quinta-feira, 26 de novembro de 2020

.: Diferença entre ideologia política e modo de produção


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

Já expliquei que direita e esquerda são POSIÇÕES políticas não escolhidas diretamente, mas que ocupamos na estratificação social gerada pelo Capitalismo.  Dito isto, vamos entender que Capitalismo não é simplesmente uma ideologia política, como o Socialismo e o Comunismo. Porque o Capitalismo não surgiu como reação. Ele surge já como modo de produção, em substituição gradativa ao Feudalismo, e marca a transição da Idade Média para a Idade Moderna. 

Teve mentores intelectuais? Teve. Claro! Mas não surgiu a partir de suas teorias. Todos os filósofos que defenderam a formação das monarquias nacionais, fomentaram a ideologia social necessária à expansão capitalista. O sistema está, portanto, na origem da noção de Estado.  Quem usou o termo “Capitalismo” pela primeira vez foi Karl Marx, em “O Capital”, o mesmo que teorizou o Socialismo como reação mais justa contra a exploração do trabalhador nas indústrias, isso já no século XIX, em defesa da classe operária. 

O Comunismo é um IDEAL socialista que, porque ameaçava o Capitalismo, fora mitificado como um fantasma a assustar a ordem econômica baseada na obtenção do lucro e na exploração da mão-de-obra, esta última a principal contradição do Capitalismo, geradora das revoluções proletárias e das duas grandes guerras mundiais.

As contradições do sistema nem sempre são evidentes. Por isso existem “pobres de direita”, classe média acreditando que vai ficar rica, gente teimando que há Comunismo no Brasil, porque existem siglas político-partidárias com C de Comunismo no meio, teimando que o Comunismo existe e que os países “comunistas” sejam, cada um, uma ilha alijada de relações internacionais. Essas pessoas só reproduzem o discurso midiático, não sabem nem quem seja Bolsonaro de fato, muito menos quem tenha sido Adam Smith ou Karl Marx.

Resumindo, Capitalismo e neoliberalismo econômico defendido pela direita, isto é, pelos ricos que detêm os meios de produção, que mantêm negócios cujo lucro depende do trabalho de empregados, é um modo de produção já globalizado, que domina o mundo inteiro, inclusive China, Coreia do Norte, Cuba, Laos e Vietnã, e até o Bolivarianismo de Hugo Chávez na Venezuela, porquanto o país só conseguiu se manter por causa da receita gerada pelo Petróleo. Todos esses países ditos “comunistas” tiveram que se adaptar aos imperativos do Capital. Isso NÃO É COMUNISMO. 

No entanto, a restrição da liberdade individual nessas tentativas ou experimentações comunistas, assim como oposições socialistas que se fazem em alguns países capitalistas da Europa e das Américas, inclusive aqui no parlamento brasileiro, assustam o povo, sobretudo porque quem está na direita, pega a maior corda com o terrorismo que se faz contra o Socialismo e o Comunismo. 

Reforma agrária, desapropriação, cobrança de mais impostos, restrição de liberdades individuais, legalização do aborto e da maconha, feminismo, teoria queer que apelidaram de “ideologia de gênero”, Estado laico, combate ao racismo, à violência contra a mulher, à injúria racial e ao racismo, e até reforma curricular da educação básica, a partir da socialização de avanços da pesquisa científica potencialmente modificadores do status quo capitalista, são xingados de “comunistas”. Sobrou até para o Coronavírus! Esse vírus “comunista”!

Mas agora que você já sabe a diferença entre ideologia política e meio de produção, você já deve ter entendido que representações socialistas no parlamento são forças de equilíbrio, e que um prefeito socialista, da social-democracia, num município cuja base econômica é o neoliberalismo, faz toda a diferença para o trabalhador, seja ele informal, autônomo, empregado, servidor público, ou micro-empreendedor.

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




.: Painel do filme "Monster Hunter" é confirmado na CCXP Worlds

Milla Jovovich, Nanda Costa, Diego Boneta e o diretor Paul W. S. Anderson participam do festival


Quem gosta das adaptações dos games para o cinema pode se preparar: o filme "Monster Hunter", que estreia em breve nos cinemas, terá um painel na CCXP Worlds. A atração acontece no Thunder Arena e contará com a participação de Milla Jovovich, Diego Boneta e o diretor Paul W S Anderson. Além disso, a atriz brasileira Nanda Costa, que estreia em Hollywood com uma participação especial no filme, também marcará presença. Em 2020, a CCXP Worlds acontece nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, de forma totalmente virtual.

Baseado no fenômeno homônimo dos games, ‘Monster Hunter’ conta a história da Tenente Artemis (Milla Jovovich) e seu esquadrão de elite. Juntos, eles são transportados para um mundo paralelo em que os territórios são controlados por monstros. Em meio ao caos e às tentativas de voltar para casa, o grupo se depara com um caçador misterioso (Tony Jaa) com habilidades únicas de sobrevivência. Os guerreiros se unem para lutar contra os monstros e encontrar uma forma de voltar para a casa.

