domingo, 9 de maio de 2021

.: Ilan Brenman é o 2º autor brasileiro mais vendido na China


O mercado chinês é um sonho para qualquer setor de produção. O país mais populoso do mundo representa grandes oportunidades de reconhecimento e vendas a níveis sempre inflados. Para escritores, emplacar entre os mais vendidos no país é uma vitória e tanto, pois é impactar milhões de leitores e levar a cultura brasileira para uma das principais economias globais. 

Destaque que o autor brasileiro infantil, Ilan Brenman já conquistou: é o segundo escritor brasileiro mais vendido na China nos últimos 5 anos, segundo levantamento do OpenBook, uma consultoria de Pequim especializada no mercado editorial chinês Em uma lista fornecida pela OpenBook dos brasileiros mais vendidos na China desde 2015, Ilan Brenman, foi o segundo melhor colocado, com três títulos - o brasileiro mais vendido entre todos é o autor Paulo Coelho, com oito obras. 

Entre os autores infantis, Ilan Brenman é o melhor colocado. "É uma honra figurar numa lista de best-sellers na China, um dos maiores mercados editorais do mundo. A exemplo da comercialização de meus livros em outros países da Europa e da América Latina, fico feliz em poder conectar crianças e pais por meio da minha obra em diferentes culturas. Isso mostra o quanto a literatura infantil é universal", comenta  Brenman sobre o resultado.

Obras do autor disponíveis na China, os livros "Papai É Meu!", "Pai, Todos os Animais Soltam Pum?" fazem parte do catálogo da Editora Moderna, da qual Ilan Brenman é autor exclusivo. "Pai, Todos os Animais Soltam Pum?" foi relançado no Brasil pela editora em 2020. A previsão é que mais três obras do autor  - "Mãe-Alto Falante", "Famílias" e "Você Não Vem Brincar?" - também já disponíveis no Brasil pela Moderna, desembarquem na China ainda esse ano.

.: “Depois a Louca Sou Eu”, com Debora Falabella, estreia na Amazon Prime

Longa chega hoje à plataforma de streaming, com versões legendadas e dubladas em inglês e espanhol.

Dirigido por Julia Rezende e com atuação emblemática de Débora Falabella, “Depois a Louca Sou Eu” estreia hoje, 6 de maio, na Amazon Prime. O filme está disponível para assinantes da plataforma de streaming, legendado e com opções de áudio dublado em inglês e espanhol. A plataforma está disponível em mais de 200 países, em todo o mundo. Você pode ler as duas críticas sobre o filme publicadas no Resenhando: "Depois A Louca Sou Eu": uma lista com dez motivos para assistir e "Depois a Louca Sou Eu" traz fluxos de pensamentos para o cinema.  

“Estamos muitos orgulhosas e animadas com a possibilidade do filme chegar a tantos países. É uma história universal, uma personagem que provoca identificação em toda uma geração”, diz Julia Rezende. A produção traz como ponto focal a ansiedade, um dos temas mais importantes da contemporaneidade. Sensível não apenas no recorte, como no tom da narrativa, a produção mescla humor e drama num tênue, divertido e delicado retrato geracional.

Interpretada por Débora Falabella, a inquieta protagonista, Dani, precisa lidar com crises de ansiedade que a acompanham desde a infância. Hábitos rotineiros como ir a uma festa, viajar ou aceitar um novo emprego acabam se tornando desafios para a jovem, que só queria levar uma vida normal, mas precisa lidar diariamente com seus medos e angústias. Gustavo Vaz e Yara de Novaes completam o elenco principal do longa-metragem, que foi produzido por Mariza Leão, pela Morena Filmes, com coprodução de Globo Filmes e Miravista.

Gustavo Lipstzein assina o roteiro, que foi adaptado a partir do sucesso literário “Depois a Louca Sou Eu” e autobiográfico da escritora Tati Bernardi, lançado em 2016. No livro, a autora se utiliza do potencial cômico do exagero para gerar empatia, uma característica mantida por Rezende no comando da produção. Não são poucos os momentos em que, na tentativa de narrar algumas de suas crises durante o filme, Dani é traída pela memória e se contradiz ao expor a cronologia dos acontecimentos de sua vida, o que inevitavelmente desperta identificação e riso no espectador.

A situação de Dani parece melhorar quando ela se apaixona por Gilberto (Gustavo Vaz), um homem com questões similares e que parece entendê-la melhor do que ninguém, para o desespero da mãe superprotetora da protagonista, Silvia (Yara de Novaes), que não hesita em se intrometer na relação. 

Em meio às incertezas de um novo romance e um histórico materno problemático iniciado ainda na infância, Dani passa por um longo e doloroso processo de autodescoberta para entender o que é melhor para si. Paralelamente, seu talento para a escrita parece aflorar cada vez, pois é justamente em seus textos que ela consegue dar vazão a algumas de suas angústias. Cercada de oportunidades profissionais até então inimagináveis, a personagem se torna um espelho das mulheres de 30 e poucos anos ao conciliar uma rotina agitada permeada por crises emocionais, namoros, tensões familiares e ascensão profissional.

Sinopse
Jovem, intensa e autêntica, Dani só queria levar uma vida normal. Mas, desde criança, vive em descompasso com seu mundo. Enquanto encanta a todos com o talento que a torna uma brilhante escritora, ela tenta de todas as formas controlar seus medos e constantes crises de ansiedade. Comédia dramática. Classificação: 16 anos.

.: "Codinome Madame" estreia no dia 15 em curta temporada online


Segundo espetáculo da trilogia "Madame", da Nossa Companhia, "Codinome Madame" revisita obras de poetas como Rimbaud, Brecht, Goethe, Clarice Lispector, Oscar Wilde e Fernando Pessoa. Fotos: João Valério

Imagine o Brasil 20 anos à frente. Em um futuro distópico, a liberdade de expressão é controlada com mãos de ferro, o estado laico não existe e os artistas foram banidos da sociedade. Nesse contexto, qualquer manifestação artística é calada, mas a arte resiste e busca lacunas para respirar. Esta é a premissa de "Codinome Madame", segundo espetáculo da trilogia "Madame" da Nossa Companhia que estreia em 15 de maio e cumpre temporada online até 31 de maio, de sábado a segunda.

Com texto e direção de Tati Bueno, codireção de André Grecco e atuação de Bia Toledo, "Codinome Madame" conta a saga de Madame, uma ex-atriz que acolheu artistas perseguidos, recolheu obras de artes, instrumentos musicais e livros e passou a viver clandestinamente. Com uma proposta imersiva, o espectador é convidado a entrar no universo da peça antes mesmo do espetáculo começar. Para assistir, o público deve fazer um cadastro com um codinome no site #codinomemadame, onde notícias contextualizam o futuro distópico no qual a peça se passa. 

O link da transmissão será enviado pelo WhastApp cadastrado. Além disso, durante a semana que antecederá a apresentação os convidados receberão “notícias” deste futuro distópico. Ao acessarem o link da transmissão, a atmosfera estará criada. "Codinome Madame" foca nos desdobramentos emocionais da protagonista e conduz o espectador pelos caminhos tortuosos da memória da personagem.

“Quando começamos a trabalhar no texto o país passava por um processo de desvalorização da cultura e identificamos convergências com os períodos do pós primeira guerra e da ditadura. Começamos a imaginar para onde estávamos caminhando. Não acreditamos que esta seja uma realidade irreversível, mas é um processo que precisamos colocar em discussão”, diz a dramaturga Tati Bueno. “Vivemos em uma sociedade doente onde todos os valores estão, de alguma maneira, invertidos. A empatia é artigo raro. Esse caos todo foi causado por nós mesmos. Como vamos remediar toda essa desgraça? Não temos uma resposta, só podemos te convidar a refletir sobre como funciona a sociedade e te encorajar a mudar”, completa Bia Toledo. 

