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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

.: Conecte-se gratuitamente com as empresas mais inovadoras do Brasil

Jovens talentos serão direcionados para empresas que mais tenham a ver com seu perfil, de acordo com ‘match’ profissional da Fundação Estudar


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da “Conferência Na Prática Empreendedorismo & Inovação”, evento gratuito da Fundação Estudar para conectar cerca de 600 jovens com as empresas mais modernas do país. Os interessados têm até o próximo dia 2 de setembro para se candidatarem e realizarem os testes de perfil, lógica e de inglês. O evento acontece no dia 28 de outubro, em São Paulo. 

Já estão confirmadas organizações como a TV Globo, o Grupo XP, Loggi, Citibank, Quinto Andar, entre outras. Com base nos perfis dos jovens e das empresas, a Fundação Estudar promove um “match” profissional, ajudando cada selecionado a encontrar os potenciais empregadores que mais combinem com suas características. O evento é voltado para jovens universitários ou recém-formados. 

“A Fundação escolhe os participantes a partir do histórico pessoal, profissional e acadêmico. Levamos em consideração os projetos que eles desenvolveram durante os estudos, as pesquisas e também participação em organizações estudantis”, explica Tito Ferraz, supervisor de Produto da Fundação Estudar. Não há restrições de curso para participar da Conferência Empreendedorismo & Inovação. 

No dia do evento, um momento será reservado para que alguns participantes, previamente escolhidos, façam um pitch, ou seja, eles terão dois minutos para “vender seu peixe” para os recrutadores das empresas presentes na Conferência.

Serviço:
Conferência Na Prática Empreendedorismo & Inovação
Data: 28 de outubro de 2019
Horário: das 8h às 18h
Local: São Paulo, local à confirmar
Inscrições: http://bit.ly/2ZKIx2a 

Empresas confirmadas:
. Ambev
. Axur
. Breiv
. Citibank
. ClearSale
. Creditas
. Empiricus
. Fanatee
. FS
. Grupo Pão de Açúcar
. Grupo XP
. In Loco Media
. Linx
. Loft
. Loggi
. Mercado Livre
. Quero Educação
. Quinto Andar
. Raízen
. Rebel Bank
. RIO Energy
. Santander
. Skore
. Stone
. SumUp
. TV Globo
. Vereda
. Volanty
. Xerpa

Sobre o Na Prática: O Estudar Na Prática é uma iniciativa da Fundação Estudar que apoia o desenvolvimento pessoal e profissional de jovens, conectando-os ao mercado por meio de cursos, conferências e conteúdo digital gratuito. Mais informações: napratica.org.br  

Sobre a Fundação Estudar: A Fundação Estudar contribui para a formação das futuras lideranças transformadoras do Brasil por meio do estímulo à experiência acadêmica de excelência e do apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens. Mais informações: estudar.org.br

domingo, 25 de agosto de 2019

.: No aniversário do miojo, conheça a história do produto

Macarrão instantâneo, que completa 61 anos, surgiu nos pós 2ª Guerra Mundial


O primeiro macarrão instantâneo do mundo, o Chicken Lámen, criado pela NISSIN FOODS, completa 61 anos no dia 25 de agosto. Desde sua criação, o produto vem conquistando o paladar de diferentes culturas pelo mundo.
Segundo a WINA (World Instant Noodles Association), o Brasil é o décimo país do mundo em consumo de macarrão instantâneo, sendo o único da América Latina entre os 20 primeiros do ranking – que tem entre suas primeiras colocações China, Indonésia e Índia, nesta ordem. Em 2018, os brasileiros consumiram mais de dois bilhões de porções. Globalmente, foram consumidas mais de 103 bilhões de porções, número 3% maior do que no ano anterior.

O tradicional produto foi desenvolvido em 1958 pelo Sr. Momofuku Ando no pós-segunda guerra mundial com o objetivo de oferecer às pessoas um produto prático, saboroso, seguro, com longa duração e preço acessível. Em 2018 a WINA incluiu mais dois princípios ao famoso produto: ser nutritivo e ecologicamente sustentável.

Desde sua invenção até hoje o produto continua sendo o favorito dos consumidores. No Brasil, o Nissin Lámen Sabor Galinha Caipira, é o mais vendido e sua embalagem passou por diferentes adaptações ao longo dos anos, mas sempre mantendo sua identidade. Como principal diferencial, o produto sempre ressalta o sabor e a praticidade do preparo – que leva apenas três minutos.

Para prestigiar a data especial, a NISSIN promoverá ativações em pontos-de-venda com participação de seus funcionários, incluindo a diretoria. Os colaboradores visitam os pontos de venda para agradecer os consumidores que compram o produto com o intuito de mostrar aos consumidores o quanto eles são importantes para a empresa.

