovem descobre que os moradores do castelo foram transformados em objetos que falam, dançam e até cantam. Todos no castelo percebem que este encontro pode ser a grande chance do feitiço ser quebrado. Isto só acontecerá se a Fera amar alguém e ter o amor retribuído. Mas isso deve ser rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair, o feitiço não poderá mais ser desfeito.

O espetáculo tem duração de uma hora e trinta minutos. A montagem nacional é idealizada pelo diretor geral Bruno Souza, direção de cena de Manuela Littiéry, com coreografias de Gabriela Evangelista, direção Musical do Maestro Ettore Veríssimo, versão do texto de Lucas Cavalaro e roteiro final de Bruno Souza. A produção do espetáculo fica a cargo da Palavra & Som Entretenimento. O musical estreia dia 15 de janeiro, no Teatro Liberdade, para curta temporada, aos sábados e domingos, sempre às 16h. Os ingressos já estão à venda.

Ficha técnica:
Espetáculo: 
"A Bela e a Fera - Um Musical"
Idealização e direção geral: Bruno Souza
Versão: Lucas Cavalaro
Direção de cena: Manuela Littiéry
Direção musical: Ettore Veríssimo
Assistente de direção musical: Gabriel Fabbri
Coreografias: Gabriela Evangelista
Produção: Palavra & Som Entretenimento
Produção executiva: Tatiana Veliz
Produção artística: Daniela Simonassi
Elenco: Beatriz Algranti, Bruno Souza, Lucas Godoy, Gui Giannetto, Marcos Antonelli, Gustavo Mazzei, Lucas Marques, Priscila Cammarosano, Manu Littiery, Carol Cristal, Gabriela Evangelista, Luke Lima, Bruno de Paiva, Caio de Paiva, Giovanna Claboxar


Serviço:
Espetáculo:
“A Bela e a Fera – Um Musical”
Estreia: 15 de janeiro
Curta temporada até 13 de fevereiro
Aos sábados e domingos, sempre às 16h
Teatro Liberdade (R. São Joaquim, 129, São Paulo - São Paulo)
Ingressos de R$ 25 a R$ 150
Venda pelo site: https://bileto.sympla.com.br/event/70782/d/120457
Duração:
100 minutos
Classificação: livre

.: Espetáculo infantojuvenil "Sonho de Herói" estreia no Teatro Viradalata

Espetáculo apresenta as lendas dos folclores brasileiros de uma maneira menos estereotipada, buscando aguçar no público infantojuvenil um olhar mais  profundo sobre sua cultura, mas com muita fantasia e diversão. Foto: João Caldas Filho.

Com texto de Leonardo Cássio, direção de Débora Dubois, músicas e direção musical de Gustavo Kurlat e os atores Érika Altimeyer, Flávia Strongolli, Márcia de Oliveira, Thomas Huszar e Vanessa Campanari no elenco, o espetáculo infantojuvenil "Sonho de Herói" estreia em São Paulo no Teatro Viradalata no próximo dia 15 de janeiro.

Após ir ao cinema, Cauã mostra todo seu encantamento com as personagens corajosas e destemidas do filme que acabara de assistir. Em seu quarto, um pouco antes de dormir, ele revela o sonho de conhecer algum super-herói e, então, é acordado pelo Curupira. Cauã descobre que o Curupira, a Caipora, a Alamoa e a Matinta Pereira combatem sérios problemas sociais e que possuem poderes, sendo figuras tão incríveis quanto as do filme. O que Cauã não sabe mais é se aquilo tudo é um sonho ou não.

O autor Leonardo Cássio conta que folclore é um tema, ao mesmo tempo, importante e estranho ao brasileiro. “O senso comum enxerga o folclore como algo distante, sendo que ele se constrói no dia a dia, nas calçadas, nas praias, nos parques, nas padarias, nas comunidades, nas escolas. A oralidade que sustenta o folclore é confundida com mentira. Quem nunca ouviu ‘mas isso aí é folclore, nem existe’? O folclore existe, cria e se recria nas conversas diárias. A ideia de 'Sonho de Herói' é apresentar as lendas dos folclores brasileiros (sim, no plural) de uma maneira menos estereotipada, buscando aguçar no público infantojuvenil um olhar mais  profundo sobre sua cultura, mas com muita fantasia e diversão”

Sobre a direção, Débora Dubois traz o encantamento para o palco. “O figurino de Márcio Vinicius deixa o rosto dos atores à mostra com os personagens estampados em seus peitos e a manipulação é feita pelo próprio ator. E, para além da luz do teatro no palco, cada personagem tem a sua luz própria, ou seja, eles se auto-iluminam. Gustavo Kurlat, que assina a trilha sonora e direção musical, trouxe uma melodia de cada região do Brasil para as canções do espetáculo”, completa. 