O espetáculo revisita obras de poetas como Rimbaud, Brecht, Goethe, Clarice Lispector, Oscar Wilde, Fernando Pessoa, entre outros, evidenciando que as artes colaboram com a construção da memória coletiva e a história de um povo. Na jornada de Madame, é possível acompanhar o seu renascimento, ou o ressurgimento da arte, como um respiro em meio ao caos.

Tanto artistas como amantes da arte encontram espaço para manter vivo o teatro, a música, a poesia, as liberdades, nos dando a oportunidade de refletir sobre nossa relação com a arte e como ela é necessária. “A peça é, para mim, a elaboração simbólica de tempos sombrios, nos quais se revela a crueldade humana e, ao mesmo tempo, encontra-se a urgência da vida, que há algum tempo está guardada em caixas com instrumentos musicais calados”, diz André Grecco.

Destaque, ainda, para a equipe de criação artística, o Cenário do Chris Aizner,  deixa a alvenaria a mostra, exposta a nossa bandeira chamada Cortina de Boca, que chama por toda pintura, todo grafite, todo rabisco que preenche hoje qualquer página em branco, qualquer muro em qualquer lugar. A preparação da atriz foi feita sob o olhar cuidadoso de Inês Aranha e Jéssica Areias.

A trilha sonora, dirigida por Felipe Antunes, toda baseada em metais, sem nenhum outro instrumento de apoio, foi executado apenas com trombone, bombardino e tuba, pelo músico por Allan Abbadia, que também assina a assistência de direção musical. "Trabalhou-se com a sensação da forja. Do metal forjado, do fogo, da ilusão de um instrumento que pode parecer outro", afirma Felipe. O tratamento final da trilha ficou por conta de Fábio Sá.

O processo de "Codinome Madame" começou em abril de 2019, ou seja, muito antes do isolamento social imposto pela pandemia. Mas o texto aborda os efeitos desse confinamento na saúde mental e, no caso de Madame, a arte que tem salvado muita gente, está proibida. 


Sinopse do espetáculo
"Codinome Madame", trata de um futuro distópico, sem ócio, sem cio, sem ar, no qual a arte foi abolida, a personagem busca forças para brotar de onde teve que encerrar-se há 20 anos, um espaço de arte desativado, que ainda guarda o cheiro de lembranças muito vivas. Madame revisita suas histórias que contracenam com a história de seu país.

Sobre a Nossa Companhia
A Nossa Companhia é um coletivo de teatro aberto, um organismo fluido, que busca refletir de forma criativa os caminhos da nossa sociedade. Fundada em 2013, reuniu artistas com longas trajetórias individuais e objetivos em comum. Hoje sediada no Alvenaria Espaço Cultural, na capital paulista, tem como integrantes Alexandra DaMatta, André Grecco, Bia Toledo e Tati Bueno. A Nossa Companhia tem como propósito fundamental desenvolver uma dramaturgia própria.

No atual trabalho, a trilogia "Madame", a força do universo feminino entra em cena. "Madame e a Faca Cega" é o primeiro espetáculo da trilogia. O trabalho teve sua primeira apresentação em março de 2021 na MoMo, a Mostra de Monólogos do Alvenaria e estreia em temporada em abril do mesmo ano. A segunda peça da trilogia, "Codinome Madame", com estreia em maio de 2021, se passa em um futuro distópico onde a arte foi proibida e uma atriz passa anos enclausurada para se proteger e proteger toda a arte que conseguiu guardar. A terceira peça está em fase de pesquisa dramatúrgica.

Serviço
Espetáculo:
"Codinome Madame"
Sábado a segunda, de 15 a 31 de maio, às 21h.
Gratuito.
Ingressos: cadastro pelo site #codinomemadame: https://sites.google.com/view/codinomemadame
Transmissão:
o link será enviado por WhatsApp aos espectadores cadastrados

Ficha técnica
Espetáculo: "Codinome Madame"
Concepção: Bia Toledo e Tati Bueno
Dramaturgia: Tati Bueno
Codireção: André Grecco e Tati Bueno
Atuação: Bia Toledo
Preparação de elenco: Inês Aranha
Preparação vocal: Jessica Areias
Direção musical: Felipe Antunes
Assistente de direção musical, trombone, bombardino e tuba: Allan Abbadia
Edição e mixagem: Fábio Sá
Cenário, figurino e ilustrações: Chris Aizner
Designer gráfico: Adriana Alves
Costureira: Judite de Lima
Cenotécnico: Fernando Lemos
Acessórios: Carol Tasca
Direção de fotografia: Nara Ferriani
Desenho de luz: André Grecco e Tati Bueno
Operação de luz: Samya Peruchi
Captação de áudio e operação de som: Cecília Lüzs
Coordenação de comunicação: Dimalice Nunes
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotos: João Valério
Direção de produção: MB Produções Artísticas
Produção executiva: Beatriz Passeti e Camila Pontremoli
Realização: Nossa Companhia.


.: "Por Detrás de O Balcão", de Renato Carrera, estreia temporada


"Por Detrás de O Balcão", de Renato Carrera, estreia temporada pelo projeto Arte em Cena. Montagem livremente inspirada na icônica “O Balcão” traz no enredo os bastidores de uma apresentação teatral onde os atores revelam seus conflitos e angústias enquanto uma revolução parece assolar a cidade.

O espetáculo "Por Detrás de O Balcão" estreia em temporada virtual com transmissão pela plataforma Zoom, via Sympla Streaming. As sessões, que acontecem de sexta a domingo até 30 de maio, semre às 20h, integram o Arte em Cena - Temporadas, braço de temporadas teatrais do projeto em que Sesc RJ transmite espetáculos artísticos em suas redes sociais e em plataformas digitais.

Com roteiro e direção assinados pelo premiado diretor e dramaturgo Renato Carrera, o espetáculo, apresentado ao vivo, foi concebido sob inspiração livre de "O Balcão” (1956). A peça é uma das obras-primas do controverso escritor e dramaturgo francês Jean Genet – vencedor do Grande Prêmio Nacional (1983), o mais importante reconhecimento literário francês – e teve montagem icônica no Brasil em 1969.

Na peça, o espectador se torna um voyeur, adentrando virtualmente os camarins dos atores, ambientados em suas próprias casas, e acompanha os bastidores dos processos de ensaio e montagem da peça “O Balcão”. O elenco conta com atores de tradição na cena teatral carioca, sendo eles Alexandre Barros, Carmen Frenzel, Cris Larin, Hugo Germano, José Karini, Lucas Oradovschi e Yumo Apurinã.

Os processos criados por cada um dos atores nascem da pesquisa e da construção de personagens a partir de experiências pessoais e artísticas vivenciadas por eles, e, paralelamente, através dos seus envolvimentos com os personagens, retirados do texto de Genet, sugerindo assim possíveis desdobramentos relacionados com os arquétipos propostos no texto, em consonância com os acontecimentos sociais nos dias de hoje.

A encenação dialoga com a obra marginal de Genet e denuncia a hipocrisia, as máscaras sociais e a fragilidade do sistema de valores da sociedade burguesa, além de conflitos típicos inerentes aos atores contemporâneos reféns de uma nova era digital. Também estão presentes na montagem e no texto a mistura de papéis, que problematiza a separação entre real e imaginário, o que reforça a relevância de criar um diálogo com os tempos atuais, onde o que é fake e o que é real se confundem nos perfis das redes sociais e na vida pessoal.

