quinta-feira, 25 de junho de 2020

.: Sesc Digital antecipa novos singles de Nana Caymmi e Mateus Aleluia

Sesc Digital antecipa singles dos novos discos de Nana Caymmi e Mateus Aleluia, que chegam em julho pelo Selo Sesc

A nova plataforma Sesc Digital traz com exclusividade "Eu Sei que Vou te Amar", do disco de Nana Caymmi em tributo a Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e "Samba-Oração", do álbum africanto do artista baiano Mateus Aleluia

Já estão no ar, "Eu Sei que Vou te Amar", faixa de abertura do disco Nana, Tom, Vinicius que traz orquestra e Dori Caymmi na direção musical, regência e arranjos, e a canção "Samba-Oração", do terceiro álbum solo de inéditas "Olorum", que Mateus Aleluia lança aos 76 anos de idade. 

Nana, Tom, Vinicius com Nana Caymmi
Após 25 anos da morte de Tom Jobim e 40 sem Vinicius de Moraes, Nana Caymmi reúne-se com a família novamente para prestar um tributo especial aos compositores. O disco também marca o retorno da cantora aos estúdios para gravar projetos solo depois de dez anos. Com direção artística, violão e arranjos de Dori Caymmi, o álbum Nana, Tom, Vinicius, lançado pelo Selo Sesc, traz a voz de Nana interpretando canções da dupla Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, uma das mais famosas parcerias musicais de todos os tempos. 

Gravado em abril de 2019 no Estúdio Cia. dos Técnicos, o álbum completo chega primeiro no Sesc Digital, no dia 10 de julho, e nas plataformas de streaming, no dia 15. Ao todo são 12 faixas, com Nana Caymmi (coro/voz), Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria), Bre Rosário (percussão), Itamar Assiere (piano) e Dori Caymmi (violão). Para concretizar e celebrar a obra, o álbum conta com as cordas gravadas pela Orquestra de Saint-Petesburg na Rússia. A versão física do disco ainda não tem previsão para lançamento, em decorrência da pandemia de Covid-19.

"Olorum" com Mateus Aleluia
"Olorum" é uma divindade, é o além do céu. Na mitologia Yorubá e em algumas religiões de matriz africana, é o ser supremo responsável pela existência da humanidade e dos orixás. É o criador de tudo e de todos. A cidade de Cachoeira, a qual fica no Recôncavo Baiano, é a região oriunda do grupo Os Tincoãs. Formado por Dadinho, Heraldo e Erivaldo, entre o fim da década de 1950 e o início de 1960, o trio vocal dedicava-se ao bolero e às sonoridades da época. 

Com a saída de Erivaldo e a chegada de Mateus Aleluia, o conjunto ganhou projeção nacional ao integrar a ancestralidade, os cantos áfricos de identidade cultural da Bahia à música popular brasileira. Em 1983, ao desenvolver um trabalho de pesquisa cultural ao governo de Angola, o compositor baiano deixa o país. Ao retornar em 2002, dedica-se em lançar discos solos: "Cinco Sentidos" (2010) e "Fogueira Doce" (2017).

Agora, com 76 anos de vida e mais de meio século dedicado à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé, Mateus Aleluia retorna em um projeto com produção musical de Ronaldo Evangelista e lançado pelo Selo Sesc. É o álbum "Olorum", que chega no Sesc Digital só no dia 24 de julho e, a partir de 29 de julho, nas demais plataformas digitais de streaming. Com um repertório de 12 faixas inéditas, este registro musical marca também o reencontro de Mateus Aleluia com João Donato. 


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