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quarta-feira, 4 de junho de 2025

.: Crítica: "Lilo & Stitch" em live action é mais lento e dramático que a animação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em junho de 2025


Desde quando foi confirmada a versão em live action da história da garotinha Lilo do Havaí que vive com a irmã após perder os pais num acidente e acaba adotando um ser de aparência duvidosamente azul, tendo-o assim como melhor amigo, o estranhamento a respeito do que seria entregue nas telonas foi uma constante. Eis que 2025 chegou e a resposta a dúvida sobre como dariam um toque de realidade a uma trama tão fantasiosa, veio. Logo, "Lilo & Stitch" chegou às telonas da Cineflix Cinemas e segue como um sucesso de bilheteria apesar dos pesares.

Embora a pequena Lilo humana seja um tanto que insossa, não resta dúvida de que é justamente o Stitch em CGI quem cativa o público. Mesmo quando optam por cortar sequências encantadoras do alienígena, como por exemplo, a de quando ele já tendo ouvido a história de "O Patinho Feio" e ciente do que Ohana significa, parte com o livro para dentro da mata próxima e tenta encontrar os seus. Dos pontos altos da versão brasileira do longa está por trazer novamente a dublagem de Márcio Simões na pele do ser extraterrestre. Sendo que, aos mais observadores, podem reconhecer presença da voz da Nani animada, porém, aqui Mareliz Rodrigues dubla a senhora Kekoa (Tia Carrere, voz de Nani na animação americana que ganhou uma personagem no live action, Kekoa). 

Aqui Stitch não está tão perdido quanto na animação, mas determinado. Até mais engraçado do que perigoso e ameaçador do que na produção original. Como escapar impune da invasão dele a um casamento ao som de "Uptown Funk" de Bruno Mars?! Grande novidade para o longa. Todavia "Lilo & Stitché cheia de sequências aguardadíssimas cortadas, como a de quando Lilo explica a importância do peixe Fofuxo e gera um caos com as garotas da dança havaiana, as que ela gostaria de ser amiga, mas sofre rejeição. Deixa assim uma horrorosa incompletude -a primeira de muitas. 

A história atualizada consegue ser lenta, o oposto da animação de 2002, extremamente ritmada e envolvente. Assim, a produção acaba destacando a interpretação de Kaipo Dudoit, que muito se assemelha, fisicamente, ao David da animação, assim como a Nani de Sydney Agudong entregue aos trejeitos da irmã mais velha da versão original. Entre as boas mudanças estão as versões humanas do cientista alienígena Jumba (Zach Galifianakis, de "Se Beber Não Case!") e Pleakley (Billy Magnussen, de "Aladdin").

Por vezes, aos que amam a produção original, fica uma sensação de ruptura. Afinal, quase sempre que uma sequência conhecida é iniciada, o desfecho apresentado é diferente. "Lilo & Stitch" é uma boa opção de entretenimento na telona aos pequenos, público novato, ainda que carregue no drama. Já para os que conhecem muito bem o perfil dos personagens e suas historias, deixa um gostinho de frustração.

 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Lilo & Stitch" (Lilo & Stitch). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, comédia, ficção científficaClassificação: 10 anos. Duração: 1h48. Direção: Dean Fleischer Camp. Roteiro: Chris K.T. Bright, Mike Van Waes. Elenco: Live-action do famoso clássico de animação da Disney, Lilo & Stitch conta a história da amizade entre uma jovem menina humana e um alienígena fugitivo que parece um cachorro. Stitch (Chris Sanders), o experimento 626, é um extraterrestre expressivo que é adotado como animal de estimação por Lilo (Maia Kealoha), uma imaginativa e rebelde garota havaiana, e juntos eles descobrem o significado de família. O jeito extrovertido de Lilo mais do que corresponde à energia caótica do pequeno monstro peludo e impulsivo que está sendo caçado pelos agentes da Federação Galáctica Unida. A amizade incomum entre os dois provoca uma série de confusões e problemas até com a assistente social que cuida de Lilo, observando seu bem-estar ao lado da irmã Nani, sua tutora legal desde a morte dos pais.. Confira os horários: neste link

Trailer "Lilo & Stitch"


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quinta-feira, 1 de maio de 2025

.: Crítica: "Thunderbolts*" é muito bom e dá fôlego para Novos Vingadores


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em maio de 2025


Quem fora da adolescência, ainda não se pegou num vazio repleto de desânimo com dúvidas confusas sem possíveis respostas e soluções, enquanto se deixou ser levando pelas mãos do lado sombrio a mergulhar num vácuo de total solidão, que se pronuncie. Tal sensação de angústia e desgosto, capaz até de tirar o brilho no olhar dos humanos, é o mote da nova produção da Marvel Studios: "Thunderbolts*"

Toda a dica do rumo da história é dada nos primeiros minutos de filme na forma de desabafo da espiã e assassina da Sala Vermelha, Yelena Belova (Florence Pug, "Não se Preocupe, Querida"), a nova Viúva Negra, uma anti-heróina que perdeu a inspiração. Contudo, antes de desistir de tudo, aceita uma última missão de Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus, "Seinfield"). 

