quarta-feira, 20 de março de 2024

.: Disney+ tem pôster e trailer de "Star Wars: The Acolyte". Vem em junho!

A série original live-action da Lucasfilm estreia em 4 de junho com seus dois primeiros episódios


O Disney+ divulga o primeiro trailer e pôster da série original da Lucasfilm "Star Wars: The Acolyte". A emocionante série live-action estreia em 4 de junho, com seus dois primeiros episódios, exclusivamente na plataforma.

Em "Star Wars: The Acolyte", a investigação de uma impressionante onda de crimes coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg). A medida que mais pistas surgem, eles são levados a um caminho sombrio, no qual as forças sinistras revelam quem nem tudo é o que parece.

A produção é estrelada por Amandla Stenberg, Lee Jung-jae, Manny Jacinto, Dafne Keen, Charlie Barnett, Jodie Turner-Smith, Rebecca Henderson, Dean-Charles Chapman, Joonas Suotamo e Carrie-Anne Moss.

Leslye Headland é criadora da série que foi baseada em STAR WARS de George Lucas, sendo também produtora executiva ao lado de Kathleen Kennedy, Simon Emanuel, Jeff F. King e Jason Micallef. Charmaine DeGraté e Kor Adana são os coprodutores executivos. Rayne Roberts, Damian Anderson, Eileen Shim e Rob Bredow são os produtores.

Além de criadora e produtora executiva, Headland também dirigiu os episódios de estreia (capítulos 101 e 102).  Completam a direção da série os diretores Kogonada (capítulos 103 e 107), Alex García López (capítulos 104 e 105) e Hanelle Culpepper (capítulos 106 e 108).

A composição da música de "Star Wars: The Acolyte" ficou por conta do premiado compositor Michael Abels, conhecido por seu trabalho em "Corra!" e "Nós".

.: "BBB 24": entrevista com Raquele, a décima terceira eliminada do reality

Foto: programa "BBB 24"


O principal medo de Raquele no "BBB 24" era o de que o público não tivesse tempo de conhecê-la. Mas essa realidade ela não enfrentou. A capixaba foi longe no jogo e deixou a casa depois de mais de 70 dias de competição, com 87,14% dos votos de um paredão que disputou com a dupla de adversárias Alane e Beatriz. Hoje, ela fala da trajetória que trilhou no reality com a tranquilidade de quem fez o que queria fazer: mostrar-se sem máscaras, do início ao fim. "Eu não podia inventar um personagem, não conseguiria sustentar por muito tempo. Fui para ser como realmente sou. Se mexessem comigo, como mexeram, com certeza eu iria me defender, falar, ser reativa até certo ponto. Mas ser briguenta e apontar muito o dedo nunca foi de mim. Então, não teria como eu fazer diferente lá dentro. Eu fui a Raquele do início ao fim", garante sem preocupações.

Aqui fora, ela avalia que se unir ao grupo Gnomos, junto a Michel e Giovanna, foi necessário e uma boa escolha para sua permanência na competição, e faz outras revelações, como a de que nunca pensou em chamar a amiga Isabelle para jogar com ela. Confira, a seguir, as opiniões da eliminada sobre o game e suas apostas para a grande final.

 

Qual foi a sensação de participar do 'Big Brother Brasil'? Do que mais gostou? 

Foi sensacional! Era um sonho que eu tinha e consegui realizar. Foram quatro anos tentando entrar no BBB e no quarto eu consegui. Acredito que tudo tem o momento e a hora certa de acontecer. Eu entrei nessa edição porque essa edição era a minha, era para eu conhecer as pessoas que conheci, fazer os laços que fiz, chegar até onde cheguei. Tinha que ter sido assim do jeito que foi mesmo. Eu fui quem eu sou aqui fora, sem tirar nem pôr nada. Eu vou sentir muita falta da casa, de vivenciar vários momentos em cada cantinho. E vou sentir muita falta das festas, lógico, que são sensacionais e foi a coisa de que eu mais gostei no programa. Todas as festas que vivi na minha vida foram dentro do 'Big Brother Brasil'; nunca fui a tanta festa, nunca vi tanto cantor maravilhoso, as comidas... tudo impecável.

 

Você foi uma das participantes da dinâmica da edição, e entrou no 'BBB 24' pela escolha dos próprios confinados. Que impactos isso teve no seu jogo? 

O impacto foi no início, que foi muito complicado para mim. Você sonha com aquilo e, de repente, o seu sonho está nas mãos de outras pessoas que já estão lá dentro... Pensei: "Meu Deus, e agora?" Eu só tinha 30 segundos para convencer o pessoal a querer me colocar dentro da casa. Pelo fato de ter entrado assim, eu fiquei um pouco balançada no início do jogo. Logo em seguida teve uma prova de resistência, então meu contato com todos foi muito aos poucos, à medida em que eles iam saindo da disputa. Teve gente com quem só fui conversar no outro dia! Isso me deixou um pouco receosa, fiquei sem jeito para chegar nas pessoas. Foi o momento em que eu me senti mais privada. Eu me olhava e não me reconhecia porque eu sou uma pessoa muito comunicativa aqui fora. Nunca vivi uma experiência como essa! Era gente desconhecida, gente que já era conhecida e eu não sabia bem como abordar, conversar...

 

Mesmo tendo sido escolhida para entrar no BBB, já no segundo paredão você foi a participante mais votada pela casa para enfrentar o voto popular. Só se salvou por uma escolha do líder em um empate. Por que acredita que levou esses votos tão cedo? 

Por não ter me conectado logo no início com a casa, eu virei um alvo mais fácil para votar. No início do jogo as pessoas votam, sim, por afinidade. E como eu estava muito fechada, muito na minha, sem conseguir me abrir, eu era a opção que as pessoas tinham. Virei um alvo fácil.

 

O que faltou para chegar mais longe no 'BBB 24'? 

Pelo que eu andei observando, faltou eu soltar a minha oncinha, ser mais briguenta, falar mesmo (risos)... Mas eu não podia inventar um personagem porque essa não sou eu. Eu não conseguiria sustentar por muito tempo. Eu fui para ser como realmente sou. Se mexessem comigo, como mexeram, com certeza eu iria me defender, falar, ser reativa até certo ponto. Mas ser briguenta e apontar muito o dedo nunca foi de mim. Então, não teria como eu fazer diferente lá dentro. Eu fui a Raquele do início ao fim.

