quarta-feira, 20 de outubro de 2021

.: Em homenagem a Sergio Mamberti, exibição de "Visitando o Sr. Green"


Grande sucesso do teatro com o inesquecível Sergio Mamberti e direção de Cassio Scapin. Exibição acontecerá no dia 4 de novembro, quinta-feira, às 20h30, nos Canais YouTube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV. Foto: Ale Catan

Em homenagem ao inesquecível Sergio Mamberti, a temporada 2021 do projeto Palco Instituto Unimed-BH em Casa exibe o grande sucesso “Visitando o Sr. Green”. Uma oportunidade de reviver um dos grandes trabalhos deste ator nos palcos, que foi (e sempre será) um dos maiores nomes do teatro, da tv e do cinema brasileiros. A montagem será exibida gratuitamente no dia 04 de novembro (5ª feira), às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.

Carlos Mamberti, filho de Sérgio Mamberti e diretor de produção do espetáculo, fala da homenagem ao pai e da importância da montagem na sua atemporalidade. “Visitando o Sr. Green tem uma temática muito importante. É uma peça que fala sobre tolerância, tanto religiosa quanto de identidade. Hoje, o texto é mais atual do que quando foi escrito. É gratificante poder rever o meu pai em cena nesse personagem que para ele foi tão importante. Esse espetáculo precisa e será remontado por outro grande ator, assim como foi pelo meu pai e Paulo Autran. Fora que é uma peça divertida e, ao mesmo tempo, contundente.”

O texto de Jeff Baron, com Sergio Mamberti e Ricardo Gelli, no elenco, e direção de Cassio Scapin, conta sobre um pequeno acidente de trânsito nas ruas de Nova York, que quase resultou num atropelamento, acaba provocando a aproximação entre o Sr. Green, um velho e solitário judeu ortodoxo, e Ross Gardner, um jovem executivo de 29 anos que, graças ao juiz Kruger, foi acusado de negligência na direção e considerado culpado pela ocorrência. A pena consiste em fazer com que Ross Gardner deva prestar serviço comunitário junto à vítima uma vez por semana, pelos próximos seis meses.

A ação da peça se passa no velho apartamento do Sr. Green, tipicamente nova-iorquino, atulhado entre outras coisas de inúmeras edições de listas telefônicas já em desuso, jornais espalhados, pilhas de correspondências e um buquê de flores secas. Tudo parece ter sido adquirido nos anos 50 e mantido intocável desde então. A circunstância legal que os uniu involuntariamente, envolve os dois em situações inusitadas, com traços de fino humor e de profunda emoção.

Revelando pouco a pouco a personalidade de cada um, suas realizações e suas frustrações acabam por constituir a trama central da peça por meio da riqueza da narrativa e dos instigantes diálogos de Jeff Baron. Retratam também, magistralmente, os aspectos mais pitorescos da cultura judaica, bem como os encontros e desencontros de dois habitantes de uma metrópole como Nova York.

O resultado dessa história é estimulante e provocador, surpreendendo aos espectadores, pela originalidade das situações e a oportunidade de oferecer ao público um espetáculo de alta qualidade e de comoventes e inesquecíveis atuações.

A exibição no “Palco Instituto Unimed-BH em Casa” conta com tradução de libras e áudio descrição para garantir o acesso das pessoas com deficiências auditivas e visuais. Assim como nos demais espetáculos promovidos pelo projeto, nesta transmissão o público poderá realizar doações para o Mesa Brasil Sesc (por meio de QR Code), em benefício aos profissionais do teatro, associados ao Sated MG, que permanecem impossibilitados de exercer integralmente as suas funções em virtude da Pandemia da Covid-19.

Ficha técnica
Autor: Jeff Baron Tradutora: Rachel Ripani Elenco: Sergio Mamberti e Ricardo Gelli Direção: Cassio Scapin Assistente de direção: Ando Camargo Figurino: Fabio Namatame Luz: Wagner Freire Trilha sonora: Daniel Maia Adereços: Nilton Araújo Fotografia: Ale Catan Programação Visual: Marcelo- Cordeiro Estúdio Bogari Vídeo: Leandro Goddinho Produção executiva: Daniel Palmeira Assistente de Produção: Uli Alcântara Direção de produção: Carlos Mamberti. Classificação: 14 Anos | Duração: 90 minutos.


.: Peça teatral "O Ovo de Ouro" faz sessões no Sesc Santos


Último espetáculo de Sérgio Mamberti nos palcos trata sobre o conflito vivido por judeus que eram obrigados a auxiliar na aniquilação de seu próprio povo e, ao mesmo tempo, ter que conviver com o medo da morte. Duda Mamberti substitui o pai em cena ao lado de Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo, além do autor Luccas Papp. A direção é de Ricardo Grasson. Foto: Kim Leekyung


"O Ovo de Ouro", com texto de Luccas Papp e direção de Ricardo Grasson, faz duas sessões presenciais no Sesc Santos nos dias 23 e 24 de outubro, sábado, às 20h e domingo, às 19h. As vendas iniciaram nesta terça-feira, dia 19, pelo site da unidade.

Com direção de Ricardo Grasson, peça traz no elenco Duda Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo, além do próprio autor. O público também poderá adquirir o livro "Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo" (Edições Sesc), escrita pelo ator, junto ao jornalista Dirceu Alves Jr.

O espetáculo que estreou em 2018 celebrando os 80 anos de Sérgio Mamberti, morto em setembro de 2021, trouxe à tona a função do Sonderkommando ou comandos especiais, unidades de trabalho formadas por prisioneiros selecionados para trabalhar nas câmaras de gás e nos crematórios dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Obrigados a tomar as atitudes mais atrozes para acelerar a máquina da morte nazista, esses prisioneiros conduziam outros judeus à câmara de gás, queimavam os corpos e ocultavam as provas do Holocausto. Quem se recusava a desempenhar esse papel era morto, quem não conseguia mais desempenhar a função, era exterminado com os demais.

Contada em diferentes momentos, a trama revela a vida de Dasco Nagy, interpretado agora por Duda Mamberti, que foi Sonderkommando e sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Em cena, dois planos são apresentados – a realidade e a alucinação – para retratar a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores e tristezas da Segunda Guerra Mundial.

“O texto surgiu da minha necessidade de não deixar morrer esse pedaço tão importante da História que é a Segunda Guerra Mundial, o nazismo e o Holocausto. A ideia de escrever a peça começou em 2014, quando eu fui apresentado ao universo do Sonderkommando por meio de um pequeno artigo em uma revista. Essa figura do judeu que tem que auxiliar com o extermínio do próprio povo mexeu muito comigo e minha noção de humanidade, e me incentivou a tentar entender por que eles faziam isso, por que eles não se recusavam”, explica Luccas Papp. 

