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quarta-feira, 27 de maio de 2020

.: As "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor" de Marisa Monte


"Memórias, Crônicas e Declarações de Amor (Textos, Provas e Desmentidos)" é o quarto álbum de estúdio da cantora brasileira Marisa Monte. Foi lançado em 11 de maio de 2000 e debutou na primeira posição dos discos mais vendidos no Brasil, sendo o quinto álbum consecutivo da cantora a alcançar essa posição na parada musical. 

Vendeu mais de 1 milhão de cópias no Brasil, sendo certificado de disco de Diamante. Foi álbum mais vendido da carreira musical de Marisa Monte. Com este disco, ela recebeu as primeiras indicações ao Grammy Latino, uma para "Amor I Love You" na categoria Melhor Canção Brasileira e ganhou na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro. Em 2009, o disco foi eleito pelo site da MTV Brasil, como décimo quinto dos "Os 55 Melhores Discos Pop Nacionais", lançando 1998 a 2008.

O álbum contém principalmente canções novas de autoria da própria Marisa, em conjunto com alguns parceiros. A faixa "Gentileza" foi composta pela própria Marisa após as palavras do Profeta Gentileza serem apagadas das pilastras do Viaduto do Caju, no Rio de Janeiro. "Amor I Love You" contém um trecho do livro "O Primo Basílio", de Eça de Queirós, lido por Arnaldo Antunes.

Foi lançado no mercado dos Estados Unidos com o nome de "Memories, Chronicles & Declarations of Love (Proofs, Texts and Denials)". Para promover o álbum, Marisa embarcou na "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor Tour", que acabou rendendo o álbum de vídeo "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor - Ao Vivo".


Entre as suas 13 faixas, o álbum tem oito canções inéditas ("Amor I Love You", "Não Vá Embora", "Não É Fácil", "Perdão Você", "Tema de Amor", "Abololô", 'Gentileza" e "Água Também É Mar") e covers ("O Que Me Importa", de Adriana, "Para Ver As Meninas", de Paulinho da Viola, "Cinco Minutos" de Jorge Benjor, "Gotas de Luar", de Guilherme de Brito, e "Sou Seu Sabiá", de Caetano Veloso).

Considerada uma das vozes mais eloquentes da MPB dos anos 90, Marisa Monte iniciou a década do ano 2000 com o lançamento deste que até hoje é o álbum de maior sucesso e levou a certificação de disco de Diamante e foi celebrado com o prêmio Latin GRAMMY® em 2001. 

A parceria criativa com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown (com quem a cantora já havia brilhado nas experimentações tropicalistas de "Barulhinho Bom") continua firme e forte neste álbum. Com músicas românticas que tratam de encontros e desencontros amorosos evocados com leveza e alegria, fugindo das fórmulas regionais e a pasteurização internacional, Marisa seguiu a tradição da multiplicidade estilística da MPB, mas sem as harmonias tipicamente herdadas do impressionismo francês via bossa nova. O destaque de arranjo e composição fica com a bela e delicada “Sou Seu Sabiá”, que conclui a obra.

Os singles de "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor" foram "Amor I Love You", "O Que Me Importa", "Não é Fácil", "Gentileza" e "Não Vá Embora". "Amor I Love You" fez parte da trilha sonora da novela "Laços de Família" - escrita por Manoel Carlos - nos primeiros capítulos, como tema da sensual personagem Cinthia, interpretada por Helena Ranaldi na Rede Globo. Mas a música durou poucos capítulos, e o tema da personagem foi substituída por "Man (I Feel Like a Woman)", cantada por Shania Twain, e não entrou para o CD de trilha sonora da novela.


Tracklist de "Memórias, Crônicas e Declarações de Amor"

1. "Amor I Love You" (3:11)
2. "Não Vá Embora" (3:38)
3. "O Que Me Importa" (3:23)
4. "Não É Fácil" (3:07)
5. "Perdão Você" (3:32)
6. "Tema de Amor" (3:59)
7. "Abololô" (2:37)
8. "Para Ver as Meninas" (3:54)
9. "Cinco Minutos" (3:57)
10. "Gentileza" (2:49)
11. "Gotas de Luar" (2:46)
12. "Água Também É Mar" (1:54)
13. "Sou Seu Sabiá" (2:56)

terça-feira, 12 de maio de 2020

.: Tudo sobre "Franny & Zooey", de J. D. Salinger: família e fim da infância


J. D. Salinger cativou o público com histórias que capturam toda a irrefreável energia da juventude, os dilemas familiares, sociais e espirituais da vida moderna, bem como as angústias e alegrias do amor, da indiferença e da liberdade. 

Por isso, é com entusiasmo que a editora Todavia anuncia que, pela primeira vez no Brasil, os livros de J. D. Salinger serão lançados em versão digital. A partir deste sábado, 9 de maio, os e-books de "Franny & Zooey", "Nove Histórias""O Apanhador no Campo de Centeio" ficaram disponíveis para compra nas principais plataformas. 