Ficha técnica do espetáculo
Espetáculo: 
"Sonho de Herói"
Texto: Leonardo Cássio
Direção geral: Débora Dubois
Elenco: Érika Altimeyer, Flávia Strongolli, Márcia de Oliveira, Thomas Huszar e Vanessa Campanari
Músicas e direção musical: Gustavo Kurlat
Arranjos, instrumentos acústicos e produção musical: André Bedurê
Vozes adicionais: Ana Clara Fischer, Gustavo Kurlat
Gravação estúdio: Pra lá de Teerã - Técnico André Bedurê e Parede-Meia - Técnico Rovilson Pascoal
Iluminação: Débora Dubois e Márcio Lima
Cenografia: Débora Dubois e Márcio Vinicius
Figurinos e adereços: Márcio Vinicius
Assistência de figurinos: Andre Aires e Haroldo Glalk
Costura: Sirlene Campos, Maria do Socorro e Haroldo Glalk
Camareira ensaios: Alaíde Alves
Operação de luz e vídeo: Márcio Lima
Operação de som: Kleber Marques
Assistência som: Brenda Umbelino
Fotografia: João Caldas Filho
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Produção executiva: Fabrício Síndice e Vanessa Campanari
Administração: Elza Costa
Produtores associados: Edinho Rodrigues, Leonardo Cássio, Thais Polimeni
Realização: Brancalyone Produções Artísticas, Cult Cultura, Carbono 60


Serviço
Espetáculo: 
"Sonho de Herói"
Teatro ViraDaLata: Rua Apinajés, 1387 - Perdizes/São Paulo - Telefone: (11) 3868-2535
Quando: de 15 de janeiro a 13 de março. Sábados e domingos, às 16h.
Não haverá sessões nos dias 26 e 27 de fevereiro.
Ingressos: entrada gratuita.
Bilheteria: terça a sábado, das 14h às 23h, domingo das 9h às 22h.
Duração: 45 minutos.
Gênero: infantil.
Capacidade do espaço: 273 lugares.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

.: "Flor do Meu Bem-Querer" reinaugura o Teatro Opus Frei Caneca


Para comemorar a reinauguração do Teatro Frei Caneca, agora sob direção da Opus Entretenimento, Juca de Oliveira relança um clássico de sua dramaturgia com texto atual e o mesmo senso de humor que utiliza questões políticas como mote. A peça "Flor do Meu Bem-Querer" tem estreia marcada ao público em geral para o dia 13. Foto: João Caldas Filho


"A Flor do Meu Bem-Querer" é uma comédia de costumes de Juca de Oliveira. Humana e extremamente realista, a peça retrata com sensibilidade o contraste entre o homem simples do campo e o corrompido político da capital. O jogo de intrigas e a perfeita carpintaria teatral fazem da peça um espetáculo sedutor e cativante.

A peça foi, inicialmente, montada em 2003 e teve temporada de muito sucesso no antigo Teatro Cultura Artística. Atualmente, ela foi reescrita pelo autor Juca de Oliveira, com todas as atualizações dos dias de hoje e promete trazer muitas risadas para o público do teatro nacional. Quase 20 anos depois, "A Flor do Meu Bem-Querer" quer fazer coro à retomada dos palcos brasileiros e promete boas gargalhadas.

A montagem também marca a reinauguração do Teatro Opus Frei Caneca, que agora tem direção da Opus Entretenimento, e tem estreia marcada para o dia 13 de janeiro. Os ingressos custam a partir de R$ 80 e podem ser adquiridos pelo site https://uhuu.com/. A direção dessa nova montagem fica por conta de Léo Stefanini, que também cuida do cenário e interpreta o Senador Zé Otávio.