Como participar da CCXP Worlds: O cadastro para a CCXP Worlds é gratuito na categoria Free, que dará direito a quase todas as áreas do evento - com exceção do Thunder Arena, que pode ter alguns conteúdos não liberados. Para ter acesso total às principais transmissões do festival, basta adquirir o pacote Digital Experience (R$ 35,00). Nesta modalidade, o fã ainda receberá uma credencial virtual, enviada por e-mail, além de outras funcionalidades e interações, acesso à masterclasses e pré-venda da CCXP21.

Para quem gosta de viver a experiencia completa, o plano o Home Experience (R$ 35,00 + R$ 21,00 de frete) tem como diferencial o envio de um kit físico contendo a credencial da edição, junto com um cordão, tag de porta, pin e stickers. Já o Epic Experience (R$ 450,00 + R$ 21,00 de frete) é feito para deixar o mundo dos fãs ainda mais especial. Ele será composto por um kit com credencial física, produtos dos estúdios e oficiais da CCXP - incluindo dois cordões, tag de porta, pin, stickers, balde de pipoca, camiseta, copo, moletom, boné e pôster. Também haverá desconto no ingresso da CCXP21 e venda exclusiva de colecionáveis Iron Studios.

Sobre CCXP Worlds: A Journey of Hope

Em 2019, a CCXP recebeu 282 mil visitantes, quebrando recorde de público e se estabelecendo mais uma vez como o maior festival de cultura pop do planeta. Este ano, a edição especial CCXP Worlds: A Journey of Hope acontece de forma totalmente virtual e, vai alcançar os lares de fãs do mundo inteiro nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Outras informações em ccxp.com.br.

Instagram CCXP: instagram.com/p/CID7H9OHPcA



FREE EXPERIENCE - Sem custo, com cadastro

• Acesso à plataforma CCXP Worlds*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo a Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe**

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.

**Não inclui acesso à Masterclasses


DIGITAL EXPERIENCE - Valor: R$ 35,00

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Credencial digital da CCXP Worlds

• Descontos em parceiros

• Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente

Opção ideal para quem mora fora do Brasil ou não deseja pagar o frete.


HOME EXPERIENCE - Valor: R$ 35,00 + R$ 21,00 de frete

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Home Kit: receba em casa sua credencial física em um kit com cordão, tag de porta, pin e stickers da CCXP Worlds

• Descontos em parceiros

• Credencial digital da CCXP Worlds

• Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.


EPIC EXPERIENCE - Valor R$ 450,00 + R$ 21,00 de frete

• Acesso à plataforma CCXP Worlds, com interações e funcionalidades exclusivas*

• Acesso ao conteúdo de todos os palcos, incluindo o Thunder Arena, Artists’ Valley, Creators Universe, Omelete Stage e Cosplay Universe

• Acesso exclusivo à masterclasses

• Epic Kit: receba em casa sua credencial física e produtos oficiais CCXP Worlds, como pôster, moletom, camiseta, boné, copo, balde de pipoca, pins, stickers, dois cordões e tag de porta

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• Pré-venda CCXP21

• Valor especial em ingressos da Pré-venda CCXP21

*Alguns produtos e/ou serviços como experiência de Meet & Greet virtual podem ser cobrados separadamente.

Trailer



.: "Jungle, Protegendo a Selva", do diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara"

Filme do diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara" retrata a relação de respeito do homem com a natureza


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2020


"Jungle - Protegendo a Selva"
, é entretenimento para uma tarde em família com todos os ingredientes para agradar as crianças e conscientizar adultos a respeito da caça aos animais. Com uma pegada estilo Tarzan, o protagonista Raj (Vidyut Jammwal), um veterinário que saiu de Gajamani, cidade natal, para estudar e viver em Mumbai, precisa fazer as pazes com o passado, principalmente com Dipankar Nair (Thalaivasal Vijay), Baba, o pai, com quem pouco fala -ou nem atende aos telefonemas.

Rumo às origens, Raj reencontra Baba e, assim, participa da cerimônia dos 10 anos de falecimento da mãe. Ao derrubar barreiras com o pai, Raj revive as maravilhas do lugar em que cresceu, gerando uma bela fotografia ao longa-metragem -incluindo toques digitais-, com direito a reacender um amor do passado, Shankara (Pooja Sawant), assim como a relação com um grande amigo de infância: o elefante Bhola. 

Em Gajamani, Raj chega acompanhado da jovem repórter Meera (Asha Bhat), interessada em mostrar o Santuário de elefantes, aos milhares de seguidores. O lugar, mantido com dificuldades por Baba ainda é alvo de caçadores que fazem uso de drones para escolher qual animal irão matar. E é justamente na cerimônia de 10 anos da morte da mãe de Raj, que um antigo amigo, que está bêbado, anuncia o pior -uma preparação para o público, a respeito do que acontecerá nos próximos segundos de filme.

Ao fazer as pazes com a história vivida em Gajamani, Raj, tal qual um herói, sem capa, mas com um toque Bruce Lee, no estilo Stallone e Van Dame, no auge de suas carreiras, acaba enfrentando os vilões da trama. O herói Raj em ação é tal qual Chuck Norris. Cai e levanta. Leva um tiro e também levanta. Incansável em seu propósito: o de defender o espaço lindo que orgulhava o pai.