"Essa data serve para nos lembrar a história que existe por trás do produto e a importância que ela tem nos valores da empresa. Sabemos que todo dia é dia de comer macarrão instantâneo, mas no dia 25 de agosto, é dia também de celebrar sua criação", destaca Takashi Asano, presidente da NISSIN FOODS DO BRASIL.



quinta-feira, 1 de agosto de 2019

.: Análise de duas metas do Plano Nacional de Educação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2019*


A educação é um assunto muito debatido na sociedade brasileira, principalmente, a qualidade, que é reivindicada pela população e por políticos. Ao analisar duas metas do Plano Nacional de Educação para a atividade reflexiva da disciplina Prática de Ensino em Gestão Educacional, destaco a 4ª e a 17ª, pelo fato de haver certa fragilidade no ambiente escolar para a concretização destas até o ano de 2024, considerando que o enquadramento das escolas deverá acontecer em menos de 6 anos. 

Meta 4: "universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados."

Enquanto que a Meta 4 visa reduzir as desigualdades, valorizando a diversidade, a prática do que vemos atualmente nas escolas é outra. Desde a capacitação de professores ou a estrutura do ambiente escolar. Enquanto que a família enfrenta o dilema de a educação especial, da pública ou privada, que não contemplarem o ensino adequado, ou seja, deixando de desenvolver adequadamente as capacidades cognitivas do aluno ou a escola especializada em determinada deficiência que não garante ao aluno a inserção na sociedade fora do ambiente institucional. Estruturalmente, há escolas que ainda não oferecem rampas de acesso ou elevadores. Até dentro da sala de aula, há grandes falhas, tornando o aluno presente, sem inclui-lo. 

Por outro lado, com vontade e dedicação, principalmente dos governantes, tal objetivo tem mais chances de ser concretizado. Já a Meta 17 revela maior probabilidade de não ser realizada, uma vez que igualar o salário dos profissionais do magistério é muito complexo, tal qual a democracia, principalmente se considerarmos que nem todos os estados e municípios praticam as leis educacionais federais com firmeza.

Meta 17: “valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE (2020).”

No site Observatório do PNE, Roberto Leão, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, destaca que “uma carreira bem estruturada tem uma virtude principal: permite que o profissional de Educação projete o seu futuro, tenha perspectiva de trabalho e de vida. Contudo, há ainda muito a avançar na construção de uma carreira, a começar pelo fato de que temos no Brasil uma estrutura educacional que permite 5.565 sistemas municipais de ensino, 26 sistemas estaduais, mais um do DF e mais um federal. Cada um deles tem autonomia para gerenciar seu pessoal.” 

Infelizmente, a Meta 17 está extremamente distante da realidade escolar, assim como as leis e práticas que regem o Brasil.


*Atividade realizada em 5 de setembro de 2018 para a disciplina Prática de Ensino em Gestão Educacional, do curso de Pedagogia, para a Universidade Cruzeiro do Sul Virtual.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 31 de julho de 2019

.: Feira gratuita EducationUSA traz universidades americanas a SP

São Paulo é sede para mais uma edição da Feira EducationUSA, no dia 31 de agosto, das 14h30 às 18h, no Hotel Intercontinental. O evento, organizado pela Rede EducationUSA, órgão oficial do Departamento de Estado dos Estados Unidos, tem como objetivo trazer informações sobre oportunidades de estudos nos EUA e já conta com mais de 40 universidades confirmadas, como: Miami International University of Art and Design, Central Washington University, University of South Florida, Broward College, Louisiana Tech University, entre outras.

Realizada anualmente, a Feira EducationUSA permite que representantes de universidades americanas apresentem aos interessados programas de graduação, pós-graduação, cursos de inglês e cursos de curta duração nos Estados Unidos. 

Durante a feira, os representantes das universidades norte-americanas divulgarão as opções de cursos e seus processos de admissão. Além disso, a equipe do EducationUSA também estará disponível para tirar dúvidas sobre os programas de estudos.

Como diferencial, o evento oferece a possibilidade de estudantes estarem diretamente em contato com os responsáveis pela admissão de alunos em cada instituição.  Os visitantes poderão obter informações precisas e detalhadas sobre processos e requisitos de admissão, custos, opções de financiamento e bolsas de estudos. Haverá também palestras sobre o sistema educacional norte-americano, os processos de admissão à graduação e à pós-graduação, os exames exigidos e os procedimentos para a obtenção de visto para estudantes. 

De acordo com um relatório do Student and Exchange Visitor Program (SEVP), do Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos (U.S. Department of Homeland Security), o número de sul-americanos estudando nos EUA cresceu 4,3% de março de 2017 a março de 2018. Da região, o Brasil é o país com maior índice: 13,1%. Somente em 2018, a Feira EducationUSA reuniu 1.500 participantes e espera receber mais de 2 mil pessoas em 2019.

Sobre o EducationUSA: O EducationUSA, afiliado à Seção de Educação e Cultura (Bureau of Educational and Cultural Affairs – ECA) do Departamento de Estado Americano, é a fonte oficial de informações sobre estudos nos Estados Unidos. Com sua rede global de mais de 400 centros de orientação educacional, o EducationUSA está representado em 37 instituições parceiras no Brasil, sendo uma delas a Associação Alumni, na cidade de São Paulo.

A cada ano, milhares de alunos encontram oportunidades de estudos nos EUA com o auxílio da equipe EducationUSA, que é formada por orientadores profissionais, que participam de treinamento continuado sobre admissão e ensino superior nos EUA promovido em conjunto com o Departamento de Estado dos Estados Unidos e as universidades americanas. A missão da rede é facilitar o acesso a informações precisas, abrangentes e atualizadas sobre oportunidades de estudo nos Estados Unidos.