"Franny & Zooey": um retrato da vida em família e do fim da infância
Na obra, que traça um panorama lírico, ocasionalmente cômico e sempre cortante da vida familiar, Salinger continua a explorar os meandros da família Glass, que os leitores conheceram em "Nove Histórias". Em “Franny”, a mais jovem dos Glass se encontra com o namorado, mas o que prometia ser um fim de semana aprazível acaba se tornando uma descida ao mal-estar espiritual que a domina. Em “Zooey”, encontramos Franny em meio a um colapso nervoso, e cabe a seu irmão tentar ajudá-la.

O autor
J. D. Salinger nasceu em 1919, em Nova York, nos Estados Unidos. É autor de "O Apanhador no Campo de Centeio" (1951), "Nove Histórias" (1953), "Franny & Zooey" (1961) e de "Pra Cima com A Viga, Carpinteiros & Seymour - Uma Introdução" (1963). Sua última história foi publicada na revista New Yorker em 1965. Morreu em 2010 em Cornish, New Hampshire.

"Franny & Zooey"
Gênero: ficção estrangeira. Tradução: Caetano W. Galindo. Capa: Pedro Inoue. Formato: 13,5 × 20,8 × 1,1 cm. Páginas: 176. Peso: 0,240 kg. ISBN: 978-65-80309-63-4. Ano de lançamento: 2019.

domingo, 10 de maio de 2020

.: Tudo sobre "Nove Histórias", o livro que redefiniu a arte do conto


J. D. Salinger cativou o público com histórias que capturam toda a irrefreável energia da juventude, os dilemas familiares, sociais e espirituais da vida moderna, bem como as angústias e alegrias do amor, da indiferença e da liberdade. 

Por isso, é com entusiasmo que a editora Todavia anuncia que, pela primeira vez no Brasil, os livros de J. D. Salinger serão lançados em versão digital. A partir deste sábado, 9 de maio, os e-books de "Nove Histórias", "O Apanhador no Campo de Centeio" e "Franny & Zooey" ficaram disponíveis para compra nas principais plataformas. 

"Nove Histórias", o livro que redefiniu a arte do conto
Neste que é um dos mais importantes livros do século XX, J. D. Salinger esmiúça a vida americana no pós-guerra com humor e delicadeza.
O autor deu a seus leitores nove obras-primas da narrativa curta. 

Do cultuado “Um Dia Perfeito para Peixes-banana”, em que o leitor tem seu primeiro - e impactante - contato com a família Glass, que Salinger continuaria trabalhando em seus próximos livros, ao emocionante “Para Esmé - Com Amor e Sordidez”, as histórias reunidas no livro dão a justa medida do talento inesgotável de Salinger. Poucos escritores souberam capturar com tanta maestria uma época, seus temas e anseios. 

Nestas nove ficções, os Estados Unidos do pós-guerra aparecem com inédito frescor literário conforme acompanhamos os efeitos, às vezes sutis, do conflito na vida de indivíduos e famílias. Neste que é um dos mais célebres e festejados livros da língua inglesa, Salinger deu a seus leitores nove obras-primas da narrativa curta. 

Além disso, "Nove Histórias" traz à tona alguns dos mais marcantes personagens da prosa do século XX, como o misterioso Seymour e a adorável Esmé, bem como pistas importantes para o quebra-cabeça da família Glass, que Salinger continuaria trabalhando em seus próximos livros.


Todos os contos de "Nove Histórias"

1. "Um Dia Perfeito para Peixes-banana": Seymour Glass, veterano da Segunda Guerra Mundial, faz amizade com uma menina na praia, enquanto sua jovem mulher tem uma longa conversa ao telefone.

2. "O Tio Novelo em Connecticut": duas ex-colegas de faculdade se encontram para uma tarde de bebidas e conversas - reveladoras - sobre o passado.

3. "Logo Antes da Guerra com os Esquimós": uma jovem estudante vai à casa de uma amiga cobrar uma dívida e conhece seu irmão.

4. "O Gargalhada": um garoto narra sua experiência no grupo dos Comanches e as desventuras do Gargalhada, personagem inventado pelo líder do grupo.

5. "Lá no Bote": “Boo Boo” Glass tenta compreender porque seu filho persiste com a mania de fugir de casa.

6. "Para Esmé - Com Amor e Sordidez": um soldado sofrendo com os efeitos da guerra relembra o encontro com a jovem Esmé e seu irmão Charles.

7. "Linda a Boca, e Verdes Meus Olhos": um colega de trabalho liga para um amigo em busca de notícias sobre sua esposa, que não voltou para casa depois de uma festa.

8. "O Período Azul de Daumier-Smith": um jovem pintor falsifica o próprio currículo para se tornar professor de artes por correspondência no Canadá.

9. "Teddy": Teddy, um prodígio espiritual de dez anos, ilumina os adultos enquanto fala sobre laranjas.

