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sábado, 11 de novembro de 2023

.: "A Megera Domada": cinco motivos para não perder a comédia em SP

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Um clássico da literatura universal, escrito pelo dramaturgo inglês William Shakespeare, "A Megera Domada", com a tradução e a adaptação dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção, está em cartaz no Teatro UOL, em São Paulo. Para tanto, nós do Resenhando.com listamos cinco motivos para você não perder o espetáculo!


1. Com texto divertido de Fabio Brandi Torres e Isser Korik, a Catarina de Leticia Tomazella solta o verbo no palco, sendo que todos os personagens são trazidos para o Brasil com sotaques diversos como mineiros, gaúchos ou paulistas do tradicional bairro da Mooca.

2. No palco, Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos entregam o clássico abrasileirado com o talento da versatilidade a cada troca de personagem em cena. 

3. Em 90 minutos, o elenco entrega um retrato da vida renascentista, com a dose certa de crítica aos costumes, atualmente questionáveis, da época. Sim! Há espaço para a criticidade da própria Catarina, a verdadeira megera domada.

4. Assim como a estrutura original de "A Megera Domada", de William Shakespeare, a adaptação cria uma peça dentro da peça, o que provoca o público a refletir sobre a desigualdade de gênero.

5. Centrado no romance caótico de Catarina e Petruchio, a adaptação cômica de "A Megera Domada", lança questionamentos sobre as relações ao longo dos anos e, o que, de fato, mudou.



"A Megera Domada" é uma das peças mais famosas do grande dramaturgo inglês William Shakespeare. A comédia narra as confusões criadas por um grupo de pretendentes pela bela e doce Bianca, após saberem da decisão de seu pai controlador: ela só se casaria após o enlace de sua irmã mais velha, a indomável Catarina, que é refratária à natureza dos relacionamentos amorosos da época. É neste cenário que entra Petruchio que, na busca por um casamento de interesse, se dispõe a enfrentar a fera.  A tradução e a adaptação são dos dramaturgos e roteiristas Fabio Brandi Torres e Isser Korik, que também assina a direção. A peça teve sua estreia em dia 12 de outubro de 2021, no Teatro Folha, tendo no elenco Leonardo Miggiorin, Eduardo Leão, Leticia Tomazella, Lisandra Cortez e Sérgio Rufino.

O espetáculo "A Megera Domada" com Eduardo Semerjian, Leticia Tomazella, Lizandra Cortez, Marcelo Diaz e Pedro Lemos está em cartaz, aos sábados e domingos, no Teatro Uol, que fica dentro do Shopping Pátio Higienópolis, até 26 de novembro de 2023. Não perca!


Serviço
Espetáculo "A Megera Domada". Estreia dia 2 de setembro. Temporada - sábados às 22h e domingos às 20h. Até 26 de novembro de 2023.  - Teatro Uol - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323. Ingressos - R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Capacidade: 300 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: sextas-feiras, das 16h às 21h; sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping consultar valor pelo tel: (11) 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896 ou (11) 99605-3094/ bel@conteudoteatral.com.br/Patrocínio do Teatro UOL: UOL, Folha de S. Paulo, Consigáz, Grupo Tecnoset, MetLife, Dasa Hospital 9 de julho e Dasa Salomão Zoppi.  


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

.: "Funny Girl - A Garota Genial" em sete motivos para não perder no Porto

 

Recorde de bilheteria da Broadway, o espetáculo "Funny Girl - A Garota Genial", chega em primeira montagem brasileira para completar, com maestria, uma lacuna importante no quesito dos musicais clássicos da avenida da cidade de Nova Iorque. Em cartaz no Teatro Porto em São Paulo, a versão da produção que também virou filme protagonizado por Barbra Streisand (1968), segue até 8 de outubro em palco paulista, quando viaja  para o Rio de Janeiro, com temporada no Teatro Casa Grande. Para tanto, nós do Resenhando.com elencamos sete motivos para você não perder a produção. 

Foto: Caio Galluci

1. A versão brasileira assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, entrega um clássico atualizado que emociona e arrepia, por vezes, a ponto de a plateia deixar escapar lágrimas, ainda que faça rir e muito com o texto leve e naturalmente divertido.

2. A orquestra no palco, com 14 músicos, incrementa a narrativa que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial para a trama da jovem judia Fanny Brice, que mora no Lower East Side. Longe da beleza padrão, ela sonhava em ser uma atriz famosa. O espetáculo conta também com mais de 400 peças de figurino e 35 perucas.

3. Com direção de Gustavo Barchilon, "Funny Girl - A Garota Genial" leva ao palco, Giulia Nadruz e Vânia Canto alternando o papel da protagonista ao lado de Eriberto Leão, Stella Miranda, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Nábia Vilella, Alessandra Vertamatti, entre outros atores. E o resultado é belíssimo!