Serviço:
18ª Feira EducationUSA
31/08 (sábado), das 14h30 às 18h
Hotel Intercontinental: Alameda Santos, 1123 – Jardins
Inscrição gratuita: alumni.org.br/feiraeducationusasp

quinta-feira, 6 de junho de 2019

.: Festa Junina: Meu filho não quer dançar. E agora?

Chegou o mês “6”, e com ele as tradicionais festas juninas, que muitas vezes se estendem até julho. Começam os ensaios nas escolas. É hora de escolher os trajes, pendurar bandeirinhas e toda aquela agitação ao som da quadrilha, mudando a rotina das famílias e no ambiente escolar.  

Para a psicopedagoga e também analista do comportamento, Michelli Freitas, há famílias que adoram esta época do ano e mal conseguem esperar o mês de junho para começarem a se preparar para estas datas. Em especial quando as crianças estão na primeira infância e começam a participar dos festejos.  

“A família fica animada e os que podem comparecem nas festinhas da escola estão muito empolgados. Dos 'pets' aos amigos mais chegados. Todos são convidados”, compartilha Michelli.  

Para a especialista os problemas e frustrações começam aí: “Não é incomum que no dia da festa a criança só chore, não queira vestir a roupa, e talvez nem queria ir à festa, ou entrar no palco para se appresentar”, comenta.  

Pensando nisso Michelli listou 5 dicas para lidar com a situação: 

1- Empolgação - Controle as expectativas; a festa é para a criança. “Os pais são expectadores e é do filho o papel principal. “É fundamental perguntar à criança se ela quer participar antes de tudo", comenta a psicopedagoga.  

2- Diálogo -  Nada como uma conversa franca e honesta mostrando fotos de festas juninas anteriores, e dizendo o que irá acontecer.É uma festa de alegria, e se o pequeno não se diverte, não faz sentido”, aconselha Michelli.  

 3 - Fazer parte – Outra dica é que a criança seja inserida nesta comemoração. “É importante que ele faça parte do processo, como por exemplo, escolher a roupa mais confortável. Opções e não imposições é o mais apropriado”, explica a especialista.  

4- Alternativas - Chegou a hora da apresentação e a criança não subiu ao palco. O que fazer? “Pode ser uma saída pedir à professora para entrar com ela, caso aceite esse apoio, ou também curtir na plateia e prestigiar os amiguinhos e amiguinhas da sala. 

 5 - Desencane -  Michelli Freitas aconselha os pais se libertarem das amarras do “socialmente inadequado” ou o famoso “o que os outros vão pensar de mim e do meu filho?”. A psicopedagoga finaliza: “Ser diferente é legal, é normal e está tudo bem. Se os pais passam esse valor para o filho, está criando um ser autoconfiante e maduro”, finaliza. 


Michelli Freitas é Pedagoga, Psicopedagoga Clínica e Institucional, com licenciatura em Letras, Analista do Comportamento e Mestranda em Ciências do Comportamento.  É diretora do IEAC (Instituto de Educação e Análise do Comportamento), que ministra cursos para pais, profissionais da educação e saúde. (https://ieac.net.br/blog/).



domingo, 19 de maio de 2019

.: Como diminuir conflitos na escola por meio de métodos alternativos

Evento gratuito na PUCPR apresenta métodos não punitivos e preventivos para resolução de problemas no ambiente escolar


Os desafios do ambiente escolar são muitos e por se tratar de um ambiente muito plural também é normal que alguns conflitos surjam no dia a dia. Nestes momentos, utilizar algumas técnicas de Práticas Restaurativas, já usadas no Sistema Judiciário, para mediar os conflitos, pode contribuir com a resolução pacífica de alguns problemas, além de trazer novas ferramentas para lidar com as experiências vividas em sala de aula.

Pensando nisso, a área social do Grupo Marista em conjunto com o Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, promovem o Seminário gratuito “Educação, Direitos Humanos e a Construção da Autonomia”. O evento será realizado no próximo dia 21 de maio, no auditório Tristão de Ataíde da PUCPR, em Curitiba.

O objetivo do Seminário é discutir as questões relacionadas à mediação e solução de conflitos e aprofundar conhecimentos sobre as experiências que vêm sendo implementadas no Brasil. “Os modelos restaurativos abrem uma gama de possibilidades não punitivas para resolver um conflito, além de valorizar a liberdade, responsabilidade e a autonomia de todos os envolvidos”, explica o coordenador educacional das Escolas Sociais do Marista, Diego Oliveira de Lima.