Trecho do livro
"Havia noventa e sete publicitários nova-iorquinos no hotel e, com eles monopolizando daquele jeito as linhas interurbanas, a moça do 507 teve que esperar até meio-dia para conseguir fazer sua chamada. Mas ela aproveitou esse tempo. Leu um artigo de uma revista feminina de bolso, intitulado 'Sexo é divertido - ou um inferno'. Lavou seu pente e sua escova. Esfregou a mancha da saia de seu conjuntinho bege. Ajustou o lugar do botão da blusinha da Saks. Tirou com a pinça dois pelos recém-surgidos na sua verruga. Quando a telefonista finalmente ligou para o seu quarto, ela estava sentada no sofazinho junto da janela e tinha quase acabado de passar esmalte nas unhas da mão esquerda".

Trecho da análise de Maria Esther Maciel, escritora e crítica literária.
“ [...] com uma prosa que se recusa a ser encontrada onde se espera que ela esteja, Salinger reafirma, com 'Nove Histórias', sua singularidade na literatura do século XX e de todos os tempos. Nesse sentido, sua publicação no Brasil pela Todavia, em tradução impecável de Caetano W. Galindo, é para ser celebrada como um dos grandes acontecimentos literários de 2019.”

O autor
J. D. Salinger nasceu em 1919, em Nova York, nos Estados Unidos. É autor de "O Apanhador no Campo de Centeio" (1951), "Nove Histórias" (1953), "Franny & Zooey" (1961) e de "Pra Cima com A Viga, Carpinteiros & Seymour - Uma Introdução" (1963). Sua última história foi publicada na revista New Yorker em 1965. Morreu em 2010 em Cornish, New Hampshire.

"Nove Histórias", o livro de J. D. Salinger
Gênero: ficção estrangeira. Tradução: Caetano W. Galindo. Capa: Pedro Inoue. Formato: 13,5 × 20,8 × 1,3 cm. Páginas: 208. Peso: 0,275 kg. ISBN: 978-65-80309-43-6.


sábado, 9 de maio de 2020

.: Tudo sobre "O Apanhador no Campo de Centeio", pela 1ª vez em e-book


As novas edições, publicadas pela Todavia desde o ano passado, agora também em e-book.

J. D. Salinger cativou o público com histórias que capturam toda a irrefreável energia da juventude, os dilemas familiares, sociais e espirituais da vida moderna, bem como as angústias e alegrias do amor, da indiferença e da liberdade. Por isso, é com entusiasmo que a editora Todavia anuncia que, pela primeira vez no Brasil, os livros de J. D. Salinger serão lançados em versão digital. A partir deste sábado, 9 de maio, os e-books de "O Apanhador no Campo de Centeio", "Nove Histórias" e "Franny & Zooey" estarão disponíveis para compra nas principais plataformas. 

"O Apanhador no Campo de Centeio": o livro dos jovens de todas as gerações
Um dos romances mais revolucionários do século XX, é a representação definitiva da juventude na literatura. Com mais de 70 milhões de cópias vendidas desde seu lançamento em 1951, o livro influenciou e marcou gerações com sua visão crua da adolescência, sua prosa ágil e desbocada e seu humor feroz e anárquico.

Sinopse
É Natal, e Holden Caulfield conseguiu ser expulso de mais uma escola. Com uns trocados e seu indefectível boné vermelho de caçador, o jovem traça um plano incerto: vagar três dias por Nova York, adiando a volta à casa dos pais. Seus dias e noites serão marcados por encontros confusos, e ocasionalmente comoventes, brigas e dúvidas que irão consumi-lo. Acima de tudo, paira a inimitável voz de Holden, o adolescente raivoso e idealista que quer desbancar o mundo dos "fajutos", num turbilhão de ressentimento, humor, frases lapidares, insegurança, bravatas e rebelião juvenil. Esta edição brasileira tem tradução de Caetano W. Galindo e, pela primeira vez, traz a capa original de seu lançamento.

Trecho
"Se você quer mesmo ouvir a história toda, a primeira coisa que você deve querer saber é onde eu nasci, e como que foi a porcaria da minha infância, e o que os meus pais faziam antes de eu nascer e tal, e essa merda toda meio David Copperfield, mas eu não estou a fim de entrar nessa, se você quer saber a verdade."

O autor
J. D. Salinger nasceu em 1919, em Nova York, nos Estados Unidos. É autor de "O Apanhador no Campo de Centeio" (1951), "Nove Histórias" (1953), "Franny & Zooey" (1961) e de "Pra Cima com a Viga", "Carpinteiros" & "Seymour - Uma Introdução" (1963). Sua última história foi publicada na revista New Yorker em 1965. Morreu em 2010 em Cornish, New Hampshire.

Carta ao leitor brasileiro
É um imenso prazer convidar os leitores brasileiros a descobrir (ou redescobrir!) os quatro livros de meu pai, J. D. Salinger. Pela primeira vez em décadas, eles serão publicados no Brasil por uma mesma editora, e em novas traduções. Acabo de voltar de uma viagem de duas semanas à China, onde fiquei emocionado e cheio de entusiasmo ao descobrir em primeira mão que os leitores chineses se importam, de forma apaixonada e profunda, com meu pai e seus personagens. 