Propondo um jogo metateatral, as cenas do espetáculo virtual, representadas ao vivo, são costuradas por meio de uma linguagem híbrida que mescla teatro e audiovisual e toma como ponto de partida a intimidade e a relação dos atores com o espectador. Se a emblemática montagem de 1969 era ancorada numa encenação provocativa que tinha o cenário e a desconstrução do edifício teatral como foco principal, agora é o ator, o texto e seus paralelos que norteiam o trabalho.


Sinopse:
“Por Detrás de O Balcão” é um espetáculo virtual, apresentado ao vivo, livremente inspirado nos personagens da obra de Jean Genet. As casas dos atores se transformam em seus camarins, onde eles compartilham com o público os bastidores do processo de ensaio e montagem da peça “O Balcão”. Prestes a entrar em cena, os atores revelam personas desconexas, às vezes possuídas por seus personagens, que representam (falsas) figuras icônicas do mundo atual, entre eles um juiz, um ator em conflito com sua profissão, uma jovem ativista revolucionária, um general, a dona de um bordel, uma funcionária-prostituta e um chefe de polícia. Com direção de arte de Daniel de Jesus e trilha sonora original composta especialmente para o espetáculo, por Gustavo Benjão, a trama se desenrola sob uma atmosfera densa e sufocante, com os atores acuados por uma possível revolução que está prestes a estourar nas ruas da cidade.


Ficha técnica
Espetáculo: 
“Por Detrás de O Balcão”
Idealização: Alexandre Barros, Carmen Frenzel e Renato Carrera
Roteiro e direção: Renato Carrera
Dramaturgia: elenco
Elenco: Alexandre Barros, Carmen Frenzel, Cris Larin, Hugo Germano, José Karini, Lucas Oradovschi e Yumo Apurinã
Direção de fotografia e direção de arte: Daniel de Jesus
Colaboração artística: Angela Leite Lopes
Direção musical: Gustavo Benjão
Programação visual e vídeos de divulgação: Daniel de Jesus
Operador de Zoom: Rhuan Santos
Direção de produção: Juliana Mattar e Renata Campos
Realização: Falantes Produções Artísticas e Sesc RJ

Serviço
Espetáculo: 
“Por Detrás de O Balcão”
Projeto Arte em Cena do Sesc RJ
Temporada: até dia 30 de maio, às 20h
Sexta a domingo, às 20h, na plataforma Zoom
Ingressos: gratuitos no site Sympla (www.sympla.com.br/pordetrasdeobalcao)
Duração: 80 minutos
Gênero: drama
Classificação etária: 16 anos
*O link de transmissão e instruções para acesso do espetáculo serão enviados para o email cadastrado, junto ao ingresso adquirido. Bate-papo com Renato Carrera e elenco: dia 16 de maio após o espetáculo.


sábado, 8 de maio de 2021

.: Rocco lança "Nomadland", o livro que inspirou o filme vencedor do Oscar


A editora Rocco acaba de lançar o livro "Nomadland", escrito por Jessica Bruder, obra que inspirou o filme dirigido por Chloé Zhao estrelado por Frances McDormand e vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2021. Dos campos de beterraba da Dakota do Norte aos acampamentos da Floresta Nacional de San Bernardino, na Califórnia, empregadores descobriram uma nova força de trabalho educada, disposta e de baixo custo, composta em sua maioria por norte-americanos mais velhos e sem endereço fixo. Muitos deles estão afundados em dívidas, sem poder pagar um aluguel ou uma hipoteca, com uma aposentadoria que mal dá para o básico.

Resultado da grande recessão econômica de 2008, essa parcela invisível da sociedade ganhou as estradas em RVs, trailers, ônibus e vans, formando uma crescente comunidade de nômades, que não aceitam o rótulo de “sem-teto”, são simplesmente “sem-casa”. Eles têm um lar e este está sobre quatro rodas, acompanhando-os para onde forem (geralmente o próximo trabalho mal remunerado, sem direitos trabalhistas e em condições duvidosas).

Nesta reportagem sensível e impressionante, que expõe o fim do “sonho americano”, Jessica Bruder segue as rotas mais usadas dos que trabalham em empregos temporários e conhece gente de todo tipo: um ex-professor, um executivo do McDonald's, um ministro de igreja, um policial aposentado e veteranos de guerra, entre muitos outros. Inclusive e principalmente sua irrepreensível protagonista/garçonete/caixa de loja de departamento/empreiteira/avó Linda May.

Em um veículo de segunda mão que Bruder apelida de “Van Halen", a jornalista pega a estrada para ver de perto e viver como vivem os objetos do seu estudo, transformados em personagens na película de Chloé Zhao, estrelada por Frances McDormand. No filme, McDormand interpreta Linda, mas a miséria, a solidão e a injustiça social desconhecem os limites entre realidade e ficção, e o drama das telas não é diferente do que se encontra nestas páginas.

Acompanhando Linda May e os demais em limpezas de banheiros, armazéns repletos de mercadorias e reuniões no deserto, Bruder nos conta uma história reveladora de um lado sombrio da economia estadunidense _ um lado que prevê o futuro precário que pode estar à espera de muitos de nós. Ao mesmo tempo, ela celebra a excepcional resiliência e criatividade desses cidadãos, que contribuíram para a economia ao longo da vida, e tiveram que abrir mão de suas raízes para sobreviver. No entanto, como Linda May, que sonha em encontrar a terra onde possa construir sua “Earthship” sustentável, eles não deixaram de ter esperança.

Ficha técnica
Livro:
 "Nomadland"
Autora: Jessica Bruder
Tradutora: Ryta Vinagre
Editora: Rocco
ISBN: 9786555321050
Idioma: português
Encadernação: brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 304
Ano de edição: 2021
Edição:

.: Zélia Duncan apresenta o single "Onde É que Isso Vai Dar?"


Faixa integra o repertório do álbum que celebra seus 40 anos de carreira. 

A cantora e compositora Zélia Duncan apresenta o single “Onde É que Isso Vai Dar?”. A canção, composta por ela e por Juliano Holanda, integra o repertório do álbum que celebra seus 40 anos de carreira. O novo projeto também marca a volta da cantora à Universal Music, companhia pela qual Zélia lançou discos como “Sortimento” (2001), “Eu me Transformo em Outras” (2004), “Pré Pós Tudo Bossa Band” (2005), entre outros.

A canção, que fala explicitamente sobre esse momento em que estamos vivendo, tem os arranjos assinados por Zélia e Christiaan Oyens. O músico também participa na faixa tocando violão de aço, guitarras, baixo, barítono, ao lado de Webster Santos (violão de aço e guitarra).

“’Onde é que isso vai dar?´ é, literalmente, um diálogo meu com o Juliano. Um dia, nós fizemos uma música cujo resultado nos deixou feliz. Foi quando ele me mandou uma mensagem dizendo o quanto ele estava bem por estar compondo e que isso estava sendo bom pra ele nesse tempo. E aí eu respondi para ele: ‘Te digo o mesmo. Isso me provoca’. O Juliano, que também é um poeta, mandava umas frases para mim e eu devolvia com outras. E assim isso ia virando coisas, estrofes, como “ando sensível / coração na boca”. Foi dessa forma que fomos construindo o diálogo nessa canção, que é tão especial para mim. Essa é umas das músicas que me deu muita alegria e me fez querer fazer o disco”
, revela Zélia.