As imagens solares dessa aventura com cenários exuberantes oferecem uma fotografia bela, embora seja perceptível ao público adulto que a relação de Raj com os elefantes seja feita de efeito especial. No entanto, eis aí o grande trunfo de "Jungle - Protegendo a Selva", toca o coração, principalmente por meio de um clipe do pequeno Raj e seu amigo elefante. As cenas que retratam a relação de respeito do homem com a natureza são puro deleite. Até a aparição de Ganesha que, na verdade, é o mestre de Raj, compõem uma bela sequência.

A trilha sonora de Sameer Uddin e Tanuj Tiku é de extrema sensibilidade e dá o tom da trama, unindo o drama ao suspense, mas com um rico toque indiano. Tal qual o cinema de Bollywood. Ao embarcar na história do herói do Santuário, Raj, a beleza da cultura indiana faz encher os olhos do público. Em um misto de romance, aventura, ação e até suspense, "Jungle - Protegendo a Selva" lembra as famosas produções cinematográficas "Jurassic Park" e "Jurassic World", incluindo perseguição na selva por jipe e moto, sendo a a produção de Chuck Russel abrilhantada por elefantes. Como não fazer uma analogia à cena de Raj banhando-se com os elefantes no clássico "Tarzan", da Disney?

Embora o filme também tenha claras referências à filmes de luta dos anos 90 e outros mais recentes como "O Defensor", o longa "Jungle - Protegendo a Selva" ainda trabalha para conscientizar sobre a caça ao marfim. Afinal, como é destacado no filme "ninguém no mundo precisa de uma presa de elefante, um elefante sim" (Thomas Schmidt). Vale preparar a pipoca, o filme é muito bom!

O drama está disponível nas seguintes plataformas digitais: NOW, Looke, Microsoft, Vivo Play, Google Play e Apple TV.

Curiosidades: 

* Filme com intervalo;

* Teve um orçamento de 220 milhões INR (2018);

* Do mesmo diretor de "O Escorpião Rei" e "O Máskara";

* Produção com astros de #bollywood como o Vidyut Jammwal.


Filme: Jungle, Protegendo a Selva (Junglee, Índia)

Elenco: Vidyut Jammwal, Lars Kjeldsen, Asha Bhat, Vishwanath Chatterjee, Makrand Deshpande, Vicky Kadian, Atul Kulkarni, Ratnesh Mani, Akshay Oberoi, Dinesh Rajpurohit, Rahul Verma Rajput, Pooja Sawant, Abhijit Sinha, Thalaivasal Vijay, Vishwanath, Shankar Yadav, Ania Zeyne

Diretor: Chuck Russel

Produção: Vineet Jain

Co-Produção: Priti Shahani

Ano: 2019

Classificação Indicativa: 12 anos



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


.: Pré-venda de "Mulher-Maravilha 1984" começa hoje na Ingresso.com

Um dos filmes mais aguardados do ano tem estreia marcada para 17 de dezembro, com sessão extra antecipada na véspera (16/12)

Os fãs da super-heroína da DC já podem comemorar. A espera está quase chegando ao fim. O longa Mulher-Maravilha 1984, um dos mais aguardados do ano, tem pré-venda a partir dessa quinta-feira, 26, nas plataformas da Ingresso.com. O filme da Warner tem estreia prevista para o dia 17 de dezembro com sessões extras antecipadas na véspera, dia 16.

Com direção de Patty Jenkins e com Gal Gadot como protagonista, o filme acompanha Diana Prince (Mulher-Maravilha) nos anos 80 em meio a um conflito com dois inimigos: o empresário Maxwell Lord e a Mulher-Leopardo.

Para aumentar ainda mais a comodidade da compra online, a Ingresso.com ampliou as formas de pagamento para a compra antecipada pelos seus canais, podendo ser feita por cartões de crédito, cartões de débito da Caixa, Banco Inter e do Banco do Brasil e carteiras digitais. Além disso, a empresa oferece a possibilidade de realizar o cancelamento da compra de forma automática, caso necessário.

As soluções desenvolvidas pela Ingresso.com também permitem que o fã de cinema compre o seu lugar e de acompanhantes com o bloqueio automático dos assentos próximos, promovendo o distanciamento social de forma inteligente e otimizada, de acordo com as regras de cada cinema e região. O Ingresso Digital, também chamado de Scannerless, sem necessidade de leitor e de impressão; e um hotsite com informações relevantes para os clientes são outros bons exemplos de novidades disponíveis para os usuários.

Os ingressos podem ser garantidos pelo app (Android e iOS) e site da Ingresso.com, através do link ingresso.com/filme/mulher-maravilha-1984


Sobre a Ingresso.com:
A Ingresso.com é uma empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias. Com mais de 20 anos de experiência, atua na venda de ingressos de cinema e ganhou o Prêmio Época Reclame Aqui sete vezes pela qualidade do atendimento ao cliente, incluindo a edição mais recente da premiação em 2019. Adquirida pela Fandango, em novembro de 2015, compõem o portfólio do grupo ao lado de marcas como Flixster; Rotten Tomatoes; o ranking Tomatometer™; Fandango Movieclips: maior canal de conteúdo relacionado a filmes e trailers no YouTube; além do FandangoNow: serviço de streaming de filmes e programas de TV para diversas plataformas. Todas as novidades da Ingresso.com podem ser acompanhadas no Facebook, no Instagram, no YouTube, e no LinkedIn.