Elenco estrelado
Além de Léo Stefanini e Juca de Oliveira, que interpreta Nhô Roque, estão no elenco Rosi Campos (Dos Anjos), Nilton Bicudo (Chico Lima), Juliana Araripe (Vanessa), Natallia Rodrigues (Flor), Daniel Warren (Jacinto) e Angela Dippe (Tati - locução em off).

A história gira em torno de Nhô Roque, que vive o drama da afilhada que engravida do Senador com poucas perspectivas de que o filho seja reconhecido pelo pai. A Fazenda Bem-Querer é vendida e eles têm que sair, o que é em si, uma enorme tragédia. Dos Anjos, como mulher responsável por Flor, potencializa os problemas de Nhô Roque porque o drama da afilhada a atinge com mais força.

O despejo da fazenda é a morte para ela. Flor concebeu um filho que não terá pai, se arrependeu, e sofre a discriminação de mãe solteira num mundo rural ainda conservador. O que fará com o menino sem um teto e sem qualquer trabalho para alimentá-lo?

Gosta de Jacinto, mas ele a rejeita quando o DNA revela a paternidade do Senador. Jacinto é apaixonado por Flor, mas vive o drama da aceitação. Tem medo de que a diferença de cultura entre ambos inviabilize a relação. Concebe um filho com Flor, tem a prova de que o filho é seu, mas sua insegurança o leva a vacilar e adulterar o exame de paternidade para fugir à responsabilidade.

Entre os caipiras até o cachorrinho Pitoco está choramingando pelas desgraças que farejou. O Senador Zé Otávio está numa campanha à reeleição ao Senado, com sérios problemas. Com o dinheiro congelado na Suíça tem poucas chances de realizar uma boa publicidade. É compelido a vender a fazenda da família para fazer caixa. Além disso, se preocupa com a indiscrição de suas namoradas. Vanessa gasta o dinheiro que lhe resta e se constitui numa ameaça caso os seus namoros venham a público. Tati, a secretária, é discreta, mas pode desandar.

Chico Lima estudou em Harvard, se preparou para a vida profissional e, no entanto, tem de se submeter ao autoritarismo megalomaníaco de um homem insensível e corrupto. Ama Vanessa em silêncio já que ela vive sob a proteção financeira de Zé Otávio. 

Vanessa é aviltada na sua relação de amante com o Senador, mantém um caso clandestino com Chico Lima, sem coragem para assumir, e quase morre degolada no elevador do comitê. Enfim, todos em crise, sem nenhuma razão para o riso, para a brincadeira. Todos estão amarrados às suas ansiedades e angústias. A situação é que é paradoxal e, portanto, engraçada. Quanto mais seriamente a comédia for representada, mais engraçada. A produção é da Opus Entretenimento.


Ficha técnica
Espetáculo:
"A Flor do Meu Bem-Querer"
Texto: Juca de Oliveira
Direção: Léo Stefanini
Diretor assistente: Mauricio Guilherme
Elenco: Juca de Oliveira (Nhô Roque), Léo Stefanini (Senador Zé Otávio), Rosi Campos (Dos Anjos), Nilton Bicudo (Chico Lima), Juliana Araripe (Vanessa), Natallia Rodrigues (Flor), Daniel Warren (Jacinto) e Angela Dippe (Tati - locução em off).
Cenário: Léo Stefanini, Janne Saviani e Wil Siqueira
Cenotécnicos: Wil Siqueira e Rafael Junqueira
Projeção: Luciana Ferraz e Otavio Juliano- Interface Filmes
Figurino: Isabella Oliveira
Iluminação: Cleber Eli
Trilha sonora: Roberto Lazzarini
Fotografia: João Caldas Filho
Assistente de fotografia: Andréia Machado
Assessoria de imprensa: Agência Taga
Direção de produção: Keila Mégda Blascke 


Serviço
Espetáculo:
"A Flor do Meu Bem-Querer"
Teatro Opus Frei Caneca
Shopping Frei Caneca -
R. Frei Caneca, 569 - Consolação - São Paulo
https://teatroopusfreicaneca.com.br/
Duração: 90 minutos
Classificação: livre


Acessibilidade
Ar-condicionado
Capacidade:
600 pessoas
Estreia: 13 de janeiro de 2022


Sessões
Quinta-feira, às 20h. Sexta-feira, às 20h. Sábado, às 19h. Domingo, às 18h.