4. O clássico da Broadway de 1964, "Funny Girl" tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e, no musical brasileiro, ganhou versões em português tão inteligentes e divertidas quanto as originais. 

5. É a grande estreia de Eriberto Leão em uma versão de musical da Broadway. E ele arrasa na cantoria!

6. "Funny Girl - A Garota Genial" virou filme em 1968, tendo como protagonista a cantora e atriz Barbra Streisand, que era conhecida na Broadway interpretando Fanny Brice. Recentemente, o musical ganhou nova versão na Broadway virando recorde de bilheteria na Broadway. Tendo inicialmente, Beanie Feldstein ("American Crime Story: Impeachment" e "What We Do in The Shadows"), sendo substituída por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem no seriado "Glee"). 

7. A versão brasileira de "Funny Girl - A Garota Genial" é uma excelente produção a ser conferida, além de preencher uma gigante lacuna no quesito musicais da Broadway. Imperdível! 


O diretor do musical, Gustavo Barchilon, conta que buscou adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova Iorque e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, explica. 

E complementa: Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”

O espetáculo segue em cartaz até 8 de outubro, no Teatro Porto em São Paulo, com apresentações às sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h30 e às 20h, e aos domingos, às 15h30 e às 19h. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande. 

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Foto: Caio Galluci


Sinopse
“Funny Girl - A Garota Genial” conta a história de Fanny Brice uma jovem judia tratada como patinho feio pelos demais. Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora. 

Ficha técnica
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Direção artística: Gustavo Barchilon.  Direção produção: Thiago Hofman. Produtora associada: Cecilia Simoes. Versão brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Coreografia / Direção de movimento: Alonso Barros. Direção musical: Carlos Bauzys. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Natália Lana. Design de peruca e maquiagem: Feliciano San Roman.  Design de som: Tocko Michelazzo. Design de som associado: Gabriel Bocutti. Desenho de luz: Maneco Quinderé. Direção de arte: Gus Perrella.

Serviço 
“Funny Girl - A Garota Genial”. 
Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.  Capacidade: 484 lugares.  Acessibilidade.  Bilheteria: Horário de funcionamento: somente nos dias de sessão duas antes da apresentação. Telefone: (11) 3366-8700. Estacionamento próprio: gratuito para clientes do Teatro Porto.  Classificação: 12 anos De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023 . Sextas, às 20h. Sábados, às 16h30 e 20h. Domingos, às 15h30 e 19h. Valores: ingressos a partir de R$ 25 (meia entrada) . Plateia: R$ 250 (inteira) / R$ 125 (meia). Balcão: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) . Balcão (Preço Popular): R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) - Clientes Porto têm desconto de 30% na compra de até 2 ingressos - Clientes Cartão de Crédito Porto Seguro Bank têm desconto de 50% na compra de até 2 ingressos . Compras via internet: www.sympla.com.br. Duração: 110 minutos. O elenco deste espetáculo pode ser alterado sem aviso prévio. 

Agradecimentos


sexta-feira, 23 de junho de 2023

.: "Alguma Coisa Podre" em 11 motivos para não perder no Teatro Porto

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2023



Está em cartaz no Teatro Porto, em São Paulo, a versão brasileira para o musical "Something Rotten" (de Karey Kirkpatrick e John O’Farrell), que nas mãos de Claudio Botelho foi batizado de "Alguma Coisa Podre". Dirigido por Gustavo Barchilon, a montagem tem no palco um show de Marcos Veras, George Sauma, Laila Garin e Wendell Bendelack ao lado de uma equipe impecável. Confira 11 motivos para você não perder o musical "Alguma Coisa Podre"!


1. Espetáculo, originalmente da Broadway, "Alguma Coisa Podre", versão de Claudio Botelho, faz o público rir do processo do fazer teatro musical, mantendo ritmo energético do início ao fim. 

2. O elenco impecável, transborda sincronia no palco, seja no momento da atuação, dança ou canto. É fascinante assistir a tudo!

3. É sem dúvida a celebração de Marcos Veras como ator de teatro, que, de quebra, solta o vozeirão como cantor, na pele do engraçado Nick Rêgo Soutto.

4. O Shakespeare de George Sauma é completamente insano, cômico e egocêntrico. Divertidíssimo!

5. Testemunhar Laila Garin protagonizando um novo musical com maestria é outro ponto alto de "Alguma Coisa Podre", sendo que a ruiva cacheada interpreta Bea, a esposa de Marcos Veras.

