sábado, 24 de outubro de 2015

.: Há preconceito com mulheres que escrevem ficção científica?‏

Não é de hoje que o preconceito é presente em relação a mulheres que escrevem ficção científica. Apesar de Joanna Russ, Margaret Atwood, Octavia Butler e Ursula K. Le Guin serem nomes de destaque na ficção científica mundial, para muitos, há a ideia errônea de que mulheres só sabem escrever "romancezinhos bobos"

Não é à toa que até mesmo J. K. Rowling usou apenas as iniciais de seu nome ao publicar a série de livros de "Harry Potter" para evitar chamar a atenção ao fato das obras terem sido escritas por uma mulher. Mas não se pode esquecer que, apesar de os homens serem maioria no gênero, o primeiro livro escrito de ficção científica foi feito por uma mulher. Trata-se de "Frankenstein", publicado por Mary Shelley, em 1812, um livro clássico e imemorável até os dias de hoje.

No cenário atual, a carioca Mel Cavichini acaba de lançar "O Caso XXI", uma obra com ótimos diálogos entre os personagens e cenas surpreendentes envolvendo mistérios, disputas e grandes descobertas. Com uma escrita primorosa, a carioca Mel Cavichini dá vida a um extraterrestre que causa comoção ao surgir misteriosamente no País

Em um planeta habitado por líderes e seguidores, o que ocorreria se alguém mudasse o eixo do poder? No ano de 2019, em um dia qualquer numa praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, o improvável para muitos acontece: um alienígena aparece em terras cariocas em uma missão.

Ele não está sozinho, mas sim acompanhado por outros 10 ou 12 viajantes do espaço. Conhecido como Vinte-e-Um, é alto, tem os olhos pequenos e esverdeados e a pele estranha, como se fosse feita de escamas, do ombro à ponta dos dedos. Os outros são de diferentes cores, alguns de pele clara ou em tons chamativos, como laranja e verde.

A surpreendente aparição causa um verdadeiro rebuliço. As pessoas olham assustadas, tiram fotos, e até jogam objetos. A brasileira Adriana, em choque, não acreditava no que acontecia. E, muito menos, que aquele ser precisava da ajuda dela. Eñe, o planeta de onde Vinte-e-Um vinha, corria risco, já que em pouco tempo a estrela que fornece energia a ele não teria mais combustível para seguir com o processo de fusão. Com a explosão da estrela, o planeta morreria definitivamente. Para reverter a situação, só havia um caminho...

A vinda do extraterrestre abala as relações políticas, suscita manifestações e coloca em xeque a ordem mundial. Rico em mensagens e sutileza em pouco mais de 200 páginas, o livro vai transportar o leitor para cenas que prendem a atenção e fazer com que ele se sinta como se estivesse, na verdade, assistindo a um filme de ficção científica ou ação.

Em um cenário de jogos políticos, relações perigosas, injustiças, crimes e mortes inesperadas, a autora Mel Cavichini deixa o público ansioso para decifrar os mistérios dessa envolvente história. Do Rio de Janeiro a Washington, do Ministério da Defesa às Nações Unidas, nada é inabalável.

A obra, que é lançamento da COP Editora, chega às livrarias de todo o país no mês de setembro, e promete ganhar lugar reservado não só nas prateleiras de leitores de sci-fi, mas de todo o público que é admirador de um bom livro.

Sobre a autora: Mel Cavichini nasceu no Rio de Janeiro e ama retratar sua cidade. É brasileira, portanto, descendente de uma mistura de povos. Talvez por isso seja tão fascinada por culturas e idiomas. Formada em administração, com mestrado em finanças e economia empresarial. A autora colabora com um Brasil mais aberto e inovador. O Caso XXI é seu primeiro livro. Foi escrito entre seus 24 e 25 anos. Fã de ficção científica, história e sagas fantásticas. Admira a construção de personagens fortes, que de tão bem retratados, viram reais. É filha de Marilda Agudo Mendonça, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, e do economista Alex Cavichini.
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