 

Alguns participantes te viam como "planta” no jogo. A que você atribui essa opinião deles ao seu respeito? 

Isso foi porque eu não gosto muito de me intrometer em assuntos dos outros. Sou a pessoa que observa mais de fora e, se eu sentir que posso colocar minha opinião, vou colocar. Mas, quando não é sobre mim, não me meto. Esse é o meu pensamento, contrário ao de outras pessoas que me achavam uma planta. Muita gente achava que eu não fazia movimentos dentro da casa, não conversava sobre jogo. Só que eu conversava, sim, mas com os meus, com quem eu me sentia à vontade. Não tem por quê eu conversar de jogo com pessoas que não são minhas aliadas. Como eles não viam isso, automaticamente eu era a planta da edição para eles.

 

Muitos gostaram de ver o seu embate com Marcus Vinicius no BBB porque, para eles, nesse momento você apareceu mais na disputa. Você concorda que esse foi um destaque seu no jogo?

Em momento nenhum eu saí da sala, naquele Sincerão, com o objetivo de brigar com o Marcus. Foi o que aconteceu por eu ter lembrado de ele ter dito algo relacionado a eu não ser a protagonista da minha história, pedindo desculpas até à samambaia por ter me chamado de planta. Aquilo mexeu muito comigo. Quem olhava para mim na sala pensava: a Raquele está calma, simplesmente vai conversar, vai passar e tudo bem. Mas quando ele começou a explicar, veio na minha cabeça a cena, ele falando, e foi quando eu explodi. Se você me perguntar o que eu falei, eu já nem lembro. Foi a reação de me defender, não deixar ninguém pisar em mim, defender minha história, minha luta para ter chegado até ali. Eu não ia deixar barato. Mexeu comigo e eu tive que me defender.

 

Como avalia a amizade que construiu com Giovanna e Michel? Acredita que jogar em trio foi positivo para o seu desempenho no BBB? 

Eu quero muito saber como começou essa amizade porque foi surreal. Entramos no BBB pelo Puxadinho. No início, todos do Puxadinho conversavam com todo mundo. E do nada, em um piscar de olhos, virou só Raquele, Michel e Giovanna. O Lucas Henrique era do Puxadinho, o Juninho e o Davi também. Só que, para a casa, o Puxadinho era só eu, Giovanna e Michel. Quando a gente escutava "Puxadinho", era o trio; a gente já sabia. Foi uma união por conexão. Giovanna foi a primeira pessoa que me abraçou. E o Michel parecia que eu conhecia há anos, a gente brincava, se zoava. Creio que jogar com eles foi positivo, sim, porque a gente pensava bastante coisas iguais. Ali, como é um jogo de pensamento e julgamento de comportamento das outras pessoas, a gente acaba indo para onde as ideias batem para se tornar mais forte.

 

Depois de um tempo seguindo apenas entre vocês três, seu trio optou por se aliar aos integrantes do quarto Gnomos [Fernanda, Pitel, Rodriguinho, MC Bin Laden]. Por que jogar com eles e não com os componentes do Fadas? 

A gente via que as ideias deles batiam com as nossas. Se não batesse, eu não me juntaria porque, por mais que eu esteja em um grupo, eu sempre vou pela minha cabeça. Um dos meus objetivos no jogo era nunca me deixar levar nem manipular pelos pensamentos dos outros. Vimos que se juntar aos Gnomos era uma estratégia boa. Eles tiveram a estratégia de puxar a gente e a gente teve a estratégia de aceitar o convite. Isso porque no "tiroteio" entre Gnomos e Fadas a gente ia ficar no meio, ou seja, seríamos alvo fácil novamente, como fomos no início do jogo. Para mim, era uma boa estratégia porque seriam somente dois grupos na casa, um contra o outro, e a gente não ficaria no meio sendo alvo de ambos. Com o Fadas a sintonia não bateu, não teve identificação. Não ia adiantar forçar, e eu também não queria passar algo mentiroso. Preferia estar ao lado de pessoas com quem me sinto bem do que forçar uma coisa que não era verdadeira.

 

Mesmo estando do lado oposto ao de Isabelle mais recentemente no jogo, você mantinha uma relação boa com ela e chegou a colocá-la em seu terceiro lugar no pódio. Porém, não jogavam juntas. Chegou a pensar em chamá-la para mais perto no jogo?

Em momento algum eu pensei em chamar a Isabelle para jogar com a gente porque ela sempre deixou muito claro com quem se sentia à vontade para jogar. E não é porque ela não se sentia à vontade de jogar com os Gnomos que eu não iria me juntar a eles. Até porque, no jogo, a gente sabe que no final só ganha um, e eu tinha que ter a minha estratégia. Eu me senti à vontade de ir, mas nunca larguei a mão dela. Sempre gostei dela, desde o início. Quando eu falava em pódio, ela estava no meu quarto lugar. Com o Michel saindo, ela foi para o terceiro, subindo de escadinha (risos). Em nenhum momento coloquei ela no meu pódio por estratégia. Foi de coração mesmo, por mais que ela estivesse do outro lado. Por mais que a gente tenha dado uma afastada, e eu senti um pouco de falta, sei que a Isabelle também é alguém que vai pela própria cabeça. Então deixei ela respirar, ter o momento dela. Mas sempre tinha o "bom dia" com aquele abraço gostoso que ela dava, o "boa noite" com as palavras de conforto que ela tinha também... Nunca quis fazer a cabeça dela para o jogo.

 

Qual eliminação desta temporada foi mais surpreendente para você? 

A da Deniziane. Ela foi a pessoa que eu indiquei ao paredão na minha liderança. Mas, lá dentro, mesmo sem saber como medir forças, a gente observava que ela tinha boas atitudes e imaginava que pudesse estar forte aqui fora. Em um primeiro momento achei que fosse um paredão falso. Aí deu sexta e ela não voltou, sábado, e eu falei: "É, saiu de verdade". Então, foi uma pessoa que eu indiquei ao paredão, saiu, mas eu fiquei surpresa com a saída.

 

O que foi mais difícil de enfrentar no BBB? 

A saudade de casa. Eu nunca tinha ficado tanto tempo longe da minha família. Eu evitava falar sobre isso porque, só pelo fato de eu sentir, o olhinho já começava a encher de água, e eu não queria ficar tão sensível assim. Me conectar com as pessoas no jogo, no início, também foi difícil para mim.

 

Que diferenças você observa do seu primeiro para seu segundo paredão? 