6. No elenco de "Alguma Coisa Podre" ainda estão Leo Bahia, na pele do hilário e inocente Nigel Rêgo Soutto, Wendell Bendelack como o charlatão "adivinho" Nostradmaus, Rodrigo Miallaret interpretando o pastor extremista e Bel Lima dando vida -com cantoria de arrepiar- a apaixonada -e apaixonante- filha do religioso.

7. Em harmonia, ocupando todo o palco, o elenco principal permite que o ensemble, por vezes, roube a atenção do público nas sequências de dança e canto. Como não ficar boquiaberto com o musical de abertura do espetáculo?

8. O texto divertido, mas reflexivo de "Alguma Coisa de Podre", versão de "Something Rotten", é indiscutivelmente incrível, principalmente por entregar adaptações com a cara do povo brasileiro que garantem identificação a cada trocadilho ou provocação.

9. As versões das músicas são hilárias e sempre transparecem a criticidade a respeito de tudo o que aborda, principalmente sobre a realidade do fazer musical de teatro -o que era inimaginável na época do teatro de Shakespeare.

10. Os figurinos de encher os olhos, dão brilho para os números de dança, enriquecendo ainda mais o espetáculo de 130 minutos com breve pausa. O cenário do espetáculo é um primor de detalhes, incluindo sinalizadores iluminados, tudo contribui para que o público seja fisgado para dentro da trama.

11. "Alguma Coisa de Podre", permeando a obra de Shakespeare, aborda com inteligência a crise criativa de autores, retrata o machismo -da época e que nunca acabou-, assim como o uso da religião para reprimir desejos. Imperdível!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Ficha técnica:
Elenco: Marcos Veras (Nick do Rêgo Soutto). Leo Bahia (Nigel do Rêgo Soutto). George Sauma (Shakespeare). Wendell Bendelack (Nostradamus). Rodrigo Miallaret (Irmão Jeremias). Bel Lima (Portia). Participação especial de Laila Garin (Bea). Produtores Executivos: Renata Borges e Thiago Hofman. Direção Artística: Gustavo Barchilon. Versão Brasileira: Cláudio Botelho. Coreografia/Direção Movimento: Alonso Barros. Direção Musical: Thiago Gimenes. Figurino: Fábio Namatame. Cenário: Duda Arruk. Design de Som: Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti. Design de Luz: Maneco Quinderé. Visagismo e Perucaria: Feliciano San Roman. Diretora Residente: Vanessa Costa. Assessoria de Imprensa: Trigo Casa de Comunicação. Marketing Cultural: R+Marketing. Fotógrafo: Caio Galucci. Direção de Arte: Gustavo Perrella. Gestão de Projetos: Natalia Egler.

Serviço:
"Alguma Coisa Podre"
. De 16 de junho a 6 de agosto. Sextas, às 20h. Sábado, às 16h e 20h. Domingo às 15h e 19h. Ingressos: Plateia: R$ 250 (inteira)/ R$125 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$150/ R$75 (meia-entrada). Balcão preço popular R$ 50 (inteira)/ R$ 25 (meia-entrada). Duração: 130 minutos. Classificação: 14 anos. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/82003


Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos - São Paulo. Telefone (11) 3366.8700. Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto. Capacidade: 484 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

.: "Evita (Open Air) lidera a lista das dez melhores peças teatrais de 2022

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Listar os dez melhores do ano é tarefa ingrata em qualquer área. Selecionar as dez melhores peças teatrais do ano, em meio a centenas de sugestões de pauta que chegam à nossa redação é, também, algo desafiador e uma viagem teatral ao longo do ano a partir de um critério absolutamente subjetivo: o gosto pessoal de quem elaborou a lista. Vários espetáculos tão bons quanto os que estão nesta lista ficaram de fora, o que não quer dizer que não mereçam ser assistidos.  


1. "Evita (Open Air)"
Em primeiro lugar, ficou o belíssimo espetáculo "Evita (Open Air)", que também é o espetáculo do ano. A gigante estrutura no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, foi preparada para oferecer a experiência inesquecível ao público de testemunhar o espetáculo "Evita Open Air", que chegou repaginado ao Brasil, pela primeira vez a céu aberto, e ficou em cartaz até agosto. A montagem do Atelier de Cultura apresentou a história de Eva Peron, protagonizada pela atriz de vocal ímpar, Myra Ruiz, que contracena com talentos conhecidos dos musicais como Cleto Baccic (Perón), Fernando Marianno (Che), Felipe Assis Brasil (Agustín Magaldi) e Verônica Goeldi (Amante) é mais do que um espetáculo, é uma experiência, como disse a jornalista Mary Ellen Farias dos SantosConfira a crítica: "Evita Open Air" é mais do que um espetáculo, é uma experiência.


