sábado, 22 de agosto de 2020

.: Entre os mais vendidos da "Veja", "O Tempo da Felicidade" propõe mudanças


Escrito pela mestre em psicologia positiva Flora Victoria, o livro "O Tempo da Felicidade" (compre neste link) está entre os dez mais vendidos do ranking da revista Veja, na categoria "autoajuda e esoterismo", ocupando a 6ª posição. A obra de Flora também conquistou o 3º lugar no ranking geral da Publishnews, com 2.973 exemplares vendidos na estreia.

Em "O Tempo da Felicidade", a autora defende a ideia do "sabático da felicidade" – utilizar a psicologia positiva para aplicar mudanças na vida e na rotina. Com isso, o leitor aprende a construir sua felicidade por meio da dedicação de um tempo para si mesmo.

Compre o livro "O Tempo da Felicidade", de Flora Victoria, neste link.


.: Cozinheiros são desafiados a preparar sonho perfeito no “MasterChef”


Na prova decisiva, os finalistas terão de elaborar um prato árabe cheio de criatividade e sabor. 

Na próxima terça-feira, dia 25, a Band exibe o sétimo episódio do "MasterChef". Dessa vez, Amanda, Andrew, Camila, Danielle, Denis, Maurício, Patrick e Tatiane vão dar tudo de si para conquistar o troféu mais cobiçado da culinária brasileira.

O primeiro desafio será um sonho, literalmente. Os cozinheiros amadores que conseguirem preparar os melhores sonhos de padaria garantirão uma vaga na próxima etapa. Apesar de ser um dos doces preferidos dos brasileiros, a origem da sobremesa é italiana, onde é chamado de “bomboloni”. Foi lá que um ex-soldado da Primeira Guerra Mundial que virou padeiro inventou essa delícia inspirada em canhões da época. Os competidores serão desafiados a preparar este prato completo, desde a massa até o recheio, que será de livre escolha.

Na segunda e decisiva prova da noite, a competição viaja para o oriente médio e resgata as influências árabes na cultura e gastronomia brasileira. O "MasterChef" vai desafiar os finalistas a usarem seus repertórios para elaborar pratos completos de comida árabe, que fujam das conhecidas porções. Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin mostram vários exemplos para servirem de inspiração, como shakshuka, michuí com salada fattoush, cordeiro assado com cuscuz marroquino, arroz com frango e amêndoas, charuto com mjadra, entre outros. Os jurados vão exigir receitas saborosas, carregadas de temperos dessa culinária milenar.

O autor do melhor prato conquistará o sétimo troféu do "MasterChef 2020", além de ganhar R$ 5 mil do PicPay e doar a mesma quantia para o Educandário São João Batista, de Porto Alegre, que auxilia no tratamento e educação de crianças e adolescentes com deficiência. O vencedor do episódio ainda será premiado com uma bolsa de estudos integral para graduação ou pós-graduação da Universidade Estácio, um dispositivo Echo e R$ 5 mil em compras no site amazon.com.br. A Brastemp também dará ao campeão um forno da linha Gourmand, digno de um chef, e a Tramontina oferecerá um jogo de panelas profissional e um Kit Chef de facas.

O "MasterChef " é um formato da Endemol Shine Group. O programa é uma produção Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, com transmissão simultânea no Portal da Band e no aplicativo da emissora. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 20h30, no Discovery Home & Health.

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.: Grátis: Claudio Tovar encena "Diário de um Louco" nesta segunda-feira


Inspirado em conto de Nikolai Gogol, monólogo com Claudio Tovar conta a história de um homem que revive os últimos acontecimentos da vida antes de ser levado para o hospício . Foto: Lucinha Lins

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nestsegunda-feira, dia 24, às 21h30, o ator Claudio Tovar encena "Diário de um Louco", inspirado em conto homônimo de Nikolai Gogol (compre o livro "O Capote e Outras Histórias" neste link). A peça teatral pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