.: Diversão em Cena ArcelorMittal Online traz adaptação de "João e Maria"


Clássico será apresentado no próximo domingo, 29 de novembro, às 16h. Foto: Allan Bravos

O musical "João e Maria" encerra a programação de novembro do Diversão em Cena ArcelorMittal Online. A exibição ao vivo, apresentada pela Despertar Produções e Cia Voir de Teatro, ocorrerá em 29 de novembro, domingo, às 16horas, pelo Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).

Nesta versão do clássico a trama acontece em dois planos: a história de três crianças que investigam a lenda de uma velha casa e uma reunião que está sendo programada por três bruxas. Na narrativa, ao adentrarem na floresta, as crianças são surpreendidas por uma linda casa feita de doces e, sem se darem conta, começam a viver a fábula que "João e Maria" viveram séculos atrás.

O espetáculo musical traz canções originais e conta com cenografia que compõe, em uma única peça, o exterior da casa na Rua das Hortaliças, a casa de doces e o interior da casa da bruxa, onde há uma jaula para João e um caldeirão mágico onde a bruxa prepara suas poções. As canções são interpretadas ao vivo com coreografias e efeitos especiais.

Diversão em Cena
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil do Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo dos últimos 10 anos, 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos encenados.


.: O que são direita e esquerda na política? Helder Bentes explica


Por Helder Bentes*, professor de Língua Portuguesa e Literatura.

No filme "Adeus, Lenin", de Wolfgang Becker (2002), uma idosa doente, comunista, não sabe que derrubaram o muro de Berlim. Seus filhos poupam-na de saber disso, porque acham que ela pode morrer, se souber do fim da Berlim Oriental, a parte comunista da Alemanha dividida pelo muro, e o consequente avanço do Capitalismo. Essa personagem é emblemática de um fanatismo político-ideológico extremamente pernicioso para os regimes democráticos. 

Esse extremismo não é privilégio de um lado. Ele acontece tanto do lado do capitalista que detém os meios de produção e se acha "o rei da cocada preta", porque gera emprego e renda e, mesmo sonegando impostos, é contra a corrupção; quanto do lado do comunista que defende a força do Estado, e quer porque quer que o Capitalismo e seus ideais de livre mercado, livre concorrência e de ascensão social meritocrática, sejam banidos do planeta. 

Pude perceber isso ontem, nos fóruns abertos no Facebook, sobre o resultado das eleições em Belém. É um raciocínio dicotômico extremamente temerário que ameaça nossa democracia, porque transfere, para a política, a lógica do futebol. E os marketeiros políticos sabem disso como o povo não sabe. Daí inventam rivalidades, e vale tudo para provar a suposta superioridade de um dos lados, desde fake news, até evocação de projetos indefensáveis de lei, porquanto se choquem com os interesses de uma frente parlamentar cristã que nem deveria existir, porque o Estado, mesmo o não comunista, é laico. 

Esses polos são denominados, ao modelo da estratificação político-partidária francesa de 1759, direita e esquerda. Mas a maioria sequer sabe o que eles representam, e os tratam como se fossem remoçada e terror bicolor, sem a menor consciência de classe, sem conhecimento sócio-político e econômico, escrevendo merda em português errado, e pagando mico nas redes sociais.

A mitificação do Comunismo é usada para a implementação de um sistema de opressão às avessas. Não à toa Bolsonaro foi canonizado como “mito”. O raciocínio mítico nega a ciência, os fatos, e a demonstração da verdade. Em seu lugar, cria-se uma retórica falaciosa que faz uma mentira repetida ganhar foro de verdade. Eis tudo! 

Ao inculcar o medo de um regime político autoritário, ditatorial, que proíbe quaisquer tipos de oposição ao Estado - seja este Estado neoliberal (o que Bolsonaro diz ser o dele, mas que na verdade não é) ou socialista (o defendido por partidos “de esquerda”, como PSOL, PCdoB, PSTU, UP, PCO, PCB, etc..), numa democracia sem educação - eu privo o povo da verdade que liberta, vendando-o com o mito do Comunismo (ou do Capitalismo), e gerando reações antitotalitárias que se refletem nas urnas. 

Mas Totalitarismo não tem nada a ver com Socialismo, Comunismo ou Capitalismo, que são IDEOLOGIAS de ECONOMIA POLÍTICA diferentes uma da outra. Não REGIMES políticos, nem POSIÇÕES políticas, tampouco PARTIDOS políticos. 

