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quarta-feira, 22 de março de 2023

.: Últimos dias: stand up-comedy "Como É que Pode?" com Gabriel Louchard


Comédia "Como É que Pode?", de Gabriel Louchard, celebra dez anos de sucesso com nova temporada no Teatro MorumbiShopping em março. Com direção de Leandro Hassum, espetáculo mistura stand up comedy, números de mágica, esquetes e vídeos.


Assistida por mais de 1 milhão de pessoas, a bem-sucedida peça "Como É Que Pode?", de Gabriel Louchard, comemora dez anos em cartaz com uma curta temporada no Teatro MorumbiShopping até dia 26 de março. As apresentações, apresentadas pela Bradesco Seguros, por meio do Circuito Cultural Bradesco Seguros e patrocinadas pela Águas do Brasil, acontecem às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h. O espetáculo, dirigido por Leandro Hassum, venceu o prêmio FITA de Teatro em 2013, na categoria de melhor espetáculo de comédia, eleito pelo júri popular.

Com uma mistura de stand up comedy, esquetes de humor, vídeos e números de mágica, a peça brinca com diversas situações com as quais nos deparamos todos os dias. Como é que pode essas dancinhas do TikTok? Como é que pode este trânsito louco? Um misto de surpresa, curiosidade e fascinação brota dessa expressão popular.

Durante o espetáculo, escrito em parceria com Mauricio Rizzo (roteirista de “A Grande Família”, “Tá no Ar a TV na TV”, entre outros sucessos), Gabriel realiza esquetes brincando com as situações cômicas que mágicos enfrentam durante o trabalho em uma festa infantil e realiza números impressionantes de mágicas, sempre aliados ao bom-humor de seu texto. 

“Desmistificar a figura do ilusionista imponente e poderoso,  apresentando-o de uma forma original aproxima o artista do público e populariza a arte da mágica. Para tanto, optamos por mesclar teatro e mágica, compondo o espetáculo com números de ilusionismo, esquetes de humor, vídeos, stand up comedy e momentos de improvisos. Isso tudo torna o espetáculo super inovador”, revela Louchard.

Outro ponto alto do espetáculo é a interatividade com o público, que participa em alguns momentos no palco, isso traz uma boa dose de improviso e espontaneidade ao show. Cada apresentação acaba sendo única.


Sobre o ator
Gabriel Louchard é carioca e começou a fazer mágicas aos 10 anos de idade. Nessa mesma época, começou a se interessar pelo teatro e encontrou uma maneira de utilizar a  mágica como um instrumento da atuação.  Assim, se construiu como um artista múltiplo, de carreira consolidada, explorando seus talentos como apresentador, ator, humorista e mágico.

Como ator e comediante, participou de diversos seriados, como “Vai que Cola” , “A Secretária do Presidente”, no Multishow e “5 x comédia”, no Prime Vídeo;  integrou o elenco humorístico dos programas  “Zorra Total” e “Domingão do Faustão”; atuou  na novela ‘‘Rock Story’’; e protagonizou o  quadro de humor “Câmera Kids”, no  ’’Fantástico’’, todos da Rede Globo.

Ao longo de sua carreira, participou de diversos quadros e programas na TV, como: “Programa do Jô”, ‘‘Altas Horas’’ e  ‘‘Mais Você’’ (tendo vencido o reality de culinária  ‘‘SuperChef celebridades’). É apresentador dos programas “Truque de Humor” e ‘‘Fábrica de Talentos’’, ambos no Multishow, e um dos protagonistas da série “Homens?”, no Comedy Central e Prime Vídeo. 

No cinema, recentemente participou de “Um Natal Cheio de Graça”, na Netflix, e protagoniza a comédia romântica “Incompatível”, da Fox/Disney.  No teatro, está em cartaz há 10 anos com seu espetáculo solo de humor “Como É que Pode?”, além de idealizar e apresentar o espetáculo internacional de mágicas, “Ilusões”, com a participação de grandes ilusionistas internacionais.

Gabriel também tem papel de destaque no mercado corporativo. Unindo humor e ilusionismo, tornou-se um dos nomes mais requisitados para participação em eventos, atuando como mestre de cerimônias, palestrante  motivacional, com show de stand up comedy e em  apresentações personalizadas para divulgação e promoção de produtos. Também protagonizou várias campanhas publicitárias,  com destaque para “ Bradesco” e “Casas Bahia”.


Sinopse
Com stand up comedy, esquetes de humor, vídeos e números de mágica, a peça brinca com diversas situações com as quais nos deparamos todos os dias. Como é que pode essas dancinhas do TikTok? Como é que pode este trânsito louco? Um misto de surpresa, curiosidade e fascinação brota dessa expressão popular.

Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. 

Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi - Uma Vida em Musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 - Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”. 


Ficha técnica
Autor: 
Gabriel Louchard e Mauricio Rizzo
Direção: Leandro Hassum
Co-direção: Gustavo Rodrigues
Mágico e ator: Gabriel Louchard
Iluminação: Guilherme Penedo
Operador de Som: Jean Azevedo
Operador de Luz: Guilherme Penedo
Figurino: Natalia Paes
Cenário: Fernando Alexim
Designer Gráfico: Marcus Claussen
Fotos: Alessandra Tolc
Trilha Sonora: Marcelo H
Assistentes de palco e Produção Local SP: Conrado Sardinha
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção Executiva: Gabriel Louchard
Direção de Produção: Monique Franco
Realização: Procenium Produções Artísticas Ltda 


Serviço

Como é Que Pode?, de Gabriel Louchard
Teatro MorumbiShopping:
Av. Roque Petroni Júnior, 1089
Temporada: 3 a 26 de março
Às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos
Acessibilidade: cinco lugares para PCD e três para obesos
Capacidade: 250 lugares 

quinta-feira, 16 de março de 2023

.: "Até Quando Você Cabe em Mim?" estreia no Teatro Sérgio Cardoso

Idealizado por Katia Calsavara e dirigido por Juliana Sanches, do Grupo XIX de Teatro, espetáculo propõe reflexão sobre o lado real da função materna nos dias de hoje. Estreia em 31 de março no Teatro Sérgio Cardoso. Foto: Fe Hernandez

 

Em uma atmosfera que transita entre o real e o imaginário, quatro mulheres refletem sobre as angústias e os desafios da maternidade. Afinal, o que está por trás do ser mãe? Será que a sociedade está preparada para receber as mulheres e seus filhos? Amor e insegurança, humor e solidão, alegria e desamparo são apenas alguns dos sentimentos que permeiam o espetáculo "Até Quando Você Cabe em Mim?", que estreia em 31 de março, sexta-feira, às 19h, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

Idealizado pela atriz e produtora Katia Calsavara e dirigido por Juliana Sanches, do Grupo XIX de Teatro, a peça coloca uma lente de aumento na função materna, muitas vezes vista pela sociedade como um "dom divino" e imaculado. "Há muitas regras para cabermos hoje no papel de mãe. O mundo ainda acredita nessa mulher maravilha, idealizada, mas precisamos problematizar o que cerca a maternidade e os buracos que as mulheres enfrentam, inclusive na relação futura com seus filhos na vida adulta", fala Calsavara.     

Foi justamente essa honestidade sobre o tema que atraiu a diretora Juliana Sanches quando o convite surgiu. Da sua experiência com o Grupo XIX de Teatro, que explora a criação coletiva, e posteriormente em núcleos de pesquisa que investigam o feminino, Sanches buscou um elenco plural formado por mães. “Temos uma mãe mais velha, uma mãe preta e uma mãe-solo”, conta a diretora. Na linguagem, uma das referências é o teatro-dança da alemã Pina Bausch – a maioria do grupo é formada por bailarinos, incluindo a própria diretora e o assistente de direção e movimento, Davi Tostes.

A montagem parte de textos escritos por Calsavara e Sanches e conta também com propostas das atrizes-criadoras. Outro elemento que norteia a dramaturgia é o texto "Parto-Me", da dramaturga Angela Ribeiro, que fala da solidão de uma mãe que acaba de parir. "A Ângela traz uma crueza enorme no texto dela que veio ao encontro de muita coisa que eu vinha escrevendo e pesquisando desde que me tornei mãe, há oito anos", explica Calsavara. 

Juliana Sanches conta que a aposta em um ambiente branco, quase hospitalar e sem detalhes, remete a essa solidão do puerpério, fase logo após o parto na qual muitas mulheres convivem com a depressão e a pressão social em estarem logo prontas para voltar "ao mundo real". O figurino também é representativo desse momento de incertezas. "A camisola é uma roupa leve, que tem delicadeza, feminilidade e sensualidade, mas também remete ao ambiente doméstico. Precisamos lembrar que uma mãe continua sendo uma pessoa”, explica Sanches.

“O processo de criação foi muito forte. Eu tinha algumas certezas quando entrei e acho que não as tenho mais. Já mudei bastante nesses meses em que estamos juntas, principalmente em relação ao tempo do cuidado, que é tão desvalorizado na nossa sociedade. Não dá para cobrar cuidado quando a sociedade não dá a menor condição para acolher essas mulheres. Então, que sociedade é essa?”, questiona a diretora.