No enredo de  "Diário de um Louco", a partir da narração de fatos escritos em seu diário, um funcionário público, desesperado de paixão pela filha do seu chefe, enlouquece pela rejeição amorosa e revive os últimos acontecimentos de sua vida antes de ser levado para o hospício. Desesperado e torturado pela perda de sua amada, ele cria um mundo ilusório e se torna um Rei, rodeado de súditos passa a fazer fantásticas e astutas deliberações. Com direção e produção de Fransérgio Araújo, do Teatro Selvagem, a versão da peça para o Teatro #EmCasaComSesc conta ainda com o apoio técnico e filmagem de Lucinha Lins, que fará a captação diretamente da residência do casal. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.

Inspirado pela pesquisa com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino e presente em muitas manifestações da cultura popular brasileira, o ator Eduardo Okamoto criou "Eldorado", espetáculo pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator em 2009, e será apresentado nesta quarta-feira, dia 26. Na história, um cego busca encontrar o que nenhum homem pôde: Eldorado. Com classificação indicativa de 12 anos, a peça tem dramaturgia de Santiago Serrano e direção e iluminação de Marcelo Lazzaratto. O espetáculo já percorreu várias cidades brasileiras e foi apresentado na Espanha.

Nesta sexta-feira, dia 28, Leona Cavalli apresenta o solo "Elogio da Loucura", baseado em livro homônimo de Erasmo de Rotterdam (compre neste link), humanista e teólogo que viveu na Idade Média. A obra é uma sátira à sociedade dos séculos XV e XVI, retratando males que ainda são identificados atualmente, como a hipocrisia e a perda dos valores da vida. Em sua versão para o teatro, a autora Thelma Guedes mantém o discurso sobre a loucura por meio da ótica da obra, que acaba sendo um reflexo da sociedade de todas as épocas. O espetáculo tem direção de Eduardo Figueiredo e classificação 14 anos.

Os atores Leonardo Rocha e Mariana Arruda, do Grupo Maria Cutia, fazem uma releitura para tempos de isolamento social do "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna (compre neste link), dirigido por Gabriel Villela e apresentado neste domingo, dia 30. A peça narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro e de sua mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão, envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. 

Todo o cenário e as canções de "Auto da Compadecida" são executadas ao vivo na peça e foram adaptadas para a encenação. O diretor Gabriel Villela, reconhecido pelo estilo barroco de seus espetáculos, faz nesta adaptação uma analogia estética entre a cor dos figurinos e a cor da lama do rompimento das barragens de mineradoras em Minas Gerais. Esse traço contemporâneo é uma característica presente em todo o espetáculo. A classificação é livre.

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

Agenda de 21 a 30 de agosto, sempre às 21h30

Segunda-feira, 24 de agostoClaudio Tovar em "Diário de Um Louco".

Quarta-feira, 26 de agostoEduardo Okamoto em "Eldorado".
Sexta-feira, 28 de agostoLeona Cavalli em "Elogio da Loucura".
Domingo, 30 de agosto: Grupo Maria Cutia em "Auto da Compadecida".
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp. 



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Assista "Diário de Um Louco" aqui


.: Babu Santana fala sobre arte, "Big Brother Brasil" e racismo no #Provoca


O #Provoca desta terça-feira, dia 25, entrevista remotamente o ator premiado e, agora, ex-participante do reality show "Big Brother Brasil" Babu Santana. Recentemente, Babu Santana brilhou no filme "Mundo Cão", ao lado de Lázaro Ramos e Adriana Esteves (compre neste link). Na edição inédita, ele mostra sua nova casa e fala sobre a importância da arte em sua vida, como conheceu o grupo Nós do Morro, racismo, "Big Brother Brasil" e, ainda, se emociona ao contar a história de sua mãe. Com apresentação de Marcelo Tas, o programa vai ao ar às 22h15, na TV Cultura e no canal oficial do #Provoca no YouTube.