Para Duda Mamberti, o espetáculo é especial, pois foi o último trabalho do seu pai em cena nos palcos. “Estudamos juntos a peça, pois durante o processo de montagem eu batia texto com ele. Já fiz alguns personagens que ele viveu no teatro ou no cinema, mas esse trabalho é mais uma homenagem que eu presto a ele. Eu estou muito feliz por isso. O espetáculo também é especial por ser o primeiro depois da pandemia. É um momento de felicidade, voltar a sentir o teatro, viver aquele frio na barriga, são sensações de prazer indescritível. Além da importância do texto do Luccas, que serve para alertar as pessoas que o que vale é o amor e não o ódio e que a gente tem que seguir o caminho do amor".

A dualidade interna entre ser obrigado a auxiliar na aniquilação de seu próprio povo e o medo da morte transforma o Sonderkommando em um complexo personagem a ser debatido. Nesse contexto são muitas as questões discutidas, desde o significado real de humanidade, o medo da morte, os limites da mente e da alma humana e a perda da própria identidade.

A peça, que cumpriu temporada no Sesc Santo Amaro e no Teatro Porto Seguro, está indicada ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Melhor Ator para Sérgio Mamberti, Texto para Luccas Papp e Ator Coadjuvante para Leonardo Miggiorin.


A encenação
A montagem tem como inspiração e referência, a sétima arte, em todos os seus desdobramentos, nuances e dezenas de relatos deixados pelos sobreviventes dos campos de extermínio. “Apontamos no tempo presente, o encontro entre a jornalista e o sobrevivente, de forma fantasmagórica, alucinógena, imprimindo uma atmosfera vibratória, de vida pulsante às cenas e aos personagens. Quando nos transportamos, ilusoriamente, ao campo de concentração, ao passado concreto, vivido pelos personagens apontamos uma atmosfera fria, enclausurada, suspensa e sem vida, que nos conduz imageticamente àquelas sensações de crueldade”, explica o diretor Ricardo Grasson.

A dramaturgia foi inspirada em uma pesquisa sobre obras que discutiam os temas do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial. Entre elas, destacam-se os livros Sonderkomamando: No Inferno das Câmaras de Gás, de Shlomo Venezia, e Depois de Auschwitz, de Eva Schloss; e o filme O Filho de Saul, de László Nemes, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2016.

Para que não se repita
“Em tempos de pouco diálogo, imposição de ideias e ideologias, censura e extremismos é fundamental debatermos esses temas tão duros e atrozes para que os erros que provocaram tanto sofrimento no passado não se repitam. É necessário e quase que um dever recordarmos as atrocidades do holocausto nazista, para que a história vivida no final dos anos trinta e início dos quarenta, não volte a nos assombrar. Para que as novas gerações, não testemunhas deste período da história, saibam o que aconteceu e onde a intolerância pode nos conduzir. Auschwitz e outras tristes lembranças do holocausto, podem até escapar da memória, mas jamais deixarão os corações de quem viveu a tragédia, especialmente de quem se atribui a responsabilidade de manter viva, por gerações, as imagens da perversidade humana. Uma das formas de evitar a repetição de tais tragédias coletivas é recordá-la, para que não ressurjam no horizonte, sinais do restabelecimento de ódios raciais, extremismos comportamentais e ideologias sectárias, formando o caldo cultural do qual o nazismo se alimentou e  cresceu”, completa Ricardo Grasson.


Ficha técnica
Texto: Luccas Papp. Direção: Ricardo Grasson. Elenco: Duda Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo e Luccas Papp. Voz em off: Eric Lenate. Cenografia e visagismo: Kleber Montanheiro e Edgar Cardoso Desenho de Som e Trilha sonora original: L.P. Daniel. Desenho de luz: Wagner Freire. Videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo).  Figurinos e adereços: Rosângela Ribeiro. Assistente de Direção: Heitor Garcia. Operação de Luz: João Delle Piagge. Operação de Som: Karine Spuri. Camareira: Elizabeth Chagas. Posticeria Facial: Feliciano San Roman. Assistência de Palco: Pedro Didiano e Hel Prudencio. Cenotécnico: Alicio Silva. Aderecista: Ronaldo Dimer. Costureiras: Vera Luz e Noeme Costa. Alfaiataria: JC. Assistente de iluminação: Alessandra Marques. Assistente de Figurino: Eduardo Dourado. Supervisão de Conteúdo: Vinicius Britto. Conteúdo Histórico: Lucia Chermont, Marcio Pitliuk Franthiesco Ballerini e Priscila Perazzo. Assessoria Linguística e Fonética de Liturgia Judaica: Beto Barzilay. Idealização: Luccas Papp e Ricardo Grasson. Produção: NOSSO cultural. Direção de produção: Ricardo Grasson. Produção Executiva: Heitor Garcia e Fernando Maia. Gestão de Projeto: Lumus Entretenimento. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Fotos: Leekyung Kim.


Serviço:
"O Ovo de Ouro" no Sesc Santos
Dias 23 e 24 de outubro, sábado, às 20h e domingo, às 19h.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.
https://www.sescsp.org.br/unidades/20_SANTOS

SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida – Santos. Telefone - (13) 3278-9800
Ingressos – R$ 40 inteira. R$ 20 meia (estudante, servidos de escola pública, +60 anos, aposentados e pessoas com deficiência


terça-feira, 19 de outubro de 2021

.: Capítulo 10: "As Winsherburgs" em "Cega, surda e muda"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


No escritório das Winsherburgs adentra Petra, desafeto das meninas desde o jardim de infância do antigo Colégio Santa Helena. Petra sabia identificar todo erro e converter em acerto. Quando a professora se aproximava para resolver as desavenças da menina com as gêmeas, sempre dava um jeito, rapidinho, de reverter toda a história e fazia a culpa do desentendimento recair nas costas das irmãs. Claro! Eram duas contra uma. Quem mais poderia ser a vítima ali?!

Tudo  começou quando se cruzaram na vida pela primeira vez, as gêmeas tinham um pirulito colorido cada nas mãos. Petra quis tomar ambos de Lola e Sam. Por um doce, Petra passou a ser um ticket sem volta com direito a Coca-Cola quente descendo bem pelas gargantas de Lolita e Samantha. Assim foi por anos, até que o destino deu um jeitinho de afastá-las. 

Alguns encontros aconteceram por puro deslize das Winsherburgs. Na verdade, Samantha era a mais distraída, enquanto que Lola identificava o perigo com muita distância, com tempo suficiente de mudar a rota antecipadamente.

Contudo, agora, ali, no escritório, não havia outra opção. 

Ao menos estavam juntas e assim iriam enfrentar esse fantasma do passado. Fora que o primo Apollo também seria um anjo protetor. As irmãs se olharam, passando coragem, mas, simultaneamente engoliram em seco, quando direcionaram toda a atenção para Petra.

Com aquele ar de quem sempre se alimenta de pretextos, Petra passou os olhos por todo o escritório como que se aquilo fosse um monte de lixo e começou:

- Fiz questão de dar uma passada aqui nesse lugarzinho...

No estilo máximo de bruxa má e mergulhada no sarcasmo, Petra abriu um sorriso claramente diabólico e ainda bateu o indicador suavemente nas pontas dos narizes de Lola e Sam.