O Seminário é destinado a assistentes sociais, professores, gestores de escolas, operadores dos Sistema Judiciário, agentes de saúde, estudantes e profissionais que atuam como coordenadores de equipes de trabalho em diversos contextos interessados na diminuição do problema da violência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do link bit.ly/2E7zShw

Serviço:
"Práticas Restaurativas: Educação, Direitos Humanos e a Construção da Autonomia" 
Local: Auditório Tristão de Ataíde – PUC-PR
Endereço: R. Imaculada Conceição, 1155 - Prado Velho - Bloco Amarelo. Curitiba (PR)
Horário: das 19h30 às 22h
Inscrições: bit.ly/2E7zShw

quarta-feira, 1 de maio de 2019

.: Eva Klabin apresenta "Volta ao Mundo Através da Arte"

A atividade infantil do mês de maio é um jogo em cima do mapa mundi

Volta ao Mundo Através da Arte

Um jogo de tabuleiro pode ganhar ares de criatividade. Viajar por diferentes lugares e culturas para adquirir peças para criação de uma coleção de obras de arte faz parte da brincadeira. Na atividade de maio da Casa Museu Eva Klabin, os participantes serão divididos em quatro equipes. Cada equipe deverá sortear uma categoria de obra de arte, por exemplo, pintura de paisagem, pintura de retrato, escultura etc. A dinâmica leva as equipes a viajarem por diversos lugares no mapa mundi para tentar encontrar as obras e, assim, montar as suas coleções.

O objetivo é falar sobre colecionismo e a importância dos museus para o exercício da memória para conhecimento do passado. Além disso, é uma ótima atividade para tratar de assuntos, como: geografia, diversidade cultural, história e arte.

Informações:
Programa de Educação da Casa Museu Eva Klabin
Telefones: 21 – 3202-8551 | 21 – 3202-8550 Ramal: 23
educativo@evaklabin.org.br
Casa Museu Eva Klabin
Avenida Epitácio Pessoa, 2480. Lagoa.
[Esquina do Corte do Cantagalo | Próximo à estação do Metrô Cantagalo]

domingo, 17 de março de 2019

.: Folha oferece assinatura digital grátis a professores da rede pública

Parceria do jornal com o Google visa melhorar a qualidade da educação

O jornal Folha de S.Paulo, em parceria com o Google, está oferecendo assinatura grátis de um ano de sua versão digital a professores da rede pública de todo o país. Após os 12 primeiros meses, a assinatura do docente ainda será renovada com um desconto automático e permanente de 33% em cima do valor cheio, o que hoje representaria o valor de R$ 19,99 ao mês.

O caminho para fazer a assinatura é bem simples. Basta ter uma conta do Google, como o Gmail, acessar o endereço www.assinefolha.com.br/professores e incluir três dados para identificação: o CPF, o nome da escola e o registro profissional do professor.  O professor que ainda não tiver uma conta do Google terá o caminho para fazê-la no momento da assinatura gratuita.

Os professores assinantes terão acesso a todo o conteúdo digital da Folha, como a edição diária do jornal, as últimas notícias, o acervo completo desde 1921, colunas e blogs com debates e diversidade de opiniões e uma ampla agenda de eventos culturais, além de infográficos, pesquisas, fotografias, charges e tirinhas.

A iniciativa oferece ao professor a oportunidade de estar sempre bem informado e mais bem preparado para aulas e debates com os estudantes. “O objetivo dessa parceria da Folha com Google é colaborar com a melhoria da qualidade da educação do país, com acesso a um jornalismo de qualidade”, afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente da Grupo Folha.

Passo a passo para a assinatura gratuita

1) Ter uma conta no Google, como o Gmail. O professor que ainda não a tiver terá o caminho para fazê-la no momento da assinatura —basta seguir as próximas etapas

2) Acessar o endereço www.assinefolha.com.br/professores

3) Incluir três dados para identificação: CPF, nome da escola e registro profissional do professor

4) Clicar em “Assine com o Google”, no lado esquerdo inferior da tela

quarta-feira, 6 de março de 2019

.: Dez dicas para elaborar um bom texto e escrever bem sem segredos


Pesquisa da Revista Forbes revela que escrever é a habilidade mais valorizada no mundo dos negócios. O resultado foi divulgado depois de uma seleção feita com centenas de profissionais para posições em áreas como TI, vendas, marketing, orientação de carreira, docência e administração em geral.

Mas como desenvolver essa habilidade? Existem quatro passos básicos: ler muito, escrever, ler e revisar e receber feedback. Além disso, é importante ter pensamento claro sobre o que vai escrever, conhecer as regras gramaticais, ser curioso, ter empatia e ser sucinto nas palavras.

“Certamente, a comunicação pode ter várias formas – vídeos, fala, telefonemas, ilustração, mensagens de texto, e-mail, sinalização, publicidade e blogs, entre outras, mas para desempenhar bem qualquer uma delas é preciso ser hábil na escrita”, afirma o professor de Língua Portuguesa e Produção Textual do Colégio Marista Ribeirão Preto, Thiago Jorge Ferreira.