Babu, que agora vive na Ilha da Gigóia, no Rio de Janeiro, também relembra o tempo em que os carros de filmagem não o buscavam na porta de sua casa no Morro do Vidigal –​ situação que não acontecia com seus colegas de trabalho. "Um amigo me falou: 'para com esse negócio de favela porque agora você mora na Ilha da Gigóia'. Mas sabe porque eu vim morar aqui? Eu lembro que, quando comecei minha vida como ator, tinha sempre um problema: 'tem que buscar o Babu no Vidigal'. E a primeira vez foi assim: 'olha, o carro tá aí'. Eu falei 'eu tô na porta de casa e o carro não está aqui, não'. Então, eles responderam: 'Não, está no ponto de ônibus.' O ponto de ônibus da minha casa era uns 400 metros ladeira. [...] Quando eu entrei no carro, o carro foi e buscou outro ator na porta", contou Babu.

Ele, que ganhou duas vezes o Grande Otelo, considerado o maior prêmio do cinema brasileiro, ainda comenta sobre o racismo que enfrentou ao longo de sua carreira: "Quando falei que ia fazer um teste pro teatro, [me disseram] 'pra que que você vai insistir nesse negócio? Você é pobre, você é feio. Você não tem nada a ver, não tem o perfil de ator'. E não bastasse isso, quando eu consegui trabalhar e ser considerado artista, eu me deparei com a sociedade que acha que meu trabalho é vagabundagem, que meu trabalho é fruto de uma mamata"


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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

.: Entrevista exclusiva: livro conta os bastidores do disco Clube da Esquina

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical. 

Já se imaginou ficar frente a frente com seus ídolos da música brasileira  e poder organizar e elaborar um trabalho literário voltado para preservar a memória de seu trabalho? Pois foi isso que aconteceu com Andréa Estanislau. Ela organizou a elaboração do livro "Coração Americano", que conta os bastidores da gravação do álbum "Clube da Esquina", capitaneado por Milton Nascimento e Lô Borges e que se tornou um marco na nossa cultura musical popular. 

Andréa é mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais onde desenvolveu como recurso educativo o curso de extensão Clube da Esquina: Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O livro chega em 2020 na sua segunda edição com textos escritos pelo personagens do chamado movimento musical mineiro, que na verdade sempre foi e será universal por natureza. Milton Nascimento, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Lô Borges, Toninho Horta e outros que faleceram mais recentemente, como Fernando Brandt e Tavito.

A obra funciona como uma viagem no tempo, mostrando um grupo de músicos amigos que se uniram em torno de Milton e Lô e contribuíram, cada um do seu jeito, na elaboração e concepção dos arranjos e ideias de produção musical. Em entrevista para o Resenhando, Andréa conta como foi a experiência de organizar um trabalho de tamanha importância cultural, hoje em dia contribui para a formação de educadores e inspira músicos de várias gerações. “Para mim o Clube da Esquina é a síntese de uma amizade sincera e da união feliz de talentos natos da nossa música”.

Resenhando - Como foi que você, que não era do meio artístico, conseguiu estabelecer esse contato com tantos músicos e compositores diferentes?
Andréa Estanislau - Foi realmente um desafio. Nos anos 80, eu passei a ouvir com atenção essa música, que surgiu na minha terra natal. E percebi que havia pessoas da minha geração que não conheciam essas músicas. Mais adiante, desenvolvi um trabalho de conclusão de curso na Faculdade. Esse trabalho acabou crescendo com o incentivo de amigos. Passei a buscar como estabelecer contato com esses personagens, que também eram e ainda são meus ídolos. O primeiro foi Beto Guedes. A esposa dele ficou entusiasmada com o projeto e me deu os contatos dos demais. Claro que, com o apoio do Beto, as portas acabaram se abrindo mais facilmente. Mas o que senti é que todos acabaram gostando do projeto do livro e me mostraram as fotos que ilustram a publicação, além de contribuírem com textos. A capa mostra quase todos no estúdio e dá uma ideia do nível de amizade e de comprometimento com as canções que eles estavam produzindo para o álbum.