Ficha técnica:

Idealização: Katia Calsavara. Direção: Juliana Sanches. Dramaturgia: Katia Calsavara e Juliana Sanches. Provocação dramatúrgica: Angela Ribeiro. Assistência de Direção: Davi Tostes. Atuação: Katia Calsavara, Lídia Engelberg, Thiene Okumura e Ericka Leal. Figurinos: Dayse Neves. Trilha sonora: Fábio Ock. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Joana Pegorari e Davi Tostes


Serviço:

Até Quando Você Cabe em Mim?

Estreia dia 31 de março no Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno.

Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista - São Paulo/SP

Temporada: De 31 de março a 16 de abril de 2023 - Sexta a domingo, às 19h.

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos.

Ingressos:R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia-entrada)

domingo, 12 de março de 2023

.: Crônica: "Grease, o Musical" resgata nos palcos clássico sobre os anos 50

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


"Grease é o caminho", destaca o refrão da música clássica do trio Bee Gees que dá nome ao teatro musical da produtora 4Act Entretenimento, "Grease, o Musical", que encerrou as apresentações em 6 de março com muita energia e emoção. Eu que tenho "Grease: Nos Tempos da Brilhantina" no posto de filme favorito, ali, no Teatro Claro, já nos primeiros minutos fui levada pela emoção. Arrepios e lágrimas externaram o misto de sensações. 

A jovialidade do elenco, em coreografias e figurinos impecáveis reforçaram a engrenagem do musical sobre a história de amor de Danny e Sandy, que acontece durante o verão dos anos 50, nas praias da Califórnia. Com a volta às aulas, eles se reencontram de modo inesperado, afinal, ele não é tão doce como se mostrou, Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys. 

Enquanto que a mocinha certinha vai se enturmando com as Pink Ladies, Danny tenta seu lado de atleta -sem sucesso. O enredo condizente a uma época ultrapassada, reflete quando as mocinhas deveriam seguir certas condutas para evitar que fossem rotuladas da pior forma. De fato, "Grease" é o retrato da liberdade feminina que começava a se desenhar.

Voltar ao teatro em pleno 2023 para assistir tal montagem teve um gostinho diferente. Afinal, há 20 anos, assisti "Grease, o Musical" no Teatro Sérgio Cardoso e saí maravilhada com Afonso Nigro, Amanda Acosta, Paula Capovilla, Jarbas Homem de Mello, Laila Garin e tantos outros talentos dos palcos brasileiros, como Carol Bezerra. Por sorte, pouco tempo depois, revi a mesma produção no Teatro Sesc Santos. 

Reviver uma emoção tão grande e significativa foi marcante, agora com as vozes de Tiago Prado, Luli, Alice Zamur, Nathan Leitão, Sofie Orleans, Carol Pita, Camila Brandão, Pedro Nasser, Rafa Diverse e outros. Não há como negar que rever no teatro em nova montagem do meu filme favorito, após tantos anos, foi extremamente emocionante. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

sábado, 11 de março de 2023

.: Teatro Vivo: Mel Lisboa estreia solo "Madame Blavatsky - Amores Ocultos"

Com dramaturgia de Claudia Barral e direção de Marcio Macena, monólogo apresenta ao público a misteriosa figura de Helena Petrovna Blavátskaya, escritora russa responsável pela sistematização da teosofia. Foto: João Caldas


A emblemática trajetória da escritora russa Helena Petrovna Blavátskaya (1831-1891), cofundadora da Sociedade Teosófica, inspirou a criação do solo "Madame – Blavatsky – Amores Ocultos", estrelado pela atriz Mel Lisboa, que estreia no Teatro Vivo no dia 15 de março.

O monólogo tem dramaturgia de Claudia Barral e surgiu a partir do contato da autora com a peça “Madame Blavatsky”, de Plínio Marcos. Já a direção é assinada por Marcio Macena. A dramaturgia brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. Trata-se de uma não-peça, já que propõe ao espectador uma espécie de experiência mística. 

Em cena, o espírito de Helena Blavatsky exige retornar ao teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa trajetória em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.

A ideia é apresentar ao público essa figura complexa, dinâmica e independente, que foi responsável pela sistematização da moderna Teosofia (que, de maneira reducionista e simples, pode ser definida como o conjunto de doutrinas filosóficas, esotéricas e ocultistas que buscam o conhecimento direto dos mistérios da vida, da natureza e da divindade).

Blavatsky surgiu em um momento histórico em que a religião estava sendo rapidamente desacreditada pelo avanço da ciência e da tecnologia. Helena, então, tornou-se cofundadora da Sociedade Teosófica, que pregava a junção de todos os credos, incentivando a pesquisa científica, o pensamento independente e a crítica da fé cega através da razão.

Assim, ela viveu em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico, para desenvolver seus poderes paranormais de forma controlada, a fim de que pudesse servi-los como instrumento para a instrução do mundo ocidental. Lutou contra todas as formas de intolerância e preconceito, atacou o materialismo e o ceticismo arrogante da ciência, e pregou a fraternidade universal.

“Essa personagem única influenciou milhares de pessoas em todo o mundo desde que apareceu, da população comum a estadistas, líderes religiosos, literatos e artistas, e deve mais do que nunca ser conhecida do público. Ela abalou e desafiou de tal modo as correntes ortodoxas da religião, da ciência, da filosofia e da psicologia, que é impossível ficar ignorada. Foi uma verdadeira iconoclasta - ao rasgar e fazer em pedaços os véus que encobriam a realidade”, conta o diretor Marcio Macena.

Blavatsky também se tornou o alvo de ataques e injúrias, pela coragem e ousadia de trazer à luz do dia aquilo que era blasfêmia revelar. Lentamente, os anos se encarregaram de fazer-lhe justiça. Apesar das invectivas, considerava-se feliz por trabalhar "a serviço da humanidade", e deu provas de sabedoria ao deixar que as futuras gerações julgassem a sua magnífica obra.

Sinopse: "Madame Blavatsky - Amores Ocultos" brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. Em cena, o espírito de Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, exige retornar a um teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.


Ficha Técnica

Elenco: Mel Lisboa

Texto: Cláudia Barral

Direção: Marcio Macena 

Designer de Luz: Ligia Chaim

Designer de som: Bruno Pinho

Figurino: João Pimenta 

Cenário: Márcio Macena 

Produtora Executiva: Dani D' Agostino

Fotos Assessoria: João Caldas

Fotos Divulgação:  Hudson Senna

Designer gráfico: Valentina Namur 

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Direção de Produção: Morena Carvalho 

Realização: Lisboa Produções


Serviço

Madame Blavatsky - Amores Ocultos 

Temporada: 15 de março a 31 de maio de 2023, às terças e quartas 20h

*Não haverá sessão nos dias 21 de março e no dia 3 de maio.

Teatro Vivo - Av. Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi 

Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)

Vendas online em site.bileto.sympla.com.br/teatrovivo 

Bilheteria: (11) 3279-1520 - Horário de funcionamento da bilheteria: 2h antes da apresentação.

Estacionamento no local - Entrada pela Av. Roque Petroni Jr, 1464

Funcionamento 2h antes da apresentação e até 30 minutos após a sessão.

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Acessibilidade: Sala acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.


.: Claudia Schapira e Cibele Forjaz juntas em espetáculo no Sesc Ipiranga


Espetáculo "Só Riso - O Arame, o Palhaço e Uma Certa Morte" discute papel da arte e do artista como espelho da realidade. Com dramaturgia de Claudia Schapira e dramaturgia cênica de Cibele Forjaz, peça é encontro entre teatro, circo e musical. Tragicomédia usa da metalinguagem para contar a história do Palhaço Augusto e refletir sobre a efemeridade do teatro. Estreia no Teatro Sesc Ipiranga dia 17 de março. Foto: Manoela Rabinovitch


A história do espetáculo "Só Riso - O Arame, o Palhaço e Uma Certa Morte" é marcada por encontros: entre o grupo de artistas criadores; entre os textos "O Sorriso ao Pé da Escada", de Henry Miller, e "O Funâmbulo", de Jean Genet; entre o real e o virtual; e entre o teatro, o circo e o musical. Todos eles formam uma história forte, que parte da discussão sobre o papel da arte e do artista como potente espelho da sociedade.

Com dramaturgia e direção de Claudia Schapira, a peça estreia em 17 de março, sexta-feira, às 21h, no Teatro Sesc Ipiranga, onde segue até 16 abril, com sessões de sexta a domingo. Trata-se de uma tragicomédia musicada protagonizada pelos atores Sergio Siviero e Gui Calzavara, com dramaturgia cênica de Cibele Forjaz e direção de produção de Danielle Cabral (DCARTE).

A peça conta a história do palhaço Augusto (personagem do texto Sorriso) e seu magistral número para a lua. Junto de Augusto (Sergio Siviero), está o homem-banda (Gui Calzavara) que faz as vezes ora de antagonista, ora de inspiração, ora de duplo do próprio Augusto, com quem o personagem está conectado nesta jornada. Ao longo dessa história, Augusto vai sendo atravessado por frestas que refletem pensamentos sobre a atualidade.

A música tem um papel importante no espetáculo, com letras compostas por Schapira, musicadas pelos diretores musicais Demian Pinto e Gui Calzavara, e cantadas e coreografadas em cena, principalmente nos números de picadeiro. Além disso, há a presença do homem-banda, que vai tocando e sampleando ao vivo no palco.

