sábado, 5 de setembro de 2020

.: Diário de uma boneca de plástico: 5 de setembro de 2020

 

Querido diário,

A vida em plástico é uma coisa, mas ultimamente eu tenho ouvido a respeito da objetificação do corpo feminino. É algo nojento, sim! Execrável mesmo. Contudo, o mais maluco é o fato de ver muitas mulheres agindo tal qual objetos expostos em mercados em vários vídeos e fotos. Não é muito estranho isso?!

Por que se expor? E assim? A troco de quê? Likes?

Mulheres, vamos nos valorizar! E olha que eu sou de plástico, hein!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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.: Coletânea em CD mostra parte da rica obra de Ronnie Lane


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Falecido em 1997, depois de uma longa batalha contra a esclerose múltipla, o músico britânico Ronnie Lane segue sendo uma referência para o rock e o pop produzido entre os anos de 60 e 70. E uma pequena e preciosa amostra de sua produção solo pode ser conferida o CD "Just For A Moment", que reúne canções com forte influência de música folk, música country e Rhythm and Blues.

Para quem não sabe, Ronnie Lane foi um dos integrantes originais do grupo Small Faces nos anos 60, juntamente com Steve Marriott. Depois fundou o The Faces com parte dos músicos do Small Faces e adicionando Rod Stewart no vocal e Ron Wood na guitarra. Só esses dois grupos já serviriam para mostrar a sua importância dentro do rock.

Porém, o fato é que Ronnie Lane continua sendo um enígma na história do rock 'n' roll. Um artista determinado a traçar seu próprio destino e se libertar das demandas do "negócio" da música. Seu senso de desilusão com o estilo de vida do rock 'n' roll o levou a deixar sua banda de enorme sucesso por uma fazenda e uma vida na estrada. Ele criaria uma lendária excursão chamada "The Passing Show", com uma tenda de circo pelo Reino Unido com uma variedade de palhaços, acrobatas e comediantes.

Sua breve carreira solo desperta a atenção, principalmente da crítica. Ele gravou elogiados álbuns em parceria com Pete Townsend (do The Who) e com Ron Wood, além de produzir discos solo acompanhado pelo ótimo grupo Slim Chance.

Essa coletânea foca exatamente na fase pós-bandas (Small Faces e The Faces). Canções doces e densas como a que dá título ao álbum (Just For A Moment), além de The Poacher, Anymore For Anymore, Annie e April Fool atestam que Ronnie Lane foi e continua sendo um dos melhores compositores que o Reino Unido já produziu.

Infelizmente os sintomas da esclerose múltipla começaram a surgir nos anos 80. Seus amigos da música como Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page chegaram a promover um concerto beneficente para arrecadar recursos para o tratamento da doença em 1983. Ronnie Lane se mudou para os Estados Unidos em busca de um clima mais favorável para continuar o tratamento. Acabou falecendo em 1997, de uma pneumonia e de complicações provocadas pela doença progressiva.

"Juts For A Moment"

"Tell Everyone"

"How Come"


.: Bráulio Bessa fala sobre nordeste, poesia e fama no #Provoca


O "#Provoca" desta terça-feira, dia 8, entrevista, de forma remota, o poeta e cordelista Bráulio Bessa. Conhecido por sua participação frequente no programa Encontro com Fátima Bernardes, ele fala, entre outros assuntos, de como a fama impactou sua rotina e do papel da poesia em sua vida. Apresentado por Marcelo Tas, vai ao ar, inédito, a partir das 22h15, na TV Cultura e no canal oficial do #Provoca no YouTube.

No programa, Bráulio conta sobre como não deixou sua crescente notoriedade transformar a relação que tinha com o mundo e as pessoas. "Na sexta-feira eu estava na TV, no programa de Fátima, quem estava era Fábio Assunção. Eram dois figurões da televisão... No sábado, eu estava tomando uma cana no bar com Carlão, Silo, neto da farmácia", relata.

Ainda na edição, ele recita um poema e comenta um pouco sobre seu processo de criação: "O que eu escrevo é muito de verdade. É de gente pra gente. Eu não sei se minha poesia é boa. Eu nunca escrevi pra agradar crítico literário. Eu sempre escrevi de fato o que eu sentia esperando que as pessoas sentissem também". Bráulio Bessa é autor dos livros "Poesia com Rapadura", "Poesia que Transforma", "Um Carinho na Alma" e "Recomece".