Ontem, quando eu disse que não existe esquerda no Brasil, um desses extremistas que votaram no Egum, retrucou dizendo que “rapidinho eu sumi com os partidos de esquerda”. E não adiantou tentar lhe explicar que esquerda e direita são posicionamentos políticos, não partidos, com elevado grau de variabilidade na dinâmica política de uma república democrática. Dei como exemplo a aliança firmada entre PT e PMDB em nome “da democracia”, para a conquista do poder executivo pelo PT, o que não significou necessariamente uma conquista da esquerda. Mencionei as consequências desastrosas disso para a esquerda, mas não adiantou. Na cabeça do cara, PT é de esquerda e PSOL é o PT disfarçado! kkkkkkk... Dá até pena! Por isso resolvi escrever este artigo. 

O Socialismo, IDEOLOGIA política de quem SE POSICIONA à esquerda, IDEALIZA a socialização dos recursos de produção econômica e a extinção da divisão da sociedade nas classes antagônicas de exploradores e explorados. 

Se eu sou explorado e entendo quem ou o que me explora, é meu instinto de sobrevivência que me posiciona ao lado dos explorados, no caso, à esquerda. Por isso, Lenin teorizou o Socialismo como norteador de um processo transitório do modo de produção capitalista, para o comunista. Mas ser afiliado a um partido dessa matriz ideológica, ser simpatizante, votar e fazer campanha para um candidato desse partido, não significa que vá mudar toda uma ordem mundial secular já consolidada. Isso é uma ignorância até dos processos que levaram às duas guerras mundiais e de suas consequências geopolíticas e econômicas. 

O Socialismo não foi inventado pelo PSOL, tampouco pelo PT. Este último pode até ter surgido nas lutas sindicais da CUT e ter feito história na oposição ao Capitalismo neoliberal, mas foi se descaracterizando como “esquerda” à medida que foi se aliançando ao Capital. Por isso não se pode mais dizer que o PT ainda esteja na esquerda. Porque esquerda e direita são posições onde se ESTÁ. Ninguém É de esquerda ou de direita. Os cidadãos ESTÃO, quer se reconheçam ou não, à esquerda ou à direita, e podem migrar para um meio termo, à medida que entendem COMO funciona a dinâmica da política brasileira. Sem estudo, portanto, você vai acabar à mercê desse marketing político dicotômico eficaz para o político, não para você.

Sobre o autor
Helder Bentes* é professor de Língua Portuguesa e Literatura, na educação básica e superior, em Belém do Pará. Está escrevendo textos sobre política para educar leitores ao voto com consciência de classe.




.: “Olhei pro Buraco e Era Um Olho Mágico” estreia nesta sexta-feira


Uma peça online sobre saúde mental em Três Buracos ("O Buraco é mais embaixo", às 19h, "Buraco umbilical", às 20h, e "Buraco em erupção", às 21h). Curta temporada - Dias 27, 28 e 29 de novembro e 4, 5 e 6 de dezembro. Fotos de cena das atrizes Magê, Amanda Azevedo e Camila Curty

Com direção de Estrela Straus, 12 atrizes e atores formam um caleidoscópio de experiências que trazem à tona a importância de falar sobre saúde mental em “Olhei pro Buraco e Era Um Olho Mágico”, peça online que fica em cartaz dois fins de semana. (Dias 27, 28 e 29 de novembro e 04, 05 e 06 de dezembro)

A peça, que acontece ao vivo via Sympla Streaming, é dividida em três atos temáticos, chamados de buracos: O Buraco é mais em baixo, às 19h, Buraco umbilical, às 20h, e Buraco em erupção, às 21h. O ingresso dá direito a assistir os três atos/buracos que se relacionam de maneira independente. O público fica livre para entrar na sala às 19h, 20h e/ou 21h ou para assistir aos três atos em sequência. Caso deseje assistir os atos em diferentes dias, é possível adquirindo o ingresso para a nova sessão.

A partir de relatos pessoais, entrevistas e bulas de remédio, o elenco aborda de forma sensível e leve desequilíbrios psíquicos, sofrimentos e curas emocionais. A dramaturgia teve como ponto de partida o conto “A Pessoa Deprimida” de David Foster Wallace e o filme "Jogo de Cena" de Eduardo Coutinho. A peça é resultado do Laboratório de Montagem Online Teatro Audiovisual, criado por Estrela Straus especialmente para o projeto de Oficinas de Montagem Inbox Cultural. Ao longo do processo de ensaios, a diretora trabalhou com o Método Strasberg e com exercícios do argentino Augusto Fernandes. Após a peça, sempre haverá uma conversa com Estrela Straus e elenco.

O processo de construção da peça por Estrela Straus
Originalmente a minha ideia era fazer uma peça usando o texto do conto do David Foster Wallace “A pessoa deprimida” porque vi esta peça na Argentina e gostei muito. Era uma ideia com a Inbox Cultural antes da pandemia começar e resolvemos manter porque afinal a depressão é algo também pandêmico no mundo que se acentuou muito no decorrer deste ano com o isolamento social.

Inicialmente, pensamos em fazer um grupo de apoio, como se fosse um encontro no zoom com pessoas deprimidas, mas quando o elenco chegou e fomos entrando em contato com as individualidades vimos que há muitas outras histórias e outros desequilíbrios mentais, além da depressão, que precisavam ser olhados, ouvidos.