- Saibam que irei fiscalizar o trabalho de vocês. Meu noivo Helder Lee me designou a fazer esse meio de campo. Contei a ele o quão amigas de infância somos. Afinal, vocês me trataram tão bem aqui, da última vez, né?!, aproveitou para provocar as gêmeas.

Enquanto as Winsherburgs seguiam em total silêncio e com um sorriso amarelo estampado, Petra sentenciou:

- A partir de agora, receberei toda sexta-feira a programação de trabalho para a semana seguinte. Quem se habilita a cumprir esse primeiro trato?!

Apollo que pretendia mostrar a forma que trabalhavam ali, levantou a mão esquerda e antes que falasse qualquer coisa, foi interrompido pela nova chefe.

- Ah! Você. Combinado. Aqui está o meu cartão!, falou deixando o pedaço de papel sob a mesa enquanto dirigia-se até a porta. Mantinha a mão esquerda erguida na altura dos ombros e balançava os dedos sinalizando um adeus.

Assim que Petra sumiu por completo, Apollo suspirou e disse:

- É! Temos uma Miranda de “O Diabo Veste Prada” para chamar de nossa!

*  *  *

Lá fora a chuva caia forte. Cega, surda e muda. No quarto, sob a cama, Mary seguia inconsciente. 

Ao abrir os olhos lentamente, notou a figura de uma linda mulher de voz suave que cantarolava uma canção de ninar quando acariciava seu rosto com muita delicadeza. Não era a mãe dela ou as irmãs mais velhas.

Serena, a mulher apenas sinalizou que estava tudo bem, sorriu e ergueu o dedo indicador em direção a testa da menina que começou a recobrar a memória. 

- Temos que conversar! –falou baixinho a mulher misteriosa. 

Confusa, Mary quis saber quem ela era.

- Sou Evangeline. Um anjo do Senhor. Fui enviada para proteger você de Azazel. 

Mary não se contém e começa a rir enquanto responde:

- Que história é essa? Anjos só existem nos filmes e seriados. E eu lá conheço esse “Aza” alguma coisa aí?!

Sentando-se à beira da cama, Evangeline respira fundo e complementa em poucas palavras:

- Conhece e esteve com ele. 

Mary ri novamente e dispara:

- Fala logo! Quem é você? Pensa que eu não sei o que quer de mim?

Evangeline segue suave na fala:

- Estou aqui porque a ordem celestial me ordenou. Você fez o ritual de invocação do prisma. Tentei alertar suas irmãs várias vezes para impedir que se colocasse em perigo, mas ninguém me deu ouvidos. Usei até uma blogueira de quem você é fã. Todas as três irmãs sempre perdidas em problemas pessoais, sem permitir que a sensibilidade aflorasse um pouquinho somente. Assumi essa forma em nome de cumprir essa missão e retornar ao meu verdadeiro propósito.

*  *  *

Quando o relógio marcava 17:57, na cozinha, Ellen começava a preparar a janta, pois Bernardo iria chegar. Tinham combinado de ter sorvete de passas ao rum e pistache de sobremesa.

*  *  *

Antes de anoitecer, Lola e Sam chegaram em casa. Como de costume foram ao quarto de Mary para dar um beijo na irmã mais nova. Somente após se aproximarem bem que notaram Evangeline. Era a mulher atropelada no dia do cinema, no hospital. 

Lolita ficou incrédula a ponto de levar as mãos até a boca que estava aberta, enquanto que Samantha, cheia de atitude e grande jornalista investigativa, pergunta:

- Vocês se conhecem?! O que está acontecendo aqui?! Quem é você?

Erguendo o indicador em direção à testa de Lolita e depois de Samantha, Evangeline começa a repetir, calmamente, tudo o que disse a Mary.

Lolita, ainda sem acreditar no que acontecia ali, encheu Evangeline de perguntas novamente:

- Você tentou falar conosco pelo aparelho de som e celulares?! Depois assumiu essa forma, mas quando eu lhe atropelei, você simplesmente sumiu no hospital...  Olha isso é muito papo-furado. De onde tirou essa história surreal?! Acha mesmo que vou acreditar...

A revolta de Lolita é bloqueada por um novo clarão e zunido alto que ecoou no quarto. Era Azazel.

- Olá, anjinha!, fala Azazel diretamente para Evangeline. E complementa tendo as mãos juntas:

- Que momento oportuno! Essas Winsherburgs e você, todas juntinhas. Sabe que não me importo se tiver que ser drástico, né, mensageira de boas notícias?!

Evangeline não responde, apenas se coloca diante das três Winsherburgs assumindo a posição de protetora. 

- Você sabe que só tenho interesse nessa pequenininha, aí! Por que assume a guarda das outras?! Desnecessário, anjinha. Cedo ou tarde elas terão um destino trágico...

Escondida atrás da mensageira celestial, Mary segura firme a pedra, relembra tudo o que lhe foi dito pela protetora e toca nela para que inicie as orações em hebraico. 

Azazel sorri e mostra ter o corpo fechado com o sinal da forma do Sol.

Sem cogitar qualquer reação, Azazel deu as costas, foi quando Mary encontrou coragem e força. Saiu muito rápido de trás de Evangeline e encostou o prisma no símbolo tatuado. Pequena e leve, o movimento da jovem foi tão ágil que ninguém foi capaz de entender o que acontecia. Assim, o encarregado de contar o número de faltas humanas foi enviado para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

*  *  *

Naquela noite, Mary, Lolita, Samantha e Ellen assistiram juntinhas, no sofá grande da sala, os três primeiros episódios do seriado “The Big Leap”, enquanto que Bernardo assistia no quarto do casal “Batatinha-frita 1, 2, 3” de “Round 6”. É como diz a Dorothy: “Não há lugar igual a nossa casa!”.


Si pudiera exorcizarme de tu voz

Si pudiera escaparme de tu nombre

Si pudiera arrancarme el corazón

Y esconderme para no sentirme

Nuevamente

Ciega, Sordomuda, Shakira


.: Confira todos aqui o primeiro capítulo de "As Winsherburgs"!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm 


Assista em vídeo como história ilustrada


.: Entrevista: Walcyr Carrasco revela tudo sobre "Verdades Secretas II"


Autor de "Verdades Secretas II", Walcyr Carrasco revela o que o público pode esperar da obra. Foto: Globo/Victor Pollak

Faltam dois dias para a chegada dos 10 primeiros capítulos da novela Original Globoplay "Verdades Secretas II", a partir do dia 20. Para aplacar a curiosidade de quem está contando os dias, o autor Walcyr Carrasco adianta o que o público pode esperar da história. Com mais de 60 livros publicados, o jornalista, autor e dramaturgo assinou peças de sucesso como "Batom" (1995) e "Êxtase" (1997), pela qual recebeu o prêmio Shell de melhor autor.