2. "Misery"
A medalha de prata vai para o espetáculo "Misery". Poucos artistas aproveitaram tanto a chance de se reinventar no teatro quanto Mel Lisboa, atriz que ficou famosa nacionalmente após protagonizar uma minissérie na principal emissora do país. No teatro, a atriz vem comprovando, não que precise mais disso, que é uma força da natureza. Ela esteve deliciosamente diabólica em "Misery", adaptação do romance de Stephen King, que esteve em cartaz até março no Teatro Porto, em São Paulo. Sob a direção certeira de Eric Lenate, o ator Marcello Airoldi  esbanjou charme e carisma no papel de Paul Sheldon, o escritor mantido sob cárcere privado, e Alexandre Galindo brilhou em uma das cenas mais tensas do teatro nesse espetáculo, que é um sucesso da Broadway. Foto: Leekyung Kim. Confira a crítica: "Misery", peça de teatro traz Mel Lisboa deliciosamente diabólica.

3. "Quando Eu For Mãe, Quero Amar Desse Jeito"
No terceiro lugar do pódio, um espetáculo que coloca na essência do amor um tempero picante. "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito", dirigido com acidez, eficiência e sensibilidade por Tadeu Aguiar, esteve em cartaz até outubro no Teatro Raul Cortez. Com Vera Fischer, Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch, o texto de Eduardo Bakr é a nata da mais pura ironia fina. A peça teatral prova que as mulheres movem o mundo para o bem e para o mal. Nunca o amor foi retratado deste jeito no teatro, o que é sublime, estranho e... tétrico, mas, ao mesmo tempo, memorável. Foto: divulgação/Morente Forte. Confira a crítica: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito": ninguém é anjo no teatro.


4: "Gaslight - Uma Relação Tóxica"
O Resenhando.com assistiu "Gaslight - Uma Relação Tóxica" em novembro, antes de excursionar pelo país - na última apresentação no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Agora, o espetáculo conta com nova formação e traz os atores Gustavo Merighi e Maria Joana nos papéis que antes eram interpretados por Leandro Lima e Kéfera BuchmannA última peça teatral dirigida por Jô Soares, com a colaboração de Matinas Suzuki Jr. e Mauricio Guilherme, ainda soa moderna nos dias de hoje. Isso não seria um feito impressionante se o espetáculo não fosse escrito pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton em 1938. Nessa releitura feminista, o final é um recado direto aos homens: as mulheres não são as mesmas. Não se encaixam mais no papel de pessoas indefesas, relegadas ao papel de vítimas, e muito menos esperam um príncipe encantado para salvá-las de um risco iminente em uma torre alta e inacessível. Elas são o próprio perigo. Foto: Priscila Prade. Confira a crítica: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito": ninguém é anjo no teatro.


5. "A Família Addams"
Estrelado por Marisa Orth Daniel Boaventura, o clássico atemporal "A Família Addams" voltou aos palcos paulistanos com uma história original e poderosa e ficou em cartaz até agosto no Teatro Renault. Na montagem de 2022, da Time For Fun, a jovem princesinha das Trevas, Wandinha Addams (Pamela Rossini, um destaque absoluto e um nome a ser acompanhado no teatro musical), está apaixonada por um rapaz de boa família. Também se destacam no musical Jana Amorim, que Brilhou como Mortícia Addams na apresentação assistida pelos críticos do portal Resenhando.com e Kiara Sasso, em um papel diferente de tudo o que já interpretou. Foto: divulgação. Confira a crítica: Musical "A Família Addams", requintado e sensual, é contagiante.


6. "Brilho Eterno"
O papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia, reflete-se em "Brilho Eterno", montagem que trouxe ao palco do Teatro Procópio Ferreira até junho nos papéis principais os atores Reynaldo Gianecchini Tainá Müller, com idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla, o "Tim Burton brasileiro". Livremente inspirado no longa-metragem “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” - roteiro de Charlie Kaufman premiado com o Oscar, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine), "Brilho Eterno", que traz no elenco ainda Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian, questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. Foto: Priscila Prade. Confira as críticas: Espetáculo "Brilho Eterno" prova que Jorge Farjalla é o Tim Burton brasileiro"Brilho Eterno" em 10 motivos para não perder no Procópio Ferreira.


7. "O Pior de Mim"
Uma atriz que não tem receio de mostrar as imperfeições. Essa é Maitê Proença em "O Pior de Mim", uma peça que mistura autobiografia com mágoa, poesia com realidade, simetria com imperfeições. Em cartaz até novembro no Teatro Uol, pela primeira vez em São Paulo, a peça teatral dirigida por Rodrigo Portella se baseia em uma tragédia pessoal vivenciada pela artista. Um crime bárbaro e uma sobrevivente recolhendo os cacos ao longo da vida. Foto: Dalton Valério. Confira a crítica: "O Pior de Mim" mostra o melhor de Maitê Proença.