Dicas para escrever bem

  • A primeira frase do texto é a mais importante. Use-a de um jeito que prenda a atenção.
  • Não instrua o leitor ao óbvio, apenas conte logo a história.
  • Seja claro. Lembre-se de que o leitor não tem a mesma bagagem que você.
  • A maioria dos adjetivos é dispensável – ainda mais quando não ajudam a contar a história.
  • Não use palavras repetidas. Procure sinônimos.
  • Aspas que não são falas só mostram insegurança.
  • Não deixe advérbios enfraquecerem o seu texto.
  • Fuja de expressões clichês.
  • O excesso de linguagem técnica é usado para disfarçar o fato de que você não sabe o que quer dizer. Evite.
  • Se você não tem mais nada para dizer, termine o texto. O tempo e a tenção dos leitores são preciosos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

.: #ResenhandoExplica com exercícios: o que é citação, paráfrase e paródia?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2019



Como identificar a citação, a paráfrase ou a paródia? É simples e fácil. A citação é a reescritura, sem alterações, de um texto já existente, muito comum em textos acadêmicos para fundamentar argumentos. A paródia, implica na carga humorística para ridicularização ou satirização de textos anteriores, enquanto que a paráfrase é a reescritura de um texto anterior, obedecendo apenas o sentido do texto original, permitindo alteração de termos.

Citação: transcrição, referência ou menção como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma.

Paródia: imitação satírica.

Paráfrase: interpretação ou tradução em que o autor procura seguir mais o sentido do texto que a sua letra; metáfrase.


Exercícios

1. A tirinha apresenta um exemplo de:

a. Citação

b. Paródia
c. Plágio
d. Paráfrase
e. Alusão

2. Observe as frases a seguir:
A) A ________ é a transcrição de um texto pré-existente. 
B) A ________ é a deformação, ridicularização, de um texto pré-existente. 
C) A ________ é o desenvolvimento, a reescrita, de um texto pré-existente. 

Agora, escolha a alternativa que traz a sequência de palavras que as completam corretamente:
a. Citação, paródia, paráfrase
b. Citação, paráfrase, paródia
c. Paródia, paráfrase, citação
d. Paródia, citação, paráfrase
e. Paráfrase, paródia, citação

3. Leia e observe:

Texto original

Gonçalves DiasCanção do Exílio

Minha Terra tem palmeiras

Onde canta o sabiá.

As aves que aqui gorjeiam

Não gorjeiam como lá.


Texto derivado

Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

Minha boca procura a “Canção do Exílio”.

Como era mesmo a “Canção do Exílio”?

Eu tão esquecido de minha Terra…

Ai terra que tem palmeiras

onde canta o sabiá!

Responda:
a. O texto 2 é uma citação derivada.
b. O texto 2 é uma citação do texto 1.
c. O texto 1 é uma paráfrase.
d. O texto 1 é uma paródia e paráfrase do texto 2.
e. O texto 2 é uma paráfrase e paródia do texto 1.



4. Quem vê cara, não vê Aids”. A frase apresenta um exemplo de: 

a. Citação 

b. Paródia 
c. Plágio 
d. Paráfrase 
e. Alusão'









Gabarito:
1.b
2.a
3.e
4.b


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

.: Terceirização da Infância: uma reflexão, um alerta

Por: Rodrigo Berté*


Depois de 30 anos como professor, em várias áreas, ou seja, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, especializações, mestrado e doutorado e, ainda estar estudando - agora em uma área apaixonante que é o cérebro - arrisco escrever este artigo para promover uma reflexão e um alerta sobre a terceirização da infância.

Em O Inferno, de Dante Alighieri (primeira parte da obra Divina Comédia) há uma tragédia silenciosa, onde pais, tendo em vista a sua rotina de trabalho e o deslocamento de hora e horas, terceirizam a educação dos seus filhos, e como consequência terceirizam a infância. Não posso chamar de culpados, porém é preciso fazer um alerta, tendo em vista dados da Organização Mundial de Saúde, em que:

- Uma em cada cinco crianças tem transtornos de saúde mental;

- Registrou-se um aumento de 43% no Transtorno do Déficit da Atenção e da Hiperatividade (TDAH);

- 37% de casos de depressão em adolescentes;

- Aumento da taxa de suicídio em crianças de 10 a 14 anos.

O que vem acontecendo para termos esse cenário que faz com acendamos uma luz de alerta: crianças e adolescentes estão sendo estimulados e superdimensionados com objetos materiais e privados de uma infância saudável. E qual a causa desse fenômeno mundial? Pais digitalmente distraídos com redes sociais, WhatsApp, aplicativos; e emocionalmente perturbados com uma estimulação sem fim. Ou seja, vemos verdadeiras armas tecnológicas, gratificações instantâneas e ausência de afetividade e amor.

A criança deve ser estimulada e a presença dos pais na sua infância ajudará a determinar a sua personalidade. Para isso, os pais devem impor limites nos usos de tecnologia, horas e tempo diários, oferecer um estilo de vida equilibrado, sempre levando em consideração o que elas precisam e não o que elas querem. Fornecer alimentos adequados e nutritivos e não a “comida lixo”, ou seja, embalada, modificada geneticamente, refrigerantes entre outros. 

Passar alguns momentos ao ar livre com a criança, fazendo caminhadas, observando aves, insetos, o ambiente natural, como um modelo de educação e ecologia a tornará mais segura de si e do meio por onde ela vive.

Por fim, estar emocionalmente disponível para se conectar com as crianças e ensinar-lhes autorregulação e habilidades sociais. Isso com certeza vai melhorar a sua infância e ajudá-las a tornarem-se adultos muito melhores do que somos hoje.