Em 2008, Walcyr Carrasco ingressou na Academia Paulista de Letras e, em 2010, ganhou o prêmio da União Brasileira dos Escritores pela tradução e adaptação de "A Megera Domada", de Shakespeare. Para a TV, Walcyr começou a escrever no final da década de 1980. A primeira novela na Globo foi "O Cravo e a Rosa" (2000), dirigida por Walter Avancini, com quem repetiu a parceria em "A Padroeira" (2001). As novelas "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), e "Êta Mundo Bom!" (2016), dirigidas por Jorge Fernando, consagraram o autor no horário das seis. A estreia na faixa das sete foi com a comédia romântica "Sete Pecados" (2007). Depois, escreveu "Caras & Bocas" (2009) e "Morde e Assopra" (2011). 

 A primeira novela das nove foi "Amor à Vida" (2013), grande sucesso de crítica e público. Para a faixa das onze, Walcyr Carrasco escreveu ‘Gabriela’ (2012) e "Verdades Secretas" (2015), que conquistou o Emmy Internacional, além do Troféu APCA e do Prêmio Extra de Televisão como Melhor Novela. Além disso, recebeu o Prêmio Jabuti, em 2017, pela tradução e adaptação de Romeu e Julieta. Voltou ao horário das nove com "O Outro Lado do Paraíso" (2018) e "A Dona do Pedaço" (2019). Agora retoma a parceria com a diretora Amora Mautner em "Verdades Secretas II", continuação da premiada novela de 2015 atualmente no ar na TV Globo. Confira abaixo a entrevista com o autor.


O que o motivou a escrever 'Verdades Secretas II' e como foi o processo de reencontro com a trama tanto tempo depois?
Walcyr Carrasco - 
O extraordinário sucesso de 'Verdades Secretas' e o desejo do público de assistir à continuação da história foi o que mais me motivou para escrever esta nova temporada. Acredito que o processo de realizar esse trabalho seria um desafio grande a qualquer momento, pois é preciso conseguir manter a trama viva e surpreendente.   


Quais foram os critérios para decidir os personagens que estariam nessa sequência?
Walcyr Carrasco - Os critérios foram determinados pela dramaturgia. Ou seja, com quem a história continuaria, quais personagens tinham histórias que possibilitavam sequência. Cada temporada tem uma história diferente, mas juntas elas se entrelaçam. 


Quase todos os personagens vivem de forma politicamente incorreta e têm uma moral própria. Por isso, acabam seguindo caminhos tortuosos. Existe algo maior que os move para que escondam sua "verdade secreta"?
Walcyr Carrasco - A vida é que move a todos, porque todo mundo tem sua verdade secreta, mesmo que escondida no fundo do coração.


Para além do book rosa, é possível ver que as cenas de sexo entre os personagens estão sendo retratadas de diferentes formas nessa nova fase da trama, especialmente na relação entre Angel e Percy. O que poderia falar a respeito?
Walcyr Carrasco - A questão da venda do corpo pode ultrapassar os limites do que é psicológica e fisicamente saudável. É o que o mostro nessa relação.


Assim como na primeira fase, "Verdades Secretas II" vai abordar o uso de drogas e você tem experiência em tratar desse tema, inclusive em livros. Existe algo novo envolvendo a questão que será mostrado na continuação da trama?
Walcyr Carrasco - Acho importante falar da droga que a pessoa toma sem ter consciência do perigo, como no caso de alguns remédios de emagrecimento, por exemplo. Esse é o principal alerta, além da dependência química.


O que o público, que está na maior expectativa por "Verdades Secretas II", pode esperar da obra?
Walcyr Carrasco - O público será surpreendido por novos aspectos da misteriosa Angel e novas histórias envolvendo a agência, com os lançamentos de jovens atores. 

.: "Dogville", com Mel Lisboa, ganha temporada online para todo Brasil


"Dogville", adaptação teatral do filme de Lars von Trier, celebra três anos com temporada digital pelo Teatro Faap. Foto: Ale Catan


Dirigido por Zé Henrique de Paula, o espetáculo "Dogville" ganha nova montagem virtual que promete colocar o espectador dentro da cena, com uma câmera acompanhando os atores em cima do palco do Teatro Faap, em temporada de 5 a 28 de novembro, sexta-feira a domingo, às 20h, com transmissão pelo Sympla.

O elenco é formado por Alexia Dechamps, Ana Andreatta, Blota Filho, Eric Lenate, Fernanda Couto, Fernanda Thurann, Gabriel Miller, Gustavo Trestini, Lucas Romano, Marcelo Villas Boas, Marcia Oliveira, Mel Lisboa, Munir Pedrosa, Otto Jr., Rodrigo Caetano e Rosana Penna.

Sucesso de público com passagem por 5 capitais desde sua estreia em novembro de 2018, a adaptação teatral para a obra do cineasta Lars von Trier ganha nova e última temporada gravada no palco do Teatro Faap. A montagem foi readaptada para o formato digital aproximando o espectador da cena.

O espetáculo "Dogville" dialogava com o cinema por meio de projeções em grandes telas. A nova montagem virtual promete colocar o espectador dentro da cena, com uma câmera acompanhando os atores em cima do palco do Teatro Faap, em temporada de 5 a 28 de novembro, sexta-feira a domingo, às 20h, com transmissão pelo Sympla. A trilha sonora, alguns objetos, os figurinos e quatorze cadeiras movimentadas pelo elenco compõem o ambiente da fictícia cidade homônima.

O elenco é formado por Alexia Dechamps, Ana Andreatta, Blota Filho, Eric Lenate, Fernanda Couto, Fernanda Thurann, Gabriel Miller, Gustavo Trestini, Lucas Romano, Marcelo Villas Boas, Marcia Oliveira, Mel Lisboa, Munir Pedrosa, Otto Jr., Rodrigo Caetano e Rosana Penna.

A temporada celebra os três anos de trajetória da peça, que estreou em 2 de novembro de 2018, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro. Com idealização de Felipe Heráclito Lima, a produção trilhou um caminho de sucesso em apresentações no Rio de janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Foram 31.323 espectadores, em 88 apresentações, 26 atores integraram o elenco, com destaque para os protagonistas Mel Lisboa e Fábio Assunção. Outros nomes também passaram pela coxia de Dogville como Bianca Byington, Anna Toledo, Thalles Cabral, Chris Couto, Selma Egrei, Dudu Ejchel, Larissa Maciel, Thiago Furlan e Andre Satuf.

O espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell (Melhor Figurino), ao Prêmio Cesgranrio de Teatro (Melhor Espetáculo, Melhor Atriz para Mel Lisboa e Melhor Figurino), e ao Prêmio Botequim Cultural de Teatro (Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Atriz em Papel Coadjuvante (Selma Egrei), Melhor Figurino e Melhor Iluminação). No Prêmio Bibi Ferreira, Fábio Assunção ganhou na categoria de Melhor Ator Coadjuvante, e João Pimenta venceu em Melhor Figurino.