8. "A Lista"
Depois de dez anos, Lilia Cabral voltou ao teatro em São Paulo na estreia nacional da peça "A Lista", ao lado da filha Giulia Bertolli, que se mostrou uma grande surpresa e um nome que merece mais atenção no teatro brasileiro. Juntas no palco pela primeira vez, mãe e filha protagonizaram a montagem inédita até junho no Teatro Renaissance com dramaturgia de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva. Foto: Pino Gomes. Confira as críticas: "A Lista", com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, mãe e filha no teatro e Peça "A Lista" em 10 motivos para não perder no Teatro Renaissance.


9. "Ensina-me a Viver"
Com o elenco encabeçado por Nívea Maria e Arlindo Lopes, o espetáculo "Ensina-me a Viver" esteve em cartaz até outubro no Teatro Porto. A peça é uma adaptação do filme "Harold e Maude", escrito por Colin Higgins, e conta a história do improvável encontro - e paixão - entre um jovem solitário, obcecado pela morte, e uma octogenária livre e apaixonada pela vida. A versão brasileira tem a sensibilidade de #JoãoFalcão, que dirige e adapta o espetáculo a partir da tradução de Millôr Fernandes. Foto: Lúcio Luna. Confira a crítica: Química entre Nívea Maria e Arlindo Lopes faz "Ensina-me a Viver" explodir.


10. "Assassinato para Dois"
Uma comédia em que todo mundo é suspeito e um dos mais surpreendentes musicais de suspense de todos os tempos, “Assassinato para Dois” foi estrelada pelos atores, cantores e pianistas Marcel Octavio e Thiago Perticarrari até agosto no Teatro Raul Cortez. De Kellen Blair e Joe Kinosian, com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a montagem brasileira trouxe Thiago Perticarrari como o policial que investiga esse assassinato e Marcel Octavio, que assume o papel de todos os suspeitos e outros personagens que permeiam a história. Foto: Caio Gallucci. Confira a crítica: "Assassinato para Dois" é musical hilário surpreendente"

sábado, 11 de junho de 2022

.: Peça "A Lista" em 10 motivos para não perder no Teatro Renaissance

Lilia Cabral e Giulia Bertolli nos palcos do Teatro Renaissance. Foto: Pino Gomes


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


"A Lista", espetáculo com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, traz mãe e filha encenando no palco do Teatro Renaissance, duas vizinhas que se estranham e, por fim, criam um lindo elo de amizade. Nesse retrato de um período complicado vivido por todos, o isolamento social, surge o fato de precisar da ajuda de outro. 

No caso Laurita (Lilia Cabral), uma professora aposentada, vive sozinha com suas rabugices e precisa que a jovem artista Amanda (Giulia Bertolli) lhe faça as compras da semana, daí o título do espetáculo. Confira a lista do Resenhando.com, com dez motivos, para você não perder "A Lista", uma produção com texto de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva segue em cartaz até 12 de junho. 


1. Da internet para o teatro. "A Lista" foi uma criação teatral para a época pandêmica, em que os teatros ficaram fechados. A montagem fez apresentações online de um trecho do texto, conquistando mais de 170 mil espectadores, até chegar ao teatro paulista. 

2. Conhecida das novelas brasileiras, o espetáculo marca o retorno da atriz Lilia Cabral aos palcos após dez anos. 

3. É uma montagem sobre duas vizinhas que de "inimigas" tornam-se grandes amigas, encenada por mãe e filha, Lilia Cabral e Giulia Bertolli.

4. "A Lista" também retrata as emoções diversas despertadas durante o isolamento social, vividas por todos em um período complicado e marcante.

5. Giulia Bertolli é uma grata surpresa ao teatro brasileiro. Embora seu talento tenha sido comprovado, anteriormente, na televisão, vê-la nos palcos evidencia que há muito para se ver de Giulia em muitas outras "Amandas", por exemplo. No teatro e na TV.

6. É o encontro nos palcos de mãe e filha, duas atrizes com talento que ultrapassa a genética, dando espaço para que cada uma brilhe em cena, mas, por vezes, aconteça junto. Não há como passar impune aos momentos de dança das duas. Delicado, divertido e comovente.

7. "A Lista" é um recorte do cotidiano retratado de modo tocante e com comicidade, conversa com o público estabelecendo uma conexão imediata.

8. No Teatro Renaissance se assiste, pela primeira vez, o espetáculo na íntegra.

9. Com dramaturgia de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva, a produção surgiu com o intuito de ajudar os profissionais da área teatral que ficaram sem trabalhar devido ao isolamento social. No entanto, "A Lista" ganhou corpo e tornou-se uma grande criação, ganhando os palcos e abraçando um vasto público.