Para tanto, a jovem procura o pai Alexei (David Harbour, "Stranger Things" e "Noite Infeliz"), o "aposentado" Guardião Vermelho para conversar. No entanto, ele agora é um solitário motorista com o sonho de trabalhar para a ricaça Valentina -o que futuramente, nas 2 horas e 6 minutos de filme acaba sendo de grande importância.

Enquanto o público é envolvido pela sensação de aborrecimento humano de Yelena, um ser poderoso surge entre outros combatentes da poderosa e cheia de si, Valentina que, por não contar com uma chance remota de seu plano, acaba reunindo anti-heróis bastante poderosos. Com dinheiro suficiente, a dona de mechas brancas nos cabelos consegue trazer o lado sombrio de um soldado que passou por um experimento.


Tal qual uma grande revelação, um frágil humano tem o seu pior lado potencializado levando a todos que encontra pela frente a um vácuo sombrio. Eis o tão aguardado Sentinela (Lewis Pullman, de "Top Gun - Maverick") que carrega consigo fortemente algo que Yelena vem tentando desvendar para saber lidar. E para melhorar a evolução da trama, o querido Soldado Invernal (Sebastian Stain, "Gossip Girl") entra em cena -aliás para o grupo dos imperfeitos.

"Thunderbolts*" é excelente por fugir do entretenimento esquecível e apresenta uma boa trama com diversas tragédias particulares, o que provoca reflexões, ainda que entregue muita pancadaria do início ao fim. Contudo, deixa nítido que a Marvel busca sair da fórmula desgastada nos filmes de heróis, a ponto de perder um pouco o toque solar e piadista e acertar no soturno e contextualizado muito presentes nos longas da DC.

Mais sóbrio e cheio de meandros que fazem refletir, "Thunderbolts*" ainda faz umas piadinhas, tal qual o maravilhoso "Deadpool & Wolverine" deitou e rolou, mas neste, não há exagero, afinal a própria equipe sem um nome escolhido, daí o asterisco no título, "Thunderbolts*", não bota fé em si. Aqui há muita incredulidade, talvez até da própria Marvel, mas o filme é muito bom a ponto de dar fôlego para a chegada dos Novos Vingadores -mesmo que com "Z".

O longa dirigido por Jake Schreier ("Cidades de Papel") vale a ida ao cinema, pois transparece ser um belo recomeço de uma nova era de bons filmes da Marvel Studios, pois nem mesmo a saída de Steven Yeun e a chegada de Lewis Pullman para interpretar o Sentinela alterou o resultado final. "Thunderbolts*", que tem duas cenas pós-créditos e deixa tudo encaminhado para o novo "Quarteto Fantástico" e "Vingadores: Doomsday", é ultra imperdível!

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"Thunderbolts*" (Thunderbolts*). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h06. Direção: Jake Schreier. Roteiro: Lee Sung Jin, Eric Pearson, Joanna Calo. Elenco: Florence Pugh, Sebastian Stan, David Harbour, Lewis PullmanSinopse: Tentando deixar suas vidas problemáticas para trás, dois irmãos gêmeos retornam à sua cidade natal para recomeçar, apenas para descobrir que um mal ainda maior está esperando para recebê-los de volta. Confira os horários: neste link

Trailer "Thunderbolts*"


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domingo, 2 de fevereiro de 2025

.: Crítica: "Conclave" é excelente filme, mas fica devendo na originalidade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em fevereiro de 2025


"Conclave", do diretor Edward Berger, de "Nada de Novo no Front", é um filme imperdível, muito mais pela forma em que apresenta toda a narrativa provocante em torno dos bastidores da votação para um novo Papa do que seu grande momento de revelação, ainda mais considerando quem teve o prazer de assistir ao longa francês "Disfarce Divino", exibido durante o Festival Varilux de Cinema Francês em 2023. Contudo, há força na atuação brilhante de Ralph Fiennes, que honra a indicação ao Oscar 2025 na categoria Melhor Ator.