A trama se passa na fictícia cidade de "Dogville", um pequeno e obscuro vilarejo situado no topo de uma cadeia montanhosa, ao fim de uma estrada sem saída, onde residem poucas famílias formadas por pessoas aparentemente bondosas e acolhedoras, embora vivam em precárias condições de vida. A pacata rotina dos moradores é abalada pela chegada inesperada de Grace (Mel Lisboa), uma forasteira misteriosa que procura abrigo para se esconder de um bando de gangsteres.

Recebida por Tom Edison Jr. (Rodrigo Caetano), que, comovido pela sua situação, convence os outros moradores a acolhê-la na cidade, Grace, apesar de afirmar nunca ter trabalhado na vida, oferece seus serviços para as famílias de Dogville em agradecimento pela sua generosidade. Porém, no decorrer da trama, um jogo perverso se instaura entre os moradores da cidade e a bela forasteira: quanto mais ela se doa e expõe a sua fragilidade e a sua bondade, mais os cidadãos de bem exigem e abusam dela, levando a situação a extremos inimagináveis.

“A proposta de comemorar três anos de 'Dogville' no formato on-line, repensando o espetáculo em uma versão híbrida entre o teatro e o cinema, justificando que ele fosse encenado mais uma vez, surgiu para encerrarmos o ciclo desse projeto tão especial, que trouxe tantas alegrias e conquistas para todos nós. Passamos por várias cidades com sessões esgotadas e estávamos com outras temporadas confirmadas quando começou a pandemia. No momento atual, com a Covid-19 ainda em curso, encontramos no formato uma boa equação para preservar o distanciamento social e proteger todos os envolvidos na montagem. Além de utilizar os recursos digitais para ampliar a experiência artística e realizar uma nova leitura do projeto, essa será de fato a última temporada e uma chance para quem ainda não viu o espetáculo”, revela o produtor Felipe Heráclito Lima.

O diretor Zé Henrique de Paula enfatizou os detalhes que fizeram com que a adaptação teatral brasileira de Dogville fosse um sucesso. “A montagem funcionou como um espelho para todos nós, pois mostra as falhas de nossa sociedade que já estava no roteiro original e, consequentemente, resultou em muitas reflexões em quem assistiu. Todos os atores que passaram pelo elenco tiveram um engajamento, uma adesão, uma verdade de passar esse conteúdo por meio de suas interpretações. Foi uma conjunção de fatores que gerou essa identificação com o que estava ocorrendo no palco”.

Murilo Alvesso, responsável pela direção audiovisual, contou detalhes da nova versão da montagem. “A ideia para essa nova versão de Dogville, foi fazer com que o teatro, da plateia ao fosso, fosse utilizado como o cenário dessa cidade, enaltecendo esse espaço. Quem assistir pode esperar uma sensação de ser parte do espetáculo e fazer o percurso da encenação junto com os atores, já que as câmeras caminham como personagens pela cena. O espetáculo sempre se torna uma obra diferente quando entram no jogo as câmeras”.


O filme
Considerado pela BBC um dos melhores filmes do século 21, "Dogville", longa-metragem de Lars von Trier, lançado em 2003, foi estrelado por Nicole Kidman, Paul Bettany, Patricia Clarkson, Udo Kier, James Caan, Philip Baker Hall, John Hurt, entre outros. O título ganhou o Prêmio do Cinema Europeu e o Robert Award e foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.


Ficha técnica:
"Dogville"
Título Original: Dogville. Autor: Lars Von Trier. Direção: Zé Henrique de Paula. Direção Audiovisual: Murilo Alvesso. Idealização: Felipe Heráclito Lima. Elenco: Alexia Dechamps, Ana Andreatta, Blota Filho, Eric Lenate, Fernanda Couto, Fernanda Thurann, Gabriel Miller, Gustavo Trestini, Lucas Romano, Marcelo Villas Boas, Marcia Oliveira, Mel Lisboa, Munir Pedrosa, Otto Jr., Rodrigo Caetano e Rosana Penna. Música: Fernanda Maia. Assistente de Direção: Lucas Romano. Produção Executiva: Dani D’Agostino e Juliana Trimer. Direção de Produção: Ana Paula Abreu e Renata Blasi. Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais. Produção Audiovisual: Assum Filmes. Realização: Sevenx Produções Artísticas e Brisa Filmes.

Serviço:
"Dogville"
Temporada online de 5 a 28 de novembro de 2021
Sexta a domingo, às 20h.
Ingressos: R$ 30
Classificação: 16 anos.
Duração: 100 minutos.
Venda ingressos e acesso à transmissão: Sympla.com.br


.: Tudo pronto para a grande final do "The Masked Singer Brasil"


Os jurados Tais Araújo, Rodrigo Lombardi, Simone e Eduardo Sterblitch tiveram a missão de descobrir quem estava por trás da máscara e se emocionaram a cada apresentação. Foto: Globo/Kelly Fuzaro


As investigações do "The Masked Singer Brasil" estão chegando ao fim! A grande final do reality acontece no dia 19, terça-feira, após a novela "Império". No início, eram 12 personagens que encantaram o público com apresentações de tirar o fôlego e fantasias cheias de brasilidade, mas agora restam apenas quatro participantes na disputa: Arara, Unicórnio, Monstro e Gata Espelhada. 

Com apresentação de Ivete Sangalo e Camilla de Lucas nos bastidores, os jurados Tais Araújo, Rodrigo Lombardi, Simone e Eduardo Sterblitch tiveram a missão de descobrir quem estava por trás da máscara e se emocionaram a cada apresentação. "As revelações foram momentos importantes. A gente ficava com uma mistura de sentimentos, com pena de tirar a máscara e querendo saber quem era ao mesmo tempo. Muitos personagens me emocionaram muito, era bonito ver a revelação das pessoas e a emoção que elas sentiam no palco", conta Taís Araújo.

Para abrir a grande final, os jurados se apresentam juntos, pela primeira vez, com a apresentadora Ivete Sangalo. E para definir o grande vencedor serão dois combates - Gata Espelhada contra Unicórnio e Arara contra Monstro - os dois menos votados pela plateia serão desmascarados e o dois mais votados se enfrentam em um combate final para que os jurados definam o vencedor da temporada. "Não é fácil adivinhar quem está por trás da máscara, principalmente quando é um artista do seguimento diferente da música, fica difícil de reconhecer a voz", explica Simone. 

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil e tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção artística de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). Com apresentação de Ivete Sangalo, com Camilla de Lucas nos bastidores, o reality vai ao ar nesta terça-feira, dia 19, na TV Globo, após "Império", e também é exibido no Multishow, na quarta-feira, dia 20.


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

.: 1x4: "The Big Leap" tem "Nothing But Money Shots" com dança e faz rir


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


A nova série da Fox, "The Big Leap" chega ao quarto episódio com o nome de "Nothing But Money Shots". Nesse episódio conhecemos mais da conturbada vida -amorosa- de Wayne Fontaine (Kevin Daniels). De quebra, descobrimos como foi escolhido o nome do reality show a que assistimos e que ele é o produtor. Tudo simplesmente acontece. Quem foi a mente brilhante? Ele volta para a história. O que garante boas risadas em minutos mais adiante. Em tempo, não sei explicar bem, acredito que seja pela altura e a careca, mas Fontaine lembra muito RuPaul. Estaria eu vislumbrando um reality show de dança para RuPaul?!