* Rodrigo Berté é diretor da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter, aluno de Pós-Doutorado em Neurociências e Doenças Degenerativas com o projeto Aprendizagem Significativa na Infância.

domingo, 27 de janeiro de 2019

.: 465 anos: 7 curiosidades sobre a cidade de São Paulo

Para celebrar os 465 anos da cidade de São Paulo, o Centro de Memória Bunge (CMB), um dos mais ricos acervos de memória empresarial do Brasil, destaca 7 curiosidades da história da capital paulista, mantidas entre os mais de 1,5 milhão de fotos, vídeos, documentos e peças preservadas pelo CMB que recontam não só a história da Bunge, que está há mais de 100 anos no Brasil, mas também grande parcela da história da industrialização do país, desde o início do século XX, assim como a história da propaganda, navegação e do agronegócio brasileiro. Confira:

1 – A industrialização começou pela Barra Funda
Até o final do século XVIII, a zona oeste da capital era formada por chácaras, mas por ser uma região estratégica, no entroncamento ferroviário das estações da Estrada de Ferro Sorocabana, que ligava a capital ao interior, e São Paulo Railway, primeira ferrovia do Estado de São Paulo, a Barra Funda passou a despertar interesse de muitas empresas. A Moinho Santista, que produzia cereais, e a SANBRA, que fabricava óleo de algodão, estavam no grupo das primeiras indústrias que se instalaram na região. A industrialização absorveu trabalhadores imigrantes e nacionais e, até meados do século XX, a Barra Funda era conhecida pelas vilas industriais. Hoje, a região é mais residencial e está na mira do mercado imobiliário. O Centro de Memória Bunge guarda fotos aéreas e registros das primeiras fábricas instaladas ali.

À esquerda, imagem aérea da Barra Funda na década de 1940, e à direita, galpões da Fábrica de Óleo Água Branca no desvio da Estrada de Ferro Sorocabana, também nos anos 40 (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

2 – A força dos imigrantes 
A segunda metade do século XIX foi marcada por um dos maiores movimentos de migração de povos no mundo. Muitos, especialmente os italianos, cruzaram o atlântico e vieram para o Brasil, principalmente para São Paulo. A oferta de mão de obra atraiu empresas e investidores e o progresso na região também despertou atenção de milhares de trabalhadores brasileiros, a maioria do Norte e Nordeste do país. O CMB preserva curiosidades sobre a influência dos imigrantes na cultura paulistana, especialmente na arquitetura da cidade, e também guarda um livro com o registro das primeiras profissões.

À esquerda, trabalhadores na seção de classificação de lã bruta da Fiação Santista na década de 1940, e à direita, linha de produção do setor de lanifício, nos anos 1960 (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

3 – O famoso pão francês
A história do pãozinho francês que comemos todos os dias se confunde com a história da industrialização de São Paulo. Nos tempos coloniais, a dieta era feita à base de tapioca, farofa, pirão de farinha de mandioca, peixe ou carne vermelha. Mas, com a abertura dos portos e modernização das ferrovias, a sociedade paulistana do século XX, habituada a copiar costumes europeus, conheceu o pão trazido pelos portugueses. O "pão francês" foi uma adaptação do pão curto com miolo branco e casca dourada que os brasileiros mais abastados experimentaram na França. E, apesar da panificação no Brasil estar vinculada às tradições portuguesas, foi com os imigrantes italianos que chegaram a São Paulo que essa cultura se expandiu. No CMB estão guardados documentos e fotos sobre as primeiras padarias do país, além do rico acervo das propagandas da época.

Exemplar de uma revista dos anos 2000, com entrevista exclusiva com imigrantes da China, Itália e Portugal, que ajudaram a dar vida e sabor à panificação brasileira (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

4 – O caso do Grupo Escolar do Butantã
Quem passa pela Avenida Vital Brasil, no bairro do Butantã, onde hoje funciona a Escola Estadual Alberto Torres, não imagina que o local abrigou o famoso Grupo Escolar do Butantã, a primeira escola de ensino rural do estado de São Paulo, fundada em 1932 e que ficou internacionalmente conhecida por ser um projeto desenvolvido para conter o êxodo rural, um desafio trazido pelo momento econômico em que o Brasil passava: o auge da industrialização. A instalação de fábricas na cidade e a geração de empregos despertou interesse de milhares de famílias do campo e, naquela época, havia um movimento contra o discurso de atrair mão de obra rural para alavancar o crescimento econômico, defendido principalmente pelo então presidente da República, Getúlio Vargas. No acervo do CMB está um exemplar da Revista Nossa Terra, que circulou no Brasil na década de 1930, com detalhes do modelo pedagógico adotado pela instituição.