O trabalho diário de preparação corporal e direção de movimento conduzido por Luaa Gabanini  teve uma participação estrutural e  fundante na construção das figuras que se desdobram no espetáculo transitando entre os diferentes planos.

O espetáculo acontece em vários planos de atuação, conta Forjaz, como uma metalinguagem do próprio fazer artístico. “Tem o plano dos atores que acontece no meio do público, numa espécie de avanço do palco para a plateia e que será transmitido ao vivo pelo Instagram, como uma conversa ao pé do ouvido.  Tem uma rampa que é uma espécie de fronteira entre o palco e a plateia; o proscênio, onde fica a banda e acontecem as cenas mais épicas, que se comunicam diretamente com a plateia; e, por fim, dentro do palco, onde fica o 'picadeiro', a cena dentro da cena, que começa vazia e vai se montando ao longo do espetáculo.  Então, são muitos planos diferentes de realidade e a encenação transita entre eles de modo explicitamente teatral. Em cada um desses planos, uma forma de atuação diferente, uma relação com a plateia, uma linguagem de luz, figurino, cenografia, etc. A encenação acontece nesse trânsito entre planos e linguagens”, explica a responsável pela dramaturgia cênica.

A peça apresenta a transformação de indivíduos em atores, de atores em palhaços fora de cena, até encarnar o palhaço no picadeiro, com suas máscaras características. “A história aborda questões sobre a função do artista e o papel da arte, em tempos tão duros e desafiadores. De certa forma, todo mundo está refletindo sobre o próprio papel e a maneira de participar na construção destes novos tempos”,   diz a diretora Claudia Schapira.

Sergio Siviero, Claudia Schapira e Danielle Cabral trabalharam juntos por dois anos se debruçando sobre os textos de Miller e Genet e nas pesquisas realizadas por Siviero sobre o ator e a ideia do suicidado da sociedade. O contexto de pandemia - que paralisou tudo - lançou luz sobre a necessidade de perceber as urgências e o questionamento do nosso lugar no mundo.

A dramaturgia quer provocar o espectador a se reconhecer na história, se ver diante das questões trazidas à luz da cena pelo palhaço. Se enxergar em sentimentos muitas vezes rechaçados socialmente. “A maneira como a gente conta essa história está implicada com a realidade.  Colocamos a narrativa na voz desses palhaços, desses bufões que falam do nosso ridículo, que falam da nossa vergonha, daquele lugar que às vezes evitamos explicitar. O palhaço é uma máscara que tem a licença de dizer verdades, deflagrar disfarces camuflados pela cordialidade”, pontua a diretora.

O grupo nomeia o espetáculo de tragicomédia musicada justamente por fazer um trânsito entre linguagens artísticas, que busca a cumplicidade e a empatia da plateia. “O público ri e se emociona, embarca no lirismo dos palhaços e ao mesmo tempo reflete junto com os atores sobre a realidade e as dificuldades específicas de nosso momento histórico, pós-pandemia. Venham ver a peça, é dessas que dá para rir e chorar ao mesmo tempo”, complementa Forjaz.

Sinopse
Dois atores conectados, contam e encenam a história do Palhaço Augusto e seu magistral número para a lua. Uma livre inspiração do cruzo entre os textos “O Sorriso ao Pé da Escada”, de Henry Miller, e "O Funâmbulo", de Jean Genet, com dramaturgia e direção de Claudia Schapira.

Ficha técnica:
Dramaturgia inédita de Claudia Schapira, livremente inspirada nos textos:
 "O Sorriso ao Pé Da Escada" (Henry Miller) e "Funâmbulo" (Jean Genet). Dramaturgia cênica: Cibele Forjaz. Direção geral: Claudia Schapira. Com Gui Calzavara e Sergio Siviero. Direção de movimento e preparação corporal: Luaa Gabanini. Vídeoarte: Vic Von Poser. Cenografia: Marisa Bentivegna. Direção musical: Demian Pinto e Gui Calzavara. Luz: Cibele Forjaz. Figurino: Claudia Schapira. Consultoria de palhaço: Cristiane-Paoli Quito. Desenho e treinamento de spoken word: Roberta Estrela D'alva. Projeto gráfico: Daniel Minchoni. Visagismo: Leopoldo Pacheco. Fotos: Manoela Rabinovitch. Produção musical: Gabriel Hernandes. Assistente de cenografia: Cezar Renzi. Costureira: Cleuza Amaro da Silva Barbosa. Aderecistas (maquete do circo): Samara Pavlova e Nathalia Campos. Cenotécnicos: Edilson Quina (Urso), Cíntia Matos, Edson Quina e Paulo Miguel Filho. Assistente de Produção: Giovana Carneiro. Produtor de campo: José Renato Forner. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Direção de produção e coordenação de projetos: Danielle Cabral. Produção geral: DCARTE. Administração e gestão: EXEDRA. Apoio: Casa Livre. Idealização: Sergio Siviero e Claudia Schapira. Realização: Sesc SP.


Serviço:
Espetáculo "Só Riso - O Arame, o Palhaço e Uma Certa Morte" estreia dia 17 de março de 2023 no Sesc Ipiranga. Temporada: de 17 de março a 16 de abril (exceto dia 7 de abril). Sessão com tradução em libras no dia 2 de abril. Horários: sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h. Tragicomédia musicada. Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos. Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada) e R$ 12 (credencial plena) https://www.sescsp.org.br/programacao/so-riso-o-arame-o-palhaco-e-uma-certa-morte/


Sesc Ipiranga - Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga
Horário de Funcionamento:
terça a sexta, das 7h às 21h30. Aos sábados, das 10h às 21h30. Domingos e feriados, das 10h às 18h30. Capacidade: 198 lugares. Informações: (11) 3340-2035. Vendas pelo site sescsp.org.br/ipiranga e nas unidades do Sesc.

sexta-feira, 10 de março de 2023

.: "POP": temporada gratuita de infantojuvenil no Arthur de Azevedo

Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação faz temporada gratuita do infantojuvenil POP no Teatro Arthur de Azevedo, a partir de março. Com direção de Anie Welter, espetáculo apresenta para a criançada o universo colorido, vibrante e político da Pop Art. Foto: Fellipe Oliveira


Popularizada nos anos de 1960 nos Estados Unidos, a Pop Art ficou conhecida por propor uma reflexão sobre o consumo da sociedade norte-americana. E a Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação evoca o universo presente nesse movimento artístico no espetáculo infantojuvenil POP, que tem uma temporada gratuita no Teatro Athur de Azevedo, entre os dias 11 de março e 2 de abril.

O espetáculo tem direção de Anie Welter e traz no elenco Jota Rafaelli, Laís Trovarelli / Vanessa Balsalobre, Luciana Venancio/ Maiara Roquetti e Rafael Bolacha / Valcrez da Silva Siqueira   

Além de apresentar a estética toda colorida da Pop Art para os pequenos, a peça convida o público mirim a repensar nos próprios hábitos de consumo a partir de situações rotineiras da vida infantil, como acompanhar os pais no supermercado e assistir à televisão. 

“A Pop Art agrada o público infantil até hoje por oferecer elementos com cores fortes, personagens animados, músicas e objetos característicos. Todo o cenário busca aproximar-se do universo juvenil e criticar com bom humor a massificação da sociedade, ressaltando sua influência no comportamento humano atual”, reflete a diretora Anie Welter.

Com uma mistura de dança, música, artes plásticas, animação de objetos e bonecos, o espetáculo retrata de forma divertida o cotidiano de uma dona de casa que assiste à TV e é impactada por um apresentador de programa de auditório que narra e intervém de forma divertida na vida dela.

A proposta é mostrar como a TV, tão presente na vida das pessoas, influencia o hábito de consumo da sociedade. Em cena, os simples atos de ir ao mercado, adquirir uma roupa ou assistir TV se transformam em situações divertidas, nas quais personagens, produtos e embalagens dialogam com o mundo da publicidade e da moda.

No cenário, cubos mágicos como quebra cabeças brincam de montar imagens que aparecem e desaparecem num jogo divertido, no qual surgem personagens e situações inspirados em garotos propaganda, histórias em quadrinhos, anúncios coloridos e letreiros comerciais que fazem referência à cultura pop.

A fantasia é elemento marcante nesta encenação, e surge por meio de figurinos coloridos, belas coreografias e na transformação de embalagens de produtos alimentares em bonecos dançantes e performáticos que interagem com a protagonista da história rompendo a barreira do real.

A música (vencedora do Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem – Música Originalmente Composta) é um corpo que compõe o trabalho, acompanha e delineia com suas notas e tons os caminhos proporcionando diálogos entre os personagens animados, dando lhes vida, ritmo e personalidades.

A proposta estética permite que o espetáculo POP transite por temas contemporâneos e pertinentes à vida de crianças e adultos sem ser panfletário, garantindo diversão de qualidade para toda família.


Outras atividades

POP é possível graças a um projeto da Cia Noz de Teatro, Dança e Animação  contemplado pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Além da peça, o grupo promove um Workshop de Formas Animadas no dia 25 de abril, às 17h, no próprio Teatro Arthur de Azevedo. A atividade visa adentrar de forma lúdica o universo da manipulação de bonecos e objetos, vivenciando jogos corporais, de voz, manipulação e dramaturgia. 