Resenhando - Parte dos textos foi escrita pelos próprios personagens. O Fernando Brandt, por exemplo, deixou ali um importante registro de como surgiu a parceria dele com Milton, que começou ainda nos anos 60, com "Travessia". Foi difícil fazer eles relatarem isso?
Andréa Estanislau - Pelo contrário. A coisa fluiu naturalmente porque todos meio que compraram a ideia. E esse episódio que o Fernando conta é da época dos Festivais, quando Milton ganhou o prêmio de melhor intérprete com a canção "Travessia". O Brandt conta que ali, ao ver o Milton ganhar o prêmio com uma canção feita em parceria, ele percebeu a profissão que ele iria escolher para trabalhar. É algo muito emocionante ver como as coisas se consolidaram nos anos seguintes até chegar no Clube da Esquina.

Resenhando - Nessa época, em 1972, o Milton já era um nome conhecido. Ele funcionava como uma liderança nesse grupo?
Andréa Estanislau - Com certeza. Milton já tinha até canção gravada pela Elis Regina naquela época. Os demais estavam ainda iniciando a sua caminhada na música, buscando conquistar o seu espaço. Lô tinha apenas 19 anos! Ele contou que foi difícil convencer a família a deixar ele ir para o Rio de Janeiro para gravar o disco. Mas podemos dizer que o MIlton foi uma espécie de líder natural. Todos contribuíram para que o projeto do disco desse certo e acho que o resultado dele fala por si só. É a prova da amizade sincera e da união feliz de talentos natos de nossa música.


Andréa Estanislau organizou a elaborou o livro "Coração Americano", que conta os bastidores da gravação do álbum "Clube da Esquina". Foto: Nina Estanislau. A foto da capa de "Coração Americano" é de Mário Thompson. Esta é a única foto que tem três letristas (Márcio Borges, Fernando Brant e Ronaldo Bastos), além Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso. 

Resenhando - É possível chamar o Clube da Esquina de um movimento, como foi a Tropicália nos anos 60?
Andréa Estanislau - Eu não considero um movimento. Porque todos estavam ali para a música e pela música. Não havia barreiras ou tabus a serem quebrados. Apenas produziram canções que hoje, mais de 40 anos depois, ainda servem como referência e fonte de inspiração para músicos das mais variadas gerações. E por isso merece ter contada a história em livro.

Resenhando - Fale sobre o curso de extensão ministrado em Minas Gerais sobre o Clube da Esquina.
Andréa Estanislau - O curso de extensão Clube da Esquina: Patrimônio Cultural de Belo Horizonte foi realizado no Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais, em outubro e novembro de 2019. O curso foi pensado em dois módulos sequenciais, o primeiro mais teórico com a contextualização dos conceitos e o segundo, um módulo prático, com os participantes desenvolvendo  atividades didáticas que relacionam a música com a cidade. Foi voltado para professores e estudantes de licenciatura, tendo como objetivo preparar o professor para promover a Educação Patrimonial nas escolas a partir das canções do Clube da Esquina. Esse ano, em função da pandemia, ainda não foi possível realizar isso. Mas iremos fazer com certeza mais adiante.

Resenhando - Como as pessoas podem ter acesso aos seus projetos? O livro pode ser adquirido?
Andréa Estanislau - Essa obra literária foi realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte. Com tiragem de mil exemplares, “Coração Americano” será distribuído a centros culturais, bibliotecas, escolas e museus. Vou gravar uma entrevista para ficar no site da prefeitura. E mantenho um site onde coloco as minhas ações ligadas ao livro e ao curso de extensão. O endereço é www.coracaoamericano.com.br

"Cais"

"Trem Azul"

"San Vicente"

.: Crônica: a película de vidro da nossa ida para Santos

 Por Mary Ellen Farias dos Santos*

A situação foi a seguinte: estava obrigada a sair de São Vicente até Santos. Por quê? Fizeram uma confusão. Os diários do maridão foram enviados para São Paulo enquanto que os de outro vieram para casa. Mesmo estando em plena pandemia, lá fui pilotar o carro com o maridão ao meu lado.