10. A peça é atual, afinal, acontece justamente na pandemia quando nem todos saíam de suas casas, mas precisaram de outras para realizar atividades, inclusive, de compras semanais. Tendo um momento delicado como pano de fundo, é tocante, uma vez que a trama começa de uma necessidade e termina numa linda amizade. 


* Mary Ellen é editora do www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Serviço:
Espetáculo: "A Lista"
Temporada: de 12 de março a 12 de junho.
Sábados, às 20h30, e domingos, às 18h. 
Duração: 80 minutos. 
Gênero: comédia dramática
Classificação etária: 12 anos
Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista, São Paulo
Ingressos à venda em: www.olhaoingresso.com.br
Funcionamento da bilheteria: de sexta a domingo, de 14h até a hora do espetáculo.
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: Guilherme Piva
Elenco: Lilia Cabral e Giulia Bertolli
Cenários e figurinos: J.C. Serroni
Iluminação: Wagner Antônio
Direção de movimento: Marcia Rubin
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Fotógrafo: Pino Gomes
Programador visual: Gilmar Padrão Jr.
Direção de produção: Celso Lemos


sexta-feira, 10 de junho de 2022

.: "Brilho Eterno" em 10 motivos para não perder no Procópio Ferreira

 
Foto: instagram.com/brilhoeternoteatro

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


"Brilho Eterno" é uma montagem impecável que está em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, até o dia 12 de junho. Para tanto, nós do Resenhando.com preparamos uma lista com 10 motivos para você não deixar de testemunhar a história de amor de Jesse e Celine, brilhantemente interpretada por Reynaldo Gianecchini Tainá Müller

E como na vida, nada é perfeito, então os algozes desse romance puro e encantador rondam a todo momento, representados por seres soturnos e até descarados vividos por Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian. Tudo no palco é representado na visão do diretor Jorge Farjalla e é de emocionar!


1. O espetáculo é uma nova história, com elementos pós-pandemia. Uma leitura diferente e divertida para o filme de sucesso com Jim Carrey e Kate Winslet, "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças".

2. Tem idealização, direção e encenação de Farjalla que traz seu lado visual de Tim Burton para o teatro. Seja pela brincadeira entre o claro e o escuro ou colocar em cena algo em cor vibrante.

3. Presenteia o público com o duo Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller. Os dois, dão um show de atuação e parceria. Entregando um casal apaixonante, mas também engraçado.

4. O cenário de um elevador iluminado se transforma numa casa ou uma biblioteca diante dos olhos do público. 

5. A visão de Farjalla sobre a história de Jesse e Celine brinca com os dois lados da moeda que, no fim, se complementam. Reforçando que o amor é sublime.

6. Com as cenas de ameaças à história de amor de Jesse e Celine, no palco, há muito suspense, principalmente quanto entram em cena o trio protegido contra o amor, com capa e máscara da peste negra. Os vilões vivem a rondar o casal.

7.  Joel e Clementine, personagens do filme de 2004, são como que espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), uma vez que são fascinados pelo longa. No espetáculo, o casal até menciona o filme e ainda mostra o DVD, embora ela não tenha onde passar o disco prateado. 

8. "Brilho Eterno" é o encontro artístico de Farjalla e Gianecchini, parceira entre o diretor e o ator que rendeu a co-produção da montagem de Gianecchini, em conjunto com Daniella Griesi (Solo Entretenimento), Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Renata Alvim (Rega Início Produções), como produtores associados.

9. O espetáculo começa de um modo diferente. Os atores vão tomando o palco enquanto se aquecem para entrar em cena ao som de diversas canções tendo o apoio de um violão. Convite perfeito para o público relaxar e embarcar na história antes do início.

10. Reforça que o amor não se apaga. O perfeito presente para o "Dia dos Namorados".


*Editora do www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Serviço
"Brilho Eterno"
Apresentado por Ministério do Turismo e São Leopoldo Mandic
Patrocínio de Seguros Unimed e Petro Rio
Temporada: de 25 de março a 12 de junho de 2022.
Local: Teatro Procópio Ferreira (R. Augusta, 2823 - Cerqueira César) - Informações: (11) 3083-4475
Gênero: comédia romântica | Duração: 70 minutos | Classificação etária: 12 anos
Sessões e horários: sexta-feiras (21h), sábados (17h e 21h) e domingos (18h)
Ingressos: a partir de R$ 35 -  À venda em www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro.
Preços (válidos para todas sessões)
Setor 3: R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 ( inteira)
Setor 2: R$ 75 (meia-entrada) e R$150 (inteira)
Setor 1: R$ 90 (meia-entrada) e R$ 180 (inteira)
Capacidade: 636 lugares, incluindo 7 poltronas adaptadas para obesos e 12 lugares reservados para cadeirantes.
Bilheteria – Horário de funcionamento: Terça e quarta-feira das 14h às 19h; de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Abertura da casa: 1 hora antes de cada espetáculo.
• Aceita todos os cartões de crédito.
• Não aceita pagamentos em cheque.
• Não aceita reservas.
• Ar-condicionado e acesso universal.
• Não são permitidos alimentos, câmeras fotográficas e filmadoras no interior da sala.