.: "Tela Quente" exibe "Viva - A Vida É Uma Festa", inédito na TV aberta


O feriado de 7 de setembro já estará quase terminando e você terá um motivo irresistível para encerrar o dia de folga com chave de ouro. "Tela Quente" traz "Viva - A Vida É uma Festa", uma das animações de maior sucesso da história do cinema, ainda inédita na TV aberta.

Na trama criada e dirigida por Lee Unkrich e Adrian Molina, Miguel é um menino de 12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com a opinião da família, que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, Miguel acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, gera uma extraordinária reunião familiar.

Com produção da Pixar e distribuição da Disney, o longa foi lançado em 2017 e obteve enorme sucesso de bilheteria, sendo o primeiro filme na história do cinema com uma bilheteria de nove dígitos a contar com um elenco composto por atores latinos. O filme está entre as cem maiores bilheterias de todos os tempos.

A animação também foi bastante aclamada pela crítica, que elogiou as performances vocais, a trilha sonora, as canções, a história emocional e o respeito com a cultura mexicana. O filme recebeu duas indicações ao Globo de Ouro 2018, sendo eleito o Melhor Filme de Animação, título que também conquistou no 71.º British Academy Film Awards. 

Na 90ª cerimônia do Oscar, venceu nas duas categorias em que concorreu: Melhor Canção Original, por "Remember Me", e Melhor Filme de Animação. O elenco de dublagem do filme conta com Anthony Gonzalez, Gael García Bernal, Benjamin Bratt, Alanna Ubach, Renée Victor, Ana Ofelia Murguía e Edward James Olmos. "Tela Quente" é exibido após "Fina Estampa".



.: "GREED - A Indústria da Moda" nas plataformas para aluguel e compra


A Sony Pictures Home Entertainment apresenta os astros Isla Fisher ("Três Vezes Amor", "Truque de Mestre"), Steve Coogan (Indicado ao Oscar® por "Philomena"), Shirley Henderson ("Star Wars: A Ascensão de Skywalker", "Harry Potter") e a participação especial de Asa Butterfield ("A Invenção de Hugo Cabret") no filme "GREED - A Indústria da Moda" uma sátira que une drama e comédia ao dissecar o mundo das  pessoas multimilionárias que orbitam a indústria da moda. 

Sir Richard McCreadie (Steve Coogan), cujo império varejista de moda está em crise, busca salvar sua reputação com uma festa de aniversário grandiosa na ilha grega de Mikonos. "GREED" será lançado nas plataformas digitais para aluguel e compra a partir do dia 2 de setembro.

"GREED" conta a história do bilionário empreendedor inglês Sir Richard McCreadie (Steve Coogan), cujo império varejista de moda está em crise. Por 30 anos ele liderou o mundo das grifes de moda – levando o mundo das passarelas para as ruas e vice-versa – mas depois de cometer uma injúria pública, teve sua imagem manchada. Para salvar sua reputação, ele decide dar uma grandiosa festa para comemorar seus 60 anos na ilha grega de Mikonos. A sátira mostra a desigualdade na indústria da moda por meio da história de sucesso e declínio de MCCreadie.

Elenco e equipe técnica
Diretor:
Michael Winterbottom
Roteiro: Michael Winterbottom e Sean Gray
Produtor: Damian Jones
Produtores executivos: Daniel Battsek e Ollie Madden
Elenco: Isla Fisher, Steve Coogan, Shirley Henderson, Asa Butterfield, Sophie Cookson,

Especificações
Duração:
(104 minutos, aproximadamente)
Classificação indicativa: 16 anos
Plataformas digitais de aluguel e compra: Apple TV (iTunes), Google Play, Microsoft Filmes &TV (Xbox), PlayStation Store
Plataformas digitais exclusivamente para aluguel: NOW

 Trailer de "GREED - A Indústria da Moda" 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

.: Flávia Garrafa estreia espetáculo "Faça Mais Sobre Isso" na internet


Após grande sucesso de público e crítica de Fale Mais Sobre Isso, Flávia Garrafa estreia Faça Mais Sobre Isso. Foto: Fernanda Bianco