Imagens do exemplar da Revista Nossa Terra, da década de 1930, com matéria especial sobre o Grupo Escolar do Butantã (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

5 – Dos lençóis à famosa calça jeans
A Fábrica de Tecidos Tatuapé, inaugurada em 1929 no centro da capital, e a Fábrica de Tecidos do Belenzinho, fundada em 1934 na zona leste da cidade, foram as precursoras da indústria têxtil brasileira, que hoje representa 10% do PIB industrial do país. Elas deram origem à Fiação Santista, empresa que ficou conhecida por lançar, em 1952, os lençóis industrializados (naquela época, não havia lençóis para casais no mercado e era função das mulheres unir os lençóis de solteiro após o casamento), em 1958 as primeiras peças de roupas profissionais (uniformes) e, em 1975, o legítimo jeans, para fabricação das famosas calças jeans, popularizadas no cinema americano. O Centro de Memória Bunge guarda dezenas de fotos e registros sobre a história da indústria têxtil e sua importância para o desenvolvimento da cidade de São Paulo.

À esquerda, campanha publicitária dos lençóis Santista no final da década de 1950, e à direita, desfile do setor têxtil no programa da apresentadora Hebe Camargo, em 1969 (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

6 – A história do Cine São Bento
Para curtir uma sessão de cinema na capital paulista antes da década de 30, era preciso ir até o centro da cidade, na região conhecida na época por "Triângulo", formada pelas ruas Boa Vista, 15 de Novembro, São Bento, São João e Direita. O local era palco das manifestações culturais e reunia boa parte dos cinemas de rua da cidade, como o Cine São Bento, uma das principais salas de exibição de filmes da primeira metade do século XX. O CMB possui fotos e uma carta com detalhes da compra e da reforma do casarão, assinada por João Ugliengo, um dos nomes mais conhecidos da indústria paulista e responsável pela abertura do cinema. A primeira exibição foi do filme "Tristeza de Satanás", um clássico americano. O Cine São Bento fechou as portas em 1950 e, daquele período, resta apenas a fachada, tombada como patrimônio cultural da cidade.

À esquerda, fachada do Cine São Bento, em 1927, e à direita, carta assinada por João Ugliengo, responsável pela abertura do cinema (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)

7 – O arranha-céu Mendes Caldeira 
Em junho de 1960, foi inaugurado o edifício comercial Mendes Caldeira, na região da Praça da Sé. Lançado com o slogan "O Maior Negócio do Brasil", o prédio de 27 andares foi considerado um dos mais altos da cidade, mas menos de 15 anos depois foi preciso derrubá-lo, pois estava no meio do caminho da primeira linha de metrô da cidade. Além de marcar a história da modernização e progresso de São Paulo, a implosão foi considerada pelos principais jornais da época como a maior estrutura do mundo já derrubada por explosivos. O prédio de 36 mil toneladas veio abaixo em 8 segundos e deu lugar a praça Clóvis Beviláqua, sobre a Estação de Metrô Sé, uma das mais movimentadas da cidade. Um raro exemplar da extinta Revista Manchete, publicação mais vendida no país naquela época, que traz uma reportagem especial sobre a implosão, está guardado no Centro de Memória Bunge. A revista apresenta também entrevista com Jack Loiseaux, o homem responsável pela implosão do edifício Mendes Caldeira e considerado um dos maiores especialistas do mundo em explosivos.

Exemplar da Revista Manchete sobre a demolição do edifício Mendes Caldeira no dia 26 de novembro de 1975 (Crédito: Arquivo do Centro de Memória Bunge)


Sobre o Centro de Memória Bunge: O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão. Para facilitar o acesso ao público e compartilhar com a sociedade o aprendizado construído, o CMB disponibiliza seu acervo online (fundacaobunge.org.br/acervocmb) e conta com atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.

Sobre a Fundação Bunge: A Fundação Bunge, entidade social da Bunge Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

.: Educação: a única saída para criarmos um país inovador

Por Alexandre Pierro

A inovação é hoje uma das principais ferramentas de crescimento, tanto de empresas quanto de nações. Inovar se tornou a chave para expandir o mindset de empresários de maneira a enxergar novas saídas para antigos problemas e, sobretudo, driblar as crises locais e mundiais.

A economia nunca dependeu tanto de um modo de pensar inovador. Entretanto, inovar depende muito mais das pessoas do que de tecnologias, como dita nosso preconceito natural. É por isso que, mesmo investindo em processos e tecnologias, ainda é preciso dar um passo importante rumo ao investimento em capital humano.

Em um país onde a educação é um problema constante, o Brasil está ficando para trás em inovação justamente porque falta ao brasileiro um espírito de eterno estudante, antes do espírito do arrojado empreendedor. Inovar demanda se atualizar, estar em constante movimento de aprendizado, deixando a mente fértil para receber ideias novas.

Trabalhador o brasileiro sempre foi. Porém, a nutrição de conhecimentos e pensamentos inovadores ainda é fraca, porque temos péssimos incentivos ao aprendizado. Isso se reflete até mesmo nos cursos disponíveis em universidades. Até existem formações, mas elas são poucas, nem sempre bem certificadas, e quase sempre falta um guia direcional para o estudante se desenvolver em inovação.

Não existe mudança de paradigma sem capacitação de gente. Mudar milhares de processos não vai adiantar nada se a mente de quem movimenta a empresa não mudar. Inclusive, se atualizar nem sempre é fazer uma nova faculdade. Cursos livres, ler livros, buscar especializações, programas de inovação, é até mais importante que as velhas formas de estudar.