Literalmente do outro lado do mundo, centenas de leitores de escolas e universidades, e mesmo gente mais velha, vieram me falar, do fundo do coração, como os livros do meu pai ainda soam relevantes e repletos de frescor. São obras que não apenas os fizeram rir ou pensar: os livros desempenharam um papel único e determinante na vida de cada um. Espero que você também se sinta assim.


Da mesma maneira como o Sr. Antolini, o conselheiro de Holden Caulfield em "O Apanhador no Campo de Centeio", meu pai acreditava que podemos aprender com quem já refletiu sobre as grandes e pequenas questões que nos confundem, envergonham e desafiam. Essas pessoas deixaram para trás “registros” a partir dos quais podemos aprender. Fico orgulhoso ao perceber que agora meu pai é uma delas. 

Ele via a leitura como uma aventura, uma exploração – às vezes eletrizante – na qual nos deparamos com fatos úteis e ideias que podem transformar nossa vida pessoal. Não nos sentimos, então, apenas encorajados e amparados (sabendo que outras pessoas sentiram o mesmo), mas também, em certo grau, iluminados. Meu pai buscou amor, humor, estilo e inteligência em suas aventuras literárias. Espero que você, caro leitor brasileiro, possa encontrar isso e muito mais nas páginas dos livros dele. Matt Salinger

"O Apanhador no Campo de Centeio", de J. D. Salinger Gênero: Ficção estrangeira
Tradução: Caetano W. Galindo
Capa: E. Michael Mitchell
Formato: 13,5x20,8x1,6 cm
Páginas: 256
Peso: 0,315 kg
ISBN: 978-65-80309-03-0
Ano de lançamento: 2019

domingo, 5 de maio de 2019

.: Dossiê Cazuza: tudo sobre aquele garoto que ia mudar o mundo


Mais conhecido como Cazuza, Agenor de Miranda Araújo Neto foi um cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1958 e morreu em 7 de julho de 1990. Ficou conhecido como o vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho, na qual fez uma bem sucedida parceria com Roberto Frejat, para depois seguir carreira solo, sendo aclamado pela crítica como um dos principais poetas da música brasileira.

Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989, declarou ser soropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), e morreu em 1990, no Rio de Janeiro. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Cazuza na 34ª posição.

Filho de João Araújo (1935-2013), produtor fonográfico e de Lucinha Araújo (1936), Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um de seus compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor (na verdade, Angenor, por um erro do cartório), é que Cazuza começa a aceitar o nome.

Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nomes da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do Fogo", que Rita musicou. 

Cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965, começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó. Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.

Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde, começou a frequentar o Baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia. Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual foi fundador e presidente.

Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois, trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas. No final de 1979, fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira. 

Em 1980, retornou para o Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Leo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido, não aceitou, mas, indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.

O Barão Vermelho, que até então era formado por Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria), gostou muito do vocal berrado de Cazuza. Em seguida, Cazuza mostra à banda letras que havia escrito e passa a compor com Roberto Frejat, formando uma das duplas mais festejadas do rock brasileiro. Dali para frente, a banda que antes só tocava covers, passa a criar um repertório próprio. Após ouvir uma fita demo da banda, o produtor Ezequiel Neves convence o diretor artístico da Som Livre, Guto Graça Mello, a gravar a banda. Juntos convencem o relutante João Araújo a apostar no Barão.


Barão Vermelho – "Barão Vermelho" (Edição Especial 30 Anos)
Relançamento: 1 de outubro de 2012

Com uma produção barata e gravado em apenas dois dias, é lançado em 1982 o primeiro álbum homônimo da banda, "Barão Vermelho". Das canções mais importantes, destacam-se "Bilhetinho Azul", "Ponto Fraco", "Down Em Mim" e "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". 

Apesar de ser aclamado pela crítica, o disco vendeu apenas sete mil cópias. O álbum de estreia do Barão vermelho foi um dos álbuns inaugurais da cena do rock brasileiro dos anos 80. Embora não tenha feito sucesso na época, com o passar do tempo, tornou-se referência na música nacional. 

A sonoridade roqueira com letras poéticas já eram notáveis nas composições de Cazuza. “Todo Amor que Houver Nessa Vida” foi incluída por Caetano Veloso em seu show no ano de 1983. O álbum foi produzido por Ezequiel Neves que, depois de ouvir uma fita demo, convenceu o pai de Cazuza e então presidente da Som Livre, João Araújo, a gravar o álbum.

Em 2012, o álbum recebeu uma nova edição comemorativa aos seus 30 anos. O relançamento do primeiro álbum do Barão Vermelho de 1982, em uma edição especial, com surpresas. Para começar, o projeto foi todo remixado pelos músicos da banda, que mudaram o volume e timbre dos instrumentos. Além de matar saudade de clássicos do rock brasileiro como: “Down em Mim”, “Bilhetinho Azul” e “Todo o Amor Que Houver Nessa Vida”, o público poderá curtir as inéditas: “Nós” e “Sorte e Azar”, e um take alternativo de “Por Aí”. 