A comédia escrita e interpretada por Flávia Garrafa e dirigida por Kuka Annunciato  e Pedro Garrafa será transmitida ao vivo pelo Zoom, com vendas pelo Sympla, e captada por mais de cinco câmeras do apartamento da atriz na Zona Sul de São Paulo. As apresentações acontecem de 13 de setembro a 4 de outubro, todos os domingos, às 19h

O primeiro solo de Flávia Garrafa estreou em 2014. Fale Mais Sobre Isso é um monólogo cômico e escrito pela atriz e psicóloga com 26 anos de carreira, que uniu o conhecimento das duas áreas. Depois de 6 anos em cartaz e turnê pelo Brasil, Flávia estreia a continuação, agora via Streaming, de seu espetáculo: Faça Mais Sobre Isso, dirigido Kuka Annunciato e Pedro Garrafa.

Segundo Flávia, “o primeiro passo é reconhecer o desejo de mudar e o segundo é agir, de fato, em busca dessa mudança”. A personagem central do espetáculo Doutora Laura está de volta, mas, dessa vez, falando sobre fazer. A terapeuta interpretada por Flávia traz para o público suas questões pessoais e também de seus pacientes. 

“Entre o querer fazer e o já fiz existe um caminho longo a percorrer e é normalmente nele que nos perdemos, estagnamos, desistimos, encontramos uma desculpa para não agir. Neste novo momento, a personagem tem filhos adolescentes e enfrenta outras questões como mãe, tal como ter que conviver com a primeira namorada do filho, que no primeiro espetáculo, era uma criança”, conta Flávia. 

Já em fase de ensaio, o processo da peça foi interrompido por conta da pandemia do novo Coronavírus. A equipe criativa resolveu que era hora de retomar, mesmo que de forma online, o assunto tão necessário. Então, tudo foi adaptado. “Trata-se de uma outra linguagem, um teatro audiovisual, marcando uma nova era de expressão artística. É preciso seguir, criar e inventar novos caminhos para que possamos alimentar a alma. O Teatro não vai morrer e nem ser substituído. Mas enquanto ele dorme, sonhamos que voamos com as asas da tecnologia”, comentam Flávia, Kuka e Pedro. 

Ficha técnica:
Texto:
Flávia Garrafa
Direção: Pedro Garrafa
Co-direção: Kuka Annunciato
Elenco: Flávia Garrafa
Iluminador: Pedro Garrafa
Figurino: Flávia Garrafa
Produção e comunicação visual: Elemento Cultural
Fotógrafos: Fernanda Bianco e Guilherme Maturo
Comunicação visual: Elemento Cultural
Operação de vídeos: Cássio Rotschild

Serviço:
De 13 de setembro a 4 de outubro
Domingos, às 19h
Duração: 59 minutos
Classificação Indicativa: 10 anos
Capacidade: 80 pessoas
Ingressos: R$ 40 a R$ 60
Vendas: https://www.sympla.com.br/facamaissobreisso

.: Lançamento: "Na curva do S: Histórias da Rocinha", de Edu Carvalho

Com a sensibilidade de quem conhece a Rocinha por dentro, Edu Carvalho captura os efeitos da pandemia na maior comunidade do Brasil neste novo volume da coleção "2020 - Ensaios Sobre a Pandemia". Nos doze contos de "Na Curva do S: Histórias da Rocinha", o jornalista narra os abalos causados pelo vírus, mas também os momentos de beleza que permanecem apesar de tudo.

Criada e produzida durante a pandemia de covid-19, a coleção "2020" reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros breves, atuais e contundentes. "Na Curva do S: Histórias da Rocinha", de Edu Carvalho, é uma visão íntima da Rocinha em 12 contos que mostram, com sensibilidade e olhar aguçado, a vida na comunidade sob a pandemia.

Na quinta-feira, dia 17, às 18h30, o autor Edu Carvalho participa de um bate-papo sobre o livro "Na Curva do S: Histórias da Rocinha", com mediação do jornalista Manoel Soares. O público pode assistir no canal da Todavia, no Youtube. 


Você pode comprar "Na Curva do S: Histórias da Rocinha" neste link.