O projeto também prevê a realização de 30 apresentações agendadas em escolas da rede pública de ensino, centros culturais e CEUs; 10 mediações artísticas destinadas às crianças; uma nova temporada e um curta-documentário a ser postado no canal do youtube da Cia Noz.

Sinopse: O espetáculo inventa e reinventa a POP ART dentro do universo infantil, envolve as técnicas de dança, música, artes plásticas e animação de objetos e bonecos.

No POP o cotidiano da vida de uma dona de casa, um simples ato de ir ao mercado, adquirir uma roupa ou assistir TV se transforma em situações divertidas onde personagens, produtos e embalagens dialogam com o mundo da publicidade e da moda. No cenário, cubos mágicos e quebra cabeças brincam de montar imagens que aparecem e desaparecem num jogo divertido, nesse jogo surgem personagens e situações inspirados em garotos propaganda, histórias em quadrinhos, anúncios coloridos e letreiros comerciais que fazem referência à cultura pop.


Ficha Técnica

Coordenação e Direção Geral: Anie Welter

Criação: Anie Welter, Cida Sena, Paulo Henrique Alves, Rafael Petri, Renata Andrade e Sheyla Coelho  

Trilha Sonora:  Morris Picciotto

Produção Musical: Yvo Ursini

Luz e Designer Gráfico: Rafael Petri

Cenários, figurinos, adereços e bonecos: Renata Andrade e Anie Welter

Elenco: Jota Rafaelli, Laís Trovarelli / Vanessa Balsalobre, Luciana Venancio/ Maiara Roquetti e Rafael Bolacha / Valcrez da Silva Siqueira   

Produção Geral e Executiva: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Assistente de Produção: Amanda Chaptiska

Mídias Sociais: Carla Mercado, Laís Trovarelli e Luciana Venancio

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Orientação de Workshop: Anie Welter e Laís Trovarelli

Orientação de Mediação Artística:  Jota Rafaelli, Laís Trovarelli, Maiara Roquetti, Rafael Bolacha e Vanessa Balsalobre

Este projeto foi contemplado pela 15° Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura


Serviço

POP, da Cia Noz de Teatro, Dança e Animação

Temporada: 11 de março a 2 de abril, aos sábados e domingos, às 16h

Teatro Arthur de Azevedo - Av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca

Ingressos: gratuitos, distribuídos uma hora antes de cada apresentação

Duração: 45 minutos

Classificação: Livre 

Capacidade: 349 lugares

4 poltronas para obesos; 8 lugares para cadeirantes.


Workshop de Formas Animadas

Descrição: a atividade visa adentrar de forma lúdica o universo da manipulação de bonecos e objetos, vivenciando jogos corporais, de voz, manipulação e dramaturgia. O workshop será focado na relação corporal do intérprete com os objetos e bonecos, transformação e ressignificação de materiais do cotidiano, suas possibilidades cênicas e criação de cenas através de improvisações.

Data: 25 de abril, a partir das 17h

Duração: 3 horas.

Público-alvo: Estudantes, artistas e interessados em geral.


Leia+

.: Crítica: espetáculo "POP" é um soco colorido no estômago da alienação

quinta-feira, 9 de março de 2023

.: Espetáculo "Remetente: Gandhi" estreia no Teatro Cacilda Becker

Espetáculo "Remetente: Gandhi". Fotos Victor Barau

Um dos mais importantes nomes na luta pela paz do planeta no século XX, Mahatma Gandhi (1869-1948) terá um pouco de sua história contada nos palcos para as crianças, no espetáculo “Remetente: Gandhi”, que estreia dia 18 de março no Teatro Cacilda Becker.  

Líder pacifista indiano e principal personalidade da independência da Índia, então colônia britânica, ganhou destaque na luta contra os ingleses por meio da não-violência. Além de sua luta pela independência da Índia, também ficou conhecido por seus pensamentos e sua filosofia.  

Na peça apenas dois atores (um homem e uma mulher, interpretados por Tiago Real e Nathalia Lorda) se revezam em todos os personagens. O homem faz os personagens masculinos e a mulher os femininos. Porém, ambos se revezam no personagem de Gandhi mostrando que as ideias defendidas por ele podem ser assimiladas e defendidas por qualquer pessoa independente de gênero.  

O principal objeto do cenário é uma tela de 4m x 2,5m na qual incidem projeções. Os dois atores jogam com o telão que assume a forma de um personagem chamado "Telonaldo" e que os ajuda a contar a história. Ele leva os atores até a Índia e vai pontuando com imagens algumas passagens do espetáculo. Ora as imagens são objetivas e dizem algo aos atores e púbico, ora são imagens subjetivas que ilustram o momento que o personagem está passando.  

"Remetente: Gandhi" quer levar ao público infantojuvenil valores como paz, tolerância e conciliação, estimulando um olhar atento à importância da pacificação, com uma ampliação do repertório e da percepção de mundo das crianças. Introduzindo-as no universo indiano através de noções básicas de hinduísmo, prática de meditação, costumes e sonoridades, o espetáculo fomenta comportamentos pacíficos e agregadores a partir da consciência da diversidade de outras culturas.  


Espetáculo "Remetente: Gandhi". Fotos Victor Barau  

Sinopse: Dois atores recebem uma carta sem remetente. Com a ajuda de "Telonaldo", um telão encantado, descobrem que o remetente é Mahatma Gandhi. A partir de então os dois atores vivenciam a trajetória de Gandhi passando pelos momentos mais marcantes de sua vida e que, gradativamente, formam transformando esse homem no maior líder pacifista da humanidade.  


Ficha Técnica:

Texto e direção: Tiago Real  

Elenco: Nathalia Lorda e Tiago Real  

Ilustrações e cenário: Nani Brisque ́  

Equipe de animação: Pushky, Fernando Giraldi, Will Animation, David Busquet, ̃ Leandro Robles, Carlinhos Ramos, Gê Costa, Sirley Alencar e Rik Midory  

Consultoria técnica: Adriana Meirelles  

Trilha sonora: Anselmo Mancini  

Criação de luz e orojeções: Tiago Real  

Figurinos: Daniel Lion e Ray Lopes  

Boneco: Fábio Pinheiro  

Preparação para manipulação do boneco: Rafael Mariposa  

Preparação vocal: Camila Rabelo  

Objetos de cena: Márcio Brisque  

Pintura de arte: Edna Nogueira  

Óculos Gandhi: JF Said Talib  

Turbantes: Rosângela Ribeiro e Silvana Carvalho  

Ilustrações Gandhi e Pacifistas: Marcel Bartholo  

Fotos: Victor Barau  

Serralheria: Romualdo Gomes  

Cenotecnico: Nilton Ruiz   

Vozes: André Corrêa (guarda do trem), Felipe Mônaco (sábio indiano) Pedro ́ Henrique Machado Real e Helena Machado Real (crianças) Tiago Real (Telonaldo)  

Redes Sociais: D2One  

Assessoria de imprensa: Fabio Camara  


Serviço

"Remetente: Gandhi"

Local: Teatro Cacilda Becker, Rua Tito, 295 – Lapa - 198 lugares. Acesso para deficientes.  

Data: 18/03 até 09/04 (Sábados e Domingos às 16h)  

Informações: (11) 3864-4513  

Ingressos: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia: https://www.sympla.com.br/eventos?s=remetente+gandhi&tab=eventos  

Duração: 60 minutos  

Classificação: Livre. Recomendado a partir de 07 anos.  

.: "O Aniversário de Jean Lucca", sucesso de público e crítica, em nova temporada

Com texto, direção e canções originais de Dan Nakagawa, o espetáculo é um “quase” musical com estética do Teatro do Absurdo. O trabalho estreou na capital paulista em 2019. Foto: Milena Aurea


Emerge uma lógica que não é mais negocial, de reconhecer o outro, que vira alguém que tem que ser excluído. Daí a força que a lógica do condomínio tem nesse momento. Temos que pôr para fora, “limpar”, purificar. Um entendimento da catarse grega, nós, nossa família, nosso Sul, os brancos, heterossexuais; esses outros, pra fora do muro. (Christian Dunker)

Eu tinha vergonha das minhas mãos, dos meus pés, não tirava a camisa na frente de ninguém. No momento que eu fiz uma máscara e cobri a minha cara… eu encontrei uma coragem que eu jamais imaginava que eu tivesse dentro de mim. Foi libertador. (Ney Matogrosso)

Nas duas últimas décadas, em cidades tão diversas como São Paulo, Los Angeles, Johannesburgo, Buenos Aires, Budapeste, Cidade do México e Miami, diferentes grupos sociais, especialmente das classes mais altas, têm usado o medo da violência e do crime para justificar tanto novas tecnologias de exclusão social quanto sua retirada dos bairros tradicionais dessas cidades. (Teresa Caldeira)


O compositor e dramaturgo Dan Nakagawa, que figura entre os novos diretores da cena teatral paulistana atual, estreou em 2019 o terceiro espetáculo de sua carreira, "O Aniversário de Jean Lucca", definido por ele mesmo como um “quase” musical do Teatro do Absurdo. Agora, a montagem ganha uma nova temporada no Complexo Cultural Funarte SP, entre os dias 11 de março e 2 de abril, com apresentações aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h.