Ao longo de seus 40 anos de carreira, Zélia Duncan lançou 15 discos, cinco DVDs solo, ganhou vários prêmios, Discos de Ouro e de Platina, participou de inúmeros trabalhos junto a grandes nomes da música brasileira, realizou vários projetos importantes, entre eles o CD e DVD “Eu me Transformo em Outras”, e fez parte da nova formação do grupo Os Mutantes (2007).

.: Exclusivo no Cinema Virtual, filme "Os Esquecidos" estreia no dia 13 de maio


O filme "Os Esquecidos" estreia no Cinema Virtual na próxima quinta-feira, 13 de maio. O longa ucraniano conquistou os prêmios de Melhor Longa Metragem (Menção Especial) e o de Melhor Ator (Danylo Kamensky) no Avanca Festival Film 2020. Com direção de Daria Onyshchenko, que também assina o roteiro ao lado de Claudia Lehmann, o filme traz a história de uma professora corajosa que arrisca a vida para salvar um estudante órfão.

No drama "Os Esquecidos" ("The Forgotten"), Nina, uma professora de língua ucraniana que tem 30 anos, não pode sair da cidade de Luhansk, ocupada por separatistas no leste da Ucrânia. Forçada a ensinar russo, seu caminho se cruza com o de Andrii, um estudante de 17 anos, quando ela testemunha o jovem ser preso pela polícia após colocar a bandeira ucraniana no telhado da escola.

Com medo de que Andrii fique muito tempo na prisão, Nina arrisca sua vida para libertá-lo, e os dois acabam se apaixonando enquanto lutam pela liberdade da região. Direção: Daria Onyshchenko. Roteiro: Claudia Lehmann, Daria Onyshchenko. Elenco: Maryna Koshkina, Danylo Kamenskyi, Vasiliy Kukharskiy.

Para assistir aos filmes, o público pode acessar a plataforma pelo NOW ou escolher a sala de exibição preferida em www.cinemavirtual.com.br e realizar a compra do ingresso. O filme fica disponível durante 72 horas para até três dispositivos. Outros doze filmes já estão disponíveis no Cinema Virtual: "Haifa Street - Corações em Guerra", "Clara", "Lucky - Uma Mulher de Sorte", "Doce Obsessão", "Uma Mulher Inesquecível", "Terminal Sul", "Prisioneiro Espacial", "A Poucos Passos de Paris", "Um Amor Proibido", "Mambo Man - Guiado Pela Música", "O Muro", "A Jornada de Jhalki".

Até dia 12 de maio, aproveite também o Festival Grandes Momentos Maiores Sucessos, que traz novamente para cartaz alguns dos títulos de maior sucesso que passaram pelo Cinema Virtual: "A Loucura que nos Une", "Medo de Amar", "O Advogado", "O Castelo dos Sonhos".

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#CinemaVirtual #EliteFilmes #Trailer #Lançamento #Now #ClaroNow #OsEsquecidos


 

.: "Terra Medeia", de Sara Stridsberg, estreia dia 22 pela Plataforma Teatro


Espetáculo é uma continuação de parceria artística entre artistas brasileiros e suecos que começou no bem sucedido Dissecar uma Nevasca. Foto: João Caldas 

Com direção da sueca Bim de Verdier (que assina a tradução ao lado de Nestor Correia), o texto "Terra Medeia", da também sueca Sara Stridsberg, ganha montagem online a partir de 22 de maio. A atriz Nicole Cordery vive a personagem-título e é acompanhada pelos atores André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Renato Caldas e Rita Grillo. 

O espetáculo acontece ao vivo e os atores se dividem entre Brasil, França e Suécia. Nicole Cordery e Renato Caldas estão em cena no estúdio de João Caldas, renomado fotógrafo de teatro, localizado no bairro de Perdizes, em São Paulo, que neste momento também assina a direção de arte e as filmagens. Bim de Verdier faz o espetáculo da Suécia, Rita Grillo da França e André Guerreiro Lopes e Daniel Ortega e de suas casas no Brasil. 

Em "Terra Medeia", a autora Sara Stridsberg acompanha de perto a tragédia clássica escrita por Eurípedes há quase 2500 anos. No entanto, o mito antigo é situado no mundo contemporâneo e, ainda assim, fora de tempo e espaço. Nesse enredo, onde a realidade se mistura com o sonho, Medeia é uma imigrante que, abandonada por seu marido, também perde o direito de viver no país dele. 

A ideia do projeto surgiu do bem sucedido espetáculo da mesma autora que aconteceu em 2015: Dissecar uma Nevasca. Com o bom recebimento do público e crítica, as idealizadoras Bim de Verdier e Nicole Cordery decidiram fazer mais um trabalho juntas, da mesma dramaturga e com a mesma equipe. “Tivemos um desejo de entrar de novo num mundo criado por Sara Stridsberg, de trabalhar outra vez com as palavras, imagens e personagens dela”, conta Bim. 

Sara Stridsberg é uma escritora e dramaturga sueca multipremiada, que alcançou repercussão internacional. Seus textos são traduzidos em mais de 25 idiomas. Em seus romances e peças teatrais, Sara trata de mulheres em luta por sua liberdade e contra as condições que a sociedade impõe. Suas histórias abraçam questões existenciais, psicológicas e políticas, convidando o leitor/espectador a examinar os temas de múltiplas perspectivas.

"Terra Medeia" foi escrita originalmente para o Teatro Nacional da Suécia, onde estreou em 2009. “Estudamos vários textos e já há alguns anos havíamos considerado uma encenação de Terra Medeia, quando nos foi pedida uma proposta de peça sueca para montar em São Paulo. Naquela época escolhi Dissecar uma Nevasca, porque tive a maior resistência em mergulhar no mundo cruel de Medeia. Mas os tempos mudam e a escolha do espetáculo é algo que fazemos em diálogo com o que se passa no mundo em volta: Quem conta o quê e como para quem? Da necessidade de levar questões candentes para o palco surgiu a coragem de acompanhar a viagem da Medeia”, conta Bim, que avança: 

“Fiz a proposta para Nicole que não tardou em aceitar. Já estávamos com ensaios presenciais agendados, quando chegou a pandemia. Eu tive outro período de resistência, os obstáculos pareciam intransponíveis, mas Nicole aplicou o projeto para a Lei Aldir Blanc, no eixo Premiação (47/2020) e recebeu a verba que possibilita o privilégio de estarmos juntos novamente. Todas as etapas desse projeto foram discutidas e contempladas por mim e Nicole juntas e é graças à premiação, estamos conseguindo realizar a encenação dessa história", explica.

A peça ilustra como alguém rejeitado no amor e na sociedade pode perder o chão e se tornar perigoso. 'Medeia' faz de tudo para encontrar alguma solução. Ela se revolta, quer justiça, chora e esperneia, exige sua vida de volta. Ela quer fugir do destino, mas alguém tem que ser Medeia. 'Medeia' é sempre 'Medeia', diz Bim. 

A autora não escreve sobre pessoas extremas, mas sobre pessoas sensíveis em situações extremas. Medeia é uma entre nós. Nessa condição podemos nos encontrar. “Eu quero criar personagens rodeados de mundos inteiros. Somos soberanos e presos, intelectuais e perdidos, tudo ao mesmo tempo”, conta a dramaturga Sara Stridsberg. A atriz Nicole Cordery fala sobre a urgência de colocar a personagem nos dias de hoje.“Estamos vivendo tempos trágicos. Não é por acaso que muitos artistas no mundo todo estão se voltando para as tragédias gregas. Aprendemos com elas. As pessoas precisam se reunir, mesmo que de forma virtual, para chorar seus mortos, para lamentar seus destinos. Tem uma fala da peça que diz: 'Você vai ser lembrada no futuro. Vão lembrar de Medeia. Você continuará sendo o fogo e a ferida'”. E é impressionante como Medeia virou um símbolo da mulher no limite de sua humanidade. É uma personagem complexa. Mas pela ótica de Sara, extremamente humana.