.: Entrevista: "Maquiavel era um cara legal", diz autor José Paulo Lanyi


Peça sobre o polêmico pensador italiano será encenada no país depois da pandemia.

O filósofo, diplomata e dramaturgo Nicolau Maquiavel (1469-1527) deu origem a termos que viraram verbetes e são muito citados quando se quer dizer que alguém engana, mente e se utiliza de golpes baixos para alcançar seus objetivos. Uma pessoa que trai e mata para atingir as suas metas, quaisquer que sejam elas, é "maquiavélica" e lança mão de recursos do "maquiavelismo". 

O escritor e jornalista José Paulo Lanyi discorda do uso indiscriminado dessas qualificações. "Maquiavel era um cara legal. Ele era um republicano leal e direto. Tinha ideias democráticas e repudiava a corrupção",  diz o autor da peça "Maquiavel, O Homem por Trás do Mal", texto recém-publicado na Amazon e dedicado ao professor italiano Maurizio Viroli, de Princeton, um dos maiores especialistas na vida e na obra do controvertido pensador florentino.

Na entrevista a seguir, Lanyi, vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos por sua peça "Quando Dorme o Vilarejo", revela uma personagem muito diferente do que a maioria das pessoas imagina. 

Afinal, Maquiavel era ou não maquiavélico?
José Paulo Lanyi -
Maquiavel era um cidadão e servidor exemplar sob vários aspectos, um homem apaixonado pela política e pela sua pátria, Florença, e, de modo mais amplo, pela Itália. Como bom renascentista, ele se inspirou na Roma Antiga para refletir sobre as coisas do seu próprio tempo e extrair o melhor para que a península revivesse os seus dias de glória. Uma das maiores preocupações de Maquiavel era a fragilidade das cidades-estado, que considerava vulneráveis, como realmente eram, às invasões de povos estrangeiros, também chamados de bárbaros por ele e muitos outros italianos daqueles dias. Como diplomata de segundo escalão, mentia ou omitia em suas missões para proteger os interesses de Florença, o que os funcionários de outras cidades ou regiões também faziam. Isso era parte do jogo, como ainda é. Mas Maquiavel comentava com os seus amigos sobre essas mentiras, não se orgulhava delas, era uma pessoa sincera quando podia ser e até quando não podia, o que lhe custou a reputação, porque também costumava fazer e dizer à luz do dia o que outros faziam e diziam escondidos. Maquiavel era um cara legal. Ele era um republicano leal e direto. Tinha ideias democráticas e repudiava a corrupção. Quando os Médicis mandaram fazer uma devassa nas suas contas públicas, Florença não só não encontrou desvios como ainda teve que lhe devolver dinheiro.


Ditadores de várias épocas teriam "O Príncipe" como seu livro de cabeceira...
José Paulo Lanyi - Essa é a obra capital para entendermos a má reputação de Maquiavel, disseminada anos após a sua morte por religiosos da contrarreforma, sobretudo depois que "O Príncipe" foi incluído no "Index", a lista negra dos livros que a Igreja condenava. Maquiavel havia dedicado e encaminhado esses escritos a Lourenço II de Médici, Duque de Urbino, não tinha a intenção de que fossem publicados. Era uma tentativa sua de voltar à vida pública depois de ter caído em desgraça com a queda da República e também de conclamar os novos príncipes a retomarem as rédeas da Itália, unificá-la, salvá-la das garras dos estrangeiros que a escravizavam. Maquiavel apregoava nesses escritos uma série de ações que hoje soam questionáveis no terreno da moral, mas que ainda são presentes na relação entre os governos e que eram mais do que comuns naquela época. Ele entendia que Florença deveria agir como os seus inimigos, com a astúcia e a crueldade necessárias. Do contrário, seria derrotada, e seu povo, escravizado. O último capítulo de "O Príncipe" é claro quanto a isso e tem um título cristalino sobre as suas intenções: "Exortação para tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros". É um apelo poético e desesperado para que um potentado faça o que tenha que fazer e salve a península da destruição e da barbárie. Maquiavel cortejou a atenção dessa família sumamente poderosa e autocrática, mas fez isso por pragmatismo. Suas convicções eram outras. Ele era republicano e tinha ideias democráticas. 