“Sorte e Azar” é a última composição da parceria entre Cazuza e Frejat e teve sua base regravada pelo Barão utilizando a voz de Cazuza, retirada das fitas originais. Uma curiosidade é que a música foi cortada do primeiro vinil porque o produtor Ezequiel Neves, por superstição, não quis incluir a canção com a palavra “Azar”. O encarte é uma adaptação do vinil, mas traz mais fotos do início da banda e depoimentos de quem viveu esse período bem de perto: Guto Graça Mello, Caetano e Leo Jaime. 

1. Posando de Star 
2. Down Em Mim 
3. Conto de Fadas 
4. Billy Negão 
5. Certo Dia na Cidade 
6. Rock’n Geral 
7. Ponto Fraco 
8. Por Aí 
9. Todo o Amor Que Houver Nessa Vida 
10. Bilhetinho Azul 
11. Sorte e Azar (faixa bônus)
12. Nós (faixa bônus)
13. Por Aí (faixa bônus)
14. Down em Mim ((faixa bônus)




Barão Vermelho – "Barão Vermelho 2"
Lançamento: 1983
Gravação: 12 de abril a 15 de junho de 1983 

Depois de alguns shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, a banda voltou ao estúdio e com uma melhor produção gravou o disco "Barão Vermelho 2", lançado em 1983. Esse disco vendeu 15 mil cópias. Foi nessa fase que, durante um show no Canecão, Caetano Veloso apontou Cazuza como o maior poeta da geração e criticou as rádios por não tocarem a banda. 

Na época, as rádios só tocavam pop brasileiro e MPB. O rótulo de "banda maldita" só abandonou o Barão Vermelho quando o cantor Ney Matogrosso gravou "Pro Dia Nascer Feliz". Era o empurrão que faltava, e a banda ganhou vida própria. "Barão Vermelho 2" é o segundo álbum da banda de rock. Assim como o primeiro, "Barão Vermelho 2" não conquista boas vendagens. Só depois que Ney Matogrosso regrava com sucesso uma de suas faixas, "Pro Dia Nascer Feliz", é que as rádios passam a executar a versão original do Barão que se torna seu primeiro hit.

1. Intro/Menina Mimada 
2. O Que A Gente Quiser 
3. Vem Comigo 
4. Bicho Humano 
5. Largado no Mundo 
6. Carne de Pescoço  
7. Pro Dia Nascer Feliz 
8. Manhã Sem Sono  
9. Carente Profissional 
10. Blues do Iniciante 



Barão Vermelho – "Maior Abandonado"
Lançamento: 1 de janeiro de 1984

"Maior Abandonado" é o terceiro álbum da banda  Barão Vermelho, lançado em 1984. É considerado o melhor álbum da banda, tanto pela crítica especializada como pelo público. Foi o último álbum com a formação original, com Cazuza nos vocais, Roberto Frejat na guitarra, Dé Palmeira no baixo, Maurício Barros nos teclados e Guto Goffi na bateria.

Após “Pro Dia Nascer Feliz” virar um hit no Brasil, a banda é convidada para compor e gravar o tema do filme "Bete Balanço". “Bete Balanço” torna-se a música de maior sucesso da banda impulsionando o filme, que vira sucesso de bilheteria. A música também impulsiona as vendagens do terceiro disco do Barão, "Maior Abandonado", lançado em outubro de 1984, que conquista disco de ouro. Outros sucessos do álbum são: “Maior Abandonado” e “Por Que a Gente é Assim?”. Ainda em 1984, é lançado o single “Eu Queria Ter Uma Bomba” (que faz parte da trilha sonora da telenovela "A Gata Comeu"). A banda se apresentou no Rock in Rio em janeiro de 1985 e foi uma das poucas bandas brasileiras a não ser vaiada.

1. Maior Abandonado 
2. Baby Suporte 
3. Sem Vergonha 
4. Você se Parece com Todo Mundo 
5. Milagres 
6. Não Amo Ninguém 
7. Por Que a Gente É Assim? 
8. Narciso 
9. Nós 
10. Dolorosa 
11. Bete Balanço



Cazuza – "Exagerado"
Lançamento:  1985 - Som Livre

"Exagerado" é o primeiro álbum de Cazuza, lançado em 1985. Foi o primeiro álbum lançado pelo cantor após sair do Barão Vermelho, e até hoje vendeu quase 750 mil cópias.

1. 
Exagerado
2. Medieval II
3. Cúmplice
4. Mal Nenhum
5. Balada de um Vagabundo
6. Codinome Beija-Flor
7. Desastre Mental
8. Boa Vida
9. Só as Mães São Felizes
10. Rock da Descerebração



Cazuza – "Só Se For a Dois" 
Lançamento: 1987

"Só Se For a Dois" foi gravado no fim de 1986 e lançado no ano seguinte por conta de problemas com a gravadora. A Som Livre, braço das Organizações Globo, era dirigida pelo pai de Cazuza, João Araújo, e estava dispensando seu elenco para se dedicar apenas ao lançamento de trilhas sonoras de novelas. Cazuza teve seu segundo disco lançado pela Polygram, que o contratou logo após. 