Longe dos holofotes do programa, Mike (Jon Rudnitsky) conserta o fogão da ex-mulher e aproveita para mentir sobre o relacionamento com Paula (Piper Perabo). Assim, Paula e Mike vão a um jantar com a ex-mulher para mostrar o quão felizes estão, até que a ex pergunta sobre como se conheceram. Até que Paula solta que Mike a salvou. E com uma história mirabolante, a gargalhada é garantida. A história de como Paula foi salva por Mike e a ex é atingida exatamente como o esperado.


E como nada acontece de graça em "The Big Leap", Monica segue seu tratamento agressivo no joelho machucado. Contudo, a desgraça está por perto daquela que quase protagonizou a montagem dos sonhos de toda bailarina. Destaque para uma sequência bem amarrada que começa na fala de Monica para Justin e implica num trio fazendo poses e termina numa coreografia com outros dois no chão. Lindo! Afinal, "The Big Leap" é focado na dança.

Julia Perkins (Teri Polo) traz às claras as indiferenças com um membro do reality show que já dançou para o marido dela. Chega a ir até o ambiente de trabalho, mesmo tendo como instrumento o "pole dance". Julia discute a respeito do paradeiro do marido com a rival, até que se ajudam. No fim do "encontro inusitado".

Eis que o reality show está começando a ganhar espaço na mídia, tanto é que Gabby (Simone Recasner) é reconhecida em um hospital. Para tanto, é preciso de mais material de divulgação. Desta forma, Monica e Fontaine fazem as fotos de promoção, mas as verdades a respeito de um e do outro vem à tona para ataque e contra-ataque. Briga de amigos!

No quarto episódio, Fontaine tem uma parcela de trazer um sustinho, seguido de muitas risadas. O ex dele, quem batizou o programa de "The Big Leap" volta para a história querendo 50% dos direitos da produção. E não é que ele promove o caos no set de gravação?! Cena muito inusitada e divertida!

Ainda embarcando na fama, Gabby segue para um encontro. Fala, fala e o rapaz logo diz que tudo bem, pois ela é engraçada. Pois é! Ela não era alguém tão especial para ele, era mais uma somente. Contudo, é nesse episódio que Gabby e Reggie, o jogador conversam, na casa dela. O filho da moça chega, mas o papo continua agradável. 

Assim, nova cena linda é estrelada por Monica e Justin. Um número de dança apresenta cenas lindas de serem vistas, até que um tombo a deixa no chão. Lembra do joelho dela com problema?! Pois é! O rapaz não sabe o que fez de tão errado, sendo que aquilo tenha sido apenas um tombo. Infelizmente, ele não faz ideia do que tenha causado. Sim! Foi bem no joelho já afetado.

"Nothing But Money Shots" traz para pauta a homofobia e, para a nossa alegria, os personagens de Justin e Simon (Adam Kaplan) se entendem. Como?! Por perto, um grupo faz uns passos estileto e todos se juntam tal qual numa dança de alguma "house".

E como não poderia faltar Nick (Scoot Foley) marca presença no quarto episódio, mas ao lado da filha que prova o ditado: "filho de peixe, peixinho é". Nick e a filha passam um dia cheio de alegrias, até que discutem por ele ter falado mal da mãe dela. Contudo, como um passe de mágica Paula e Mike surgem no meio do set e protagonizam uma cena romântica com vento nos cabelos dela e tudo. Quando iria sair um beijo, o gay dono do nome do reality adentra o cenário. Hilário!

E esse love fica por aí?! Não mesmo! Fora das câmeras indesejadas e pra lá de invasivas, Paula e Mike chegam ao primeiro beijo e seguem até além. E não é que Mike esquece a carteira no apê da moça?! Sim. Paula esbarra na carteira dele e lá está a informação que tem tudo para separá-los, assim ela mudará a forma de lidar com Mike. Ainda eliz pela conquista e a noite que teve com Paula, Mike protagoniza uma sequência linda e típica de filme de quando um homem feliz está amando. 

Nick e a filha se filmam, afinal ela pergunta sobre o mais dá medo nele. E a resposta é que ele teme o afastamento entre eles. Lindo! Uma vez que ele parece ser um cara muito calculista. Eis que Reggie acorda no sofá da casa de Gabby com o filho dela no colo e sai. Você pensa: - Foi embora! Pois não foi bem assim, quando a mãe de Gabby diz não gostar de Reggie, a própria Gabby confessa não amá-lo, exatamente quando ele adentra o lugar. Que cena!

Contudo, não acaba nessa cena bafo! Afinal, Monica e Fontaine estão com a amizade estremecida. Monica está no hospital, quando o grande amiga a visita e fala sobre relacionamento tóxico e libertação -fala ele que foi resgatado do banheiro por Nick. "Break Free" de Ariana Grande toca, com direito a dança, grande parte da turma se abraça e todo elenco posa para fotos de divulgação. Que venha "We Were Just Babies"!!


Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 4: 
"Nothing But Money Shots"
Exibido em: 11 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Entrevista: Alinne Moraes fala sobre a personagem de "Um Lugar ao Sol"


Namorada de Renato, Bárbara é enganada e fica com Christian quando ele assume o lugar do irmão. Foto: Globo / Fabio Rocha

Na contramão de seu visual fashion, Bárbara (Alinne Moraes) é uma jovem com um histórico familiar disfuncional e carente de autoestima. Ela é filha do empresário Santiago (José de Abreu), irmã de Nicole (Ana Baird) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Órfã de mãe desde criança, cresceu em uma vida de luxo, mas sem a atenção e o cuidado que tanto buscava.

No início da história de "Um Lugar ao Sol", a personagem é namorada de Renato (Cauã Reymond). O casal vive às brigas, mas Bárbara é completamente apaixonada pelo rapaz e tem a ilusão de que um dia ele vá mudar. Quando Renato morre e Christian assume o lugar do irmão gêmeo, Bárbara chega a acreditar que seu desejo está se realizando: o novo Renato é um homem responsável, comprometido com o trabalho e que quer se casar com ela. A felicidade de Bárbara, no entanto, ainda está bem distante...

Com previsão de estreia em novembro, "Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo, com direção artística de Maurício Farias e com direção geral de André Câmara e Maurício Farias.

Como você enxerga a Bárbara?
Alinne Moraes - A Bárbara é uma personagem bem complexa, tem todos os sentimentos à flor da pele. Apesar de ela ter tintas mais pesadas, não a vejo como vilã. Ela é uma vítima de toda a estrutura: tem tudo, na parte material, e ao mesmo tempo faltou amor. A Bárbara perdeu a mãe ainda criança e o pai sempre trabalhou bastante, então ela cresceu muito solitária, praticamente criada pela Nicole (Ana Baird), irmã do meio, já que a Rebeca (Andrea Beltrão), que é a mais velha, é irmã só por parte de pai. Acho que o maior sonho da Bárbara é ter uma família, conquistar o amor e a atenção que ela acredita que deveria ter tido.