Ingressos
De R$ 80 a R$ 140
Confira legislação vigente para meia-entrada


Canais de venda oficiais
Uhuu.com
 - com taxa de serviço
Bilheterias físicas - sem taxa de serviço
Teatro Bradesco (Shopping Bourbon)
Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h)


Formas de pagamento:
Bilheterias dos teatros: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo




.: Yvie Oddly e Brooke Hytes, de RuPaul's Drag Race, no Brasil


Duas das mais importantes drag queens do reality show RuPaul’s Drag Race desembarcam no Brasil, em março, para duas únicas apresentações do evento “Realness Lipsync Battle”. Yvie Oddly e Brooke Hytes se apresentam dia 04 de março, na Heaven Club, no Rio de Janeiro e dia 05, no Carioca Club, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda através do site https://realnessbattle.com.br.

Durante o programa, as drag queens são julgadas pela bancada, e duas das piores nos desafios podem ser eliminadas. Isso quer dizer que para continuarem na competição, precisam dublar pelas suas vidas, o chamado “Lipsync For Your Life”. E é exatamente isso que o público poderá ver nessas duas apresentações: um pedaço do show, ao vivo, igual acontece no programa. Além disso, o elenco nacional de drag queens também irão duelar juntas no palco, fazendo com que o formato seja exclusivo e único no Brasil.

Yvie Oddly, que foi a vencedora da 11ª temporada que vem pela 1ª vez ao Brasil, comenta: “Estou feliz, vou dar o meu melhor no palco e espero que os fãs gostem e estejam preparados para todas as coisas estranhas que vou fazer”. A New York Magazine elegeu Yvie uma das drag queens mais poderosas, em junho de 2019, por causa de sua capacidade de ultrapassar os limites da arte performática de drag. Os looks criativos, ultrajantes e não convencionais - que variam de uma modelo linda a uma criatura alienígena assustadora - combinados com sua gargalhada alta característica a tornam instantaneamente reconhecível.

Brooke, apresentadora e jurada fixa do Canada’s Drag Race e front runner da 11ª temporada tem uma ligação forte com os fãs brasileiros já fez diversos tweets comemorando a vinda ao Brasil. “É muito bom poder voltar e reencontrar os meus fãs brasileiros, estar acompanhada da minha irmã (Yvie) deixa tudo ainda mais especial, vamos dar um show”. Brooke Lynn foi a primeira canadense a aparecer no fenômeno cultural RuPaul’s 's Drag Race. Ao longo de seu tempo no show, ela se tornou conhecida por seu visual polido de passarela e performances icônicas de lipsync no palco principal.

Yvie e Brooke dublaram juntas duas vezes na 11ª temporada do programa. Na primeira, apresentaram o duelo na música “Sorry not Sorry” de Demi Lovato, onde fizeram Rupaul abrir uma exceção e não eliminar nenhuma das duas. A segunda apresentação foi na final do programa em que ambas competiam pela coroa ao som de “Edge of Glory”, que consagrou Yvie campeã da edição.

O evento chega ao Brasil com a chancela da Realness, empresa criada em 2017, que traz ao país algumas das drag queens do programa. Em 4 anos a empresa já realizou mais de 12 edições entre São Paulo e Rio de Janeiro, com nomes como Detox, Adore Delano, Katya, Alyssa Edwards, Shangela, Miz Cracker, Tatianna, Manila Luzon e Monique Heart.


SERVIÇO

Realness Lipsync Battle

Atrações: Yvie Oddly e Brooke Lynn Hytes

Vendas: Sympla | https://realnessbattle.com.br


Rio de Janeiro

Local: Heaven Club | Rua Riachuelo, 97 – Centro

Data: Dia 04 de março | Sexta-feira

Horário: 22h


São Paulo

Local: Carioca Club | Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros

Data: Dia 05 de março | Sábado

Horário: 22h

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