Ao menos era no Gonzaga. Resolvemos dar uma passadinha na Lojas Americanas. Bem ali, bati meus olhos numa loja de celulares. Pensei: Perfeito! É hoje que eu compro uma película de vidro para o meu celular novinho.

Bora resolver, finalmente, a tal película. No balcão três modelos. A desejada custava R$ 10,00.

Melhor impossível, não é?

Eis que a mocinha da loja limpou e limpou o meu aparelho. Pegou a primeira película para aplicar e... modelo errado. Começou uma busca insana por todo comércio, mas pouco depois, alguém chegou com um montinho das tais películas.

- Não tinha aqui, né?, outra atendente questionou.

Nova limpeza no celular e a película foi colocada, mas...

- Olha, nas bordas não aderiu bem. Então, é só esperar 24 horas. Caso não cole, é porque a película está com defeito. Daí, é só voltar aqui que eu troco!, comentou a vendedora.

Quem pensaria que não iria aderir? Ao menos eu e maridão não pensamos. Nem mesmo passou por nossa mente tal fatalidade.

Hoje, faz uma semana e estou aqui com as tais bordas livres, leves e soltas. Contudo, na tal loja também não piso mais.

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


.: Entrevista: Elizabeth Savalla relembra os bastidores de "Eta Mundo Bom!"


"O retorno é imenso!", diz Elizabeth Savalla sobre a repercussão de "Eta Mundo Bom" nas redes sociais e comenta os bastidores. Foto: Globo/Estevam Avellar

Cunegundes ou dona Boca de Fogo (Elizabeth Savalla) é sem dúvida um dos tipos mais marcantes de "Eta Mundo Bom!". Nos momentos divertidos da trama, a matriarca da Fazenda Dom Pedro II quase sempre está presente. Seja assoprando o próprio cabelo, quando reclama do apelido - "Meu nome é Cu-ne-gun-des!" virou um bordão da personagem -, ou durante uma dura em alguém. 

Interpretada com maestria por Elizabeth Savalla, que criou todos os trejeitos da personagem, Cunegundes sempre é motivo de comentários animados nas redes sociais. A poucos dias do final da reprise no "Vale a Pena Ver de Novo", a atriz conta, em entrevista, que está revivendo o mesmo sucesso de 2016, quando a trama foi exibida pela primeira vez.

Ela comenta a repercussão da personagem, as lembranças do trabalho, os bastidores das gravações e a importância da trama no momento atual. Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Eta Mundo Bom!" é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando. Nesta entrevista, a atriz comenta a repercussão do trabalho nas redes sociais e relembra os bastidores.

A Cunegundes é uma personagem muito marcante em "Eta Mundo Bom!". Como é reviver as cenas e resgatar memórias? 
Elizabeth Savalla -
É maravilhoso rever as cenas da Cunegundes e sentir novamente o retorno do público. O sucesso da novela é impressionante. É muito divertido acompanhar as peripécias daquela família no núcleo da Fazenda Dom Pedro II, e as situações são sempre comandadas pela Cunegundes, um personagem fortíssimo.


E como tem sido o retorno do público nas redes sociais?
Elizabeth Savalla - 
O retorno nas redes sociais é imenso, o que se formou de fã-clubes é uma loucura. É interessante porque eles são jovens e adoram a personagem. E por isso vão atrás de tudo que eu fiz na carreira. A Cunegundes é um grande personagem, acho que Walcyr Carrasco foi muito feliz nessa novela, assim como foi em várias. Estou revendo a reprise de "Chocolate com Pimenta" no canal Viva. São duas histórias bem diferentes e engraçadas, ele sabe lidar com o humor e ao mesmo tempo com o sentimento das pessoas de uma forma bem interessante.