Fale um pouco sobre a ligação da Bárbara com o Renato.
Alinne Moraes - Logo no começo, a gente vê que é uma relação até meio maternal. Ela cuida do Renato como se fosse um filho. Ele é tão desestruturado quanto a Bárbara, mas o amor faz com ela tenha muito afeto e esteja ao lado dele mesmo nos erros. Quando ela perde o Renato, isso muda, porque ela não assume mais esse lugar de "cuidadora". O Christian chega muito mais sério, mais duro e consciente de toda a sociedade, até por causa da origem dele. Então eles batem muito de frente e ela se sente muito solitária.

Quando o Christian assume o lugar do Renato, ele acaba ficando com a Bárbara, que era namorada do irmão. Como isso impacta na vida dela?
Alinne Moraes - A Bárbara é apaixonada pelo Renato. Quando ele morre e ela não sabe, o Christian assume o lugar do irmão, e ela sente que algo está errado. Ela é uma personagem completamente desestruturada. A Bárbara começa a quase enlouquecer, porque não é mais aquela pessoa, o cheiro não é o mesmo... Aquele buraco se torna realmente um abismo e é muito assustador pra ela.


Como é a relação da Bárbara com o pai, Santiago?
Alinne Moraes - Ela está sempre tentando proteger o pai, como forma de chamar a atenção dele para a existência dela, de ganhar a aprovação dele. Ela ama demais esses pai.


E com as irmãs, Nicole e Rebeca?
Alinne Moraes - A Bárbara é uma extensão da Nicole e vice-versa. Elas se conhecem mais do que ninguém, então uma aponta para a outra os defeitos e as qualidades que ambas têm. A Nicole se sabota o tempo inteiro, preenchendo o vazio emocional com comida, enquanto a Bárbara é muito maldosa com ela mesma, por não acreditar no próprio potencial. E a Bárbara tem um respeito enorme pela Rebeca, como se fosse, de forma inconsciente, um pouco da mãe que ela não teve. Por saber que a Rebeca é a filha preferida do pai delas, existe uma certa rivalidade, mas ao mesmo tempo ela admira muito a irmã.


.: Tudo sobre "Verdades Secretas II", primeira novela brasileira do streaming


Romulo Estrela e Camila Queiroz em cena quente da novela que estreia exclusivamente na internet a partir de quarta-feira. Foto: Globo / Divulgação

A atmosfera de mistério, erotismo e sedução, no submundo escondido sob o glamour da moda, do luxo e do poder, está de volta na primeira novela brasileira para o streaming e produção original Globoplay, “Verdades Secretas II”'. Seis anos após o enorme sucesso da trama de Walcyr Carrasco, a continuação da história será exibida, agora no Globoplay, e com direção artística de Amora Mautner. Os dez primeiros capítulos estarão disponíveis na plataforma para os assinantes a partir do dia 20. 

Motivado pelo resultado da primeira fase e pelo desejo do púbico de se reconectar com a narrativa, o Globoplay retoma o projeto com Walcyr Carrasco, que conta sobre o desafio de continuar a escrever a trama e destaca diferenças e pontos em comum entre elas. "O processo de realizar ‘Verdades Secretas II’ é um desafio grande, pois é preciso conseguir manter a trama viva e surpreendente. Nesta nova fase, o público encontrará a mesma Angel, com sua dualidade, seu mistério e sua sensualidade. E será surpreendido por novos aspectos dela, além de novas histórias envolvendo a agência de modelos, com lançamentos de jovens atores”, adianta o autor.

"Verdades Secretas II" começa no momento em que Arlete, a Angel (Camila Queiroz), perde o marido Guilherme (Gabriel Leone) em um misterioso acidente de carro e Giovanna (Agatha Moreira) acaba de chegar de Paris. Desconfiada, a filha de Alex (Rodrigo Lombardi) procura Angel para induzir que ela matou Guilherme, primo dela, assim como matou seu pai anos atrás. A partir daí começa um grande confronto entre elas, com Giovanna disposta a tudo para colocar a rival na cadeia e provar a morte de Alex, cujo corpo nunca foi encontrado. Para isso, contrata Cristiano (Romulo Estrela), um charmoso investigador particular, com quem as duas acabam se envolvendo.   

 
A trama
Com o passar dos anos, Angel (Camila Queiroz) se torna uma mulher madura, mas mantém a mesma aparência inocente, apesar de esconder muitos segredos. Passando por dificuldades financeiras, especialmente quando o filho pequeno fica gravemente doente, ela volta a trabalhar como modelo e está disposta a ir além do "book rosa" para pagar o tratamento e curá-lo.

Giovanna (Agatha Moreira) ganhou bastante experiência de vida após uma longa temporada vivendo em Paris. De volta ao Brasil, ela quer provar que foi Angel quem matou seu pai para que possa tomar posse da herança, já que o corpo de Alex (Rodrigo Lombardi) ainda está desaparecido. Sem pudores, ela inicia um grande confronto com a modelo e investirá em diversas táticas para que a rival confesse o crime e vá para a cadeia. No centro da guerra entre as duas, está Cristiano (Romulo Estrela), um charmoso investigador particular, que forma, assim, um inusitado triângulo amoroso.

Personagens marcantes retornam à nova fase da história, como os divertidos Visky (Rainer Cadete) e Lurdeca (Dida Camero), e a família de Giovanna, composta pelo irmão Bruno (João Vitor Silva) e a mãe Pia (Guilhermina Guinle), que casou e teve um filho com o seu ex- personal trainer Igor (Adriano Toloza).

Na agência de modelos, a nova e poderosa dona agora é Blanche, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conhecida por sua atuação em filmes famosos, como "Henry e June", de Philip Kaufman, e "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino. Entre os principais nomes do casting de Blanche, estão Laila (Erika Januza), Bruno Montaleone no papel de Matheus, Mayara Russi como Vitória, e Ícaro Silva como Joseph. Modelo de carreira internacional, Rhay Polster, estreia no papel de Chiara, uma das melhores profissionais da agência, e Julia Byrro chega como a adolescente Lara.  Desfiles de moda grandiosos serão novamente reproduzidos na trama, agora com a estilista Betty (Deborah Evelyn) à frente dos eventos em parceria com Blanche.

Além da agência, um dos principais cenários da trama é a casa noturna de Ariel (Sergio Guizé) e Percy (Gabriel Braga Nunes), ambientada em São Paulo, onde os modelos e outros personagens se divertem. Uma trama instigante, profunda e misteriosa, com personagens intensos, que sabem exercer seu fascínio, "Verdades Secretas II" tem todos os ingredientes para fazer o público querer acompanhar cada detalhe de sua história.