Foto: instagram.com/brilhoeternoteatro

terça-feira, 26 de novembro de 2019

.: "Alma Despejada" em cinco motivos para não perder o espetáculo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019 



"Alma Despejada", em cartaz no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, até o dia 28 de novembro, é um monólogo com a talentosíssima Irene Ravache interpretando o texto brilhante de Andréa Bassitt. Na história, Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, faz a última visita à casa onde morou e viveu tantas histórias cômicas e dramáticas. 

Logo, nós do Resenhando.com elencamos cinco motivos para você não perder o espetáculo daquela que tem o imóvel vendido e a alma despejada. Não perca!


1. TEXTO
O texto de Andréa Bassitt, escrito especialmente para a atriz Irene Ravache, apresenta um incrível jogo de palavras poético, que sopra os temas a serem tratados na sequência, principalmente, quando a pequena Teresa tenta escrever novas palavras, para impressionar os familiares. A abordagem de assuntos do cotidiano e delicados, criam uma montanha-russa na narrativa, que culminam na imprevisibilidade do rumo da história. 


2. ATUAÇÃO
A interpretação da talentosa Irene Ravache, sozinha no palco, durante 80 minutos é a exteriorização de puro domínio na atuação que, por sua vez, afaga o público a cada palavra. Com a inconfundível entonação de voz e gestual afetuosos, carinhosamente, leva cada espectador para dentro da história. Ora fazendo rir, ora emocionando. 





3. IDENTIFICAÇÃO
As memórias da mulher morta, despertadas pela casa, criam um elo com o público, o que permite automática identificação em diversas situações vividas pela professora Teresa (Irene Ravache). Com o toque na medida certa para a comédia e o drama, os acontecimentos também desenham a delicadeza na forma que Teresa vê o mundo.


4. VISUAL
O cenário de uma casa quase desmontada, prestes a ser reformada, reforça a necessidade do desapego. Como Teresa está em sua última visita, já no início se revela um "fantasma", enquanto traz a história de familiares já mortos e dos vivos, como por exemplo, a empregada Neide.


5. REFLEXÃO
Com direção de Elias Andreatto, o inventário da existência de Teresa -personagem que representa a qualquer um na plateia-, é de texto atual e bastante crítico. Não há como sair impune, sem ser provocado a refletir a respeito dos assuntos abordados.



Foto: João Caldas Filho

Ficha técnica:

"Alma Despejada" - De Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato. Com Irene Ravache. Cenário e Figurino: Fabio Namatame. Iluminação: Hiram Ravache. Música: George Freire. Fotos: João Caldas Filho. Produção: Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda.

"Alma Despejada", com Irene Ravache
De 18 de setembro a 28 de novembro - Quartas e quintas, às 21h.
Importante: dias 9, 10, 30 e 31 de outubro não haverá sessão.
Classificação: 14 anos.
Duração: 80 minutos.
Gênero: comédia dramática.
Ingressos: R$ 70 plateia / 60 balcão e frisas.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226-7300.

Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Encerramento


Convite






#ResenhandoIndica "Alma Despejada" em cinco motivos para não perder o espetáculo. Por @maryellen.fsm. Link da lista na bio!! . . . "Alma Despejada", em cartaz no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, até o dia 28 de novembro, é um monólogo com a talentosíssima Irene Ravache interpretando o texto brilhante de Andréa Bassitt. Na história, Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, faz a última visita à casa onde morou e viveu tantas histórias cômicas e dramáticas. Logo, nós do Resenhando.com elencamos cinco motivos para você não perder o espetáculo daquela que tem o imóvel vendido e a alma despejada. Não perca! Vem ler tudo no Resenhando.com!! #experimenteteatro #almadespejada #ireneravache #andreabassit #eliasandreati #teatro #teatrosp #cultura #SãoPaulo #entretenimento #memórias #teatroportoseguro #Resenhando #maryellenfsm #portalresenhando #resenhander #resenhanders
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sábado, 16 de novembro de 2019

.: "Heathers - O Musical" em dez motivos para não perder no Teatro Viradalata


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019



Em cartaz no Teatro Viradalata até o dia 17 de novembro, "Heathers, o Musical", apresenta a história da jovem Verônica Sawyer em seu último ano do colégio. Após começar a namorar J.D., enquanto se autodescobre, mergulha na exteriorização extrema do ódio. A primeira montagem brasileira do filme cult dos anos 80 -de Daniel Waters, protagonizado por Winona Ryder, intitulado "Atração Mortal" e, também, no musical de Laurence O’Keefe e Kevin Murphy, com mesmo nome-, está imperdível. Para tanto, nós do portal Resenhando.com elencamos dez motivos para você não perder o espetáculo e provar do melhor. Confira!