No primeiro paredão, eu pensava: "Caramba, se eu sair agora, eu não mostrei nada de mim; o Brasil não conheceu a Raquele nem um pouco". Pensava que eu sairia sem conquistar oportunidades que, de repente, eu vou ter agora, com mais de 70 dias de programa. Tinha muito medo de sair muito cedo sem mostrar quem eu realmente sou. Nesse segundo, eu estive tranquila. O que também foi um pouco assustador, porque eu não sabia se essa tranquilidade era porque eu sentia que iria sair, principalmente por estar enfrentando duas amigas que uniriam torcidas no voto para me eliminar, ou porque acreditava que eu iria ficar. Mas eu saio com o sentimento de que deu tempo suficiente de mostrar quem eu sou.

 

Quem é a Raquele antes do BBB e a de depois do reality? 

Ainda está muito cedo para eu dizer o que mudou, saí ontem do jogo, nem dormi direito. Pelo menos meu nome ainda sei (risos). Mas não tive tempo de pensar direitinho, de refletir. Meu maior medo era entrar uma Raquele e sair outra. Até agora eu posso falar que entrei a mesma Raquele que saiu. Mas tenho que ver tudo que vai acontecer ao longo desses dias, como vou ficar e me comportar, olhar para dentro de mim, me reconectar. Acho que a gente precisa muito disso depois que sai daquele turbilhão de coisas.

 

Quem tem mais chances de ganhar o 'BBB 24', na sua opinião? E por quem é a sua torcida? 

Dentro da casa, eu via muita força no Lucas e na Pitel. Eles têm posicionamentos e falas muito legais, sabem argumentar, defender a ideia deles. Mas minha torcida, lógico e com certeza, fica para a Giovanna e a Isabelle, que estavam no meu pódio e, já que eu saí, eu quero que levem o prêmio. São duas pessoas maravilhosas que eu quero levar para a minha vida, pessoas muito importantes e que fizeram muita diferença para mim lá dentro.

 

Quais são seus planos pessoais e profissionais para daqui para frente? Vai se arriscar na música dessa vez ou voltar a fazer doces? 

O pessoal falou muito dos meus "takezinhos" cantando na festa, e isso me surpreendeu, porque eu estava ali curtindo, dançando e cantando como se ninguém tivesse me observando. E, de repente, eu saio e vejo um vídeo meu cantando e as pessoas gostando, comentando. Então, se aparecer uma oportunidade, por que não tentar algo diferente? Sobre a doceria eu tenho que conversar com meu sócio, que é o meu noivo, para ver como vai ficar (risos). Mas é algo de que eu não queria abrir mão porque o doce mudou a minha vida, desde 2019 vem mudando. Não penso em largar de mão, mas vamos ver como vai ser, se eu vou dar conta disso tudo. Estou aberta a tentar novas oportunidades, novas coisas. 

 

E a faculdade de Engenharia Mecânica?

Eu gosto de começar as coisas e de terminar. Se eu vou ter tempo, vamos ver. Mas, posso tentar, né? A louca que quer fazer tudo (risos).

 

O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Renascer", e domingos, após o "Fantástico". 

Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB"e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o "BBB – A Eliminação", exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página ‘BBB Hoje’, as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa.


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terça-feira, 19 de março de 2024

.: Teatro Porto: Mel Lisboa retorna como Rita Lee em musical inédito

Com roteiro e pesquisa de Guilherme Samora, direção de Marcio Macena e Débora Dubois e direção musical de Marco França e Marcio Guimarães, espetáculo é baseado na autobiografia da rainha do rock brasileiro. Foto: Caue Moreno


A existência de Rita transformou uma geração, abriu caminhos artísticos e na sociedade e faz muita gente feliz – Mel Lisboa 


Dez anos depois da estreia do sucesso "Rita Lee Mora ao Lado", a atriz Mel Lisboa volta a interpretar a roqueira-mor em um musical inédito, desta vez inspirado na autobiografia da cantora. Com direção de Marcio Macena e Débora Dubois, "Rita Lee – Uma Autobiografia Musical" estreia no Teatro Porto, em São Paulo, no dia 26 de abril, onde segue em cartaz até 30 de junho, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 17h.

Quando Mel Lisboa pisou pela primeira vez em cena como Rita Lee em 2014, ela não poderia prever algumas coisas: primeiro, de que seriam meses de casa cheia num dos maiores teatros de São Paulo. Segundo, que a própria Rita apareceria sem avisar, abençoaria sua performance e ainda voltaria para assistir ao espetáculo. Trabalho, aliás, que rendeu a Mel prêmios como melhor atriz e a colocou de vez entre os maiores nomes do teatro nacional, com uma frutífera e diversificada carreira. 

A nova montagem ainda tem direção musical de Marco França e Marcio Guimarães e, junto com Mel, estão no elenco Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior.

Diferentemente do projeto anterior, dessa vez, Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022. 

O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.

“A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens. Rita não é ‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época, foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa da MPB”, declara a Mel Lisboa.

Como diz Rita no livro, seu grande gol é ter feito um monte de gente feliz. E Mel, no palco como Rita, leva a sério essa missão: todas as vezes que encarnou Rita em cena, as pessoas se comportavam como se estivessem num show. Cantando junto, batendo palma e, não raras as vezes, correndo para dançar na frente do palco no “bis” do espetáculo. Viva Rita!

A montagem terá roteiro e pesquisa de Guilherme Samora inspirada no livro "Rita Lee – Uma Autobiografia", onde a cantora fala abertamente da sua vida pessoal e profissional. 

A ideia é criar uma versão inédita que mostre todas as facetas dessa grande cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista dos direitos humanos e uma das maiores, se não a maior artista brasileira.

O Teatro Porto recebe a estreia do musical "Rita Lee – Uma Autobiografia Musical" em sintonia com as comemorações de seus 9 anos, que serão completados em maio. Como parte de seu compromisso em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade, a peça se alinha à visão curatorial do teatro, que busca excelência artística enquanto promove a inclusão de diferentes públicos.


Ficha Técnica: 

Roteiro e Pesquisa: Guilherme Samora. Direção Geral: Débora Dubois e Márcio Macena. Direção Musical: Marco França e Marcio Guimarães. Figurinista: Carol Lobato

Iluminação: Wagner Pinto. Elenco: Mel Lisboa, Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior. Coordenação de Produção: Edinho Rodrigue. Realização: Brancalyone Produções.