Com forte influência da dramaturgia de Samuel Beckett, Matéi Visniec e Eugène Ionesco, a peça narra os preparativos da festa de aniversário do menino Jean Lucca, filho único de um casal que mora em um luxuoso condomínio nos arredores de São Paulo. Essa criança nunca é vista na peça e sobre ela pouco se sabe, nem mesmo a sua idade ou aparência física. Assim a presença dele se faz pela sua constante ausência.

O enredo se passa durante o fragmento de tempo correspondente aos preparativos da festa até seu início. Nesse ínterim, a Babá e todas as pessoas que vão chegando na casa-bolha dessa família se mostram uma ameaça na vida desse casal, gerando ora uma paranoia excessiva, ora uma profunda apatia. A encenação fala sobre os muros visíveis e invisíveis, físicos e subjetivos que nos cercam, gerando incômodo frente a marginalização, segregação, apatia social, indiferença e a paranoia.

O texto nasce em consonância com estudos do psicanalista e professor paulistano Christian Dunker sobre o conceito de “Cultura da Indiferença”. Segundo o estudioso, tal cultura se desenvolve no interior de uma sociedade normatizante, branca e heteronormativa que nega, por meio da indiferença, as diversidades individuais, erguendo barreiras para anular essas subjetividades. Assim, transformamos o nosso entorno em uma bolha de iguais e, portanto, narcisista, onde tudo que se quer ver em um mundo previsível é a si mesmo e não o outro.

O elenco da peça traz Adriane Hintze, Alef Barros, André Vilé, Dagoberto Macedo, Elisete Santos, Felipe Tercetto, Igor Mo, Juliane Maria e Vivian Valente. Os atores são acompanhados por um músico que, além de executar uma sonoplastia experimental ruidosa, toca ao vivo parte da trilha sonora composta por Nakagawa.

A canção brasileira é um forte traço da linguagem cênica do diretor e compositor, que já teve três de suas canções gravadas em álbuns de Ney Matogrosso. A última delas, “O Inominável”, foi composta para o último espetáculo de Nakagawa, “Normalopatas”.

Sinopse: A terceira peça escrita e dirigida por Dan Nakagawa é um “quase” musical com estética do Teatro do Absurdo. Uma babá cuida de Jean Lucca, filho de um casal morador de um luxuoso condomínio nos arredores de São Paulo, eles preparam uma festa de aniversário para o menino, que em nenhum momento é visto na peça; sua presença se faz pela constante ausência. A babá e as pessoas que vão chegando na casa da família parecem ameaçar a vida do casal anfitrião.


Ficha Técnica

Dramaturgia, direção e composição de trilha original: Dan Nakagawa

Elenco: Adriane Hintze, Alef Barros, André Vilé, Dagoberto Macedo, Elisete Santos, Felipe Tercetto, Igor Mo, Juliane Maria, Vivian Valente

Provocadores: Ney Matogrosso e Christian Dunker

Cenógrafo: J.C. Serroni

Iluminação: Amanda Amaral

Figurino: Alex Leandro e Victoria Moliterno

Sonoplastia: Andre Vilé, Tatiana Polistchuk, Ju Navarro e Lucas F. Paiva

Coreografia: Patrícia Bergantin

Fotógrafo: Milena Aurea 

Maquiagem: Tatiana Polistchuk

Assistência de direção e dramaturgismo: Lucas Vanatt

Técnica de luz: Pipe Oliveira

Técnico de som: Lucas F. Paiva

Produção Executiva: Rick Nagash

Produção: Anayan Moretto


Serviço

"O Aniversário de Jean Lucca", de Dan Nakagawa

Temporada: 11 de março a 2 de abril

Aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h

Complexo Cultural Funarte SP – Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)

Vendas online pelo site Sympla: sympla.com.br/produtor/oaniversariodejeanlucca

Bilheteria no local: só aceita dinheiro ou PIX

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Capacidade: 50 lugares.

Acessibilidade: espaço acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

quarta-feira, 8 de março de 2023

.: Sesc Santos: "Pagú - Até Onde Chega a Sonda", monólogo com Martha Nowill


Com direção de Elias Andreato, a dramaturgia, assinada por Martha, foi escrita a partir de um manuscrito inédito que Pagú produziu enquanto estava presa. Duas mulheres, uma em 1939 na Casa de detenção, outra mãe de gêmeos em plena pandemia, contam suas histórias. Foto: Rodrigo Chueri

Um manuscrito, ainda inédito, deixado pela escritora, poeta, feminista, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para "Pagú - Até Onde Chega a Sonda". O espetáculo tem direção de Elias Andreato e atuação de Martha Nowill - que também assina o texto. Dia 25 de março, sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Santos.

Os fragmentos escritos por Pagú na cela de uma prisão, reúnem diálogos imaginários com um personagem masculino, confissões e análises profundas sobre sua dor e seu papel no mundo. Sua prosa fluida e sem filtros, passeia pelos seus sonhos e reflexões, alternando ternura e desespero, desejo e niilismo. 

No fim do manuscrito encontra-se uma lista de "coisas para o ninho", que pode ter sido deixada ao acaso ou foi ali colocada propositadamente. Em paralelo, Martha Nowill, mãe de gêmeos, traz seus relatos pós-pandêmicos nesse misto de narrativa onde Martha e Pagú se mesclam, num centenário de histórias. Após o espetáculo, haverá bate-papo com Martha Nowill e Dani Angelotti, sobre o processo de criação da obra.


A história desta história
Em maio de 2018, a atriz e escritora Martha Nowill conheceu Rafael Moraes, um colecionador de arte, que lhe apresentou um manuscrito inédito de Patricia Rehder Galvão, a Pagú, escrito na casa de detenção em 1939, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Rafael havia comprado o manuscrito e outros objetos pertencentes à artista, de um leiloeiro, 20 anos antes.

Martha Nowill viu ali potencial para a realização de um espetáculo, mas havia dificuldade em transformar o texto de Pagú, tão denso, poético e pouco narrativo, em teatro. Ela se associou à produtora Dani Angelotti e juntas, o projeto começou a ganhar forma. Martha então desenvolveu uma escrita biográfica, na qual ela, mãe de gêmeos nascidos na pandemia, se mistura com Pagú e seu manuscrito. Desse processo surgiu a dramaturgia, que traz trechos do manuscrito original de Pagú, entrecortados por relatos pessoais, resultando em um encontro improvável e cheio de pontos de diálogo entre mundos separados por mais de 60 anos. 

Elias Andreato chegou ao processo para que com sua cuidadosa direção, e extensa experiência com solos, conduzisse a encenação.  Em cena, os dois femininos dividem e se misturam no espaço, o da atriz e o de Pagú. As personagens compartilham temas como o machismo, a maternidade, o feminismo, angústias, alegrias e processos criativos. Dentro destes temas, Martha desenha com humor em seus relatos pessoais e com um olhar sarcástico uma “lente de aumento” para os fatos cotidianos que ainda carregam heranças do patriarcado.

Um pouco sobre Pagú
Jornalista, feminista, artista, escritora e desenhista, Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) nasceu em uma família burguesa paulista, mas depois, seguindo as orientações do Partido Comunista se proletarizou e foi viver em Santos e no Rio de Janeiro. Dedicou boa parte de sua vida à militância política em Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, além de ter viajado o mundo. Desde bem cedo, ela questionava os padrões patriarcais. 

Pagú, apelido dado pelo poeta Raul Bopp, começou a escrever críticas contra o governo ainda na adolescência, aos 15 anos, quando se tornou colaboradora do Brás Jornal e assinava uma coluna sob o pseudônimo de Patsy. Sua estreia artística aconteceu em 1929, ao publicar seus desenhos politizados nas páginas da “Revista da Antropofagia”.

Apesar de Pagú só possuir 12 anos quando aconteceu a Semana de Arte Moderna, ela é considerada uma das grandes forças do Movimento Antropofágico – seu envolvimento começou sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Junto com Oswald, ela entrou para o Partido Comunista Brasileiro em 1931, quando foi presa pela primeira vez (ela foi presa mais de 20 vezes ao longo de sua vida). Ela e Oswald tiveram um filho, Rudá. 

A autora fez importantes contribuições para o movimento feminista. No tabloide “O Homem do Povo”, por exemplo, questionava o papel da mulher na sociedade por meio de suas ilustrações. E no livro “Parque Industrial” (1933), denuncia mulheres exploradas por sua condição de gênero. 

Publicou ainda o livro “A Famosa Revista” (1945), em colaboração com Geraldo Ferraz (com quem também teve um filho), e sua autobiografia “Paixão Pagu: A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão”, lançada em 2005 a partir de um texto até então inédito escrito em 1940. E “Safra Macabra”, uma coletânea de seus contos policiais escritos para a revista “Detective” em 1944, sob o pseudônimo de King Shelter, foi publicada em 1998.

Alguns trechos do espetáculo:
"É muito ruim, depois que eu fui mãe, eu esqueço. Eu leio as coisas e esqueço. Eu leio, eu entendo. Falo: nossa, que legal isso, que coisa importante que eu acabei de ler. Depois eu esqueço. Eu queria que minha vida tivesse aquele previously das séries, que algumas têm, sabe? Que toda vez que você vai começar um novo capítulo, ele te dá um mini resumo de tudo o que aconteceu antes? Eu estou precisando de um previously porque, nossa, eu não lembro de nada." Trecho da dramaturgia escrito por Martha.