1. Antes de qualquer encenação, enquanto o público procura pelos respectivos assentos, o palco está aberto, iluminado e perfeitamente habitado por adolescentes que transitam livremente como se estivessem no intervalo da Westerburg High School.

2. A trama juvenil trata temas delicados de modo direto como amizade, paixão, perdão, assédio, bullying, morte, suicídio e ódio.

3. Durante a encenação no Teatro Viradalata, os atores não ficam presos ao palco. Assim, usam os corredores e as escadas laterais, dando ritmo e dinâmica para a narrativa. 

4. Embora esteja inserido no ambiente escolar, a narrativa traz aspectos de suspense e terror que marcam os clássicos da década de 80.

5. Todo o elenco é espetacular em cena. A sintonia no palco facilmente leva o público para dentro da história turbulenta dos alunos da Westerburg High School



Foto: Adriano Doria


6. A trindade da maldade das Heathers faz o público amar odiá-las, além de ajudar a sustentar as reviravoltas na história com a chegada de J.D. na vida de Verônica.


7. As músicas cantadas em português, versionadas por Rafael Oliveira, empolgam o público.

8. A efervescência juvenil de todo o elenco é complementada pelas coreografias de Mariana Barros que explodem em ritmo contagiante.

9. É possível assistir o musical do palco, ao comprar ingressos para ver a peça de pertinho. É muita emoção!

10. O espetáculo com direção geral de Fernanda Chamma, também tem direção de Daniela Stirbulov e direção musical de Amanda Bamonte e Willian Sancar. Enfim... é imperdível! Prove do melhor e não irá se arrepender!


Elenco: Ana Luiza Ferreira (Veronica Sawyer), Diego Montez (Jason Dean), Murilo Armacollo (alternante Jason Dean), Bruna Vivolo e Gigi Debei (Heather Chandler), Verônica Goeldi e Mariana Fernandes (Heather Duke), Carol Amaral, Isa Castro e Luisa Valverde (Heather McNamara), Ana Araújo (Srta Fleming), Arízio Magalhães (Bill Sweeney), Bruno Kimura (Paul Kelly), Gustavo Daneluz e Roberto Justino (Ram Sweeney), Lucas Colombo (Kurt Kelly), Luanna Barbosa e Luisa Phoenix (Martha Dunnstock).

Ensemble: Alice Zamur, Ana Bia Matos, Ana Itokazu, Ana Luiza Leal, Andreas Trotta, Augusto Follmann, Beatriz Soares, Carol Kiatake, Carol Pelegrini, Carol Pfeiffer, Clarice Sakamoto, Dante Morais, Davi Gazal, Deivisson Cruz, Diego Fecini, Duda Araujo, Estevão Souz, Esther Arieiv, Fabiana Marun, Giulia Propheta, Henrique Hadachi, Ingrid Sanchez, Isabella Arruda, Jean Cruz, John Seabra, Lorena Tucci, Luana Lavareda, Luís Vasconcelos, Lu Freixedas, Manu Casado, Manu Della Monica, Pedro Ogata, Renan Souza, Renata Regina, Sophia Almeida, Sophia Correia, Thayna Luanny e Vicky Maila.

Equipe Criativa:
Direção geral: Fernanda Chamma
Direção: Daniela Stirbulov
Direção musical: Amanda Bamonte e Willian Sancar
Coreografia: Mariana Barros 
Direção residente e assistência de direção: Ana Elisa Mattos
Versionista: Rafael Oliveira
Diretor de produção: Robert J Lima
Produtora executiva: Claudia Lima
Mídias sociais: Káthia Akemi

Serviço:
"Heathers, o Musical"
Teatro Viradalata
Rua Apinajes, 1387 - Sumaré - São Paulo
Temporada até 17 de novembro
Gênero: musical 
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Sábados às 17h e 21h. Domingos às 15h e às 19h. Segundas, às 20h30.
Ingressos: Palco (R$ 150 e R$ 75 - meia). Plateia (R$ 100 inteira e R$ 50 - meia). Mezanino (R$ 70 e R$ 35 - meia)
Fotos: Adriano Doria


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Encerramento do espetáculo


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