Como no filme “Jogo de Cena”, de Eduardo Coutinho, eu propus que os atores fossem entrevistar pessoas. Fizemos um questionário e muitos deles foram entrevistar pessoas próximas que contaram que nunca tinham conversado sobre estes assuntos tão profundamente. Isso revelou o quanto as pessoas sofrem caladas as mesmas questões. Como em alguns movimentos como o ‘#Me too’ de mulheres que contam publicamente os abusos que sofreram, a peça de certa forma está neste lugar de contar publicamente o que antes ficava calado como um segredo.

Este foi o grande motivador para nós e acabamos abandonando o conto em sua totalidade, deixamos na peça somente alguns fragmentos, trouxemos outros autores e   escritos pessoais dos atores. Reunimos um elenco de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas, o que seria mais difícil se não estivéssemos online. Nós queremos oferecer para a plateia um lugar de companhia, de conversa sem tabus sobre dores, sofrimentos, desequilíbrios e curas na saúde mental.  Os três atos são chamados de buracos e agrupam questões semelhantes. No fim do terceiro buraco faremos uma roda de conversa em todas as apresentações. A bilheteria será doada ao Centro de Valorização da Vida, que trabalha na prevenção ao suicídio.

Sobre Estrela Straus
Estrela Straus formou-se no Conservatory Studies do Lee Strasberg Film and Theatre Institute em Nova York. Em São Paulo, é formada no Teatro Escola Célia Helena – onde também foi professora de interpretação – e estudou no CPT de Antunes Filho. Trabalha como atriz desde os 16 anos em TV, teatro e cinema. Estudou cinema na EICTV (Cuba) e na Universidad del Cine (Argentina). Em Buenos Aires estudou com dois mestres da tradição stanislavskiana Argentina: Augusto Fernandes e Agustin Alezzo. Dirigiu os curta metragens Fim e My favourite things ou Liberdade e as peças Vanities em NY e Fracture em Berlim.

Como diretora fundou o coletivo internacional de teatro Pravda! Pravda!! Foi Dora na peça Nossa classe de Tadeusz Slobodzianek e direção de Zé Henrique de Paula no Teatro do Núcleo Experimental. Em 2014 se radicou em Buenos Aires, mas segue trabalhando no Brasil. Seus trabalhos mais recentes como atriz foram os longas Invisible de Pablo Giorgelli na Argentina, Amaré de Marcel Izidoro e De novo não de Pedro Amorim.

Como preparadora de elenco, trabalhou em diversos curtas, na segunda e terceira temporadas da série "#MechamadeBruna" da Fox e nos longa-metragens "Amaré", de Marcel Izidoro, "Carlinhos e Carlão" e "De Novo Não", ambos de Pedro Amorim. Foi preparadora na novela "Espelho da Vida", na Rede Globo. Ministra desde 2012 o curso "O Método Lee Strasberg/Actors Studio".

“Olhei pro Buraco e Era Um Olho Mágico”
19h - Buraco 1: O buraco é mais embaixo
Com Sofia Maruci, Amanda Wanderley, Pablo Cortez e  Mage Cachetto. 

20h - "Buraco 2: Buraco umbilical"
Com Camila Curty, Carina Schafran, Gabi D’Ângelo e Walter Farias.

21h - "Buraco 3: Buraco em erupção
Com Michel Langer, Kalindi D'Elia, Amanda Azevedo e  Michelle Braz.

Ficha Técnica - “Olhei pro Buraco e Era Um Olho Mágico”
Direção: Estrela Straus
Criação: Amanda Azevedo, Amanda Wanderley, Camila Curty, Carina Schafran, Gabi D'Angelo, Kalindi D'Elia, Mage Cechetto, Michel Langer, Michelle Braz, Pablo Cortez, Sofia Maruci, Walter Farias.
Supervisão técnica: Juracy de Oliveira
Operação técnica: Raquel Parra
Locução em Off: Estrela Straus
Arte Gráfica: Juliana Poggi
Comunicação Digital: Juliana Poggi
Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro - Ofício das Letras
Produção: Letícia Crozara
Assistência de produção: Camila Brandão
Assistência de direção: Gabi D'Angelo
Direção de Produção: Júlia Ribeiro e Kauê Telolli
Parceria: Pandêmica Coletivo Temporário de Criação
Realização: Inbox Cultural
Agradecimentos: Carolina Victor, Mell Mariah, Conrado Vidal, Daniela Andrade, Nelson Baskerville, Natasha Sierra, Marian Cáceres, Pedro Palmier, Victor Almeida, Maria Irene Chrissanto, Jessica Mancini, Mariane Maciel, Clara Martins, Kevin Souza, Pablo Rodrigues, André Uriel, Pedro Ordonez, Paula Ferreti, Rebeca Broncher, Ana Clara Teixeira, Andreza Xavier, Luciano Martins, Gabriel Fidelis, Gui Miralha, Adriana Braga
Fragmentos de textos de: David Foster Wallace, Sheila Heti, Sarah Krane, Lori Gottlieb.