Maquiavel democrático não combina com o que muitos pensam sobre ele. 
José Paulo Lanyi - Porque não conhecem a sua vida e outros trabalhos seus, como os "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio", obra da qual emerge um Maquiavel simpático à república, à participação popular, à necessidade do embate entre interesses de todas as camadas sociais. Maquiavel rejeitava a tirania, não suportava a dominação imposta por nobres e aristocratas, mas também não tinha ilusões sobre o povo, sabia das suas fraquezas, como as de qualquer outro grupo de seres humanos. Não à toa, ele dizia que para conhecer o caráter do povo é preciso ser príncipe, e que para entender o do príncipe é preciso ser do povo. Para ele, mais importante do que classificar as pessoas de acordo com a sua origem e a sua condição social era saber o que competia a cada um para fazer da sua terra um lugar melhor para viver.    


Como é o Maquiavel da sua peça?
José Paulo Lanyi - Muito próximo do que ele foi. Engraçado, dado a fazer piadas e a pregar peças, amoroso com a sua esposa Marietta, com seus filhos e amigos. Bom bebedor de vinho e jogador, um sujeito que adorava conversar com as pessoas mais simples e saber como elas viviam. Um artista sensível, um pensador realista e implacável. E infiel no casamento, fascinado pelas mulheres, como Bárbara Salutati, uma das suas amantes, muito mais jovem do que ele, que era atormentado por isso.


Quando a peça será encenada?   
José Paulo Lanyi - Tenho conversado com um amigo diretor que gostou do texto. Mas nós dois concluímos que é sábio e prudente aguardar o fim da pandemia para darmos os passos seguintes. Espero que possamos levar isso adiante depois da aplicação das vacinas. O que importa agora é a segurança de todas as pessoas. Na hora certa vamos ver essa obra no palco, em São Paulo e em outros estados. Por ora, é possível lê-la em versão eletrônica. É um bom começo para quem gosta de teatro, de história e de personagens fascinantes e complexas como Nicolau Maquiavel. Pode-se ler o texto e assistir à peça depois. No teatro ele ganhará outras cores, outra dimensão criativa.   


"Maquiavel, O Homem por Trás do Mal"
(texto teatral)
Autor:
José Paulo Lanyi.
Edição: Amazon - https://amzn.to/2Z9aiDs.
Formato: e-Book.
93 páginas.
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.: "Goats Head Soup", dos Rolling Stones, é relançado em multiformatos


Foto: Aubrey Powell

Outra joia premiada no catálogo do incomparável The Rolling Stones, o clássico “Goats Head Soup”, de 1973, restaurado à sua plena glória, será lançado hoje, dia 4 de setembro, em edições multiformato e deluxe. No Brasil, serão vendidos por meio da plataforma Umusic Store três modelos de camisetas, CD duplo, cassete e um kit contendo o vinil + bônus. O álbum digital já está disponível em todos os serviços de streaming e download.

A reedição continuou com o nunca antes lançado "Criss Cross", em 9 de julho, e o tão esperado lançamento da faixa inédita "Scarlet", um santo graal para qualquer devoto dos Stones, em 22 de julho. "Scarlet", gravada em outubro de 1974, apresenta Jimmy Page e Rick Grech ao lado de Mick e Keith. A faixa, que é tão contagiosa e raivosa como qualquer coisa que a banda gravou nesta era sagrada, foi aclamada como "uma peça fenomenal da história do rock" e foi direto para a A-List no Planet Rock, ficando mais de quatro semanas na playlist da BBC Radio 2 após o lançamento, no mês passado.

Uma terceira música recém-revelada, “All The Rage”, que tem um estilo pós- “Brown Sugar” e que, nas palavras da Revista MOJO, “é um rock requintado”, também é lançada hoje. As edições box set de “Goats Head Soup” também incluem “Brussels Affair”, o álbum ao vivo de 15 faixas, que foi gravado em um show memorável na Bélgica, na turnê de outono de 1973, que se seguiu ao lançamento do álbum no final de agosto. Este disco tão procurado, que foi mixado por Bob Clearmountain, estava disponível anteriormente apenas na série “oficial bootleg”, dos Rolling Stones, de gravações ao vivo em 2012.