O longa com 2 horas de duração é um thriller muito bem elaborado que flerta com o mistério, tal qual vimos há tempos na adaptação cinematográfica de "O Nome da Rosa", do livro de Umberto Eco de mesmo nome, acrescentando um leve toque de surpresa que remete ao recente filme "Disfarce Divino". Todavia, "Conclaveé indiscutivelmente único e sublime ao fazer uma nova história religiosa acontecer de modo completamente envolvente, seja por estampar as corrupções ou segredos da igreja.

No elenco da produção que desfila na lista dos dez filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme ainda estão talentos como Stanley Tucci, John Lithgow, Sergio Castellitto e Isabella Rossellini. O longa apresenta para um público maior o ator Carlos Diehz, que interpreta o Cardeal Benítez, na trama, um candidato ao papado que era desconhecido por todos os votantes e mostra o quanto todos ali precisam aprender.

A adaptação do livro de Robert Harris é agradável e empolgante de se acompanhar na telona Cineflix Cinemas. Enquanto brinca com o público, despertando dúvidas e trazendo pequenas revelações a conta gotas para surpreender a cada avanço da trama, "Conclave" fisga a atenção do início ao fim. Imperdível!

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"Conclave" (Conclave). Ingressos on-line neste linkGênero: thriller, mistérioClassificação: 12 anos. Duração: 2h00. Ano: 2024. Direção: Edward Berger. Roteiro: Peter Straughan. Elenco: Ralph Fiennes, Stanley Tucci, Isabella RosselliniSinopse: Com a morte do Papa, o cardeal Lawrence reúne um grupo de sacerdotes para eleger seu sucessor. Cercado por líderes do mundo todo nos corredores do Vaticano, ele descobre uma trilha de segredos profundos que podem abalar a própria fundação da Igreja.. Confira os horários: neste link

Trailer "Conclave"


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sábado, 1 de fevereiro de 2025

.: Crítica: "Emilia Pérez" é longo musical falado protagonizado por Zoë Saldaña

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em fevereiro de 2025


"Emilia Pérez", com roteiro e direção de Jacques Audiard ("O Profeta") entrega protagonismo de Zoë Saldaña na pele da advogada que move céus e terras em troca de recheadas boladas para realizar o desejo mais íntimo do chefe de cartel conhecido como Manitas. Assim o longa que soma 2 horas e 10 minutos de duração apresenta a história de amizade de Rita Mora Castro (Zoë Saldaña) e Manitas (Karla Sofía Gascón) que deseja passar por transição de sexo. 

Inicialmente, Rita trabalha de escada para o escritório de um advogado que lava dinheiro e se afasta da lei, alterando até mesmo acontecimentos graves. Contudo, quando vai ao banheiro durante uma defesa escrita por ela, interpretada por seu chefe,  recebe uma ligação capaz de mudar sua vida. Ficando, então, diante do grande Manitas. Assim, para sobreviver e, de quebra ter condições de uma vida melhor, a ponto de garantir passagem de avião longe da classe econômica, Rita fica responsável pelo surgimento de Emilia Pérez e tenta contornar situações inesperadas.

Não há dúvida de que "Emilia Pérez" é de Zoë Saldaña, mostrando o quanto a eterna Gamora de "Guardiões da Galáxia" é talentosa. Basta analisar o tempo de tela dela com o de Karla Sofía Gascón, quem defende a protagonista que dá nome ao filme. As mais de duas horas de filme pesam, infelizmente. Talvez pelo ritmo muito falado das canções, ainda que aconteçam muitas sequências de ação. 

A produção que tem também Selena Gomez no elenco, interpretando Jessi Del Monte, a esposa de Manitas e mãe de duas crianças, é um musical no estilo falado, portanto, as músicas não são poderosamente emocionantes a ponto de arrepiar -algo que aconteceu no fantasioso "Wicked - Parte Um", por exemplo. Contudo, há de se destacar a mudança visual gritante de Gascón enquanto Manitas e depois de Emilia Pérez. Vale a pena conferir!

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"Emilia Pérez" (Emilia Perez). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, dramaClassificação: 16 anos. Duração: 2h10. Ano: 2024. Direção: Jacques Audiard. Roteiro: Jacques Audiard. Elenco: Zoë Saldaña, Karla Sofía Gascón, Selena Gomez. Sinopse: Rita trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser.. Confira os horários: neste link

Trailer "Emilia Pérez"


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