“Como subtrair desta avalanche que é o meu mundo, algo coerente, direitinho, com sequência. As ideias me escapam, escorrem dos meus dedos, elas ultrapassam a própria capacidade. Tudo é tão rápido que deve haver coincidência no tempo ou não deve haver tempo. No mesmo instante penso de diversas formas e sinto de diversos modos.”
 Trecho do manuscrito original de Pagú.

Ficha técnica
"Pagú - Até Onde Chega a Sonda"
Dramaturgia:
Martha Nowill a partir do manuscrito de Patricia Galvão – Pagu
Direção: Elias Andreato
Com: Martha Nowill
Cenografia: Marina Quintanilha
Trilha sonora: Ed Côrtes
Iluminação: Elias Andreato e Junior Docini
Preparador corporal: Roberto Alencar
Figurino: Marichilene Artisevskis
Assistente de direção e fotografia: Rodrigo Chueri
Coordenação técnica: Junior Docini
Preparação vocal: Lucia Gayotto
Visagismo: Louise Helene
Designer: Luciano Angelotti
Produção executiva: Fani Feldman
Assessoria de imprensa: Pombo Correio – Helô Cintra e Douglas Picchetti
Operação: Henrique Sanchez
Direção de produção: Dani Angelotti
Idealização: Martha Nowill
Realização: Mil Folhas e Cubo Produções
@a_sonda_da_pagu

Serviço
"Pagú - Até Onde Chega a Sonda"
Dia 25 de março, sábado, às 20h
Teatro  Sesc Santos
Ingresso:  R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 10 (credencial plena)
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos


Leia mais!
Você encontra algumas obras da plural Pagú na rede de biblioteca Sesc SP. Em Santos, o espaço de leitura conta com um acervo de 3.000 títulos para empréstimo domiciliar, sobre temas e narrativas variadas (literatura brasileira e estrangeira, infantil e juvenil, HQ e geek, artes, humanidades, saúde, meio ambiente), revistas e jornais diários, com disponibilidade de equipamentos para pessoas com deficiência visual [total ou parcial] para leitura na unidade. Oferece também uma programação literária diversificada: clube de leitura, encontro com escritores, contação de história, oficinas, saraus e intervenções.

O serviço é gratuito, com a necessidade de apresentação da Credencial Plena ou um documento oficial com foto para cadastro. Mais informações e renovações de empréstimos ou consulta de títulos, pelo e mail: biblioteca.santos@sescsp.org.br. Compre as obras de Pagú neste link.

terça-feira, 7 de março de 2023

.: Vinícius Piedade no Sesc Santos para apresentar "Provavelmente Saramago"


Com direção do português Paulo Campos dos Reis, o texto revela um personagem de um ator que, depois de ter sido recusado para um papel no filme sobre o escritor, resolve criar uma peça na qual mistura sua obra e vida. Em cena, Vinícius Piedade mistura ficção e realidade, vida e obra do escritor português. Foto: Danilo Ferrara

"Provavelmente Saramago" é um solo interpretado por Vinícius Piedade cuja trama gira em torno de um ator que, depois de ser preterido num casting para um filme sobre o escritor José Saramago, resolve montar um espetáculo teatral no qual, ao mesmo tempo que revela sua decepção com o cinema, partilha, com o público, as suas interpretações sobre a vida e obra do autor. No texto, assinado por Vinicius Piedade (brasileiro) e Paulo Campos dos Reis (português) o ficcional e o documental misturam-se e dialogam com Saramago com o objetivo de refletir, hoje, sobre a recepção da sua obra.

A partir desta ideia, os dois artistas colocam a questão: “como nos posicionamos como artistas, como cidadãos, como seres humanos em relação a sai mundividência e convicções? Eis a pergunta a que Provavelmente Saramago tenta (ensaia) responder”. O espetáculo está integrado nas comemorações oficiais do centenário do nascimento de José Saramago, promovidas pela Fundação Saramago, em 2022. No Auditório do Sesc, dia 10 de março, sexta, às 20h.


Produção
Provavelmente Saramago nasceu do encontro de dois criadores teatrais da lusofonia: Paulo Campos dos Reis (diretor português) e Vinícius Piedade (intérprete brasileiro). Os artistas, que se conheceram e se reencontraram em diferentes Festivais de Teatro lusófonos (em Angola, em Cabo Verde e em Portugal), logo perceberam que a conexão artística viria pela obra do escritor, referência para ambos. E desse anseio teatral/literário nasceu a ideia da coprodução.

Paulo e Vinícius, que assinam o roteiro/texto/dramaturgia, constroem um espetáculo teatral que poderia definir-se como eles mesmo dizem “o modo como um leitor dialoga pessoal e intimamente com uma persona e obras literárias”. “O resultado é, ao mesmo tempo, uma celebração da obra de Saramago e uma confirmação do profundo impacto que a sua vida e obra causam na experiência de quem o descobre”, diz Vinícius Piedade.


Vinícius Piedade
É ator, diretor e escritor. Autor dos livros "Trabalhadores de Domingo" (contos), "Essas Moças que Me Causam Vertigens" (contos), "Meu Mundo Irreal" (contos), "4 Estações" (dramaturgia), "Identidade" (dramaturgia) e "Cárcere" (dramaturgia). Escreveu e dirigiu ao lado de Roberto Skora o longa-metragem "Lasanha de Berinjela" premiado em mais de 15 festivais pelo mundo. Criou ao lado de Evas Carretero o projeto "Take Único", uma webssérie com episódios independentes sempre em plano-sequência. Desenvolve uma pesquisa continuada em teatro solo, tendo criado cinco espetáculos, como Carta de um Pirata, Cárcere e Hamlet Cancelado. Com seus espetáculos em repertório, já percorreu todas as regiões do Brasil e outros vinte países, como Índia, China, EUA, Alemanha, França, Turquia, Espanha, Portugal, Rússia, Lituânia, Angola e Argentina.


Paulo Campos dos Reis
Encenador, escritor de cena e programador cultural. É diretor artístico do colectivo Musgo Produção Cultural, de Sintra. Frequentou o mestrado de Artes Performativas - Escritas de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema, Portugal. Tem um Curso de Encenação de Teatro Musical, ministrado por Gottfried Wagner, na Associação Internacional de Música da Costa do Estoril. Ultimamente, vem dirigindo espetáculos de teatro com textos de autores portugueses/de língua portuguesa (sobretudo), em Portugal e em contexto internacional - Angola, Brasil, Cabo Verde e Macau. Programador de "Culto”, série audiovisual que mescla poesia, dança contemporânea e música, em Oeiras e na RTP Palco. É autor de “Autógrafo Seguido de Autocolantes” (Quasi) e “Habilitações Literárias” (Volta d’mar), ambos de poesia/prosa.


Um pouco sobre José Saramago
José Saramago nasceu em 16 de novembro de 1922. Publicou seu primeiro livro, Terra do pecado, em 1947. Além de escritor, foi serralheiro mecânico e tradutor. Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Sua obra mais polêmica é "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991), que gerou muitas críticas ao autor na época de sua publicação. Mas a obra mais conhecida é "Ensaio Sobre a Cegueira'' (1995), devido à sua bem-sucedida adaptação para o cinema.

As obras literárias do  escritor português são realistas, apresentam temática social, crítica política e religiosa, elementos do realismo fantástico e a defesa do protagonismo humano como solução para os problemas sociais. A principal característica do escritor é a intertextualidade, principalmente em relação a autores portugueses clássicos, como Luís de Camões. O autor, que morreu em 18 de junho de 2010, sabia da importância de sua obra, pois, como disse em uma entrevista: “Utilizo o romance como veículo para a reflexão”.


Ficha técnica
"Provavelmente Saramago"
Texto:
Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Direção: Paulo Campos dos Reis
Interpretação: Vinícius Piedade
Iluminação: Paulo Campos dos Reis e Vinícius Piedade
Figurino: Piedad (Ana Maria Piedade)
Fotografia: Danilo Ferrara
Vídeo: Nara Ferriani
Design gráfico: Pedro Velho
Operação de som e luz: Márcio Baptista
Direção de produção: Ricardo Soares (Portugal) Vinícius Piedade (Brasil)
Coprodução: Vinícius Piedade (Brasil) e Musgo Produção Cultural (Portugal) 


Serviço
"Provavelmente Saramago"
Dia 10 de março, sexta, às 20h
Auditório - Sesc Santos
Ingresso:
R$ 25 (inteira), R$ 12,50 (meia) e R$ 8 (credencial plena)
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos


Sesc Santos 
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
www.sescsp.org.br/santos 


Orientação para acesso à unidade
Obrigatório o uso de máscara em lugares fechados.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (Credencial plena); R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 

Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.


Leia +
Você encontra algumas obras do escritor português José Saramago na rede de biblioteca Sesc SP. Em Santos, o espaço de leitura conta com um acervo de três mil títulos para empréstimo domiciliar, sobre temas e narrativas variadas (literatura brasileira e estrangeira, infantil e juvenil, HQ e geek, artes, humanidades, saúde, meio ambiente), revistas e jornais diários, com disponibilidade de equipamentos para pessoas com deficiência visual [total ou parcial] para leitura na unidade.