Seu 11º álbum de estúdio no Reino Unido, gravado na Jamaica, Los Angeles e Londres como a última colaboração da banda com o produtor Jimmy Miller, “Goats Head Soup” veio na esteira do álbum duplo dos Stones, de 1972, “Exile On Main St”. Este novo álbum foi introduzido pelo single que se tornou uma de suas baladas mais enaltecidas, a infinitamente elegante “Angie”, completada por Mick Jagger e Keith Richards durante uma estadia dos compositores na Suíça. A canção de amor atemporal, apresentando o anseio vocal de Jagger e o belo piano de Nicky Hopkins, chegou ao topo das paradas nos Estados Unidos, onde foi Disco de Platina, e alcançou o primeiro lugar na Europa, Austrália e além.

Os muitos outros destaques do álbum incluem a abertura majestosa e vigorosa de "Dancing With Mr. D", as agitadas "100 Years Ago" e "Star Star", a graciosa "Winter" e a emocionante e divertida "Doo Doo Doo Doo Doo (Heartbreaker) ”, com a guitarra wah-wah de Mick Taylor. O vocal triste de Richards em “Coming Down Again” contou com o vigoroso saxofone de Bobby Keys.

Como comentou a Revista Clash, “Goats Head Soup”, de 1973, é “um álbum único que, sem dúvida, se destaca como um dos melhores da banda”. Quarenta e sete anos depois, as reedições expandidas de “Goats Head Soup” provam que isso ainda é verdade. E muito mais.

Você pode comprar “Goats Head Soup” neste link.

.: Detonautas lança "Micheque", sátira aos cheques na conta da primeira-dama


Lançada nesta sexta-feira, dia 4 de setembro, "Micheque" é a nova música do Detonautas Roque Clube. A banda satiriza acontecimento político recente que envolveu a primeira-dama Michele Bolsonaro. O single ganhou lyric vídeo repleto de referencias e conta com a participação do humorista Marcelo Adnet, que empresta sua voz em uma imitação do Presidente Jair Bolsonaro. 

Quando a música do Detonautas Roque Clube faz o papel crítico e social com a chegada de mais um single nas plataformas digitais, “Micheque” (Tico Santa Cruz / DRC). A nova música chega em setembro pela Sony Music e faz contundente sátira sobre o recente episódio da política brasileira – o envolvimento de Michelle Bolsonaro com os R$ 89 mil em cheques depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama. 

Notícia amplamente divulgada e também satirizada nas redes sociais de todo o país. “Micheque” conta com a participação do ator Marcelo Adnet, com áudio de uma imitação do humorista com uma fala do Presidente Jair Bolsonaro. “Todos temos o benefício da dúvida. Somos inocentes até que se prove o contrário. A música é um questionamento a respeito de uma questão importante. Como foi que esse dinheiro entrou na conta de uma pessoa tão próxima ao Presidente. Basta que ele responda e acabam as especulações", reflete Tico Santa Cruz. A capa do single “Micheque” é assinada pela equipe da Sony Music Brasil. Abaixo, letra da música.

Letra de "Micheque":

"Hey Michelle, conta aqui pra nós,
a grana que entrou na sua conta é do Queiroz?
Hey capitão, como isso aconteceu?

Levanta a mão pro alto e agradeça muito a Deus.
Zero 1 é Willy Wonka
Zero 2 é bananinha
Zero 3 Tonho da Lua, que comanda a turminha.
Passa o dia conspirando, arrumando confusão...
mas é tudo gente boa, gente de bom coração...

Hey Michelle, conta aqui pra nós
A grana que entrou na sua conta é do Queiroz?
Hey capitão, o que foi que aconteceu?

Levante a mão pro alto e agradeça muito a Deus!
Se liga rapá, quem tu tá pensando que enganou?
Agora vem cá e mostra tudo que você pregou.
Porque eu sei lá, quando a gente passa alguém pra trás e fica impunemente sempre se arriscando mais!

O risco é maior e a ganância toma tudo então, e quanto mais tem mais se sente o dono da situação, só que comigo não, nunca me enganou, então responde logo como que essa grana aí entrou."

Lyric video de "Micheque"


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