Serviço

Espetáculo: Rita Lee – Uma Autobiografia Musical

De 26 de abril a 30 de junho de 2024 - Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.

Ingressos:  Sextas - Plateia: R$100,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$80,00 (inteira)

Valor especial: R$40,00 (inteira)*

Sábados e Domingos - Plateia: R$120,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$100,00 (inteira)

Valor Especial: R$40,00 (inteira)*

OBS: Dias 26, 27 e 28/04 – Sessões populares especiais com ingressos a R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada), em qualquer setor do teatro.

*O ingresso VALOR ESPECIAL é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão.

Classificação: 12 anos.

Duração: 120 minutos.


TEATRO PORTO 

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 

Clientes Porto Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

Vendas: sympla.com.br/teatroporto

Capacidade: 508 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

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Instagram: @teatroporto


.: "Vidas Secas" + "S. Bernardo", dois clássicos de Graciliano Ramos reunidos

Citadel lança primeira edição 2 em 1 de Graciliano Ramos. Obras "Vidas Secas" e "S. Bernardo" são unificadas em lançamento publicado sob o selo Temporalis


Considerado um dos melhores escritores de regionalismo do país, Graciliano Ramos é autor de dois livros essenciais para se compreender o Brasil, especialmente a região Nordeste: Vidas Secas e S. Bernardo. De forma inédita, os dois títulos são lançados em edição única pelo selo Temporalis, da Citadel Grupo Editorial.

Publicada pela primeira vez em 1938, Vidas Secas é considerada a obra-prima do Velho Graça, como também era conhecido no meio literário. Este é um retrato intenso e desolador de uma família de retirantes nordestinos que enfrenta a fome, a sede, a opressão dos latifundiários e as injustiças sociais do Brasil rural. O autor expõe a luta pela sobrevivência em meio à seca e a exploração no sertão de Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorrinha Baleia.


A cólera dele se voltava de novo contra as aves.

Tornou a sentar-se na ribanceira, atirou muitas vezes nos ramos do mulungu,

o chão ficou todo coberto de cadáveres.

Iam ser salgados, estendidos em cordas.

Tencionou aproveitá-los como alimento na viagem

próxima. Devia gastar o resto do dinheiro em chumbo e pólvora,

passar um dia no bebedouro, depois largar-se pelo mundo.

(Vidas Secas, pg. 79)


O sertão nordestino também é o cenário em S. Bernardo, romance que completa 90 anos em 2024 e é marcado pelo realismo e pela introspecção do protagonista, Paulo Honório, um homem rude e determinado a ascender socialmente por meio da posse de terras. No entanto, por traz dessa busca incessante por poder e sucesso material, ele esconde a solidão e a desilusão afetiva. Assim, o autor explora de forma profunda os desejos individuais, as contradições do ser humano e da própria sociedade.

A escrita concisa e direta do alagoano, que foi repórter de jornais no Rio de Janeiro e prefeito de Palmeira dos Índios (AL), intensifica a sensação de aridez, desesperança e amargura transmitidas pelos personagens. Esta edição 2 em 1 de Vidas Secas e S. Bernardo chega ao mercado literário não apenas para unificar as duas obras, mas para tornar a coleção de Graciliano Ramos mais acessível aos brasileiros.

Compre "Vidas Secas" + "S. Bernardo", dois clássicos de Graciliano Ramos num só livro: amzn.to/4ckAzCG

Sobre o autor: Graciliano Ramos nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Trabalhou nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, então no Rio de Janeiro, retomando para o Nordeste em 1915, devido a uma tragédia familiar em que perdeu quatro irmãos, vítimas de peste bubônica. Fixou-se na cidade de Palmeira dos Índios, onde se casou, e em 1927 foi eleito prefeito, cargo que exerceu por dois anos. Após publicar seus dois primeiros romances, Caetés (1933) e S. Bernardo (1934), foi preso, em 1936, sob a alegação de que seria comunista, passando por várias prisões, em Maceió e Recife. Seguiu no porão de um navio para o Rio de Janeiro, onde ficou quase um ano na cadeia. Seu drama e o dos companheiros reclusos seriam relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em agosto de 1936, ainda na prisão, publicou seu terceiro romance, Angústia. Mas é em 1938 que o autor escreve aquela que se tornaria sua obra-prima: Vidas secas, seu quarto e último romance. Morreu na cidade do Rio de Janeiro, em 1953, aos 60 anos.

Sobre a editora: Transformar a vida das pessoas. Foi com esse conceito que o Citadel Grupo Editorial nasceu. Mudar, inovar e trazer mensagens que possam servir de inspiração para os leitores. A editora trabalha com escritores renomados como Napoleon Hill, Sharon Lechter, Clóvis de Barros Filho, entre outros. As obras propõem reflexões sobre atitudes que devem ser tomadas para quem quer ter uma vida bem-sucedida. Com essa ideia central, a Citadel busca aprimorar obras que tocam de alguma maneira o espírito do leitor.


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FICHA TÉCNICA

Livro: Vidas Secas + S. Bernardo

Autor: Graciliano Ramos

Editora: Citadel Grupo Editorial

Selo: Temporalis

240 páginas


.: Cineflix Santos estreia "Kung Fu Panda 4", "Dias Perfeitos" e série "The Chosen"

A unidade Cineflix Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dois filmes em 21 de março, a animação "Kung Fu Panda 4" e o drama "Dias Perfeitos", assim como a série "The Chosen"Seguem em cartaz sucessos de bilheteria, o emocionante drama histórico "Uma vida: A história de Nicholas Winton", a animação vencedora do Oscar 2024 "O Menino e a Garça", a aguardada sequência de Denis Villeneuve, "Duna 2". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

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Estreias da semana no Cineflix Santos


"Kung Fu Panda 4" ("Kung Fu Panda 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 10 anos. Duração: 1h34. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Studios. Direção: Mike Mitchell. Roteiro: Jonathan Aibel; Glenn Berger; Darren Lemke. Elenco: Jack Black (Po) Viola Davis (Camaleoa) Dustin Hoffman (Mestre Shifu) James Hong (Sr. Ping)Sinopse: Depois de três aventuras arriscando a própria vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro( Jack Black) é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A escolha em si já problemática ao colocar o mestre de kung fu mais improvável do mundo em um cargo como esse e além disso, ele precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro antes de assumir a honrada posição e a pessoa certa parece ser Zhen (Awkwafina) uma raposa com muitas habilidades, mas que não gosta muito da ideia de ser treinada. Como se os desafios já não fossem o bastante, a Camaleoa (Viola Davis), uma feiticeira perversa, tenta trazer de volta todos os vilões derrotados por Po do reino espiritual.