"Verdades Secretas 2" é uma novela original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com Nelson Nadotti, Márcio Haiduck e Vinicius Vianna. A direção artística é de Amora Mautner, com direção de Isabella Gabaglia, Bruno Safadi, Fellipe Barbosa e Gabriela Amaral. A produção é de Barbara Monteiro e Isabel Ribeiro, e a direção de Gênero é de José Luiz Villamarim.


.: "De 5 a 10", com grandes artistas, segue em cartaz até novembro


Espetáculo de Ana Beatriz Nogueira apresenta o projeto teatral e musical "Teatro com Bolso" tem no elenco Analu Prestes, Andrea Beltrão, Du Moscovis, Gabriel Contente, Guida Vianna, Claudia Netto e Luis Felipe de Lima, Jackson Antunes, Julia Lemmertz, Louise Cardoso, Marcia Rubin, Maria Eduarda Carvalho, Vanessa Giácomo e Zélia Duncan com apresentações online pré-filmadas.


O espetáculo "De 5 a 10" apresenta trabalhos dos artistas Andrea Beltrão, Vanessa Giacomo, Jackson Antunes, Zélia Duncan, Analu Prestes, Julia Lemmertz, Guida Vianna, Louise Cardoso, Gabriel Contente, Claudia Netto e Luis Felipe de Lima, Du Moscovis, Marcia Rubin e Maria Eduarda Carvalho, filmados com exclusividade no palco do Teatro Com Bolso. São 13 apresentações teatrais e/ou musicais com duração máxima de cinco a dez minutos cada, exibidas em sequência.

Os ingressos são gratuitos e também colaborativos, marca o início de uma série de encontros e criações sempre com o objetivo de contemplar um artista que esteja passando por momento delicado. Nesta edição, o contemplado é o ator paulistano Luciano Chirolli, que se recupera de uma cirurgia.


"De 5 a 10" no "Teatro com Bolso
Idealizado e produzido por Ana Beatriz Nogueira, o espetáculo é um conjunto de apresentações teatrais e/ou musicais, com duração máxima de 5 a 10 minutos cada, gravados no palco do Teatro Com Bolso - espaço criado por Ana Beatriz, em sua própria casa, e equipado para transmissão de eventos em temporadas pré-filmadas ou ao vivo.

Este trabalho inaugura uma série de encontros e criações artísticas que tem como objetivo, a cada edição, homenagear e contemplar um artista que esteja passando por momento delicado. Nesta edição, o contemplado é o ator Luciano Chirolli (Lucchi, como carinhosamente o chamam), nome importante da cena teatral paulistana, que atualmente se recupera de uma cirurgia.

A ideia que permeia a criação deste projeto é a de que, ao beneficiar um artista, todos os colegas participantes são também beneficiados. Por isso, a ação não se restringe somente ao caráter beneficente de arrecadação, mas presta homenagem ao artista em questão, levantando, assim, o ânimo de todos os envolvidos e aumentando o sentimento de coesão e solidariedade.

Depois de idealizar e pautar em 2020, ao lado de Andre Junqueira, o “Teatro Já”, projeto pioneiro que levou de volta ao palco do Teatro PetraGold peças teatrais e shows musicais em transmissão ao vivo, e que lhe rendeu o título de Carioca do Ano de 2020 pela Revista Veja Rio, e uma indicação ao Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo, Ana Beatriz Nogueira inaugurou o “Teatro Sem Bolso” em sua própria casa, e que voltou este ano rebatizado de "Teatro com Bolso".

O projeto apresenta peças (solos ou duos) e pocket shows musicais, diretamente do palco criado e equipado na casa de Ana Beatriz, em transmissões online ao vivo ou pré-filmadas. A atriz e diretora montou, com recursos próprios, uma estrutura em sua casa com luz, palco, câmeras e todo equipamento necessário para transmissões online. A programação é regular e semanal, trazendo peças e shows a preços populares, além de programação gratuita.

Artistas participantes - Uma ciranda entre amigos
“De 5 a 10”, como define a própria Ana Beatriz Nogueira, é uma ciranda entre amigos. Os textos e/ou músicas apresentados são de livre escolha dos artistas participantes, podendo ser próprios ou de outros autores. Seguem os artistas participantes e suas performances que compõem o evento:

Analu Prestes - “Para Emily com amor d’apres Wotzik”, recorte do texto de Eduardo Wotzik já interpretado por Analu, e mais outros poemas de Emily Dickinson;

Andrea Beltrão - o poema “Impressões do Teatro”, de Wislawa Szymborska, e trecho de Ricardo III, de Shakespeare, personagem Rainha Margaret;

Du Moscovis - “Tigre Branco”, texto de Daniela Pereira de Carvalho, escrito especialmente para o projeto;

Gabriel Contente - “A Carta”, de Karl Valentim;

Guida Vianna - Trechos de “Uma Prece”, texto de Sergio Roveri;

Claudia Netto e Luis Felipe de Lima - Música “O Teatro (Dom Quixote)”, de Tom Zé;

Jackson Antunes - Coletânea de textos próprios;

Julia Lemmertz - Poema de Gerardo Araña que faz parte da peça "A tragédia e comédia latino-americana", em que Julia atuou, sob direção de Felipe Hirsch;

Louise Cardoso -  Um monólogo da personagem Neusa Sueli, de “Navalha na Carne”, que ela interpretou no teatro, e depoimento sobre a montagem; 

Marcia Rubin - “Fio”, performance de dança;

Maria Eduarda Carvalho - Texto próprio, “História Para (Re)Humanizar Gente”;

Vanessa Giacomo - Três cartas do livro “Cartas Extraviadas”, de Martha Medeiros;

Zélia Duncan - O texto “Maria da Graça”, de Paulo Mendes Campos + a canção  “Vou Gritar Seu Nome”, Juliano Holanda e Zélia Duncan.


Ficha técnica - "De 5 a 10"
Idealização: Ana Beatriz Nogueira
Elenco: Analu Prestes, Andrea Beltrão, Claudia Netto e Luis Felipe de Lima, Du Moscovis, Gabriel Contente, Guida Vianna, Jackson Antunes, Julia Lemmertz, Louise Cardoso, Marcia Rubin, Maria Eduarda Carvalho, Vanessa Giacomo, Zélia Duncan
Iluminação: Rodrigo Lopes 
Operação de luz e som: Rodrigo Lopes
Ambientação cênica: Ana Beatriz Nogueira
Operação de câmera e edição de vídeo: Eduardo Kozlowski
Fotos: Eduardo Kozlowski 
Programação visual: Rodrigo Lopes
Idealização e produção "Teatro com Bolso": Ana Beatriz Nogueira
Assessoria de imprensa "Teatro com Bolso": JSPontes Comunicação 


Serviço - "De 5 a 10"

Temporada gratuita ou ingressos colaborativos opcionais
Ingressos colaborativos: R$ 20, R$ 50, R$ 100, R$ 300, R$ 500, R$ 1.000
Horários: sempre aos sábados, às 21h
Retirada de ingressos: www.sympla.com.br/teatrocombolso
Duração aproximada: 50 min / Classificação indicativa: 12 anos / Temporada: até 27 de novembro


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