Você também se divertia fazendo a personagem? Como foi o processo de construção?
Elizabeth Savalla - 
A gente se divertia demais fazendo. Quando o Jorge Fernando me chamou para a novela e eu conheci a Cunegundes, me apaixonei imediatamente. Mas também fiquei com receio, porque era uma personagem muito forte, de certa forma malvada, e ao mesmo tempo descontraída. Tanto na forma física, quanto na forma de falar do interior.


Como foi o processo de construção?
Elizabeth Savalla - 
Nós fizemos aula de preparação para termos o sotaque de todos parecidos, como se tivéssemos nascido naquele lugar. Eu também pedi a ajuda do meu filho Thiago Picchi, porque ele também é diretor e tem uma visão de direção que gosto muito. Ele me ajudou bastante na construção da Cunegundes. Às vezes, ele falava: "Olha lá, mãe, está exagerando. Não é para fazer humor nesse momento, ela é forte, as pessoas têm de acreditar".


Todo o núcleo da Fazenda D. Pedro II se destacou, cada um com a sua característica. Conte um pouco dos bastidores.
Elizabeth Savalla - O Jorge Fernando estava muito criativo nesta novela, mais do que o comum (risos). Nós tivemos também outros ótimos diretores, como a Ana Paula Guimarães e o Marcelo Zambelli, e uma equipe maravilhosa que contribuiu muito para o sucesso. Era um cenário difícil de gravar, porque tinha muita gente em cena. Ao mesmo construímos uma relação muito boa. Todos se davam muito bem, tinha um clima muito bom entre nós. E não posso deixar de falar do nosso saudoso Flávio Migliaccio, que esteve comigo em vários trabalhos. Como foi divertido fazer essa novela. Os dias que tinham banho de lama, chiqueiro, era uma loucura (risos).


Além de divertida "Eta Mundo Bom!" traz uma mensagem muito positiva, de esperança. Como você enxerga essa novela diante do momento que estamos vivendo?
Elizabeth Savalla - Como o Candinho (Sergio Guizé) diz: "Tudo que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar". Eu acho que o Walcyr acertou em cheio nessa frase que está sempre nas falas do personagem e acho que tem tudo a ver com esse momento que a gente está passando. Fora isso e o humor da fazenda, as cenas na cidade são maravilhosas: é onde passam os bondes, as músicas são fantásticas, com muito jazz, Nelson Gonçalves... O figurino de época é lindo. Há uma leveza nessa novela que a torna ainda melhor de assistir nesse momento.


Elizabeth Savalla interpreta Cunegundes, um dos tipos mais marcantes de "Eta Mundo Bom!". A novela de Walcyr Carrasco bate recordes no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: Globo/João Cotta


.: Grátis: Daniel Warren apresenta "Pontos de Vista de Um Palhaço"

No monólogo, Daniel Warren interpreta um palhaço em crise de identidade que busca ajuda em uma sessão de terapia online . Foto: Wilian Aguiar

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, neste domingo, dia 23, às 21h30, o ator Daniel Warren apresenta o monólogo "Pontos de Vista de Um Palhaço", sobre um palhaço em crise de identidade que busca ajuda em uma sessão de terapia onlineA peça teatral pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Com direção de Maristela Chelala, que também assina a adaptação do texto original baseado no romance homônimo do escritor e dramaturgo alemão Heinrich Böll, Prêmio Nobel de Literatura em 1972, o espetáculo revela o lado melancólico do ofício de quem faz rir. O texto desloca o foco do protagonista amargurado do livro de Böll, Hans Schnier, e o fragmenta entre Hans e seu alter ego, um palhaço chamado Schnier - que, na adaptação de Chelala, se transforma no narrador da história, criando novas possibilidades de humor.

Para interpretar a crise de identidade do personagem, Daniel Warren passeia por estados de espírito opostos, da graça ao sarcasmo e à revolta, manipulando com sutileza a máscara do palhaço para alternar-se entre Hans e Schnier. A peça é indicada para maiores de 12 anos.