Oferece também uma programação literária diversificada: clube de leitura, encontro com escritores, contação de história, oficinas, saraus e intervenções. O serviço é gratuito, com a necessidade de apresentação da Credencial Plena ou um documento oficial com foto para cadastro. Mais informações e renovações de empréstimos ou consulta de títulos, pelo e mail: biblioteca.santos@sescsp.org.br. Você pode comprar os livros de José Saramago neste link. 

.: Grace Gianoukas encontra público aos sábados à tarde em peça sobre Dercy


Sucesso de público e crítica volta em cartaz no dia 11 de março no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. Monólogo, com voz off de Miguel Falabella, presta homenagem a Dercy Gonçalves, artista que rompia padrões e inaugurou uma representação genuinamente brasileira em nossos palcos. Fotos: Heloísa Bortz


O monólogo “Nasci pra ser Dercy”, estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser, presta uma homenagem a Dercy Gonçalves, uma das maiores atrizes do século XX. O espetáculo estreou em São Paulo no dia 13 de janeiro. O sucesso foi imediato e ele reestreia no dia 11 de março, no Teatro Opus Frei Caneca, com sessões somente aos sábados, às 16h. 

Dercy não cabia em rótulo algum. A atriz faleceu há 15 anos, em 2008, aos 101 anos. O texto une o apelo popular e o carisma de Drecy a uma profunda pesquisa que mostra a importância, muitas vezes ignorada, da atriz para o teatro brasileiro e para a liberdade feminina, bem como sua inquestionável singularidade. 

Desbocada e defensora da mais profunda liberdade, era muito recatada em sua vida íntima, chegando a se casar e enviuvar anos depois ainda virgem. Contestava frontalmente a censura da ditadura militar, mas se recusava terminantemente a levantar bandeiras políticas específicas que não fossem a da irrestrita liberdade e do respeito a todas as formas de existir.

A atriz se consagrou como vedete do Teatro de Revista, mas sua maior contribuição ao nosso teatro se deu ao levar essa expertise para a comédia popular, que ela revolucionou inteiramente, trazendo textos fundamentais para o Brasil e instaurando uma nova forma de interpretar, que rompia com todos os padrões e inaugurava em nossos palcos uma representação genuinamente brasileira. Amada por quase todo o país, Dercy Gonçalves é uma figura largamente reconhecida, mas pouco conhecida de fato. 

“Dercy Gonçalves é retratada quase sempre como apenas uma velha louca que falava palavrão”, fala Kiko Rieser, que no texto procura revelar ao público a mulher grandiosa e complexa que ela foi. “Uma atriz vinda do teatro de revista que recriou a comédia brasileira. Uma mulher que era chamada de puta, mas que casou e enviuvou virgem, iconoclasta e devota, libertária mas avessa a qualquer bandeira, inclassificável e singular”, completa o autor.


Sinopse
A peça começa com uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. Conforme vai dando suas falas, ela se revolta contra o roteiro, cheio de estereótipos. Sua mãe era grande fã de Dercy e por isso Vera cresceu conhecendo e sendo influenciada pelo exemplo dessa artista icônica. Ela então, transformando-se em Dercy, começa a mostrar quem realmente foi essa mulher à frente de seu tempo.


Ficha técnica
"Nasci pra Ser Dercy"
Texto e direção:
Kiko Rieser
Atuação: Grace Gianoukas
Voz off: Miguel Falabella
Direção de produção: Paulo Marcel
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro
Desenho de luz: Aline Santini
Trilha sonora original e arranjos: Mau Machado
Canção “Malandrinha”: Freire Júnior
Canção-tema “Só sei ser Dercy”: Danilo Dunas e Pedro Buarque
Visagismo: Eliseu Cabral
Assistência de direção: André Kirmayr
Preparação corporal: Bruna Longo
Preparação vocal: André Checchia
Colaboração no processo: Fernanda Lorenzoni
Assistência de figurino: Marcos Valadão
Cenotécnica: Evas Carreteiro
Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações)
Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Mídias sociais: Pierre Nunes
Fotos: Heloísa Bortz
Assessoria jurídica: Ana Capozzi
Realização: Ventilador de Talentos


Serviço
“Nasci pra Ser Dercy”
Temporada:
de 11 de março a 22 de abril, sábados, às 16h.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 80 minutos

Ingressos:
Plateia Baixa:
R$ 110 (inteira) / R$ 55 (meia-entrada).
Plateia: R$ 100 (inteira) / R$ 100 (meia-entrada).
Plateia Alta: R$ 80 (inteira) / R$ 40 (Meia-entrada).
Confira legislação vigente para meia-entrada.
Ingressos on-line: https://tinyurl.com/mutd8due

Bilheteria física - sem taxa de serviço
Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De segunda a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h).

Formas de pagamento:
Bilheteria do teatro:
dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito.
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito.
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo.
Estacionamento: R$ 14 por duas horas.


segunda-feira, 6 de março de 2023

.: Com direção de Nelson Baskerville, espetáculo "Amadeo" estreia dia 10


Segundo texto autoral de Côme de Bellescize, Amadeo recebeu críticas entusiásticas e chega agora ao Brasil e estreia dia 10 de março no Tucarena na primeira montagem fora da França Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.  Foto: Gal Opido


Texto inédito no Brasil do autor francês Côme de Bellescize, o espetáculo "Amadeo" estreia dia 10 de março no Teatro Tucarena. Com direção de Nelson Baskerville, o elenco tem César Mello, Chris Couto, Cláudia Missura, Janaína Suaudeau, Thomas Huszar e, no papel-título, Thalles Cabral.

O espetáculo é baseado na história real de um jovem de 19 anos, que após um acidente de carro, fica com o corpo totalmente imóvel.  Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro onde pediu pelo direto de morrer. A peça trata sobre liberdade de escolha sobre a sua própria vida gerando reflexão em nível individual e coletivo.

Aos 19 anos, Amadeo adora videogames e carros velozes. Sonha ser piloto de Fórmula 1. É virgem, mas a namorada está disposta a resolver a questão, sob certas condições. Tem uma mãe ansiosa; seu melhor amigo quer convencê-lo a entrar para o Corpo de Bombeiros. Enfim, toda a vida pela frente. Mas, certa noite na estrada, um caminhão destrói o carro que ele dirige e altera radicalmente o futuro do rapaz. Amadeo sobrevive em meio às ferragens retorcidas, mas quando volta do coma está preso a um corpo que já não age nem reage. Imóvel. 

Ao seu redor, estão a mãe, os médicos, o capitão dos bombeiros que o salvou, a namorada Julia, o amigo Tomás. Tentam interagir com o rapaz imobilizado, trafegando entre a frágil esperança e a dor da realidade. Baila em volta do rapaz o alter-ego/duplo Clóvis, projeção da consciência que discute e provoca. E, pouco a pouco, cresce a possibilidade de que Amadeo escolha deixar a prisão do corpo. 

“A pergunta central é mesmo até onde temos a liberdade de escolher e dirigir a própria vida”, considera o diretor Nelson Baskerville. “Cada um vai acompanhar e avaliar as escolhas dos personagens de seu ponto de vista, refletindo e não simplesmente reagindo”. Amadeo, de Côme de Bellescize, estreou em 2012 no Théâtre de la Tempête, em Paris.

Baseia-se num caso real, o do jovem Vincent Humbert, que ficou tetraplégico, além de cego e mudo depois de um acidente automobilístico. Movendo apenas o polegar direito, conseguiu escrever um livro com o jornalista Frédéric Veille - "Eu Peço o Direito de Morrer". A repercussão foi tão grande que se proibiu na França o excesso terapêutico, permitindo ao paciente o uso de cuidados paliativos e até o direito de parar alguns tratamentos.

Foi a atriz e diretora franco-brasileira Janaína Suaudeau, formada no Conservatório Nacional de Paris, que se empenhou em trazer para o Brasil a peça de Bellescize, que ela assistiu na estreia parisiense. “De muitas maneiras fiquei impactada pela montagem – pelo lado pessoal, pela coragem e habilidade do autor ao tratar temas-tabu, pela reflexão em nível individual e coletivo que Amadeo provoca no espectador”, comenta. “Traduzi o texto com a colaboração de Clara Carvalho e minha personagem, Julia, representa a juventude, a descoberta da sexualidade em contraste com a desaceleração física de Amadeo - mas em circunstâncias muito frágeis; ela não dá conta do que houve com o namorado, e acaba se atropelando”. Para Janaína, o mais impressionante no trabalho de Bellescize é a “capacidade que sua dramaturgia tem de oferecer da sociedade uma visão caleidoscópica, panorâmica”.


Dois planos
Elaborado como uma “peça-sonho, à maneira de Strindberg”, com cenas curtas e cortes rápidos, como define o diretor Nelson Baskerville, Amadeo combina imagens oníricas e diálogos imaginários com a dura realidade, desenvolvendo-se em dois planos. Clóvis, o amigo imaginário - uma referência ao serviçal Clov do "Fim de Jogo", de Beckett -, age de modo lúdico-violento para traduzir e sacudir conflitos, reflexões e sentimentos internos de Amadeo. “O teatro é o espaço desse véu, dessa intermediação com a realidade para que a possamos suportar, resistir e elaborar”, pondera Baskerville.