Serviço - “Olhei pro Buraco e Era Um Olho Mágico”:
Curtíssima Temporada
Dias 27, 28 e 29 de novembro e 4, 5 e 6 de dezembro.
Sexta a domingo às 19h, 20h e 21h.
O público deve acessar o link com 15 minutos de antecedência e aguardar na sala de espera (foyer virtual) o início do espetáculo.
Valor: pague quanto puder.
Bilheteria será doada ao Centro de Valorização da Vida.
Via Sympla Streaming.
Duração: 1h cada ato.
Todos os dias o público é convidado para uma conversa após a sessão.
Classificação: 16 anos.
Curtíssima temporada.


.: Teatro e reality show, "ExReality" tem ultima edição no Teatro Porto Seguro


De 27 de novembro e 5 de dezembro, acontece a última edição da experiência cênica "ExReality" com a ExCompanhia de Teatro, pela programação online do Teatro Porto Seguro. Três integrantes do grupo participam de um reality show online em busca do sentido da vida e de um prêmio.  A tela dos seus celulares será exposta 24 horas, durante nove dias seguidos. 

O público pode acompanhar, participar e até mesmo definir os rumos da experiência através da interação com a plataforma criada para o projeto e do contato direto com os participantes e o apresentador do programa. O Teatro Porto Seguro apresenta a última edição de" ExReality", uma experiência online participativa, em que o elenco expõe ao público a tela de seus smartphones, em uma espécie de reality show interativo. Em formato único criado pelos artistas Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa, trata-se de um experimento artístico-social onde três artistas disputam um prêmio.

Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti transmitem ao vivo, ininterruptamente, as telas de seus smartphones e o que for capturado por suas câmeras e microfones. Eles participarão de um reality show que busca encontrar o sentido da vida e terão suas vidas online expostas, participando de desafios e concorrendo a prêmios em dinheiro. ExReality é comandado pelo apresentador Daniel Warren, que trará diariamente e ao vivo, sempre às 21h30, um curto resumo com os principais eventos da experiência, regendo o jogo rumo ao programa final que irá definir o grande vencedor.

O público terá a oportunidade de participar efetivamente da trajetória dos três artistas através de uma plataforma exclusiva, onde além de curtir seu participante preferido e votar em enquetes que definem rumos importantes da trama, poderá acessar a qualquer momento o histórico de acontecimentos ao longo dos nove dias e conversar entre si e com os artistas na área de chat. Mas a interação não é só virtual, pois o público poderá enviar e receber presentes junto aos artistas durante o decorrer da experiência, além de encontrá-los em momentos exclusivos.

A primeira edição do projeto ocorreu entre os dias 6 e 14 de novembro e contou com 510 horas de audiência total, divididas pelas três telas dos artistas participantes; 620.338 curtidas (ou votos) ao longo dos nove dias e 10.958 mensagens trocadas pelo público na área de chat da plataforma.

Conceito
O desenrolar dessa forma inusitada de reality abre espaço para o imprevisível: afinal, a nossa vida é on-line? É possível construir sentidos dentro do isolamento que as telas nos impõe? O que significaria acessar sem barreiras o lugar que guarda nossos segredos mais profundos, o smartphone? O que ou quem realmente encontraríamos ali?

A experiência se apresenta como um espaço um tanto quanto absurdo de observação da jornada de três pessoas em busca de algum sentido para (sua própria) vida, disputando curtidas  ao mesmo tempo que delega ao público a escolha do, quem sabe, "melhor" sentido da vida, dentro de um mundo virtual de competição, exposição e regras estranhas. Mas, no final das contas, não seria este espaço uma metáfora sobre a própria vida?

Ficha técnica - "ExReality"
Criação, dramaturgia e direção geral: Gustavo Vaz, Bernardo Galegale e Gabriel Spinosa. Artistas participantes: Bárbara Salomé, Johnnas Oliva e Thiago Andreuccetti. Apresentador: Daniel Warren. Participação especial: Ivy Donato, José Sampaio, Juliana Pina. Videoarte e Plataforma ao vivo: Flávio Barollo. Fotografia dos programas ao vivo: Hélcio Alemão. Arte gráfica e fotos: Patrícia Cividanes. Consultoria streaming: Cassio Zerbinato. Desenvolvimento de plataforma: BNP Soluções em TI. Mídias sociais: Thompson Loiola/ 99 Comunicação. Technical Advisor: Gustavo Perri Galegale. Assistente de direção: Fernanda Gama e Felipe Aidar. Produção: Corpo Rastreado - Ludmila Picosque e Graciane Diniz. Direção de produção: Gabi Gonçalves. Produção Executiva: Ludmilla Picosque. Financeiro: Alba Roque. Assistentes de produção: Aline Mohamad, Davis Costa, Gisely Alves, Graciane Diniz, Leo Devitto, Rodrigo Fidelis, Tamara Andrade, Thais Venitt. Realização: ExCompanhia de Teatro. Patrocínio: Porto Seguro

"ExReality" com a ExCompanhia de Teatro
De 27 de novembro às 21h30 a 5 de dezembro de 2020.
Entradas diárias ao vivo às 21h30.
Local: Plataforma on-line exclusiva – www.exreality.com.br
Ingressos: A partir de R$20.
Classificação: 16 anos.