Nós ainda acreditamos que, ao completar uma faculdade, está tudo resolvido e que agora só é preciso trabalhar até se aposentar. Mas, as coisas não são mais assim. É preciso mudar esse jeito de ver o estudo: como uma etapa chata a ser vencida e esquecida.

Assim, investir em capital humano é a saída para as empresas. Porém, antes disso, é preciso investir na mudança de paradigma de aprendizado e educação do brasileiro. Fazer isso demanda tempo e esforço, e com certeza precisa partir de diversas partes: empresas, governo e, acima disso, de cada profissional.

Quando uma empresa busca inovar, ela precisa fazer isso primeiro com seus colaboradores, em seguida em seus processos, e aí sim estar pronta para lidar com novas tecnologias e ideias. É um processo que, se não partir da educação, será apenas uma iniciativa sem seguimento, rasa. Essa é a única maneira efetiva de inovar.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação.

Sobre a PALAS: É uma consultoria especializada em sistemas de gestão da qualidade para pequenas e médias empresas. Entre os serviços estão auditorias para certificações ISO, projetos Six Sigma, PMBoK, LTA (Laudo Técnico de Avaliação), mapeamento de riscos, melhoria de layouts, aplicação de métodos estatísticos e elaboração de banco de dados para gestão de documentos. Outra área de destaque da PALAS é a de treinamentos. Atualmente, são oferecidos cursos in company sobre gestão de riscos, melhoria/otimização de processos, e de gestão ISO nas certificações de qualidade (ISO 9001), ambiental (ISO 14001), risco (ISO 31000) e saúde e segurança (OHSAS 18001 e ISO 45000). www.gestaopalas.com.br / (11) 9 8654 3449

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

.: #ResenhandoExplica com exercícios: O uso do MAS, MAIS e MÁS

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2018



Termos pequenos e extremamente parecidos, na escrita e no som. Para alguns, de uso claro. No entanto, quando o "I" ou o acento agudo, somem ou aparecem erroneamente, é preciso estudar. Confira!


Mais é usado como advérbio de intensidade, mas, em frases pode exercer a função de: substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção. O antônimo do termo menos indica a soma ou o aumento da quantidade de algo. Na incerteza, basta trocar MAIS por MENOS. 


Mas, em uma frase, é usado como substantivo, conjunção (porém, todavia, contudo, entretanto, contanto) ou advérbio. 

Substantivo: Nem mas, nem meio mas, faça as malas!

Conjunção adversativa: Sou extremamente pacífico, mas estou irritado.

Advérbio: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Más é o plural de "mal", adjetivo sinônimo de ruim.


Exercícios


1.Complete com MAS, MAIS ou MÁS:

a) Quero ir _____ vezes ao cinema.

b) Pode ser uma aberração, ____ quanto menos Ana gosta de mim, _____ eu gosto dela.

c) Jonatas foi à festa com seu amigo _____ sua namorada.

d) Hoje vivemos em meio a pessoas _____.

e) Não o fez, _____ gostaria de tê-lo feito.

f) — Agradeço, _____ não posso aceitar. — _____ como? Vai recusar minha oferta? 

g) As pessoas estão cada vez _____ _____.

h) Hoje vivemos num mundo melhor e _____ justo.

i) Entende-se que ela o deixe por outro, _____, bolas, sem qualquer explicação! 

j) Quem pode o _____ pode o menos. 

k) Havendo saúde, o _____ pode faltar.

l) Fiquem os credenciados e os _____ se retirem.

m) Não chore _____.

n) O cenógrafo precisou de _____ luz.

o) _____ quero asno que me leve que cavalo que me derrube.

p) Elas ficam _____ quanto _____ o tempo passa.

q) A noiva compareceu ao enterro _____ a família. 

r) Liberdade, sim, _____ com limites.


2. (Cesgranrio) Para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo deve ser completada.

Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ com os mesmos problemas que enfrentamos já ____ duas décadas no Brasil.
A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma-padrão é:

a) a – mas – há
b) a – mais – a
c) a – mais – há
d) há – mas – há
e) há – mais – a


3. (IBFC-2015) No fragmento “Mais um conhecido, mas daqueles que você não pode deixar de ir ao velório.”, estão destacadas duas palavras que se aproximam quanto à pronúncia, contudo diferenciam-se quanto à classificação morfológica. Assinale a opção que indica, respectivamente, o valor semântico que elas introduzem.
a) intensidade e oposição
b) adição e explicação
c) oposição e conclusão
d) retificação e intensidade

4. (MS-Concursos/2017) Com referência às palavras “mas” (conjunção), “más” (adjetivo) e “mais” (advérbio), assinale a alternativa incorreta:
a) A espada vence, mais não convence.
b) Fiz tudo muito calmamente: devagar se chega mais depressa.
c) Aquelas mulheres são más.

d) O Sol, isto é, a mais próxima das estrelas, comanda a vida terrestre.


Gabarito:
1. 
a) mais / b) mas - mais / c) mais / d) más / e) mas / f) mas - mas / g) mais -más / h) mais / i) mas / j) mais / k) mais / l) mais / m) mais / n) mais / o) mais / p) más - mais / q) mais / r) mas
2.c
3.a
4.a


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
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