Sala 2 (dublado) - De 21 a 27 de março:  14h50 - 16h50 - 18h50
Sala 2 (legendado) - De 21 a 27 de março: 20h50

Trailer de "Kung Fu Panda 4"


"Dias Perfeitos" ("Perfect Days"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, ficçãoClassificação: 12 anos. Duração: 2h03. Ano: 2023. Idioma original: japonês. Distribuidora: O2 Play . Direção: Wim Wenders. Roteiro: Takuma Takasaki, Wim Wenders. Elenco: Kōji Yakusho (Hirayama), Tokio Emoto (Takashi Arisa), Nakano (Niko), Aoi Yamada (Aya), Yumi Asō (Keiko), Sayuri Ishikawa (Mama), Tomokazu Miura (Tomoyama), Min TanakaSinopse: Hirayama trabalha como limpador de banheiros em Tóquio. Ele parece satisfeito com sua vida simples. Segue um dia a dia estruturado e dedica seu tempo livre à paixão pela música e pelos livros. Hirayama também gosta de árvores e as fotografa. Mais do seu passado é gradualmente revelado através de uma série de encontros inesperados.

Sala 1 (legendado) - De 21 a 27 de março: 18h00

Trailer de "Dias Perfeitos"


"The Chosen" (""). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 2h21. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Kolbe Arte Produções. Direção: Dalla Jenkins. Roteiro: Dalla Jenkins. Elenco: Shahar Isaac (Simon), Elizabeth Tabish (Mary Magdalene), Jonathan Roumi (Jesus), Paras Patel (Matthew), Nick Shakoour (Zebedee), Austin Reed Alleman (Nathanael), Jordan Walker Ross (Little James), Joey Vahedi (Thomas)Sinopse: A vida de Jesus Cristo sob a perspectiva daqueles que o conheceram e conviveram com Ele.

Sala 1 (dublado) - De 21 a 27 de março: 15h00
Sala 2 (dublado) - De 21 a 27 de março: 16h00 - 19h00

Trailer de "The Chosen"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Uma vida: A história de Nicholas Winton" ("One Life"). Ingressos on-line neste linkGênero: guerra, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h50. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Filmes. Direção: James Hawes. Roteiro: Lucinda Coxon, Nick Drake. Elenco: Anthony Hopkins (Old Nicholas Winton), Johnny Flynn. Personagem (Young Nicholas Winton), Helena Bonham Carter (Babette 'Babi' Winton)Sinopse: A história do humanitário Nicholas Winton, que ajudou a salvar centenas de crianças dos nazistas.

Sala 2 (legendado) - De 21 a 27 de março:  15h30 - 21h00



"Duna 2" ("Duna 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científicaClassificação: 16 anos. Duração: 2h11. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Filmes. Direção: Denis Villeneuve. Roteiro: Denis Villeneuve, Jon Spaihts. Baseado em Duna de Frank Herbert. Elenco: Timothée Chalamet, Zendaya, Josh Brolin, Javier Bardem, Austin Butler, Florence Pugh, Dave Bautista e Tim Blake NelsonSinopse: Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever.

Sala 1 (legendado) - De 21 a 27 de março: 20h30

Trailer de 
"Duna 2"

"O Menino e a Garça" ("The boy and the heron"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Hayao Miyazaki. Roteiro: Hayao Miyazaki. Elenco (vozes): Soma Santoki, Masaki Suda, Kô Shibasaki, AimyonSinopse: Mahito, um menino de 12 anos, luta para se estabelecer em uma nova cidade após a morte de sua mãe. Quando uma garça falante conta para Mahito que sua mãe ainda está viva, ele entra em uma torre abandonada em busca dela, o que o leva para outro mundo.

Sala 2 (legendado) - De 21 a 28 de março: 18h20

Trailer de "O Menino e a Garça"


segunda-feira, 18 de março de 2024

.: Teatro Rosinha Mastrângelo recebe a peça "Pagu - Do Outro Lado do Muro"


A vida de Patrícia Galvão, a Pagu, considerada uma das precursoras do movimento feminista no Brasil, como mãe, militante política, escritora, é tema do espetáculo "Pagu - Do Outro Lado do Muro", que será seguido de bate-papo. Foto: Arô Ribeiro


Localizado no Centro de Cultura Patrícia Galvão, em Santos, o Teatro Rosinha Mastrângelo recebe o monólogo "Pagu - Do Outro Lado do Muro", nesta quinta-feira, dia 21 de março, às 19h00.  Ao final do espetáculo, a dramaturga Tereza Freire, autora do livro "Dos Escombros de Pagu: um Recorte Biográfico de Patrícia Galvão", lançado pelas Edições Sesc SP e Editora Senac, e a atriz Thais Aguiar, participam de um bate-papo seguido de sessão de autógrafos. A classificação indicativa do espetáculo, que tem apresentação gratuita, é de 14 anos. A retirada de ingressos será no dia, a partir das 10h00, no Sesc Santos.

O monólogo com a atriz Thais Aguiar e texto da dramaturga e historiadora Tereza Freire que de forma ímpar, conta a riquíssima vida de Patrícia Galvão, mãe, militante política, escritora, que passa por sua relação com Tarsila do Amaral e os modernistas, fala de seus filhos, amores, amigos, da família, das viagens, das descobertas, da menina irreverente que foi e da mulher guerreira em que se transformou e hoje considerada uma das precursoras do movimento feminista no Brasil. Um espetáculo que nos leva a verdadeiramente conhecer o furacão que é Pagu, entendê-la e amá-la.

Estamos falando de abuso, de violência, do tarefismo imposto a mulheres, de várias coisas que Pagu passou, mas que todas nós mulheres ainda passamos. E como ampliar e tornar ainda mais arquetípica essa história, essa relação que não é só de uma mulher, é de uma geração que se perpetua pelas próximas gerações. Enquanto houver patriarcado isso vai existir.