Bim complementa: "A base da história é mítica, mas o mundo atual traz questões candentes que tornam urgente colocar Medeia no aqui e agora. Terra Medeia pode ser vista como um pesadelo, não só de uma mulher, mas da Terra inteira. É uma tragédia que conta sobre a própria Terra e sobre a sociedade, que não oferece proteção para quem está em perigo e busca refúgio. Um mundo onde o mais frágil e o mais valioso pode ser sacrificado e descartado”, conclui.


Ficha técnica 
Espetáculo:
 "Terra Medeia"
Texto:
Sara Stridsberg
Tradução: Bim de Verdier e Nestor Correia
Direção: Bim de Verdier
Elenco: André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Nicole Cordery, Renato Caldas e Rita Grillo.
Direção de arte, fotografias e filmagens: João Caldas
Equipe de captação de imagens, edições e transmissão: Marcela Horta, João Caldas e Andréia Machado
Operação de vídeos ao vivo: Marcela Horta
Contrarregra: Madu Arakaki
Composição original de trilha sonora: Leo Correia de Verdier
Direção de produção: Selene Marinho
Produção executiva: Marcela Horta
Designer gráfico: Leonardo Miranda
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção: SM Arte Cultura / Cordery e Viana Produções Artísticas
Consultoria de figurino: Julia Correia de Verdier
Execução vestidos 'Medeia': Flávio Mothé
Participação especial (Voz da Princesa): Anna Zepa
Consultoria em Áudio: Alexandre Martins


Serviço
Espetáculo:
 "Terra Medeia"
Estreia 22 de maio, 17h.
Temporada 22 de maio a 13 de junho, sábados e domingos, às 17h.
Retirada de ingressos e transmissão pelo site Pataforma Teatro: www.plataformateatro.com
Ingressos gratuitos.
Duração: 80 minutos.
Classificação indicativa: 14 anos. 


.: Sansex - Mostra da Diversidade de Santos realiza edição online


A programação é gratuita e algumas atividades precisam de inscrição antecipada. A programação conta com exibições de cinema, exposição fotográfica, teatro, dança, show musical, debates, lançamento de livro, lançamento da linha de produtos da Sansex e oficinas.

Desde 2012 a Sansex - Mostra da Diversidade de Santos, atua na promoção e fomento das linguagens artísticas LGBTQI+, se consolidou como um dos únicos momentos de abertura a discussão sobre Diversidade Sexual na Baixada Santista e segue sendo o maior evento do gênero no litoral do Estado de SP, tornando-a uma referência e uma janela para as produções independentes e institucionais.

Nossa missão tem sido proporcionar a aproximação de nossas atividades à população em geral, dando acesso gratuito, além de acolhimento ao público LGBTQI+ para participação e entrosamento na realização artística/cidadã. Nesta edição optamos pela realização das atividades no formato on line, seguindo as instruções do Plano São Paulo referente a pandemia da covid-19 e os decretos vigentes da fase em que a nossa região se encontra.

É durante a Sansex que se encontram participantes ávidos a compartilhar ideias, propostas, indagações e discussões por políticas públicas para a população LGBTQI+ do Litoral Paulista que a cada ano aumenta e luta em busca de maior visibilidade. As experiências que avançam, promovem as necessárias rupturas buscando novas estéticas e renovação integral e transformadora, aproximando diversos conteúdos em pauta e promovendo o encontro dessas ações com a sociedade. Pois é o momento que temos para discutir algo que infelizmente, ainda é pouco tratado em Santos e região.

Vivemos tempos de apagamento, onde lutamos para manter algumas conquistas e continuar difundindo a cultura com foco nos LGBTQIA +. Esse tipo de evento é importante por gerar uma sensação de pertencimento a população. Sensibilizar através da arte ainda é o melhor caminho. A Sansex, nestes anos de atuação comprovou sua programação gera interesse em toda a população e aos integrantes deste movimento, colabora na formação de redes de apoio, com a sensibilização de pessoas heteronormativas para nossas causas e sobretudo com um espaço que une pessoas de todos os tipos em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, reforçando o sentimento de pertencimento.

O período escolhido é entre os dias 17 a 22 de maio. Tendo nossa abertura no Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia criando assim a possibilidade de destacarmos e dar visibilidade a propostas de políticas públicas , evidenciar ações afirmativas sobre o universo LGBTQIA+ e atrair a mídia para contextualizar o momento atual, as conquistas do segmento e ainda denunciar medidas regressivas. Nessa data, há mais espaço para a divulgação, o que impacta diretamente na reflexão da sociedade sobre o tema.

A Sansex tem como objetivo valorizar produções artísticas nacionais e regionais incitando o debate acerca da diversidade sexual para todo o público em suas faixas etárias com foco na cidade de Santos, região da Baixada Santista e demais do litoral paulista. A realização é da Cafofo Produções e Olhar Caiçara. Esta edição foi contemplada com a Emenda Parlamentar/2021 da Vereadora Telma de Souza.


Programação Sansex - Mostra da Diversidade de Santos

17 de maio - Abertura
Exposição fotográfica permanente
Acessível de 17 a 22 de maio nas plataformas do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos)

Exposição "Mais Amor para Todos"
Fotógrafa: 
Amanda Cervantes


De 17 a 22 de maio
Nos links https://bityli.com/63QwJ
e https://bityli.com/4Uk16
9h -
Abertura oficial

Fala de autoridades, parceiros e organizadores.
Nos links https://bityli.com/YVvyh
e https://bityli.com/vhETN 

19h30 - Dez anos do reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar no Brasil
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake.
Na Plataforma Zoom (100 inscritos) Fanpage e Youtube da Sansex.
Os debates ficarão disponíveis no YouTube no dia seguinte.
Inscrições:  https://bityli.com/gOeeJ.
Convidada especial: Maria Berenice Dias (RS).
Advogada, pós-graduada e mestrado em Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Vice-Presidente Nacional do IBDFAM; Presidente da Comissão Nacional da Diversidade Sexual e de Gênero do CFOAB; Autora de diversos artigos e livros.
Convidado: Frederico dos Santos Messias.
Juiz de Direito - Titular da 4a Vara Cível da Comarca de Santos – Juiz Corregedor Permanente dos Cartórios de Pessoas Naturais.
Debate - Há temas complicados de enfrentar, de debater sobre os quais se posicionar. A homossexualidade é um deles. Pesquisa realizada pelas fundações Perseu Abramo e Rosa Luxemburgo trouxe um dado surpreendente: 99% dos brasileiros têm algum tipo de preconceito contra homossexuais. O fato é que a homossexualidade não pode ser negada. Por decisão vinculante, o Supremo Tribunal Federal já reconheceu as uniões homoafetivas como entidade familiar, com os mesmos e iguais direitos das uniões estáveis entre um homem e uma mulher. O Conselho Nacional de Justiça assegurou acesso ao casamento. Mas ainda não há leis. É necessário reconhecimento de que o Direito da População LGBTI+ constitui um novo ramo do direito: Direito homoafetivo.