A musicalidade dele já se mostrava muito mais evoluída, cada vez mais distante das sonoridades perpetradas pelo Barão Vermelho. A banda que Cazuza arregimentara para o novo trabalho também fazia a diferença, sobretudo pela presença do baixista Nilo Romero e do guitarrista Rogério Meanda. 

O próprio Cazuza diria estar exercitando um lado “cantor de churrascaria” no disco, algo fora do rock. E estava mesmo. As interpretações são mais cuidadosas, mais contidas e elegantes. Canções como "Lobo Mau da Ucrânia" ou "Balada do Esplanada", que não chegaram a fazer sucesso, são pequenos achados dentro da poesia típica do cantor. Assim também o são "Heavy Love" e a faixa título.

O grande fascínio de "Só Se For A Dois" reside numa trinca de canções que estão no Top 5 da carreira de Cazuza. O primeiro hit do disco, "O Nosso Amor a Gente Inventa (Uma Estória Romântica)" é um pequeno primor de beleza, parceria de Cazuza com Nilo Romero e o tecladista João Rebouças. Versos como "te ver não é mais tão bacana quanto a semana passada" ou "o teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer, o meu, poesia de cego, você nem pode ver" são exemplos da evolução da estética cazuziana no que diz respeito a letras de amor. 

Neste mesmo caminho segue a segunda grande canção do disco, "Solidão que Nada", parceria com o Kid Abelha George Israel e Nilo Romero, que vai num arranjo mais lento e melancólico. O refrão on the run traz "viver é bom nas curvas da estrada, solidão, que nada", bem no espírito do rock nacional oitentista amadurecendo em meio aos holofotes da superexposição.

O grande momento do álbum vem em "Vai À Luta", que se vale de arranjo pop soul, com metais e andamento curvilíneo. A letra de Cazuza fala sobre a fama fácil, o deslumbramento como consequência natural e se encaixa perfeitamente na melodia criada pelo guitarrista Rogério Meanda. Os versos originais "eu te avisei, vai à luta, marca o teu ponto na justa" foram subvertidos em um programa na Rádio Transamérica FM da época para "eu te avisei, vai à luta, marca um encontro com a Xuxa", do tempo em que havia shows ao vivo nas rádios em programas especiais, feitos com visitas dos artistas aos estúdios das emissoras.

1. Só Se for À Dois Cazuza

2. Ritual Cazuza
3. O Nosso Amor a Gente Inventa (Estória Romântica)
4. Culpa de Estimação
5. Solidão Que Nada
6. Completamente Blue
7. Vai À Luta
8. Quarta-Feira
9. Heavy Love
10. O Lobo Mau da Ucrânia
11 Balada do Esplanada



Cazuza – "Ideologia" 
Lançamento: 1988

Ideologia é o terceiro álbum solo de Cazuza, lançado em 1988. É um disco conceitual e é também considerado o seu melhor álbum de estúdio e ganhou o Prêmio Sharp de melhor álbum, no ano de seu lançamento. 

É considerado um de seus melhores álbuns e nele Cazuza fala sobre sua relação com a aids e com a morte. A capa do álbum causou certa polêmica pois misturava suásticas e estrelas de Davi. "Ideologia" vendeu até hoje mais de dois milhões de cópias.

1. Ideologia
2. Boas Novas
3. O Assassinato da Flor
4. A Orelha de Eurídice
5. Guerra Civil
6. Brasil
7. Um Trem Para as Estrelas
8. Vida Fácil
9. Blues da Piedade
10. Obrigado (Por Ter Se Mandado)
11. Minha Flor Meu Bebê
12. Faz Parte do Meu Show



Cazuza – "O Tempo Não Pára – Ao Vivo"
Lançamento: 1989


O Tempo não Para é o quarto álbum solo de Cazuza, sendo o último registro ao vivo. Foi gravado durante a turnê do disco Ideologia, nos dias 14, 15, e 16 de outubro de 1988 no Canecão, Rio de Janeiro.

É considerado por muitos seu melhor trabalho e conta com sucessos de toda a carreira solo e da carreira com o Barão Vermelho também. O show foi dirigido por Ney Matogrosso, cantor e amigo de Cazuza.

A canção “O Tempo não Para”, tirada do disco, teve enorme sucesso em todo o Brasil e logo se tornou um clássico de Cazuza. O disco também é o mais vendido do cantor, com mais de 1 milhão de cópias comercializadas.