Nesta montagem, formada por uma equipe artística composta em sua maioria por mulheres, resultado de 4 anos de pesquisa da atriz Thais Aguiar sobre a vida e a obra de Pagu. "Pagu - Do Outro Lado do Muro" traz uma dramaturgia atualizada que dialoga ainda mais com o cenário social e político brasileiro. Com idealização de Thais Aguiar, da Espontânea Cia de Teatro, direção de Érika Moura e Natália Siufi (Grupo Xingó), e dramaturgia assinada por Tereza Freire.

O espetáculo reúne forças nesse encontro de mulheres, que ditam o pulso numa caminhada vertical na contramão de um pensar, existir e se mover. Nos questiona como é que a gente faz desse teatro que é antigo e resistente, se tornar essa relação de uma experiência conjunta, presente e capaz de convocar toda uma ancestralidade de mulheres.

"Pagu - Do Outro Lado do Muro" nasceu após sua montagem embrionária em 2022, inspirada no livro "Dos Escombros de Pagu", de Tereza Freire (Edições Sesc), realizada especialmente para as comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, em 2022, na Oficina Cultural Oswald de Andrade em São Paulo.

Sobre o livro
As Edições Sesc São Paulo lançam "Dos Escombros de Pagu: um Recorte Biográfico de Patrícia Galvão". A segunda edição da biografia, escrita pela historiadora Tereza Freire, tem como ponto de partida a reunião dos escritos de Pagu, como cartas, bilhetes, poemas, correspondências e artigos de jornal. Poucas personagens da vida cultural e política brasileira da primeira metade do século XX tiveram uma vida tão intensa e fascinante como a escritora, poetisa, diretora teatral, tradutora, desenhista, cartunista e jornalista Patrícia Rehder Galvão, a Pagu. 

Essa mulher extraordinária, no entanto, ainda é pouco conhecida do grande público. Para ajudar a preencher essa lacuna, as Edições Sesc São Paulo, em parceria com a Editora Senac SP, publicam a segunda edição de "Dos Escombros de Pagu: um Recorte Biográfico de Patrícia Galvão", da historiadora Tereza Freire.

A autora relata a agitada vida de Pagu, nascida em 1910 em uma família abastada do interior de São Paulo, a partir de correspondências, poemas e artigos de jornal. Dividido em três partes e por temas, o livro não se limita a fazer um relato cronológico de acontecimentos, mas dá voz à biografada, tomando como ponto de partida a reunião de seus escritos. Quem assina o prefácio é o historiador Rudá K. Andrade, neto de Pagu e do também escritor Oswald de Andrade, um dos principais arquitetos do Modernismo brasileiro.

Tereza Freire é historiadora com mestrado sobre Pagu pela PUC-SP. É roteirista e diretora do documentário Caminhos do Yoga, gravado na Índia em 2003, e autora do romance "Selvagem como o Vento", de 2002. Na televisão, foi roteirista da série de documentários "Diário de Viagem", sobre turismo no Nordeste, e como apresentadora do programa "Contos da Meia-noite", da TV Cultura de São Paulo. O livro "Os Escombros de Pagu" foi inspiração para duas montagens de teatro, no Rio de Janeiro e em São Paulo.


Ficha técnica
Monólogo "Pagu - Do Outro Lado do Muro" 
Atuação: Thais Aguiar
Texto: Tereza Freire
Direção: Erika Moura e Natália Siufi
Trilha Sonora original: Paulo Gianini
Iluminação: Tomate Saraiva
Fotografias: Arô Ribeiro
Design gráfico: Theo Siqueira
Cenário e Figurino orientados por Livia Loureiro
Realização: Espontânea Cultural
Assessoria de Imprensa: Antonio Montano
Coprodução: Lorenna Mesquita


Serviço
Monólogo "Pagu - Do Outro Lado do Muro"
Espetáculo seguido de bate-papo e sessão de autógrafos
Com Espontânea Cia. de Teatro
Bate-papo e sessão de autógrafos do livro "Dos Escombros de Pagu: um Recorte Biográfico de Patrícia Galvão" - Edições Sesc SP e Editora Senac com Tereza Freire (autora) e Thais Aguiar (atriz
Quinta-feira, dia 21 de março, às 19h00

Teatro Rosinha Mastrângelo
Av. Senador Pinheiro Machado, 48 - Vila Matias)
(piso térreo do Centro Cultural Patrícia Galvão)
Classificação indicativa: 14 anos
Grátis. Retirada de ingressos no dia, a partir das 10h00, no Sesc Santos

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida  
Telefone: (13) 3278-9800  

.: "Escritos de Um Viado Vermelho" reúne movimento LGBTQIA+ e ditadura


O brasilianista James N. Green lança, na próxima terça-feira, dia 19 de março, às 19h00, o livro "Escritos de Um Viado Vermelho", lançado pela editora Unesp. O encontro, que terá bate-papo do autor com o pesquisador Renan Quinalha, será na Livraria Megafauna, em São Paulo. “O privado é político”. O slogan, de origem incerta, foi muito usado pelo movimento feminista dos anos 1960, indicando que elementos de nossa vida pessoal na maioria das vezes têm origem em questões políticas da sociedade em que vivemos. 

Essa frase poderia ser usada também para iniciar uma abordagem de "Escritos de Um Viado Vermelho", coletânea de ensaios em que o brasilianista combina relatos autobiográficos e ensaios sobre os temas que lhe são mais caros: o movimento LGBTQIAP+ e a ditadura militar brasileira. Nos ensaios que compõem este volume, Green não se afasta do tom pessoal e da prosa fluida que lhe são característicos. Trata-se de uma obra que já nasce como referência para todos que estudam ou têm curiosidade sobre o tema. Compre o livro "Escritos de Um Viado Vermelho", de James. Green, neste link.


Sobre o autor
James Naylor Green
é professor de História Moderna da América Latina e foi diretor da Iniciativa Brasil na Brown University, EUA. Especialista em estudos latino-americanos, Green é brasilianista, tendo vivido no Brasil entre 1976 e 1982, e sua trajetória esteve sempre ligada ao ativismo pelos direitos LGBTQIAP+ e na defesa da democracia no Brasil. Pela Editora Unesp, publicou "Além do Carnaval" (2000, com 3ª edição revista e ampliada em 2022). Garanta o seu exemplar de "Escritos de Um Viado Vermelho", escrito por James N. Green, neste link.