Agenda de 17 a 21 de agosto, sempre às 21h30

Quarta-feira, 19 de agostoLuciana Paes em "Olar Universo".
Sexta-feira, 21 de agostoAntônio Petrin em "Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores".
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp. 

.: Grátis: dupla Prettos apresenta show de samba "Novo Viver" neste domingo


A dupla Prettos, formada pelos irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, do Quinteto em Branco e Preto, apresenta show criado e lançado durante a quarentena. Foto: Alex Pires

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, neste domingo, dia 23, às 19h,  a dupla Prettos, formada pelos irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, do Quinteto em Branco e Preto, apresenta o show de samba "Novo Viver", trabalho criado e lançado durante a quarentena. Uma jornada musical de autoconhecimento artístico a quatro mãos. O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

Os irmãos, além de assinarem a maioria das composições do disco, também foram responsáveis por todo o processo de concepção, arranjos, gravação, edição, instrumentação e pós-produção, trazendo participações especiais dos músicos Luizinho 7 Cordas (violão de sete cordas), Léo Carvalho (bateria) e Cassiano Andrade (na cuíca, repenique e congas).

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

Agenda de 21 a 23 de agosto, sempre às 19h

Sexta-feira, 21 de agostoRappin’ Hood.
Sábado, 22 de agostoFernanda Abreu. Participação: Tuto Ferraz
Domingo, 23 de agosto: Prettos.
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

Confira o show completo:

.: Sony lança "Tudo Pela Arte" nas plataformas digitais

A Sony Pictures Home Entertainment apresenta o suspense “Tudo Pela Arte” ("The Burnt Orange Heresy"), lançamento nas plataformas digitais para aluguel e compra no dia 26 de agosto. Estrelando Claes Bang e Elizabeth Debicki, além do ator Donald Sutherland, duas vezes vencedor do Globo de Ouro®, como o lendário artista plástico Jerome Debney e o astro pop Mike Jagger no papel do negociante de arte Joseph Cassidy, “Tudo Pela Arte” tem roteiro do Indicado ao Oscar® Scott B. Smith e é baseado no livro homônimo "The Burnt Orange Heresy" (1971) de Charles Willeford. O filme exibe locações belíssimas no norte da Itália e transita pelo deslumbrante e luxuoso mercado de obras de arte, despertando ambições, ganância e crimes.

No filme, o charmoso e ambicioso crítico de arte James Figueras um dia já teve tudo o que poderia querer. Hoje, ele passa seus dias dando aulas de arte para turistas em Milão. Sua única chance de uma vida mais interessante é a enigmática Americana Berenice Hollis. Uma oportunidade aparece quando ele é contratado pelo art dealer Joseph Cassidy que o chama a sua villa no Lago de Como e lhe pede que roube o Quadro do lendário artista Jerome Debney. Logo a ganância e insegurança de James o farão cair em uma rede de intrigas e sair de controle.

Elenco e equipe técnica
Diretor:
Giuseppe Capotondi.
Roteiro: Scott B. Smith.
Baseado no romance de: Charles Willeford.
Produtores: David Zander, William Horberg, David Lancaster.
Produtores executivos: Sienna Aquilini, Aeysha Walsh, Stephanie Wilcox, Dante Ariola, August Zander, Jon Shiffman, Jonathan Loughran, Peter Touche, Vaishali Mistry, Marie-Gabrielle Stewart, Peter Watson, Aris Boletsis.
Elenco: Claes Bang, Elizabeth Debicki, Mick Jagger, Donald Sutherland.

Especificações
Duração:
99 minutos, aproximadamente.
Classificação indicativa: 14 anos - drogas lícitas, linguagem, sexo.
Plataformas digitais de aluguel e compra: Apple TV (iTunes), Google Play, Microsoft Filmes &TV (Xbox), PlayStation Store.
Plataformas digitais exclusivamente para aluguel: Looke, NOW, Oi Play, SKY Play e Vivo Play.

Trailer de "Tudo pela Arte": 

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