1. Vida Louca Vida (ao vivo)

2. Boas Novas (ao vivo)
3. Ideologia (ao vivo)
4. Todo o Amor Que Houver Nessa Vida (ao vivo)
5. Codinome Beija-Flor (ao vivo)
6. O Tempo Não Pára (ao vivo)
7. Só As Mães São Felizes (ao vivo)
8. O Nosso Amor a Gente Inventa (Estória Romântica) (ao vivo)
9. Exagerado (Extended Version) (ao vivo)
10. Faz Parte do Meu Show (ao vivo)



Cazuza – "Burguesia" 
Lançamento: 1989

"Burguesia" é quinto álbum de Cazuza, lançado em 1989, duplo, sendo o último registro musical do cantor em vida. O álbum foi gravado quando o cantor já se encontrava bastante debilitado.

Mesmo com seu estado de saúde se agravando cada vez mais, Cazuza escreve o maior número de canções possível. Ele pede aos amigos artistas que o visitavam na Clínica São Vicente para compor música para suas letras.

Cazuza gravou e produziu "Burguesia" quando se encontrava em uma cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. Sem forças, chegou a gravar algumas faixas deitado. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock e o segundo com canções de MPB. Além de composições próprias o disco inclui também regravações de canções da banda Os Paralamas do Sucesso e de Caetano Veloso. A polêmica faixa-título, que critica a burguesia, foi lançada como single.

1. Burguesia

2. Nabucodonosor
3. Tudo É Amor
4. Garota de Bauru
5. Eu Agradeço
6. Eu Quero Alguém
7. Babylonest
8. Como Já Dizia Djavan
9. Perto do Fogo
10. Cobaias de Deus
11. Mulher Sem Razão
12. Quase Um Segundo
13. Filho Único
14. Preconceito
15. Esse Cara
16. Azul e Amarelo
17. Cartão Postal
18. Manhatã
19. Bruma
20. Quando Eu Estiver Cantando



Cazuza – "Por Aí…"
Lançamento: 1991

"Por Aí" é um álbum póstumo de Cazuza, lançado em abril de 1991. É um álbum composto por “sobras” de estúdio, sendo nove faixas sobras de estúdio de "Burguesia" e uma faixa sobra de estúdio de "Só Se For A Dois". O disco vendeu mais de 45 mil cópias.

Lançado em 1991, um ano após a morte de Cazuza, o álbum tem nove sobras de estúdio do álbum anterior, entre elas, regravações como “Camila, Camila” da banda Nenhum de Nós, “Por Aí”, faixa título que já havia sido gravada no primeiro LP da banda Barão Vermelho, “Cavalos Calados” de Raul Seixas e “Summertime” que ficou marcada na voz da cantora americana Janis Joplin, cantora essa que Cazuza era fã desde adolescência.

1. Não Há Perdão para o Chato
2. Paixão
3. Portuga
4. Hei Rei!
5. Camila, Camila (feat. Sandra de Sá)
6. Por Aí…
7. Andróide Sem Par
8. Cavalos Calados
9. Summertime
10. Oriental II
11. O Brasil Vai Ensinar o Mundo



Cazuza ‎– "Millennium - 20 Músicas Do Século XX"
Lançamento: 1998

1. Exagerado (ao vivo)
2. Faz Parte do Meu Show
3. Ideologia
4. Bete Balanço (Barão Vermelho Canta Cazuza)
5. O Tempo Não Pára (ao vivo)
6. Pro Dia Nascer Feliz (Barão Vermelho Canta Cazuza)
7. Só Se For a Dois
8. O Nosso Amor A Gente Inventa (Estória Romântica) (so vivo)
9. Solidão que Nada
10. Vida Louca Vida (ao vivo)
11. Um Trem Para As Estrelas
12. Quase Um Segundo
13. Blues Da Piedade
14. Todo Amor Que Houver Nessa Vida (ao vivo)
15. Boas Novas
16. Minha Flor, Meu Bebê
17. Maior Abandonado (Barão Vermelho Canta Cazuza)
18. Burguesia
19. Brasil

20. Codinome Beija-Flor (ao vivo)


Cazuza – "Novo Millennium: Cazuza"
Lançamento: 13 de Abril de 1999

1. Ideologia
2. O Tempo Não Pára (ao vivo)
3. Sólidão que Nada
4. Brasil
5. Exagerado
6. Malandragem (com Cássia Eller)
7. Todo o Amor Que Houver Nessa Vida (ao vivo)
8. O Nosso Amor a Gente Inventa (Estória Romântica)
9. Codinome Beija-Flor
10. Ritual
11. Blues da Piedade
12. Preciso Dizer Que Te Amo (com Marina Lima)
13. Só As Mães São Felizes
14. Vai À Luta
15. Minha Flor Meu Bebê
16. Só Se For À Dois
17. Faz Parte do Meu Show
18. Pro Dia Nascer Feliz (com Ney Matogrosso)
19. Um Trem para As Estrelas
20. Vida Louca Vida

Barão Vermelho - "Rock in Rio 1985"
"Rock in Rio 1985" é o segundo álbum ao vivo da banda de rock brasileiro Barão Vermelho. Foi gravado durante a turnê do disco "Maior Abandonado", nos dias 15 e 20 de janeiro no Rock in Rio, no Rio de Janeiro. Foi relançado em 2007 em CD e DVD com o título "Rock in Rio 1985".