Hoje é dia de Curta - Sansex -  Exibição Permanente de 17 a 22 de maio
Cine Arte está realizando o Projeto Hoje é Dia de Curta – Online, e nesta edição foi firmada uma parceria com a Sansex – Mostra da Diversidade de Santos de 17 a 22 de maio, serão exibidos curtas-metragens produzidos na região que envolvem a temática da diversidade sexual. As sessões acontecerão no Facebook do Cine Arte Posto 4 (www.facebook.com/CineArtePosto4) e no canal da Secretaria de Cultura no Youtube (https://bityli.com/7eDyp).


Programação da semana
Exibições permanentes de 17 a 22 de maio a qualquer horário
"Feliz Ano Novo" - Direção:
Mônica Donatelli
"Sou Pietra" - Direção: Eric P. Rizzini e Nicole Z. Caroti
"O Primeiro Retrato" - Direção: Juliana Gomes e Luiz Roberto Penereiro|.
"Porta Retrato" - Direção: Eduardo Ferreira
"Vestido de Azul" - Direção: Diany de Jesus


Dia 18 de maio 
Exposição “ Mais Amor para Todos” de Amanda Cervantes nas redes sociais do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos).
No Facebook e Instagram do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos).

16h - Lançamento da linha de produtos Sansex em parceria com o Bazar Cafofo.
O Bazar Cafofo, o evento pioneiro no segmento da economia criativa na Baixada Santista, comandado pelo ator e produtor cultural Luiz Fernando Almeida,  relança sua linha de produtos para o e-commerce, com estampas desenvolvidas pelo Designer Matheus Lipari.  Nesta nova coleção a Cafoto.Art  terá 04 linhas de estampas. A linha de produtos com temática da diversidade, uma colab com a Sansex ,traz uma variedade de produtos como: camisetas masculinas, femininas, plus size, ecobags, canecas, entre outros.

O lançamento online acontecerá nas redes sociais do Bazar Cafofo (@bazarcafofo) e da Sansex (@mostrasansex). Os produtos serão comercializados no site da Cafofo Store. Onde comprar: www.cafofo.art.br.


17h - Oficina “Onde a Palavra Transborda”
Onde:
Plataforma Zoom
Inscrições: https://bityli.com/ewUvS
A oficina “Onde a Palavra Transborda” tem como conceito o compartilhamento de aprendizados adquiridos durante essa travessia que chamamos de "pandemia".

O isolamento social foi determinado a partir de março/2020 no país, porém o isolamento de corpos dissidentes se faz presente desde a nossa colonização. À medida que o genocídio da população negra e LGBTQIA+ se confunde com as subnotificações de indivíduos mortos por falta de assistência. Os dias seguem e nos encontramos em isolamento social. O que nos faz buscar maneiras de estreitar vínculos afetivos através do ambiente virtual e desejar que o afastamento seja apenas da obra de arte e não da humanidade.

  • Cintia Neli é produtora cultural, poetisa periférica, assistente social, ambientalista e cineasta. No último ano realizou o documentário “Vila dos Pescadores - Da Pesca ao Povo” (2019), vencedor no festival Santos Fest Film 2019. 
  • Gustavo Pereira, jornalista e produtor cultural, promove ações de arte e cultura negra LGBTQIA+intersecional em coletivos independentes.
  • Victoria Lam é graduanda de cinema e artista multidisciplinar sino-brasileira, atuando com cinema, bordado e arte-educação. Nascida em Santos, faz da arte uma maneira de registro de suas narrativas e ferramenta de cura, estuda sobre identidades sino-brasileiras e é viciada em aprender coisas novas todos os dias.

A realização de três encontros em plataforma fechada com a finalidade de promover o debate por meio da arte sobre conceitos popularizados pela internet. Com a apresentação dos trabalhos realizados anteriormente pelo mediador e das artistas convidadas se relacionam com a noção de diversidade no campo da arte educação.

Pré-requisitos: acesso à internet e acesso a um suporte com áudio e vídeo.
Público alvo: maiores de 16 anos.


19h - Debate: 17 de maio - Dia Internacional e Municipal de combate a LGBTfobia - 20 Anos da Lei nº10.948/01.
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake
Onde: Plataforma Zoom ( 100 inscritos) Fanpage e YouTube da Sansex.
Os debates ficarão disponíveis em nosso canal do Youtube no dia seguinte.
Inscrições: https://bityli.com/YXceX 

Convidado: Cássio Rodrigo - jornalista e atualmente é Coordenador Municipal de Políticas para LGBTI+, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo. Foi Coordenador Municipal de Diversidade Sexual de São Paulo e também Coordenador Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo. Militante LGBTI desde 1995, com 15 anos na gestão de políticas públicas para a população LGBTI+, presidiu a Comissão de Seleção de Projetos LGBT dos Editais ProAC nos anos de 2011 a 2016. Foi tutor em duas turmas do Curso de Ensino à Distância "A Conquista da cidadania LGBT – a política da diversidade sexual no Estado de São Paulo", promovido pela Secretaria da Justiça e Cidadania, nos anos de 2013 e 2014. Como Coordenador Estadual de Diversidade Sexual, esteve à frente da formação de mais de 11.100 pessoas que passaram por palestras, oficinas, rodas de conversa sobre os direitos LGBTI. Foi Diretor do Departamento de Educação em Direitos Humanos, em 2020, quando implementou o curso EAD “Desvendando o Arco Íris – Mitos e Realidade”, voltado à formação de servidores públicos para o atendimento e acolhimento da população LGBTI+ na Cidade de São Paulo.

"Hoje é Dia de Curta- Sansex"
As sessões acontecerão no Facebook do Cine Arte Posto 4 (www.facebook.com/CineArtePosto4) e no canal da Secretaria de Cultura no Youtube (https://bityli.com/7eDyp).


Dia 19  de maio
Exposição “ Mais Amor para Todos” de Amanda Cervantes
No Facebook e Instagram do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos)

18h - Lançamento do Livro "Bichas Brasileiras" de Patrick Cassimiro e bate papo com o autor.
Mediação:
Lucas Onofre ( ator, bailarino, educador)
No YouTube (https://bityli.com/fEbm6) e fanpage da Sansex (https://bityli.com/2PLSW)

Sinopse do livro:
Quantas referências LGBTQIA + você teve durante a sua infância? Patrick Cassimiro, autor de "Bichas Brasileiras" não teve muitas e foi munido desta pergunta que mergulhou em pesquisas para conhecer quem foram os ícones brasileiros que abriram as portas do armário para que ele e tantas outras bichas pudessem ser quem são, longe de estigmas e culpas. "Bichas Brasileiras" é um livro-homenagem em formato de almanaque ilustrado com histórias felizes, curiosas, tristes, mas tendo em comum o fato de mostrarem personagens de diversas épocas do Brasil que não podem ser esquecidos. Conheça a história de Cássia Eller, Matheus Passarelli, Silvetty Montilla, Laerte, João Silvério Trevisan entre outras.

Autor:
Patrick Cassimiro tem 31 anos, mas a sua idade ele não revela. É um homem negro, cisgênero, gay e bicha. Mora em São Paulo, mas é goiano no RG e na paixão pela pamonha. Em Brasília, viveu cinco anos e formou-se em jornalismo na Universidade de Brasília (UnB). Hoje atua como UX Designer na Associação Nova Escola. "Bichas Brasileiras" nasceu em seu Instagram e agora é sua primeira publicação impressa, feita em formato de financiamento coletivo.