Serviço
Lançamento do livro "Escritos de Um Viado Vermelho"
Terça-feira, diaa 19 de março, às 19h00
Livraria Megafauna
Av. Ipiranga, 200 - loja 53 do Edifício Copan - República/São Paulo

.: Conceição Evaristo em clube de leitura da Biblioteca Parque Villa-Lobos


Escrito por Conceição Evaristo, o livro "Becos da Memória" será tema de conversa em encontro on-line, em 28 de março, na BVL. Além deste, outros clubes acontecem ao longo do mês também na Biblioteca de São Paulo, zona norte da capital. "Becos da Memória" é um dos mais importantes romances memorialistas da literatura contemporânea brasileira.

Conceição Evaristo traduz, a partir de seus muitos personagens, a complexidade humana e os sentimentos profundos dos que enfrentam cotidianamente o desamparo, o preconceito, a fome e a miséria; dos que a cada dia têm a vida por um fio. Sem perder o lirismo e a delicadeza, a autora discute, como poucos, questões profundas da sociedade brasileira. 

E para compartilhar e discutir essa história, a Biblioteca Parque Villa- Lobos convida você a se juntar ao clube de leitura on-line, que acontece em parceria com a BibliON - biblioteca digital gratuita de São Paulo. O encontro está marcado para o dia 28 de março, das 15h00 às 17h00. Compre o livro "Becos da Memória", de Conceição Evaristo, neste link. Mas os clubes não terminam por aí. Além deste, temos os encontros da Biblioteca de São Paulo. Oportunidades on-line e presenciais. Confira abaixo toda a programação:

Biblioteca de São Paulo

Clube de Leitura
Os encontros virtuais são mais uma possibilidade para o debate e a troca entre leitores de uma mesma obra. Por isso, a BSP promove mensalmente o Clube de Leitura online, para que você possa participar de qualquer lugar! Os primeiros inscritos receberão instruções para realizar o empréstimo do e-book.
O livro do mês é “Trópico de Câncer”, de Henry Miller.
21 de março, das 15h00 às 17h00.
Parceria BibliON.
Atividade On-line.


Clube de Leitura 
Ao final deste encontro haverá o sorteio de um livro da editora.
Mediação Equipe BSP.
A obra escolhida para este mês é “O Presidente Pornô”, de Bruna Kalil Othero.
22 de março, das 15h00 às 17h00.
Parceria Companhia das Letras.
Atividade presencial.
Biblioteca Parque Villa-Lobos. 

Clube de Leitura 
Ao final deste encontro haverá o sorteio de um livro da editora.
Mediação Equipe BVL.
A obra escolhida para este mês é “Medeia”, de Eurípides
23 de março, das 15h00 às 16h15.
Parceria Companhia das Letras.
Atividade presencial.


Clube de Leitura On-line
O livro do mês é "Becos da Memória", de Conceição Evaristo.
28 de março, das 15h00 às 17h00.
Parceria BibliON.
Atividade On-line.


Sobre a Biblioteca de São Paulo
Inaugurada em fevereiro de 2010, a Biblioteca de São Paulo (BSP) está localizada no Parque da Juventude, no terreno em que funcionou a Casa de Detenção de São Paulo (conhecida como Carandiru), na zona norte da capital paulista. A qualidade do acervo, as atividades de programação cultural e os serviços oferecidos deram um novo significado ao espaço, transformando-o em uma praça cultural, local de acolhimento e descobertas. Inspirada nas melhores práticas das bibliotecas públicas do Chile e da Colômbia, soma mais de 3 milhões de visitantes e visa promover o incentivo à cultura, à leitura e à literatura. Ocupa uma área de 4.257 metros quadrados para atender o público - crianças, jovens, adultos e idosos com ou sem deficiência. A BSP é um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Organização Social SP Leituras.

Sobre a Biblioteca Parque Villa-Lobos
A Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), localizada dentro do parque de mesmo nome, é um espaço convidativo para a leitura, fruição da cultura e interação entre as pessoas. Além de um amplo acervo literário, atualizado semanalmente, oferece várias atividades gratuitas, como encontro com escritores, contação de histórias, saraus, oficinas, cursos, apresentações musicais, entre outros eventos de uma extensa programação. O local conta ainda com sala de games, ludoteca, computadores com acesso à internet, auditório, aparelhos de tecnologia assistiva, deck com vista para o parque, bicicletário e skatário. É um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Organização Social SP Leituras.

.: Bon Jovi anuncia novo álbum “Forever”, com lançamento em junho


Bon Jovi
, um dos mais icônicos grupos de rock, vencedor do Grammy® e integrante do Rock and Roll Hall of Fame, continua as celebrações pelo 40º aniversário de carreira publicando “Legendary”, novo single e vídeo disponível hoje em todos os aplicativos de música. A monumental faixa nova abre o cenário para o 16º álbum de estúdio de Bon Jovi, “Forever”, que tem lançamento marcado para 7 de junho de 2024. O novo álbum está disponível para pré-venda na UMusic Store, incluindo diferentes opções de formato para os fãs.

Como parte da programação da 66ª edição do Grammy Awards®, no mês passado, Jon Bon Jovi foi escolhido Pessoa do Ano MusiCares 2024. Ele foi homenageado com um show de tributo no L.A. Convention Center, com Bruce Springsteen, Shania Twain, Melissa Etheridge, Sammy Hagar, Jason Isbell, Jelly Roll, Pat Monahan do Train e muitos outros. “Este disco é um retorno à alegria. Desde a composição, passando pelo processo de gravação, este é um Bon Jovi que aumenta o volume e se sente bem”, disse Jon Bon Jovi.

As comemorações pelo 40º aniversário de carreria do Bon Jovi continuam hoje à noite na Conferência SXSW, no Texas, quando a HULU estreia “Thank You, Goodnight: The Bon Jovi Story”. A série documental em quatro partes, que abrange toda a carreira da banda, terá sua estreia oficial na América Latina no streaming da Star+ em 26 de abril.  Esta é a primeira série documental sobre a história do grupo que foi feita com a total cooperação de todos os integrantes antigos e atuais do Bon Jovi.  A série é uma produção da ROS, marca do cineasta Gotham Chopra.