Em 15 e 20 de janeiro de 1985 a Barão Vermelho se apresentou na primeira edição do Rock in Rio para um público de aproximadamente 85 mil pessoas. Apesar de Eduardo Dusek e Kid Abelha terem sido vaiados no primeiro dia, o Barão conseguiu cativar os fãs de heavy metal. A apresentação da banda no primeiro dia do festival coincidiu com o fim da ditadura e com a eleição do presidente Tancredo Neves. Para comemorar, a banda se apresenta em verde e amarelo e Cazuza cantou "Pro Dia Nascer Feliz" envolto na bandeira do Brasil.

O Barão Vermelho apresenta seus maiores sucessos até então como "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Por Que A Gente É Assim?". A banda também apresentou o público uma nova canção, "Mal Nenhum", que mais tarde faria parte do primeiro álbum solo de Cazuza.

O DVD inclui nos extras o documentário "Aconteceu em 1985". O som do DVD foi remixado e remasterizado e as imagens receberam tratamento especial.

1. Maior Abandonado 
2. Milagres 
3. Subproduto de Rock 
4. Sem Vergonha 
5. Narciso 
6. Todo o Amor que Houver Nessa Vida 
7. Baby, Suporte 
8. Bete Balanço 
9. Mal Nenhum 
10. Down em Mim 
11. Por que a Gente É Assim? 
12. Menina Mimada 
13. Pro Dia Nascer Feliz 
14. Um Dia na Vida (Faixa Bônus)
No DVD, "Um Dia na Vida" é incluída como faixa extra ao invés de ser tocada com o resto do show.



Vários Artistas – "Agenor – As Canções de Cazuza" 
Lançamento: 13 de Agosto de 2013

"Agenor" é o próprio Cazuza, muito prazer. Em busca de celebrar o lado B do poeta do rock, artistas da nova geração gravaram um disco intitulado “Agenor – Canções de Cazuza”. No tributo, canções como “Exagerado” e “Vida Louca” saíram de cena para dar lugar a obras como “Down em Mim” interpretado por Wado e “Não Amo Ninguém” por Letuce.

São 17 canções com releituras modernas e texturas eletrônicas. A homenagem é assinada pelo DJ Zé Pedro, por meio do selo Jóia, que já celebrou as obras de Marina Lima, Péricles Cavalcanti e Angela Ro Ro. 
Entre os artistas convidados estão Silva, Mombojó, China e Felipe Cordeiro. A curadoria é da jornalista e apresentadora Lorena Calábria. O projeto gráfico é de Omar Salomão. O CD ganhou formato físico.

1. Gatinha de Rua - Do Amor
2. Amor, Amor - Tono
3. Culpa de Estimação - China
4. Vingança Boba - Domenico Lancellotti
5. Tapas na Cara - Felipe Cordeiro
6. Down em Mim - Wado
7. Ritual - Botika
8. Doralinda - Kassin
9. Não Amo Ninguém - Letuce
10. Mais Feliz - Silva
11. A Inocência do Prazer - Bruno Cosentino
12. Vem Comigo - Mombojó
13. Incapacidade de Amar - Mariano Marovatto
14. Sorte e Azar - Qinho
15. Largado no Mundo - Catarina Dee Jah
16. Nunca Sofri por Amor - Brunno Monteiro
17. Blues do Iniciante - MoMo



Cazuza – "Exagerado"
Lançamento: 12 de julho de 2017

Mais uma coletânea de Cazuza (1958 – 1990), foi lançada no mercado fonográfico. Só que "Exagerado", compilação lançada em 9 de junho daquele ano, teve como isca o póstumo reencontro romântico do cantor e compositor carioca com Ney Matogrosso em música inédita intitulada "Dia dos Namorados".

Sobra das sessões de gravação do segundo álbum solo de Cazuza, "Só se For a Dois "(gravado em 1986, mas lançado em 1987), a música gravada por Cazuza foi repaginada pelo produtor Nilo Romero com a inclusão da voz de Ney, se tornando um dueto romântico que faz sentido na história dos dois artistas, já que Cazuza e Ney namoraram por alguns (tórridos) meses no fim da década de 1970.

"Dia dos Namorados" é música feita por Cazuza em parceria com o compositor e guitarrista baiano Perinho Santana (1949 – 2012). Embora integre a compilação "Exagerado", a faixa "Dia dos Namorados" também foi lançada de forma avulsa, como single, pela Universal Music.

1. Dia Dos Namorados (feat. Ney Matogrosso)
2. O Nosso Amor A Gente Inventa (Estória Romântica)
3. Todo O Amor Que Houver Nessa Vida (ao vivo) 
4. Exagerado (ao vivo) 
5. Cúmplice 
6. Faz Parte do Meu Show 
7. Só Se For À Dois 
8. Solidão Que Nada 
9. Minha Flor Meu Bebê 
10. Codinome Beija Flor (ao vivo) 
11. O Mundo É Um Moinho 
12. Mulher Sem Razão 
13. Heavy Love 

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