17h - Oficina "Onde a Palavra Transborda"
Na Plataforma Zoom
Inscrições: https://bityli.com/ewUvS 

19h -  Debate : "Transexualidade: Os Desafios Atuais das Pessoas Transgêneros"
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake
Na Plataforma Zoom (100 inscritos) Fanpage e YouTube da Sansex
Os debates ficarão disponíveis em nosso canal do Youtube no dia seguinte.
Inscrições: https://bityli.com/oVNDr 

Convidada especial:
Tereza Rodrigues Vieira: PhD em Direito pela Université de Montreal, Canadá; Doutorado e Mestrado em Direito das Relações Sociais (Direito Civil) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Especialização em Bioética pela faculdade de Medicina da USP; Especialização em Interesses Difusos e Coletivos pela ESMP/SP; Especialização em Sexualidade Humana pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana; Professora do Mestrado em Direito da UNIPAR, Universidade Paranaense e Advogada em São Paulo; Autora e Coautora de diversas obras em Direito e Bioética

Convidados: 

  • Márcia Lawant Atik: psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal, Transtornos Alimentares e Doenças Psicossomáticas, Membro do Centro de Estudos e Pesquisas do Comportamento e Sexualidade (CEPCOS).
  • Frederico dos Santos Messias: juiz de Direito - Titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Santos – Juiz Corregedor Permanente dos Cartórios de Pessoas Naturais.

Debate: o tema transgêneros será relacionado às variadas circunstâncias da vida: uso do plano de saúde, esporte, histórico da transexualidade no judiciário, registro civil, saúde, criança, adolescente, eleições, trabalho, aposentadoria, despatologização, aplicação da Lei Maria da Penha, transfobia, educação, uso de banheiro público, discurso do ódio, cárcere, forças armadas, doação de sangue, situação de rua, casamento, pai grávido, arrependimento, cinema, sempre voltados para a defesa da igualdade e dignidade das pessoas trans.

"Hoje É Dia de Curta - Sansex - Sessão Permanente"
Exibições no Youtube do Cine Arte Posto 4 e no Youtube Cultura Santos.
Dia 20 de maio
Exposição “ Mais Amor para Todos” Amanda Cervantes nas redes sociais no Instagram e Facebook do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos).

17h - Oficina "A Palavra Transborda - Encerramento"
Na Plataforma Zoom
Inscrições: https://bityli.com/ewUvS

18h - Dança
"Escarcéu" - Cia. Etra de Dança - Santos
Onde:
YouTube (https://bityli.com/fEbm6)  Facebook (https://bityli.com/2PLSW

Sobre o espetáculo: "Escarcéu", propõe uma hipérbole do real, o absurdo cotidiano, desnudando a superfície das coisas com as quais o homem se habituou a viver, suas relações com o exagero, onde se revela a ideia de que viver no absurdo é tão comum que um momento de sensibilidade é ilusório e irreal. Toda a composição coreográfica vem da observação do encontro de ondas, formando um escarcéu, numa movimentação que se reflete num ciclo sem fim de ondas que se arrastam, que se chocam, que destroem num constante fluxo de movimento que é por vezes inacabado, num tsunami de imagens e sensações.

Sobre a companhia: a Cia. Etra de dança contemporânea surgiu em 2001 das inquietações, da busca pela diversidade, de uma proposta estética unida à ideia de pesquisar movimento, do então coreógrafo e bailarino Edvan Monteiro e da bailarina Ariadne Filipe, ambos recém-formados pelo Colégio de Dança do Ceará em Fortaleza.

19h - Debate: "Intersexualidade: o Direito de Ser o que se É"
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake
Na plataforma Zoom (100 inscritos) Fanpage e YouTube da Sansex
Os debates ficarão disponíveis em nosso canal do YouTube no dia seguinte.
Inscrições: https://bityli.com/qL3Bp 

Convidada especial:
Fernanda Barreto: graduada em direito pela UFBA; sócia do Ribeiro, Mello & Barretto Advogados; Mestra em família na sociedade contemporânea pela UCSAL, Conselheira da OAB/BA, Presidente da 4T do Tribunal de Ética da OAB/BA.

Convidada:
Mônica Porto: advogada e Presidente da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Sergipe.

Debate: o intersexo é a própria diversidade encarnada, é a prova inconteste de que o binarismo de gênero não é um destino incontornável imposto pela biologia, mas uma construção cultural que alicerça a heteronormatividade, o patriarcalismo e o machismo. A própria natureza nos apresenta a situação de pessoas que não se enquadram com exatidão nos padrões de homem ou mulher E o fato é que esse binarismo imposto como inexorável às pessoas desde o seu nascimento desrespeita, ignora, segrega, exclui, deprime, mutila e até mata. A discussão sobre a temática objetiva permitir sua compreensão e a propagação da luta pelos direitos das pessoas intersexuais.


"Hoje é Dia de Curta - Sansex"
Exibições no YouTube do Cine Arte Posto 4 e no YouTube Cultura Santos.
Dia 21 de maio

Exposição "Mais Amor para Todos" da fotógrafa Amanda Cervantes no Instagram e Facebook do MISS ( Museu da Imagem e do Som de Santos).
18h - Pocket Show

"Vila Parisi Não Será Soterrada" - Voduù Produções
No YouTube (https://bityli.com/DYhhD) e Facebook (https://bityli.com/2PLSW)
Com Tamyris O’hana, é um show em comemoração ao não soterramento do bairro Vila Parisi, cantado pela voz de Tamyris O’hana, performer, pesquisadora afrodiasporique e não-binarie, o concerto traz elementos do universo simbólico e imagético africanos/caiçaras, atrelados a músicas que remontam a memória da Vila assolada por um modelo de desenvolvimento tecno-fascista implantado na década de 70 e que até hoje opera sua lógica nas periferias do capitalismo. As intersecções de imagens e de sons são uma resultante da junção das pesquisas entre Tamirys O’hanna, Sander Newton e Marcos Santos, onde juntos experimentam processualmente linguagens que catalisam o poder dialético popular por meio da performatividade. 

19h - Debate: "Educação e Diversidade"
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake
Onde: Plataforma Zoom ( 100 inscritos) Fanpage e Youtube da Sansex
Os debates ficarão disponíveis em nosso canal do Youtube no dia seguinte.
Inscrições: https://bityli.com/3PV0M

Convidado especial: Thiago Teixeira Sabatine. Doutor em Antropologia Social (Ciência Social) pela Universidade de São Paulo (2017) e mestre em Ciências Sociais (2012) pela Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Marília. Integrou a equipe técnica da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo entre 2013 e 2018 com atuação na área de gestão pedagógica democrática, educação em sexualidade, diversidade sexual, gênero, currículo escolar de Sociologia no Ensino Médio, educação em Direitos Humanos e prevenção às IST, HIV/Aids e Hepatites Virais. Tem experiência profissional no desenvolvimento de materiais pedagógicos e na formação de professores de Educação Básica. Tem experiência na elaboração de cursos na modalidade de educação à distância, com destaque para a organização do conteúdo do Curso Gênero, sexualidade e diversidade sexual: desafios para a escola contemporânea, oferecido pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores.

Convidada: dra. Paloma Palma Mello: Psicóloga do esporte, psicóloga clínica, funcionária pública, professora e gestora e psicopatologia fenomenológica.

Debate: a desigualdade educacional relacionada ao gênero, sexualidade, classe e cor/raça, são persistentes no Brasil. A discussão busca oferecer subsídios para a compreensão da educação a partir da perspectiva dos estudos de gênero, sexualidade e diversidade sexual, articulando reflexões presentes nas ciências sociais, no direito e na educação. Todos temos direito a uma educação de qualidade, para que possamos desenvolver potencialidades, habilidades e conhecimentos para a vida. O que se busca é o direito ao respeito no ambiente de aprendizagem, reconhecimento pleno das diferenças e da convivência ética e justa, onde, juntos, professores e alunos, aproveitem e se beneficiem plenamente do processo educacional. 