"Bon Jovi: Forever" - Tracklisting

1. "Legendary"
2. "We Made It Look Easy"
3. "Living Proof"
4. "Waves"
5. "Seeds"
6. "Kiss The Bride"
7. "The People’s House"
8. "Walls Of Jericho"
9. "I Wrote You A Song"
10. "Living In Paradis"
11. "My First Guitar"
12. "Hollow Man"

Sobre Bon Jovi
Ao longo de uma carreira ilustre de mais de três décadas, desde sua formação em 1983, o Bon Jovi conquistou seu lugar na realeza do rock mundial, no Rock & Roll Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Com mais de 130 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, um extenso catálogo de hinos de sucesso, milhares de shows realizados em mais de 50 países, para mais de 35 milhões de fãs, e bilheteria de mais de 1 bilhão de dólares em todo o mundo somente na última década, Bon Jovi é a banda de rock & roll por excelência. Foto: Mark Seliger.

domingo, 17 de março de 2024

.: Entrevista com Midria: "Minha poesia reflete meus processos de inquietação"


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Poeta, slammer e cientista social, Midria está entre os principais nomes da atual geração de escritores. A estreia na editora Rosa dos Tempos com "Desamada: um Corpo à Espera do Amor" vem marcada por um texto sensível e amadurecido sobre a descoberta amorosa. Em evidência após o emocionante debut na programação oficial da Flip 2022, também foi capa da revista Glamour em março de 2023 e, em abril do mesmo ano, revelou-se um destaque como referência da geração Z em reportagem da revista Vogue. 

Com texto de orelha assinado pela escritora, tradutora e psicanalista Eliane Marques, Midria vai além do que se espera de quem vive da poesia porque ultrapassa o lirismo para percorrer o universo das vivências. O livro é indicado para qualquer pessoa que já viveu o contrário do amor: a solidão física, corpórea, a falta do toque, a ausência de companhia. Nesta entrevista exclusiva, Midria revela tudo - e um pouco mais - sobre vida, inspiração e amor. Compre o livro "Desamada: um Corpo à Espera do Amor", de Midria, neste link.


Como sobreviver ao desamor?
Midria - Acredito que buscar espaços de autocuidado e de pertencimento coletivo ao mesmo tempo é importante. Para pessoas negras isso pode significar o “aquilombamento”, existir de forma mais plena e amorosa entre pares.


O que há de autobiográfico em "Desamada"?
Midria -  Quase tudo, minha poesia reflete meus processos de inquietação, dores e amores com o mundo.


O que representa a literatura em sua vida?
Midria A literatura pra mim é um fio condutor de muita importância, me reconecta com minha potência criativa e me apresenta o mundo de formas pluriverais. Desde criança, adolescente sempre amei muito ler e mais tarde encontrei nos saraus e slams uma forma de partilhar a escrita que formou muito minha identidade.


Na sua própria literatura, em que você se expõe mais, e por outro lado, em que você mais se preserva, em seus textos?
Midria Acho que busco ter um princípio geral de amor comigo e em relação ao mundo como aquilo que me motiva, isso ajuda a não cair num cinismo ou desesperança frente a questões difíceis que por vezes abordo.


Que conselhos você dá para as pessoas que pretendem enveredar pelos caminhos da escrita?
Midria Sempre busque partilhar só o que você pode dizer, a narrativa que se relaciona com o seu universo pessoal ou de interesses que cruzem uma nova possibilidade de imaginar o mundo.


Quais livros foram fundamentais para a sua formação enquanto escritore e leitore?
Midria - "O Menino do Pijama Listrado", "As Boas Mulheres da China", as obras da Octavia E. Butler no geral e mais recentemente "O Caminho do Artista".


Como e quando começou a escrever?
Midria -  Eu escrevia desde pequene, na escola quando minha professora da segunda série ensinou o que era poesia me encantei pela forma e segui escrevendo poemas aqui e ali. Mais pra frente na quinta, sexta série participei de projetos de formação de leitores na escola, o chamado “Círculos de Leitura”, o que aprofundou mais ainda o amor pela escrita. E nos saraus e slams os poemas que eu já escrevia ganharam mais corpo e espaço de partilha.


Quais escritores mais influenciaram a sua trajetória artística e pessoal?
Midria Gosto de pensar em pares como Mel Duarte, Luz Ribeiro, Danylo Paulo, Igor Chico, Jô Freitas, que são pessoas contemporâneas e para além de escreverem, vivenciam muito o que colocam no papel. Além de serem todes agitadores culturais que criam espaços de escuta e partilha de poesia dos quais pude participar.


É possível viver de literatura no Brasil?
Midria É possível, mas não sem muitos percalços. Fiz uma pesquisa sobre a trajetória de profissionalização de poetas negras do slam em São Paulo ainda na graduação e o que ela mais me mostrou foi como ainda não temos algum tipo de parâmetro que balize os valores mínimos pelos quais nossos trabalhos devem ser valorizados. É tudo muito desigual e por vezes as pessoas não compreendem que a escrita tem um custo de tempo, emocional, interpessoal. Vejo que ainda falta um olhar sério sobre pessoas que escrevem no Brasil, em especial quando falam da margem.


O quanto para você escrever é disciplina? É mais inspiração ou transpiração?
Midria -  Acho que ando no meio termo, vou construindo a inspiração, coletando escritos aqui e ali e quando vejo que o livro está realmente já no caminho sento com mais afinco para dar os toques finais.


Quanto tempo por dia você reserva para escrever?
Midria Tento escrever pelo menos 30 minutos a cada manhã em fluxo livre e o restante vem à medida da inspiração, em especial a poesia que mora bastante nos detalhes do cotidiano.


Você tem um ritual para escrever?
Midria -  Não tenho, só gosto de sentir que há tempo para isso.


Em um processo de criação, o silêncio e isolamento são primordiais para produzir conteúdo ou o barulho não atrapalha?
Midria Muita coisa eu escrevi e escrevo no ônibus, metrô. Mas lapidar as coisas demanda concentração.


Como começar a ler Midria?
Midria -  Ler meus livros desde o primeiro, "A Menina que Nasceu sem Cor" que reúne poesias dos  meus primeiros anos nos slams e seguir conhecendo os seguintes é um bom jeito de se aprofundar nos diferentes momentos que já tive na escrita.


Que livro você gostaria de ter escrito?
Midria Não vou dar spoiler dos próximos, estão no forno! (risos)


Hoje, quem é Midria por Midria?
Midria Midria é uma pessoa que escreve, mas que também se divide entre ser uma pessoa que transforma o mundo por meio de uma ONG, que estuda muito como forma de se alimentar para dar conta da vida, que dança, vai para academia, nada, que está aprendendo a tocar bateria para manter viva sua criança interior, em resumo, uma pessoa que não para quieta para se sentir viva. E que busca a espiritualidade, Orixás e guias como eixo para dar conta de tanto movimento.

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