Teatro Porto Seguro
Vendas exclusivamente no site: www.teatroportoseguro.com.br
Dúvidas: contato@teatroportoseguro.com.br
Atendimento pelo telefone (11) 3226.7300 de 25/11 a 5/12 das 19h30 às 21h30
Cliente Porto Seguro: Na compra de um ingresso antecipado (até um dia antes) receberá um link extra de acesso para convidar alguém.
Formas de pagamento:  Cartão de crédito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).


.: Inscrições para SIM SP, conferência de música da América Latina

SIM São Paulo selecionará artistas e empreendedores culturais de todo país para apresentarem seus projetos e concorrerem a oportunidade de viabilizá-los


A categoria de pitch focada em artistas será patrocinado pela Fluve, e o vencedor ganhará prêmio em dinheiro, além da distribuição de fonograma e pacote de mentoria artística

A Semana Internacional de Música de São Paulo - SIM São Paulo -, maior conferência musical da América Latina, chega à sua 8ª edição neste mês, e acontece até o dia 06 de dezembro. São mais de 30 dias de programação, com 70 painéis, entre palestras, debates, workshops e meetups com convidados de diversos países; e cerca de 300 showcases de artistas do mundo todo. Além da extensa programação artística e profissionalizante, a SIM anuncia suas Sessões de Pitch de Novos Artistas, Novos Festivais e Startups de Música e Tecnologia. A categoria focada em artistas será patrocinado pela Fluve - distribuidora digital da Som Livre e contemplará prêmios, entre eles, o valor de R$10 mil para o artista que tiver a melhor apresentação. 

Os interessados em apresentar seus projetos nas três categorias podem se inscrever até 27 de novembro em simsaopaulo.com.

No dia 01 de dezembro será realizada a divulgação final dos participantes, e as apresentações serão entre os dias 03 e 05 de dezembro, na SIM Community - rede social criada pela SIM para conectar profissionais do mercado musical, e onde a conferência acontece. 

Cada participante terá cinco minutos para apresentar seu projeto, podendo utilizar material de apoio (keynote, vídeo, etc), e será avaliado por uma banca de especialistas composta por dez profissionais do mercado da música, patrocinadores e investidores.

Para a FLUVE PITCH SESSION: Novos Artistas, após as apresentações, os avaliadores se reunirão por vinte minutos para decidirem o projeto vencedor. Além dos R$10mil, o prêmio inclui a distribuição de um fonograma via Fluve, destaque nos canais da distribuidora, e um pacote de mentorias com executivos da Fluve e Som Livre, contendo o seguinte conteúdo: três reuniões para conversa de 1h cada, sobre Mercado (mentor Fluve), Gestão Artística (mentor A&R Som Livre) e Marketing (Mentor Marketing Som Livre). 

A SIM São Paulo é mais uma vez patrocinada pela Budweiser e pela Oi, e tem apoio de Oi Futuro e Labsonica.


.: Documentário ‘12 MOEDAS’ apresenta a história econômica do Brasil

Para as pessoas que nasceram a partir da década de 90, cujas carteiras só abrigaram notas em Real, pode ser chocante descobrir que o Brasil já mudou de moeda 12 vezes desde 1822. Esse fato é o fio condutor utilizado pelo documentário "12 Moedas", que faz parte da programação de novembro do canal HBO MUNDI, para realizar uma investigação histórica sobre como essas mudanças afetaram a economia e a sociedade brasileira. Com linguagem dinâmica e bem-humorada, fugindo do “economês”, a produção se aprofunda nessa trajetória cheia de curiosidades.

Nossa primeira moeda foi herdada de Portugal, quando o Brasil ainda era uma colônia, e também se chamava ‘Real’, mas ficou conhecida no plural - ‘Reis’. Seguindo em circulação mesmo depois da independência, este foi o padrão monetário mais duradouro do País, com mais de 300 anos de atividade, saindo de circulação apenas em 1833.

Entre as décadas de 60 e 80, a inflação promoveu um verdadeiro vai-e-vem na moeda brasileira. Nesse período passamos do ‘Cruzeiro’ para o ‘Cruzeiro Novo’, voltando mais uma vez para o ‘Cruzeiro’ para, finalmente, chegarmos ao ‘Cruzado’ em 1986. Um fato interessante, que fica ainda mais evidente nessa época, é que as mudanças monetárias não são necessariamente acompanhadas pela impressão de novas cédulas. Algumas notas recebiam apenas um carimbo que apontava o novo valor, e seguiam em circulação.

Os anos 1990 chegam batendo recordes neste histórico de mudanças, totalizando quatro moedas diferentes adotadas em menos de meia década. Antes da implementação do Plano Real em 1994, que finalmente consegue controlar a inflação e perdurar até hoje, outros três padrões monetários foram adotados e substituídos com certa rapidez. É nesse período que se encontra nossa moeda que teve vida mais curta, o ‘Cruzeiro Real’, que não chegou a passar mais de um ano no bolso da população, entre 1993 e 1994.

Para descobrir ainda mais sobre estas e as demais moedas brasileiras assista o documentário "12 Moedas", disponível na programação de novembro do canal HBO MUNDI.

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