"Hoje é Dia de Curta - Sansex - Exibição Permanente"
Exibições no YouTube do Cine Arte Posto 4 e no YouTube Cultura Santos durante toda a semana, acessível a qualquer hora.


Dia 22 de maio - Encerramento
Exposição "Mais Amor para Todos" da fotógrafa Amanda Cervantes- Instagram e Facebook do Miss ( Museu da Imagem e do Som de Santos).

19h - Debate "Direito e Vulnerabilidades LGBTIQ – Garantias Constitucionais da Não-Discriminação"
Mediação:
dra. Rosângela Novaes e Taiane Myiake
Onde: Plataforma Zoom ( 100 inscritos) Fanpage e Youtube da SANSEX
Os debates ficarão disponíveis em nosso canal do Youtube no dia seguinte.
Inscrições: https://bityli.com/tECwf 

Convidada especial: Patrícia Corrêa Sanches. Doutora em ciências jurídicas pela Universidade Del Museo Social Argentino - Buenos Aires; Especialista em Direito Civil pela UCAM-RJ; Professora da Escola da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ.

Convidadas: 

  • Marina Ganzaroli, advogada e presidente da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB São Paulo. 
  • Heloisa Gama Alves. advogada e coordenadora titular da Aliança Nacional LGBTI+ do Estado de São Paulo

Debate: temática voltada à exposição dos fatores e consequências da discriminação pela via digital, prática recorrente, baseada em um pseudoanonimato das redes sociais e da internet. A abordagem ao Marco Civil da Internet, à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD, e às Garantias Constitucionais será a tônica dessa exposição.

20h - "Dama da Noite", com Luiz Fernando Almeida -  Comemoração de dez anos em cartaz.
YouTube SESC SANTOS https://bityli.com/wUhLx
YouTube SANSEX : https://bityli.com/fEbm6
"A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro,e eu aqui parada, pateta, sentada no bar". A fala da personagem ecoa e traz consigo a força de milhares de outros corpos, almas, pessoas que se encontram na mesma situação niilista, se sentindo 'por fora do movimento da vida', como diz a mesma personagem.

É o eco-reflexo de uma multidão que aprisiona seus sentimentos e suas angústias por se encontrarem em um mundo que ainda não aprendeu a respeitá-los.“Dama da Noite” é um porta voz de tantas outras vozes. É uma boca que, aberta, emana o grito aprisionado de um sem-número de bocas que encontraram no silêncio sua melhor fantasia, não por escolha, mas por medo, incompreensão ou falta de outra – e mais digna – opção. (“Olha bem pra mim - tenho cara de quem escolheu alguma coisa na vida?”).

Com atuação de Luiz Fernando Almeida e direção de André Leahun, o espetáculo é uma adaptação do conto homônimo de Caio Fernando Abreu. "Dama da Noite" é o espetáculo santista há mais tempo em cartaz ininterruptamente. Está há dez anos em cartaz e já realizou diversas temporadas em São Paulo e circulou por cidades como Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Rio Branco, Santos, Ribeirão Preto, Araçatuba, Catanduva, Mogi das Cruzes. Participou de eventos como Festival Mix Brasil da Diversidade, Festival de Teatro de Curitiba (Fringe), Virada Cultural, Corpo SubCorpo (Sesc SP), Legítima Diferença (Sesc SP), entre outros.

Este trabalho foi indicado nas categorias Melhor Ator, Diretor, Figurino, Cenografia, Trilha Sonora e Espetáculo Independente no prêmio Aplauso Brasil 2014. O espetáculo foi indicado como melhor espetáculo LGBTQ pelos prêmios Papomix da Diversidade e pelo Guia Gay SP. A peça também ganhou o audiovisual e virou um curta metragem produzido e estrelado por Luiz Fernando Almeida com direção de Dino Menezes. O Filme já foi exibido em diversos festivais e mostras nacionais e internacionais.

A versão online conta com a colaboração de Matheus Lipari ( Direção de Arte), André Cajaiba ( Iluminação), Jhullia Marques ( Visagismo), Sander Newton ( Filmagem e edição), Ricardo Vasconcellos ( Produção Executiva), Raphael Xavier ( Técnico de transmissão). O espetáculo ficará disponível até domingo, dia 23 de maio, no YouTube do Sesc Santos.


Ficha técnica
Sansex - Mostra da Diversidade de Santos.
Coordenação geral:
Luiz Fernando Almeida e Ricardo Vasconcellos
Coordenação de produção e design gráfico: Matheus Lipari
Coordenação e curadoria de debates: Rosangela Novaes e Tayane Myiake
Produção: Gustavo Pereira e Lucas Onofre
Coordenação de transmissão online: Raphael Xavier
Vinhetas e montagem de sessões: Thatia de Freitas.
Realização: Cafofo Produções e Olhar Caiçara.
Apoio: vereadora Telma de Souza, Secretaria Municipal de Cultura de Santos, SESC Santos, Museu da Imagem e do Som de Santos, IBDFAM, Cine Arte Posto 4, Cafofo Store,
Agradecimentos: Nadia Mangolini, Lígia Azevedo Raquel Pelegrinni, equipes  da Secretaria de Cultura de Santos, MISS, Film Commission e Sesc Santos, Douglas Lima.



sexta-feira, 7 de maio de 2021

.: "Querida Kitty": romance epistolar de Anne Frank é lançado pela Zahar

O romance inacabado que Anne Frank escreveu a partir do seu diário – publicado em separado pela primeira vez, da maneira como ela desejava.

"Querida Kitty"o romance inacabado que Anne Frank escreveu a partir do seu diário, foi publicado em separado pela primeira vez, da maneira como ela desejava. Em 1942, com a crescente perseguição aos judeus na Holanda ocupada pelos alemães, Anne Frank se escondeu com a família e alguns agregados em uma casa nos fundos do prédio onde funcionava a empresa do seu pai. Por dois anos o grupo conseguiu escapar do cerco nazista e, nesse período, Anne registrou sua vida no esconderijo em um diário hoje mundialmente conhecido.

Mas ela tinha um grande desejo: publicar um romance sobre essa experiência quando a guerra terminasse. Como trabalho preparatório para esse projeto, ela reelaborou minuciosamente seu diário. As cartas à amiga imaginária Kitty, apresentadas agora pela primeira vez como uma publicação em separado, dão prova do talento literário da jovem autora. Com grande sensibilidade e fino senso de humor, ela relata à sua amiga o cotidiano da vida na casa, as relações entre seus moradores e o clima de terror que aumentava progressivamente com a escalada da guerra.

Mais de 70 anos depois, e pela primeira vez em português (em tradução direta do holandês), o desejo de Anne Frank se concretiza com a publicação do romance epistolar que idealizou e escreveu a partir das páginas do seu caderno.

Anne Frank nasceu em Frankfurt em 1929. Em 1933, sua família fugiu para Amsterdam para escapar do cerco nazista. De 1942 a 1944, após a invasão da Holanda pelo exército alemão, a família se escondeu em um anexo secreto nos fundos da empresa do pai de Anne, onde ela escreveu seu mundialmente famoso diário. Em agosto de 1944, a jovem escritora e sua família foram descobertas e deportadas. Anne Frank morreu em fevereiro de 1945, aos 15 anos, junto com a irmã Margot, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Você pode comprar "Querida Kitty", de Anne Frank, neste link.

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