Também Ionesco, em sua peça Amedée, é evocado: ali, um casal discute o que fazer com um cadáver no quarto contíguo. “Bellescize claramente utiliza muitas inspirações; o personagem de Ionesco é um morto entre vivos, de certa forma a condição do Amadeo”. Mas Amadeo, sem perspectiva de melhora, consegue se comunicar precariamente com dois dedos e decide morrer. “Existe uma coisa viva dentro dele. A ligação com o bombeiro que o resgata é particularmente bonita – ele quer convencê-lo a viver. Quem está à volta de Amadeo é obrigado a repensar as razões para estar vivo, enfim”, prossegue o diretor. “E vejo a aceitação dessa mãe no centro de tudo, o ponto de gravidade da peça”.

“No jogo dos dois planos, um pouco como em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, há o plano real e o imaginário do rapaz, traduzido por Clóvis, que tenta fazer com que Amadeo sobreviva – ou mesmo viva -, de forma lúdica e às vezes violenta”. Também artista plástico, Baskerville aponta alguns nomes como referência nessa montagem: “Marcel Dzama e Gisèle Vienne, e também forte inspiração no pintor irlandês Francis Bacon, pelas distorções com que ele trata sua obra”.

O cenário de Marisa Bentivegna se abre, a princípio, no canto de videogame na casa de Amadeo. Depois do acidente, passa a remeter aos elementos do hospital, com utilização de efeitos de projeções de vídeomapping. “No primeiro momento trazemos a adrenalina, a emoção do videogame de velocidade que Amadeo adora, através da animação em 3D”, diz André Grynwask, que assina com Pri Argoud a arquitetura de projeções da peça. “Já na segunda parte, depois do acidente, usamos videomapping para ambientar uma viagem dentro da mente do rapaz. É delicado, complicado e desafiador trabalhar o espaço da arena, para que o público tenha uma experiência de caráter tridimensional”.


Ficha técnica:
"Amadeo" de Côme de Bellescize. Direção:
Nelson Baskerville. Assistente de direção: Anna Zêpa. Tradução: Janaína Suaudeau. Colaboração: Clara Carvalho. Elenco: Thalles Cabral, César Mello, Chris Couto, Claudia Missura, Janaína Suaudeau e Thomas Huszar. Música original: Marcelo Pellegrini. Cenografia: Marisa Bentivegna. Iluminação: Wagner Freire. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Visagismo: Marcos Padilha. Maquiagem para fotos: Ale Toledo. Direção de imagem e videomapping: André Grynwask / Pri Argoud. Produção executiva: Patrícia Galvão e Maurício Belfante. Designer gráfico: Cassia Buitoni. Identidade visual: Ieda Romera e Geninho. Fotografia: Gal Opido. Textos: Luciana Medeiros. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Idealização: Janaína Suaudeau. Realização: Ponto de Produção / Patricia Galvão.


Serviço:
"Amadeo".
Estreia dia 10 de março de 2023 no Tucarena. Rua Bartira, 347 - Perdizes, São Paulo. Capacidade: 250 lugares. Temporada: de 10 de março a 28 de maio de 2023. Sextas e sábados às 21h. Domingos, às 18h. Duração: 1h30. Recomendação etária: 16 anos. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia entrada para estudantes e idosos, portadores de necessidades especiais, professores da rede pública). Estudantes e professores da PUC: R$20. Pela internet: Sympla (aceita todos os cartões de crédito). Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a sábado das 14h às 20h Domingos das 14h às 18h. Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. Estacionamentos indicados: MultiPark: Rua Monte Alegre, 961 – R$ 25. MJS Serviços / Valet – Sextas, sábados e domingos, R$ 35.

.: "Bita e os Animais - O Espetáculo" em turnê 2023 no Teatro Bravos


O Mundo Bita é um planeta que fica na Galáxia da Alegria, ao lado do planeta Música, do planeta Circo e de muitos outros astros divertidos. A principal missão do Bita é fazer com que os seus amiguinhos tenham experiências de aprendizado de forma leve e atrativa. Todas as músicas têm foco nos diversos ambientes da natureza em que vivem diferentes espécies. Então, o Bita sai em suas viagens musicais cantando e brincando com muitos tipos de animais, apresentando os habitats, os costumes e principais características dos bichos, sempre com muita alegria.

Dirigido por Maurício Vogue, "Bita e os Animais - O Espetáculo" é baseado nas animações do primeiro álbum do  Mundo Bita, que recebeu o prêmio de DVD de Platina pela Sony Music e teve mais de 2 bilhões de visualizações na internet. O espetáculo já percorreu diversas cidades como São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília; atingindo mais de 100 mil espectadores. 

"Bita e os Animais - O Espetáculo" é uma parceria da Cia.Regina Vogue com a Mr. Plot, produtora responsável pela criação do conteúdo Mundo Bita, que trazem aos palcos pela primeira vez este fenômeno que conquistou meninos e meninas por todo país.  Sensação infantil que é sucesso no Discovery Kids, Netflix e YouTube, o Mundo Bita é um convite à imaginação, com músicas autorais, feitas para toda a família. 

Ficha técnica
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Direção:
Maurício Vogue
Roteiristas: Chaps Melo, João Henrique De Souza e Felipe Almeida
Trilha sonora: Chaps Melo
Elenco: Paulo Soares, Amanda Ruthes, Alfredo Prestes, Everson Silva, Vitinho, Francine Neves
Produção: Cia. Regina Vogue
Realização: Mr. Plot e Cia. Regina Vogue


Serviço
"Bita e os Animais - O Espetáculo"
Datas:
11 e 12 de março
Horário: 15h
Classificação indicativa: livre
Gênero: infantil
Duração: 60 minutos
Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/75218/d/181415

Horário da bilheteria
De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
Local: Teatro Bravoz
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Complexo Aché Cultural, entre as Avenidas Faria Lima e Pedroso de Morais.
Abertura da casa: uma hora antes de cada horário de espetáculo
Café no 3º andar
Capacidade da casa: 611 lugares
Acessibilidade para deficiente físico e obesos
Estacionamento:
MultiPark - R$ 39 (até três horas)


domingo, 5 de março de 2023

.: A nova temporada de "Jarbas Homem de Mello e Convidados Cantam Queen"


O Teatro Porto abriu vendas de ingressos para a nova temporada dos shows. Foto: Ronaldo Gutierrez

Jarbas Homem de Mello volta para uma curta temporada do show "Jarbas Homem de Mello e Convidados Cantam Queen", de 11 de maio a 1º de junho, sempre às quintas-feiras, às 20h. Com direção de Ciro Barcelos e figurinos de Cláudio Tovar, Jarbas faz um tributo à famosa banda de rock britânica Queen, que se consagrou nos anos 1970.

O ator, cantor e bailarino ressignifica a figura do ídolo Freddie Mercury, misturando-se a ele por meio da sua interpretação vocal e teatral dos maiores hits da banda Queen. No show, ele interpreta as clássicas: "I Want Break Free", "Radio GaGa", "Somebody To Love", "Killer Queen", "We Will Rock You", entre outras, em uma releitura cênica que promete revelar um novo olhar sobre o ícone Freddie Mercury.

Serviço:
Show Jarbas Homem de Mello e convidados cantam Queen
De 11 de maio a 1º de junho – Quintas, às 20h. Ingressos: Plateia: R$ 140 (inteira)/ R$ 70 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$ 100 / R$ 50 (meia-entrada). Duração: 75 minutos. Classificação: livre. Link de vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/80715.

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone: (11) 3366-8700.

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoCapacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos. Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.


.: Teatro: "Gargalhada Selvagem" une Alexandra Ritcher e Rodrigo Fagundes


O Teatro Porto abriu vendas de ingressos para o espetáculo "Gargalhada Selvagem", que estreia em 1º de abril. Foto: Nana Moraes
 

Escrita em 1987 pelo autor americano Christopher Durang, o espetáculo "Gargalhada Selvagem" chega pela primeira vez ao Brasil, com tradução de Barbara Duvivier, e direção e adaptação de Guilherme Weber. Em cena Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes vivem dois personagens que transformam um encontro casual em um show de humor performático. A peça estreia dia 1º de abril, sábado, às 20h. A temporada segue até 28 de maio, com sessões sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

"Gargalhada Selvagem" é uma sátira social que mostra por meio de situações comuns do dia a dia que o mais importante da vida é saber rir de si mesmo. A ideia é usar o poder corrosivo da comédia inteligente para satirizar nossos costumes e propor uma reflexão sobre temas sérios do nosso cotidiano, como a neurose da vida em uma grande cidade, os relacionamentos amorosos, a positividade quase artificial que a sociedade contemporânea nos exige e o artificialismo das relações.

Escrita em 1987, o texto, com título original de "Laughing Wild", teve 13 outras montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina, vistas por mais de 5 milhões de pessoas. Só nos Estados Unidos, o texto teve produções de sucesso em Nova Iorque (no Circuito Broadway) e Los Angeles, além de Boston, Montpelier e Farmes Branch.


Serviço:
"Gargalhada Selvagem"
De 1º de abril a 28 de maio. Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h. As sessões aos domingos contam com intérprete de Libras. Ingressos: Plateia: R$ 100 (inteira)/ R$ 50 (meia-entrada). Balcão e frisas: R$ 50/ R$ 25 (meia-entrada). Duração: 90 minutos. Classificação: 14 anos. Link vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/80713

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone: (11) 3366-8700.

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto. Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoCapacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos. Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.


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